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1. AFOGAMENTO
2. CHOQUE ELÉTRICO
3. QUEIMADURAS
4. INTOXICAÇÃO
Prof. Samuel Ramalho
1. Afogamento – morte nas primeiras 24 horas
após o incidente de submersão.
 Aspiração de líquido não corporal por
submersão ou imersão
2. Quase afogamento – sobrevivência, com ou
sem sequelas, à submersão em meio líquido
atenção médica para evitar complicações de
saúde
 3. Afogamento primário: o mais comum, sem
nenhum fator incidental ou patológico que possa ter
desencadeado o acidente.
 4. Afogamento secundário: causado por incidente ou
patologia prévia. Ocorre em 13% dos casos:
 ·Drogas: 36%, normalmente álcool
 ·Convulsões: 18%
 ·Traumas: 16%
 ·Doenças cardiopulmonares (14%)
 ·Mergulho livre ou autônomo (4%)
 ·Outros (homicídios, suicídio, cãimbras, etc. – 11%)
 Se morte por afogamento sem chances de
iniciar ressuscitação, comprovada por tempo
de submersão maior que 1 hora ou sinais
evidentes de morte a mais de 1 hora: rigidez
cadavérica, ou decomposição corporal.
 Estatísticas mundiais calculam cerca de 150.000 a
500.000 mortes/ano
 Um em cada 10 acidentes de submersão resulta em
morte.
 O sexo masculino predomina (74%)
 65% das vítimas têm menos de 30 anos
1. 1 a 2 anos de idade, predominando os acidentes
domésticos em piscinas ou banheiras
 15 e 19 anos, relacionado ao uso de álcool em
ambientes não-domésticos
 O ponto em comum de todo afogamento é a
hipoxemia
 90% das vítimas de afogamento aspiram líquido
nos pulmões  22 ml/kg
 Alteração funcional respiratória da relação
ventilação/perfusão  alvéolos colabados ou
repletos de líquidos  não permitem as trocas
gasosas
 as bactérias podem causar infeccção pulmonar
severa
 O limite superior para recuperação sem sequelas é
de é de cerca de 5 minutos  se 12 minutos, quase
sempre leva à morte
 Ocorrendo a hipotermia, as chances de
sobrevivência são maiores
 Agitação, confusão mental, coma.
 Dispneia, tosse, taquipnéia, hipopnéia, apnéia.
 Taquicardia, bradicardia, arritmia, ausência de
pulso.
 Palidez, frio; pele fria; cianose.
 Vômitos.
 Submersão prolongada
 Ausência ou demora em iniciar SBV,
 Acidose metabólica severa (ph <7,1)
 Assistolia ao chegar no hospital
 Pupilas midriáticas e não-reativas
 Escala de coma de Glasgow < 5
 Necessidade de manobras de ressuscitação por
mais de 20 minutos
 Coma maior que 200 minutos
 Submersão em água quente.
 Respiração espontânea;
 água fria <15°C;
 suportes básico e avançado de vida
 Submersão menor que 3 minutos
 Estabilidade hemodinâmica (presença de pulso
e pressão arterial)
 Paciente consciente.
 GRAU 1: Sem tosse ou espuma na boca ou nariz:
mortalidade nula, liberação no local sem necessidade
de atendimento médico.
 GRAU 2 – pouca espuma na boca ou nariz:
mortalidade 0,6%; O2 a 5 l/min com cateter nasal,
repouso, aquecimento e observação hospitalar por 6 a
48 hs.
 GRAU 3 – grande quantidade de espuma na boca e
nariz; com pulso radial: mortalidade 5,2 %; O2 sob
máscara a 15 l/min; DLD com cabeça mais elevada
que o tronco; remoção para SAV – hospital.
 GRAU 4 – grande quantidade de espuma na
boca/nariz e sem pulso radial: mortalidade em
torno de 20%; O2 sob máscara a 15 l/min; vigilância
respiratória (pode ocorrer apnéia); DLD;
 GRAU 5 – em apneia isolada: mortalidade 44%;
SBV, ventilar, se possível máscara/balão/O2 e
condutas do grau 4, com remoção urgente.
 GRAU 6 – em PCR: mortalidade 93%; desfibrilar se
possível
 A segurança de quem faz o salvamento é o
principal cuidado inicial
 Não tentar a ressuscitação dentro d' água
1. Jogar algum objeto para a vítima se apoiar: bóia,
colete salva-vidas, tábuas
2. Rebocar: providenciar cabo para rebocá-la no
objeto flutuante.
3. Remar: use um barco a motor ou a remo,
certificando-se de sua segurança
4. Nadar: somente quando não forem possíveis os
passos anteriores
 Garantir via aérea permeável e ventilação
adequada  forneça oxigênio (02 a 100%)
 realizar a manobra de Heimlich se houver
suspeita de corpo estranho obstruindo a via
aérea
 AÇÃO PARA TODAS AS VÍTIMAS:
 ·Remover roupas molhadas
 · Proteção contra a perda de calor para o
ambiente (ar, vento)
 · Aquecer a vítima
 · Posição horizontal, DLD
 · Evitar movimentos bruscos e atividades em
excesso
 · Monitorizar respiração, ritmo cardíaco –
pulso; e temperatura corpórea
 C
A
B
D
E
 A vítima de afogamento em parada
cardiorrespiratória requer suporte avançado de
vida, incluindo intubação precoce CPAP
(pressão positiva contínua de via aérea).
 podem se apresentar com assistolia, atividade
elétrica sem pulso, taquicardia
ventricular/fibrilação ventricular (FV) DEA
 Lesões produzidas por eletricidade e radiacão
ionizante
 forma de energia (corrente elétrica) que pode
fluir entre dois pontos  DDP
 flui com maior facilidade  condutores 
(circuito)  isolante
 a água  excelente condutor  tecidos com
muita água  sangue, músculos e nervos
• Depende de fatores:
1. Condutividade  material condutor
2. Intensidade da corrente 
3. Circuito percorrido no corpo Gera lesão onde
passa  coração  fibrilação ventricular
4. Duração da corrente maior duração, maior lesão
5. Natureza da corrente  corrente alternada é mais
danosa  contrações musculares tetânicas
 Queimaduras 
carbonização da pele e
dos tecidos subjacentes
(necrose de vasos e
músculos )
 Fibrilação ventricular
(choque de baixa
voltagem)
 Parada cardiopulmonar
 lesão dos centros vitais
do bulbo
 Fraturas  quedas e
colisões da vítima
arremessada
1. Garantir a própria segurança e dos demais presentes na
cena
2. Não tocar na vítima antes de se certificar de que o
circuito já tenha sido interrompido  Desligar a chave
geral
3. Chamar a companhia de energia elétrica
4. Orientar a pessoas saltarem do carro sem tocar na terra
 garantir via aérea com controle cervical 
fratura
 Iniciar e manter a RCP se forem constatadas
parada cardíaca ou fibrilação ventricular (FV)
 Instituir duas vias venosas, porque a vítima pode
evoluir para choque hipovolêmico queimadura
 curativos estéreis nas queimaduras
 imobilização dos membros com fraturas suspeitas
ou diagnosticadas
 Remoção para o hospital apropriado  CTQ ou
UTI
 lesão do próprio rim pela corrente elétrica IRA
 reposição volêmica com plasma
 tecidos necrosados poderão demandar
debridamento cirúrgico
 forma de energia existente  especialmente
industrial e bélica
 Tendem a se acumular
 Os tecidos do organismo mais sujeitos as
alterações 
 Mucosa digestiva e a medula óssea (produtora
dos elementos do sangue).
 Incidência de neoplasia (câncer).
1. Vítima Irradiada  Recebeu radiações sem
entrar em contato direto com a fonte de
radiação  não contamina
2. Vítima Contaminada  contato direto com a
fonte de radiação e carrega consigo material
irradiante  contamina ambiente e pessoas
através de suor, saliva, fezes, urina e secreções
1. Vítima irradiada
 Prestar o atendimento sem maiores precauções
de proteção ambiental e pessoal, guardando
distância segura da fonte de radiação.
2. Vítima Contaminada
 EPI  usar várias camadas de roupas,
esparadrapo fechando os punhos e tornozelos,
luvas e sacos plásticos sobre os calçados.
 Remover vitima de longe da fonte de infecção
 Atender em rodízio  diminuir exposição
 A queimadura é uma lesão causada por
agentes térmicos, químicos, elétricos ou
radioativos
 Lesão parcial ou total de tecidos  tecido
celular subcutâneo, músculos, tendões e ossos.
 As lesões decorrentes de queimadura são
importantes causas de morbidade e mortalidade.
 EUA 2,5 milhões de queimadura/ano
 BRASIL  1 milhão
 50% dos acidentes com queimaduras ocorridas no
ambiente domiciliar.
 Mais de 100 mil pacientes queimados são
hospitalizadas todo ano e, aproximadamente, 2,5
mil morrem vítimas de queimaduras.
 CEARÁ IJF 4 MIL atendimentos
 Perda de dias de trabalho
 Incapacidades
 custos com reabilitação e dano emocional
causado pelas deformidades.
 Custo para governo
 A queimadura  fator socioeconômico é um
dos fatores de risco
 Unidade fechada com equipe multidisciplinar
 especializada no tratamento de pacientes
vítimas de queimadura
 diminuição do índice de morbimortalidade
consideravelmente.
 CC para manejo de feridas
 As queimaduras podem ser classificadas
quanto à profundidade e à extensão da lesão.
 Avaliar profundidade da queimadura é
importante para avaliar sua gravidade, para
planejar o tratamento da ferida e para prever os
resultados
 Lesões limitadas à epiderme e manifestam-se
clinicamente através de eritema e dor
moderada
 não ocorrendo bolhas e nem comprometimento
dos anexos cutâneos.
 Não ocorre fibrose na sua resolução, sendo
essas lesões tratadas através de analgesia com
anti-inflamatórios orais e soluções tópicas
hidratantes.
 Exemplo desse tipo de lesão é a queimadura
por exposição solar.
 comprometer toda a epiderme e a derme
 Dor
 superfície rosada úmida e com presença de
bolhas, que surgem em torno de 12 a 24h
depois do acidente.
 Pode formar cicatrizes
 Tendem a cicatrizar em até três semanas com
bom resultado estético.
 comprometimento de todas as camadas da
pele, podendo, inclusive, atingir o tecido
celular subcutâneo, músculos e ossos
 Sua textura é firme, semelhante ao couro, e a
sensibilidade tátil e à pressão encontram-se
diminuídas.
 Enxertos
 determinação do percentual da Superfície
Corporal Queimada (SCQ)
 áreas de 2º e 3º grau queimadas
 “regra-dos-nove” (regra de Wallace)
 regiões anatômicas que representam 9%, ou
múltiplos de 9%
 utiliza-se a tabela de Lund-Browder sendo
considerado o método mais apurado para
determinação da superfície corpórea queimada
 Idade x corpo
 aumento da permeabilidade capilar local da
área queimada e de áreas não-queimadas
 Fluidos para espaço intersticial
 perda de eletrólitos e o choque hipovolêmico
 Há aumento de necessidades energéticas
 alteração do sistema imunológico  infecção
 Parar o processo da queimadura, retirando
objetos que possam perpetuar o processo
(relógio, pulseira, anéis, etc)
 Remoção de roupas queimadas ou intactas nas
áreas da queimadura
 Avaliar extensão e profundidade da queimadura
 Analgesia VO, IM, EV
 Hidratação oral ou venosa
 Aplicação de compressas úmidas
 Resfriar agentes aderentes (ex. piche) com água
corrente
 Em casos de queimaduras por agentes químicos, irrigar
abundantemente com água corrente de baixo fluxo por
20 mim
 Após a limpeza das lesões, os curativos deverão ser
confeccionados.
 Queimaduras  mais de 20% em adultos ou 10% em
crianças da superfície corporal necessitam de reposição
volêmica.
 C - Volume Sangüíneo Circulante
 Deve-se iniciar a infusão com solução de
Ringer Lactato de acordo com a fórmula:
Peso(kg) x SCQ/8 X 2 a 4 mL de Ringer
Lactato
 Avaliar pulso carotídeo
 Choque hipovolêmico?
Queimado sintomas de dificuldade respiratória
Pode precisar de TOT
1. Queimaduras faciais e/ou cervicais.
2. Depósito de fuligem na orofaringe
3. Escarro carbonado.
4. Rouquidão.
5. História de confusão mental e/ou incêndio em local
fechado.
6. Histórias de explosão com queimaduras de cabeça e
tronco.
7. Níveis sanguíneos de carboxi-hemoglobina maiores
que 50% se o doente foi envolvido em um incêndio.
 ventilado com máscara facial (Venturi) com
oxigênio a 100% umidificado.
 Intoxicação por CO  diminui saturação
 Monitorar função respiratória e saturação
 Analisados quanto à resposta neurológica,
através da utilização da Escala de Coma de
Glasgow
 Sinais de diminuição do nível de consciência
devido à hipóxia, hipovolemia ou à intoxicação
por monóxido de carbono.
 Expor paciente para Avaliar extensão das
lesões
 Queimados facilmente tornam-se hipotérmicos
 hipoperfusão e aprofundamento das lesões
 Os doentes devem ser cobertos o mais rápido
possível
 Consequências clínicas e/ou bioquímicas da
exposição aguda a substâncias químicas
encontradas no ambiente
 Ex. (ar, água, alimentos, plantas)
 Substâncias
químicas isoladas
 Ex. pesticidas,
medicamentos,
produtos de uso
industrial, produtos
de uso domiciliar,
etc.).
 Intoxicação aguda constitui importante problema
de saúde pública, particularmente na faixa etária
pediátrica
 Medicamentos são os principais agentes
responsáveis
 Intoxicações por produtos, pesticidas e produtos
químicos de uso industrial
 Lactentes  60% dos casos de intoxicação são
produzidos por medicamentos.
 intoxicação por pesticidas agropecuários  15-
19 anos (10,6%)
 adolescentes em atividades agrícolas
 significativa utilização desse grupo de
produtos em tentativas de suicídio.
Produtos domissanitários
 adolescente (16%)
 crianças de 1 a 4 anos (24,2%)
1. Acidentais
2. Suicídio
3. Homicídio
 Não existem muitos antídotos eficazes, sendo
muito importante identificar a substância
responsável
 Um veneno pode penetrar no organismo por
diversos meios ou vias de administração
1. Ingerido - Ex.: medicamentos, substâncias
químicas industriais, derivados de petróleo,
agrotóxicos, raticidas, formicidas, plantas,
alimentos contaminados (toxinas).
2. Inalado - gases e poeiras tóxicas. Ex.:
monóxido de carbono, colaà base de tolueno
(cola de sapateiro), acetona, GLP (gás de
cozinha)
3. Absorvido - inseticidas, agrotóxicos e outras
substâncias químicas que penetrem no
organismo pela pele ou mucosas.
4. Injetado - toxinas de diversas fontes, como
aranhas, escorpiões, ou drogas injetadas com
seringa e agulha.
 1. avaliação clínica inicial;
 2. reconhecimento da toxíndrome e
identificação do agente causal;
 3. descontaminação;
 4. administração de antídotos;
 5. tratamento sintomático.
 verificar se o paciente apresenta algum distúrbio
que represente risco iminente de vida.
 Condições circulatórias: pressão arterial, frequência
cardíaca, disritmias ventriculares, insuficiência
cardíaca congestiva e parada cardíaca.
 Condições respiratórias: incluem obstrução das vias
aéreas, apnéia, bradipnéia ou taquipnéia intensa e
insuficiência respiratória aguda.
 Condições neurológicas: convulsão, pressão
intracraniana aumentada, coma, pupilas fixas e
dilatadas ou mióticas puntiformes e agitação
psicomotora intensa.
 complexo de sinais e sintomas produzido por
doses tóxicas de substâncias químicas
 uma anamnese e um exame físico cuidadoso
1. estimativa da quantidade
2. tempo decorrido desde o acidente até o
atendimento,
3. sintomatologia inicial
4. APH
 O exame físico deve detalhar usuais características
da pele e das mucosas (temperatura, coloração,
hidratação)
 olhos (conjuntiva, pupila, movimentos
extraoculares)
 sistema nervoso central (nível de consciência,
escala do coma, estado neuromuscular),
 sistema cardiocirculatório (frequência e ritmo
cardíaco, pressão arterial, perfusão)
 sistema respiratório (frequência, movimentos
respiratórios, ausculta).
 Síndrome simpatomimética  midríase, distúrbios
psíquicos, hipertensão, taquicardia, piloereção,
hipertermia, sudorese.
 Principais agentes: cocaína, anfetamínicos,
descongestionantes nasais, cafeína, teofilina.
 Síndrome anticolinesterásica  sudorese,
lacrimejamento, salivação, aumento das secreções
brônquicas, miose, bradicardia.
 Principais agentes: inseticidas organofosforados,
inseticidas carbamatos, fisostigmina, algumas
espécies de cogumelos.
 diminuir a exposição do organismo ao tóxico
 Reduzir o tempo e/ou a superfície de
exposição
 Reduzir a quantidade do agente químico em
contato com o organismo.
 Varia de acordo com a via da possível absorção
do tóxico
 Não induzir vômito nem “beber leite” (reações
de neutralização)
 Lavagem gástrica  sonda de grosso calibre com
orifícios de dimensões suficientes para permitir
a passagem de fragmentos sólidos
 sonda de grosso calibre com orifícios de
dimensões suficientes para permitir a
passagem de fragmentos sólidos
 Carvão ativado  a administração de carvão
ativado parece ser o melhor procedimento para
descontaminação digestiva
 medicamento barato, fácil de usar  1 g/kg,
por via oral, em suspensão aquosa.
 eficácia diminui com o tempo
 Atropina  antagonista dos estímulos
colinérgicos
 tratamento da intoxicação por inseticidas
organofosforados e carmabatos
 crianças são de 0,01-0,05 mg/kg,
preferencialmente por via intravenosa.
 Naloxona: medicamento de primeira escolha no
tratamento da intoxicação por opiáceos  0,1
mg/kg EV
 Diurese medicamentosa  aumentar débito
urinário a excreção da substância química 
furosemida 0,5 - 1,5 mg/kg, por via parenteral
 Diálise peritoneal, hemodiálise intensificar a
remoção do tóxico do organismo.
 Alcalinização  usada na intoxicação por
aspirina e por barbitúricos
 bicarbonato de sódio, 1-2 mEq /kg, em soro
glicosado ou fisiológico, por via intravenosa.
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  • 1. 1. AFOGAMENTO 2. CHOQUE ELÉTRICO 3. QUEIMADURAS 4. INTOXICAÇÃO Prof. Samuel Ramalho
  • 2.
  • 3. 1. Afogamento – morte nas primeiras 24 horas após o incidente de submersão.  Aspiração de líquido não corporal por submersão ou imersão 2. Quase afogamento – sobrevivência, com ou sem sequelas, à submersão em meio líquido atenção médica para evitar complicações de saúde
  • 4.  3. Afogamento primário: o mais comum, sem nenhum fator incidental ou patológico que possa ter desencadeado o acidente.  4. Afogamento secundário: causado por incidente ou patologia prévia. Ocorre em 13% dos casos:  ·Drogas: 36%, normalmente álcool  ·Convulsões: 18%  ·Traumas: 16%  ·Doenças cardiopulmonares (14%)  ·Mergulho livre ou autônomo (4%)  ·Outros (homicídios, suicídio, cãimbras, etc. – 11%)
  • 5.  Se morte por afogamento sem chances de iniciar ressuscitação, comprovada por tempo de submersão maior que 1 hora ou sinais evidentes de morte a mais de 1 hora: rigidez cadavérica, ou decomposição corporal.
  • 6.  Estatísticas mundiais calculam cerca de 150.000 a 500.000 mortes/ano  Um em cada 10 acidentes de submersão resulta em morte.  O sexo masculino predomina (74%)  65% das vítimas têm menos de 30 anos 1. 1 a 2 anos de idade, predominando os acidentes domésticos em piscinas ou banheiras  15 e 19 anos, relacionado ao uso de álcool em ambientes não-domésticos
  • 7.  O ponto em comum de todo afogamento é a hipoxemia  90% das vítimas de afogamento aspiram líquido nos pulmões  22 ml/kg  Alteração funcional respiratória da relação ventilação/perfusão  alvéolos colabados ou repletos de líquidos  não permitem as trocas gasosas  as bactérias podem causar infeccção pulmonar severa
  • 8.  O limite superior para recuperação sem sequelas é de é de cerca de 5 minutos  se 12 minutos, quase sempre leva à morte  Ocorrendo a hipotermia, as chances de sobrevivência são maiores
  • 9.  Agitação, confusão mental, coma.  Dispneia, tosse, taquipnéia, hipopnéia, apnéia.  Taquicardia, bradicardia, arritmia, ausência de pulso.  Palidez, frio; pele fria; cianose.  Vômitos.
  • 10.
  • 11.  Submersão prolongada  Ausência ou demora em iniciar SBV,  Acidose metabólica severa (ph <7,1)  Assistolia ao chegar no hospital  Pupilas midriáticas e não-reativas  Escala de coma de Glasgow < 5  Necessidade de manobras de ressuscitação por mais de 20 minutos  Coma maior que 200 minutos  Submersão em água quente.
  • 12.  Respiração espontânea;  água fria <15°C;  suportes básico e avançado de vida  Submersão menor que 3 minutos  Estabilidade hemodinâmica (presença de pulso e pressão arterial)  Paciente consciente.
  • 13.  GRAU 1: Sem tosse ou espuma na boca ou nariz: mortalidade nula, liberação no local sem necessidade de atendimento médico.  GRAU 2 – pouca espuma na boca ou nariz: mortalidade 0,6%; O2 a 5 l/min com cateter nasal, repouso, aquecimento e observação hospitalar por 6 a 48 hs.  GRAU 3 – grande quantidade de espuma na boca e nariz; com pulso radial: mortalidade 5,2 %; O2 sob máscara a 15 l/min; DLD com cabeça mais elevada que o tronco; remoção para SAV – hospital.
  • 14.  GRAU 4 – grande quantidade de espuma na boca/nariz e sem pulso radial: mortalidade em torno de 20%; O2 sob máscara a 15 l/min; vigilância respiratória (pode ocorrer apnéia); DLD;  GRAU 5 – em apneia isolada: mortalidade 44%; SBV, ventilar, se possível máscara/balão/O2 e condutas do grau 4, com remoção urgente.  GRAU 6 – em PCR: mortalidade 93%; desfibrilar se possível
  • 15.  A segurança de quem faz o salvamento é o principal cuidado inicial  Não tentar a ressuscitação dentro d' água 1. Jogar algum objeto para a vítima se apoiar: bóia, colete salva-vidas, tábuas 2. Rebocar: providenciar cabo para rebocá-la no objeto flutuante. 3. Remar: use um barco a motor ou a remo, certificando-se de sua segurança 4. Nadar: somente quando não forem possíveis os passos anteriores
  • 16.  Garantir via aérea permeável e ventilação adequada  forneça oxigênio (02 a 100%)  realizar a manobra de Heimlich se houver suspeita de corpo estranho obstruindo a via aérea
  • 17.
  • 18.
  • 19.  AÇÃO PARA TODAS AS VÍTIMAS:  ·Remover roupas molhadas  · Proteção contra a perda de calor para o ambiente (ar, vento)  · Aquecer a vítima  · Posição horizontal, DLD  · Evitar movimentos bruscos e atividades em excesso  · Monitorizar respiração, ritmo cardíaco – pulso; e temperatura corpórea
  • 20.
  • 22.  A vítima de afogamento em parada cardiorrespiratória requer suporte avançado de vida, incluindo intubação precoce CPAP (pressão positiva contínua de via aérea).  podem se apresentar com assistolia, atividade elétrica sem pulso, taquicardia ventricular/fibrilação ventricular (FV) DEA
  • 23.
  • 24.
  • 25.
  • 26.  Lesões produzidas por eletricidade e radiacão ionizante  forma de energia (corrente elétrica) que pode fluir entre dois pontos  DDP  flui com maior facilidade  condutores  (circuito)  isolante  a água  excelente condutor  tecidos com muita água  sangue, músculos e nervos
  • 27. • Depende de fatores: 1. Condutividade  material condutor 2. Intensidade da corrente  3. Circuito percorrido no corpo Gera lesão onde passa  coração  fibrilação ventricular 4. Duração da corrente maior duração, maior lesão 5. Natureza da corrente  corrente alternada é mais danosa  contrações musculares tetânicas
  • 28.  Queimaduras  carbonização da pele e dos tecidos subjacentes (necrose de vasos e músculos )  Fibrilação ventricular (choque de baixa voltagem)  Parada cardiopulmonar  lesão dos centros vitais do bulbo  Fraturas  quedas e colisões da vítima arremessada
  • 29. 1. Garantir a própria segurança e dos demais presentes na cena 2. Não tocar na vítima antes de se certificar de que o circuito já tenha sido interrompido  Desligar a chave geral 3. Chamar a companhia de energia elétrica 4. Orientar a pessoas saltarem do carro sem tocar na terra
  • 30.  garantir via aérea com controle cervical  fratura  Iniciar e manter a RCP se forem constatadas parada cardíaca ou fibrilação ventricular (FV)  Instituir duas vias venosas, porque a vítima pode evoluir para choque hipovolêmico queimadura
  • 31.  curativos estéreis nas queimaduras  imobilização dos membros com fraturas suspeitas ou diagnosticadas  Remoção para o hospital apropriado  CTQ ou UTI  lesão do próprio rim pela corrente elétrica IRA  reposição volêmica com plasma  tecidos necrosados poderão demandar debridamento cirúrgico
  • 32.  forma de energia existente  especialmente industrial e bélica  Tendem a se acumular  Os tecidos do organismo mais sujeitos as alterações   Mucosa digestiva e a medula óssea (produtora dos elementos do sangue).  Incidência de neoplasia (câncer).
  • 33. 1. Vítima Irradiada  Recebeu radiações sem entrar em contato direto com a fonte de radiação  não contamina 2. Vítima Contaminada  contato direto com a fonte de radiação e carrega consigo material irradiante  contamina ambiente e pessoas através de suor, saliva, fezes, urina e secreções
  • 34. 1. Vítima irradiada  Prestar o atendimento sem maiores precauções de proteção ambiental e pessoal, guardando distância segura da fonte de radiação. 2. Vítima Contaminada  EPI  usar várias camadas de roupas, esparadrapo fechando os punhos e tornozelos, luvas e sacos plásticos sobre os calçados.  Remover vitima de longe da fonte de infecção  Atender em rodízio  diminuir exposição
  • 35.  A queimadura é uma lesão causada por agentes térmicos, químicos, elétricos ou radioativos  Lesão parcial ou total de tecidos  tecido celular subcutâneo, músculos, tendões e ossos.
  • 36.  As lesões decorrentes de queimadura são importantes causas de morbidade e mortalidade.  EUA 2,5 milhões de queimadura/ano  BRASIL  1 milhão  50% dos acidentes com queimaduras ocorridas no ambiente domiciliar.  Mais de 100 mil pacientes queimados são hospitalizadas todo ano e, aproximadamente, 2,5 mil morrem vítimas de queimaduras.  CEARÁ IJF 4 MIL atendimentos
  • 37.  Perda de dias de trabalho  Incapacidades  custos com reabilitação e dano emocional causado pelas deformidades.  Custo para governo  A queimadura  fator socioeconômico é um dos fatores de risco
  • 38.  Unidade fechada com equipe multidisciplinar  especializada no tratamento de pacientes vítimas de queimadura  diminuição do índice de morbimortalidade consideravelmente.  CC para manejo de feridas
  • 39.  As queimaduras podem ser classificadas quanto à profundidade e à extensão da lesão.  Avaliar profundidade da queimadura é importante para avaliar sua gravidade, para planejar o tratamento da ferida e para prever os resultados
  • 40.
  • 41.  Lesões limitadas à epiderme e manifestam-se clinicamente através de eritema e dor moderada  não ocorrendo bolhas e nem comprometimento dos anexos cutâneos.  Não ocorre fibrose na sua resolução, sendo essas lesões tratadas através de analgesia com anti-inflamatórios orais e soluções tópicas hidratantes.  Exemplo desse tipo de lesão é a queimadura por exposição solar.
  • 42.  comprometer toda a epiderme e a derme  Dor  superfície rosada úmida e com presença de bolhas, que surgem em torno de 12 a 24h depois do acidente.  Pode formar cicatrizes  Tendem a cicatrizar em até três semanas com bom resultado estético.
  • 43.  comprometimento de todas as camadas da pele, podendo, inclusive, atingir o tecido celular subcutâneo, músculos e ossos  Sua textura é firme, semelhante ao couro, e a sensibilidade tátil e à pressão encontram-se diminuídas.  Enxertos
  • 44.
  • 45.  determinação do percentual da Superfície Corporal Queimada (SCQ)  áreas de 2º e 3º grau queimadas  “regra-dos-nove” (regra de Wallace)  regiões anatômicas que representam 9%, ou múltiplos de 9%
  • 46.
  • 47.  utiliza-se a tabela de Lund-Browder sendo considerado o método mais apurado para determinação da superfície corpórea queimada  Idade x corpo
  • 48.
  • 49.  aumento da permeabilidade capilar local da área queimada e de áreas não-queimadas  Fluidos para espaço intersticial  perda de eletrólitos e o choque hipovolêmico  Há aumento de necessidades energéticas  alteração do sistema imunológico  infecção
  • 50.  Parar o processo da queimadura, retirando objetos que possam perpetuar o processo (relógio, pulseira, anéis, etc)  Remoção de roupas queimadas ou intactas nas áreas da queimadura  Avaliar extensão e profundidade da queimadura  Analgesia VO, IM, EV  Hidratação oral ou venosa
  • 51.  Aplicação de compressas úmidas  Resfriar agentes aderentes (ex. piche) com água corrente  Em casos de queimaduras por agentes químicos, irrigar abundantemente com água corrente de baixo fluxo por 20 mim  Após a limpeza das lesões, os curativos deverão ser confeccionados.  Queimaduras  mais de 20% em adultos ou 10% em crianças da superfície corporal necessitam de reposição volêmica.
  • 52.  C - Volume Sangüíneo Circulante  Deve-se iniciar a infusão com solução de Ringer Lactato de acordo com a fórmula: Peso(kg) x SCQ/8 X 2 a 4 mL de Ringer Lactato  Avaliar pulso carotídeo  Choque hipovolêmico?
  • 53. Queimado sintomas de dificuldade respiratória Pode precisar de TOT 1. Queimaduras faciais e/ou cervicais. 2. Depósito de fuligem na orofaringe 3. Escarro carbonado. 4. Rouquidão. 5. História de confusão mental e/ou incêndio em local fechado. 6. Histórias de explosão com queimaduras de cabeça e tronco. 7. Níveis sanguíneos de carboxi-hemoglobina maiores que 50% se o doente foi envolvido em um incêndio.
  • 54.  ventilado com máscara facial (Venturi) com oxigênio a 100% umidificado.  Intoxicação por CO  diminui saturação  Monitorar função respiratória e saturação
  • 55.  Analisados quanto à resposta neurológica, através da utilização da Escala de Coma de Glasgow  Sinais de diminuição do nível de consciência devido à hipóxia, hipovolemia ou à intoxicação por monóxido de carbono.
  • 56.  Expor paciente para Avaliar extensão das lesões  Queimados facilmente tornam-se hipotérmicos  hipoperfusão e aprofundamento das lesões  Os doentes devem ser cobertos o mais rápido possível
  • 57.  Consequências clínicas e/ou bioquímicas da exposição aguda a substâncias químicas encontradas no ambiente  Ex. (ar, água, alimentos, plantas)
  • 58.  Substâncias químicas isoladas  Ex. pesticidas, medicamentos, produtos de uso industrial, produtos de uso domiciliar, etc.).
  • 59.  Intoxicação aguda constitui importante problema de saúde pública, particularmente na faixa etária pediátrica  Medicamentos são os principais agentes responsáveis  Intoxicações por produtos, pesticidas e produtos químicos de uso industrial  Lactentes  60% dos casos de intoxicação são produzidos por medicamentos.
  • 60.  intoxicação por pesticidas agropecuários  15- 19 anos (10,6%)  adolescentes em atividades agrícolas  significativa utilização desse grupo de produtos em tentativas de suicídio. Produtos domissanitários  adolescente (16%)  crianças de 1 a 4 anos (24,2%)
  • 61. 1. Acidentais 2. Suicídio 3. Homicídio  Não existem muitos antídotos eficazes, sendo muito importante identificar a substância responsável
  • 62.  Um veneno pode penetrar no organismo por diversos meios ou vias de administração 1. Ingerido - Ex.: medicamentos, substâncias químicas industriais, derivados de petróleo, agrotóxicos, raticidas, formicidas, plantas, alimentos contaminados (toxinas). 2. Inalado - gases e poeiras tóxicas. Ex.: monóxido de carbono, colaà base de tolueno (cola de sapateiro), acetona, GLP (gás de cozinha)
  • 63. 3. Absorvido - inseticidas, agrotóxicos e outras substâncias químicas que penetrem no organismo pela pele ou mucosas. 4. Injetado - toxinas de diversas fontes, como aranhas, escorpiões, ou drogas injetadas com seringa e agulha.
  • 64.  1. avaliação clínica inicial;  2. reconhecimento da toxíndrome e identificação do agente causal;  3. descontaminação;  4. administração de antídotos;  5. tratamento sintomático.
  • 65.  verificar se o paciente apresenta algum distúrbio que represente risco iminente de vida.  Condições circulatórias: pressão arterial, frequência cardíaca, disritmias ventriculares, insuficiência cardíaca congestiva e parada cardíaca.  Condições respiratórias: incluem obstrução das vias aéreas, apnéia, bradipnéia ou taquipnéia intensa e insuficiência respiratória aguda.  Condições neurológicas: convulsão, pressão intracraniana aumentada, coma, pupilas fixas e dilatadas ou mióticas puntiformes e agitação psicomotora intensa.
  • 66.  complexo de sinais e sintomas produzido por doses tóxicas de substâncias químicas  uma anamnese e um exame físico cuidadoso 1. estimativa da quantidade 2. tempo decorrido desde o acidente até o atendimento, 3. sintomatologia inicial 4. APH
  • 67.  O exame físico deve detalhar usuais características da pele e das mucosas (temperatura, coloração, hidratação)  olhos (conjuntiva, pupila, movimentos extraoculares)  sistema nervoso central (nível de consciência, escala do coma, estado neuromuscular),  sistema cardiocirculatório (frequência e ritmo cardíaco, pressão arterial, perfusão)  sistema respiratório (frequência, movimentos respiratórios, ausculta).
  • 68.  Síndrome simpatomimética  midríase, distúrbios psíquicos, hipertensão, taquicardia, piloereção, hipertermia, sudorese.  Principais agentes: cocaína, anfetamínicos, descongestionantes nasais, cafeína, teofilina.  Síndrome anticolinesterásica  sudorese, lacrimejamento, salivação, aumento das secreções brônquicas, miose, bradicardia.  Principais agentes: inseticidas organofosforados, inseticidas carbamatos, fisostigmina, algumas espécies de cogumelos.
  • 69.  diminuir a exposição do organismo ao tóxico  Reduzir o tempo e/ou a superfície de exposição  Reduzir a quantidade do agente químico em contato com o organismo.  Varia de acordo com a via da possível absorção do tóxico  Não induzir vômito nem “beber leite” (reações de neutralização)
  • 70.  Lavagem gástrica  sonda de grosso calibre com orifícios de dimensões suficientes para permitir a passagem de fragmentos sólidos  sonda de grosso calibre com orifícios de dimensões suficientes para permitir a passagem de fragmentos sólidos  Carvão ativado  a administração de carvão ativado parece ser o melhor procedimento para descontaminação digestiva  medicamento barato, fácil de usar  1 g/kg, por via oral, em suspensão aquosa.  eficácia diminui com o tempo
  • 71.  Atropina  antagonista dos estímulos colinérgicos  tratamento da intoxicação por inseticidas organofosforados e carmabatos  crianças são de 0,01-0,05 mg/kg, preferencialmente por via intravenosa.  Naloxona: medicamento de primeira escolha no tratamento da intoxicação por opiáceos  0,1 mg/kg EV
  • 72.  Diurese medicamentosa  aumentar débito urinário a excreção da substância química  furosemida 0,5 - 1,5 mg/kg, por via parenteral  Diálise peritoneal, hemodiálise intensificar a remoção do tóxico do organismo.  Alcalinização  usada na intoxicação por aspirina e por barbitúricos  bicarbonato de sódio, 1-2 mEq /kg, em soro glicosado ou fisiológico, por via intravenosa.