SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 52
Baixar para ler offline
Arquitetura de Computadores
ACH2055
Aula 09 – CISC × RISC
Norton Trevisan Roman
(norton@usp.br)
22 de novembro de 2019
Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 1 / 31
CISC × RISC
Sic erat in principio
No in´ıcio, c´odigos eram
escritos diretamente em
assembly
Existiam poucas
linguagens de alto n´ıvel
N˜ao havia grandes
preocupa¸c˜oes em adequar
o hardware a elas
Fonte: https://comic.browserling.com/32
Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 2 / 31
CISC × RISC
Sic erat in principio
Com o tempo, contudo,
linguagens mais
poderosas, e de mais
alto n´ıvel surgiram
Permitindo ao
programador codificar os
algoritmos de forma mais
concisa
Fonte: https://medium.com/the-andela-way/
the-rise-of-modern-programming-
languages-c923a2b914fc
Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 3 / 31
CISC × RISC
Sic erat in principio
O que fez surgir um
problema conhecido
como disparidade
semˆantica (semantic
gap)
A diferen¸ca entre as
opera¸c˜oes fornecidas por
essas linguagens e as
oferecidas pela arquitetura
Fonte: [2]
Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 4 / 31
CISC × RISC
Sic erat in principio
Os projetistas de
hardware buscaram
reduzir ent˜ao essa
disparidade
Criando grandes conjuntos
de instru¸c˜oes
Com d´uzias de modos de
endere¸camento Fonte: [2]
E v´arios comandos de alto n´ıvel implementados em hardware
Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 5 / 31
CISC
Nasceu assim a abordagem CISC
Complex Instruction Set Computers
Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 6 / 31
CISC
Nasceu assim a abordagem CISC
Complex Instruction Set Computers
Objetivos
Simplificar a constru¸c˜ao de compiladores
Se as instru¸c˜oes de m´aquina parecerem com os comandos da
linguagem de alto n´ıvel, a tarefa de tradu¸c˜ao de uma para
outra ´e simplificada
Fornecer suporte a linguagens de alto n´ıvel melhores
e mais sofisticadas
Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 6 / 31
CISC
Objetivos (cont.)
Melhorar a eficiˆencia, pela gera¸c˜ao de programas
menores e mais r´apidos
Programas menores ocupam menos mem´oria
S˜ao mais r´apidos porque precisam buscar menos instru¸c˜oes
na mem´oria, al´em de ocuparem menos p´aginas, evitando
assim page faults
Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 7 / 31
CISC
Objetivos (cont.)
Melhorar a eficiˆencia, pela gera¸c˜ao de programas
menores e mais r´apidos
Programas menores ocupam menos mem´oria
S˜ao mais r´apidos porque precisam buscar menos instru¸c˜oes
na mem´oria, al´em de ocuparem menos p´aginas, evitando
assim page faults
Atinge esses objetivos implementando sequˆencias complexas
de opera¸c˜oes em microc´odigo
Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 7 / 31
CISC
Objetivos (cont.)
Melhorar a eficiˆencia, pela gera¸c˜ao de programas
menores e mais r´apidos
Programas menores ocupam menos mem´oria
S˜ao mais r´apidos porque precisam buscar menos instru¸c˜oes
na mem´oria, al´em de ocuparem menos p´aginas, evitando
assim page faults
Atinge esses objetivos implementando sequˆencias complexas
de opera¸c˜oes em microc´odigo
Microc´odigo?
Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 7 / 31
CISC
Microc´odigo
Conjunto de instru¸c˜oes elementares em um modelo
CISC
Reside em mem´oria separada (Ex: ROM)
Serve como uma camada de tradu¸c˜ao entre as instru¸c˜oes de
m´aquina e o circuito
Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 8 / 31
CISC
Microc´odigo
Conjunto de instru¸c˜oes elementares em um modelo
CISC
Reside em mem´oria separada (Ex: ROM)
Serve como uma camada de tradu¸c˜ao entre as instru¸c˜oes de
m´aquina e o circuito
Permite a cria¸c˜ao de instru¸c˜oes sem implementa¸c˜ao
direta no circuito
Seu microc´odigo ´e que possui tal implementa¸c˜ao
Uma ´unica instru¸c˜ao no microc´odigo ´e chamada de
microinstru¸c˜ao
Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 8 / 31
CISC
Microc´odigo
Passos de um programa em CISC:
O c´odigo fonte ´e traduzido em
instru¸c˜oes de m´aquina (pelo compilador
ou assembler)
Em tempo de execu¸c˜ao, essas instru¸c˜oes
s˜ao convertidas em microinstru¸c˜oes
Essas microinstru¸c˜oes, por sua vez,
interagem com o circuito Fonte: [4]
Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 9 / 31
CISC
Mas nem tudo ´e um mar de rosas...
Instru¸c˜oes complexas s˜ao de dif´ıcil aplica¸c˜ao
O compilador precisa encontrar os casos que casam
exatamente com a sequˆencia de alto n´ıvel
A otimiza¸c˜ao do c´odigo gerado (para minimizar seu
tamanho, reduzir o n´umero de instru¸c˜oes e melhorar o uso
da pipeline) ´e mais dif´ıcil com um conjunto de instru¸c˜oes
complexo
Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 10 / 31
CISC
Mas nem tudo ´e um mar de rosas...
Instru¸c˜oes complexas s˜ao de dif´ıcil aplica¸c˜ao
O compilador precisa encontrar os casos que casam
exatamente com a sequˆencia de alto n´ıvel
A otimiza¸c˜ao do c´odigo gerado (para minimizar seu
tamanho, reduzir o n´umero de instru¸c˜oes e melhorar o uso
da pipeline) ´e mais dif´ıcil com um conjunto de instru¸c˜oes
complexo
Por conterem mais instru¸c˜oes, s˜ao necess´arios
opcodes maiores
Gerando assim instru¸c˜oes mais longas
Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 10 / 31
CISC
Mas nem tudo ´e um mar de rosas...
Ent˜ao programas em CISC podem at´e conter menos
instru¸c˜oes
Mas as instru¸c˜oes s˜ao maiores, ocupando mais mem´oria
N˜ao ´e garantido que os programas ser˜ao menores realmente
Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 11 / 31
CISC
Mas nem tudo ´e um mar de rosas...
Ent˜ao programas em CISC podem at´e conter menos
instru¸c˜oes
Mas as instru¸c˜oes s˜ao maiores, ocupando mais mem´oria
N˜ao ´e garantido que os programas ser˜ao menores realmente
A existˆencia de um conjunto de instru¸c˜oes maior
aumenta a complexidade da unidade de controle
Aumentando o tempo de execu¸c˜ao das instru¸c˜oes mais
simples, que deveriam ser mais r´apidas
Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 11 / 31
CISC
Mas nem tudo ´e um mar de rosas...
At´e faz sentido que opera¸c˜oes complexas executem
mais r´apido como uma ´unica instru¸c˜ao
Mas para isso elas precisam ser usadas de fato
Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 12 / 31
CISC
Mas nem tudo ´e um mar de rosas...
At´e faz sentido que opera¸c˜oes complexas executem
mais r´apido como uma ´unica instru¸c˜ao
Mas para isso elas precisam ser usadas de fato
V´arios estudos apontam para a predominˆancia de comandos
de atribui¸c˜ao (especialmente do tipo A ← B), e condicionais
(if s e la¸cos)
Al´em da maioria das referˆencias serem feitas a vari´aveis
escalares simples e locais (dentro de sub-rotinas)
Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 12 / 31
CISC
Mas nem tudo ´e um mar de rosas...
At´e faz sentido que opera¸c˜oes complexas executem
mais r´apido como uma ´unica instru¸c˜ao
Mas para isso elas precisam ser usadas de fato
V´arios estudos apontam para a predominˆancia de comandos
de atribui¸c˜ao (especialmente do tipo A ← B), e condicionais
(if s e la¸cos)
Al´em da maioria das referˆencias serem feitas a vari´aveis
escalares simples e locais (dentro de sub-rotinas)
Ent˜ao esse ganho ´e realmente observado, se as instru¸c˜oes
usadas s˜ao as relativamente simples?
Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 12 / 31
CISC × RISC
RISC
Esse cen´ario fez com que uma nova abordagem
fosse proposta
Projetar uma arquitetura que dˆe suporte a linguagens mais
simples, em vez de mais complexas
Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 13 / 31
CISC × RISC
RISC
Esse cen´ario fez com que uma nova abordagem
fosse proposta
Projetar uma arquitetura que dˆe suporte a linguagens mais
simples, em vez de mais complexas
Nasce assim a arquitetura RISC
Reduced Instruction Set Computer
Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 13 / 31
RISC
Caracter´ısticas
Uma instru¸c˜ao por ciclo de
m´aquina
Um ciclo de m´aquina ´e o tempo que
leva para ler 2 operandos de
registradores, executar uma opera¸c˜ao na
ALU, e armazenar o resultado em um
registrador (um est´agio da pipeline)
Com isso, n˜ao h´a necessidade de
microc´odigo
Fonte: [4]
Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 14 / 31
RISC
Caracter´ısticas
Opera¸c˜oes registrador-registrador
Apenas opera¸c˜oes de load e store acessam a mem´oria
Isso simplifica o conjunto de instru¸c˜oes e a unidade de
controle
Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 15 / 31
RISC
Caracter´ısticas
Opera¸c˜oes registrador-registrador
Apenas opera¸c˜oes de load e store acessam a mem´oria
Isso simplifica o conjunto de instru¸c˜oes e a unidade de
controle
Grande n´umero de registradores
De modo a otimizar a referˆencia a operadores
Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 15 / 31
RISC
Caracter´ısticas
Opera¸c˜oes registrador-registrador
Apenas opera¸c˜oes de load e store acessam a mem´oria
Isso simplifica o conjunto de instru¸c˜oes e a unidade de
controle
Grande n´umero de registradores
De modo a otimizar a referˆencia a operadores
Modos simples de endere¸camento
Enfatizam as referˆencias a registradores em vez de mem´oria,
exigindo assim menos bits para endere¸camento
Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 15 / 31
RISC
Caracter´ısticas
Formatos simples de instru¸c˜ao
Apenas uns poucos formatos s˜ao usados (em MIPS, tipo-R,
tipo-I e tipo-J)
O tamanho das instru¸c˜oes ´e fixo, facilitando assim sua busca
As instru¸c˜oes s˜ao alinhadas aos limites das palavras,
evitando que elas ultrapassem as bordas das p´aginas
Campos em instru¸c˜oes (especialmente o opcode) s˜ao fixos,
fazendo com que a decodifica¸c˜ao e acesso a registradores
possa ocorrer ao mesmo tempo e simplificando a unidade de
controle
Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 16 / 31
RISC
Vantagens
Aproveita-se do fato de que a maioria das instru¸c˜oes
geradas por computadores s˜ao simples
Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 17 / 31
RISC
Vantagens
Aproveita-se do fato de que a maioria das instru¸c˜oes
geradas por computadores s˜ao simples
Pela natureza simples e regular do RISC, esquemas
eficientes de pipeline podem ser empregados
H´a pouca varia¸c˜ao no tempo de execu¸c˜ao das instru¸c˜oes,
permitindo a adequa¸c˜ao da pipeline a isso
Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 17 / 31
RISC
Vantagens
Aproveita-se do fato de que a maioria das instru¸c˜oes
geradas por computadores s˜ao simples
Pela natureza simples e regular do RISC, esquemas
eficientes de pipeline podem ser empregados
H´a pouca varia¸c˜ao no tempo de execu¸c˜ao das instru¸c˜oes,
permitindo a adequa¸c˜ao da pipeline a isso
Permite a aplica¸c˜ao de delayed branch
Quando rearranjamos as instru¸c˜oes para evitar bolhas
Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 17 / 31
CISC × RISC
Compara¸c˜ao
Ex: x = x * y
Com x e y nos endere¸cos de mem´oria e1 e e2,
respectivamente
Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 18 / 31
CISC × RISC
Compara¸c˜ao
Ex: x = x * y
Com x e y nos endere¸cos de mem´oria e1 e e2,
respectivamente
CISC
mult e1, e2
Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 18 / 31
CISC × RISC
Compara¸c˜ao
Ex: x = x * y
Com x e y nos endere¸cos de mem´oria e1 e e2,
respectivamente
CISC
mult e1, e2
RISC
lw $t1, 0(e1)
lw $t2, 0(e2)
mul $t3, $t1, $t2
sw $t3, 0(e1)
Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 18 / 31
CISC × RISC
Compara¸c˜ao
mult ´e traduzida em
microc´odigo antes de rodar
Ex: x = x * y
Com x e y nos endere¸cos de mem´oria e1 e e2,
respectivamente
CISC
mult e1, e2
RISC
lw $t1, 0(e1)
lw $t2, 0(e2)
mul $t3, $t1, $t2
sw $t3, 0(e1)
Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 18 / 31
CISC × RISC
Compara¸c˜ao
No caso de CISC,
n˜ao h´a reaproveita-
mento de registradores
Ex: x = x * y
Com x e y nos endere¸cos de mem´oria e1 e e2,
respectivamente
CISC
mult e1, e2
RISC
lw $t1, 0(e1)
lw $t2, 0(e2)
mul $t3, $t1, $t2
sw $t3, 0(e1)
Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 18 / 31
CISC × RISC
Compara¸c˜ao
At´e porque n˜ao sabemos
em quais registradores
est˜ao os operandos
Ex: x = x * y
Com x e y nos endere¸cos de mem´oria e1 e e2,
respectivamente
CISC
mult e1, e2
RISC
lw $t1, 0(e1)
lw $t2, 0(e2)
mul $t3, $t1, $t2
sw $t3, 0(e1)
Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 18 / 31
CISC × RISC
Compara¸c˜ao
Ou ent˜ao porque sempre
os mesmos s˜ao usados,
e n˜ao h´a como garantir
que o valor continuar´a l´a
Ex: x = x * y
Com x e y nos endere¸cos de mem´oria e1 e e2,
respectivamente
CISC
mult e1, e2
RISC
lw $t1, 0(e1)
lw $t2, 0(e2)
mul $t3, $t1, $t2
sw $t3, 0(e1)
Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 18 / 31
CISC × RISC
Compara¸c˜ao
Ent˜ao se um dos ope-
randos for usado em
outro c´alculo, ter´a
de ser recarregado
Ex: x = x * y
Com x e y nos endere¸cos de mem´oria e1 e e2,
respectivamente
CISC
mult e1, e2
RISC
lw $t1, 0(e1)
lw $t2, 0(e2)
mul $t3, $t1, $t2
sw $t3, 0(e1)
Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 18 / 31
CISC × RISC
Compara¸c˜ao
No caso de RISC, basta
reutilizar o registrador
Ex: x = x * y
Com x e y nos endere¸cos de mem´oria e1 e e2,
respectivamente
CISC
mult e1, e2
RISC
lw $t1, 0(e1)
lw $t2, 0(e2)
mul $t3, $t1, $t2
sw $t3, 0(e1)
Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 18 / 31
CISC × RISC
Compara¸c˜ao
CISC RISC
Inclui instru¸c˜oes com m´ultiplos
ciclos
Instru¸c˜oes de ciclo ´unico
Mem´oria-para-mem´oria Registrador-para-registrador
load e store incorporadas `as
instru¸c˜oes
load e store como instru¸c˜oes
independentes
C´odigos pequenos C´odigos grandes
CPI alta CPI baixa
Precisa de mem´oria para arma-
zenar instru¸c˜oes complexas
Precisa de mais registradores
Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 19 / 31
CISC × RISC
Compara¸c˜ao
CISC RISC
Ou restringem interrup¸c˜oes aos
limites das instru¸c˜oes, ou defi-
nem pontos espec´ıficos em que
podem ocorrer, com algum me-
canismo para rein´ıcio da ins-
tru¸c˜ao
Responde melhor a inter-
rup¸c˜oes, pois estas s˜ao
checadas entre opera¸c˜oes mais
elementares
i386, i486 (fam´ılia Intel x86) SUN Sparc, MIPS R2000 -
R5000
Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 20 / 31
CISC × RISC
Compara¸c˜ao
Fonte: [4]
Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 21 / 31
CISC × RISC
Compara¸c˜ao
tP = nP × CPIP × tc
CISC RISC
Reduz o n´umero de instru¸c˜oes
(nP) de um programa, sacrifi-
cando sua CPI
Reduz a CPI do programa, `as
custas de seu n´umero de ins-
tru¸c˜oes
Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 22 / 31
CISC × RISC
E qual ´e a melhor?
Dif´ıcil medir
N˜ao h´a 2 m´aquinas RISC e CISC compar´aveis em termos de
custo, tecnologia, complexidade, suporte de S.O. ou
sofistica¸c˜ao do compilador
N˜ao h´a benchmark definitivo, e o desempenho depende do
programa
´E dif´ıcil separar efeitos devidos ao hardware dos devidos ao
compilador
Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 23 / 31
CISC × RISC
A situa¸c˜ao hoje
Muito da controv´ersia j´a desapareceu, dando lugar a
uma convergˆencia de tecnologias
Com o aumento da densidade dos chips e velocidade do
hardware, sistemas RISC ficaram mais complexos
Ao mesmo tempo, arquiteturas CISC come¸caram a dar mais
ˆenfase ao projeto da pipeline e ao uso de registradores gerais
Fornecendo instru¸c˜oes registrador-para-registrador, al´em das
mem´oria-para-mem´oria
Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 24 / 31
CISC × RISC
A situa¸c˜ao hoje
Como resultado, RISCs recentes, como o PowerPC,
n˜ao s˜ao puramente RISC
E CISCs recentes como Pentium II e posteriores, incorporam
algumas caracter´ısticas RISC
Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 25 / 31
CISC × RISC
ISA e Microarquitetura
CISC e RISC s˜ao tipos
de ISA
Instruction Set
Architecture
O conjunto de instru¸c˜oes,
conforme apresentado ao
programador
Ex: MIPS, x86
Fonte: http://accs.magnumdev.webfactional.com/
shakti-an-open-source-processor-ecosystem/3/
Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 26 / 31
CISC × RISC
ISA e Microarquitetura
A implementa¸c˜ao desse
conjunto no circuito ´e
conhecida como
microarquitetura
Uma mesma ISA pode ser
implementada por diferentes
microarquiteturas
Fonte: [6]
Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 27 / 31
CISC × RISC
ISA e Microarquitetura
A arquitetura de um
computador ´e ent˜ao a
combina¸c˜ao de sua
microarquitetura e sua ISA
Fonte: [6]
Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 28 / 31
CISC × RISC
ISA e Microarquitetura
A separa¸c˜ao
ISA/Microarquitetura faz
com que software escrito
para uma ISA possa rodar em
todas suas implementa¸c˜oes
Ex: Core 2 Duo e Athlon
possuem diferentes
microarquiteturas, embora
implementem praticamente a
mesma vers˜ao do x86 Fonte: [6]
Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 29 / 31
Referˆencias
1 Stallings, W (2010): Computer Organization and Architecture: Designing
for Performance. Prentice Hall. 8a
ed.
2 https://fractalide.com/blog/2018-11-23-the-semantic-gap.
html
3 https://cs.stanford.edu/people/eroberts/courses/soco/
projects/risc/risccisc/
4 PC Magazine Encyclopedia
https:
//www.pcmag.com/encyclopedia/term/46918/microcode
https://www.pcmag.com/encyclopedia/term/50548/risc
https://www.pcmag.com/encyclopedia/term/46940/
microinstruction
Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 30 / 31
Referˆencias
5 Wikipedia
https://en.wikipedia.org/wiki/Microarchitecture
https:
//en.wikipedia.org/wiki/Instruction_set_architecture
6 https://www.geeksforgeeks.org/
microarchitecture-and-instruction-set-architecture/
Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 31 / 31

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a RISC vs CISC Arquiteturas

Arquiteturas_risc_e_cisc
Arquiteturas_risc_e_ciscArquiteturas_risc_e_cisc
Arquiteturas_risc_e_ciscBruno Dias
 
ArquiteturaRisc_GabiCoelho
ArquiteturaRisc_GabiCoelhoArquiteturaRisc_GabiCoelho
ArquiteturaRisc_GabiCoelhoGabriela Coelho
 
Plataformas cisc e risc
Plataformas cisc e riscPlataformas cisc e risc
Plataformas cisc e riscTiago
 
Agenda atualizada - 14TH CMG BRASIL PERFORMANCE AND CAPACITY PLANNING CONFERENCE
Agenda atualizada - 14TH CMG BRASIL PERFORMANCE AND CAPACITY PLANNING CONFERENCEAgenda atualizada - 14TH CMG BRASIL PERFORMANCE AND CAPACITY PLANNING CONFERENCE
Agenda atualizada - 14TH CMG BRASIL PERFORMANCE AND CAPACITY PLANNING CONFERENCEJoao Galdino Mello de Souza
 
Arquitetura de Microserviços
Arquitetura de MicroserviçosArquitetura de Microserviços
Arquitetura de MicroserviçosNorberto Enomoto
 
Linux Embarcado - O Sistema Operacional da Internet das Coisas
Linux Embarcado - O Sistema Operacional da Internet das CoisasLinux Embarcado - O Sistema Operacional da Internet das Coisas
Linux Embarcado - O Sistema Operacional da Internet das CoisasAndré Curvello
 
Além da programação funcional com Elixir e Erlang
Além da programação funcional com Elixir e ErlangAlém da programação funcional com Elixir e Erlang
Além da programação funcional com Elixir e ErlangElaine Naomi
 
FISL14: Como domar uma fera de 1 TFlop que cabe na palma da sua mão!
FISL14: Como domar uma fera de 1 TFlop que cabe na palma da sua mão!FISL14: Como domar uma fera de 1 TFlop que cabe na palma da sua mão!
FISL14: Como domar uma fera de 1 TFlop que cabe na palma da sua mão!Intel Software Brasil
 
FISL14: Como domar uma fera de 1 TFlop que cabe na palma da sua mão!
FISL14: Como domar uma fera de 1 TFlop que cabe na palma da sua mão!FISL14: Como domar uma fera de 1 TFlop que cabe na palma da sua mão!
FISL14: Como domar uma fera de 1 TFlop que cabe na palma da sua mão!Luciano Palma
 
PRODUTIVIDADE E BAIXO CONSUMO DE RECURSOS COMPUTACIONAIS UTILIZANDO O MICRON...
PRODUTIVIDADE E BAIXO CONSUMO DE RECURSOS COMPUTACIONAIS UTILIZANDO O  MICRON...PRODUTIVIDADE E BAIXO CONSUMO DE RECURSOS COMPUTACIONAIS UTILIZANDO O  MICRON...
PRODUTIVIDADE E BAIXO CONSUMO DE RECURSOS COMPUTACIONAIS UTILIZANDO O MICRON...Rafael Holanda
 
Agenda Versão Final - CMG 14a. conferencia nacional
Agenda Versão Final - CMG 14a. conferencia nacionalAgenda Versão Final - CMG 14a. conferencia nacional
Agenda Versão Final - CMG 14a. conferencia nacionalJoao Galdino Mello de Souza
 
Agenda atualizada - 14TH CMG BRASIL PERFORMANCE AND CAPACITY PLANNING CONFERENCE
Agenda atualizada - 14TH CMG BRASIL PERFORMANCE AND CAPACITY PLANNING CONFERENCEAgenda atualizada - 14TH CMG BRASIL PERFORMANCE AND CAPACITY PLANNING CONFERENCE
Agenda atualizada - 14TH CMG BRASIL PERFORMANCE AND CAPACITY PLANNING CONFERENCEJoao Galdino Mello de Souza
 
Docker + Bancos de Dados: descomplicando a montagem de ambientes de Desenvolv...
Docker + Bancos de Dados: descomplicando a montagem de ambientes de Desenvolv...Docker + Bancos de Dados: descomplicando a montagem de ambientes de Desenvolv...
Docker + Bancos de Dados: descomplicando a montagem de ambientes de Desenvolv...Renato Groff
 
TDC2018SP | Trilha Node.js - Melhores praticas de desempenho utilizando Node....
TDC2018SP | Trilha Node.js - Melhores praticas de desempenho utilizando Node....TDC2018SP | Trilha Node.js - Melhores praticas de desempenho utilizando Node....
TDC2018SP | Trilha Node.js - Melhores praticas de desempenho utilizando Node....tdc-globalcode
 
(ACH2044) Sistemas Operacionais - Aula 01
(ACH2044) Sistemas Operacionais - Aula 01(ACH2044) Sistemas Operacionais - Aula 01
(ACH2044) Sistemas Operacionais - Aula 01Norton Trevisan Roman
 
Contr avali engenharia de software-introdução
Contr avali   engenharia de software-introduçãoContr avali   engenharia de software-introdução
Contr avali engenharia de software-introduçãoFelipe Lyra
 

Semelhante a RISC vs CISC Arquiteturas (20)

Arquiteturas_risc_e_cisc
Arquiteturas_risc_e_ciscArquiteturas_risc_e_cisc
Arquiteturas_risc_e_cisc
 
ArquiteturaRisc_GabiCoelho
ArquiteturaRisc_GabiCoelhoArquiteturaRisc_GabiCoelho
ArquiteturaRisc_GabiCoelho
 
Plataformas cisc e risc
Plataformas cisc e riscPlataformas cisc e risc
Plataformas cisc e risc
 
DDD - Step by Step
DDD - Step by StepDDD - Step by Step
DDD - Step by Step
 
Agenda atualizada - 14TH CMG BRASIL PERFORMANCE AND CAPACITY PLANNING CONFERENCE
Agenda atualizada - 14TH CMG BRASIL PERFORMANCE AND CAPACITY PLANNING CONFERENCEAgenda atualizada - 14TH CMG BRASIL PERFORMANCE AND CAPACITY PLANNING CONFERENCE
Agenda atualizada - 14TH CMG BRASIL PERFORMANCE AND CAPACITY PLANNING CONFERENCE
 
Arquitetura de Microserviços
Arquitetura de MicroserviçosArquitetura de Microserviços
Arquitetura de Microserviços
 
Linux Embarcado - O Sistema Operacional da Internet das Coisas
Linux Embarcado - O Sistema Operacional da Internet das CoisasLinux Embarcado - O Sistema Operacional da Internet das Coisas
Linux Embarcado - O Sistema Operacional da Internet das Coisas
 
Além da programação funcional com Elixir e Erlang
Além da programação funcional com Elixir e ErlangAlém da programação funcional com Elixir e Erlang
Além da programação funcional com Elixir e Erlang
 
Clean Architecture
Clean ArchitectureClean Architecture
Clean Architecture
 
FISL14: Como domar uma fera de 1 TFlop que cabe na palma da sua mão!
FISL14: Como domar uma fera de 1 TFlop que cabe na palma da sua mão!FISL14: Como domar uma fera de 1 TFlop que cabe na palma da sua mão!
FISL14: Como domar uma fera de 1 TFlop que cabe na palma da sua mão!
 
FISL14: Como domar uma fera de 1 TFlop que cabe na palma da sua mão!
FISL14: Como domar uma fera de 1 TFlop que cabe na palma da sua mão!FISL14: Como domar uma fera de 1 TFlop que cabe na palma da sua mão!
FISL14: Como domar uma fera de 1 TFlop que cabe na palma da sua mão!
 
PRODUTIVIDADE E BAIXO CONSUMO DE RECURSOS COMPUTACIONAIS UTILIZANDO O MICRON...
PRODUTIVIDADE E BAIXO CONSUMO DE RECURSOS COMPUTACIONAIS UTILIZANDO O  MICRON...PRODUTIVIDADE E BAIXO CONSUMO DE RECURSOS COMPUTACIONAIS UTILIZANDO O  MICRON...
PRODUTIVIDADE E BAIXO CONSUMO DE RECURSOS COMPUTACIONAIS UTILIZANDO O MICRON...
 
Dynamic Types no C# 4.0
Dynamic Types no C# 4.0Dynamic Types no C# 4.0
Dynamic Types no C# 4.0
 
Agenda Versão Final - CMG 14a. conferencia nacional
Agenda Versão Final - CMG 14a. conferencia nacionalAgenda Versão Final - CMG 14a. conferencia nacional
Agenda Versão Final - CMG 14a. conferencia nacional
 
Agenda atualizada - 14TH CMG BRASIL PERFORMANCE AND CAPACITY PLANNING CONFERENCE
Agenda atualizada - 14TH CMG BRASIL PERFORMANCE AND CAPACITY PLANNING CONFERENCEAgenda atualizada - 14TH CMG BRASIL PERFORMANCE AND CAPACITY PLANNING CONFERENCE
Agenda atualizada - 14TH CMG BRASIL PERFORMANCE AND CAPACITY PLANNING CONFERENCE
 
Docker + Bancos de Dados: descomplicando a montagem de ambientes de Desenvolv...
Docker + Bancos de Dados: descomplicando a montagem de ambientes de Desenvolv...Docker + Bancos de Dados: descomplicando a montagem de ambientes de Desenvolv...
Docker + Bancos de Dados: descomplicando a montagem de ambientes de Desenvolv...
 
TDC2018SP | Trilha Node.js - Melhores praticas de desempenho utilizando Node....
TDC2018SP | Trilha Node.js - Melhores praticas de desempenho utilizando Node....TDC2018SP | Trilha Node.js - Melhores praticas de desempenho utilizando Node....
TDC2018SP | Trilha Node.js - Melhores praticas de desempenho utilizando Node....
 
Artigo jaquiel-paim-final
Artigo jaquiel-paim-finalArtigo jaquiel-paim-final
Artigo jaquiel-paim-final
 
(ACH2044) Sistemas Operacionais - Aula 01
(ACH2044) Sistemas Operacionais - Aula 01(ACH2044) Sistemas Operacionais - Aula 01
(ACH2044) Sistemas Operacionais - Aula 01
 
Contr avali engenharia de software-introdução
Contr avali   engenharia de software-introduçãoContr avali   engenharia de software-introdução
Contr avali engenharia de software-introdução
 

Mais de Norton Trevisan Roman

(ACH2044) Inteligência Artificial - Aula 24
(ACH2044) Inteligência Artificial - Aula 24(ACH2044) Inteligência Artificial - Aula 24
(ACH2044) Inteligência Artificial - Aula 24Norton Trevisan Roman
 
(ACH2044) Inteligência Artificial - Aula 23
(ACH2044) Inteligência Artificial - Aula 23(ACH2044) Inteligência Artificial - Aula 23
(ACH2044) Inteligência Artificial - Aula 23Norton Trevisan Roman
 
(ACH2044) Inteligência Artificial - Aula 22
(ACH2044) Inteligência Artificial - Aula 22(ACH2044) Inteligência Artificial - Aula 22
(ACH2044) Inteligência Artificial - Aula 22Norton Trevisan Roman
 
(ACH2044) Inteligência Artificial - Aula 21
(ACH2044) Inteligência Artificial - Aula 21(ACH2044) Inteligência Artificial - Aula 21
(ACH2044) Inteligência Artificial - Aula 21Norton Trevisan Roman
 
(ACH2044) Inteligência Artificial - Aula 20
(ACH2044) Inteligência Artificial - Aula 20(ACH2044) Inteligência Artificial - Aula 20
(ACH2044) Inteligência Artificial - Aula 20Norton Trevisan Roman
 
(ACH2044) Inteligência Artificial - Aula 19
(ACH2044) Inteligência Artificial - Aula 19(ACH2044) Inteligência Artificial - Aula 19
(ACH2044) Inteligência Artificial - Aula 19Norton Trevisan Roman
 
(ACH2044) Inteligência Artificial - Aula 18
(ACH2044) Inteligência Artificial - Aula 18(ACH2044) Inteligência Artificial - Aula 18
(ACH2044) Inteligência Artificial - Aula 18Norton Trevisan Roman
 
(ACH2044) Inteligência Artificial - Aula 17
(ACH2044) Inteligência Artificial - Aula 17(ACH2044) Inteligência Artificial - Aula 17
(ACH2044) Inteligência Artificial - Aula 17Norton Trevisan Roman
 
(ACH2044) Inteligência Artificial - Aula 16
(ACH2044) Inteligência Artificial - Aula 16(ACH2044) Inteligência Artificial - Aula 16
(ACH2044) Inteligência Artificial - Aula 16Norton Trevisan Roman
 
(ACH2044) Inteligência Artificial - Aula 15
(ACH2044) Inteligência Artificial - Aula 15(ACH2044) Inteligência Artificial - Aula 15
(ACH2044) Inteligência Artificial - Aula 15Norton Trevisan Roman
 
(ACH2044) Inteligência Artificial - Aula 14
(ACH2044) Inteligência Artificial - Aula 14(ACH2044) Inteligência Artificial - Aula 14
(ACH2044) Inteligência Artificial - Aula 14Norton Trevisan Roman
 
(ACH2044) Inteligência Artificial - Aula 13
(ACH2044) Inteligência Artificial - Aula 13(ACH2044) Inteligência Artificial - Aula 13
(ACH2044) Inteligência Artificial - Aula 13Norton Trevisan Roman
 
(ACH2044) Inteligência Artificial - Aula 12
(ACH2044) Inteligência Artificial - Aula 12(ACH2044) Inteligência Artificial - Aula 12
(ACH2044) Inteligência Artificial - Aula 12Norton Trevisan Roman
 
(ACH2044) Inteligência Artificial - Aula 11
(ACH2044) Inteligência Artificial - Aula 11(ACH2044) Inteligência Artificial - Aula 11
(ACH2044) Inteligência Artificial - Aula 11Norton Trevisan Roman
 
(ACH2044) Inteligência Artificial - Aula 10
(ACH2044) Inteligência Artificial - Aula 10(ACH2044) Inteligência Artificial - Aula 10
(ACH2044) Inteligência Artificial - Aula 10Norton Trevisan Roman
 
(ACH2044) Inteligência Artificial - Aula 09
(ACH2044) Inteligência Artificial - Aula 09(ACH2044) Inteligência Artificial - Aula 09
(ACH2044) Inteligência Artificial - Aula 09Norton Trevisan Roman
 
(ACH2044) Inteligência Artificial - Aula 08
(ACH2044) Inteligência Artificial - Aula 08(ACH2044) Inteligência Artificial - Aula 08
(ACH2044) Inteligência Artificial - Aula 08Norton Trevisan Roman
 
(ACH2044) Inteligência Artificial - Aula 07
(ACH2044) Inteligência Artificial - Aula 07(ACH2044) Inteligência Artificial - Aula 07
(ACH2044) Inteligência Artificial - Aula 07Norton Trevisan Roman
 
(ACH2044) Inteligência Artificial - Aula 06
(ACH2044) Inteligência Artificial - Aula 06(ACH2044) Inteligência Artificial - Aula 06
(ACH2044) Inteligência Artificial - Aula 06Norton Trevisan Roman
 
(ACH2044) Inteligência Artificial - Aula 05
(ACH2044) Inteligência Artificial - Aula 05(ACH2044) Inteligência Artificial - Aula 05
(ACH2044) Inteligência Artificial - Aula 05Norton Trevisan Roman
 

Mais de Norton Trevisan Roman (20)

(ACH2044) Inteligência Artificial - Aula 24
(ACH2044) Inteligência Artificial - Aula 24(ACH2044) Inteligência Artificial - Aula 24
(ACH2044) Inteligência Artificial - Aula 24
 
(ACH2044) Inteligência Artificial - Aula 23
(ACH2044) Inteligência Artificial - Aula 23(ACH2044) Inteligência Artificial - Aula 23
(ACH2044) Inteligência Artificial - Aula 23
 
(ACH2044) Inteligência Artificial - Aula 22
(ACH2044) Inteligência Artificial - Aula 22(ACH2044) Inteligência Artificial - Aula 22
(ACH2044) Inteligência Artificial - Aula 22
 
(ACH2044) Inteligência Artificial - Aula 21
(ACH2044) Inteligência Artificial - Aula 21(ACH2044) Inteligência Artificial - Aula 21
(ACH2044) Inteligência Artificial - Aula 21
 
(ACH2044) Inteligência Artificial - Aula 20
(ACH2044) Inteligência Artificial - Aula 20(ACH2044) Inteligência Artificial - Aula 20
(ACH2044) Inteligência Artificial - Aula 20
 
(ACH2044) Inteligência Artificial - Aula 19
(ACH2044) Inteligência Artificial - Aula 19(ACH2044) Inteligência Artificial - Aula 19
(ACH2044) Inteligência Artificial - Aula 19
 
(ACH2044) Inteligência Artificial - Aula 18
(ACH2044) Inteligência Artificial - Aula 18(ACH2044) Inteligência Artificial - Aula 18
(ACH2044) Inteligência Artificial - Aula 18
 
(ACH2044) Inteligência Artificial - Aula 17
(ACH2044) Inteligência Artificial - Aula 17(ACH2044) Inteligência Artificial - Aula 17
(ACH2044) Inteligência Artificial - Aula 17
 
(ACH2044) Inteligência Artificial - Aula 16
(ACH2044) Inteligência Artificial - Aula 16(ACH2044) Inteligência Artificial - Aula 16
(ACH2044) Inteligência Artificial - Aula 16
 
(ACH2044) Inteligência Artificial - Aula 15
(ACH2044) Inteligência Artificial - Aula 15(ACH2044) Inteligência Artificial - Aula 15
(ACH2044) Inteligência Artificial - Aula 15
 
(ACH2044) Inteligência Artificial - Aula 14
(ACH2044) Inteligência Artificial - Aula 14(ACH2044) Inteligência Artificial - Aula 14
(ACH2044) Inteligência Artificial - Aula 14
 
(ACH2044) Inteligência Artificial - Aula 13
(ACH2044) Inteligência Artificial - Aula 13(ACH2044) Inteligência Artificial - Aula 13
(ACH2044) Inteligência Artificial - Aula 13
 
(ACH2044) Inteligência Artificial - Aula 12
(ACH2044) Inteligência Artificial - Aula 12(ACH2044) Inteligência Artificial - Aula 12
(ACH2044) Inteligência Artificial - Aula 12
 
(ACH2044) Inteligência Artificial - Aula 11
(ACH2044) Inteligência Artificial - Aula 11(ACH2044) Inteligência Artificial - Aula 11
(ACH2044) Inteligência Artificial - Aula 11
 
(ACH2044) Inteligência Artificial - Aula 10
(ACH2044) Inteligência Artificial - Aula 10(ACH2044) Inteligência Artificial - Aula 10
(ACH2044) Inteligência Artificial - Aula 10
 
(ACH2044) Inteligência Artificial - Aula 09
(ACH2044) Inteligência Artificial - Aula 09(ACH2044) Inteligência Artificial - Aula 09
(ACH2044) Inteligência Artificial - Aula 09
 
(ACH2044) Inteligência Artificial - Aula 08
(ACH2044) Inteligência Artificial - Aula 08(ACH2044) Inteligência Artificial - Aula 08
(ACH2044) Inteligência Artificial - Aula 08
 
(ACH2044) Inteligência Artificial - Aula 07
(ACH2044) Inteligência Artificial - Aula 07(ACH2044) Inteligência Artificial - Aula 07
(ACH2044) Inteligência Artificial - Aula 07
 
(ACH2044) Inteligência Artificial - Aula 06
(ACH2044) Inteligência Artificial - Aula 06(ACH2044) Inteligência Artificial - Aula 06
(ACH2044) Inteligência Artificial - Aula 06
 
(ACH2044) Inteligência Artificial - Aula 05
(ACH2044) Inteligência Artificial - Aula 05(ACH2044) Inteligência Artificial - Aula 05
(ACH2044) Inteligência Artificial - Aula 05
 

Último

PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamentalAntônia marta Silvestre da Silva
 
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreCIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreElianeElika
 
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESCOMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESEduardaReis50
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdfAna Lemos
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdf
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdfGEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdf
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdfElianeElika
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxBeatrizLittig1
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptMaiteFerreira4
 
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaronaldojacademico
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Ilda Bicacro
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdfLeloIurk1
 
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS MemoriaLibras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memorialgrecchi
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)ElliotFerreira
 
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfAula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfFernandaMota99
 
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFicha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFtimaMoreira35
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 

Último (20)

PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
 
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreCIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
 
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESCOMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdf
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdfGEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdf
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdf
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
 
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
 
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS MemoriaLibras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
 
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfAula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
 
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFicha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 

RISC vs CISC Arquiteturas

  • 1. Arquitetura de Computadores ACH2055 Aula 09 – CISC × RISC Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 1 / 31
  • 2. CISC × RISC Sic erat in principio No in´ıcio, c´odigos eram escritos diretamente em assembly Existiam poucas linguagens de alto n´ıvel N˜ao havia grandes preocupa¸c˜oes em adequar o hardware a elas Fonte: https://comic.browserling.com/32 Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 2 / 31
  • 3. CISC × RISC Sic erat in principio Com o tempo, contudo, linguagens mais poderosas, e de mais alto n´ıvel surgiram Permitindo ao programador codificar os algoritmos de forma mais concisa Fonte: https://medium.com/the-andela-way/ the-rise-of-modern-programming- languages-c923a2b914fc Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 3 / 31
  • 4. CISC × RISC Sic erat in principio O que fez surgir um problema conhecido como disparidade semˆantica (semantic gap) A diferen¸ca entre as opera¸c˜oes fornecidas por essas linguagens e as oferecidas pela arquitetura Fonte: [2] Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 4 / 31
  • 5. CISC × RISC Sic erat in principio Os projetistas de hardware buscaram reduzir ent˜ao essa disparidade Criando grandes conjuntos de instru¸c˜oes Com d´uzias de modos de endere¸camento Fonte: [2] E v´arios comandos de alto n´ıvel implementados em hardware Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 5 / 31
  • 6. CISC Nasceu assim a abordagem CISC Complex Instruction Set Computers Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 6 / 31
  • 7. CISC Nasceu assim a abordagem CISC Complex Instruction Set Computers Objetivos Simplificar a constru¸c˜ao de compiladores Se as instru¸c˜oes de m´aquina parecerem com os comandos da linguagem de alto n´ıvel, a tarefa de tradu¸c˜ao de uma para outra ´e simplificada Fornecer suporte a linguagens de alto n´ıvel melhores e mais sofisticadas Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 6 / 31
  • 8. CISC Objetivos (cont.) Melhorar a eficiˆencia, pela gera¸c˜ao de programas menores e mais r´apidos Programas menores ocupam menos mem´oria S˜ao mais r´apidos porque precisam buscar menos instru¸c˜oes na mem´oria, al´em de ocuparem menos p´aginas, evitando assim page faults Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 7 / 31
  • 9. CISC Objetivos (cont.) Melhorar a eficiˆencia, pela gera¸c˜ao de programas menores e mais r´apidos Programas menores ocupam menos mem´oria S˜ao mais r´apidos porque precisam buscar menos instru¸c˜oes na mem´oria, al´em de ocuparem menos p´aginas, evitando assim page faults Atinge esses objetivos implementando sequˆencias complexas de opera¸c˜oes em microc´odigo Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 7 / 31
  • 10. CISC Objetivos (cont.) Melhorar a eficiˆencia, pela gera¸c˜ao de programas menores e mais r´apidos Programas menores ocupam menos mem´oria S˜ao mais r´apidos porque precisam buscar menos instru¸c˜oes na mem´oria, al´em de ocuparem menos p´aginas, evitando assim page faults Atinge esses objetivos implementando sequˆencias complexas de opera¸c˜oes em microc´odigo Microc´odigo? Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 7 / 31
  • 11. CISC Microc´odigo Conjunto de instru¸c˜oes elementares em um modelo CISC Reside em mem´oria separada (Ex: ROM) Serve como uma camada de tradu¸c˜ao entre as instru¸c˜oes de m´aquina e o circuito Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 8 / 31
  • 12. CISC Microc´odigo Conjunto de instru¸c˜oes elementares em um modelo CISC Reside em mem´oria separada (Ex: ROM) Serve como uma camada de tradu¸c˜ao entre as instru¸c˜oes de m´aquina e o circuito Permite a cria¸c˜ao de instru¸c˜oes sem implementa¸c˜ao direta no circuito Seu microc´odigo ´e que possui tal implementa¸c˜ao Uma ´unica instru¸c˜ao no microc´odigo ´e chamada de microinstru¸c˜ao Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 8 / 31
  • 13. CISC Microc´odigo Passos de um programa em CISC: O c´odigo fonte ´e traduzido em instru¸c˜oes de m´aquina (pelo compilador ou assembler) Em tempo de execu¸c˜ao, essas instru¸c˜oes s˜ao convertidas em microinstru¸c˜oes Essas microinstru¸c˜oes, por sua vez, interagem com o circuito Fonte: [4] Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 9 / 31
  • 14. CISC Mas nem tudo ´e um mar de rosas... Instru¸c˜oes complexas s˜ao de dif´ıcil aplica¸c˜ao O compilador precisa encontrar os casos que casam exatamente com a sequˆencia de alto n´ıvel A otimiza¸c˜ao do c´odigo gerado (para minimizar seu tamanho, reduzir o n´umero de instru¸c˜oes e melhorar o uso da pipeline) ´e mais dif´ıcil com um conjunto de instru¸c˜oes complexo Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 10 / 31
  • 15. CISC Mas nem tudo ´e um mar de rosas... Instru¸c˜oes complexas s˜ao de dif´ıcil aplica¸c˜ao O compilador precisa encontrar os casos que casam exatamente com a sequˆencia de alto n´ıvel A otimiza¸c˜ao do c´odigo gerado (para minimizar seu tamanho, reduzir o n´umero de instru¸c˜oes e melhorar o uso da pipeline) ´e mais dif´ıcil com um conjunto de instru¸c˜oes complexo Por conterem mais instru¸c˜oes, s˜ao necess´arios opcodes maiores Gerando assim instru¸c˜oes mais longas Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 10 / 31
  • 16. CISC Mas nem tudo ´e um mar de rosas... Ent˜ao programas em CISC podem at´e conter menos instru¸c˜oes Mas as instru¸c˜oes s˜ao maiores, ocupando mais mem´oria N˜ao ´e garantido que os programas ser˜ao menores realmente Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 11 / 31
  • 17. CISC Mas nem tudo ´e um mar de rosas... Ent˜ao programas em CISC podem at´e conter menos instru¸c˜oes Mas as instru¸c˜oes s˜ao maiores, ocupando mais mem´oria N˜ao ´e garantido que os programas ser˜ao menores realmente A existˆencia de um conjunto de instru¸c˜oes maior aumenta a complexidade da unidade de controle Aumentando o tempo de execu¸c˜ao das instru¸c˜oes mais simples, que deveriam ser mais r´apidas Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 11 / 31
  • 18. CISC Mas nem tudo ´e um mar de rosas... At´e faz sentido que opera¸c˜oes complexas executem mais r´apido como uma ´unica instru¸c˜ao Mas para isso elas precisam ser usadas de fato Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 12 / 31
  • 19. CISC Mas nem tudo ´e um mar de rosas... At´e faz sentido que opera¸c˜oes complexas executem mais r´apido como uma ´unica instru¸c˜ao Mas para isso elas precisam ser usadas de fato V´arios estudos apontam para a predominˆancia de comandos de atribui¸c˜ao (especialmente do tipo A ← B), e condicionais (if s e la¸cos) Al´em da maioria das referˆencias serem feitas a vari´aveis escalares simples e locais (dentro de sub-rotinas) Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 12 / 31
  • 20. CISC Mas nem tudo ´e um mar de rosas... At´e faz sentido que opera¸c˜oes complexas executem mais r´apido como uma ´unica instru¸c˜ao Mas para isso elas precisam ser usadas de fato V´arios estudos apontam para a predominˆancia de comandos de atribui¸c˜ao (especialmente do tipo A ← B), e condicionais (if s e la¸cos) Al´em da maioria das referˆencias serem feitas a vari´aveis escalares simples e locais (dentro de sub-rotinas) Ent˜ao esse ganho ´e realmente observado, se as instru¸c˜oes usadas s˜ao as relativamente simples? Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 12 / 31
  • 21. CISC × RISC RISC Esse cen´ario fez com que uma nova abordagem fosse proposta Projetar uma arquitetura que dˆe suporte a linguagens mais simples, em vez de mais complexas Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 13 / 31
  • 22. CISC × RISC RISC Esse cen´ario fez com que uma nova abordagem fosse proposta Projetar uma arquitetura que dˆe suporte a linguagens mais simples, em vez de mais complexas Nasce assim a arquitetura RISC Reduced Instruction Set Computer Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 13 / 31
  • 23. RISC Caracter´ısticas Uma instru¸c˜ao por ciclo de m´aquina Um ciclo de m´aquina ´e o tempo que leva para ler 2 operandos de registradores, executar uma opera¸c˜ao na ALU, e armazenar o resultado em um registrador (um est´agio da pipeline) Com isso, n˜ao h´a necessidade de microc´odigo Fonte: [4] Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 14 / 31
  • 24. RISC Caracter´ısticas Opera¸c˜oes registrador-registrador Apenas opera¸c˜oes de load e store acessam a mem´oria Isso simplifica o conjunto de instru¸c˜oes e a unidade de controle Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 15 / 31
  • 25. RISC Caracter´ısticas Opera¸c˜oes registrador-registrador Apenas opera¸c˜oes de load e store acessam a mem´oria Isso simplifica o conjunto de instru¸c˜oes e a unidade de controle Grande n´umero de registradores De modo a otimizar a referˆencia a operadores Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 15 / 31
  • 26. RISC Caracter´ısticas Opera¸c˜oes registrador-registrador Apenas opera¸c˜oes de load e store acessam a mem´oria Isso simplifica o conjunto de instru¸c˜oes e a unidade de controle Grande n´umero de registradores De modo a otimizar a referˆencia a operadores Modos simples de endere¸camento Enfatizam as referˆencias a registradores em vez de mem´oria, exigindo assim menos bits para endere¸camento Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 15 / 31
  • 27. RISC Caracter´ısticas Formatos simples de instru¸c˜ao Apenas uns poucos formatos s˜ao usados (em MIPS, tipo-R, tipo-I e tipo-J) O tamanho das instru¸c˜oes ´e fixo, facilitando assim sua busca As instru¸c˜oes s˜ao alinhadas aos limites das palavras, evitando que elas ultrapassem as bordas das p´aginas Campos em instru¸c˜oes (especialmente o opcode) s˜ao fixos, fazendo com que a decodifica¸c˜ao e acesso a registradores possa ocorrer ao mesmo tempo e simplificando a unidade de controle Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 16 / 31
  • 28. RISC Vantagens Aproveita-se do fato de que a maioria das instru¸c˜oes geradas por computadores s˜ao simples Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 17 / 31
  • 29. RISC Vantagens Aproveita-se do fato de que a maioria das instru¸c˜oes geradas por computadores s˜ao simples Pela natureza simples e regular do RISC, esquemas eficientes de pipeline podem ser empregados H´a pouca varia¸c˜ao no tempo de execu¸c˜ao das instru¸c˜oes, permitindo a adequa¸c˜ao da pipeline a isso Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 17 / 31
  • 30. RISC Vantagens Aproveita-se do fato de que a maioria das instru¸c˜oes geradas por computadores s˜ao simples Pela natureza simples e regular do RISC, esquemas eficientes de pipeline podem ser empregados H´a pouca varia¸c˜ao no tempo de execu¸c˜ao das instru¸c˜oes, permitindo a adequa¸c˜ao da pipeline a isso Permite a aplica¸c˜ao de delayed branch Quando rearranjamos as instru¸c˜oes para evitar bolhas Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 17 / 31
  • 31. CISC × RISC Compara¸c˜ao Ex: x = x * y Com x e y nos endere¸cos de mem´oria e1 e e2, respectivamente Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 18 / 31
  • 32. CISC × RISC Compara¸c˜ao Ex: x = x * y Com x e y nos endere¸cos de mem´oria e1 e e2, respectivamente CISC mult e1, e2 Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 18 / 31
  • 33. CISC × RISC Compara¸c˜ao Ex: x = x * y Com x e y nos endere¸cos de mem´oria e1 e e2, respectivamente CISC mult e1, e2 RISC lw $t1, 0(e1) lw $t2, 0(e2) mul $t3, $t1, $t2 sw $t3, 0(e1) Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 18 / 31
  • 34. CISC × RISC Compara¸c˜ao mult ´e traduzida em microc´odigo antes de rodar Ex: x = x * y Com x e y nos endere¸cos de mem´oria e1 e e2, respectivamente CISC mult e1, e2 RISC lw $t1, 0(e1) lw $t2, 0(e2) mul $t3, $t1, $t2 sw $t3, 0(e1) Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 18 / 31
  • 35. CISC × RISC Compara¸c˜ao No caso de CISC, n˜ao h´a reaproveita- mento de registradores Ex: x = x * y Com x e y nos endere¸cos de mem´oria e1 e e2, respectivamente CISC mult e1, e2 RISC lw $t1, 0(e1) lw $t2, 0(e2) mul $t3, $t1, $t2 sw $t3, 0(e1) Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 18 / 31
  • 36. CISC × RISC Compara¸c˜ao At´e porque n˜ao sabemos em quais registradores est˜ao os operandos Ex: x = x * y Com x e y nos endere¸cos de mem´oria e1 e e2, respectivamente CISC mult e1, e2 RISC lw $t1, 0(e1) lw $t2, 0(e2) mul $t3, $t1, $t2 sw $t3, 0(e1) Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 18 / 31
  • 37. CISC × RISC Compara¸c˜ao Ou ent˜ao porque sempre os mesmos s˜ao usados, e n˜ao h´a como garantir que o valor continuar´a l´a Ex: x = x * y Com x e y nos endere¸cos de mem´oria e1 e e2, respectivamente CISC mult e1, e2 RISC lw $t1, 0(e1) lw $t2, 0(e2) mul $t3, $t1, $t2 sw $t3, 0(e1) Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 18 / 31
  • 38. CISC × RISC Compara¸c˜ao Ent˜ao se um dos ope- randos for usado em outro c´alculo, ter´a de ser recarregado Ex: x = x * y Com x e y nos endere¸cos de mem´oria e1 e e2, respectivamente CISC mult e1, e2 RISC lw $t1, 0(e1) lw $t2, 0(e2) mul $t3, $t1, $t2 sw $t3, 0(e1) Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 18 / 31
  • 39. CISC × RISC Compara¸c˜ao No caso de RISC, basta reutilizar o registrador Ex: x = x * y Com x e y nos endere¸cos de mem´oria e1 e e2, respectivamente CISC mult e1, e2 RISC lw $t1, 0(e1) lw $t2, 0(e2) mul $t3, $t1, $t2 sw $t3, 0(e1) Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 18 / 31
  • 40. CISC × RISC Compara¸c˜ao CISC RISC Inclui instru¸c˜oes com m´ultiplos ciclos Instru¸c˜oes de ciclo ´unico Mem´oria-para-mem´oria Registrador-para-registrador load e store incorporadas `as instru¸c˜oes load e store como instru¸c˜oes independentes C´odigos pequenos C´odigos grandes CPI alta CPI baixa Precisa de mem´oria para arma- zenar instru¸c˜oes complexas Precisa de mais registradores Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 19 / 31
  • 41. CISC × RISC Compara¸c˜ao CISC RISC Ou restringem interrup¸c˜oes aos limites das instru¸c˜oes, ou defi- nem pontos espec´ıficos em que podem ocorrer, com algum me- canismo para rein´ıcio da ins- tru¸c˜ao Responde melhor a inter- rup¸c˜oes, pois estas s˜ao checadas entre opera¸c˜oes mais elementares i386, i486 (fam´ılia Intel x86) SUN Sparc, MIPS R2000 - R5000 Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 20 / 31
  • 42. CISC × RISC Compara¸c˜ao Fonte: [4] Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 21 / 31
  • 43. CISC × RISC Compara¸c˜ao tP = nP × CPIP × tc CISC RISC Reduz o n´umero de instru¸c˜oes (nP) de um programa, sacrifi- cando sua CPI Reduz a CPI do programa, `as custas de seu n´umero de ins- tru¸c˜oes Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 22 / 31
  • 44. CISC × RISC E qual ´e a melhor? Dif´ıcil medir N˜ao h´a 2 m´aquinas RISC e CISC compar´aveis em termos de custo, tecnologia, complexidade, suporte de S.O. ou sofistica¸c˜ao do compilador N˜ao h´a benchmark definitivo, e o desempenho depende do programa ´E dif´ıcil separar efeitos devidos ao hardware dos devidos ao compilador Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 23 / 31
  • 45. CISC × RISC A situa¸c˜ao hoje Muito da controv´ersia j´a desapareceu, dando lugar a uma convergˆencia de tecnologias Com o aumento da densidade dos chips e velocidade do hardware, sistemas RISC ficaram mais complexos Ao mesmo tempo, arquiteturas CISC come¸caram a dar mais ˆenfase ao projeto da pipeline e ao uso de registradores gerais Fornecendo instru¸c˜oes registrador-para-registrador, al´em das mem´oria-para-mem´oria Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 24 / 31
  • 46. CISC × RISC A situa¸c˜ao hoje Como resultado, RISCs recentes, como o PowerPC, n˜ao s˜ao puramente RISC E CISCs recentes como Pentium II e posteriores, incorporam algumas caracter´ısticas RISC Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 25 / 31
  • 47. CISC × RISC ISA e Microarquitetura CISC e RISC s˜ao tipos de ISA Instruction Set Architecture O conjunto de instru¸c˜oes, conforme apresentado ao programador Ex: MIPS, x86 Fonte: http://accs.magnumdev.webfactional.com/ shakti-an-open-source-processor-ecosystem/3/ Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 26 / 31
  • 48. CISC × RISC ISA e Microarquitetura A implementa¸c˜ao desse conjunto no circuito ´e conhecida como microarquitetura Uma mesma ISA pode ser implementada por diferentes microarquiteturas Fonte: [6] Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 27 / 31
  • 49. CISC × RISC ISA e Microarquitetura A arquitetura de um computador ´e ent˜ao a combina¸c˜ao de sua microarquitetura e sua ISA Fonte: [6] Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 28 / 31
  • 50. CISC × RISC ISA e Microarquitetura A separa¸c˜ao ISA/Microarquitetura faz com que software escrito para uma ISA possa rodar em todas suas implementa¸c˜oes Ex: Core 2 Duo e Athlon possuem diferentes microarquiteturas, embora implementem praticamente a mesma vers˜ao do x86 Fonte: [6] Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 29 / 31
  • 51. Referˆencias 1 Stallings, W (2010): Computer Organization and Architecture: Designing for Performance. Prentice Hall. 8a ed. 2 https://fractalide.com/blog/2018-11-23-the-semantic-gap. html 3 https://cs.stanford.edu/people/eroberts/courses/soco/ projects/risc/risccisc/ 4 PC Magazine Encyclopedia https: //www.pcmag.com/encyclopedia/term/46918/microcode https://www.pcmag.com/encyclopedia/term/50548/risc https://www.pcmag.com/encyclopedia/term/46940/ microinstruction Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 30 / 31