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COMO ESCREVER UM PROCEDIMENTO



Para realizar um bom procedimento, certifique-se de escrever de
forma clara e concisa. Escrever os passos de forma individual torna
o processo de instruções de fácil compreensão. Depois que os
passos foram documentados e registrados, faça alguém passar
pelos procedimentos, seguindo os passos que você escreveu. Se a
pessoa passar pelo processo sem problemas, você vai saber que
fez um bom trabalho. Se, no entanto, aparecerem inconsistências,
correções precisam ser feitas.

I. Os procedimentos experimentais seguintes referem-se à
   determinação do volume de uma caixa:

1º Procedimento
  1. Medir as dimensões internas da caixa (altura, largura e
     comprimento) com uma régua e anotar os resultados.
  2. Calcular o volume da caixa (altura x largura x comprimento).
     Anotar.
  3. Converter o resultado para mL (1 cm3 = 1 mL), determinando
     assim a capacidade da caixa. Anotar.


  Observação: uma maior confiabilidade nos resultados seria obtida se
  todas as arestas fossem medidas mais de uma vez. Depois, o valor médio
  das medidas de altura, largura e comprimento seria calculado e utilizado
  na determinação do volume.

2º Procedimento
  1. Encher uma proveta de 250,0 mL com água.
  2. Transferir, com cuidado para não derramar, a água da proveta
     para a caixa até enchê-la completamente.
  3. Ler o volume de água que sobrou na proveta e anotar.
  4. Calcular o volume da caixa diminuindo o volume de água que
     sobrou na proveta dos 250,0 mL iniciais. Anotar.



                                                                         1
Observação: uma maior confiabilidade nos resultados seria obtida se a
  medida fosse efetuada mais de uma vez. Dessa forma, seria possível
  avaliar a precisão da medida.


II. Os procedimentos experimentais seguintes referem-se à
    determinação da estimativa de pulseiras de miçangas:

1º Procedimento

   1. Medir a massa da pulseira na balança digital e anotar a massa
      (m1).
   2. Medir a massa de um pote vazio na balança digital e anotar
      (mp)
   3. Transferir para o pote o restante das miçangas e medir a
      massa. Anotar a massa (m2).
   4. Calcular o número de pulseiras: (m2 - mp)/ m1.


Observação: a massa do fio de silicone não irá interferir na estimativa, pois
a massa do fio é aproximadamente 0,10 g e a capacidade mínima da balança
digital é 0,100 g. Além disso, a massa do fio é desprezível perante a massa
da pulseira (cuja massa varia de 3 a 4 gramas).

2º Procedimento

   1. Contar o número de miçangas utilizadas para fazer a pulseira e
      anotar (nm).
   2. Separar nm miçangas do pote e colocá-las dentro da proveta de
      25,0 mL. Anotar o volume (V1).
   3. Devolver as miçangas para o pote.
   4. Transferir para uma proveta de 250,0 mL, todas as miçangas
      contidas no pote. Anotar o volume (V2).
   5. Calcular o número de pulseiras: (V2/ V1).

Observação: considerando que o erro da balança é menor que o das
provetas, o 1º procedimento possibilita uma melhor estimativa.




                                                                           2

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COMO ESCREVER PROCEDIMENTOS DE TESTE

  • 1. COMO ESCREVER UM PROCEDIMENTO Para realizar um bom procedimento, certifique-se de escrever de forma clara e concisa. Escrever os passos de forma individual torna o processo de instruções de fácil compreensão. Depois que os passos foram documentados e registrados, faça alguém passar pelos procedimentos, seguindo os passos que você escreveu. Se a pessoa passar pelo processo sem problemas, você vai saber que fez um bom trabalho. Se, no entanto, aparecerem inconsistências, correções precisam ser feitas. I. Os procedimentos experimentais seguintes referem-se à determinação do volume de uma caixa: 1º Procedimento 1. Medir as dimensões internas da caixa (altura, largura e comprimento) com uma régua e anotar os resultados. 2. Calcular o volume da caixa (altura x largura x comprimento). Anotar. 3. Converter o resultado para mL (1 cm3 = 1 mL), determinando assim a capacidade da caixa. Anotar. Observação: uma maior confiabilidade nos resultados seria obtida se todas as arestas fossem medidas mais de uma vez. Depois, o valor médio das medidas de altura, largura e comprimento seria calculado e utilizado na determinação do volume. 2º Procedimento 1. Encher uma proveta de 250,0 mL com água. 2. Transferir, com cuidado para não derramar, a água da proveta para a caixa até enchê-la completamente. 3. Ler o volume de água que sobrou na proveta e anotar. 4. Calcular o volume da caixa diminuindo o volume de água que sobrou na proveta dos 250,0 mL iniciais. Anotar. 1
  • 2. Observação: uma maior confiabilidade nos resultados seria obtida se a medida fosse efetuada mais de uma vez. Dessa forma, seria possível avaliar a precisão da medida. II. Os procedimentos experimentais seguintes referem-se à determinação da estimativa de pulseiras de miçangas: 1º Procedimento 1. Medir a massa da pulseira na balança digital e anotar a massa (m1). 2. Medir a massa de um pote vazio na balança digital e anotar (mp) 3. Transferir para o pote o restante das miçangas e medir a massa. Anotar a massa (m2). 4. Calcular o número de pulseiras: (m2 - mp)/ m1. Observação: a massa do fio de silicone não irá interferir na estimativa, pois a massa do fio é aproximadamente 0,10 g e a capacidade mínima da balança digital é 0,100 g. Além disso, a massa do fio é desprezível perante a massa da pulseira (cuja massa varia de 3 a 4 gramas). 2º Procedimento 1. Contar o número de miçangas utilizadas para fazer a pulseira e anotar (nm). 2. Separar nm miçangas do pote e colocá-las dentro da proveta de 25,0 mL. Anotar o volume (V1). 3. Devolver as miçangas para o pote. 4. Transferir para uma proveta de 250,0 mL, todas as miçangas contidas no pote. Anotar o volume (V2). 5. Calcular o número de pulseiras: (V2/ V1). Observação: considerando que o erro da balança é menor que o das provetas, o 1º procedimento possibilita uma melhor estimativa. 2