2. Evolução do mercado
Segundo dados da Susep, o faturamento do setor,
excluído o ramo saúde, foi de R$ 178,01 bilhões em
2013; R$ 198,57 bilhões em 2014; e R$ 218,69 bilhões
em 2015.
Crescimento nominal entre 2013 e 2014 foi de
11,5%, com expansão real em torno de 5%,
considerando a inflação. Em 2015, ante o ano
anterior, aumento nominal foi de 10,1%,
empatado com o IPCA.
4. Desenvolvimento do mercado entre 2001 e 2013
Tempestade político-econômica brasileira à parte, o setor de seguros tem potencial para
crescer muito mais no País. Já houve grandes avanços, conforme pode se observar no
quadro seguinte.
Fonte: Susep
5. • No Brasil, participação do setor no PIB é inferior a 4%.
Nos mercados de países desenvolvidos, arrecadação
anual de prêmios situa-se acima de 8% do PIB.
• Portanto, o Brasil tem potencial para expandir
os seguros, previdência complementar aberta
e capitalização.
Seguros x PIB
6. Tendências do mercado, segundo a KPMG (2014)
• Crescimento médio anual de 10% ao
ano para seguros e 14% em resseguros.
• Mercado de seguros no Brasil mantém-
se bastante concentrado, com os dez
maiores grupos representando cerca
de 85% dos prêmios diretos em 2013.
Expectativa do mercado é de que
esta concentração mantenha-se nos
próximos anos.
• A participação dos seguros, apesar
de ter ganho relevância no PIB,
ainda é pouco representativa,
quando comparada a economias
mais maduras, como Estados Unidos
ou países da Europa.
7. O que agentes do mercado acham
importante para melhorar eficiência e
reduzir custos
• Otimização das relações contratuais com os
intermediadores: 54%
• Ampliação da rede de corretores cadastrados: 54%
• Desenvolvimento dos canais diretos: 46%
• Desenvolvimento de vendas pela Internet: 38%
Esses fatores têm total relação com a eficácia da
política de comunicação com o mercado,
stakeholders, corretores, consumidor final e web.
8. Estratégia em comunicação é decisiva
Para que o mercado segurador avance, além do
marketing, propaganda e da competência das
seguradoras, corretoras e suas entidades de
classe nas ações mercadológicas, será decisivo
melhorar, ampliar e conferir caráter estratégico à
comunicação setorial.
9. Identificação dos públicos
• Proprietários de automóveis.
• Arrimos de famílias (vida e
acidentes pessoais).
• Empresas e condomínios (ramos
de seguros compreensivos).
• Agronegócio (seguro rural deve
crescer, devido ao aumento da
produção.
• Agropecuária.
É fundamental a comunicação customizada para
os diferentes públicos com os quais se relaciona o
mercado. Isso requer estudo mais aprofundado,
mas é possível identificar alguns exemplos desses
grupos de consumidores:
10. Jovens profissionais em começo de carreira são público
importante a ser atingido para o crescimento do mercado de seguros
Há, ainda, ação especial a ser desenvolvida
perante os jovens profissionais, potenciais
compradores dos planos de aposentadoria
privada: a população brasileira de mais de 65
anos, que se manteve em torno dos 3% do total
até 1970, deverá alcançar 13% em 2020, e índice
equivalente ao da União Europeia em 2050. Os
jovens de hoje precisam ser lembrados de que
serão aposentados daqui a 30 anos, num país
onde a previdência estatal é irrisória e deficitária.
12. Pautas de economia e resultados do setor
predominam. Isso é positivo, mas não basta!
13. É necessária abordagem conceitual
dos seguros, sua importância
para a economia, pessoas,
famílias e empresas.
14. Ações para ampliar presença do setor na mídia
• Conscientizar a população sobre a importância do seguro para proteção da família,
residência, empresas, veículos, responsabilidade civil, previdência e mais segurança na
vida.
• Emitir opiniões sobre o setor e temas relevantes do Brasil e do mundo.
• Os seguros precisam ter voz à altura de sua importância.
• Entidades devem abordar análises econômicas setoriais.
• Também devem falar sobre economia, decisões governamentais e legislativas que afetam a
atividade, direta ou indiretamente.
• Divulgar melhor as ações realizadas em prol do fortalecimento do setor.
16. A importância
das redes sociais
Trata-se de mídias relevantes
para as seguradoras, ainda
exploradas aquém de seu
potencial.
Nossa agência realizou estudo
em 2015 para diagnosticar seu
uso no setor de seguros.
17. Os seguros nas redes sociais
Levantamento que realizamos sobre o setor de seguros nas redes sociais (Facebook, Twitter
e Instagram) mostrou que as empresas mais presentes nessas importantes mídias são as
seguintes:
• HDI Seguros
• Allianz Brasil
• Porto Seguro
• Liberty
• SulAmérica
• Bradesco Seguros
18. Temas relevantes
Empresas do setor abordam temas
interessantes nas redes sociais:
• Dicas de segurança no trânsito.
• Segurança no momento de viajar.
• Patrocínios esportivos e culturais, como
Allianz e Porto Seguro.
• Informações sobre futuro do seguro, de
acordo com as novas tecnologias.
• Sustentabilidade.
• A Porto Seguro tem uma página mais
voltada aos produtos.
19. • HDI: 353 mil seguidores.
• Allianz: 353 mil seguidores.
• Porto Seguro: 1,2 milhão de seguidores.
• Liberty: 703 mil seguidores.
• SulAmérica: 1,3 milhão de seguidores.
• Bradesco: 466 mil seguidores.
Números relativos à interação das empresas nas redes sociais
20. • HDI: 10,3 mil seguidores.
• Allianz: 6,3 mil seguidores.
• Porto Seguro: 26,8 mil seguidores
• Liberty: 5,9 mil seguidores.
• SulAmérica: 11,3 mil seguidores.
• Bradesco: 11,8 mil seguidores.
21. Porto Seguro: 3,51
mil seguidores.
HDI: 677 seguidores
Allianz, Liberty, SulAmérica
e Bradesco não têm essa rede.
23. Embora as companhias, focando
patrocínios, espetáculos, esportes e ações
preventivas, tenham presença significativa
nas redes sociais, entendemos haver
espaço para que usem essas mídias para
abordar os seguros mais diretamente e de
maneira mais ampla.
Essa seria uma estratégia importante para
disseminar ainda mais a cultura dos seguros
e ampliar a sua participação no PIB
nacional.
24. • Assim como ocorre com a
maioria das empresas, as
mídias sociais ainda são vistas
apenas como plataformas de
publicação e, por isso, não
costumam estar no plano de
negócios.
• A maior parte das seguradoras
apenas repete posts do
Facebook em outras redes,
como Twitter, Instagram e
LinkedIn. Com isso, perdem
engajamento.
• Apenas metade delas
entendem sites como o
“Reclame Aqui” como
mídia social. Com isso, pelo
menos 30% têm má
reputação, o que pode
pesar na escolha dos
consumidores.
• Respostas-padrão são as
mais comuns, trazendo
uma brand voice
robotizada. Impressão é
que o atendimento não
será adequado.
Análise de mídias sociais
25. • Utilizar as mídias sociais como fonte
relevante de dados do público-
alvo das seguradoras, evoluindo o
trabalho desenvolvido de
plataforma de publicação para
rede de mobilização de quem se
quer atingir.
• Aprender, conhecer e utilizar
linguagem própria de cada uma
das mídias sociais, para melhorar o
engajamento positivo das marcas.
Soluções em
mídias sociais
26. • Cuidar para que sites com
avaliação tenham respostas
satisfatórias, para não causar
problemas de reputação.
• Humanizar as brand voices,
evitando respostas-padrão que
não atendam ao público.
• Usar resultados de monitoramentos
para insights sobre conteúdos e
campanhas voltadas para mídias
on e offline.
Soluções em
mídias sociais
27. Tweet de Chris Brogan e
Julien Smith, autores do
best seller “Trust Agents”.
Livro mostra como usar
a Web para construir
influência, melhorar
a reputação e
ganhar credibilidade.
“A Internet é como os agentes de
Hollywood: falam por você sempre
que você não está por perto
para comentar”.