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Literatura:
Arcadismo
Século XVIII
Arcadismo em Portugal
1756
• 1756: Formação da Arcádia Lusitana por intelectuais
chamados neoclássicos ou árcades;
• Objetivo: combater o exagero do Barroco;
• Lema: Inutilia Truncat (Cortem-se as coisas inúteis);
• Destaque na poesia;
Características do Arcadismo:
• Liberdade;
• Busca do equilíbrio;
• Tranquilidade;
• Valorização da natureza;
• Desprezo pela cidade;
• Ideias opostas ao Barroco;
• Objetividade;
• Carpe Diem.
Arcadismo em Portugal
Manuel Maria de Barbosa du Bocage
• Denuncia a união da Igreja com a monarquia;
Arcadismo em Portugal
Manuel Maria de Barbosa du Bocage
Olha Marília, as flautas dos pastores,
Que bem que soam, como são cadentes!
Olha o Tejo a sorrir-se! Olha: não sentes
Os Zéfiros brincar por entre as flores?
Vê como ali, beijando-se, os Amores
Incitam nossos ósculos ardentes!
Ei-las de planta em planta as inocentes
As vagas borboletas de mil cores!
Naquele arbusto o rouxinol suspira;
Ora nas folhas a abelhinha pára.
Ora nos ares sussurrando, gira.
Que alegre campo! Que manhã tão clara!
Mas ah! Tudo o que vês, se eu não te vira,
Mais tristeza que a morte me causara.
 Ambiente bucólico (relativo
ao campo);
 Pastoril;
 Marília (pastora da tradição
clássica).
Arcadismo no Brasil
Brasil colonial do século VXIII
• Poesia árcade mineira;
• Elementos da realidade brasileira;
• Inconfidência Mineira 1789;
• Expulsão dos jesuítas.
Arcadismo no Brasil
Autores:
• Cláudio Manuel da Costa: precursor do Arcadismo
brasileiro;
• Tomás Antônio Gonzaga: destacou-se.
Arcadismo no Brasil
Tomás Antônio Gonzaga
• Poesia lírica e satírica.
• Marília de Dirceu: poema dedicado à sua noiva, com a
qual não se casou, pois foi preso por participar da
conjuração mineira.
• O poema tem duas partes: a beleza de Marília e Tomás
na prisão.
PARTE I Marília de Dirceu
Lira I
Eu, Marília, não sou algum vaqueiro,
Que viva de guardar alheio gado;
De tosco trato, d’ expressões grosseiro,
Dos frios gelos, e dos sóis queimado.
Tenho próprio casal, e nele assisto;
Dá-me vinho, legume, fruta, azeite;
Das brancas ovelhinhas tiro o leite,
E mais as finas lãs, de que me visto.
Graças, Marília bela,
Graças à minha Estrela!

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Arcadismo: poesia pastoral e neobarroca no século XVIII

  • 2. Arcadismo em Portugal 1756 • 1756: Formação da Arcádia Lusitana por intelectuais chamados neoclássicos ou árcades; • Objetivo: combater o exagero do Barroco; • Lema: Inutilia Truncat (Cortem-se as coisas inúteis); • Destaque na poesia;
  • 3. Características do Arcadismo: • Liberdade; • Busca do equilíbrio; • Tranquilidade; • Valorização da natureza; • Desprezo pela cidade; • Ideias opostas ao Barroco; • Objetividade; • Carpe Diem.
  • 4. Arcadismo em Portugal Manuel Maria de Barbosa du Bocage • Denuncia a união da Igreja com a monarquia;
  • 5. Arcadismo em Portugal Manuel Maria de Barbosa du Bocage Olha Marília, as flautas dos pastores, Que bem que soam, como são cadentes! Olha o Tejo a sorrir-se! Olha: não sentes Os Zéfiros brincar por entre as flores? Vê como ali, beijando-se, os Amores Incitam nossos ósculos ardentes! Ei-las de planta em planta as inocentes As vagas borboletas de mil cores! Naquele arbusto o rouxinol suspira; Ora nas folhas a abelhinha pára. Ora nos ares sussurrando, gira. Que alegre campo! Que manhã tão clara! Mas ah! Tudo o que vês, se eu não te vira, Mais tristeza que a morte me causara.  Ambiente bucólico (relativo ao campo);  Pastoril;  Marília (pastora da tradição clássica).
  • 6. Arcadismo no Brasil Brasil colonial do século VXIII • Poesia árcade mineira; • Elementos da realidade brasileira; • Inconfidência Mineira 1789; • Expulsão dos jesuítas.
  • 7. Arcadismo no Brasil Autores: • Cláudio Manuel da Costa: precursor do Arcadismo brasileiro; • Tomás Antônio Gonzaga: destacou-se.
  • 8. Arcadismo no Brasil Tomás Antônio Gonzaga • Poesia lírica e satírica. • Marília de Dirceu: poema dedicado à sua noiva, com a qual não se casou, pois foi preso por participar da conjuração mineira. • O poema tem duas partes: a beleza de Marília e Tomás na prisão.
  • 9.
  • 10. PARTE I Marília de Dirceu Lira I Eu, Marília, não sou algum vaqueiro, Que viva de guardar alheio gado; De tosco trato, d’ expressões grosseiro, Dos frios gelos, e dos sóis queimado. Tenho próprio casal, e nele assisto; Dá-me vinho, legume, fruta, azeite; Das brancas ovelhinhas tiro o leite, E mais as finas lãs, de que me visto. Graças, Marília bela, Graças à minha Estrela!

Notas do Editor

  1. BOCADJE Ver quem foi p. 88
  2. A Inconfidência Mineira foi um dos mais importantes movimentos sociais da História do Brasil. Significou a luta do povo brasileiro pela liberdade, contra a opressão do governo português no período colonial. Ocorreu em Minas Gerais no ano de 1789, em pleno ciclo do ouro.
  3. Ver Cláudio p. 92
  4. Ver quem é Gonzaga p. 93