4. - Identificar os componentes do diferencial controlado;
- Identificar dos componentes do conversor de torque;
- Descrever o funcionamento dos componentes do diferencial controlado;
- Descrever o cuidados com diferencial controlado;
- Executar a regulagem do tirantes da alavanca seletora da caixa de
transmissão;
OBJETIVOS
DIFERENCIAL CONTROLADO
7. DIFERENCIAL CONTROLADO
O DIFERENCIAL CONTROLADO é o componente que permite a
direção e freio da VBTP por meio de freios internos. O freios controlam o
trem de engrenagem para fornecer diferenças de velocidade de rotação
entre os eixos de saída esquerdo e direito do diferencial.
INTRODUÇÃO
8. A potência da transmissão é transmitida através da cruzeta para o
pinhão e coroa que encontra-se na caixa de ângulo reto na entrada do
diferencial que, por sua vez, passa para a unidade de direção. A unidade de
direção consiste de um trem de engrenagens e tambor, que são controladas
pela sapata de freio.
DIFERENCIAL CONTROLADO
Caixa de angulo
Pinhão Coroa
Unidade de
direção sapatas de
freio
Trem de
engrenagem
INTRODUÇÃO
9. DIFERENCIAL CONTROLADO
O DIFERENCIAL CONTROLADO dividisse em caixa de ângulo reto,
unidade de direção e sapatas de freio.
COMPONENTES
Cx Ângulo reto
Unidade de direção
12. A CAIXA DE ÂNGULO RETO recebe o movimento da caixa de
transmissão, através de um eixo estriado, que aciona o conjunto de
engrenagens cônicas helicoidais, cujas as posições transferem o movimento
em ângulo de 90°.
A caixa de ângulo reto é constituída pelo pinhão, engrenagem de
entrada e a coroa a engrenagem de saída. A engrenagem de entrada é
montada em rolamentos de roletes e a engrenagem de saída é montada em
rolamentos de esferas. As engrenagens e rolamentos são ajustados por
calços laminados.
DIFERENCIAL CONTROLADO
CAIXA DE ÂNGULO RETO
15. O conjunto da unidade de direção é constituído por dois trens de
engrenagens planetárias montadas em um transportador único e dois
tambores de freio.
DIFERENCIAL CONTROLADO
UNIDADE DE DIREÇÃO
16. DIFERENCIAL CONTROLADO
UNIDADE DE DIREÇÃO
A UNIDADE DE DIREÇÃO é acionada pela coroa da caixa de ângulo, e ao
ser acionada movimenta o transportador das planetárias. No transportador são
acoplados dois conjuntos de engrenagens planetárias interligadas, um para cada
lado de saída do diferencial, são eles:
Engrenagens de eixo de dentes retos (3 para cada lado), movimentam a
engrenagens de direção, que estão engrazadas nos eixos de saída do diferencial e
transmitem o movimentos para os redutores permanentes nos respectivos lados.
Engrenagens externas (3 de cada lado), são solidárias a cada engrenagem de
eixo de dentes retos e permitem o giro destas sobre seu próprio eixo, as
engrenagens externas são controladas pela engrenagem do tambor do freio.
17. DIFERENCIAL CONTROLADO
UNIDADE DE DIREÇÃO
Engrenagens.
eixo de dentes
retos
Engrenagens.
externas
Engrenagem.do
tambor de freio
transportador
Engrenagem de
direção
18. DIFERENCIAL CONTROLADO
UNIDADE DE DIREÇÃO
No interior do tambor existe uma engrenagem que atua como solar
para as engrenagem externas. Ao acionarmos o manches o tambor é segurado
pela sapatas diminuindo sua rotação e da engrenagem acoplada nele, com isso
as engrenagem externas da unidade de direção giram em torno da
engrenagem do tambor(solar) fazendo girar as engrenagem de eixo de dentes
retos sobre seu próprio eixo, diminuindo a rotação transmitida para
engrenagens de direção e eixos de saída.
20. DIFERENCIAL CONTROLADO
SAPATAS DE FREIO
As SAPATAS DE FREIO são compostas por dois pares de três
sapatas de freio lubrificadas individualmente ligadas entre si por um pino,
ficam em torno de cada tambor e possuem lonas substituíveis.
21. DIFERENCIAL CONTROLADO
O funcionamento das sapatas se dá quando o manche direito ou esquerdo são
puxados e as sapatas se fecham aumentando o arraste nos tambores desacelerando
sua rotação. Quando a alavanca de controle do freio é liberada, uma mola atua
fazendo conjunto de sapatas se abrir, permitindo que o tambor de freio gire
livremente.
SAPATAS DE FREIO
22. DIFERENCIAL CONTROLADO
LUBRIFICAÇÃO
A bomba de óleo diferencial (4) é montada na caixa de transferência. Ela
bombeia óleo da parte inferior do diferencial (5) para o filtro de óleo
diferencial (3). O óleo flui através do filtro (3), para o resfriador (1) e volta ao
topo do diferencial (5).
27. DIFERENCIAL CONTROLADO
Manutenção
DRENAGEM DE ÓLEO
Semestralmente, ou a cada 2500 Km, drene o óleo, quando ainda quente. Remova
a tampa de acesso da carcaça (A) e o bujão de dreno (B). Inspecione o bujão de dreno,
verificando a existência de partículas metálicas. Limpe o bujão de dreno e reinstale-o,
adicionando em seguida, 19 litros de óleo OMD-40 ou OMD-15W40 pelo tubo de
enchimento. Dê a partida ao motor e deixe-o funcionando em marcha lenta por 3 a 5
minutos, verificando o nível de óleo. Recomplete se necessário.
Tampa de acesso (B)
Tampa de acesso (A)
28. CAIXA DE TRANSMISSÃO
Manutenção
SUBSTITUIÇÃO DO FILTRO DE ÓLEO
Semestralmente, ou a cada 2500 Km, durante a troca de óleo, remova e limpe a
carcaça do filtro (4) e o elemento filtrante (7) com solvente (querosene), secando-os
com um pano seco e limpo. Reinstale o filtro.
Quando trocar o óleo do diferencial trocar também o elemento filtrante (7).
29. CAIXA DE TRANSMISSÃO
Manutenção
NÍVEL E RECOMPLETAMENTO
Diariamente, ou antes de dar partida no motor, verifique se há óleo suficiente para seu
funcionamento. Deixe o motor funcionando por 2 ou 3 minutos em marcha lenta, após ter sido
dada a partida, a fim de que todo o sistema seja carregado, adequadamente, com óleo
lubrificante.
Com o motor em marcha lenta, o nível de óleo deverá estar entre a marca FULL (cheio) e
1/2 da marca referencial. Recomplete com OMD-40 ou OMD-15W40, se necessário, através
do tubo de enchimento (B).
B
31. LUZ ALTA TEMPERATURA
DIFERENCIAL
DIFERENCIAL CONTROLADO
Parar imediatamente a viatura ao ser acionada a luz de
temperatura do óleo do diferencial. Ao atingir temperaturas fora
do especificado o óleo lubrificante emite um odor característico.
PAINEL DE ALERTA DO MOTORISTA
Manutenção
32. RESPIRO OBSTRUÍDO
SUPERAQUECIMENTO DO
DIFERENCIAL CONTROLADO
LIMPE O RESPIRO OU
SUBSTITUA SE DANIFICADO
SIM
FILTRO DE ÓLEO
OBSTRUÍDO
SIM
LIMPAR O SUPORTE E
COPO DO FILTRO
E SUBSTITUIR O
ELEMENTO FILTRANTE
NÃO
NÃO
TUBULAÇÕES MAL
ENCAIXADAS OU
OBSTRUÍDAS
SIM
REAPERTE TUBULAÇÕES,
OU REALIZE A LIMPEZA,
CASO NECESSÁRIO
SUBSTITUIR
NÃO BOMBA DO DIFERENCIAL
COM DEFEITO
SIM
SUBSTITUIR A PEÇA
DANIFICADA
A OPERAÇÃO COM A VBTP NÃO DEVERÁ
PROSSEGUIR ATÉ SANAR PANE
DIFERENCIAL CONTROLADO
NÍVEL BAIXO DE
ÓLEO LUBRICANTE?
SIM
RECOMPLETAR COM ÓLEO
ESPECIFICADO
NÃO
33. OS FREIOS ESTÃO
DESAJUSTADOS
DIFICULDADE DE CONDUZIR A VBTP.
REALIZA CURVAS COM DIFICULDADE OU
NÃO FREIA O CARRO CORRETAMENTE
REALIZAR A CORRETA
REGULAGEM
SIM
LONAS DE FREIO
GASTAS
SIM
REALIZAR A SUBSTITUIÇÃO
DAS LONAS
NÃO
DEFEITO NOS
COMPONENTES
INTERNOS
SIM
REALIZAR A SUBSTITUIÇÃO
DO DIFERENCIAL
NÃO
DIFERENCIAL CONTROLADO
NÍVEL BAIXO DE
ÓLEO LUBRICANTE?
RECOMPLETAR COM ÓLEO
ESPECIFICADO
SIM
NÃO
34. DIFERENCIAL CONTROLADO
Realize a regulagem quando a direção e a frenagem ocorrem antes do 1° entalhe da
cremalheira dos manches ou depois do 4° entalhe.
A frenagem deve ocorrer entre os pontos 2 e 3, caso estiver fora deste especificado não
opere a VBTP.
Os dois manches ao ser acionados, não poderão estar com uma diferença entre ambos
maior de 1 entalhe na cremalheira.
( Letra N – TM BRAZIL- 10 -0PER)
REGULAGEM DA SAPATAS DE FREIOS
Manutenção
Cremalheira
Das
Alavancas de
direção
Cremalheira
Das
Alavancas de
direção
35. DIFERENCIAL CONTROLADO
Semestralmente ou quando necessário usando um dinamômetro, execute o
teste de tração para inspecionar o funcionamento correto das alavancas de direção
e das lonas de freio do diferencial.
Não tente ajustar a articulação da direção para compensar o desgaste da lonas
de freio.
Ajuste os freios diferenciais apenas quando o diferencial estiver frio, para não
realizar uma falsa regulagem.
REGULAGEM DA SAPATAS DE FREIOS
Manutenção
36. DIFERENCIAL CONTROLADO
1º) Coloque duas alavancas de direção
diferenciais na posição totalmente liberada
para a frente (Desaplique os freios);
2º) Remova os dois bujões de acesso na caixa
do diferencial;
3º) Inserir o ferramenta(chave soquete) através
do orifício de acesso no parafuso de ajuste na
sapata de freio. VIRE A ESQUERDA PARA
APERTAR A SAPATA OU DIREITA PARA
SOLTAR.
REGULAGEM DA SAPATAS DE FREIOS
Manutenção
37. DIFERENCIAL CONTROLADO
4º) Coloque as alavancas no segundo entalhe.
5º) Usando uma corda ou cinta, prenda ao
dinamômetro no centro da alavanca.
6º) Puxe o dinamômetro para trás.
7º) Ao puxar o dinamômetro com uma força entre
4,5-14 kg o botão da alavanca deverá destravar, e
o manche devera ser liberado e retornar para
posição a frente.
8º) Repita o procedimento de ajuste até obter a
pressão de liberação correta.
REGULAGEM DA SAPATAS DE FREIOS
Manutenção
38. Destrave e libere as alavancas de
direção. Desconecte as duas molas de
retorno (1) do suporte (2).
Remova os dois pinos (4)
das duas manilhas (6) e o
eixo transversal da alavanca
de direção (7).
Alinhe os orifícios nas alavancas do freio do
diferencial (8) com os orifícios rosqueados na
caixa do diferencial. Fixe com dois parafusos (9)
Manutenção
DIFERENCIAL CONTROLADO
REGULAGEM DOS TIRANTES DE DIREÇÃO
39. Trave a alavanca de direção (1) e (2)
no entalhe frontal do quadrante (3)
Gire as duas manilhas (6) até que os
orifícios da manilha se alinhem com os
orifícios do eixo transversal da alavanca de
direção (7).
Remova os dois parafusos das alavancas do
freio diferencial. Solte a alavanca de direção para
a posição totalmente para a frente.
Conecte duas molas de retorno ao suporte.
Manutenção
DIFERENCIAL CONTROLADO
REGULAGEM DOS TIRANTES DE DIREÇÃO
40. Manutenção
DIFERENCIAL CONTROLADO
SAQUE DO DIFERENCIAL
1. Remova o cabo de corte de combustível do suporte.
2. Desconecte duas mangueiras hidráulicas do sistema de pivoteamento.
3. Desconecte o chicote de alta temperatura do óleo (7) do chicote de
fiação principal.
4. Prenda um dispositivo de içamento adequado de pelo menos 227 kg
de capacidade e uma cinta de içamento (2) a dois olhais de içamento
diferenciais.
5. Remova os três pinos dos suportes do casco do diferencial.
6. Remova o diferencial .