O documento discute a evolução dos produtos jornalísticos na web, desde a primeira geração que eram reproduções de jornais impressos até a terceira geração que explorava recursos multimídia e interatividade. Também aborda características do jornalismo na web como interatividade, customização e hipertextualidade. Por fim, discute novas formas de produzir e organizar conteúdos como crowdsourcing e uso de tags.
Psicologia Organizacional (Histórico, Conceitos e Clima)
Jornalismo WEB em Tempos Modernos
1. Como Eram Divididos os Produtos
Jornalísticos Para a WEB em Tempos
Passados?
Quais as Principais
Características do WEB
Jornalismo?
Como Eram as Formas de Organizar Conteúdos
Durante a Época da WEB 2.0?
Quais Serão os
Impactos da Geração
5G Para o Jornalismo
WEB?
COMO FAZER UM BLOG?
Como Produzir Documentários?
2. AS ETAPAS DA EVOLUÇÃO DO JORNALISMO NA
WEB
Os Produtos Jornalísticos
Desenvolvidos para a WEB
Foram Divididos em:
1) Produtos de Primeira Geração
(ou Fase da Transposição)
Os Produtos Oferecidos Eram
Reproduções de Partes de
Jornais Impressos Que
Passavam a Ocupar Espaço
na Internet
Nenhuma Preocupação Com
Alguma Forma Inovadora de
Apresentação das Narrativas
Jornalísticas
3. 2) Produtos de Segunda Geração
(ou Fase da Metáfora)
É a Fase em Que o Jornal Impresso
Funcionou Como Referencial Para Elaborar
as Interfaces dos Produtos
As Publicações Para a WEB
Começaram a Explorar as
Potencialidades do Novo
Ambiente, Tais Como LINKS
Com Chamadas Para
Notícias de Fatos Que
Aconteceram no Período
Entre as Edições
O E-Mail Passou a Ser Utilizado
Como Possibilidade de Comunicação
Entre Jornalista e Leitor ou Entre os
Leitores, Através de Fóruns de
Debates e a Elaboração das Notícias,
Passando a Explorar os Recursos
Oferecidos Pelo Hipertexto
4. 3) Produtos de Terceira Geração
(ou Fase do WEB Jornalismo)
Nos Produtos Jornalísticos Dessa Etapa,
Observamos Tentativas de Explorar e
Aplicar as Potencialidades Oferecidas Pela
WEB Para Fins Jornalísticos
Nesse Estágio, os
Produtos Jornalísticos
Apresentam Recursos
em Multimídia (Como
Sons e Animações),
os Quais Enriquecem
a Narrativa
Jornalística
Passou-se a Oferecer Recursos de Interatividade
(Como Chats Com a Participação de Personalidades
Públicas), Enquetes e Fóruns de Discussões
Disponibilizou-se Opções Para a Configuração do
Produto, de Acordo Com Interesses Pessoais de
Cada Leitor e Usuário
5. CARACTERÍSTICAS DO WEB JORNALISMO
INTERATIVIDADE:
É a Possibilidade de Transformar os
Envolvidos na Comunicação,
Simultaneamente, em Emissores e
Receptores da Mensagem
Customização do
Conteúdo
(ou Personalização):
Consiste na Existência
de Produtos
Jornalísticos
Configurados Conforme
os Interesses
Individuais do Usuário
Há Sites Noticiosos Que Permitem a Seleção dos Assuntos
de Interesse e, Quando o Site é Acessado, o Mesmo Já é
Carregado na Máquina do Usuário, Atendendo à Demanda
Previamente Estabelecida
Entre os Recursos Que Possibilitam a
Personalização dos Produtos Jornalísticos
Para a WEB, a Newsletter Está Entre os Mais
Utilizados
6. HIPERTEXTUALIDADE:
Trata-se de uma espécie de obras coletivas, apresentando
textos dentro de outros, formando assim, uma grande rede de
informações interativas
A maior diferença é na forma de escrita e leitura, pois
em um texto tradicional a leitura segue uma certa
linearidade, enquanto o hipertexto é não-linear
Exemplos: Fóruns de discussão, páginas pessoais
e blogs
Multimidialidade
(ou Convergência):
É qualquer sistema
acompanhado por uma
tecnologia multimídia, que
transmite uma
comunicação por meio de
vários meios
Relaciona-se com a forma como o texto será apresentado,
sendo um conjunto de linguagens que transmitem uma
comunicação através de vários meios, como textuais, gráficos,
som, imagem, áudio e vídeos
Se refere à convergência dos formatos das
mídias tradicionais e é disponibilizado em várias
plataformas
7. O Jornalismo Radiofônico só Ganhou
Características Próprias Quando os
Enunciados Assumiram um Sentido
Intertextual e Polifônico: a Notícia Ganhou
a Voz do Jornalista, Mas Também a de
Eventuais Intervenientes no Conteúdo da
Notícia Que, Dessa Forma, Confirmam o
Texto
S O M
VÍDEO
A imagem colhida no local do acontecimento é
outro recurso multimídia passível de ser
utilizado na web notícia
Uma imagem vale mais que 1000
palavras e, por isso mesmo, a
introdução do vídeo na notícia só
enriquece o produto final
No web jornal o vídeo assume um caráter
legitimador da informação veiculada no
texto. Outra diferença pode ser encontrada
no papel da imagem vista a partir das
condições técnicas
8. PREPARE-SE PARA SER DIGITAL
Uma Das Barreiras Que Mais Impedem as Pessoas de
Compreenderem Bem Como a Internet (e Outras
Tecnologias) Funciona, é a Quantidade de Siglas Usadas
O Processo de Evolução Digital é Explicado em BITS e
BYTES. Um byte é uma unidade de medida da
informação digital, o Qual Contém 8 Bits
Consecutivos e é Capaz de Armazenar um Único
Caractere ASCII (Pronuncia-se As-Kee)
Um Pentabyte Equivale a 250
Bilhões de Páginas de Texto, o
Suficiente Para Encher 20 Milhões
de Arquivos de 4 Gavetas. Ou
Imagine a Altura de Uma Torre
Formada Por 1 Bilhão de Disquetes
OBSERVAÇÃO:
Você Nunca Deve Enviar um E-Mail Com um
Anexo Maior do Que 1 Megabyte ou Você Vai
Encher Sua Caixa de Correio – e a da Pessoa a
Quem Você Está Enviando a Mensagem
9. COMO A INTERNET FUNCIONA?
A Internet é o Conjunto de Computadores
Que Estão Conectados e Trocam
Informações. Um Servidor WEB é um Tipo
Especial de Computador Que Armazena e
Distribui a Informação na Internet
O Navegador da Web é a Ferramenta Que as Pessoas Usam Para Acessar
as Informações da Internet Que São Publicadas Como Parte da World Wide
Web. É um Software Que Você Conhece Pelos Nomes de Internet Explorer,
Google Chrome ou Firefox e Que Faz Três (3) Coisas Importantes:
Busca e localiza
informações
Recupera a
informação e a traz
de volta para você
Converte a
informação para
exibição no seu
computador
10. A WEB 2.0
Esse Termo se Refere às Páginas WEB Cuja Importância se
Deve à Participação dos Usuários e, Muitas Vezes, Esse
Conceito é Comparado e Colocado em Oposição à Expressão
WEB 1.0
A WEB 2.0 tem tudo a ver com
abertura (softwares do tipo
código aberto), o que permite
aos usuários maior controle e
flexibilidade de sua experiência
na Web, bem como uma maior
criatividade online. Os editores
da Web estão criando
plataformas ao invés de
conteúdo
Ao desenvolver softwares com insumos da comunidade
e a interação com os usuários, sites como Wikipedia,
MySpace, YouTube e Flickr criaram sofisticados
armazéns para estocagem de conteúdos produzidos por
outros, sem criar qualquer conteúdo próprio
Enquanto isso, o Google mudou as estratégias
de publicidade sem nunca ter contratado um
vendedor e forneceu a maior parte dos
argumentos, que alimentaram o crescimento
dos negócios na Web 2.0.
11. As Tags e as Novas Formas de Organizar Conteúdos
Os blogueiros usam tags que podem ser
rastreados através de mecanismos de
busca. Os fotógrafos usam tags para
organizar fotografias nos sites de foto
como o Flickr
Os navegadores da Web usam tags para compartilhar sites com outros que têm
interesses similares. Até o Gmail (serviço de e-mail do Google) permite a
classificação por tags. Portanto, uma nuvem de tags é um sistema automático
inserido num site para visualizar as tags mais usadas pelos visitantes da página
O Código do Computador Gera Uma Nuvem de TAGS e as Exibe Com
Uma Fonte Maior, Conforme a Frequência de Uso, Permitindo Que os
Usuários Visualizem Rapidamente o Conteúdo Principal Relacionado a
Cada TAG.
12. MÓVEL 2.0
A Próxima Geração de
Conectividade Sem Fio Para
Telefones Móveis (5G) Vai Permitir
que Smarthphones e Outros
Possam Ser Conectados à Internet
Através de Uma Rede de Altíssima
Velocidade
Os dados serão transferidos 10 vezes mais
rápido, colocando vídeos, músicas, jogos e e-
mail à disposição de qualquer pessoa em
qualquer lugar
Seja Um Jornalista Móvel
Os Jornalistas Móveis Podem Carregar
Ferramentas Para o Local dos Acontecimentos a
Fim de Produzir Notícias de Uma Forma
Totalmente Multimídia
Um Laptop Com Conexão Sem Fio, Uma Câmera de
Vídeo (Que Também Pode Tirar Fotos) e Um Gravador
de Áudio São as Peças Básicas do Equipamento
Usado Pelos Jornalistas Para Produzir Notícias, Blogs,
Fotos, Vídeo ou Áudio
13. OS NOVOS MÉTODOS DE REPORTAGEM
Abrace a tecnologia e use o poder das pessoas para
ajudá-lo em sua reportagem. Seu trabalho de
coletar notícias vai se tornar mais eficiente se você
puder acelerar o processo de localização de dados,
fontes e especialistas
Para Atender à Crescente Demanda Dos Editores, os Repórteres Precisam
se Tornar Ainda Mais Eficientes, Através do Uso da Tecnologia
Desenvolver Bancos de Dados e
Adotar Novos Métodos de
Reportagem (Como a Participação
do Público e Produção
Colaborativa) Estão se Tornando
Práticas Comuns Nas Empresas
Jornalísticas Brasileiras
Hoje, Tudo – Desde Blogs Até
Comentários de Leitores Num Site
de Notícias – é Motivo de Intenso
Debate e Vem Gerando Advertências
dos Profissionais Mais
Tradicionalistas
14. Se a sua empresa não te oferece uma ferramenta para
capturar notas, listas e itens de calendário, use um
aplicativo como o Google Keep.Você vai poder administrar
seu tempo, adicionando encontros e entrevistas num
calendário e administrar uma lista do que fazer
Sua Vida Digital
Pense em toda a informação
que circula dentro das
empresas de notícias todos os
dias. Agora, pense no quanto
ela é pouco accessível àqueles
que trabalham lá, ou ainda
mais importante, ao público
que gostaria de acessá-la
Conteúdos Produzidos por Usuários da Web
(Crowdsourcing)
O conceito de Web 2.0 refere-se a uma fase da Internet onde
comunidades motivadas e entusiasmadas podem agir
conjuntamente, aumentando o valor e a importância de
uma determinada página Web
O foco do crowdsourcing está na produção de informações, enquanto a reportagem
compartilhada está ligada à execução de um projeto específico e com tempo determinado
(como, por exemplo responder a uma pergunta específica ou fazer uma reportagem sobre
um assunto específico)
15. COMO FAZER UM BLOG
Um bom blog ajuda a aumentar a credibilidade do
blogueiro/repórter na cobertura de uma
determinada área, pois ele pode publicar
informações que normalmente ficariam de fora
nas coberturas jornalísticas tradicionais
Os blogs têm normalmente várias características em comum:
Um jornal online
atualizado, escrito
num estilo de
conversa, com
entradas
apresentadas numa
ordem cronológica
inversa
Links com outras notícias e
informações encontradas na
Web, complementadas com
comentários e análises
feitas pelo blogueiro
Um link de “comentários”
que permite aos leitores
colocar suas próprias ideias
a respeito do que o
blogueiro está escrevendo,
embora nem todos os blogs
permitam comentários
16. A “Mecânica” Para Produzir um Blog
Pense num e-mail: Para entender a ideia
de um blog é preciso pensar nele como
um e-mail que você envia para alguém que
conhece. As pessoas sabem que você
entende do assunto, assim você não
precisa provar tudo o que escreve
Seja objetivo nos títulos:
Uma tendência dos
blogueiros inexperientes
é ser irreverente demais
em seu modo de
escrever no blog,
especialmente nos
títulos que eles dão aos
seus posts. Evite isto
Atualize pelo menos uma vez por dia: Se você for breve em
suas atualizações, você poderá facilmente adicionar pelo
menos uma por dia. Isto é o mínimo, se você planeja
formar uma audiência
Administrando comentários: você deve encarar os
comentários como uma valiosa ferramenta de
reportagem e não menosprezá-los como fazem muitos
jornalistas tradicionais
17. DICAS PARA FAZER BOAS REPORTAGENS PARA A WEB
Pontual e relevante: A urgência faz parte da essência do
noticiário online. Notícias que não são publicadas pelos jornais
podem ser importantes na Web. Eventos (uma ameaça de
bomba numa escola que depois se revelou um alarme falso;
um acidente na estrada que engarrafou temporariamente o
trânsito) que nem são noticiados pelos jornais, são importantes
online, mas apenas se os leitores acessarem a informação no
tempo certo
Escreva com vibração e objetividade:
Os leitores gostam dos jornalistas que não
perdem tempo. Uma linguagem simples e
direta transmite a informação de forma
eficiente. Além disso, o estilo objetivo é
mais rápido de produzir do que uma prosa
elegante
Use indicadores de tempo:
Se você está cobrindo um assunto que
será atualizado no decorrer do dia, você
pode usar o recurso de colocar a hora
no topo da matéria e continuar
postando novas notas
18. ÁUDIO DIGITAL E PODCASTING
Um Podcast é Como se Fosse um Programa de
Rádio. Mas, em Vez de Ter Uma Hora Certa
Para Ir ao Ar, Pode Ser Ouvido Quando e Onde
Quiser. E, em Vez de Sintonizar Uma Estação
de Rádio, a Gente Acha na Internet de Graça
Usando um Microfone:
Embora o uso de um
microfone externo seja
um aborrecimento
durante uma
entrevista, a qualidade
de som agregada
compensa o esforço
Há dois tipos de microfones externos
Um microfone padrão com um cabo é útil se você está
entrevistando mais de uma pessoa de cada vez, ou quer
incluir sua voz no clipe
Um microfone sem fio é mais útil quando você
está “no campo” e o seu objetivo é capturar a voz
e as palavras de uma pessoa
19. TIRANDO E ADMINISTRANDO FOTOS DIGITAIS
Muitos profissionais usam a fotografia digital em
seu dia-a-dia como policiais, bombeiros,
corretores, agentes de seguro, médicos e
dentistas. A chave para compreender como
funciona a fotografia digital está nos pixels
Se você vai comprar uma câmera digital, a medida a
ser considerada na hora de escolher o modelo é o
megapixel (Que Representa 1 Milhão de Pixels)
A grande
vantagem de
uma câmera
digital é você
poder rever a
foto na tela da
câmera. Faça uso
disso, pois se a
foto ficou ruim,
faça outras
Há três
(3)
formas
de se
tirar
fotos:
1) Com luz natural (ou ambiente) apenas
2) Com um flash como fonte de luz primária
(numa situação de pouca luz)
3) Com uma mistura de flash e luz ambiente
20. PRODUZINDO VÍDEOS PARA NOTÍCIAS
O surgimento de câmeras de vídeo digitais
baratas e de software gratuitos para edição
de vídeo provocou um crescimento rápido
do setor, seguindo o exemplo do que
aconteceu com o texto na Internet
Como Resultado
Disso, Algumas
Empresas de TV
Estão Desmontando
Suas Equipes
Convencionais de
Jornalismo e
Criando os
Chamados VJs –
Vídeo Jornalistas
Vídeo no Estilo Documentário
A melhor maneira de fazer um
bom roteiro para vídeo é
pensar nele da mesma forma
que você pensa quando vai
escrever uma reportagem. Ou
seja, pensar como o vídeo vai
“contar a estória”
Prefira clipes curtos. Os melhores
vídeos são compostos de muitas
sequências curtas e seu trabalho é
fazer as melhores sequências. A
maneira mais eficiente de fazer
isso é participar do trabalho de
edição, ou pelo menos estar ao
lado da pessoa que vai editar o
vídeo
21. ESCREVENDO ROTEIROS E FAZENDO GRAVAÇÕES EM OFF
O conteúdo de uma entrevista gravada digitalmente
pode ser usado em diferentes tipos de multimídia:
a) Como arquivo de áudio independente agregado a uma reportagem
(especialmente interessante se o assunto é emotivo ou a pessoa é muito
conhecida)
b) Como Um Podcast
c) Como um arquivo de áudio independente para um blog.
d) Como o áudio para acompanhar uma exibição de slides
Marque os melhores
trechos da entrevista:
Uma outra técnica para
acelerar o processo de
edição quando você for
gravar a entrevista
completa é marcar os
melhores trechos da
entrevista
Escreva Um Roteiro: Escrever um roteiro é bastante
diferente de escrever uma notícia. Quanto menos
palavras, melhor, já que o objetivo da narração é
amplificar ou esclarecer o que pode ser óbvio na tela.
Frases curtas e diretas funcionam melhor
Palavras-chave: É recomendável inserir palavras-chave
no roteiro – palavras que são essenciais para contar a
estória – antes de começar a gravar
22. COMO PRODUZIR DOCUMENTÁRIOS
Documentar com uma câmera é o primeiro ato
cinematográfico do mundo e a sua linguagem nasceu com
a aplicação dos princípios da câmera fotográfica; ou seja,
as imagens em movimento. As primeiras imagens foram
projetadas em 1895 pelos irmãos Lumière no Café Paris
DOCUMENTÁRIO é a
edição (ou não) de
um conteúdo
audiovisual captado
por dispositivos
variados (câmeras,
filmadoras, celular)
que reflete a
perspectiva pessoal
do realizado
Principal DICA Para os Iniciantes:
Observem seu
entorno, o bairro
onde moram, a
região onde
trabalham, as
pessoas com quem
convivem e as
notícias de jornais e
TVs
PERGUNTEM-SE:
O que nós queremos mostrar?
Como queremos mostrar isso?
Por que queremos mostrar isso?
Quem é meu personagem? O
que ele fará? Como ele agirá?
23. IDEIAS ARGUMENTO ROTEIRO
Qual é o Objetivo do Meu Filme? Como Ele Existe?
Em Que Ambiente Ele Existe? Com Quem Ele se
Relaciona? Que Efeitos Ele Provoca?
As Respostas
Permitirão Definir o
Conceito Por Trás do
Filme e, Se For um
Filme Histórico, Essa
Pesquisa Será Ainda
Mais Fácil, Pois
Muitas Informações
Estarão Disponíveis
em Arquivos,
Bibliotecas e
Internet
Se for um
documentário sobre
um personagem
específico, ele próprio
será a fonte principal
de consulta, mas
informações valiosas
também poderão ser
obtidas por meio de
conversas com a
família, amigos ou
colegas de trabalho
Após a definição da ideia e a realização da
pesquisa, inicia-se a etapa da escrita da
sinopse (o que é o filme) e do argumento
(como será o filme)
Após a pesquisa, você já saberá o que
quer realizar no documentário e, diante
disso, agora será necessário organizar as
ideias e registrá-las por escrito,
produzindo uma sinopse (descrição
sintética) e um argumento (texto mais
detalhado e específico)
24. O Roteiro de Um Documentário
A escrita de um roteiro representa a
transformação de uma viagem visual em
texto, pois um documentário não compartilha
a estrutura dos filmes de ficção com seus
pontos de virada, sequências dramáticas e
outros truques narrativos
No começo do roteiro você deve
expor o tema, fazendo com que
uma expectativa seja criada.
Definir um bom começo, com
uma cena que indique muito bem
o tema a ser tratado, é um ótimo
caminho para evitar o artifício de
usar clipes com cenas
relacionadas para introduzir o
assunto
Na parte central serão exploradas tanto as
confirmações como os conflitos, as contradições,
com a exposição de posições a favor e contra a
proposta apresentada no início e, por isso, nunca se
restrinja a uma única opinião
Na parte final devem ser mostrados os resultados de tudo
o que foi apresentado, com destaque para o modo como
os elementos de conflito foram tratados e para o que
podem de significativo
25. A Entrevista de Um Documentário
A facilidade na operação das câmeras digitais e o baixo
custo desses equipamentos viabilizaram as produções.
Para essas produções, as principais ferramentas têm
sido a entrevista com o protagonista, com personagens
– que possam falar sobre ele – e os depoimentos
Ao optar pelo uso das entrevistas, o documentarista deve considerar 3 fatores:
O primeiro se refere à forma
de realização da pesquisa.
Alguns documentaristas têm
uma equipe responsável pela
pesquisa e, com base nesse
material, eles escolhem seus
personagens e só os encontra
na hora de filmar
A outra
possibilidade é
iniciar a gravação
sem entrevistas
prévias e, nesse
caso, o resultado
dependerá do
acaso
Outra questão a ser
considerada é se a
entrevista deve ser gravada
ou não. Uma vantagem da
gravação é que esse
registro pode ser usado
pelo diretor na edição, caso
julgue conveniente
26. TRABALHANDO COM A CÂMERA
A tecnologia digital trouxe vantagens, mas também
levam ao uso inadequado dos equipamentos. Uma
câmera dessas nas mãos da pessoa sem
orientação, certamente veremos imagens tremidas,
movimentos demasiados e uso excessivo de zoom
A área que a
câmera “vê”
depende da
lente que ela
possui, pois o
campo visual
é
determinado
pelo ângulo
alcançado
por ela
Hoje, as máquinas digitais possuem a lente zoom, a qual equivale a várias
lentes. A distância do prisma dos sensores até o que pode ser considerado
o anel de lentes é medida em milímetros e, a variação dessa distância,
possibilita tanto um campo visual maior como uma visão telemétrica –
como a proporcionada pela teleobjetiva
Procure fazer com que essa fonte de luz incida sempre lateral
ou diretamente sobre o objeto da filmagem, mas cuidado para
não formar sombras. Nunca posicione as pessoas / objetos
contra a fonte de luz (como o sol, por exemplo), pois isso fará
com que apareçam somente silhuetas
27. Planos e Enquadramentos Existem quatro (4) relações entre o que se
filma e o movimento da câmera:
1) A câmera e o objeto filmado estão imóveis.
2) A câmera está imóvel e o objeto em movimento,
como ocorre na maioria dos filmes.
3) Tanto a câmera como o objeto filmado se movem,
sendo esses movimentos coordenados.
4) A relação mais enigmática e poética é quando o
objeto não se move, mas a câmera sim – de várias
maneiras
Essas 4 possibilidades permitem
inúmeras variações, pois a câmera
pode girar em torno do próprio
eixo (horizontal ou verticalmente)
ou ela pode deslizar por um trilho
presa em um carrinho (dolly)
Os movimentos realizados com a câmera podem
ser de rotação (a câmera gira em torno do seu
eixo) ou de translação (locomove-se em avanço ou
recuo, subindo ou descendo). Um dos principais
movimentos de câmera é a “panorâmica”, em que a
câmera se move em torno do seu eixo e faz um
movimento giratório
28. As Novas Realidades do Som e da Imagem Digital
Apesar de a união entre som e imagens só ter se concretizado em
1920, a intenção de agrupá-los existia desde o século XIX. O
Chronophone de Gaumont chegou ao RJ em 1904, trazendo uma
das primeiras tentativas de sincronização entre sons e imagens
Existe grande diferença entre a imagem fotográfica e a
imagem eletrônica (vídeo) que domina o meio
televisivo. Assim nasceram os sistemas híbridos de
finalização e os softwares de edição, que combinam
vantagens dos 2 suportes (químico e eletrônico)
O pixel é o elemento
dominante na imagem
eletrônica e na imagem
digital (que são diferentes)
e, por isso, frequentemente
ouvimos o termo
“megapixels” associados à
venda de câmeras digitais
– quanto maior o número
de megapixels, maior será
a qualidade da imagem
Quanto aos arquivos de vídeo pode-se dizer
que existem diversos formatos e, embora
tenham a finalidade de armazenar um
conteúdo que combina áudio e imagem, eles
possuem características diferentes (AVI,
MPEG, MP3, FLV e MOV)
29. Edição
A ilha de edição era composta de 2 aparelhos de videoteipe,
sendo que a seleção das imagens era feita com o auxílio de
uma máquina chamada de “player” (porque apenas
reproduzia as cenas escolhidas) e a gravação por intermédio
de outra máquina – chamada “recorder”
A edição feita com base na mesma linha de tempo,
porém trabalhando com arquivos digitais
revolucionou o processo, permitindo que os “pedaços
de vídeo” que representam as cenas, sejam
deslocados de um lugar para outro, de maneira não
linear, sendo arrastados pelo mouse
O uso do Movie Maker
representa o 1º passo para
qualquer um que queira
lidar com edição no mundo
do trabalho com imagens e,
após dominá-lo, o caminho
se tornará mais fácil
Existem muitos sites nos quais você poderá postar
seu vídeo e, o mais conhecido, é o YouTube. No
entanto, ele impõe limitações quanto ao tamanho
e ao formato (independentemente do formato
escolhido por você, ele será convertido para FLV –
o formato padrão do site).