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             UNICÍPIO DA BIBALA                                                  1

             Província do Namibe

             Bibala

Bibala, antiga Vila Arriaga, é o município da província do Namibe com cerca de
7.612 km² e sua população est imada em 57.000 habitantes.

É limitado a Norte pelo município de Camucuio, a Este pelos municípios de
Quilengues, Cacula, Lubango e Humpata Provincia da Huíla, e a Sul pelo
município do Virei, e a Oeste pelo município de Namibe. É constituído pelas
comunas de Bi bala, Caitou, Lola e Capagomb e.

Economicamente é tido como potencial Agro-pecuário, para além do potencial
mineral que apresenta como: cobre, ouro, manganês, cromo, estanho, Gesso,
mármore e outros.

JUSTIFICAÇÃO DA REFLEXÃO

   ·   Degradação massi va e desordenada do teci do arbóreo (Desmatamento)

   ·   Impactos Ambientais face a Desflorestação

JUSTIFICAÇÃO

O município da Bibala de um tempo a esta
parte tem sofrido grandes imigrações das
populações vindo de outras paragens do
País ate mesmos Estrangeiros, com
objectivo de praticar a exploração florestal,
isto é, fabrico de Carvão e Lenha para fins
comerciais, de forma irregular e ilegal, sem
qualquer      suporte   institucional    nem
tecnicamente orientado.

 È óbvio que as populações locais que
circundam as florestas usufruem de forma
directa ou indirecta dos recursos florestais e
seus derivados para a sua sobrevivência, lenha para consumo doméstico, mel,
pastagem, caça etc.

Porem dadas as maiores concentrações populacionais nos principais centros
urbanos aliados a pressão demográfica, níveis de pobreza, insuficiências de
enquadramento sócio económico das populações, sua dependência energética
ser os derivados da Floresta, conduz para a sua sobrevivência nas florestas
provocando assim a degradação das condições ambientais do município e em
forma geral da Província.
Esta degradação é visível a olho nu, caracterizado pela desflorestação que se   2
regista ao longo de toda extenção territorial municipal, desde Capangombe,
Munhino, caitou, Cacanda, Mahita, Mamué, maconge, Mbumbo,Chicologiro etc
so para citar algumas localidades mais criticas.

Entende-se desflorestação o processo de remoção, em larga escala, de grande
cobertura florestal, ou seja, podemos descrever como o abate de árvores com
vista a utilizá-lo para objectivos afins. (Sobrevivência, ou Industrial), o
desflorestamento ou desmatamento é o resultado da exploração sistemática e
plurissecular insustentável do homem.

A composição arbórea é muito variada, com diversos estratos vegetais, no
tecido arbóreo do município da Bibala destacam-se as especies como;
clorophora campanulata, Pycnantus angolensis, Piliostigma thonningii,
Colophosper miun mupane, acacia caroo, acacia Nilótica, girassonde, Mupande,
Mumué, Sclerocrya brrea (Canhueiro), Berchemia discolour (Gongo) etc.

Colophospermiun mupane «Mutuati»

É espécie mais dizimada dado o teor carbónico
que apresenta .

Descrição
 O Colophosper miun mupane «Mutuati» é uma
árvore que pode atingir altura até 30 m, abunda
em larga escala toda extensão da Provincia do
Namibe com vegetação, aliás predomina a
vegetação da Provincia, o seu ciclo vegetativo
depende das condi ções edafo-climaticos.

Tem uma estreita, copa alta, As suas folhas
dividem-se por duas partes, com configur ação de
uma «burbuleta». Colophosper mum mopane
frequentemente pal co de larvas mopane que é a
                              forma da lagarta
                              Belina
                              Acanthocampa
                              mariposa.

                                Esta lagarta alimenta-se das folhas ricas de
                                proteínas, quando ocorrem em números tão
                                grandes o som da sua festa pode ser ouvido a
partir de vários metros de distância.

Isto acontece mais durante os meses que vai de Março Maio, Esta lagarta
vulgo «Maungo» chega a constituir uma iguaria na dieta alimentar local e ate
mesmo muito procurada por ser rico em proteína, dai a sua comercialização em
grande escala nos mercados locais, negro e oficial, quer Nacional e Estrangeiro   3
(SADC).

IMPORTÂNCIA DAS FLORESTAS E SEUS DERIVADOS

Há uma relação muito íntima entre a floresta e a água, as árvores funcionam
como esponjas que abastecem as reservas subterrâneas. A carga de água dos
rios está relacionada à existência de florestas e pode ficar comprometida se
continuar mos no processo de devastação das ár eas verdes.

As florestas tem u m papel de relevo
na conservação da biodiversidade,
na regulação do regime hídrico e
do clima, protecção dos solos, por
isso as florestas são cruciais para o
bem-estar da humanidade, e
indispensável na vida terrestre.

A floresta constitui a fonte de
riquezas para o homem, pois que
da floresta o homem extrai
madeira, lenha, carvão, resina,
celulose, frutos, caça, mel e cera,
as florestas protege os solos da
erosão hídrica ou eólica, e é a floresta que cabe estabilização do clima por
absorver o dióxido de carbono da atmosfer a (CO2) e outros gases nocivos para
a vida dos organismos vivos, enriquecendo por sua vez atmosfera com o
oxigénio e ajuda no armazenamento de baci as hidrográficas.

      IMPACTOS         AMBIENTAIS DA DESFLORESTAÇÃO DA
      BIBALA
O Desmatamento progressivo que se regista se medidas de contenção não
forem tomada irá provocar desequilíbrios no ecossistema natural como:
extinção de flora e fauna, o empobrecimento do solo, redução nos índices
pluviométricos, e progressão do fenómeno de desertificação etc. Os impactos
localizados, acabam tendo um efeito nefasto junto das comunidades locais, e
regionais por conseguinte causam:

  Ø Erosão (Ravinas).
  Ø Fome e seca (Estiagem)
  Ø Refugiados ambi entais (Transumâncias)
  Ø Conflitos étnicos e tribais (Caso Kamuhonas melhor pastagem)
  Ø Conflitos entre o homem e a vida selvagem (Leões, Felinos, serpentes
    e etc.)
  Ø Proliferação de pragas e doenças.
Medidas de Compensação                                                                             4

   1. Fomento Florestal
   1.1.    Sector Público
   1.2.    Sector Privado

Evitam os impactos e reduzem os r iscos:

   Ø Alterar os meios ou as técni cas de exploração
   Ø Mudar do lugar menos coberto para os mais coberto em forma de
     manejo
   Ø Especificando as pr áticas operativas (selecção)
   Ø Repovoamento Florestal com espécies autóctones nas áreas
     degradadas
   Ø Levar a consciencialização da comunidade interveniente sobre aspectos
     ambientais
   Ø Recuperação dos solos degr adados para pr áticas agrícolas sustentadas
   Ø Exploração Florestal sustentável por concessão




Proteja a natureza porque você depende dela

TRABALHO REALIZADO PELO

Pedro Chivela

Estudante da Universidade Mandume          Namibe

Curso de Eng. Ambiental - 2010



                                                             Referencias Bibliográficas
                                          http://www.idf-facility.gv.ao/ acessado aos 11/04/2010

                     Programa Nacional de Povoamento e Repovoamento Florestal (IDF-Luanda)

                                                                            www.wikipedia.org

                          Programa de Inventário Florestal Namibe (Div. Florestal, IDF-Namibe)

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Crise ambiental da bibala

  • 1. M UNICÍPIO DA BIBALA 1 Província do Namibe Bibala Bibala, antiga Vila Arriaga, é o município da província do Namibe com cerca de 7.612 km² e sua população est imada em 57.000 habitantes. É limitado a Norte pelo município de Camucuio, a Este pelos municípios de Quilengues, Cacula, Lubango e Humpata Provincia da Huíla, e a Sul pelo município do Virei, e a Oeste pelo município de Namibe. É constituído pelas comunas de Bi bala, Caitou, Lola e Capagomb e. Economicamente é tido como potencial Agro-pecuário, para além do potencial mineral que apresenta como: cobre, ouro, manganês, cromo, estanho, Gesso, mármore e outros. JUSTIFICAÇÃO DA REFLEXÃO · Degradação massi va e desordenada do teci do arbóreo (Desmatamento) · Impactos Ambientais face a Desflorestação JUSTIFICAÇÃO O município da Bibala de um tempo a esta parte tem sofrido grandes imigrações das populações vindo de outras paragens do País ate mesmos Estrangeiros, com objectivo de praticar a exploração florestal, isto é, fabrico de Carvão e Lenha para fins comerciais, de forma irregular e ilegal, sem qualquer suporte institucional nem tecnicamente orientado. È óbvio que as populações locais que circundam as florestas usufruem de forma directa ou indirecta dos recursos florestais e seus derivados para a sua sobrevivência, lenha para consumo doméstico, mel, pastagem, caça etc. Porem dadas as maiores concentrações populacionais nos principais centros urbanos aliados a pressão demográfica, níveis de pobreza, insuficiências de enquadramento sócio económico das populações, sua dependência energética ser os derivados da Floresta, conduz para a sua sobrevivência nas florestas provocando assim a degradação das condições ambientais do município e em forma geral da Província.
  • 2. Esta degradação é visível a olho nu, caracterizado pela desflorestação que se 2 regista ao longo de toda extenção territorial municipal, desde Capangombe, Munhino, caitou, Cacanda, Mahita, Mamué, maconge, Mbumbo,Chicologiro etc so para citar algumas localidades mais criticas. Entende-se desflorestação o processo de remoção, em larga escala, de grande cobertura florestal, ou seja, podemos descrever como o abate de árvores com vista a utilizá-lo para objectivos afins. (Sobrevivência, ou Industrial), o desflorestamento ou desmatamento é o resultado da exploração sistemática e plurissecular insustentável do homem. A composição arbórea é muito variada, com diversos estratos vegetais, no tecido arbóreo do município da Bibala destacam-se as especies como; clorophora campanulata, Pycnantus angolensis, Piliostigma thonningii, Colophosper miun mupane, acacia caroo, acacia Nilótica, girassonde, Mupande, Mumué, Sclerocrya brrea (Canhueiro), Berchemia discolour (Gongo) etc. Colophospermiun mupane «Mutuati» É espécie mais dizimada dado o teor carbónico que apresenta . Descrição O Colophosper miun mupane «Mutuati» é uma árvore que pode atingir altura até 30 m, abunda em larga escala toda extensão da Provincia do Namibe com vegetação, aliás predomina a vegetação da Provincia, o seu ciclo vegetativo depende das condi ções edafo-climaticos. Tem uma estreita, copa alta, As suas folhas dividem-se por duas partes, com configur ação de uma «burbuleta». Colophosper mum mopane frequentemente pal co de larvas mopane que é a forma da lagarta Belina Acanthocampa mariposa. Esta lagarta alimenta-se das folhas ricas de proteínas, quando ocorrem em números tão grandes o som da sua festa pode ser ouvido a partir de vários metros de distância. Isto acontece mais durante os meses que vai de Março Maio, Esta lagarta vulgo «Maungo» chega a constituir uma iguaria na dieta alimentar local e ate mesmo muito procurada por ser rico em proteína, dai a sua comercialização em
  • 3. grande escala nos mercados locais, negro e oficial, quer Nacional e Estrangeiro 3 (SADC). IMPORTÂNCIA DAS FLORESTAS E SEUS DERIVADOS Há uma relação muito íntima entre a floresta e a água, as árvores funcionam como esponjas que abastecem as reservas subterrâneas. A carga de água dos rios está relacionada à existência de florestas e pode ficar comprometida se continuar mos no processo de devastação das ár eas verdes. As florestas tem u m papel de relevo na conservação da biodiversidade, na regulação do regime hídrico e do clima, protecção dos solos, por isso as florestas são cruciais para o bem-estar da humanidade, e indispensável na vida terrestre. A floresta constitui a fonte de riquezas para o homem, pois que da floresta o homem extrai madeira, lenha, carvão, resina, celulose, frutos, caça, mel e cera, as florestas protege os solos da erosão hídrica ou eólica, e é a floresta que cabe estabilização do clima por absorver o dióxido de carbono da atmosfer a (CO2) e outros gases nocivos para a vida dos organismos vivos, enriquecendo por sua vez atmosfera com o oxigénio e ajuda no armazenamento de baci as hidrográficas. IMPACTOS AMBIENTAIS DA DESFLORESTAÇÃO DA BIBALA O Desmatamento progressivo que se regista se medidas de contenção não forem tomada irá provocar desequilíbrios no ecossistema natural como: extinção de flora e fauna, o empobrecimento do solo, redução nos índices pluviométricos, e progressão do fenómeno de desertificação etc. Os impactos localizados, acabam tendo um efeito nefasto junto das comunidades locais, e regionais por conseguinte causam: Ø Erosão (Ravinas). Ø Fome e seca (Estiagem) Ø Refugiados ambi entais (Transumâncias) Ø Conflitos étnicos e tribais (Caso Kamuhonas melhor pastagem) Ø Conflitos entre o homem e a vida selvagem (Leões, Felinos, serpentes e etc.) Ø Proliferação de pragas e doenças.
  • 4. Medidas de Compensação 4 1. Fomento Florestal 1.1. Sector Público 1.2. Sector Privado Evitam os impactos e reduzem os r iscos: Ø Alterar os meios ou as técni cas de exploração Ø Mudar do lugar menos coberto para os mais coberto em forma de manejo Ø Especificando as pr áticas operativas (selecção) Ø Repovoamento Florestal com espécies autóctones nas áreas degradadas Ø Levar a consciencialização da comunidade interveniente sobre aspectos ambientais Ø Recuperação dos solos degr adados para pr áticas agrícolas sustentadas Ø Exploração Florestal sustentável por concessão Proteja a natureza porque você depende dela TRABALHO REALIZADO PELO Pedro Chivela Estudante da Universidade Mandume Namibe Curso de Eng. Ambiental - 2010 Referencias Bibliográficas http://www.idf-facility.gv.ao/ acessado aos 11/04/2010 Programa Nacional de Povoamento e Repovoamento Florestal (IDF-Luanda) www.wikipedia.org Programa de Inventário Florestal Namibe (Div. Florestal, IDF-Namibe)