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PROJETO MISSIONÁRIO – BRASIL/ANGOLA - Bankongo
MICAI – MINISTÉRIO ITINERANTE CRISTÃO DE APOIO ÀS
IGREJAS EM PARCERIA COM IGREJA EVANGÉLICA
CONGREGACIONAL DO PRIMEIRO AMOR
Biografia: A Pastora Christianne Silva Pereira Thomes Viana, nasceu em um berço
Cristão Batista. Batizada aos 08 anos de Idade, sendo a Criança mais nova a
professar de modo convincente a sua fé, no inverno de 1985, na Primeira Igreja
Batista de Campo Grande – ES; sob a autoridade eclesiástica do Pastor José
Guruvira dos Santos. Dedica-se ao ensino desde os 09 anos, assumindo de modo
prodigioso a classe dos juniores de sua congregação. Aos 15 anos, após treinamento
junto à SEPAL, recebe a sua primeira oportunidade de ministração em jovens da sua
idade, no referente a “Santidade Cristã”. Consagrada a Missionária pela IAD –
Ministério Tapuia– RJ, em 1998. Bacharelada em Teologia pelo Seminário Batista Vida
e Luz – RJ. Resolveu servir ao seu Senhor no Campo Missionário quando impactado
pelo amor de D’us em Missões. Em 1999, ainda seminarista, recebeu o convite do
Rev. Sidney Coelho (Petrópolis) para Ministrar Junto a ele, como pastora auxiliar, na
Igreja Evangélica Batista Nova Aliança – RJ, onde pode ministrar vidas de forma
louvável, através do ministério de Libertação e Acalento. Auxiliou também como
psicoterapeuta Cristã. Como apoiadora da IEMP, no Rio de Janeiro, auxiliou o Pastor
Ivan Lemos, debaixo da Benção do já Falecido Pastor Barbosa (fundador da Igreja
Batista Brasileira em Boston – USA) nos trabalhos missionários, sendo enviada ao
Campo Nacional em 2001, onde pode atuar de modo a Glorificar o Nome de D’us no
Sul da Região do Caparaó. Conhecida por sua ousadia e amor, em seis meses,
elaborou um programa de evangelização, levando 50 vidas a Jesus. Numa só colheita!
Com fé reconhecida e ousada, não hesitou em propagar avivamento por três anos
naquela região. Ao voltar para o Rio de Janeiro em, 2004; foi acolhida pela IGREJA
EVANGÉLICA CONGREGACIONAL DO PRIMEIRO AMOR EM PIEDADE, desde
então presidida pelo pastor presidente Eduardo Candido, eu pastor atual.
É casado com Microempresário, Srº Marcelo Thomes Viana. Tem 03 filhos varões, a
saber: Gabriel, Emmanuel e Miguel. Todos comprometidos com a obra do
Senhor. Pastoreia a Primeira Igreja Evangélica Congregacional do Primeiro Amor em
Linhares, desde Abril de janeiro de 2011. Presidente do MICAI desde sua Fundação
em março de 2005 Cursou o AGAPE – MINISTRES, onde recebeu o treinamento em
Libertação e Missões. Atualmente participa do Simonton Seminaries, onde cursa a
distância o Curso de Mestrado em Teologia. Pretende concluir o bacharel em
Enfermagem, estratégia necessária ao Projeto Médico Sem Fronteiras, onde pode
auxiliar junto Projeto “Saúde dos Incas” – incluindo povo quíchua nas regiões da
Bolívia e Peru.
Pretende ir ao campo Africano em Julho de 2013.
.PASTORA CHRISTIANNE, SEU ESPOSO MARCELO THOMES E FILHOS
“Deus nos chamou para sermos
testemunhas Sua por toda Jerusalém, Judéia, Samaria e até os confins da terra.”
(Atos 1:8)
AMBIENTIZAÇÃO E UM POUCO DE HISTÓRIA
A África é um dos continentes que mais sofre com a pobreza, fome, miséria,
desnutrição, um cenário triste e caótico, na educação, política e na teologia. Estamos
vivendo uma época de desafios e mudanças no cenário Mundial. O mundo de hoje é
compreendido por sociedades desenvolvidas e muitas outras não desenvolvidas, no
sentido social, político, econômico e por que não dizer espiritualmente. A vida é feita
de oportunidades e abre-se a porta da oportunidade para irmos além mar, atravessar o
atlântico e fortalecermos a parceria com os nossos irmãos africanos, e amigos do
ministério, mas precisamente o Pastor Leio Sungo e sua Esposa Sandra Sungo, da
IEBA e os amados Angolanos. Não diria que temos dívida com eles, mas
compromisso com todos, por que temos uma excelente teologia e uma igreja
decidida quanto ao IDE de Jesus às Nações, além do treinamento e atuação da
Pastora Christianne na área de evangelização e libertação de vidas escravizadas pelo
ocultismo. Essa gama de experiência estabilizada como ponte para alcançarmos
outros povos em cumprirmos ao Ide do Nosso Senhor Jesus Cristo. Hoje todos os
países abrem as portas aos brasileiros e essa oportunidade não se tem sempre na
História dos povos. Precisamos usar bem essas oportunidades para fazer Jesus Cristo
conhecido através do Evangelho e palavra.
Acredito que no potencial das Igrejas Congregacionais e Afiliadas ao CRIM-RJ,que
através sua eficiência, sua teologia e sua influencia denominacional, tem agido como
canal e instrumentalidade para alcançarmos outros vidas, e por que não outros
POVOS E NAÇÔES?
Entendemos que o evangelho deve se fazer presente pois é o único meio de
transformação de vidas e fortalecimento da fé. Ciente da necessidade de obreiros para
o campo e convictos que podemos contribuir resolveu obedecer ao chamado e à
convocação divina, incluindo as crianças “Bakongos” – refugiadas no norte de Angola.
O Bakongo é um grupo étnico banto que vive numa larga faixa ao longo da costa
atlântica de África, desde o Sul do Gabão até às províncias angolanas do Zaire e do
Uíge, passando pela República do Congo, pelo exclave de Cabinda e pela República
Democrática do Congo.
Em Angola é o terceiro maior grupo étnico.
No passado formaram o poderoso Reino do Congo, um dos mais importantes em toda
a África de então.
Foi no território Bakongo que, no Século XV, os Portugueses encontraram o reino do
Kongo, com a capital em “S. Salvador” (Mbanza Kongo).
Resistiram durante séculos às invasões portuguesas até serem finalmente separados
por fronteiras coloniais impostas pelos tratados e acordos entre países europeus no
fim do século XIX, dividindo seu território em Congo Belga, África Equatorial Francesa
e Angola.
Antes do século XX não havia nenhuma designação para esse grupo na África, os
etnonimos mais antigos documentados datam do século XVII, designando os
residentes do Reino do Kongo de Esikongo (Mwisikongo no singular) e os do Reino de
Luangu de Bavili (Muvili no singular), possuindo outros nomes nas outras partes dos
territórios de fala Kikongo. No fim do século XIX os missionários aplicavam
eventualmente para esse grupo o termo Bafiote (m'fiote no singular), embora não
esteja claro que o termo nunca tenha sido usado pela população local para descrever
a sua própria identidade.
Desde o início do século XX, o etnônimo Bakongo (singular M'Kongo ou Mukongo)
ganhou popularidade para designar todos os membros da comunidade de língua
Kikongo. Esses povos são mais conhecidos por falarem um grupo de dialetos
mutuamente ininteligível do que por uma continuidade histórica ou cultural. O termo
"Congo" foi amplamente usado para identificar os povos de língua Kikongo
escravizados nas Américas.
É bem provável que os povos Kongo tenham chegado à região da Foz do Rio Congo
antes de 500 a.C., como parte de uma migração Banta maior. Nesse tempo eles já
forjavam o ferro e trabalhavam na agricultura nesta região. É provável que a
complexidade social houvesse sido atingida em algumas regiões de fala Kikongo pelo
segundo século D.C..
De acordo com as descrições dos viajantes europeus no final do século XV eles viviam
espalhados em vários reinos, compreendendo o do Kongo, Ngoyo, Vungu, Kakongo e
outros que se estendiam de ambos os lados do Rio Congo. E durante o século XVI,
Loango, outro poderoso reino Bakongo havia se desenvolvido e já controlava grande
parte da costa norte do Rio Congo.
As histórias dos vários ramos dos povos de língua Kikongo constituídos por grandes
monarquias no Kongo e Loango, monarquias menores no Ngoyo, Kakongo e Vungu e
entidades ainda menos centralizadas no vale de Niari e outros lugares norte do Rio
Congo, são bastante diversificadas. As regiões de Loango, Vungu e o vale de Niari
estão mais bem descritas do que noutras partes da região de fala Kikongo, devido ao
trabalho antropológico sobre os Bakongos nas regiões colonizadas por franceses e
belgas ter sido de melhor qualidade e também devido a maior presença de instituições
culturais.
Além disso, pela documentação histórica desta região estar favorecida devido aos
abundantes registros históricos escritos sobre o Reino do Kongo. Portanto um dos
problemas centrais que se coloca para a compreensão dessa região é o de cruzar os
dados de pesquisas antropológicas, aplicáveis também para outras partes região, com
os registros históricos.
CULTURA BAKONGO
Este relato, escrito por volta do ano 2000, foi recolhido na documentação do Centro
Arnaldo Janssen, um abrigo de crianças de rua em Luanda mantido pela igreja
católica. Segundo seus funcionários, em torno de 60% das dezenas de crianças e
adolescentes no centro foram acusadas de feitiçaria.
“Chamo-me A.M.F. Nasci em Angola em 1988 na província do Zaire. A minha
história é muito triste. A minha mãe morreu em 1994 e quando ela morreu, eu não
sabia que a vida seria difícil para mim. Depois disso tudo passar, é aí onde começou
a minha desgraça.
Em 1995 eu tinha 7 anos e vivia na casa da minha irmã Angélica. Eu vi que as
coisas estavam mudar comigo eu comia de dia, mas de noite eu sentia fome. E
passando um tempo a minha irmã descobriu que eu acordava de noite para comer
a comida que sobrava do jantar, e ela me batia e dizia que eu era feiticeiro.
Na minha família estão os meus avós, os meus tios, até os meus primos. E há
muitos feiticeiros. E quando os feiticeiros ouviram que eu era feiticeiro
aproveitavam de mim, usavam minha cara para atormentarem as pessoas, e foi ali
que as pessoas diziam que eu era feiticeiro. Em 1996 saí da casa da minha irmã fui
pela casa de minha tia. As coisas aumentaram, e me levassem na igreja e na igreja
disseram que eu já não tinha mais feitiço. Em 1996 também chega a minha irmã
Amélia, que sai do Huambo para Luanda. Ela também foi viver na minha tia e lhe
contaram tudo, disseram nela que eu era feiticeiro. 1997, fui viver na casa do meu
irmão Nelito e lá também as coisas aumentaram. Tratavam de feiticeiro, mas nunca
fui feiticeiro. Até me acusaram que fui eu que matei a minha mãe. Levaram-me nos
quimbandeiros, nos curandeiros e dizia que eu era mesmo feiticeiro. (vejam o azar
que estava comigo.). Até os quimbandeiros diziam que eu era feiticeiro e eu
quando ouvia aquilo que eles diziam eu ficava com a boca fechada. Eu sentia medo,
eu era muito burro. Humilde, obediente, calado, esta minha humildade não era só.
Eu sentia que por trás disso tudo existia uma pessoa que me fazia ficar assim. E no
mesmo ano os meus irmãos tomaram a decisão de me meterem numa igreja
espírita...”
(Fonte idexada scielo: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0100-
85872008000200003&script=sci_arttext – VIDE PARA ARTIGO COMPLETO COM
DETALHES NECESSÁRIOS PARA CONFIRMAÇÃO DE CHAMADO.)
Em relação à política religiosa eu sugiro a leitura do link, acima mencionado completo.
Subscrevo abaixo alguns dos demais detalhes referentes a esta visão do Espírito
Santo, referente ao nosso chamado:
Igrejas e parentesco na redefinição da feitiçaria
“A renovação dos estudos de feitiçaria nos últimos 15 anos tem demonstrado que
esta, longe de ser um resíduo de crenças persistentes em populações pouco
assimiladas à vida moderna, é um fenômeno relacionado ao espaço urbano e à
economia de mercado, servindo de linguagem a disputas políticas e eleitorais e
veiculada inclusive entre população escolarizada e cristianizada (Geschiere 1997,
Moore & Sanders 2001). Alguns autores têm se detido na análise das relações entre
feitiçaria e economia através da idéia de feitiçaria como "economia oculta"
(Comaroff & Comaroff 1999), onde o consumo de vidas humanas se dá num
sistema de reciprocidade espúria, no qual se assiste a uma disparidade total na
troca e atribuição de valor: um pedaço de bolo recebido de dia equivale a uma vida
humana à noite (De Boeck 2004).Nesta perspectiva, a feitiçaria se apresenta como
uma linguagem metafórica para expressar a modernidade e como o sistema
capitalista é vivido pelas pessoas, ou seja, as formas mais agudas de acumulação e
exclusão promovidas pela globalização, pela economia neoliberal, pelo encontro do
global com local. Assim, a feitiçaria diz algo sobre a intensa exclusão social e
simbólica promovida pelo capitalismo e como suas formas incompreensíveis (ou
misteriosas) de consumo e exploração são dramática e abruptamente implantadas
no continente africano. A própria concepção de sociedade posta em movimento pela
feitiçaria, ou seja, a de um jogo de soma zero, onde o sucesso e a acumulação de
um implicam no fracasso e no empobrecimento de outros (ou de muitos), parece
ser congruente com as experiências atuais nas margens da sociedade
global.Podem-se traçar conexões entre a acusação de feitiçaria a crianças com os
novos significados atribuídos à infância, aos novos papéis das crianças e
adolescentes no sistema econômico bem como no espaço público. As novas
representações da infância são apontadas pela recente bibliografia como um
fenômeno global, no qual novas formas de exclusão e violência (pedofilia, abuso
sexual, tráfico de órgãos, crianças-soldado) acompanham a emergência das
crianças como sujeitos de direitos específicos em cartas de direito internacional (La
Fontaine 1998; DeBoeck & Honwana 2000, 2005; Durham 2000).Assiste-se
também a uma reacomodação das redes de parentesco, caracterizada pela
diminuição do alcance da família extensa em prol da família nuclear centrada na
autoridade paterna. No caso angolano, a urbanização e a guerra continuada vêm
exigindo uma abrupta adaptação das famílias extensas que migram de forma
fragmentada para as cidades. O relativo enfraquecimento da autoridade dos mais
velhos cruza-se com a emergência das lideranças religiosas, através das igrejas
pentecostais. Todavia, se faz necessário apontar para aspectos de continuidade
entre práticas anteriores de atribuição de poder místico e acusação de feitiçaria,
repensando os cruzamentos entre parentesco, família e igrejas.Freqüentemente se
traçam relações entre a urbanização e a desestruturação do parentesco. A
colonização, a disseminação do cristianismo e o deslocamento de populações
implicaram na perda de poder político e no enfraquecimento da sucessão e da
herança da posse da terra (Balandier 1963; MacGaffey 1970a). Entre os Bakongo,
atualmente, as estruturas da matrilinhagem se restringem a regular os casamentos
dentro do grupo (mas fora da Kanda, linhagem matrilinear que abrange em geral
quatro gerações), de definir o grupo de herança, bem como de estabelecer a
autoridade dentro da família, perdurando o sistema de chefia familiar centrada na
figura do tio materno, ou do membro mais velho da Kanda.Os mais velhos dizem
que a transformação mais notável e recente no parentesco kongo seria aquela
ocasionada pela tendência à valorização da autoridade do pai em detrimento do tio
materno (Pereira 2004). Este processo apontaria para nuclearização da família,
centrada no grupo doméstico, e o encolhimento da chamada "família extensa".
Os mais velhos atribuem esta transformação à "ocidentalização" e à
influência missionária. Embora sem desprezar estes fatores de transformação, cabe
lembrar que o lado paterno nas sociedades kongo sempre desempenhou um papel
importante, como na doação de terra aos filhos mais novos e dependentes, e na
sucessão de títulos políticos e espirituais (MacGaffey 1970a). A dualidade entre a
influência das famílias materna e paterna permanece, por exemplo, nas cerimônias
de casamento tradicional, quando os bens recebidos pela família do noivo são
divididos entre as duas famílias. Isto indica que esta tensão não é recente, estando
inscrita no sistema kongo na longa duração. Entretanto, no meio urbano, o poder
do pai teria aumentado ainda mais, com o predomínio da família nuclear e a
mudança do sistema econômico, que alterou as formas de produção e distribuição
de riqueza (Pereira 2004). A mesma tensão entre famílias paterna e materna pode
ser observada nas acusações a crianças feiticeiras quando freqüentemente a família
materna acusa a paterna de agressão através do enfeitiçamento da
criança.Todavia, se estes fatores acima descrevem a fragilidade da rede familiar,
promovem também a criação de espaços de autonomia dos jovens a partir da
emergência de crianças e adolescentes como novos agentes econômicos,
largamente absorvidos na economia informal. A mesma dinâmica urbana produziu
também novos espaços de sociabilidade que cruzam e se combinam com as redes
familiares. Um desses espaços são as redes de vizinhança.Outros espaços de
sociabilidade local são aqueles ligados às igrejas. Assim, em relação à esfera
familiar, encontramos diferenças marcantes entre, por um lado, a igreja católica e
as protestantes missionárias e por outro, as igrejas pentecostais e africanas9
.
Assistimos entre as primeiras uma maior proximidade e legitimação mútua entre
autoridades religiosas e as advindas do parentesco. Já as igrejas pentecostais e
proféticas parecem inserir uma ruptura com as lealdades de base familiar. Este
embate não se dá somente pelas lealdades entre distintas redes (familiares ou
religiosas), afetadas pelo intenso trânsito religioso, mas é principalmente uma
disputa sobre a legitimidade na mediação com o sagrado, uma prerrogativa antiga
dos chefes de família e curandeiros tradicionais.
Sendo assim, se as igrejas apresentam relações múltiplas e diferenciadas
com os grupos de parentesco, pode-se afirmar que a acusação a crianças faz parte
do processo de disputa da autoridade religiosa pentecostal sobre o relativamente
enfraquecido sistema familiar. Todavia, embora as lideranças pentecostais possam
concorrer com as autoridades familiares, elas estão longe de ocupar o espaço
deixado por um parentesco supostamente fragmentado pelos processos de
modernização ou urbanização. Cabe apontar que ambas as esferas encontram
pontos de intercessão prática (ritual) e discursiva, bem como superposição de
papéis. Meu argumento é que as igrejas (entre elas as pentecostais) têm em
Angola, e mais especificamente no espaço multiétnico da capital, Luanda, um lugar
concorrente, mas ao mesmo tempo complementar, com as organizações baseadas
no parentesco. Mais que apenas disputa ou colaboração, as organizações religiosas
participam da reconfiguração deste parentesco. Dirigentes de pequenas igrejas
pentecostais e proféticas podem buscar legitimar sua autoridade religiosa
angariando fiéis dentro do seu grupo de parentesco e região de origem, bem como
membros da família extensa buscam aumentar seu poder nos grupos de parentesco
fazendo valer sua competência e influência nas pequenas congregações.Ao abordar
o papel das igrejas na rearticulação do parentesco e na reformulação de narrativas
étnicas e nacionais no caso dos Bakongo (Pereira 2004), apontei que o padrão de
proliferação e segmentação daquelas obedecia, em parte, a padrões de
fragmentação de grupos de parentesco já descritas na bibliografia sobre o grupo
(MacGaffey 1983). Portanto a sociabilidade e as organizações baseadas nas igrejas
e aquelas baseadas no parentesco possuem uma relação complexa e
interdependente, e não de substituição.Partir deste ponto de vista ajuda
compreender o envolvimento das igrejas chamadas pentecostais ou africanas na
formulação das acusações de feitiçaria ou na legitimação das acusações feitas por
parentes. Sugere também que as acusações contra as crianças podem ser
entendidas em relação ao sistema de parentesco bakongo e sua cosmologia,
relativizando a percepção das acusações como algo divergente das "cosmologias"
anteriores, uma ruptura no sistema de parentesco, como argumentam alguns
autores (Frieman & N'senga 2002).
De Boeck afirma que as igrejas pentecostais na RDC não fazem elas próprias
as acusações de feitiçaria, mas apenas sancionam e legitimam as acusações saídas
do espaço doméstico (2000; 2005; 2007).
O autor reconhece a ambigüidade das igrejas como participantes das
acusações, na exacerbação do papel do demônio e na ênfase no fim dos tempos; ao
mesmo tempo em que fornecem a solução do problema da criança acusada através
da confissão e dos rituais purificatórios. Porém, ele situa a origem da crise que
desencadeia as acusações basicamente na esfera doméstica e familiar, atribuindo à
crise social no Congo, ao aumento da mobilidade de jovens e crianças pela sua
participação nas atividades econômicas, os fatores de acirramento e ruptura
familiar e alteração da balança de poder entre gerações.No caso angolano, me
parece que a "crise" (ou mudança) que se instaura no sistema familiar e de
parentesco e suas "funções" (de divisão de trabalho, atribuição de autoridade e
obrigações entre membros, regulações de prestação e trocas dentro e entre grupos
de parentesco) revela forte participação das igrejas na formulação mesma destas
transformações. Isto é mais evidente na ênfase das igrejas por um sistema familiar
mais restrito e nuclear, buscando redirecionar as trocas e reciprocidades do âmbito
familiar extenso para o âmbito das igrejas (através do dízimo e dos casamentos
dentro das comunidades de igreja). Assim, entendo que as profundas
transformações ocorridas nas organizações baseadas no parentesco implicam
também na sua vitalidade. Esta se evidencia, por exemplo, na permanência de uma
linguagem de parentesco nas organizações de igrejas (através das categorias de
"irmandade" e "comunidade"), e nas formas de proliferação de igrejas que, como
apontado, reproduzem as estruturas de cisão e fragmentação de parentesco e
produção de chefias locais (MacGaffey 1983; Pereira 2004). Do mesmo modo, não
é possível compreender o trânsito religioso Bakongo e a atuação das igrejas
pentecostais sem levar em conta o campo religioso mais amplo em Angola, no qual
igrejas mais antigas (e de maior representatividade entre os Bakongo, como a
Católica, a Batista e a Kimbanguista) mantêm uma postura de maior cautela e
ceticismo, buscando a minimização das acusações disseminadas pelos pastores
pentecostais.
Em outras palavras, a formulação dos discursos e práticas sobre feitiçaria
tem evidente relação com a dinâmica do campo religioso e da disputa de fiéis. E
esta disputa passa por uma eficaz redefinição da família, do parentesco e de seus
(novos) limites. Se acerto ao considerar a permeabilidade entre duas formas de
organização e autoridade bakongo no espaço angolano (família e igrejas), pode-se
supor que a dinâmica das transformações do parentesco através do idioma da
feitiçaria está menos atada à idéia de perda ou crise, mas de um processo de
rearticulação na qual a linguagem do parentesco mantém sua pertinência e
encontra outros espaços de reprodução.”
A população mundial nos dias atuais estima-se, aproximadamente, um bilhão e
oitocentos milhões de pessoas que nunca ouviram uma só vez sequer, a pregação do
Evangelho de Cristo. São dados recentes. Como mudar este quadro? Fazendo
Missões. Assim sendo, resolvemos fazer missões indo, enfrentando com disposição e
aproveitando a porta aberta para o continente africano, Angola, devido a esta
realidade que apresentamos.
Vide também fonte web: http://edmelander.blogspot.com.br/2013_01_01_archive.html
NECESSIDADES EXTERNAS
Angola é um país de língua portuguesa na África
Austral. É banhado pelo Oceano
Atlântico. Ali a influência brasileira é muito grande. O
país tinha em 2003 uma população estimada pela
ONU em 13 milhões e 900 mil habitantes. O país
sofreu muito com a guerra pela independência do
domínio português. A independência foi obtida em
1975, depois de 490 anos de conquista e colonização
por parte de Portugal. Depois, o país viu-se
mergulhado em sangrenta guerra civil, cujo armistício
deu-se em 2002, com a mediação da ONU. A paz recente ainda traz certa insegurança
e desconfiança. O interior do país foi bastante devastado, com muitos terrenos
minados e grande número de mutilados. Em nossos dias, muitos angolanos dispersos
pela guerra estão retornando ao país.
A capital é Luanda, a noroeste do país. Em 2001 a cidade contava com uma
população estimada em 1.500.000 habitantes. Alguns sugerem que esta população é
mais que o dobro. A guerra fez a cidade inchar e acentuou a desorganização social.
As condições precárias são: o lixo se acumula nas
ruas; bairros enormes não têm serviços básicos, como água, luz e esgoto; há uma
nuvem de poeira sobre a cidade; e o trânsito é caótico. O angolano, não obstante, é
simpático, hospitaleiro e dinâmico.
Um dos mais belos cartões-postais de Luanda, a Avenida 4 de Fevereiro, conhecida
simplesmente como Marginal, exibe o contraste entre a beleza natural da baía e os
edifícios modernos ao seu redor. A ilha do Cabo, à entrada da baía de Luanda,
possui belíssimas praias de areias brancas e águas claras, ornadas por coqueiros. Na
ilha existe uma excelente estrutura de entretenimento, com muitos bares e
restaurantes.
. PROPÓSITO DO PROJETO
O nosso Projeto visa acompanhar, atender e ministrar junto aos missionários
locais, as crianças de etnia Bankongo, a fim de livrá-las dos preconceitos raciais
étnicos, e levá-las ao amor Libertador de Cristo Jesus. Pretendemos com a formação
de novos líderes locais, combatermos a corrupção eclesiástica local, e alcançarmos os
povos do Congo e República do Congo e também Zaire, auxiliando as autoridades
locais se verem livre do Animismo e satanismo, além de colaborar com a
democratização do Evangelho na Língua Portuguesa. Além disso, visamos o
aprendizado local com as Autoridades preparadas para atuarmos na evangelização de
grupos de satanismo, ocultismo e candomblé brasileiro, por se tratar de Angola o
berço de origem do culto e religião Banto no Brasil. Cremos receber estratégias e
ensinamentos de grande valia em nosso Ministério Local e demais Igrejas afiliadas ao
Crim e MICAI.
Missão do Projeto
Estabelecer parceria com a Igreja Evangélica Batista de Angola, e demais igrejas
cooperativistas, entre as igrejas co-irmãs para desenvolvimento e expansão do
Evangelho em Angola, além de gerar um link de divulgação e comunicação entre as
igrejas Congregacionais do Brasil-Angola, a IECA ( Igreja Evangélica Congregacional
de Angola, atuante desde 1880 – porém sem visão de libertação) entre outras da
mesma linha confessional de linha RENOVADA, e ainda:
1. Pregar o Evangelho;
2. Discipulado e Aconselhamento dos vocacionados;
3. Mobilizar Igrejas a enviar seus vocacionados junto à etnia Bankongo
4. Gerar consciência e liderança autônoma;
5. Formar parcerias e alianças entre as Igrejas Renovadas, para implantação
de intercambio transculturais para formação de novos missionários com
visão de Libertação de povos animistas africanos em Angola, Congo,
República do Congo e Zaire, futuramente outros países africanos;
6. Aprendizado de línguas e idiomas étnicos para futura tradução do novo
testamento nestes idiomas;
7. Colocarmos na “brecha” para D’us nos usar nesta nação.
Objetivo Primário
Para atingirmos os nossos objetivos, será necessário irmos a capital Luanda,
para vermos se realmente poderíamos cooperar de forma sistemática como
programado. O segundo passo é buscar o fortalecimento consciente da Igreja
brasileira em investir no projeto Angola através do MICAI e Igrejas Congregacionais
Atuantes ao Projeto. Estar estrategicamente preparada e mantendo todo contato e
articulação necessária para o progresso, avanço e realização do mesmo. Nossa
formação acadêmica e nosso tempo de pastoreio no Brasil cooperam para um bom
êxito do Projeto, além da receptividade dos Pastores da igreja anfitriã.
Objetivo Secundário
Estamos conscientes que só será possível cumprir esses objetivos com a
participação da Igreja Brasileira em cooperar no nosso envio e manutenção, já que a
elaboração de uma visão de Libertação Bíblica é uma necessidade da igreja Angolana.
Estaremos Hospedados no lar dos Pastores Leio Sungo ( Presidente da IEBA) e sua
esposa Mis. Sandra Sungo. Estes residem Bairro de fácil endereçamento e
deslocamento na capital Luanda (20 km da mesma), facilitando assim o acesso aos
meios de transporte necessários aos alvos de nosso projeto. Nosso visto será
ordinário a 30 dias, porém precisaremos retornar antes devido as obrigações locais no
Brasil. Contamos com a Benção de nosso Pastor, Eduardo Candido e com a
cooperação de irmão e amigos para nosso translado. Entretanto precisamos, além de
atingir o alvo da passagem da Pastora Christianne de R$ 3.000,00 ( três mil reais), do
valor de R$ 400,00 ( quatrocentos reais) - (visto) e auxílio alimentação para
cooperação junto aos anfitriões.
Existe uma promessa de auxílio por parte dos hospedeiros, porém o Consulado
exige que se compre a passagem de Ida e Volta para a Liberação de visto, além de U$
200,00 (dólares diários) confirmados em agencia bancária para fins de estadia.
Precisamos de um valor Alvo mínimo de R$ 5.000,00 (cinco mil reais). Estes são os
valores alvos mínimos. Como pretendemos embarcar no dia 09/07/2013 (nove de julho
de dois mil e treze), contamos com a colaboração da amada junta e pastores, para o
alcance do mesmo. Os valores recolhidos excedentes serão direcionados a Obra
missionária, com o compromisso estabelecido da confirmação do Alvo atingido junto
aos órgãos comissionados.
Estabelecendo assim o Crim e o MICAI, como agentes supervisores do
mesmo. Declaramos que nosso objetivo não possui fins lucrativos. Todos os valores
arrecadados serão investidos em Missões
BENEFICIÁRIOS EXTERNOS
A Primeira Igreja Evangélica Congregacional de Linhares e as demais que
compõe o ministério do Primeiro Amor e todos aqueles que têm interesses pelo IDE de
Jesus ás Nações, o Crim, MICAI e demais mantenedores. Também nos sentiremos
felizes por termos cooperado e sermos instrumentalidade de Deus para a expansão do
evangelho em Luanda e países alvos.
. DESCRIÇÃO REAL
(Cotação 2013) - Dólar U$ (R$ 2,20)
Aéreas (2x) (ida e Volta) R$ 2.600,00 - Única
Visto para Pastora – R$ 400,00
Total das passagens e visto = R$ 3.000,00 - Taxa Única
Taxas variantes de embarque e transporte = R$ 1.000,00
Auxílio Alimentação = R$ 1.000,00
TOTAL GERAL – R$ 5.000,00 ( cinco mil Reais)
Obs. As receitas do Projeto Angola são as ofertas voluntárias de irmãos e igrejas
parceiras que se comprometeram em participar conosco deste projeto, porém não há
valor exato dos parceiros para que conste no orçamento.
CAPTAÇÃO DE RECURSOS
Visitaremos igrejas e pessoas para serem mantenedores em potencial do
Projeto Angola – Bakongo (Província Uíge). As igrejas e pessoas parceiras serão
cadastradas no MICAI para que toda a oferta possa ser identificada no relatório que
prestaremos contas junto ao Jornal do Crim. Usaremos todos meio possíveis de
divulgação e convencimento para aderirem ao Projeto. Incluindo Faceboock onde já se
encontram essas solicitações, na Page: Christianne Silva Viana; Lares de Paz – Rede
de Oração e Primeiro Amor em Piedade.
LOCALIZAÇÃO DO PROJETO
O Projeto terá a sua execução em Luanda, Angola – África Astral, nas
dependências do dos pastores Leio Sungo e Sandra Sungo que residem na Rua da
União Africana – Quarteirão Maraca – Cidade do Kilamba – Luanda – Angola; e IEBA.
Além dos Países pré-especificados.
PARCERIAS
As únicas instituições que formalizaram o compromisso com o Projeto Angola
foram As Igrejas Congregacionais do Primeiro Amor em Piedade e Linhares, além das
pessoas físicas. Esperamos com o tempo (prazo de 15 dias a partir desta data) obter
sustento por parte dos demais colaboradores prometidos.
PADRÕES PARA ATINGIR OS OBJETIVOS
As únicas condições para que o Projeto alcance seu objetivo com bom êxito é
primeiramente o levantamento das parcerias do sustento a contento e a colaboração
da IECPAP e demais irmãs envolvidas no CRIM.
Acreditamos in-loco na contribuição do Projeto, mas isso só será possível quando
houver compromisso, seriedade, divulgação, apoio dos demais irmãos além do
reconhecimento dos Líderes do Conselho de Pastores – CRIM.
DEPÓSITO
Depositar a oferta acrescentando o código de centavos: R$ 0,31 nos centavos. Isso
significa que cada oferta feita deverá ser colocada os centavos para que essa oferta
seja identificada para O Projeto Brasil/Angola - Banckongo. Ex. A oferta de R$100,00
deverá ser acrescentado R$ 0,31,aparecendo da seguinte forma no extrato:
R$ 100,31. Assim não teremos problemas em identificarmos as ofertas e repassá-las
no valor integral para o projeto. O que esta possibilidade somente em caixa, nos
caixas eletrônicos, optem por valores inteiros, identificando o depósito..
Caso tenham dúvidas, após o depósito, faça um contato conosco via telefone ou e-
mail:
chrisspas@gmail.com
(21) 99204798
(27) 99204793
.
Contribuições:
- Banco do Brasil: Agencia. 0478-2 (Linhares – ES) - CC – 50.525-0 – Christianne
Silva Pereira Thomes Viana - Transferência Online: CNPJ: 031.630.667-39 – RG .
1199695 – sesp/ES - Código de identificação em centavos = R$ 0,31 – Para
poupança Variação:51
- Caixa Econômica Federal – Ag. 0555 013 – CP: 00009426-9
Firmamos serem verdadeiras estas declarações.
“Pense o tal isto, que, quais somos na palavra por cartas, estando
ausentes, tais seremos também por obra, estando presentes.”
(2 Co. 10:11)
Linhares, 12 de Junho de 2013.
Em Cristo,
Pastora Christianne S. P. Thomes Viana
RCP: 50.319
CBO: 2631

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Projeto missionário para evangelizar refugiados Bakongos em Angola

  • 1. PROJETO MISSIONÁRIO – BRASIL/ANGOLA - Bankongo MICAI – MINISTÉRIO ITINERANTE CRISTÃO DE APOIO ÀS IGREJAS EM PARCERIA COM IGREJA EVANGÉLICA CONGREGACIONAL DO PRIMEIRO AMOR Biografia: A Pastora Christianne Silva Pereira Thomes Viana, nasceu em um berço Cristão Batista. Batizada aos 08 anos de Idade, sendo a Criança mais nova a professar de modo convincente a sua fé, no inverno de 1985, na Primeira Igreja Batista de Campo Grande – ES; sob a autoridade eclesiástica do Pastor José Guruvira dos Santos. Dedica-se ao ensino desde os 09 anos, assumindo de modo prodigioso a classe dos juniores de sua congregação. Aos 15 anos, após treinamento junto à SEPAL, recebe a sua primeira oportunidade de ministração em jovens da sua idade, no referente a “Santidade Cristã”. Consagrada a Missionária pela IAD – Ministério Tapuia– RJ, em 1998. Bacharelada em Teologia pelo Seminário Batista Vida e Luz – RJ. Resolveu servir ao seu Senhor no Campo Missionário quando impactado pelo amor de D’us em Missões. Em 1999, ainda seminarista, recebeu o convite do Rev. Sidney Coelho (Petrópolis) para Ministrar Junto a ele, como pastora auxiliar, na Igreja Evangélica Batista Nova Aliança – RJ, onde pode ministrar vidas de forma louvável, através do ministério de Libertação e Acalento. Auxiliou também como psicoterapeuta Cristã. Como apoiadora da IEMP, no Rio de Janeiro, auxiliou o Pastor Ivan Lemos, debaixo da Benção do já Falecido Pastor Barbosa (fundador da Igreja Batista Brasileira em Boston – USA) nos trabalhos missionários, sendo enviada ao Campo Nacional em 2001, onde pode atuar de modo a Glorificar o Nome de D’us no Sul da Região do Caparaó. Conhecida por sua ousadia e amor, em seis meses, elaborou um programa de evangelização, levando 50 vidas a Jesus. Numa só colheita! Com fé reconhecida e ousada, não hesitou em propagar avivamento por três anos naquela região. Ao voltar para o Rio de Janeiro em, 2004; foi acolhida pela IGREJA EVANGÉLICA CONGREGACIONAL DO PRIMEIRO AMOR EM PIEDADE, desde então presidida pelo pastor presidente Eduardo Candido, eu pastor atual. É casado com Microempresário, Srº Marcelo Thomes Viana. Tem 03 filhos varões, a saber: Gabriel, Emmanuel e Miguel. Todos comprometidos com a obra do Senhor. Pastoreia a Primeira Igreja Evangélica Congregacional do Primeiro Amor em Linhares, desde Abril de janeiro de 2011. Presidente do MICAI desde sua Fundação em março de 2005 Cursou o AGAPE – MINISTRES, onde recebeu o treinamento em Libertação e Missões. Atualmente participa do Simonton Seminaries, onde cursa a distância o Curso de Mestrado em Teologia. Pretende concluir o bacharel em Enfermagem, estratégia necessária ao Projeto Médico Sem Fronteiras, onde pode auxiliar junto Projeto “Saúde dos Incas” – incluindo povo quíchua nas regiões da Bolívia e Peru. Pretende ir ao campo Africano em Julho de 2013.
  • 2. .PASTORA CHRISTIANNE, SEU ESPOSO MARCELO THOMES E FILHOS “Deus nos chamou para sermos testemunhas Sua por toda Jerusalém, Judéia, Samaria e até os confins da terra.” (Atos 1:8) AMBIENTIZAÇÃO E UM POUCO DE HISTÓRIA A África é um dos continentes que mais sofre com a pobreza, fome, miséria, desnutrição, um cenário triste e caótico, na educação, política e na teologia. Estamos vivendo uma época de desafios e mudanças no cenário Mundial. O mundo de hoje é compreendido por sociedades desenvolvidas e muitas outras não desenvolvidas, no sentido social, político, econômico e por que não dizer espiritualmente. A vida é feita de oportunidades e abre-se a porta da oportunidade para irmos além mar, atravessar o atlântico e fortalecermos a parceria com os nossos irmãos africanos, e amigos do ministério, mas precisamente o Pastor Leio Sungo e sua Esposa Sandra Sungo, da IEBA e os amados Angolanos. Não diria que temos dívida com eles, mas compromisso com todos, por que temos uma excelente teologia e uma igreja decidida quanto ao IDE de Jesus às Nações, além do treinamento e atuação da Pastora Christianne na área de evangelização e libertação de vidas escravizadas pelo ocultismo. Essa gama de experiência estabilizada como ponte para alcançarmos outros povos em cumprirmos ao Ide do Nosso Senhor Jesus Cristo. Hoje todos os países abrem as portas aos brasileiros e essa oportunidade não se tem sempre na História dos povos. Precisamos usar bem essas oportunidades para fazer Jesus Cristo conhecido através do Evangelho e palavra. Acredito que no potencial das Igrejas Congregacionais e Afiliadas ao CRIM-RJ,que através sua eficiência, sua teologia e sua influencia denominacional, tem agido como canal e instrumentalidade para alcançarmos outros vidas, e por que não outros POVOS E NAÇÔES?
  • 3. Entendemos que o evangelho deve se fazer presente pois é o único meio de transformação de vidas e fortalecimento da fé. Ciente da necessidade de obreiros para o campo e convictos que podemos contribuir resolveu obedecer ao chamado e à convocação divina, incluindo as crianças “Bakongos” – refugiadas no norte de Angola. O Bakongo é um grupo étnico banto que vive numa larga faixa ao longo da costa atlântica de África, desde o Sul do Gabão até às províncias angolanas do Zaire e do Uíge, passando pela República do Congo, pelo exclave de Cabinda e pela República Democrática do Congo. Em Angola é o terceiro maior grupo étnico. No passado formaram o poderoso Reino do Congo, um dos mais importantes em toda a África de então. Foi no território Bakongo que, no Século XV, os Portugueses encontraram o reino do Kongo, com a capital em “S. Salvador” (Mbanza Kongo). Resistiram durante séculos às invasões portuguesas até serem finalmente separados por fronteiras coloniais impostas pelos tratados e acordos entre países europeus no fim do século XIX, dividindo seu território em Congo Belga, África Equatorial Francesa e Angola. Antes do século XX não havia nenhuma designação para esse grupo na África, os etnonimos mais antigos documentados datam do século XVII, designando os residentes do Reino do Kongo de Esikongo (Mwisikongo no singular) e os do Reino de Luangu de Bavili (Muvili no singular), possuindo outros nomes nas outras partes dos territórios de fala Kikongo. No fim do século XIX os missionários aplicavam eventualmente para esse grupo o termo Bafiote (m'fiote no singular), embora não esteja claro que o termo nunca tenha sido usado pela população local para descrever a sua própria identidade. Desde o início do século XX, o etnônimo Bakongo (singular M'Kongo ou Mukongo) ganhou popularidade para designar todos os membros da comunidade de língua Kikongo. Esses povos são mais conhecidos por falarem um grupo de dialetos mutuamente ininteligível do que por uma continuidade histórica ou cultural. O termo "Congo" foi amplamente usado para identificar os povos de língua Kikongo escravizados nas Américas. É bem provável que os povos Kongo tenham chegado à região da Foz do Rio Congo antes de 500 a.C., como parte de uma migração Banta maior. Nesse tempo eles já forjavam o ferro e trabalhavam na agricultura nesta região. É provável que a complexidade social houvesse sido atingida em algumas regiões de fala Kikongo pelo segundo século D.C.. De acordo com as descrições dos viajantes europeus no final do século XV eles viviam espalhados em vários reinos, compreendendo o do Kongo, Ngoyo, Vungu, Kakongo e outros que se estendiam de ambos os lados do Rio Congo. E durante o século XVI, Loango, outro poderoso reino Bakongo havia se desenvolvido e já controlava grande parte da costa norte do Rio Congo. As histórias dos vários ramos dos povos de língua Kikongo constituídos por grandes monarquias no Kongo e Loango, monarquias menores no Ngoyo, Kakongo e Vungu e entidades ainda menos centralizadas no vale de Niari e outros lugares norte do Rio Congo, são bastante diversificadas. As regiões de Loango, Vungu e o vale de Niari estão mais bem descritas do que noutras partes da região de fala Kikongo, devido ao trabalho antropológico sobre os Bakongos nas regiões colonizadas por franceses e belgas ter sido de melhor qualidade e também devido a maior presença de instituições culturais. Além disso, pela documentação histórica desta região estar favorecida devido aos abundantes registros históricos escritos sobre o Reino do Kongo. Portanto um dos problemas centrais que se coloca para a compreensão dessa região é o de cruzar os dados de pesquisas antropológicas, aplicáveis também para outras partes região, com os registros históricos.
  • 4. CULTURA BAKONGO Este relato, escrito por volta do ano 2000, foi recolhido na documentação do Centro Arnaldo Janssen, um abrigo de crianças de rua em Luanda mantido pela igreja católica. Segundo seus funcionários, em torno de 60% das dezenas de crianças e adolescentes no centro foram acusadas de feitiçaria. “Chamo-me A.M.F. Nasci em Angola em 1988 na província do Zaire. A minha história é muito triste. A minha mãe morreu em 1994 e quando ela morreu, eu não sabia que a vida seria difícil para mim. Depois disso tudo passar, é aí onde começou a minha desgraça. Em 1995 eu tinha 7 anos e vivia na casa da minha irmã Angélica. Eu vi que as coisas estavam mudar comigo eu comia de dia, mas de noite eu sentia fome. E passando um tempo a minha irmã descobriu que eu acordava de noite para comer a comida que sobrava do jantar, e ela me batia e dizia que eu era feiticeiro. Na minha família estão os meus avós, os meus tios, até os meus primos. E há muitos feiticeiros. E quando os feiticeiros ouviram que eu era feiticeiro aproveitavam de mim, usavam minha cara para atormentarem as pessoas, e foi ali que as pessoas diziam que eu era feiticeiro. Em 1996 saí da casa da minha irmã fui pela casa de minha tia. As coisas aumentaram, e me levassem na igreja e na igreja disseram que eu já não tinha mais feitiço. Em 1996 também chega a minha irmã Amélia, que sai do Huambo para Luanda. Ela também foi viver na minha tia e lhe contaram tudo, disseram nela que eu era feiticeiro. 1997, fui viver na casa do meu irmão Nelito e lá também as coisas aumentaram. Tratavam de feiticeiro, mas nunca fui feiticeiro. Até me acusaram que fui eu que matei a minha mãe. Levaram-me nos quimbandeiros, nos curandeiros e dizia que eu era mesmo feiticeiro. (vejam o azar que estava comigo.). Até os quimbandeiros diziam que eu era feiticeiro e eu quando ouvia aquilo que eles diziam eu ficava com a boca fechada. Eu sentia medo, eu era muito burro. Humilde, obediente, calado, esta minha humildade não era só. Eu sentia que por trás disso tudo existia uma pessoa que me fazia ficar assim. E no mesmo ano os meus irmãos tomaram a decisão de me meterem numa igreja espírita...”
  • 5. (Fonte idexada scielo: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0100- 85872008000200003&script=sci_arttext – VIDE PARA ARTIGO COMPLETO COM DETALHES NECESSÁRIOS PARA CONFIRMAÇÃO DE CHAMADO.) Em relação à política religiosa eu sugiro a leitura do link, acima mencionado completo. Subscrevo abaixo alguns dos demais detalhes referentes a esta visão do Espírito Santo, referente ao nosso chamado: Igrejas e parentesco na redefinição da feitiçaria “A renovação dos estudos de feitiçaria nos últimos 15 anos tem demonstrado que esta, longe de ser um resíduo de crenças persistentes em populações pouco assimiladas à vida moderna, é um fenômeno relacionado ao espaço urbano e à economia de mercado, servindo de linguagem a disputas políticas e eleitorais e veiculada inclusive entre população escolarizada e cristianizada (Geschiere 1997, Moore & Sanders 2001). Alguns autores têm se detido na análise das relações entre feitiçaria e economia através da idéia de feitiçaria como "economia oculta" (Comaroff & Comaroff 1999), onde o consumo de vidas humanas se dá num sistema de reciprocidade espúria, no qual se assiste a uma disparidade total na troca e atribuição de valor: um pedaço de bolo recebido de dia equivale a uma vida humana à noite (De Boeck 2004).Nesta perspectiva, a feitiçaria se apresenta como uma linguagem metafórica para expressar a modernidade e como o sistema capitalista é vivido pelas pessoas, ou seja, as formas mais agudas de acumulação e exclusão promovidas pela globalização, pela economia neoliberal, pelo encontro do global com local. Assim, a feitiçaria diz algo sobre a intensa exclusão social e simbólica promovida pelo capitalismo e como suas formas incompreensíveis (ou misteriosas) de consumo e exploração são dramática e abruptamente implantadas no continente africano. A própria concepção de sociedade posta em movimento pela feitiçaria, ou seja, a de um jogo de soma zero, onde o sucesso e a acumulação de um implicam no fracasso e no empobrecimento de outros (ou de muitos), parece ser congruente com as experiências atuais nas margens da sociedade global.Podem-se traçar conexões entre a acusação de feitiçaria a crianças com os novos significados atribuídos à infância, aos novos papéis das crianças e adolescentes no sistema econômico bem como no espaço público. As novas representações da infância são apontadas pela recente bibliografia como um fenômeno global, no qual novas formas de exclusão e violência (pedofilia, abuso sexual, tráfico de órgãos, crianças-soldado) acompanham a emergência das crianças como sujeitos de direitos específicos em cartas de direito internacional (La Fontaine 1998; DeBoeck & Honwana 2000, 2005; Durham 2000).Assiste-se também a uma reacomodação das redes de parentesco, caracterizada pela diminuição do alcance da família extensa em prol da família nuclear centrada na autoridade paterna. No caso angolano, a urbanização e a guerra continuada vêm exigindo uma abrupta adaptação das famílias extensas que migram de forma fragmentada para as cidades. O relativo enfraquecimento da autoridade dos mais velhos cruza-se com a emergência das lideranças religiosas, através das igrejas pentecostais. Todavia, se faz necessário apontar para aspectos de continuidade entre práticas anteriores de atribuição de poder místico e acusação de feitiçaria, repensando os cruzamentos entre parentesco, família e igrejas.Freqüentemente se traçam relações entre a urbanização e a desestruturação do parentesco. A colonização, a disseminação do cristianismo e o deslocamento de populações implicaram na perda de poder político e no enfraquecimento da sucessão e da herança da posse da terra (Balandier 1963; MacGaffey 1970a). Entre os Bakongo, atualmente, as estruturas da matrilinhagem se restringem a regular os casamentos dentro do grupo (mas fora da Kanda, linhagem matrilinear que abrange em geral quatro gerações), de definir o grupo de herança, bem como de estabelecer a autoridade dentro da família, perdurando o sistema de chefia familiar centrada na figura do tio materno, ou do membro mais velho da Kanda.Os mais velhos dizem que a transformação mais notável e recente no parentesco kongo seria aquela ocasionada pela tendência à valorização da autoridade do pai em detrimento do tio materno (Pereira 2004). Este processo apontaria para nuclearização da família, centrada no grupo doméstico, e o encolhimento da chamada "família extensa".
  • 6. Os mais velhos atribuem esta transformação à "ocidentalização" e à influência missionária. Embora sem desprezar estes fatores de transformação, cabe lembrar que o lado paterno nas sociedades kongo sempre desempenhou um papel importante, como na doação de terra aos filhos mais novos e dependentes, e na sucessão de títulos políticos e espirituais (MacGaffey 1970a). A dualidade entre a influência das famílias materna e paterna permanece, por exemplo, nas cerimônias de casamento tradicional, quando os bens recebidos pela família do noivo são divididos entre as duas famílias. Isto indica que esta tensão não é recente, estando inscrita no sistema kongo na longa duração. Entretanto, no meio urbano, o poder do pai teria aumentado ainda mais, com o predomínio da família nuclear e a mudança do sistema econômico, que alterou as formas de produção e distribuição de riqueza (Pereira 2004). A mesma tensão entre famílias paterna e materna pode ser observada nas acusações a crianças feiticeiras quando freqüentemente a família materna acusa a paterna de agressão através do enfeitiçamento da criança.Todavia, se estes fatores acima descrevem a fragilidade da rede familiar, promovem também a criação de espaços de autonomia dos jovens a partir da emergência de crianças e adolescentes como novos agentes econômicos, largamente absorvidos na economia informal. A mesma dinâmica urbana produziu também novos espaços de sociabilidade que cruzam e se combinam com as redes familiares. Um desses espaços são as redes de vizinhança.Outros espaços de sociabilidade local são aqueles ligados às igrejas. Assim, em relação à esfera familiar, encontramos diferenças marcantes entre, por um lado, a igreja católica e as protestantes missionárias e por outro, as igrejas pentecostais e africanas9 . Assistimos entre as primeiras uma maior proximidade e legitimação mútua entre autoridades religiosas e as advindas do parentesco. Já as igrejas pentecostais e proféticas parecem inserir uma ruptura com as lealdades de base familiar. Este embate não se dá somente pelas lealdades entre distintas redes (familiares ou religiosas), afetadas pelo intenso trânsito religioso, mas é principalmente uma disputa sobre a legitimidade na mediação com o sagrado, uma prerrogativa antiga dos chefes de família e curandeiros tradicionais. Sendo assim, se as igrejas apresentam relações múltiplas e diferenciadas com os grupos de parentesco, pode-se afirmar que a acusação a crianças faz parte do processo de disputa da autoridade religiosa pentecostal sobre o relativamente enfraquecido sistema familiar. Todavia, embora as lideranças pentecostais possam concorrer com as autoridades familiares, elas estão longe de ocupar o espaço deixado por um parentesco supostamente fragmentado pelos processos de modernização ou urbanização. Cabe apontar que ambas as esferas encontram pontos de intercessão prática (ritual) e discursiva, bem como superposição de papéis. Meu argumento é que as igrejas (entre elas as pentecostais) têm em Angola, e mais especificamente no espaço multiétnico da capital, Luanda, um lugar concorrente, mas ao mesmo tempo complementar, com as organizações baseadas no parentesco. Mais que apenas disputa ou colaboração, as organizações religiosas participam da reconfiguração deste parentesco. Dirigentes de pequenas igrejas pentecostais e proféticas podem buscar legitimar sua autoridade religiosa angariando fiéis dentro do seu grupo de parentesco e região de origem, bem como membros da família extensa buscam aumentar seu poder nos grupos de parentesco fazendo valer sua competência e influência nas pequenas congregações.Ao abordar o papel das igrejas na rearticulação do parentesco e na reformulação de narrativas étnicas e nacionais no caso dos Bakongo (Pereira 2004), apontei que o padrão de proliferação e segmentação daquelas obedecia, em parte, a padrões de fragmentação de grupos de parentesco já descritas na bibliografia sobre o grupo (MacGaffey 1983). Portanto a sociabilidade e as organizações baseadas nas igrejas e aquelas baseadas no parentesco possuem uma relação complexa e interdependente, e não de substituição.Partir deste ponto de vista ajuda compreender o envolvimento das igrejas chamadas pentecostais ou africanas na formulação das acusações de feitiçaria ou na legitimação das acusações feitas por parentes. Sugere também que as acusações contra as crianças podem ser entendidas em relação ao sistema de parentesco bakongo e sua cosmologia, relativizando a percepção das acusações como algo divergente das "cosmologias" anteriores, uma ruptura no sistema de parentesco, como argumentam alguns autores (Frieman & N'senga 2002).
  • 7. De Boeck afirma que as igrejas pentecostais na RDC não fazem elas próprias as acusações de feitiçaria, mas apenas sancionam e legitimam as acusações saídas do espaço doméstico (2000; 2005; 2007). O autor reconhece a ambigüidade das igrejas como participantes das acusações, na exacerbação do papel do demônio e na ênfase no fim dos tempos; ao mesmo tempo em que fornecem a solução do problema da criança acusada através da confissão e dos rituais purificatórios. Porém, ele situa a origem da crise que desencadeia as acusações basicamente na esfera doméstica e familiar, atribuindo à crise social no Congo, ao aumento da mobilidade de jovens e crianças pela sua participação nas atividades econômicas, os fatores de acirramento e ruptura familiar e alteração da balança de poder entre gerações.No caso angolano, me parece que a "crise" (ou mudança) que se instaura no sistema familiar e de parentesco e suas "funções" (de divisão de trabalho, atribuição de autoridade e obrigações entre membros, regulações de prestação e trocas dentro e entre grupos de parentesco) revela forte participação das igrejas na formulação mesma destas transformações. Isto é mais evidente na ênfase das igrejas por um sistema familiar mais restrito e nuclear, buscando redirecionar as trocas e reciprocidades do âmbito familiar extenso para o âmbito das igrejas (através do dízimo e dos casamentos dentro das comunidades de igreja). Assim, entendo que as profundas transformações ocorridas nas organizações baseadas no parentesco implicam também na sua vitalidade. Esta se evidencia, por exemplo, na permanência de uma linguagem de parentesco nas organizações de igrejas (através das categorias de "irmandade" e "comunidade"), e nas formas de proliferação de igrejas que, como apontado, reproduzem as estruturas de cisão e fragmentação de parentesco e produção de chefias locais (MacGaffey 1983; Pereira 2004). Do mesmo modo, não é possível compreender o trânsito religioso Bakongo e a atuação das igrejas pentecostais sem levar em conta o campo religioso mais amplo em Angola, no qual igrejas mais antigas (e de maior representatividade entre os Bakongo, como a Católica, a Batista e a Kimbanguista) mantêm uma postura de maior cautela e ceticismo, buscando a minimização das acusações disseminadas pelos pastores pentecostais. Em outras palavras, a formulação dos discursos e práticas sobre feitiçaria tem evidente relação com a dinâmica do campo religioso e da disputa de fiéis. E esta disputa passa por uma eficaz redefinição da família, do parentesco e de seus (novos) limites. Se acerto ao considerar a permeabilidade entre duas formas de organização e autoridade bakongo no espaço angolano (família e igrejas), pode-se supor que a dinâmica das transformações do parentesco através do idioma da feitiçaria está menos atada à idéia de perda ou crise, mas de um processo de rearticulação na qual a linguagem do parentesco mantém sua pertinência e encontra outros espaços de reprodução.” A população mundial nos dias atuais estima-se, aproximadamente, um bilhão e oitocentos milhões de pessoas que nunca ouviram uma só vez sequer, a pregação do Evangelho de Cristo. São dados recentes. Como mudar este quadro? Fazendo Missões. Assim sendo, resolvemos fazer missões indo, enfrentando com disposição e aproveitando a porta aberta para o continente africano, Angola, devido a esta realidade que apresentamos. Vide também fonte web: http://edmelander.blogspot.com.br/2013_01_01_archive.html
  • 8. NECESSIDADES EXTERNAS Angola é um país de língua portuguesa na África Austral. É banhado pelo Oceano Atlântico. Ali a influência brasileira é muito grande. O país tinha em 2003 uma população estimada pela ONU em 13 milhões e 900 mil habitantes. O país sofreu muito com a guerra pela independência do domínio português. A independência foi obtida em 1975, depois de 490 anos de conquista e colonização por parte de Portugal. Depois, o país viu-se mergulhado em sangrenta guerra civil, cujo armistício deu-se em 2002, com a mediação da ONU. A paz recente ainda traz certa insegurança e desconfiança. O interior do país foi bastante devastado, com muitos terrenos minados e grande número de mutilados. Em nossos dias, muitos angolanos dispersos pela guerra estão retornando ao país. A capital é Luanda, a noroeste do país. Em 2001 a cidade contava com uma população estimada em 1.500.000 habitantes. Alguns sugerem que esta população é mais que o dobro. A guerra fez a cidade inchar e acentuou a desorganização social. As condições precárias são: o lixo se acumula nas ruas; bairros enormes não têm serviços básicos, como água, luz e esgoto; há uma nuvem de poeira sobre a cidade; e o trânsito é caótico. O angolano, não obstante, é simpático, hospitaleiro e dinâmico. Um dos mais belos cartões-postais de Luanda, a Avenida 4 de Fevereiro, conhecida simplesmente como Marginal, exibe o contraste entre a beleza natural da baía e os edifícios modernos ao seu redor. A ilha do Cabo, à entrada da baía de Luanda, possui belíssimas praias de areias brancas e águas claras, ornadas por coqueiros. Na ilha existe uma excelente estrutura de entretenimento, com muitos bares e restaurantes.
  • 9. . PROPÓSITO DO PROJETO O nosso Projeto visa acompanhar, atender e ministrar junto aos missionários locais, as crianças de etnia Bankongo, a fim de livrá-las dos preconceitos raciais étnicos, e levá-las ao amor Libertador de Cristo Jesus. Pretendemos com a formação de novos líderes locais, combatermos a corrupção eclesiástica local, e alcançarmos os povos do Congo e República do Congo e também Zaire, auxiliando as autoridades locais se verem livre do Animismo e satanismo, além de colaborar com a democratização do Evangelho na Língua Portuguesa. Além disso, visamos o aprendizado local com as Autoridades preparadas para atuarmos na evangelização de grupos de satanismo, ocultismo e candomblé brasileiro, por se tratar de Angola o berço de origem do culto e religião Banto no Brasil. Cremos receber estratégias e ensinamentos de grande valia em nosso Ministério Local e demais Igrejas afiliadas ao Crim e MICAI. Missão do Projeto Estabelecer parceria com a Igreja Evangélica Batista de Angola, e demais igrejas cooperativistas, entre as igrejas co-irmãs para desenvolvimento e expansão do Evangelho em Angola, além de gerar um link de divulgação e comunicação entre as igrejas Congregacionais do Brasil-Angola, a IECA ( Igreja Evangélica Congregacional de Angola, atuante desde 1880 – porém sem visão de libertação) entre outras da mesma linha confessional de linha RENOVADA, e ainda: 1. Pregar o Evangelho; 2. Discipulado e Aconselhamento dos vocacionados; 3. Mobilizar Igrejas a enviar seus vocacionados junto à etnia Bankongo 4. Gerar consciência e liderança autônoma; 5. Formar parcerias e alianças entre as Igrejas Renovadas, para implantação de intercambio transculturais para formação de novos missionários com visão de Libertação de povos animistas africanos em Angola, Congo, República do Congo e Zaire, futuramente outros países africanos; 6. Aprendizado de línguas e idiomas étnicos para futura tradução do novo testamento nestes idiomas; 7. Colocarmos na “brecha” para D’us nos usar nesta nação. Objetivo Primário Para atingirmos os nossos objetivos, será necessário irmos a capital Luanda, para vermos se realmente poderíamos cooperar de forma sistemática como programado. O segundo passo é buscar o fortalecimento consciente da Igreja brasileira em investir no projeto Angola através do MICAI e Igrejas Congregacionais Atuantes ao Projeto. Estar estrategicamente preparada e mantendo todo contato e articulação necessária para o progresso, avanço e realização do mesmo. Nossa formação acadêmica e nosso tempo de pastoreio no Brasil cooperam para um bom êxito do Projeto, além da receptividade dos Pastores da igreja anfitriã.
  • 10. Objetivo Secundário Estamos conscientes que só será possível cumprir esses objetivos com a participação da Igreja Brasileira em cooperar no nosso envio e manutenção, já que a elaboração de uma visão de Libertação Bíblica é uma necessidade da igreja Angolana. Estaremos Hospedados no lar dos Pastores Leio Sungo ( Presidente da IEBA) e sua esposa Mis. Sandra Sungo. Estes residem Bairro de fácil endereçamento e deslocamento na capital Luanda (20 km da mesma), facilitando assim o acesso aos meios de transporte necessários aos alvos de nosso projeto. Nosso visto será ordinário a 30 dias, porém precisaremos retornar antes devido as obrigações locais no Brasil. Contamos com a Benção de nosso Pastor, Eduardo Candido e com a cooperação de irmão e amigos para nosso translado. Entretanto precisamos, além de atingir o alvo da passagem da Pastora Christianne de R$ 3.000,00 ( três mil reais), do valor de R$ 400,00 ( quatrocentos reais) - (visto) e auxílio alimentação para cooperação junto aos anfitriões. Existe uma promessa de auxílio por parte dos hospedeiros, porém o Consulado exige que se compre a passagem de Ida e Volta para a Liberação de visto, além de U$ 200,00 (dólares diários) confirmados em agencia bancária para fins de estadia. Precisamos de um valor Alvo mínimo de R$ 5.000,00 (cinco mil reais). Estes são os valores alvos mínimos. Como pretendemos embarcar no dia 09/07/2013 (nove de julho de dois mil e treze), contamos com a colaboração da amada junta e pastores, para o alcance do mesmo. Os valores recolhidos excedentes serão direcionados a Obra missionária, com o compromisso estabelecido da confirmação do Alvo atingido junto aos órgãos comissionados. Estabelecendo assim o Crim e o MICAI, como agentes supervisores do mesmo. Declaramos que nosso objetivo não possui fins lucrativos. Todos os valores arrecadados serão investidos em Missões BENEFICIÁRIOS EXTERNOS A Primeira Igreja Evangélica Congregacional de Linhares e as demais que compõe o ministério do Primeiro Amor e todos aqueles que têm interesses pelo IDE de Jesus ás Nações, o Crim, MICAI e demais mantenedores. Também nos sentiremos felizes por termos cooperado e sermos instrumentalidade de Deus para a expansão do evangelho em Luanda e países alvos. . DESCRIÇÃO REAL (Cotação 2013) - Dólar U$ (R$ 2,20) Aéreas (2x) (ida e Volta) R$ 2.600,00 - Única Visto para Pastora – R$ 400,00 Total das passagens e visto = R$ 3.000,00 - Taxa Única Taxas variantes de embarque e transporte = R$ 1.000,00 Auxílio Alimentação = R$ 1.000,00 TOTAL GERAL – R$ 5.000,00 ( cinco mil Reais) Obs. As receitas do Projeto Angola são as ofertas voluntárias de irmãos e igrejas parceiras que se comprometeram em participar conosco deste projeto, porém não há valor exato dos parceiros para que conste no orçamento.
  • 11. CAPTAÇÃO DE RECURSOS Visitaremos igrejas e pessoas para serem mantenedores em potencial do Projeto Angola – Bakongo (Província Uíge). As igrejas e pessoas parceiras serão cadastradas no MICAI para que toda a oferta possa ser identificada no relatório que prestaremos contas junto ao Jornal do Crim. Usaremos todos meio possíveis de divulgação e convencimento para aderirem ao Projeto. Incluindo Faceboock onde já se encontram essas solicitações, na Page: Christianne Silva Viana; Lares de Paz – Rede de Oração e Primeiro Amor em Piedade. LOCALIZAÇÃO DO PROJETO O Projeto terá a sua execução em Luanda, Angola – África Astral, nas dependências do dos pastores Leio Sungo e Sandra Sungo que residem na Rua da União Africana – Quarteirão Maraca – Cidade do Kilamba – Luanda – Angola; e IEBA. Além dos Países pré-especificados. PARCERIAS As únicas instituições que formalizaram o compromisso com o Projeto Angola foram As Igrejas Congregacionais do Primeiro Amor em Piedade e Linhares, além das pessoas físicas. Esperamos com o tempo (prazo de 15 dias a partir desta data) obter sustento por parte dos demais colaboradores prometidos. PADRÕES PARA ATINGIR OS OBJETIVOS As únicas condições para que o Projeto alcance seu objetivo com bom êxito é primeiramente o levantamento das parcerias do sustento a contento e a colaboração da IECPAP e demais irmãs envolvidas no CRIM. Acreditamos in-loco na contribuição do Projeto, mas isso só será possível quando houver compromisso, seriedade, divulgação, apoio dos demais irmãos além do reconhecimento dos Líderes do Conselho de Pastores – CRIM. DEPÓSITO Depositar a oferta acrescentando o código de centavos: R$ 0,31 nos centavos. Isso significa que cada oferta feita deverá ser colocada os centavos para que essa oferta seja identificada para O Projeto Brasil/Angola - Banckongo. Ex. A oferta de R$100,00 deverá ser acrescentado R$ 0,31,aparecendo da seguinte forma no extrato: R$ 100,31. Assim não teremos problemas em identificarmos as ofertas e repassá-las no valor integral para o projeto. O que esta possibilidade somente em caixa, nos caixas eletrônicos, optem por valores inteiros, identificando o depósito.. Caso tenham dúvidas, após o depósito, faça um contato conosco via telefone ou e- mail: chrisspas@gmail.com (21) 99204798 (27) 99204793 .
  • 12. Contribuições: - Banco do Brasil: Agencia. 0478-2 (Linhares – ES) - CC – 50.525-0 – Christianne Silva Pereira Thomes Viana - Transferência Online: CNPJ: 031.630.667-39 – RG . 1199695 – sesp/ES - Código de identificação em centavos = R$ 0,31 – Para poupança Variação:51 - Caixa Econômica Federal – Ag. 0555 013 – CP: 00009426-9 Firmamos serem verdadeiras estas declarações. “Pense o tal isto, que, quais somos na palavra por cartas, estando ausentes, tais seremos também por obra, estando presentes.” (2 Co. 10:11) Linhares, 12 de Junho de 2013. Em Cristo, Pastora Christianne S. P. Thomes Viana RCP: 50.319 CBO: 2631