As Franciscanas Missionárias de Nossa Senhora surgiram da união de sete comunidades franciscanas na Diocese de Arras em 1854. A nova congregação foi reconhecida oficialmente e Mère Louise Mabille foi eleita como primeira Superiora Geral. Atualmente as FMNS estão presentes em vários continentes realizando trabalhos de saúde, educação, pastoral e missões.
livro de atos dos apóstolos- Cap 22 a 24 - o julgamento de Paulo
As Franciscanas Missionárias de Nossa Senhora
1.
2. Orígem remota…
Numa tradição muito antiga as primeiras
Irmãs da Ordem 3ª, chamadas «irmãs
cinzentas» estabeleceram-se em Saint-Pol-
Ternoise em 1223-1224, antes da morte de
S. Francisco de Assis (1226). Em 1430
também as «Irmãs negras» da Ordem
Terceira de S. Francisco se fixaram em
Saint-pol, onde cuidam dos doentes. De
Saint-Pol foram enviadas a Bethune, Arras,
Lens…A exemplo de Santa Isabel de
Ungria, adoptam a Regra de vida
franciscana, e formam a Terceira Ordem
Regular de S. Francisco de Assis.
3. Entre estas, encontram-se sete Comunidades que
com muita dificuldade sobrevivem à devastação da
Revolução Francesa, e pouco a pouco vão retomando
a vida normal, quase sempre na dependência das
administrações locais. Embora com a mesma
espiritualidade, estas sete Comunidades viviam
isoladas, independentes, tinham os seus costumes e
formavam as suas noviças como podiam.
Vivem segundo o espírito de S. Francisco de Assis, todas
localizadas na Diocese de Arras, e estão na origem da
Congregação das Hospitaleiras de Nª Sª das Dores de
Calais, popularmente conhecidas por Franciscanas de
Calais, que em 1965, dada a sua expansão missionária, tomam
o nome de FRANCISCANAS MISSIONÁRIAS DE NOSSA
SENHORA.
4. Fundação – 1854 - Calais
Aire
1429Doentes
Saint-Omer
1408-1434
Peregrinos:
alimento / abrigo
Calais
1807
Crianças órfãs,
idosos e doentes.
Procura de habitação
para os pobres
Arras
1556
Doentes- pobres
Montreuil
1455
Órfãos
Lens
1555
Doentes/Catequese
Béthune
1495
Acolhimento:
pobres e
estrangeiros
FRANCISCANAS
de
CALAIS -1854
1965
F.M.N.S.
5. Abertura ao Espírito
M. Parisis, Bispo de Arras, na visita
pastoral sonha com a união das
Franciscanas da sua Diocese, no sentido
de formarem uma única Congregação a
fim de viverem a sua vida Consagrada
com maior qualidade e responderem
melhor às necessidades sociais da
época. As próprias Irmãs mostram esse
desejo.
6. O Espírito congrega…
M. Parisis, encarrega Pére Duchènne,
Sacerdote Diocesano e capelão do Hospício de
Calais, para ser um dos artífices da União.
P. Duchenne dirige-se aos Capuchinhos de
Paris, para beber directamente da “fonte
franciscana” e comungar da mesma
espiritualidade. Fez-se 3º Franciscano.
7. Em 19 de Abril de 1854 um Decreto
Imperial reconhece oficialmente a
nova Congregação e em 30 de Maio
do mesmo ano, M. Parisis confirma
a eleição por unanimidade, de Mère
Louise Mabille, como Superiora
Geral.
Das 76 Irmãs, aceitaram e
assinaram o pacto de união 75.
8. As 75 Religiosas, ao assinarem o pacto de união,
renovam a sua Profissão e aceitam:
• A mesma regra
• As mesmas Constituições
• O mesmo hábito
• Adoptam os mesmos costumes
• A mesma Superiora, Mère
Louise Mabille
9. Mère Louise Mabille
1ª Superiora Geral de 1854-1864
Nascida em Bouloghe-Sur-Mer, a 22 de Maio de 1799,
Mère Louise Mabille era a calma, a doçura, a paciência e
a humildade que a Congregação nascente precisava.
Iniciada pela sua mãe na caridade, soube sempre inventar
maneiras de servir com inteira dedicação. Por onde
passou, espalhou amor, carinho, conselho e ternura, tanto
às crianças órfãs como aos pobres e doentes e mesmo às
suas Irmãs de Congregação. São suas estas palavras
«Sejamos todas Membros do mesmo corpo que se
ajudam e animam.»
10. Espalhadas, hoje, por 3 continentes, em número
de 600, as FMNS participam na missão da Igreja,
em espírito de paz e reconciliação.
• França
• Alemanha
• Irlanda
• Portugal
• Brasil
• Argentina
• EUA
• Haiti
• Angola
• Moçambique
• S. Tomé e Príncipe
• Madagascar
• Etiópia
• Djibouti
• Africa do Sul
• Macau
11. Carisma
O nosso Carisma ,ou seja a atitude interior com que
participamos na missão, enraíza-se no de S.
Francisco de Assis.
Procuramos viver com radicalidade o Evangelho em
espírito de:
– Simplicidade,
– União fraterna,
– Família,
– Menoridade,
– Alegria
Segundo a nossa dimensão missionária e com o
nosso lema «estar onde a nossa presença possa
ser uma ajuda», estamos abertas a colaborar na
missão de Salvação do mundo, na certeza de que
«o Senhor nos precede na missão.»
12. A FMNS procura viver o seu Baptismo em profunda comunhão
com a Igreja, servindo Cristo nos Irmãos. É uma espiritualidade
cristocêntrica. A exemplo de S. Francisco de Assis, temos como
referência fundamental o Evangelho, damos
um lugar privilegiado à oração alimentada na
contemplação de Cristo pobre e crucificado.
Participamos diariamente, se possível, na
Eucaristia e dedicamos a Maria um amor
de predilecção, venerando-a sob o título de
Nossa Senhora dos Anjos. Maria é para nós
modelo de contemplação, de serviço e de
disponibilidade.
É na contemplação, na conversão, na pobreza
e na menoridade que a FMNS encontra a força
da vida em fraternidade e o seu dinamismo
missionário, mantendo o justo equilíbrio entre Oração/Acção.
Espiritualidade
13. O que fazemos
Como no inicio
dedicamo-nos a
Várias actividades:
•Saúde
•3ª idade
•Educação
•Jovens em risco
•Pastoral
•Missão ad gentes
14. Leigos que vivem esta espiritualidade
• Giofrater, a sua vertente
jovem. Estes leigos são na
sociedade, o prolongamento
das FMNS. Segundo o seu
estado de vida, vivem o
mesmo carisma e a mesma
espiritualidade.
•Frater – Movimento de
leigos associados