3. NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS – NTPPS 2022
PROJETO DE PESQUISA
SÉRIE/TURMA: 1º Ano E - Integral
EQUIPE: Alane Alves De Lima; Ana Leonara Souza Silva; Antônia Isabely Silva Sousa; Antônia
Janete Dos Santos Silva; Consuelha Candida Silva Lopes; Felipe Jerônimo Da Silva;
Francisca Lais Bertoldo De Oliveira; Francisco Rykelvy De Assis Silva; Letícia Vitória
Silveira Sampaio; Maria Clara Brito De Sousa; Maria Kassiany Oliveira De Souza.
PROFESSOR DE
NTPPS:
Zilverlane Oliveira
DIMENSÃO
ARTICULADORA:
Cultura
MACROCAMPO: Saúde do Aluno
TEMA GERAL: Infecções Sexualmente Transmissíveis
4. Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST):
intervenção educativa com os alunos da EEMTI
Jacob Nobre de Oliveiras Benevides.
Daíla Almeida
NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS – NTPPS 2022
5. • A compreensão de fatores relacionados à adolescência e as IST se tornou
algo fundamental nos dias atuais. De acordo com a literatura especializada
no assunto, aumentou o nível de contágio das IST por adolescentes e
jovens. Além disso, a adolescência é um período especial, marcado pela
busca de autonomia, bem como pelo desenvolvimento de habilidades e
pela vivência da sexualidade. Há a necessidade de informações nessa fase,
principalmente, devido aos desejos e transformações físicas e emocionais
que passam a agir de maneira constante. O adolescente passa a ter
dificuldades em entender o próprio corpo e todas as mudanças que
ocorrem neste período, com ela o desenvolvimento sexual acontece de
maneira forte e acelerada. É por estas razões, que decidimos fazer um
projeto de intervenção educacional com os alunos adolescentes da EEMTI
Jacob Nobre de Oliveira Benevides, com o intuito de possibilitar aumentar
o nível de informação sobre estas infecções e apresentar esse projeto como
trabalho final da Disciplina de NTPPS. Para isso, propomos a realização de
uma intervenção educativa sobre as IST, focaremos nos riscos de contágio e
as formas de prevenção. Este estudo visa, portanto, contribuir de forma
significativa para o aumento de informações sobre as IST.
INTRODUÇÃO
6. • De que maneira a Escola pode contribuir de forma significativa para o
aumento de informações sobre as infecções causadas pela IST na
adolescência?
PERGUNTA NORTEADORA
7. • A adolescência é um período marcado por várias descobertas. É uma
fase de busca de identidade, alterações hormonais e de várias
descobertas, entre essas descobertas ocorre, muitas das vezes, a
descoberta do prazer. É nesse período que, geralmente, ocorre o
início da vida sexual e é a fase que tem um alto índice das IST. Por
isso, existe a necessidade de ações educativas relacionadas a esse
assunto. As meninas e meninos adolescentes têm relações sexuais
sem planejamento, sem uso de um método de proteção para as IST e
gravidez indesejada. É por estas razões e outras, que decidimos fazer
um projeto de intervenção sobre a prevenção de doenças
sexualmente transmissíveis, especificamente para os adolescentes da
EEMTI Jacob Nobre de Oliveira.
JUSTIFICATIVA
8. • Possibilitar o aumento de informações sobre o risco de contágio e as
formas de prevenção relacionado a IST na adolescência, através de
uma estratégia de intervenção educacional com um grupo de alunos
da EEMTI Jacob Nobre de Oliveira Benevides.
OBJETIVO GERAL
9. • Investigar o conhecimento dos alunos sobre as IST e as formas de
prevenção.
• Refletir sobre o risco de contágio por uma IST.
• Aplicar o programa de intervenção sobre as IST com o intuito de
sensibilizar os alunos sobre os riscos de contágio e as maneiras de
prevenção.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
10. Para muitos adolescentes e jovens a sexualidade deve ser vivenciada de
todas as formas, sem pudores, sem regras e, principalmente, sem
preservativos. São muitos os riscos e perigos que os adolescentes se expõe
sem a prevenção adequada (Reis, 2012).
Muitos adolescentes na puberdade, na fase que estão conhecendo seu corpo
e sentindo suas emoções e sentimentos, entendem a sexualidade apenas
através do sexo. Não sabem que ter uma vida saudável e sexualmente ativa,
não é apenas chegar ao ato sexual, são carinhos, emoções, abraços, beijos,
uma amizade, sentimentos de afeto pelo o outro, enfim, todas estas formas
de sentimentos trazem uma sexualidade saudável, não só para os jovens,
mas também para os adultos que muitas vezes, agem com preconceitos e
tabus referente à sexualidade (Nunes, 2001). A sexualidade faz parte da vida
e está ligada ao desenvolvimento global dos indivíduos, constituindo um dos
elementos de suas personalidades. De alguma forma, as relações
interpessoais, o equilíbrio emocional e a expressão de sentimentos do
indivíduo dependem de uma boa evolução da sexualidade, durante as etapas
da vida. (LEVAMDOSWSKY, D. C.; SCHMIT, M. M, 2010).
REFERENCIAL TEÓRICO
11. Os anseios por aprendizados sobre o assunto devem ser explicadospelos pais,
professores e na saúde pública através de palestras em escolas, no posto de saúde
e também através dos meios midiáticos (Bonfim, 2012).
No Brasil, a legislação considera adolescente a faixa etária de 12 a 18 anos (BRASIL
2005).
A idade da primeira relação sexual é de cerca de 15-17anos para as meninas em
muitos países da América Latina, aproximadamente 50% dos adolescentes menores
de 17 anos tem relações sexuais. No Brasil segundo pesquisa realizada pelo
Ministério da Saúde sobre o comportamento sexual da população, os dados
revelam que entre brasileiros de 16- 24 anos do sexo masculino, 36,9% tiveram
relações sexuais antes dos 15 anos de idade e entre o sexo feminino, o percentual
foi de 17%. Em estudo realizado sobre Comportamento sexual de adolescentes
escolares da cidade de Goiânia, Goiás, foi constatado que a maioria teve a primeira
relação com 13 anos ou menos, com até 3 parceiros. A idade da primeira relação foi
mais precoce e o número de parceiros foi mais elevado entre os meninos (SASAKI,
2014). No Estado São Paulo, investigação sobre sexualidade e adolescência aponta
que 30,5% dos adolescentes já tiveram relação sexual alguma vez na vida, sendo
mais frequente em meninos do que em meninas e a idade de iniciação sexual foi
precoce (MALTA et al, 2011).
REFERENCIAL TEÓRICO
12. Sobre o tema Educação Sexual nas escolas ainda é pouco abordado por educadores
e profissionais de saúde, levando os alunos a pouco conhecimento sobre as formas
de contágio, 5 prevenção e tratamentos sobre as doenças sexualmente
transmissíveis (BRITES, 2017). A sexualidade nos adolescentes é uma construção a
partir do convívio familiar e social, que interferem diretamente no seu jeito de agir
frente às ações e acontecimentos relacionados ao sexo, fatores biológicos,
psicológicos. Ajudam a formar também a identidade sexual dos indivíduos durante
todas as transformações pelas quais passam o corpo do adolescente. A escola
possui meios pedagógicos necessários para uma boa intervenção sobre a
sexualidade, pois os educandos encontram-se afastados da intimidade familiar,
relacionando-se aos educadores e sentindo-se assim mais livres para perguntar o
que muitas vezes são reprimidos pelos pais que não se sentem à vontade ao falar
do assunto com seus filhos. A escola é um espaço de aprendizagem, descoberta de
coisas novas e, não se pode deixar de lado ou excluir os assuntos da sexualidade. O
tema educação sexual trabalhada de forma sucinta nas escolas deverá abrir espaço
para discussões sobre sexualidade, onde as mudanças ocorridas na adolescência
deverão ser compreendidas biologicamente e psicologicamente, assim garantindo
uma maior igualdade nas relações entre os sexos (MATHEUS; EISENSTEIN, 2006).
REFERENCIAL TEÓRICO
13. ETAPAS DA PESQUISA
OBSERVAÇÃO/
DIAGNÓSTICO DE
MACROCAMPO
Começamos com um diálogo entre os participantes da equipe sobre os
assuntos de interesse para realizar o projeto de pesquisa. Prosseguimos
com uma discussão e decidimos pesquisar sobre as IST’s.
BASE DA PESQUISA
BIBLIOGRÁFICA
Utilizamos os seguintes autores especializados no assunto: Bonfim,
Matheus, Malta, Nunes, dentre outros.
PESQUISA DE CAMPO A pesquisa é de natureza quantitativa e qualitativa. Foi realizado primeiro a
pesquisa bibliográfica e posteriormente aplicaremos a pesquisa de campo
através da aplicação do questionário e da ação de intervenção educativa.
AÇÃO Aplicaremos um questionário onde as variáveis estudadas serão: idade, sexo,
escolaridade, conhecimento sobre infecções sexualmente transmissíveis, suas
consequências, formas de prevenção e os meios pelos quais eles foram obtidos.
Esta etapa consiste em quatro encontros, com uma frequência semanal.
METODOLOGIA
14. AGÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE SUPLEMENTAR - BRASIL. Promoção da saúde e prevenção de riscos e
doenças na saúde suplementar: manual técnico. Ministério da Saúde, Rio de Janeiro, n. 2, 2007.
Bonfim, C. (2012). Desnudando a Educação Sexual. Papiru.
BRITES, A. D. DSTs: Conheça as principais doenças sexualmente transmissíveis. 2017. Disponível em:
<https://educacao.uol.com.br/disciplinas/biologia/dsts-conheca-as-principais-doencas-sexualmente-
transmissiveis>. Acesso em: 20 mai 2022.
Levamdowsky, D. C.; Schmit, M. M. Oficina sobre sexualidade e namoro para pré-adolescentes. Paidéia
(Ribeirão Preto), Ribeirão Preto, v. 20, n. 47, p. 431-436, 2010.
MATHEUS, A. T.; EISENSTEIN, E. FALA SERIO: Perguntas e respostas sobre adolescência e saúde. Rio de
Janeiro: Vieira e lent-fatto, 2006.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
15. Malta, Deborah Carvalho et al. Saúde sexual dos adolescentes segundo a Pesquisa Nacional de Saúde dos Escolares.
Rev. bras. epidemiol. São 17 Paulo, v. 14, supl. 1, Sept. 2011. Available from.
Nunes, C. (2001) Desvendando a sexualidade. Papirus.
OMS. A saúde dos jovens. Um desafio para a sociedade. Relatório de um estudo da OMS sobre a saúde da juventude e
da “Saúde para todos no ano 2000”. Ginebra 1986 (serie de relatórios técnicos No 731).
Reis, R. M. D., Junqueira, F. R. R., & Rosa-E-Silva, A. C. J. D. S. (2012) Ginecologia da Infância e Adolescência.
Artmed Grupo A. https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788536327358/.
Sasaki, Reinaldo Satoru Azevedo et al. Comportamento sexual de adolescentes escolares da cidade de Goiânia,
Goiás.Rev. bras. epidemiol. [online]. 2014, vol.17, suppl.1, pp. 172-182. ISSN 1415-790X.
Silva, R. A. R. & Duarte, S. H. F. (2017) A Epidemia Da Aids No Brasil: Análise Do Perfil Atual. Revista de
Enfermagem UFPE Online. 10.5205/reuol.4377- 36619-1.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS