2. INTRODUÇÃO
A transmissão de um automóvel tem a função de fornecer as forças de tração e
impulsão necessárias para induzir o movimento do automóvel.
As caixas de marcha também são chamadas de caixas de câmbio ou caixas de
mudanças com múltiplas velocidades.
Principais componentes do sistema de transmissão
3. SISTEMA DE CÂMBIO
• As trocas de marchas, nas caixas de mudança, são efetuadas ou com interrupção da
força de tração (acoplamento por encaixe) ou sob carga através de acoplamento de
fricção.
• As caixas de marchas manuais ou automatizadas pertencem ao primeiro grupo e as
transmissões automáticas ao segundo.
• As caixas de marchas manuais instaladas em automóveis de passageiros e na maioria
dos utilitários são de eixo duplo, com eixo principal e eixo intermediário.
• As caixas de marchas para veículos pesados, como caminhões, possuem, algumas
vezes, dois ou três eixo intermediários.
• Esses casos requerem medidas construtivas especiais para equilibrar a distribuição
da potência nos eixos intermediários.
4. Tipos de Caixa de Marcha
• – Caixas de câmbio mecânicas;
• – Caixas de câmbio semiautomáticas;
• – Caixa de câmbio automática.
5. 5 - O sistema de câmbio
• Encarrega-se de transmitir força para a movimentação do veículo. O câmbio pode ser mecânico ou
automático.
6. Caixa de marcha mecânica
• As caixas de marchas mecânicas são mais utilizadas por serem mais robustas,
relativamente simples, de baixa manutenção e de custo menor, comparado com
as outras.
• As caixas de câmbio mais modernas têm engrenagens helicoidais, que são mais
silenciosas.
• Compõem-se: um eixo primário, um eixo secundário ou intermediário, um eixo
de saída e de várias engrenagens acopladas aos eixos,
7. SISTEMA DE ENGRENAMENTO
• As engrenagens giram solidárias umas às outras, transmitindo movimento rotativo
de um eixo para outro.
• As engrenagens possuem tamanhos e número de dentes diferentes, uma gira mais
rápida que outra.
• Quando se deseja mudar a velocidade do automóvel, mudam-se as engrenagens que
estão engrenadas, mudando-se, então, a relação de velocidades.
• Essa mudança é feita através de alavancas com garfos, chamados trambuladores, que
empurram as engrenagens nos eixos, fazendo-as engatar umas nas outras. Para
permitir o engrenamento suave quando veículo está se locomovendo e as
engrenagens girando, deve-se deixá-las engrenadas, girando, então, colocam-se
anéis pequenos com encaixes cônicos, chamados sincronizadores, que deslizam em
eixos estriados.
8. POSSÍVEIS PROBLEMAS DE CAMBIO MECÂNICO
• Dificuldade em engatar as marchas;
• marcha escapando;
• resistência ao engatar as marchas;
• ocorrência de ruídos;
• apresentação de vazamentos.
9. POSSÍVEIS PROBLEMAS
• As engrenagens são Fixas nos eixos e os eixos são apoiados em mancais de rolamentos
de esferas ou rolos cônicos.
• Com o tempo, as engrenagens, os sincronizados e os rolamentos se desgastam e
precisam ser trocados.
• A alavanca de mudança e os trambuladores também têm pequenos mancais, que
precisam ser trocados para evitar folgas na alavanca de mudança de velocidade.
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11. Caixa de marcha automática
• As transmissões automáticas, diferenciados pelo seu efeito no comportamento
dinâmico do veículo:
– Transmissões automatizadas: são caixas de mudança manuais nas quais todos os
procedimentos realizados pelo motorista na troca de marchas são assumidos por um
sistema eletrônico de atuadores. Em termos de dinâmica de veículo, a troca de marcha
envolve o acionamento da embreagem e consequente interrupção da força de tração.
– Transmissões totalmente automáticas: trocam de marcha sob carga, mesmo durante
a troca de marchas, a propulsão do veículo é mantida, apenas a seleção do sentido de
direção é feita pelo motorista.
As caixas automáticas utilizam o sistema de engrenagens planetárias, que giram em
engrenagens de dentes internos, e na parte exterior têm superfície de frenagem, onde
são acoplados freios.
12. SISTEMA DE ENGRENAMENTO
O acionamento dos freios faz com que a engrenagem externa pare de girar e mude
a relação de velocidades.
Os freios das várias engrenagens são comandados por um circuito de comando
hidráulico, que é acionado por válvulas e o óleo é impulsionado por uma bomba
hidráulica. As caixas de câmbio automáticas têm uma ou duas embreagens de
fricção, além da embreagem hidráulica ou conversor de torque.
13. CAMBIO AUTOMÁTICOS
• a marcha não desengata;
• a luz de emergência acende;
• o veículo não arranca;
• ocorrência de solavancos quando se engata a marcha com o veículo parado;
• o desempenho fica prejudicado;
• entrada de óleo de câmbio no sistema de arrefecimento pelo trocador de
calor;
14. câmbio automático
• Deve-se observar o seguinte:
• fazer a troca de óleo quando necessário;
• não empurrar o veículo engatado na opção quando
rebocar ou carreta não dirigir na opção em declives não
soltar o veículo em ponto morto, ou seja na opção ao
estacionar o veículo e desligá-lo, deixe-o engatado com
a alavanca de marcha na e o freio de mão acionado. Nas
outras opções, o câmbio se encontra opção
desengatado.
15. Observações:
• Mantenha a partida do veículo sempre em ordem em emergências, não tem
como dar tranco; nunca arraste um veículo com câmbio automático.
• Guinche-o.
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18. Transmissão CVT
• Continuously variable transmission (CVT) é transmissão
que simula uma quantidade infinita de relações de
marcha, uma vez que funciona com um sistema de duas
polias interligadas de tamanhos diferentes.
• O CVT foi idealizado por Leonardo da Vinci em 1490,
contudo a primeira patente do sistema só foi registrada
1886.
• É usado, em pequenos veículos como motos, jet skis,
karts e carros de golfe, e tem sido incorporado a veículos
maiores como carros de passeio e pick-ups.
• Nos carros, além da aceleração contínua, o sistema CVT,
proporciona economia de combustível em relação a
todos os outros sistemas.
19. Transmissão CVT
• A CVT variável trabalha com correias e polias.
• Os componentes básicos são duas polias cônicas ligadas por uma correia em V.
• Alguns modelos utiliza-se uma corrente metálica de elos de placa.
• Essas polias são bipartidas e suas metades se afastam ou se aproximam de acordo com
a necessidade.
• Com esse movimento, elas aumentam ou diminuem o diâmetro de atuação da correia e
alteram a relação de transmissão de uma polia em relação a outra. Isso significa, na
prática, alongar
• ou encurtar as marchas em infinitas combinações, respeitando o intervalo entre os
diâmetros mínimo e máximo do conjunto.
• Assim, conforme o motor do veículo vai sendo acelerado, um sistema hidráulico
comanda, simultaneamente, a largura adequada das duas polias, ajustando, no mesmo
instante, a relação de transmissão para a solicitação do momento.
• e-
20. Além das combinação de relações de transmissão, as vantagens em relação ao Consumo de combustível
inferior e ganho na aceleração.
O funcionamento suave e contínuo do conjunto, sem trancos ou intervalos entre as marchas.
O CVT é capaz de converter cada ponto de operação do motor em uma curva operacional e cada curva
operacional
em uma faixa de operação dentro do campo característico de tração.
Tem vantagens tanto para o desempenho quanto para o consumo de combustível e redução de emissões.
A CVT pode operar por meios mecânicos, elétricos ou hidráulicos.
Presentemente, para automóveis de passageiros só existem soluções mecânicas, a transmissão toroidal.