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Como Eram Divididos os Produtos
Jornalísticos Para a WEB em Tempos
Passados?
Quais as Principais
Características do WEB
Jornalismo?
Como Eram as Formas de Organizar Conteúdos
Durante a Época da WEB 2.0?
Quais Serão os
Impactos da Geração
5G Para o Jornalismo
WEB?
COMO FAZER UM BLOG?
Como Produzir Documentários?
AS ETAPAS DA EVOLUÇÃO DO JORNALISMO NA
WEB
Os Produtos Jornalísticos
Desenvolvidos para a WEB
Foram Divididos em:
1) Produtos de Primeira Geração
(ou Fase da Transposição)
Os Produtos Oferecidos Eram
Reproduções de Partes de
Jornais Impressos Que
Passavam a Ocupar Espaço
na Internet
Nenhuma Preocupação Com
Alguma Forma Inovadora de
Apresentação das Narrativas
Jornalísticas
2) Produtos de Segunda Geração
(ou Fase da Metáfora)
É a Fase em Que o Jornal Impresso
Funcionou Como Referencial Para Elaborar
as Interfaces dos Produtos
As Publicações Para a WEB
Começaram a Explorar as
Potencialidades do Novo
Ambiente, Tais Como LINKS
Com Chamadas Para
Notícias de Fatos Que
Aconteceram no Período
Entre as Edições
O E-Mail Passou a Ser Utilizado
Como Possibilidade de Comunicação
Entre Jornalista e Leitor ou Entre os
Leitores, Através de Fóruns de
Debates e a Elaboração das Notícias,
Passando a Explorar os Recursos
Oferecidos Pelo Hipertexto
3) Produtos de Terceira Geração
(ou Fase do WEB Jornalismo)
Nos Produtos Jornalísticos Dessa Etapa,
Observamos Tentativas de Explorar e
Aplicar as Potencialidades Oferecidas Pela
WEB Para Fins Jornalísticos
Nesse Estágio, os
Produtos Jornalísticos
Apresentam Recursos
em Multimídia (Como
Sons e Animações),
os Quais Enriquecem
a Narrativa
Jornalística
Passou-se a Oferecer Recursos de Interatividade
(Como Chats Com a Participação de Personalidades
Públicas), Enquetes e Fóruns de Discussões
Disponibilizou-se Opções Para a Configuração do
Produto, de Acordo Com Interesses Pessoais de
Cada Leitor e Usuário
CARACTERÍSTICAS DO WEB JORNALISMO
INTERATIVIDADE:
É a Possibilidade de Transformar os
Envolvidos na Comunicação,
Simultaneamente, em Emissores e
Receptores da Mensagem
Customização do
Conteúdo
(ou Personalização):
Consiste na Existência
de Produtos
Jornalísticos
Configurados Conforme
os Interesses
Individuais do Usuário
Há Sites Noticiosos Que Permitem a Seleção dos Assuntos
de Interesse e, Quando o Site é Acessado, o Mesmo Já é
Carregado na Máquina do Usuário, Atendendo à Demanda
Previamente Estabelecida
Entre os Recursos Que Possibilitam a
Personalização dos Produtos Jornalísticos
Para a WEB, a Newsletter Está Entre os Mais
Utilizados
HIPERTEXTUALIDADE:
Trata-se de uma espécie de obras coletivas, apresentando
textos dentro de outros, formando assim, uma grande rede de
informações interativas
A maior diferença é na forma de escrita e leitura, pois
em um texto tradicional a leitura segue uma certa
linearidade, enquanto o hipertexto é não-linear
Exemplos: Fóruns de discussão, páginas pessoais
e blogs
Multimidialidade
(ou Convergência):
É qualquer sistema
acompanhado por uma
tecnologia multimídia, que
transmite uma
comunicação por meio de
vários meios
Relaciona-se com a forma como o texto será apresentado,
sendo um conjunto de linguagens que transmitem uma
comunicação através de vários meios, como textuais, gráficos,
som, imagem, áudio e vídeos
Se refere à convergência dos formatos das
mídias tradicionais e é disponibilizado em várias
plataformas
O Jornalismo Radiofônico só Ganhou
Características Próprias Quando os
Enunciados Assumiram um Sentido
Intertextual e Polifônico: a Notícia Ganhou
a Voz do Jornalista, Mas Também a de
Eventuais Intervenientes no Conteúdo da
Notícia Que, Dessa Forma, Confirmam o
Texto
S O M
VÍDEO
A imagem colhida no local do acontecimento é
outro recurso multimídia passível de ser
utilizado na web notícia
Uma imagem vale mais que 1000
palavras e, por isso mesmo, a
introdução do vídeo na notícia só
enriquece o produto final
No web jornal o vídeo assume um caráter
legitimador da informação veiculada no
texto. Outra diferença pode ser encontrada
no papel da imagem vista a partir das
condições técnicas
PREPARE-SE PARA SER DIGITAL
Uma Das Barreiras Que Mais Impedem as Pessoas de
Compreenderem Bem Como a Internet (e Outras
Tecnologias) Funciona, é a Quantidade de Siglas Usadas
O Processo de Evolução Digital é Explicado em BITS e
BYTES. Um byte é uma unidade de medida da
informação digital, o Qual Contém 8 Bits
Consecutivos e é Capaz de Armazenar um Único
Caractere ASCII (Pronuncia-se As-Kee)
Um Pentabyte Equivale a 250
Bilhões de Páginas de Texto, o
Suficiente Para Encher 20 Milhões
de Arquivos de 4 Gavetas. Ou
Imagine a Altura de Uma Torre
Formada Por 1 Bilhão de Disquetes
OBSERVAÇÃO:
Você Nunca Deve Enviar um E-Mail Com um
Anexo Maior do Que 1 Megabyte ou Você Vai
Encher Sua Caixa de Correio – e a da Pessoa a
Quem Você Está Enviando a Mensagem
COMO A INTERNET FUNCIONA?
A Internet é o Conjunto de Computadores
Que Estão Conectados e Trocam
Informações. Um Servidor WEB é um Tipo
Especial de Computador Que Armazena e
Distribui a Informação na Internet
O Navegador da Web é a Ferramenta Que as Pessoas Usam Para Acessar
as Informações da Internet Que São Publicadas Como Parte da World Wide
Web. É um Software Que Você Conhece Pelos Nomes de Internet Explorer,
Google Chrome ou Firefox e Que Faz Três (3) Coisas Importantes:
Busca e localiza
informações
Recupera a
informação e a traz
de volta para você
Converte a
informação para
exibição no seu
computador
A WEB 2.0
Esse Termo se Refere às Páginas WEB Cuja Importância se
Deve à Participação dos Usuários e, Muitas Vezes, Esse
Conceito é Comparado e Colocado em Oposição à Expressão
WEB 1.0
A WEB 2.0 tem tudo a ver com
abertura (softwares do tipo
código aberto), o que permite
aos usuários maior controle e
flexibilidade de sua experiência
na Web, bem como uma maior
criatividade online. Os editores
da Web estão criando
plataformas ao invés de
conteúdo
Ao desenvolver softwares com insumos da comunidade
e a interação com os usuários, sites como Wikipedia,
MySpace, YouTube e Flickr criaram sofisticados
armazéns para estocagem de conteúdos produzidos por
outros, sem criar qualquer conteúdo próprio
Enquanto isso, o Google mudou as estratégias
de publicidade sem nunca ter contratado um
vendedor e forneceu a maior parte dos
argumentos, que alimentaram o crescimento
dos negócios na Web 2.0.
As Tags e as Novas Formas de Organizar Conteúdos
Os blogueiros usam tags que podem ser
rastreados através de mecanismos de
busca. Os fotógrafos usam tags para
organizar fotografias nos sites de foto
como o Flickr
Os navegadores da Web usam tags para compartilhar sites com outros que têm
interesses similares. Até o Gmail (serviço de e-mail do Google) permite a
classificação por tags. Portanto, uma nuvem de tags é um sistema automático
inserido num site para visualizar as tags mais usadas pelos visitantes da página
O Código do Computador Gera Uma Nuvem de TAGS e as Exibe Com
Uma Fonte Maior, Conforme a Frequência de Uso, Permitindo Que os
Usuários Visualizem Rapidamente o Conteúdo Principal Relacionado a
Cada TAG.
MÓVEL 2.0
A Próxima Geração de
Conectividade Sem Fio Para
Telefones Móveis (5G) Vai Permitir
que Smarthphones e Outros
Possam Ser Conectados à Internet
Através de Uma Rede de Altíssima
Velocidade
Os dados serão transferidos 10 vezes mais
rápido, colocando vídeos, músicas, jogos e e-
mail à disposição de qualquer pessoa em
qualquer lugar
Seja Um Jornalista Móvel
Os Jornalistas Móveis Podem Carregar
Ferramentas Para o Local dos Acontecimentos a
Fim de Produzir Notícias de Uma Forma
Totalmente Multimídia
Um Laptop Com Conexão Sem Fio, Uma Câmera de
Vídeo (Que Também Pode Tirar Fotos) e Um Gravador
de Áudio São as Peças Básicas do Equipamento
Usado Pelos Jornalistas Para Produzir Notícias, Blogs,
Fotos, Vídeo ou Áudio
OS NOVOS MÉTODOS DE REPORTAGEM
Abrace a tecnologia e use o poder das pessoas para
ajudá-lo em sua reportagem. Seu trabalho de
coletar notícias vai se tornar mais eficiente se você
puder acelerar o processo de localização de dados,
fontes e especialistas
Para Atender à Crescente Demanda Dos Editores, os Repórteres Precisam
se Tornar Ainda Mais Eficientes, Através do Uso da Tecnologia
Desenvolver Bancos de Dados e
Adotar Novos Métodos de
Reportagem (Como a Participação
do Público e Produção
Colaborativa) Estão se Tornando
Práticas Comuns Nas Empresas
Jornalísticas Brasileiras
Hoje, Tudo – Desde Blogs Até
Comentários de Leitores Num Site
de Notícias – é Motivo de Intenso
Debate e Vem Gerando Advertências
dos Profissionais Mais
Tradicionalistas
Se a sua empresa não te oferece uma ferramenta para
capturar notas, listas e itens de calendário, use um
aplicativo como o Google Keep.Você vai poder administrar
seu tempo, adicionando encontros e entrevistas num
calendário e administrar uma lista do que fazer
Sua Vida Digital
Pense em toda a informação
que circula dentro das
empresas de notícias todos os
dias. Agora, pense no quanto
ela é pouco accessível àqueles
que trabalham lá, ou ainda
mais importante, ao público
que gostaria de acessá-la
Conteúdos Produzidos por Usuários da Web
(Crowdsourcing)
O conceito de Web 2.0 refere-se a uma fase da Internet onde
comunidades motivadas e entusiasmadas podem agir
conjuntamente, aumentando o valor e a importância de
uma determinada página Web
O foco do crowdsourcing está na produção de informações, enquanto a reportagem
compartilhada está ligada à execução de um projeto específico e com tempo determinado
(como, por exemplo responder a uma pergunta específica ou fazer uma reportagem sobre
um assunto específico)
COMO FAZER UM BLOG
Um bom blog ajuda a aumentar a credibilidade do
blogueiro/repórter na cobertura de uma
determinada área, pois ele pode publicar
informações que normalmente ficariam de fora
nas coberturas jornalísticas tradicionais
Os blogs têm normalmente várias características em comum:
Um jornal online
atualizado, escrito
num estilo de
conversa, com
entradas
apresentadas numa
ordem cronológica
inversa
Links com outras notícias e
informações encontradas na
Web, complementadas com
comentários e análises
feitas pelo blogueiro
Um link de “comentários”
que permite aos leitores
colocar suas próprias ideias
a respeito do que o
blogueiro está escrevendo,
embora nem todos os blogs
permitam comentários
A “Mecânica” Para Produzir um Blog
Pense num e-mail: Para entender a ideia
de um blog é preciso pensar nele como
um e-mail que você envia para alguém que
conhece. As pessoas sabem que você
entende do assunto, assim você não
precisa provar tudo o que escreve
Seja objetivo nos títulos:
Uma tendência dos
blogueiros inexperientes
é ser irreverente demais
em seu modo de
escrever no blog,
especialmente nos
títulos que eles dão aos
seus posts. Evite isto
Atualize pelo menos uma vez por dia: Se você for breve em
suas atualizações, você poderá facilmente adicionar pelo
menos uma por dia. Isto é o mínimo, se você planeja
formar uma audiência
Administrando comentários: você deve encarar os
comentários como uma valiosa ferramenta de
reportagem e não menosprezá-los como fazem muitos
jornalistas tradicionais
DICAS PARA FAZER BOAS REPORTAGENS PARA A WEB
Pontual e relevante: A urgência faz parte da essência do
noticiário online. Notícias que não são publicadas pelos jornais
podem ser importantes na Web. Eventos (uma ameaça de
bomba numa escola que depois se revelou um alarme falso;
um acidente na estrada que engarrafou temporariamente o
trânsito) que nem são noticiados pelos jornais, são importantes
online, mas apenas se os leitores acessarem a informação no
tempo certo
Escreva com vibração e objetividade:
Os leitores gostam dos jornalistas que não
perdem tempo. Uma linguagem simples e
direta transmite a informação de forma
eficiente. Além disso, o estilo objetivo é
mais rápido de produzir do que uma prosa
elegante
Use indicadores de tempo:
Se você está cobrindo um assunto que
será atualizado no decorrer do dia, você
pode usar o recurso de colocar a hora
no topo da matéria e continuar
postando novas notas
ÁUDIO DIGITAL E PODCASTING
Um Podcast é Como se Fosse um Programa de
Rádio. Mas, em Vez de Ter Uma Hora Certa
Para Ir ao Ar, Pode Ser Ouvido Quando e Onde
Quiser. E, em Vez de Sintonizar Uma Estação
de Rádio, a Gente Acha na Internet de Graça
Usando um Microfone:
Embora o uso de um
microfone externo seja
um aborrecimento
durante uma
entrevista, a qualidade
de som agregada
compensa o esforço
Há dois tipos de microfones externos
Um microfone padrão com um cabo é útil se você está
entrevistando mais de uma pessoa de cada vez, ou quer
incluir sua voz no clipe
Um microfone sem fio é mais útil quando você
está “no campo” e o seu objetivo é capturar a voz
e as palavras de uma pessoa
TIRANDO E ADMINISTRANDO FOTOS DIGITAIS
Muitos profissionais usam a fotografia digital em
seu dia-a-dia como policiais, bombeiros,
corretores, agentes de seguro, médicos e
dentistas. A chave para compreender como
funciona a fotografia digital está nos pixels
Se você vai comprar uma câmera digital, a medida a
ser considerada na hora de escolher o modelo é o
megapixel (Que Representa 1 Milhão de Pixels)
A grande
vantagem de
uma câmera
digital é você
poder rever a
foto na tela da
câmera. Faça uso
disso, pois se a
foto ficou ruim,
faça outras
Há três
(3)
formas
de se
tirar
fotos:
1) Com luz natural (ou ambiente) apenas
2) Com um flash como fonte de luz primária
(numa situação de pouca luz)
3) Com uma mistura de flash e luz ambiente
PRODUZINDO VÍDEOS PARA NOTÍCIAS
O surgimento de câmeras de vídeo digitais
baratas e de software gratuitos para edição
de vídeo provocou um crescimento rápido
do setor, seguindo o exemplo do que
aconteceu com o texto na Internet
Como Resultado
Disso, Algumas
Empresas de TV
Estão Desmontando
Suas Equipes
Convencionais de
Jornalismo e
Criando os
Chamados VJs –
Vídeo Jornalistas
Vídeo no Estilo Documentário
A melhor maneira de fazer um
bom roteiro para vídeo é
pensar nele da mesma forma
que você pensa quando vai
escrever uma reportagem. Ou
seja, pensar como o vídeo vai
“contar a estória”
Prefira clipes curtos. Os melhores
vídeos são compostos de muitas
sequências curtas e seu trabalho é
fazer as melhores sequências. A
maneira mais eficiente de fazer
isso é participar do trabalho de
edição, ou pelo menos estar ao
lado da pessoa que vai editar o
vídeo
ESCREVENDO ROTEIROS E FAZENDO GRAVAÇÕES EM OFF
O conteúdo de uma entrevista gravada digitalmente
pode ser usado em diferentes tipos de multimídia:
a) Como arquivo de áudio independente agregado a uma reportagem
(especialmente interessante se o assunto é emotivo ou a pessoa é muito
conhecida)
b) Como Um Podcast
c) Como um arquivo de áudio independente para um blog.
d) Como o áudio para acompanhar uma exibição de slides
Marque os melhores
trechos da entrevista:
Uma outra técnica para
acelerar o processo de
edição quando você for
gravar a entrevista
completa é marcar os
melhores trechos da
entrevista
Escreva Um Roteiro: Escrever um roteiro é bastante
diferente de escrever uma notícia. Quanto menos
palavras, melhor, já que o objetivo da narração é
amplificar ou esclarecer o que pode ser óbvio na tela.
Frases curtas e diretas funcionam melhor
Palavras-chave: É recomendável inserir palavras-chave
no roteiro – palavras que são essenciais para contar a
estória – antes de começar a gravar
COMO PRODUZIR DOCUMENTÁRIOS
Documentar com uma câmera é o primeiro ato
cinematográfico do mundo e a sua linguagem nasceu com
a aplicação dos princípios da câmera fotográfica; ou seja,
as imagens em movimento. As primeiras imagens foram
projetadas em 1895 pelos irmãos Lumière no Café Paris
DOCUMENTÁRIO é a
edição (ou não) de
um conteúdo
audiovisual captado
por dispositivos
variados (câmeras,
filmadoras, celular)
que reflete a
perspectiva pessoal
do realizado
Principal DICA Para os Iniciantes:
Observem seu
entorno, o bairro
onde moram, a
região onde
trabalham, as
pessoas com quem
convivem e as
notícias de jornais e
TVs
PERGUNTEM-SE:
O que nós queremos mostrar?
Como queremos mostrar isso?
Por que queremos mostrar isso?
Quem é meu personagem? O
que ele fará? Como ele agirá?
IDEIAS ARGUMENTO ROTEIRO
Qual é o Objetivo do Meu Filme? Como Ele Existe?
Em Que Ambiente Ele Existe? Com Quem Ele se
Relaciona? Que Efeitos Ele Provoca?
As Respostas
Permitirão Definir o
Conceito Por Trás do
Filme e, Se For um
Filme Histórico, Essa
Pesquisa Será Ainda
Mais Fácil, Pois
Muitas Informações
Estarão Disponíveis
em Arquivos,
Bibliotecas e
Internet
Se for um
documentário sobre
um personagem
específico, ele próprio
será a fonte principal
de consulta, mas
informações valiosas
também poderão ser
obtidas por meio de
conversas com a
família, amigos ou
colegas de trabalho
Após a definição da ideia e a realização da
pesquisa, inicia-se a etapa da escrita da
sinopse (o que é o filme) e do argumento
(como será o filme)
Após a pesquisa, você já saberá o que
quer realizar no documentário e, diante
disso, agora será necessário organizar as
ideias e registrá-las por escrito,
produzindo uma sinopse (descrição
sintética) e um argumento (texto mais
detalhado e específico)
O Roteiro de Um Documentário
A escrita de um roteiro representa a
transformação de uma viagem visual em
texto, pois um documentário não compartilha
a estrutura dos filmes de ficção com seus
pontos de virada, sequências dramáticas e
outros truques narrativos
No começo do roteiro você deve
expor o tema, fazendo com que
uma expectativa seja criada.
Definir um bom começo, com
uma cena que indique muito bem
o tema a ser tratado, é um ótimo
caminho para evitar o artifício de
usar clipes com cenas
relacionadas para introduzir o
assunto
Na parte central serão exploradas tanto as
confirmações como os conflitos, as contradições,
com a exposição de posições a favor e contra a
proposta apresentada no início e, por isso, nunca se
restrinja a uma única opinião
Na parte final devem ser mostrados os resultados de tudo
o que foi apresentado, com destaque para o modo como
os elementos de conflito foram tratados e para o que
podem de significativo
A Entrevista de Um Documentário
A facilidade na operação das câmeras digitais e o baixo
custo desses equipamentos viabilizaram as produções.
Para essas produções, as principais ferramentas têm
sido a entrevista com o protagonista, com personagens
– que possam falar sobre ele – e os depoimentos
Ao optar pelo uso das entrevistas, o documentarista deve considerar 3 fatores:
O primeiro se refere à forma
de realização da pesquisa.
Alguns documentaristas têm
uma equipe responsável pela
pesquisa e, com base nesse
material, eles escolhem seus
personagens e só os encontra
na hora de filmar
A outra
possibilidade é
iniciar a gravação
sem entrevistas
prévias e, nesse
caso, o resultado
dependerá do
acaso
Outra questão a ser
considerada é se a
entrevista deve ser gravada
ou não. Uma vantagem da
gravação é que esse
registro pode ser usado
pelo diretor na edição, caso
julgue conveniente
TRABALHANDO COM A CÂMERA
A tecnologia digital trouxe vantagens, mas também
levam ao uso inadequado dos equipamentos. Uma
câmera dessas nas mãos da pessoa sem
orientação, certamente veremos imagens tremidas,
movimentos demasiados e uso excessivo de zoom
A área que a
câmera “vê”
depende da
lente que ela
possui, pois o
campo visual
é
determinado
pelo ângulo
alcançado
por ela
Hoje, as máquinas digitais possuem a lente zoom, a qual equivale a várias
lentes. A distância do prisma dos sensores até o que pode ser considerado
o anel de lentes é medida em milímetros e, a variação dessa distância,
possibilita tanto um campo visual maior como uma visão telemétrica –
como a proporcionada pela teleobjetiva
Procure fazer com que essa fonte de luz incida sempre lateral
ou diretamente sobre o objeto da filmagem, mas cuidado para
não formar sombras. Nunca posicione as pessoas / objetos
contra a fonte de luz (como o sol, por exemplo), pois isso fará
com que apareçam somente silhuetas
Planos e Enquadramentos Existem quatro (4) relações entre o que se
filma e o movimento da câmera:
1) A câmera e o objeto filmado estão imóveis.
2) A câmera está imóvel e o objeto em movimento,
como ocorre na maioria dos filmes.
3) Tanto a câmera como o objeto filmado se movem,
sendo esses movimentos coordenados.
4) A relação mais enigmática e poética é quando o
objeto não se move, mas a câmera sim – de várias
maneiras
Essas 4 possibilidades permitem
inúmeras variações, pois a câmera
pode girar em torno do próprio
eixo (horizontal ou verticalmente)
ou ela pode deslizar por um trilho
presa em um carrinho (dolly)
Os movimentos realizados com a câmera podem
ser de rotação (a câmera gira em torno do seu
eixo) ou de translação (locomove-se em avanço ou
recuo, subindo ou descendo). Um dos principais
movimentos de câmera é a “panorâmica”, em que a
câmera se move em torno do seu eixo e faz um
movimento giratório
As Novas Realidades do Som e da Imagem Digital
Apesar de a união entre som e imagens só ter se concretizado em
1920, a intenção de agrupá-los existia desde o século XIX. O
Chronophone de Gaumont chegou ao RJ em 1904, trazendo uma
das primeiras tentativas de sincronização entre sons e imagens
Existe grande diferença entre a imagem fotográfica e a
imagem eletrônica (vídeo) que domina o meio
televisivo. Assim nasceram os sistemas híbridos de
finalização e os softwares de edição, que combinam
vantagens dos 2 suportes (químico e eletrônico)
O pixel é o elemento
dominante na imagem
eletrônica e na imagem
digital (que são diferentes)
e, por isso, frequentemente
ouvimos o termo
“megapixels” associados à
venda de câmeras digitais
– quanto maior o número
de megapixels, maior será
a qualidade da imagem
Quanto aos arquivos de vídeo pode-se dizer
que existem diversos formatos e, embora
tenham a finalidade de armazenar um
conteúdo que combina áudio e imagem, eles
possuem características diferentes (AVI,
MPEG, MP3, FLV e MOV)
Edição
A ilha de edição era composta de 2 aparelhos de videoteipe,
sendo que a seleção das imagens era feita com o auxílio de
uma máquina chamada de “player” (porque apenas
reproduzia as cenas escolhidas) e a gravação por intermédio
de outra máquina – chamada “recorder”
A edição feita com base na mesma linha de tempo,
porém trabalhando com arquivos digitais
revolucionou o processo, permitindo que os “pedaços
de vídeo” que representam as cenas, sejam
deslocados de um lugar para outro, de maneira não
linear, sendo arrastados pelo mouse
O uso do Movie Maker
representa o 1º passo para
qualquer um que queira
lidar com edição no mundo
do trabalho com imagens e,
após dominá-lo, o caminho
se tornará mais fácil
Existem muitos sites nos quais você poderá postar
seu vídeo e, o mais conhecido, é o YouTube. No
entanto, ele impõe limitações quanto ao tamanho
e ao formato (independentemente do formato
escolhido por você, ele será convertido para FLV –
o formato padrão do site).

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Jornalismo WEB em Tempos Modernos

  • 1. Como Eram Divididos os Produtos Jornalísticos Para a WEB em Tempos Passados? Quais as Principais Características do WEB Jornalismo? Como Eram as Formas de Organizar Conteúdos Durante a Época da WEB 2.0? Quais Serão os Impactos da Geração 5G Para o Jornalismo WEB? COMO FAZER UM BLOG? Como Produzir Documentários?
  • 2. AS ETAPAS DA EVOLUÇÃO DO JORNALISMO NA WEB Os Produtos Jornalísticos Desenvolvidos para a WEB Foram Divididos em: 1) Produtos de Primeira Geração (ou Fase da Transposição) Os Produtos Oferecidos Eram Reproduções de Partes de Jornais Impressos Que Passavam a Ocupar Espaço na Internet Nenhuma Preocupação Com Alguma Forma Inovadora de Apresentação das Narrativas Jornalísticas
  • 3. 2) Produtos de Segunda Geração (ou Fase da Metáfora) É a Fase em Que o Jornal Impresso Funcionou Como Referencial Para Elaborar as Interfaces dos Produtos As Publicações Para a WEB Começaram a Explorar as Potencialidades do Novo Ambiente, Tais Como LINKS Com Chamadas Para Notícias de Fatos Que Aconteceram no Período Entre as Edições O E-Mail Passou a Ser Utilizado Como Possibilidade de Comunicação Entre Jornalista e Leitor ou Entre os Leitores, Através de Fóruns de Debates e a Elaboração das Notícias, Passando a Explorar os Recursos Oferecidos Pelo Hipertexto
  • 4. 3) Produtos de Terceira Geração (ou Fase do WEB Jornalismo) Nos Produtos Jornalísticos Dessa Etapa, Observamos Tentativas de Explorar e Aplicar as Potencialidades Oferecidas Pela WEB Para Fins Jornalísticos Nesse Estágio, os Produtos Jornalísticos Apresentam Recursos em Multimídia (Como Sons e Animações), os Quais Enriquecem a Narrativa Jornalística Passou-se a Oferecer Recursos de Interatividade (Como Chats Com a Participação de Personalidades Públicas), Enquetes e Fóruns de Discussões Disponibilizou-se Opções Para a Configuração do Produto, de Acordo Com Interesses Pessoais de Cada Leitor e Usuário
  • 5. CARACTERÍSTICAS DO WEB JORNALISMO INTERATIVIDADE: É a Possibilidade de Transformar os Envolvidos na Comunicação, Simultaneamente, em Emissores e Receptores da Mensagem Customização do Conteúdo (ou Personalização): Consiste na Existência de Produtos Jornalísticos Configurados Conforme os Interesses Individuais do Usuário Há Sites Noticiosos Que Permitem a Seleção dos Assuntos de Interesse e, Quando o Site é Acessado, o Mesmo Já é Carregado na Máquina do Usuário, Atendendo à Demanda Previamente Estabelecida Entre os Recursos Que Possibilitam a Personalização dos Produtos Jornalísticos Para a WEB, a Newsletter Está Entre os Mais Utilizados
  • 6. HIPERTEXTUALIDADE: Trata-se de uma espécie de obras coletivas, apresentando textos dentro de outros, formando assim, uma grande rede de informações interativas A maior diferença é na forma de escrita e leitura, pois em um texto tradicional a leitura segue uma certa linearidade, enquanto o hipertexto é não-linear Exemplos: Fóruns de discussão, páginas pessoais e blogs Multimidialidade (ou Convergência): É qualquer sistema acompanhado por uma tecnologia multimídia, que transmite uma comunicação por meio de vários meios Relaciona-se com a forma como o texto será apresentado, sendo um conjunto de linguagens que transmitem uma comunicação através de vários meios, como textuais, gráficos, som, imagem, áudio e vídeos Se refere à convergência dos formatos das mídias tradicionais e é disponibilizado em várias plataformas
  • 7. O Jornalismo Radiofônico só Ganhou Características Próprias Quando os Enunciados Assumiram um Sentido Intertextual e Polifônico: a Notícia Ganhou a Voz do Jornalista, Mas Também a de Eventuais Intervenientes no Conteúdo da Notícia Que, Dessa Forma, Confirmam o Texto S O M VÍDEO A imagem colhida no local do acontecimento é outro recurso multimídia passível de ser utilizado na web notícia Uma imagem vale mais que 1000 palavras e, por isso mesmo, a introdução do vídeo na notícia só enriquece o produto final No web jornal o vídeo assume um caráter legitimador da informação veiculada no texto. Outra diferença pode ser encontrada no papel da imagem vista a partir das condições técnicas
  • 8. PREPARE-SE PARA SER DIGITAL Uma Das Barreiras Que Mais Impedem as Pessoas de Compreenderem Bem Como a Internet (e Outras Tecnologias) Funciona, é a Quantidade de Siglas Usadas O Processo de Evolução Digital é Explicado em BITS e BYTES. Um byte é uma unidade de medida da informação digital, o Qual Contém 8 Bits Consecutivos e é Capaz de Armazenar um Único Caractere ASCII (Pronuncia-se As-Kee) Um Pentabyte Equivale a 250 Bilhões de Páginas de Texto, o Suficiente Para Encher 20 Milhões de Arquivos de 4 Gavetas. Ou Imagine a Altura de Uma Torre Formada Por 1 Bilhão de Disquetes OBSERVAÇÃO: Você Nunca Deve Enviar um E-Mail Com um Anexo Maior do Que 1 Megabyte ou Você Vai Encher Sua Caixa de Correio – e a da Pessoa a Quem Você Está Enviando a Mensagem
  • 9. COMO A INTERNET FUNCIONA? A Internet é o Conjunto de Computadores Que Estão Conectados e Trocam Informações. Um Servidor WEB é um Tipo Especial de Computador Que Armazena e Distribui a Informação na Internet O Navegador da Web é a Ferramenta Que as Pessoas Usam Para Acessar as Informações da Internet Que São Publicadas Como Parte da World Wide Web. É um Software Que Você Conhece Pelos Nomes de Internet Explorer, Google Chrome ou Firefox e Que Faz Três (3) Coisas Importantes: Busca e localiza informações Recupera a informação e a traz de volta para você Converte a informação para exibição no seu computador
  • 10. A WEB 2.0 Esse Termo se Refere às Páginas WEB Cuja Importância se Deve à Participação dos Usuários e, Muitas Vezes, Esse Conceito é Comparado e Colocado em Oposição à Expressão WEB 1.0 A WEB 2.0 tem tudo a ver com abertura (softwares do tipo código aberto), o que permite aos usuários maior controle e flexibilidade de sua experiência na Web, bem como uma maior criatividade online. Os editores da Web estão criando plataformas ao invés de conteúdo Ao desenvolver softwares com insumos da comunidade e a interação com os usuários, sites como Wikipedia, MySpace, YouTube e Flickr criaram sofisticados armazéns para estocagem de conteúdos produzidos por outros, sem criar qualquer conteúdo próprio Enquanto isso, o Google mudou as estratégias de publicidade sem nunca ter contratado um vendedor e forneceu a maior parte dos argumentos, que alimentaram o crescimento dos negócios na Web 2.0.
  • 11. As Tags e as Novas Formas de Organizar Conteúdos Os blogueiros usam tags que podem ser rastreados através de mecanismos de busca. Os fotógrafos usam tags para organizar fotografias nos sites de foto como o Flickr Os navegadores da Web usam tags para compartilhar sites com outros que têm interesses similares. Até o Gmail (serviço de e-mail do Google) permite a classificação por tags. Portanto, uma nuvem de tags é um sistema automático inserido num site para visualizar as tags mais usadas pelos visitantes da página O Código do Computador Gera Uma Nuvem de TAGS e as Exibe Com Uma Fonte Maior, Conforme a Frequência de Uso, Permitindo Que os Usuários Visualizem Rapidamente o Conteúdo Principal Relacionado a Cada TAG.
  • 12. MÓVEL 2.0 A Próxima Geração de Conectividade Sem Fio Para Telefones Móveis (5G) Vai Permitir que Smarthphones e Outros Possam Ser Conectados à Internet Através de Uma Rede de Altíssima Velocidade Os dados serão transferidos 10 vezes mais rápido, colocando vídeos, músicas, jogos e e- mail à disposição de qualquer pessoa em qualquer lugar Seja Um Jornalista Móvel Os Jornalistas Móveis Podem Carregar Ferramentas Para o Local dos Acontecimentos a Fim de Produzir Notícias de Uma Forma Totalmente Multimídia Um Laptop Com Conexão Sem Fio, Uma Câmera de Vídeo (Que Também Pode Tirar Fotos) e Um Gravador de Áudio São as Peças Básicas do Equipamento Usado Pelos Jornalistas Para Produzir Notícias, Blogs, Fotos, Vídeo ou Áudio
  • 13. OS NOVOS MÉTODOS DE REPORTAGEM Abrace a tecnologia e use o poder das pessoas para ajudá-lo em sua reportagem. Seu trabalho de coletar notícias vai se tornar mais eficiente se você puder acelerar o processo de localização de dados, fontes e especialistas Para Atender à Crescente Demanda Dos Editores, os Repórteres Precisam se Tornar Ainda Mais Eficientes, Através do Uso da Tecnologia Desenvolver Bancos de Dados e Adotar Novos Métodos de Reportagem (Como a Participação do Público e Produção Colaborativa) Estão se Tornando Práticas Comuns Nas Empresas Jornalísticas Brasileiras Hoje, Tudo – Desde Blogs Até Comentários de Leitores Num Site de Notícias – é Motivo de Intenso Debate e Vem Gerando Advertências dos Profissionais Mais Tradicionalistas
  • 14. Se a sua empresa não te oferece uma ferramenta para capturar notas, listas e itens de calendário, use um aplicativo como o Google Keep.Você vai poder administrar seu tempo, adicionando encontros e entrevistas num calendário e administrar uma lista do que fazer Sua Vida Digital Pense em toda a informação que circula dentro das empresas de notícias todos os dias. Agora, pense no quanto ela é pouco accessível àqueles que trabalham lá, ou ainda mais importante, ao público que gostaria de acessá-la Conteúdos Produzidos por Usuários da Web (Crowdsourcing) O conceito de Web 2.0 refere-se a uma fase da Internet onde comunidades motivadas e entusiasmadas podem agir conjuntamente, aumentando o valor e a importância de uma determinada página Web O foco do crowdsourcing está na produção de informações, enquanto a reportagem compartilhada está ligada à execução de um projeto específico e com tempo determinado (como, por exemplo responder a uma pergunta específica ou fazer uma reportagem sobre um assunto específico)
  • 15. COMO FAZER UM BLOG Um bom blog ajuda a aumentar a credibilidade do blogueiro/repórter na cobertura de uma determinada área, pois ele pode publicar informações que normalmente ficariam de fora nas coberturas jornalísticas tradicionais Os blogs têm normalmente várias características em comum: Um jornal online atualizado, escrito num estilo de conversa, com entradas apresentadas numa ordem cronológica inversa Links com outras notícias e informações encontradas na Web, complementadas com comentários e análises feitas pelo blogueiro Um link de “comentários” que permite aos leitores colocar suas próprias ideias a respeito do que o blogueiro está escrevendo, embora nem todos os blogs permitam comentários
  • 16. A “Mecânica” Para Produzir um Blog Pense num e-mail: Para entender a ideia de um blog é preciso pensar nele como um e-mail que você envia para alguém que conhece. As pessoas sabem que você entende do assunto, assim você não precisa provar tudo o que escreve Seja objetivo nos títulos: Uma tendência dos blogueiros inexperientes é ser irreverente demais em seu modo de escrever no blog, especialmente nos títulos que eles dão aos seus posts. Evite isto Atualize pelo menos uma vez por dia: Se você for breve em suas atualizações, você poderá facilmente adicionar pelo menos uma por dia. Isto é o mínimo, se você planeja formar uma audiência Administrando comentários: você deve encarar os comentários como uma valiosa ferramenta de reportagem e não menosprezá-los como fazem muitos jornalistas tradicionais
  • 17. DICAS PARA FAZER BOAS REPORTAGENS PARA A WEB Pontual e relevante: A urgência faz parte da essência do noticiário online. Notícias que não são publicadas pelos jornais podem ser importantes na Web. Eventos (uma ameaça de bomba numa escola que depois se revelou um alarme falso; um acidente na estrada que engarrafou temporariamente o trânsito) que nem são noticiados pelos jornais, são importantes online, mas apenas se os leitores acessarem a informação no tempo certo Escreva com vibração e objetividade: Os leitores gostam dos jornalistas que não perdem tempo. Uma linguagem simples e direta transmite a informação de forma eficiente. Além disso, o estilo objetivo é mais rápido de produzir do que uma prosa elegante Use indicadores de tempo: Se você está cobrindo um assunto que será atualizado no decorrer do dia, você pode usar o recurso de colocar a hora no topo da matéria e continuar postando novas notas
  • 18. ÁUDIO DIGITAL E PODCASTING Um Podcast é Como se Fosse um Programa de Rádio. Mas, em Vez de Ter Uma Hora Certa Para Ir ao Ar, Pode Ser Ouvido Quando e Onde Quiser. E, em Vez de Sintonizar Uma Estação de Rádio, a Gente Acha na Internet de Graça Usando um Microfone: Embora o uso de um microfone externo seja um aborrecimento durante uma entrevista, a qualidade de som agregada compensa o esforço Há dois tipos de microfones externos Um microfone padrão com um cabo é útil se você está entrevistando mais de uma pessoa de cada vez, ou quer incluir sua voz no clipe Um microfone sem fio é mais útil quando você está “no campo” e o seu objetivo é capturar a voz e as palavras de uma pessoa
  • 19. TIRANDO E ADMINISTRANDO FOTOS DIGITAIS Muitos profissionais usam a fotografia digital em seu dia-a-dia como policiais, bombeiros, corretores, agentes de seguro, médicos e dentistas. A chave para compreender como funciona a fotografia digital está nos pixels Se você vai comprar uma câmera digital, a medida a ser considerada na hora de escolher o modelo é o megapixel (Que Representa 1 Milhão de Pixels) A grande vantagem de uma câmera digital é você poder rever a foto na tela da câmera. Faça uso disso, pois se a foto ficou ruim, faça outras Há três (3) formas de se tirar fotos: 1) Com luz natural (ou ambiente) apenas 2) Com um flash como fonte de luz primária (numa situação de pouca luz) 3) Com uma mistura de flash e luz ambiente
  • 20. PRODUZINDO VÍDEOS PARA NOTÍCIAS O surgimento de câmeras de vídeo digitais baratas e de software gratuitos para edição de vídeo provocou um crescimento rápido do setor, seguindo o exemplo do que aconteceu com o texto na Internet Como Resultado Disso, Algumas Empresas de TV Estão Desmontando Suas Equipes Convencionais de Jornalismo e Criando os Chamados VJs – Vídeo Jornalistas Vídeo no Estilo Documentário A melhor maneira de fazer um bom roteiro para vídeo é pensar nele da mesma forma que você pensa quando vai escrever uma reportagem. Ou seja, pensar como o vídeo vai “contar a estória” Prefira clipes curtos. Os melhores vídeos são compostos de muitas sequências curtas e seu trabalho é fazer as melhores sequências. A maneira mais eficiente de fazer isso é participar do trabalho de edição, ou pelo menos estar ao lado da pessoa que vai editar o vídeo
  • 21. ESCREVENDO ROTEIROS E FAZENDO GRAVAÇÕES EM OFF O conteúdo de uma entrevista gravada digitalmente pode ser usado em diferentes tipos de multimídia: a) Como arquivo de áudio independente agregado a uma reportagem (especialmente interessante se o assunto é emotivo ou a pessoa é muito conhecida) b) Como Um Podcast c) Como um arquivo de áudio independente para um blog. d) Como o áudio para acompanhar uma exibição de slides Marque os melhores trechos da entrevista: Uma outra técnica para acelerar o processo de edição quando você for gravar a entrevista completa é marcar os melhores trechos da entrevista Escreva Um Roteiro: Escrever um roteiro é bastante diferente de escrever uma notícia. Quanto menos palavras, melhor, já que o objetivo da narração é amplificar ou esclarecer o que pode ser óbvio na tela. Frases curtas e diretas funcionam melhor Palavras-chave: É recomendável inserir palavras-chave no roteiro – palavras que são essenciais para contar a estória – antes de começar a gravar
  • 22. COMO PRODUZIR DOCUMENTÁRIOS Documentar com uma câmera é o primeiro ato cinematográfico do mundo e a sua linguagem nasceu com a aplicação dos princípios da câmera fotográfica; ou seja, as imagens em movimento. As primeiras imagens foram projetadas em 1895 pelos irmãos Lumière no Café Paris DOCUMENTÁRIO é a edição (ou não) de um conteúdo audiovisual captado por dispositivos variados (câmeras, filmadoras, celular) que reflete a perspectiva pessoal do realizado Principal DICA Para os Iniciantes: Observem seu entorno, o bairro onde moram, a região onde trabalham, as pessoas com quem convivem e as notícias de jornais e TVs PERGUNTEM-SE: O que nós queremos mostrar? Como queremos mostrar isso? Por que queremos mostrar isso? Quem é meu personagem? O que ele fará? Como ele agirá?
  • 23. IDEIAS ARGUMENTO ROTEIRO Qual é o Objetivo do Meu Filme? Como Ele Existe? Em Que Ambiente Ele Existe? Com Quem Ele se Relaciona? Que Efeitos Ele Provoca? As Respostas Permitirão Definir o Conceito Por Trás do Filme e, Se For um Filme Histórico, Essa Pesquisa Será Ainda Mais Fácil, Pois Muitas Informações Estarão Disponíveis em Arquivos, Bibliotecas e Internet Se for um documentário sobre um personagem específico, ele próprio será a fonte principal de consulta, mas informações valiosas também poderão ser obtidas por meio de conversas com a família, amigos ou colegas de trabalho Após a definição da ideia e a realização da pesquisa, inicia-se a etapa da escrita da sinopse (o que é o filme) e do argumento (como será o filme) Após a pesquisa, você já saberá o que quer realizar no documentário e, diante disso, agora será necessário organizar as ideias e registrá-las por escrito, produzindo uma sinopse (descrição sintética) e um argumento (texto mais detalhado e específico)
  • 24. O Roteiro de Um Documentário A escrita de um roteiro representa a transformação de uma viagem visual em texto, pois um documentário não compartilha a estrutura dos filmes de ficção com seus pontos de virada, sequências dramáticas e outros truques narrativos No começo do roteiro você deve expor o tema, fazendo com que uma expectativa seja criada. Definir um bom começo, com uma cena que indique muito bem o tema a ser tratado, é um ótimo caminho para evitar o artifício de usar clipes com cenas relacionadas para introduzir o assunto Na parte central serão exploradas tanto as confirmações como os conflitos, as contradições, com a exposição de posições a favor e contra a proposta apresentada no início e, por isso, nunca se restrinja a uma única opinião Na parte final devem ser mostrados os resultados de tudo o que foi apresentado, com destaque para o modo como os elementos de conflito foram tratados e para o que podem de significativo
  • 25. A Entrevista de Um Documentário A facilidade na operação das câmeras digitais e o baixo custo desses equipamentos viabilizaram as produções. Para essas produções, as principais ferramentas têm sido a entrevista com o protagonista, com personagens – que possam falar sobre ele – e os depoimentos Ao optar pelo uso das entrevistas, o documentarista deve considerar 3 fatores: O primeiro se refere à forma de realização da pesquisa. Alguns documentaristas têm uma equipe responsável pela pesquisa e, com base nesse material, eles escolhem seus personagens e só os encontra na hora de filmar A outra possibilidade é iniciar a gravação sem entrevistas prévias e, nesse caso, o resultado dependerá do acaso Outra questão a ser considerada é se a entrevista deve ser gravada ou não. Uma vantagem da gravação é que esse registro pode ser usado pelo diretor na edição, caso julgue conveniente
  • 26. TRABALHANDO COM A CÂMERA A tecnologia digital trouxe vantagens, mas também levam ao uso inadequado dos equipamentos. Uma câmera dessas nas mãos da pessoa sem orientação, certamente veremos imagens tremidas, movimentos demasiados e uso excessivo de zoom A área que a câmera “vê” depende da lente que ela possui, pois o campo visual é determinado pelo ângulo alcançado por ela Hoje, as máquinas digitais possuem a lente zoom, a qual equivale a várias lentes. A distância do prisma dos sensores até o que pode ser considerado o anel de lentes é medida em milímetros e, a variação dessa distância, possibilita tanto um campo visual maior como uma visão telemétrica – como a proporcionada pela teleobjetiva Procure fazer com que essa fonte de luz incida sempre lateral ou diretamente sobre o objeto da filmagem, mas cuidado para não formar sombras. Nunca posicione as pessoas / objetos contra a fonte de luz (como o sol, por exemplo), pois isso fará com que apareçam somente silhuetas
  • 27. Planos e Enquadramentos Existem quatro (4) relações entre o que se filma e o movimento da câmera: 1) A câmera e o objeto filmado estão imóveis. 2) A câmera está imóvel e o objeto em movimento, como ocorre na maioria dos filmes. 3) Tanto a câmera como o objeto filmado se movem, sendo esses movimentos coordenados. 4) A relação mais enigmática e poética é quando o objeto não se move, mas a câmera sim – de várias maneiras Essas 4 possibilidades permitem inúmeras variações, pois a câmera pode girar em torno do próprio eixo (horizontal ou verticalmente) ou ela pode deslizar por um trilho presa em um carrinho (dolly) Os movimentos realizados com a câmera podem ser de rotação (a câmera gira em torno do seu eixo) ou de translação (locomove-se em avanço ou recuo, subindo ou descendo). Um dos principais movimentos de câmera é a “panorâmica”, em que a câmera se move em torno do seu eixo e faz um movimento giratório
  • 28. As Novas Realidades do Som e da Imagem Digital Apesar de a união entre som e imagens só ter se concretizado em 1920, a intenção de agrupá-los existia desde o século XIX. O Chronophone de Gaumont chegou ao RJ em 1904, trazendo uma das primeiras tentativas de sincronização entre sons e imagens Existe grande diferença entre a imagem fotográfica e a imagem eletrônica (vídeo) que domina o meio televisivo. Assim nasceram os sistemas híbridos de finalização e os softwares de edição, que combinam vantagens dos 2 suportes (químico e eletrônico) O pixel é o elemento dominante na imagem eletrônica e na imagem digital (que são diferentes) e, por isso, frequentemente ouvimos o termo “megapixels” associados à venda de câmeras digitais – quanto maior o número de megapixels, maior será a qualidade da imagem Quanto aos arquivos de vídeo pode-se dizer que existem diversos formatos e, embora tenham a finalidade de armazenar um conteúdo que combina áudio e imagem, eles possuem características diferentes (AVI, MPEG, MP3, FLV e MOV)
  • 29. Edição A ilha de edição era composta de 2 aparelhos de videoteipe, sendo que a seleção das imagens era feita com o auxílio de uma máquina chamada de “player” (porque apenas reproduzia as cenas escolhidas) e a gravação por intermédio de outra máquina – chamada “recorder” A edição feita com base na mesma linha de tempo, porém trabalhando com arquivos digitais revolucionou o processo, permitindo que os “pedaços de vídeo” que representam as cenas, sejam deslocados de um lugar para outro, de maneira não linear, sendo arrastados pelo mouse O uso do Movie Maker representa o 1º passo para qualquer um que queira lidar com edição no mundo do trabalho com imagens e, após dominá-lo, o caminho se tornará mais fácil Existem muitos sites nos quais você poderá postar seu vídeo e, o mais conhecido, é o YouTube. No entanto, ele impõe limitações quanto ao tamanho e ao formato (independentemente do formato escolhido por você, ele será convertido para FLV – o formato padrão do site).