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Probabilidade
Norton Trevisan Roman
(norton@usp.br)
27 de maio de 2019
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Incerteza
Vimos como raciocinar com fatos absolutos
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 2 / 45
Incerteza
Vimos como raciocinar com fatos absolutos
Usando lógica proposicional e de primeira ordem, com
ontologias e taxonomias
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 2 / 45
Incerteza
Vimos como raciocinar com fatos absolutos
Usando lógica proposicional e de primeira ordem, com
ontologias e taxonomias
Vimos também como raciocinar à luz de imprecisão
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 2 / 45
Incerteza
Vimos como raciocinar com fatos absolutos
Usando lógica proposicional e de primeira ordem, com
ontologias e taxonomias
Vimos também como raciocinar à luz de imprecisão
Usando lógica nebulosa
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 2 / 45
Incerteza
Vimos como raciocinar com fatos absolutos
Usando lógica proposicional e de primeira ordem, com
ontologias e taxonomias
Vimos também como raciocinar à luz de imprecisão
Usando lógica nebulosa
Mas e quando não temos certeza de algo?
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 2 / 45
Incerteza
Vimos como raciocinar com fatos absolutos
Usando lógica proposicional e de primeira ordem, com
ontologias e taxonomias
Vimos também como raciocinar à luz de imprecisão
Usando lógica nebulosa
Mas e quando não temos certeza de algo?
Como quando o resultado de uma ação pode sofrer de
influências aleatórias, ou quando os antecedentes de uma
regra estão sujeitos a variação...
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 2 / 45
Incerteza
Vimos como raciocinar com fatos absolutos
Usando lógica proposicional e de primeira ordem, com
ontologias e taxonomias
Vimos também como raciocinar à luz de imprecisão
Usando lógica nebulosa
Mas e quando não temos certeza de algo?
Como quando o resultado de uma ação pode sofrer de
influências aleatórias, ou quando os antecedentes de uma
regra estão sujeitos a variação...
Nossa base de conhecimento no máximo fornece um grau de
crença nas sentenças relevantes
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 2 / 45
Incerteza
Como podemos tomar decisões
racionais em meio à incerteza?
Fonte: http://www.structural-science.net/
___Decision_theory.html
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 3 / 45
Incerteza
Como podemos tomar decisões
racionais em meio à incerteza?
Apelando à Teoria da Decisão
Fonte: http://www.structural-science.net/
___Decision_theory.html
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 3 / 45
Incerteza
Como podemos tomar decisões
racionais em meio à incerteza?
Apelando à Teoria da Decisão
Uma ação é racional se for aquela com
a maior utilidade esperada, tomando-se
Fonte: http://www.structural-science.net/
___Decision_theory.html
a média de todos seus possı́veis resultados (Princı́pio da
Utilidade Máxima Esperada)
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 3 / 45
Incerteza
Como podemos tomar decisões
racionais em meio à incerteza?
Apelando à Teoria da Decisão
Uma ação é racional se for aquela com
a maior utilidade esperada, tomando-se
Fonte: http://www.structural-science.net/
___Decision_theory.html
a média de todos seus possı́veis resultados (Princı́pio da
Utilidade Máxima Esperada)
Ou seja, a média das utilidades de cada resultado da ação,
ponderada pela probabilidade de ocorrência de cada um
desses resultados
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 3 / 45
Incerteza
Teoria da Decisão – Utilidade
E o que significa “utilidade”?
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 4 / 45
Incerteza
Teoria da Decisão – Utilidade
E o que significa “utilidade”?
A utilidade de um resultado depende das preferências de
quem decide → os resultados que preferimos
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 4 / 45
Incerteza
Teoria da Decisão – Utilidade
E o que significa “utilidade”?
A utilidade de um resultado depende das preferências de
quem decide → os resultados que preferimos
Usamos então a Teoria da Utilidade para
raciocinar com preferências
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 4 / 45
Incerteza
Teoria da Decisão – Utilidade
E o que significa “utilidade”?
A utilidade de um resultado depende das preferências de
quem decide → os resultados que preferimos
Usamos então a Teoria da Utilidade para
raciocinar com preferências
Todo resultado tem um grau de utilidade para nós →
preferimos o estado com maior utilidade
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 4 / 45
Incerteza
Teoria da Decisão – Utilidade
E o que significa “utilidade”?
A utilidade de um resultado depende das preferências de
quem decide → os resultados que preferimos
Usamos então a Teoria da Utilidade para
raciocinar com preferências
Todo resultado tem um grau de utilidade para nós →
preferimos o estado com maior utilidade
Para isso, precisamos associar valores numéricos aos resultados
possı́veis
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 4 / 45
Incerteza
Teoria da Decisão – Utilidade
E o que significa “utilidade”?
A utilidade de um resultado depende das preferências de
quem decide → os resultados que preferimos
Usamos então a Teoria da Utilidade para
raciocinar com preferências
Todo resultado tem um grau de utilidade para nós →
preferimos o estado com maior utilidade
Para isso, precisamos associar valores numéricos aos resultados
possı́veis
Precisamos também supor que dois resultados quaisquer
podem ser comparados → podemos dizer qual preferimos
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 4 / 45
Incerteza
Teoria da Decisão – Probabilidade
Então Teoria da Decisão = Teoria da Probabilidade
+ Teoria da Utilidade
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 5 / 45
Incerteza
Teoria da Decisão – Probabilidade
Então Teoria da Decisão = Teoria da Probabilidade
+ Teoria da Utilidade
Dado nosso conhecimento atual, podemos analisar a
probabilidade dos resultados de cada ação e então selecionar
aquela com maior utilidade esperada
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 5 / 45
Incerteza
Teoria da Decisão – Probabilidade
Então Teoria da Decisão = Teoria da Probabilidade
+ Teoria da Utilidade
Dado nosso conhecimento atual, podemos analisar a
probabilidade dos resultados de cada ação e então selecionar
aquela com maior utilidade esperada
Não há, contudo, como racionalizar gosto ou
preferência
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 5 / 45
Incerteza
Teoria da Decisão – Probabilidade
Então Teoria da Decisão = Teoria da Probabilidade
+ Teoria da Utilidade
Dado nosso conhecimento atual, podemos analisar a
probabilidade dos resultados de cada ação e então selecionar
aquela com maior utilidade esperada
Não há, contudo, como racionalizar gosto ou
preferência
O grau de utilidade de algo
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 5 / 45
Incerteza
Teoria da Decisão – Probabilidade
Então Teoria da Decisão = Teoria da Probabilidade
+ Teoria da Utilidade
Dado nosso conhecimento atual, podemos analisar a
probabilidade dos resultados de cada ação e então selecionar
aquela com maior utilidade esperada
Não há, contudo, como racionalizar gosto ou
preferência
O grau de utilidade de algo
Nos resta então o cálculo da probabilidade
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 5 / 45
Incerteza
Teoria da Probabilidade
Fonte: https://conversionxl.com/blog/bayesian-frequentist-ab-testing/
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 6 / 45
Probabilidade (Revisão)
Associe a cada sentença da base um grau de certeza
numérico (sua probabilidade), entre 0 e 1
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 7 / 45
Probabilidade (Revisão)
Associe a cada sentença da base um grau de certeza
numérico (sua probabilidade), entre 0 e 1
Probabilidade 0 → corresponde a uma crença inequı́voca de
que a sentença é falsa
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 7 / 45
Probabilidade (Revisão)
Associe a cada sentença da base um grau de certeza
numérico (sua probabilidade), entre 0 e 1
Probabilidade 0 → corresponde a uma crença inequı́voca de
que a sentença é falsa
Probabilidade 1 → corresponde a uma crença inequı́voca de
que a sentença é verdadeira
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 7 / 45
Probabilidade (Revisão)
Associe a cada sentença da base um grau de certeza
numérico (sua probabilidade), entre 0 e 1
Probabilidade 0 → corresponde a uma crença inequı́voca de
que a sentença é falsa
Probabilidade 1 → corresponde a uma crença inequı́voca de
que a sentença é verdadeira
Outras probabilidades correspondem a graus intermediários
de crença na veracidade da sentença
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 7 / 45
Probabilidade (Revisão)
Associe a cada sentença da base um grau de certeza
numérico (sua probabilidade), entre 0 e 1
Probabilidade 0 → corresponde a uma crença inequı́voca de
que a sentença é falsa
Probabilidade 1 → corresponde a uma crença inequı́voca de
que a sentença é verdadeira
Outras probabilidades correspondem a graus intermediários
de crença na veracidade da sentença
Note que a sentença por si só ou é verdadeira ou
falsa
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 7 / 45
Probabilidade (Revisão)
Associe a cada sentença da base um grau de certeza
numérico (sua probabilidade), entre 0 e 1
Probabilidade 0 → corresponde a uma crença inequı́voca de
que a sentença é falsa
Probabilidade 1 → corresponde a uma crença inequı́voca de
que a sentença é verdadeira
Outras probabilidades correspondem a graus intermediários
de crença na veracidade da sentença
Note que a sentença por si só ou é verdadeira ou
falsa
Não cabe imprecisão – o que varia é nossa crença nisso
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 7 / 45
Probabilidade (Revisão)
Definindo valores
Valores de probabilidade são obtidos a partir da
análise de frequência de dados, ou a partir de regras
estabelecidas
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 8 / 45
Probabilidade (Revisão)
Definindo valores
Valores de probabilidade são obtidos a partir da
análise de frequência de dados, ou a partir de regras
estabelecidas
Ex: Podemos não saber o que aflige o paciente, mas cremos
ter uma chance de 80% (0,8) de ser gripe
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 8 / 45
Probabilidade (Revisão)
Definindo valores
Valores de probabilidade são obtidos a partir da
análise de frequência de dados, ou a partir de regras
estabelecidas
Ex: Podemos não saber o que aflige o paciente, mas cremos
ter uma chance de 80% (0,8) de ser gripe
(A cada 100 pacientes com o mesmo tipo de reclamação,
terı́amos esse problema em 80 deles)
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 8 / 45
Probabilidade (Revisão)
Definindo valores
Valores de probabilidade são obtidos a partir da
análise de frequência de dados, ou a partir de regras
estabelecidas
Ex: Podemos não saber o que aflige o paciente, mas cremos
ter uma chance de 80% (0,8) de ser gripe
(A cada 100 pacientes com o mesmo tipo de reclamação,
terı́amos esse problema em 80 deles)
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Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 8 / 45
Probabilidade (Revisão)
Definindo valores
Valores de probabilidade são obtidos a partir da
análise de frequência de dados, ou a partir de regras
estabelecidas
Ex: Podemos não saber o que aflige o paciente, mas cremos
ter uma chance de 80% (0,8) de ser gripe
(A cada 100 pacientes com o mesmo tipo de reclamação,
terı́amos esse problema em 80 deles)
Fortemente relacionadas a evidências
Novas evidências levam a novas probabilidades
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 8 / 45
Probabilidade (Revisão)
Variáveis aleatórias
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 9 / 45
Probabilidade (Revisão)
Variáveis aleatórias
São os elemento básico da probabilidade
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 9 / 45
Probabilidade (Revisão)
Variáveis aleatórias
São os elemento básico da probabilidade
Parte do mundo cujo status é inicialmente
desconhecido
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 9 / 45
Probabilidade (Revisão)
Variáveis aleatórias
São os elemento básico da probabilidade
Parte do mundo cujo status é inicialmente
desconhecido
Ex: gripe pode se referir ao fato de eu ter ou não gripe
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 9 / 45
Probabilidade (Revisão)
Variáveis aleatórias
São os elemento básico da probabilidade
Parte do mundo cujo status é inicialmente
desconhecido
Ex: gripe pode se referir ao fato de eu ter ou não gripe
Toda variável tem um domı́nio
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 9 / 45
Probabilidade (Revisão)
Variáveis aleatórias
São os elemento básico da probabilidade
Parte do mundo cujo status é inicialmente
desconhecido
Ex: gripe pode se referir ao fato de eu ter ou não gripe
Toda variável tem um domı́nio
Seu valor é obtido desse domı́nio
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 9 / 45
Probabilidade (Revisão)
Eventos Atômicos
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 10 / 45
Probabilidade (Revisão)
Eventos Atômicos
Especificação completa do estado do mundo sobre o
qual estamos incertos
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 10 / 45
Probabilidade (Revisão)
Eventos Atômicos
Especificação completa do estado do mundo sobre o
qual estamos incertos
Associação de valores a todas as variáveis que compõem esse
mundo
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 10 / 45
Probabilidade (Revisão)
Eventos Atômicos
Especificação completa do estado do mundo sobre o
qual estamos incertos
Associação de valores a todas as variáveis que compõem esse
mundo
Exemplo:
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 10 / 45
Probabilidade (Revisão)
Eventos Atômicos
Especificação completa do estado do mundo sobre o
qual estamos incertos
Associação de valores a todas as variáveis que compõem esse
mundo
Exemplo:
Variáveis: Gripe e Alergia
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 10 / 45
Probabilidade (Revisão)
Eventos Atômicos
Especificação completa do estado do mundo sobre o
qual estamos incertos
Associação de valores a todas as variáveis que compõem esse
mundo
Exemplo:
Variáveis: Gripe e Alergia
Eventos atômicos:
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 10 / 45
Probabilidade (Revisão)
Eventos Atômicos
Especificação completa do estado do mundo sobre o
qual estamos incertos
Associação de valores a todas as variáveis que compõem esse
mundo
Exemplo:
Variáveis: Gripe e Alergia
Eventos atômicos:
Gripe = verdadeiro ∧ Alergia = falso
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 10 / 45
Probabilidade (Revisão)
Eventos Atômicos
Especificação completa do estado do mundo sobre o
qual estamos incertos
Associação de valores a todas as variáveis que compõem esse
mundo
Exemplo:
Variáveis: Gripe e Alergia
Eventos atômicos:
Gripe = verdadeiro ∧ Alergia = falso
Gripe = verdadeiro ∧ Alergia = verdadeiro
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 10 / 45
Probabilidade (Revisão)
Eventos Atômicos
Especificação completa do estado do mundo sobre o
qual estamos incertos
Associação de valores a todas as variáveis que compõem esse
mundo
Exemplo:
Variáveis: Gripe e Alergia
Eventos atômicos:
Gripe = verdadeiro ∧ Alergia = falso
Gripe = verdadeiro ∧ Alergia = verdadeiro
Gripe = falso ∧ Alergia = falso
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 10 / 45
Probabilidade (Revisão)
Eventos Atômicos
Especificação completa do estado do mundo sobre o
qual estamos incertos
Associação de valores a todas as variáveis que compõem esse
mundo
Exemplo:
Variáveis: Gripe e Alergia
Eventos atômicos:
Gripe = verdadeiro ∧ Alergia = falso
Gripe = verdadeiro ∧ Alergia = verdadeiro
Gripe = falso ∧ Alergia = falso
Gripe = falso ∧ Alergia = verdadeiro
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 10 / 45
Probabilidade (Revisão)
Eventos Atômicos
Nossa convenção: Variáveis
com inicial maiúscula
e valores em minúscula
Especificação completa do estado do mundo sobre o
qual estamos incertos
Associação de valores a todas as variáveis que compõem esse
mundo
Exemplo:
Variáveis: Gripe e Alergia
Eventos atômicos:
Gripe = verdadeiro ∧ Alergia = falso
Gripe = verdadeiro ∧ Alergia = verdadeiro
Gripe = falso ∧ Alergia = falso
Gripe = falso ∧ Alergia = verdadeiro
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 10 / 45
Probabilidade (Revisão)
Eventos Atômicos
Por conveniência, em vez de
Gripe = verdadeiro pode-
mos escrever apenas gripe
Especificação completa do estado do mundo sobre o
qual estamos incertos
Associação de valores a todas as variáveis que compõem esse
mundo
Exemplo:
Variáveis: Gripe e Alergia
Eventos atômicos:
Gripe = verdadeiro ∧ Alergia = falso
Gripe = verdadeiro ∧ Alergia = verdadeiro
Gripe = falso ∧ Alergia = falso
Gripe = falso ∧ Alergia = verdadeiro
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 10 / 45
Probabilidade (Revisão)
Eventos Atômicos
E em vez de Gripe = falso
podemos escrever apenas ¬gripe
Especificação completa do estado do mundo sobre o
qual estamos incertos
Associação de valores a todas as variáveis que compõem esse
mundo
Exemplo:
Variáveis: Gripe e Alergia
Eventos atômicos:
Gripe = verdadeiro ∧ Alergia = falso
Gripe = verdadeiro ∧ Alergia = verdadeiro
Gripe = falso ∧ Alergia = falso
Gripe = falso ∧ Alergia = verdadeiro
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 10 / 45
Probabilidade (Revisão)
Eventos Atômicos – Propriedades
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 11 / 45
Probabilidade (Revisão)
Eventos Atômicos – Propriedades
Mutuamente exclusivos
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 11 / 45
Probabilidade (Revisão)
Eventos Atômicos – Propriedades
Mutuamente exclusivos
No máximo um pode valer
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 11 / 45
Probabilidade (Revisão)
Eventos Atômicos – Propriedades
Mutuamente exclusivos
No máximo um pode valer
Exemplo:
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 11 / 45
Probabilidade (Revisão)
Eventos Atômicos – Propriedades
Mutuamente exclusivos
No máximo um pode valer
Exemplo:
Gripe = verdadeiro ∧ Alergia = falso
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 11 / 45
Probabilidade (Revisão)
Eventos Atômicos – Propriedades
Mutuamente exclusivos
No máximo um pode valer
Exemplo:
Gripe = verdadeiro ∧ Alergia = falso
Gripe = verdadeiro ∧ Alergia = verdadeiro
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 11 / 45
Probabilidade (Revisão)
Eventos Atômicos – Propriedades
Mutuamente exclusivos
No máximo um pode valer
Exemplo:
Gripe = verdadeiro ∧ Alergia = falso
Gripe = verdadeiro ∧ Alergia = verdadeiro
Ambos não podem acontecer ao mesmo tempo
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 11 / 45
Probabilidade (Revisão)
Eventos Atômicos – Propriedades
Mutuamente exclusivos
No máximo um pode valer
Exemplo:
Gripe = verdadeiro ∧ Alergia = falso
Gripe = verdadeiro ∧ Alergia = verdadeiro
Ambos não podem acontecer ao mesmo tempo
Exaustivos
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 11 / 45
Probabilidade (Revisão)
Eventos Atômicos – Propriedades
Mutuamente exclusivos
No máximo um pode valer
Exemplo:
Gripe = verdadeiro ∧ Alergia = falso
Gripe = verdadeiro ∧ Alergia = verdadeiro
Ambos não podem acontecer ao mesmo tempo
Exaustivos
Pelo menos um deve valer (cobrem todas as possibilidades)
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 11 / 45
Probabilidade (Revisão)
Eventos Atômicos – Propriedades
Mutuamente exclusivos
No máximo um pode valer
Exemplo:
Gripe = verdadeiro ∧ Alergia = falso
Gripe = verdadeiro ∧ Alergia = verdadeiro
Ambos não podem acontecer ao mesmo tempo
Exaustivos
Pelo menos um deve valer (cobrem todas as possibilidades)
Um ∨ entre eles deve ser sempre verdadeiro
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 11 / 45
Probabilidade (Revisão)
Eventos Atômicos – Propriedades
Qualquer evento atômico particular acarreta a
veracidade ou não de toda proposição
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 12 / 45
Probabilidade (Revisão)
Eventos Atômicos – Propriedades
Qualquer evento atômico particular acarreta a
veracidade ou não de toda proposição
Não há proposição cuja veracidade não possa ser
determinada por um evento atômico, pois ele cobre todas as
variáveis
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 12 / 45
Probabilidade (Revisão)
Eventos Atômicos – Propriedades
Qualquer evento atômico particular acarreta a
veracidade ou não de toda proposição
Não há proposição cuja veracidade não possa ser
determinada por um evento atômico, pois ele cobre todas as
variáveis
Toda proposição é logicamente equivalente à
disjunção de todos os eventos atômicos que
acarretam sua veracidade
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 12 / 45
Probabilidade (Revisão)
Eventos Atômicos – Propriedades
Qualquer evento atômico particular acarreta a
veracidade ou não de toda proposição
Não há proposição cuja veracidade não possa ser
determinada por um evento atômico, pois ele cobre todas as
variáveis
Toda proposição é logicamente equivalente à
disjunção de todos os eventos atômicos que
acarretam sua veracidade
Gripe ≡ (Gripe ∧ Alergia) ∨ (Gripe ∧ ¬Alergia)
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 12 / 45
Probabilidade (Revisão)
Eventos Atômicos – Propriedades
Qualquer evento atômico particular acarreta a
veracidade ou não de toda proposição
Não há proposição cuja veracidade não possa ser
determinada por um evento atômico, pois ele cobre todas as
variáveis
Toda proposição é logicamente equivalente à
disjunção de todos os eventos atômicos que
acarretam sua veracidade
Gripe ≡ (Gripe ∧ Alergia) ∨ (Gripe ∧ ¬Alergia)
(Gripe ∧ Alergia |= Gripe) e (Gripe ∧ ¬Alergia |= Gripe)
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 12 / 45
Probabilidade (Revisão)
Probabilidade Prévia ou Incondicional
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 13 / 45
Probabilidade (Revisão)
Probabilidade Prévia ou Incondicional
Crença antes da evidência ser obtida
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 13 / 45
Probabilidade (Revisão)
Probabilidade Prévia ou Incondicional
Crença antes da evidência ser obtida
Grau de crença na ausência de qualquer outra informação
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 13 / 45
Probabilidade (Revisão)
Probabilidade Prévia ou Incondicional
Crença antes da evidência ser obtida
Grau de crença na ausência de qualquer outra informação
Probabilidade inicial de que a hipótese h valha, antes de
observados os dados
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 13 / 45
Probabilidade (Revisão)
Probabilidade Prévia ou Incondicional
Crença antes da evidência ser obtida
Grau de crença na ausência de qualquer outra informação
Probabilidade inicial de que a hipótese h valha, antes de
observados os dados
Reflete qualquer conhecimento prévio que temos sobre a chance de h
ser a hipótese correta
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 13 / 45
Probabilidade (Revisão)
Probabilidade Prévia ou Incondicional
Crença antes da evidência ser obtida
Grau de crença na ausência de qualquer outra informação
Probabilidade inicial de que a hipótese h valha, antes de
observados os dados
Reflete qualquer conhecimento prévio que temos sobre a chance de h
ser a hipótese correta
Deve ser usada somente quando não houver outra
informação disponı́vel
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 13 / 45
Probabilidade (Revisão)
Probabilidade Prévia ou Incondicional
Crença antes da evidência ser obtida
Grau de crença na ausência de qualquer outra informação
Probabilidade inicial de que a hipótese h valha, antes de
observados os dados
Reflete qualquer conhecimento prévio que temos sobre a chance de h
ser a hipótese correta
Deve ser usada somente quando não houver outra
informação disponı́vel
Exemplo:
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 13 / 45
Probabilidade (Revisão)
Probabilidade Prévia ou Incondicional
Crença antes da evidência ser obtida
Grau de crença na ausência de qualquer outra informação
Probabilidade inicial de que a hipótese h valha, antes de
observados os dados
Reflete qualquer conhecimento prévio que temos sobre a chance de h
ser a hipótese correta
Deve ser usada somente quando não houver outra
informação disponı́vel
Exemplo:
Se de antemão creio que a probabilidade de ter gripe é 0,1,
então P(Gripe=verdadeiro) = P(gripe) = 0,1
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 13 / 45
Probabilidade Prévia ou Incondicional
De onde vem essa crença?
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 14 / 45
Probabilidade Prévia ou Incondicional
De onde vem essa crença?
Pode refletir nossa intuição
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 14 / 45
Probabilidade Prévia ou Incondicional
De onde vem essa crença?
Pode refletir nossa intuição
Pode advir de experiência passada
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 14 / 45
Probabilidade Prévia ou Incondicional
De onde vem essa crença?
Pode refletir nossa intuição
Pode advir de experiência passada
De todos os casos já vistos, 10% deles eram gripe
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 14 / 45
Probabilidade Prévia ou Incondicional
De onde vem essa crença?
Pode refletir nossa intuição
Pode advir de experiência passada
De todos os casos já vistos, 10% deles eram gripe
Diagramas de Venn:
gripe
caso
universo de todos os casos de doença
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 14 / 45
Probabilidade Prévia ou Incondicional
De onde vem essa crença?
Pode refletir nossa intuição
Pode advir de experiência passada
De todos os casos já vistos, 10% deles eram gripe
Diagramas de Venn:
gripe
caso
universo de todos os casos de doença
P(gripe) =
Número de casos com gripe
Número total de casos de doença
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 14 / 45
Probabilidade Prévia ou Incondicional
De onde vem essa crença?
Pode refletir nossa intuição
Pode advir de experiência passada
De todos os casos já vistos, 10% deles eram gripe
Diagramas de Venn:
gripe
caso
universo de todos os casos de doença
P(gripe) =
Número de casos com gripe
Número total de casos de doença
Probabilidade de, ao retirarmos um
caso do universo, ele pertencer a gripe
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 14 / 45
Probabilidade Prévia ou Incondicional
De onde vem essa crença?
Pode refletir nossa intuição
Pode advir de experiência passada
De todos os casos já vistos, 10% deles eram gripe
Diagramas de Venn:
gripe
caso
universo de todos os casos de doença
P(gripe) =
Número de casos com gripe
Número total de casos de doença
Probabilidade de, ao retirarmos um
caso do universo, ele pertencer a gripe
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 14 / 45
Probabilidade (Revisão)
Probabilidade Posterior ou Condicional
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 15 / 45
Probabilidade (Revisão)
Probabilidade Posterior ou Condicional
Crença após a evidência ser obtida
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 15 / 45
Probabilidade (Revisão)
Probabilidade Posterior ou Condicional
Crença após a evidência ser obtida
Inclui a evidência explicitamente
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 15 / 45
Probabilidade (Revisão)
Probabilidade Posterior ou Condicional
Crença após a evidência ser obtida
Inclui a evidência explicitamente
Reflete a crença dada a nova evidência
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 15 / 45
Probabilidade (Revisão)
Probabilidade Posterior ou Condicional
Crença após a evidência ser obtida
Inclui a evidência explicitamente
Reflete a crença dada a nova evidência
P(variável = Valor | evidência)
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 15 / 45
Probabilidade (Revisão)
Probabilidade Posterior ou Condicional
Crença após a evidência ser obtida
Inclui a evidência explicitamente
Reflete a crença dada a nova evidência
P(variável = Valor | evidência)
(Probabilidade da variável dado que conhecemos a evidência)
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 15 / 45
Probabilidade (Revisão)
Probabilidade Posterior ou Condicional
Crença após a evidência ser obtida
Inclui a evidência explicitamente
Reflete a crença dada a nova evidência
P(variável = Valor | evidência)
(Probabilidade da variável dado que conhecemos a evidência)
Embora não implique causalidade, às vezes é útil pensar em
termos de P(efeito | causa)
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 15 / 45
Probabilidade (Revisão)
Probabilidade Posterior ou Condicional
Crença após a evidência ser obtida
Inclui a evidência explicitamente
Reflete a crença dada a nova evidência
P(variável = Valor | evidência)
(Probabilidade da variável dado que conhecemos a evidência)
Embora não implique causalidade, às vezes é útil pensar em
termos de P(efeito | causa)
Ex: P(gripe|febre) = 0,8
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 15 / 45
Probabilidade (Revisão)
Probabilidade Posterior ou Condicional
Crença após a evidência ser obtida
Inclui a evidência explicitamente
Reflete a crença dada a nova evidência
P(variável = Valor | evidência)
(Probabilidade da variável dado que conhecemos a evidência)
Embora não implique causalidade, às vezes é útil pensar em
termos de P(efeito | causa)
Ex: P(gripe|febre) = 0,8
De todos os casos em que observamos febre (sem levar em conta
qualquer outra coisa), 80% eram de pessoas com gripe
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 15 / 45
Probabilidade (Revisão)
Probabilidade Posterior ou Condicional
Após coletada a
evidência, a
probabilidade prévia
não se aplica mais
Fonte: https://www.invespcro.com/blog/bayesian
-vs-frequentist-a-b-testing-whats-the-difference/
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 16 / 45
Probabilidade Posterior ou Condicional
Como calcularmos a probabilidade posterior?
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 17 / 45
Probabilidade Posterior ou Condicional
Como calcularmos a probabilidade posterior?
Suponha o seguinte universo:
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 17 / 45
Probabilidade Posterior ou Condicional
Como calcularmos a probabilidade posterior?
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 18 / 45
Probabilidade Posterior ou Condicional
Regra do produto
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 19 / 45
Probabilidade Posterior ou Condicional
Regra do produto
Temos que:
P(a|b) =
P(a ∧ b)
P(b)
(sempre que P(b) 6= 0)
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 19 / 45
Probabilidade Posterior ou Condicional
Regra do produto
Temos que:
P(a|b) =
P(a ∧ b)
P(b)
(sempre que P(b) 6= 0)
Então (regra do produto)
P(a ∧ b) = P(a|b)P(b) e P(a ∧ b) = P(b|a)P(a)
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 19 / 45
Probabilidade Posterior ou Condicional
Regra do produto
Temos que:
P(a|b) =
P(a ∧ b)
P(b)
(sempre que P(b) 6= 0)
Então (regra do produto)
P(a ∧ b) = P(a|b)P(b) e P(a ∧ b) = P(b|a)P(a)
Para que a e b sejam verdade, precisamos que b seja
verdade, e que a seja verdade, dado que b é verdade
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 19 / 45
Probabilidade Posterior ou Condicional
Regra do produto
Temos que:
P(a|b) =
P(a ∧ b)
P(b)
(sempre que P(b) 6= 0)
Então (regra do produto)
P(a ∧ b) = P(a|b)P(b) e P(a ∧ b) = P(b|a)P(a)
Para que a e b sejam verdade, precisamos que b seja
verdade, e que a seja verdade, dado que b é verdade
Alternativamente, podemos denotar P(a ∧ b) por
P(a, b)
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 19 / 45
Probabilidade Posterior ou Condicional
Exemplo
Baralho de 52 cartas
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 20 / 45
Probabilidade Posterior ou Condicional
Exemplo
Baralho de 52 cartas
Retiramos uma carta
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 20 / 45
Probabilidade Posterior ou Condicional
Exemplo
Baralho de 52 cartas
Retiramos uma carta
P(ás de espadas) antes de olharmos a carta:
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 20 / 45
Probabilidade Posterior ou Condicional
Exemplo
Baralho de 52 cartas
Retiramos uma carta
P(ás de espadas) antes de olharmos a carta:
P(ás de espada) =
Número de ases de espada
Número de cartas
=
1
52
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 20 / 45
Probabilidade Posterior ou Condicional
Exemplo
Baralho de 52 cartas
Retiramos uma carta
P(ás de espadas) antes de olharmos a carta:
P(ás de espada) =
Número de ases de espada
Número de cartas
=
1
52
P(ás de espadas) após olharmos a carta:
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 20 / 45
Probabilidade Posterior ou Condicional
Exemplo
Baralho de 52 cartas
Retiramos uma carta
P(ás de espadas) antes de olharmos a carta:
P(ás de espada) =
Número de ases de espada
Número de cartas
=
1
52
P(ás de espadas) após olharmos a carta:
Se era o ás de espadas: 1
Se não era: 0
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 20 / 45
Probabilidade Posterior ou Condicional
E se houver mais informação disponı́vel?
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 21 / 45
Probabilidade Posterior ou Condicional
E se houver mais informação disponı́vel?
P(a ∧ b ∧ c) = P(a|b ∧ c)P(b ∧ c)
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 21 / 45
Probabilidade Posterior ou Condicional
E se houver mais informação disponı́vel?
P(a ∧ b ∧ c) = P(a|b ∧ c)P(b ∧ c)
Podemos mudar a ordem de a, b e c
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 21 / 45
Probabilidade Posterior ou Condicional
E se houver mais informação disponı́vel?
P(a ∧ b ∧ c) = P(a|b ∧ c)P(b ∧ c)
Podemos mudar a ordem de a, b e c
Note que P(a|b ∧ a) = 1
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 21 / 45
Probabilidade Posterior ou Condicional
E se houver mais informação disponı́vel?
P(a ∧ b ∧ c) = P(a|b ∧ c)P(b ∧ c)
Podemos mudar a ordem de a, b e c
Note que P(a|b ∧ a) = 1
Pois supõe que a já ocorreu
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 21 / 45
Probabilidade Posterior ou Condicional
E se houver mais informação disponı́vel?
P(a ∧ b ∧ c) = P(a|b ∧ c)P(b ∧ c)
Podemos mudar a ordem de a, b e c
Note que P(a|b ∧ a) = 1
Pois supõe que a já ocorreu
Em geral (regra da cadeia)
P(x1, . . . , xn) = P(x1, . . . , xn−1)P(xn|x1, . . . , xn−1)
= P(x1, . . . , xn−2)P(xn−1|x1, . . . , xn−2)P(xn|x1, . . . , xn−1)
.
.
.
=
n
Y
i=1
P(xi |x1, . . . , xi−1)
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 21 / 45
Probabilidade (Revisão)
Disjunção
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 22 / 45
Probabilidade (Revisão)
Disjunção
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 22 / 45
Axiomas da Probabilidade
Axiomas de Kolmogorov
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 23 / 45
Axiomas da Probabilidade
Axiomas de Kolmogorov
1 Probabilidades estão entre 0 e 1
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 23 / 45
Axiomas da Probabilidade
Axiomas de Kolmogorov
1 Probabilidades estão entre 0 e 1
0 ≤ P(a) ≤ 1
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 23 / 45
Axiomas da Probabilidade
Axiomas de Kolmogorov
1 Probabilidades estão entre 0 e 1
0 ≤ P(a) ≤ 1
2 Toda distribuição de probabilidade em uma única
variável deve somar 1
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 23 / 45
Axiomas da Probabilidade
Axiomas de Kolmogorov
1 Probabilidades estão entre 0 e 1
0 ≤ P(a) ≤ 1
2 Toda distribuição de probabilidade em uma única
variável deve somar 1
n
X
i=1
P(D = di ) = 1
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 23 / 45
Axiomas da Probabilidade
Axiomas de Kolmogorov
1 Probabilidades estão entre 0 e 1
0 ≤ P(a) ≤ 1
2 Toda distribuição de probabilidade em uma única
variável deve somar 1
n
X
i=1
P(D = di ) = 1
A probabilidade de algum evento ocorrer é 1 (e de
nenhum é 0)
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 23 / 45
Axiomas da Probabilidade
Axiomas de Kolmogorov
1 Probabilidades estão entre 0 e 1
0 ≤ P(a) ≤ 1
2 Toda distribuição de probabilidade em uma única
variável deve somar 1
n
X
i=1
P(D = di ) = 1
A probabilidade de algum evento ocorrer é 1 (e de
nenhum é 0)
3 A probabilidade da disjunção é dada por
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 23 / 45
Axiomas da Probabilidade
Axiomas de Kolmogorov
1 Probabilidades estão entre 0 e 1
0 ≤ P(a) ≤ 1
2 Toda distribuição de probabilidade em uma única
variável deve somar 1
n
X
i=1
P(D = di ) = 1
A probabilidade de algum evento ocorrer é 1 (e de
nenhum é 0)
3 A probabilidade da disjunção é dada por
P(a ∨ b) = P(a) + P(b) − P(a ∧ b)
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 23 / 45
Axiomas da Probabilidade
Axiomas de Kolmogorov
1 Probabilidades estão entre 0 e 1
0 ≤ P(a) ≤ 1
2 Toda distribuição de probabilidade em uma única
variável deve somar 1
n
X
i=1
P(D = di ) = 1
A probabilidade de algum evento ocorrer é 1 (e de
nenhum é 0)
3 A probabilidade da disjunção é dada por
P(a ∨ b) = P(a) + P(b) − P(a ∧ b)
Se dois eventos são mutuamente exclusivos, então
P(a ∨ b) = P(a) + P(b)
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 23 / 45
Probabilidade (Revisão)
Independência
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 24 / 45
Probabilidade (Revisão)
Independência
Eventos independentes
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 24 / 45
Probabilidade (Revisão)
Independência
Eventos independentes
A ocorrência de um não afeta a ocorrência do outro
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 24 / 45
Probabilidade (Revisão)
Independência
Eventos independentes
A ocorrência de um não afeta a ocorrência do outro
P(a|b) = P(a), se a e b independentes
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 24 / 45
Probabilidade (Revisão)
Independência
Eventos independentes
A ocorrência de um não afeta a ocorrência do outro
P(a|b) = P(a), se a e b independentes
P(b|a) = P(b)
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 24 / 45
Probabilidade (Revisão)
Independência
Eventos independentes
A ocorrência de um não afeta a ocorrência do outro
P(a|b) = P(a), se a e b independentes
P(b|a) = P(b)
P(a, b) = P(b|a)P(a) = P(b)P(a)
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 24 / 45
Probabilidade (Revisão)
Independência
Eventos independentes
A ocorrência de um não afeta a ocorrência do outro
P(a|b) = P(a), se a e b independentes
P(b|a) = P(b)
P(a, b) = P(b|a)P(a) = P(b)P(a)
Independência condicional
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 24 / 45
Probabilidade (Revisão)
Independência
Eventos independentes
A ocorrência de um não afeta a ocorrência do outro
P(a|b) = P(a), se a e b independentes
P(b|a) = P(b)
P(a, b) = P(b|a)P(a) = P(b)P(a)
Independência condicional
Ocorre quando duas variáveis possuem a mesma causa,
porém não afetam uma a outra diretamente
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 24 / 45
Probabilidade (Revisão)
Independência
Eventos independentes
A ocorrência de um não afeta a ocorrência do outro
P(a|b) = P(a), se a e b independentes
P(b|a) = P(b)
P(a, b) = P(b|a)P(a) = P(b)P(a)
Independência condicional
Ocorre quando duas variáveis possuem a mesma causa,
porém não afetam uma a outra diretamente
P(x, y|z) = P(x|z)P(y|z)
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 24 / 45
Probabilidade (Revisão)
Independência
Eventos independentes
A ocorrência de um não afeta a ocorrência do outro
P(a|b) = P(a), se a e b independentes
P(b|a) = P(b)
P(a, b) = P(b|a)P(a) = P(b)P(a)
Independência condicional
Ocorre quando duas variáveis possuem a mesma causa,
porém não afetam uma a outra diretamente
P(x, y|z) = P(x|z)P(y|z)
x e y são condicionalmente independentes, dada z
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 24 / 45
Probabilidade (Revisão)
Independência Condicional
x é condicionalmente independente de y dada z se a
distribuição de probabilidade que governa x é
independente de y dado um valor para z:
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 25 / 45
Probabilidade (Revisão)
Independência Condicional
x é condicionalmente independente de y dada z se a
distribuição de probabilidade que governa x é
independente de y dado um valor para z:
P(X = xi |Y = yj , Z = zk) = P(X = xi |Z = zk)
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 25 / 45
Probabilidade (Revisão)
Independência Condicional
x é condicionalmente independente de y dada z se a
distribuição de probabilidade que governa x é
independente de y dado um valor para z:
P(X = xi |Y = yj , Z = zk) = P(X = xi |Z = zk)
Também vale para conjuntos de variáveis:
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 25 / 45
Probabilidade (Revisão)
Independência Condicional
x é condicionalmente independente de y dada z se a
distribuição de probabilidade que governa x é
independente de y dado um valor para z:
P(X = xi |Y = yj , Z = zk) = P(X = xi |Z = zk)
Também vale para conjuntos de variáveis:
O conjunto x1, . . . , xl é condicionalmente independente do
conjunto y1, . . . , ym, dado o conjunto z1, . . . , zn se
P(x1, . . . , xl |y1, . . . , ym, z1, . . . , zn) = P(x1, . . . , xl |z1, . . . , zn)
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 25 / 45
Probabilidade (Revisão)
Independência Condicional
x é condicionalmente independente de y dada z se a
distribuição de probabilidade que governa x é
independente de y dado um valor para z:
P(X = xi |Y = yj , Z = zk) = P(X = xi |Z = zk)
Também vale para conjuntos de variáveis:
O conjunto x1, . . . , xl é condicionalmente independente do
conjunto y1, . . . , ym, dado o conjunto z1, . . . , zn se
P(x1, . . . , xl |y1, . . . , ym, z1, . . . , zn) = P(x1, . . . , xl |z1, . . . , zn)
Ao sabermos os valores de zi não precisamos mais dos yi
para saber xi
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 25 / 45
Independência Condicional
Exemplo
Suponha que um paciente tenha dor de dente, foi ao
dentista e este detectou algo com a broca
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 26 / 45
Independência Condicional
Exemplo
Suponha que um paciente tenha dor de dente, foi ao
dentista e este detectou algo com a broca
A detecção e a dor deveriam ser independentes. Contudo, se
a broca prende em algo, deve ser uma cárie, e isso
provavelmente causa a dor
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 26 / 45
Independência Condicional
Exemplo
Suponha que um paciente tenha dor de dente, foi ao
dentista e este detectou algo com a broca
A detecção e a dor deveriam ser independentes. Contudo, se
a broca prende em algo, deve ser uma cárie, e isso
provavelmente causa a dor
Causa comum a ambas
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 26 / 45
Independência Condicional
Exemplo
Suponha que um paciente tenha dor de dente, foi ao
dentista e este detectou algo com a broca
A detecção e a dor deveriam ser independentes. Contudo, se
a broca prende em algo, deve ser uma cárie, e isso
provavelmente causa a dor
Causa comum a ambas
P(Dor,Broca|Cárie) = (Broca|Dor,Cárie)P(Dor|Cárie)
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 26 / 45
Independência Condicional
Exemplo
Suponha que um paciente tenha dor de dente, foi ao
dentista e este detectou algo com a broca
A detecção e a dor deveriam ser independentes. Contudo, se
a broca prende em algo, deve ser uma cárie, e isso
provavelmente causa a dor
Causa comum a ambas
P(Dor,Broca|Cárie) = (Broca|Dor,Cárie)P(Dor|Cárie)
Se eu sei que tenho uma cárie, a probabilidade da broca
detectá-la não depende do fato de eu ter dor
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 26 / 45
Independência Condicional
Exemplo
Suponha que um paciente tenha dor de dente, foi ao
dentista e este detectou algo com a broca
A detecção e a dor deveriam ser independentes. Contudo, se
a broca prende em algo, deve ser uma cárie, e isso
provavelmente causa a dor
Causa comum a ambas
P(Dor,Broca|Cárie) = (Broca|Dor,Cárie)P(Dor|Cárie)
Se eu sei que tenho uma cárie, a probabilidade da broca
detectá-la não depende do fato de eu ter dor
P(broca|dor,cárie) = P(broca|cárie)
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 26 / 45
Independência Condicional
Exemplo
Suponha que um paciente tenha dor de dente, foi ao
dentista e este detectou algo com a broca
A detecção e a dor deveriam ser independentes. Contudo, se
a broca prende em algo, deve ser uma cárie, e isso
provavelmente causa a dor
Causa comum a ambas
P(Dor,Broca|Cárie) = (Broca|Dor,Cárie)P(Dor|Cárie)
Se eu sei que tenho uma cárie, a probabilidade da broca
detectá-la não depende do fato de eu ter dor
P(broca|dor,cárie) = P(broca|cárie)
P(broca|dor,¬cárie) = P(broca|¬cárie)
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Independência Condicional
Exemplo
Suponha dor e broca condicionalmente
independentes dada cárie:
P(Dor, Broca, Cárie) = P(Dor, Broca|Cárie)P(Cárie)
= P(Dor|Cárie)P(Broca|Cárie)P(Cárie)
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Independência Condicional
Exemplo
Suponha dor e broca condicionalmente
independentes dada cárie:
P(Dor, Broca, Cárie) = P(Dor, Broca|Cárie)P(Cárie)
= P(Dor|Cárie)P(Broca|Cárie)P(Cárie)
Em geral
P(causa, efeito1, . . . , efeiton) = P(causa)
Y
i
P(efeitoi |causa)
Fonte: Slides de AIMA. Russell & Norvig.
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Probabilidade (Revisão)
Distribuição de
Probabilidade
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Distribuição de Probabilidade
Distribuição de Variáveis Discretas
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Distribuição de Probabilidade
Distribuição de Variáveis Discretas
Considere os 4 possı́veis valores para a variável
aleatória clima:
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Distribuição de Probabilidade
Distribuição de Variáveis Discretas
Considere os 4 possı́veis valores para a variável
aleatória clima:
P(Clima = ensolarado) = 0.7
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Distribuição de Probabilidade
Distribuição de Variáveis Discretas
Considere os 4 possı́veis valores para a variável
aleatória clima:
P(Clima = ensolarado) = 0.7
P(Clima = chuvoso) = 0.2
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Distribuição de Probabilidade
Distribuição de Variáveis Discretas
Considere os 4 possı́veis valores para a variável
aleatória clima:
P(Clima = ensolarado) = 0.7
P(Clima = chuvoso) = 0.2
P(Clima = nublado) = 0.08
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Distribuição de Probabilidade
Distribuição de Variáveis Discretas
Considere os 4 possı́veis valores para a variável
aleatória clima:
P(Clima = ensolarado) = 0.7
P(Clima = chuvoso) = 0.2
P(Clima = nublado) = 0.08
P(Clima = nevando) = 0.02
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Distribuição de Probabilidade
Distribuição de Variáveis Discretas
Considere os 4 possı́veis valores para a variável
aleatória clima:
P(Clima = ensolarado) = 0.7
P(Clima = chuvoso) = 0.2
P(Clima = nublado) = 0.08
P(Clima = nevando) = 0.02
)
Note que a soma de
todas as
possibilidades é 1
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Distribuição de Probabilidade
Distribuição de Variáveis Discretas
Considere os 4 possı́veis valores para a variável
aleatória clima:
P(Clima = ensolarado) = 0.7
P(Clima = chuvoso) = 0.2
P(Clima = nublado) = 0.08
P(Clima = nevando) = 0.02
)
Note que a soma de
todas as
possibilidades é 1
P(Clima) = <0.7, 0.2, 0.08, 0.02>
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Distribuição de Probabilidade
Distribuição de Variáveis Discretas
Considere os 4 possı́veis valores para a variável
aleatória clima:
P(Clima = ensolarado) = 0.7
P(Clima = chuvoso) = 0.2
P(Clima = nublado) = 0.08
P(Clima = nevando) = 0.02
)
Note que a soma de
todas as
possibilidades é 1
P(Clima) = <0.7, 0.2, 0.08, 0.02>
Arranjo de valores para as probabilidades de cada estado
individual da variável → Distribuição de probabilidade
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Distribuição de Probabilidade
Caso Discreto: Definição Formal
A distribuição de probabilidade P de uma variável
discreta X é a função que dá a probabilidade
P(X = xi) de X assumir o valor xi, para todo xi
(P(X) dá os valores de P(X = xi), ∀xi),
satisfazendo as seguintes condições
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Distribuição de Probabilidade
Caso Discreto: Definição Formal
A distribuição de probabilidade P de uma variável
discreta X é a função que dá a probabilidade
P(X = xi) de X assumir o valor xi, para todo xi
(P(X) dá os valores de P(X = xi), ∀xi),
satisfazendo as seguintes condições
0 ≤ P(X = xi ) ≤ 1
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Distribuição de Probabilidade
Caso Discreto: Definição Formal
A distribuição de probabilidade P de uma variável
discreta X é a função que dá a probabilidade
P(X = xi) de X assumir o valor xi, para todo xi
(P(X) dá os valores de P(X = xi), ∀xi),
satisfazendo as seguintes condições
0 ≤ P(X = xi ) ≤ 1
X
xi
P(X = xi ) = 1
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Distribuição de Probabilidade
Distribuição de Variáveis Contı́nuas
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Distribuição de Probabilidade
Distribuição de Variáveis Contı́nuas
Chamada função de densidade de probabilidade
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Distribuição de Probabilidade
Distribuição de Variáveis Contı́nuas
Chamada função de densidade de probabilidade
Ex: P(x) = U[18, 26](x) (Uniforme entre 18 e 26)
Fonte: Slides de AIMA. Russell & Norvig.
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Distribuição de Probabilidade
Distribuição de Variáveis Contı́nuas
Chamada função de densidade de probabilidade
Ex: P(x) = U[18, 26](x) (Uniforme entre 18 e 26)
Z 26
18
P(x)dx = 1
Fonte: Slides de AIMA. Russell & Norvig.
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Distribuição de Probabilidade
Distribuição de Variáveis Contı́nuas
Chamada função de densidade de probabilidade
Ex: P(x) = U[18, 26](x) (Uniforme entre 18 e 26)
Z 26
18
P(x)dx = 1
C
Z 26
18
dx = 1
Fonte: Slides de AIMA. Russell & Norvig.
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Distribuição de Probabilidade
Distribuição de Variáveis Contı́nuas
Chamada função de densidade de probabilidade
Ex: P(x) = U[18, 26](x) (Uniforme entre 18 e 26)
Z 26
18
P(x)dx = 1
C
Z 26
18
dx = 1
C(26 − 18) = 1
Fonte: Slides de AIMA. Russell & Norvig.
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Distribuição de Probabilidade
Distribuição de Variáveis Contı́nuas
Chamada função de densidade de probabilidade
Ex: P(x) = U[18, 26](x) (Uniforme entre 18 e 26)
Z 26
18
P(x)dx = 1
C
Z 26
18
dx = 1
C(26 − 18) = 1
8C = 1
Fonte: Slides de AIMA. Russell & Norvig.
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Distribuição de Probabilidade
Distribuição de Variáveis Contı́nuas
Chamada função de densidade de probabilidade
Ex: P(x) = U[18, 26](x) (Uniforme entre 18 e 26)
Z 26
18
P(x)dx = 1
C
Z 26
18
dx = 1
C(26 − 18) = 1
8C = 1
C = 0, 125
Fonte: Slides de AIMA. Russell & Norvig.
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Distribuição de Probabilidade
Caso Contı́nuo: Definição Formal
A distribuição de probabilidade de uma variável
contı́nua X é uma função que satisfaz as seguintes
propriedades
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 32 / 45
Distribuição de Probabilidade
Caso Contı́nuo: Definição Formal
A distribuição de probabilidade de uma variável
contı́nua X é uma função que satisfaz as seguintes
propriedades
A probabilidade do valor de X estar entre dois pontos a e b é
P(a ≤ x ≤ b) =
Z b
a
f (x)dx
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 32 / 45
Distribuição de Probabilidade
Caso Contı́nuo: Definição Formal
A distribuição de probabilidade de uma variável
contı́nua X é uma função que satisfaz as seguintes
propriedades
A probabilidade do valor de X estar entre dois pontos a e b é
P(a ≤ x ≤ b) =
Z b
a
f (x)dx
P(x) ≥ 0, ∀x ∈ R
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 32 / 45
Distribuição de Probabilidade
Caso Contı́nuo: Definição Formal
A distribuição de probabilidade de uma variável
contı́nua X é uma função que satisfaz as seguintes
propriedades
A probabilidade do valor de X estar entre dois pontos a e b é
P(a ≤ x ≤ b) =
Z b
a
f (x)dx
P(x) ≥ 0, ∀x ∈ R
A a área total da curva sobre todos os valores possı́veis de x
é 1 ⇒
Z ∞
−∞
f (x)dx = 1
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Distribuição de Variáveis Contı́nuas
Possuem interpretação diferente...
Fonte: Slides de AIMA. Russell & Norvig.
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 33 / 45
Distribuição de Variáveis Contı́nuas
Possuem interpretação diferente...
P(X = 20, 5) =
Z 20,5
20,5
P(x)dx = 0
Fonte: Slides de AIMA. Russell & Norvig.
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 33 / 45
Distribuição de Variáveis Contı́nuas
Possuem interpretação diferente...
P(X = 20, 5) =
Z 20,5
20,5
P(x)dx = 0
Cada variável toma um intervalo
infinito de valores
Fonte: Slides de AIMA. Russell & Norvig.
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 33 / 45
Distribuição de Variáveis Contı́nuas
Possuem interpretação diferente...
P(X = 20, 5) =
Z 20,5
20,5
P(x)dx = 0
Cada variável toma um intervalo
infinito de valores
X = 20, 5 ⇒ precisão infinita Fonte: Slides de AIMA. Russell & Norvig.
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 33 / 45
Distribuição de Variáveis Contı́nuas
Possuem interpretação diferente...
P(X = 20, 5) =
Z 20,5
20,5
P(x)dx = 0
Cada variável toma um intervalo
infinito de valores
X = 20, 5 ⇒ precisão infinita Fonte: Slides de AIMA. Russell & Norvig.
Pensamos então em P(X) em torno de x
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 33 / 45
Distribuição de Variáveis Contı́nuas
Possuem interpretação diferente...
P(X = 20, 5) =
Z 20,5
20,5
P(x)dx = 0
Cada variável toma um intervalo
infinito de valores
X = 20, 5 ⇒ precisão infinita Fonte: Slides de AIMA. Russell & Norvig.
Pensamos então em P(X) em torno de x
lim
a→b
P(a ≤ x ≤ b) = lim
a→b
Z b
a
P(x)dx
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 33 / 45
Distribuição de Variáveis Contı́nuas
Possuem interpretação diferente...
P(X = 20, 5) =
Z 20,5
20,5
P(x)dx = 0
Cada variável toma um intervalo
infinito de valores
X = 20, 5 ⇒ precisão infinita Fonte: Slides de AIMA. Russell & Norvig.
Pensamos então em P(X) em torno de x
lim
a→b
P(a ≤ x ≤ b) = lim
a→b
Z b
a
P(x)dx
E P(X = 20, 5) passa a significar essa densidade de
probabilidade em torno de 20,5
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Distribuição de Variáveis Contı́nuas
Outras distribuições: Gaussiana ou Normal
Fonte: https://coloneltedcampbell.blog/2016/
02/13/the-800-pound-gorillas/normal67/
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 34 / 45
Distribuição de Variáveis Contı́nuas
Outras distribuições: Gaussiana ou Normal
P(x) =
1
σ
√
2π
e−(x−µ)2
2σ2
Fonte: https://coloneltedcampbell.blog/2016/
02/13/the-800-pound-gorillas/normal67/
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 34 / 45
Distribuição de Variáveis Contı́nuas
Outras distribuições: Gaussiana ou Normal
P(x) =
1
σ
√
2π
e−(x−µ)2
2σ2
Onde
µ = valor médio
σ = desvio padrão (e
portanto σ2
a variância)
Fonte: https://coloneltedcampbell.blog/2016/
02/13/the-800-pound-gorillas/normal67/
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 34 / 45
Distribuição de Variáveis Contı́nuas
Outras distribuições: Gaussiana ou Normal
P(x) =
1
σ
√
2π
e−(x−µ)2
2σ2
Onde
µ = valor médio
σ = desvio padrão (e
portanto σ2
a variância)
Fonte: https://coloneltedcampbell.blog/2016/
02/13/the-800-pound-gorillas/normal67/
Para uma lista bastante elaborada, consulte
http://en.wikipedia.org/wiki/List_of_probability_distributions
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Distribuição de Probabilidade
Distribuição Conjunta de Probabilidade
E se tivermos mais de uma variável?
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 35 / 45
Distribuição de Probabilidade
Distribuição Conjunta de Probabilidade
E se tivermos mais de uma variável?
Como saber a probabilidade de termos gripe num dia
chuvoso, por exemplo?
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 35 / 45
Distribuição de Probabilidade
Distribuição Conjunta de Probabilidade
E se tivermos mais de uma variável?
Como saber a probabilidade de termos gripe num dia
chuvoso, por exemplo?
Variáveis: Clima e (ter) Gripe
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 35 / 45
Distribuição de Probabilidade
Distribuição Conjunta de Probabilidade
E se tivermos mais de uma variável?
Como saber a probabilidade de termos gripe num dia
chuvoso, por exemplo?
Variáveis: Clima e (ter) Gripe
Temos uma distribuição conjunta de
probabilidade
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 35 / 45
Distribuição de Probabilidade
Distribuição Conjunta de Probabilidade
E se tivermos mais de uma variável?
Como saber a probabilidade de termos gripe num dia
chuvoso, por exemplo?
Variáveis: Clima e (ter) Gripe
Temos uma distribuição conjunta de
probabilidade
Com todas as combinações possı́veis de valores
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 35 / 45
Distribuição de Probabilidade
Distribuição Conjunta de Probabilidade
E se tivermos mais de uma variável?
Como saber a probabilidade de termos gripe num dia
chuvoso, por exemplo?
Variáveis: Clima e (ter) Gripe
Temos uma distribuição conjunta de
probabilidade
Com todas as combinações possı́veis de valores
Vimos a distribuição de uma única variável:
P(Clima) = <0,7, 0,2, 0,08, 0,02>
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 35 / 45
Distribuição de Probabilidade
Distribuição Conjunta de Probabilidade
P(Clima, Gripe) – distribuição conjunta
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 36 / 45
Distribuição de Probabilidade
Distribuição Conjunta de Probabilidade
P(Clima, Gripe) – distribuição conjunta
Denota todas as combinações de valores das variáveis
Clima
Gripe Sol chuva nublado neve
sim 0,144 0,02 0,016 0,02
não 0,576 0,08 0,064 0,08
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 36 / 45
Distribuição de Probabilidade
Distribuição Conjunta de Probabilidade
P(Clima, Gripe) – distribuição conjunta
Denota todas as combinações de valores das variáveis
Clima
Gripe Sol chuva nublado neve
sim 0,144 0,02 0,016 0,02
não 0,576 0,08 0,064 0,08
Distribuição conjunta completa:
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 36 / 45
Distribuição de Probabilidade
Distribuição Conjunta de Probabilidade
P(Clima, Gripe) – distribuição conjunta
Denota todas as combinações de valores das variáveis
Clima
Gripe Sol chuva nublado neve
sim 0,144 0,02 0,016 0,02
não 0,576 0,08 0,064 0,08
Distribuição conjunta completa:
Envolve o conjunto completo de variáveis
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 36 / 45
Distribuição de Probabilidade
Distribuição Conjunta de Probabilidade
P(Clima, Gripe) – distribuição conjunta
Denota todas as combinações de valores das variáveis
Clima
Gripe Sol chuva nublado neve
sim 0,144 0,02 0,016 0,02
não 0,576 0,08 0,064 0,08
Distribuição conjunta completa:
Envolve o conjunto completo de variáveis
Todas as variáveis do domı́nio
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 36 / 45
Distribuição de Probabilidade
Distribuição Conjunta de Probabilidade
P(Clima, Gripe) – distribuição conjunta
Denota todas as combinações de valores das variáveis
Clima
Gripe Sol chuva nublado neve
sim 0,144 0,02 0,016 0,02
não 0,576 0,08 0,064 0,08
Distribuição conjunta completa:
Envolve o conjunto completo de variáveis
Todas as variáveis do domı́nio
Especifica a probabilidade de cada evento atômico
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Distribuição de Probabilidade
Distribuição Conjunta de Probabilidade
P(Clima, Gripe) – distribuição conjunta
Denota todas as combinações de valores das variáveis
Clima
Gripe Sol chuva nublado neve
sim 0,144 0,02 0,016 0,02
não 0,576 0,08 0,064 0,08
Distribuição conjunta completa:
Envolve o conjunto completo de variáveis
Todas as variáveis do domı́nio
Especifica a probabilidade de cada evento atômico
P(Gripe, Alergia, Clima) → tabela 2 × 2 × 4
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Distribuição Conjunta de Probabilidade
Também denotam probabilidades condicionais
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Distribuição Conjunta de Probabilidade
Também denotam probabilidades condicionais
P(X,Y) = P(X|Y)P(Y)
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Distribuição Conjunta de Probabilidade
Também denotam probabilidades condicionais
P(X,Y) = P(X|Y)P(Y)
P(X|Y) dá os valores de P(X=xi|Y=yj) para todo i,j
possı́vel
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 37 / 45
Distribuição Conjunta de Probabilidade
Também denotam probabilidades condicionais
P(X,Y) = P(X|Y)P(Y)
P(X|Y) dá os valores de P(X=xi|Y=yj) para todo i,j
possı́vel
P(X,Y) = P(X|Y)P(Y) é um conjunto de equações
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 37 / 45
Distribuição Conjunta de Probabilidade
Também denotam probabilidades condicionais
P(X,Y) = P(X|Y)P(Y)
P(X|Y) dá os valores de P(X=xi|Y=yj) para todo i,j
possı́vel
P(X,Y) = P(X|Y)P(Y) é um conjunto de equações
P(X=x1 ∧ Y=y1) = P(X=x1|Y=y1)P(Y=y1)
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Distribuição Conjunta de Probabilidade
Também denotam probabilidades condicionais
P(X,Y) = P(X|Y)P(Y)
P(X|Y) dá os valores de P(X=xi|Y=yj) para todo i,j
possı́vel
P(X,Y) = P(X|Y)P(Y) é um conjunto de equações
P(X=x1 ∧ Y=y1) = P(X=x1|Y=y1)P(Y=y1)
P(X=x1∧ Y=y2) = P(X=x1|Y=y2)P(Y=y2)
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Distribuição Conjunta de Probabilidade
Também denotam probabilidades condicionais
P(X,Y) = P(X|Y)P(Y)
P(X|Y) dá os valores de P(X=xi|Y=yj) para todo i,j
possı́vel
P(X,Y) = P(X|Y)P(Y) é um conjunto de equações
P(X=x1 ∧ Y=y1) = P(X=x1|Y=y1)P(Y=y1)
P(X=x1∧ Y=y2) = P(X=x1|Y=y2)P(Y=y2)
. . .
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Distribuição Conjunta de Probabilidade
Exemplo – Domı́nio: odontologia
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Distribuição Conjunta de Probabilidade
Exemplo – Domı́nio: odontologia
Variáveis:
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Distribuição Conjunta de Probabilidade
Exemplo – Domı́nio: odontologia
Variáveis:
Cárie: Cárie = {sim, não}
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Distribuição Conjunta de Probabilidade
Exemplo – Domı́nio: odontologia
Variáveis:
Cárie: Cárie = {sim, não}
Dor de dente: Dor = {sim, não}
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Distribuição Conjunta de Probabilidade
Exemplo – Domı́nio: odontologia
Variáveis:
Cárie: Cárie = {sim, não}
Dor de dente: Dor = {sim, não}
Broca prendendo no dente: Broca = {sim, não}
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Distribuição Conjunta de Probabilidade
Exemplo – Domı́nio: odontologia
Variáveis:
Cárie: Cárie = {sim, não}
Dor de dente: Dor = {sim, não}
Broca prendendo no dente: Broca = {sim, não}
Distribuição conjunta:
dor ¬dor
prende ¬prende prende ¬prende
cárie 0,108 0,012 0,072 0,008
¬cárie 0,016 0,064 0,144 0,576
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Distribuição Conjunta de Probabilidade
Exemplo – Domı́nio: odontologia
Observação
A soma total das probabilidades é 1
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Distribuição Conjunta de Probabilidade
Exemplo – Domı́nio: odontologia
Observação
A soma total das probabilidades é 1
Cálculo da probabilidade de uma proposição
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Distribuição Conjunta de Probabilidade
Exemplo – Domı́nio: odontologia
Observação
A soma total das probabilidades é 1
Cálculo da probabilidade de uma proposição
Identifique os eventos atômicos nos quais a proposição é
verdadeira
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Distribuição Conjunta de Probabilidade
Exemplo – Domı́nio: odontologia
Observação
A soma total das probabilidades é 1
Cálculo da probabilidade de uma proposição
Identifique os eventos atômicos nos quais a proposição é
verdadeira
Adicione suas probabilidades
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Distribuição Conjunta de Probabilidade
Exemplo – Domı́nio: odontologia
Observação
A soma total das probabilidades é 1
Cálculo da probabilidade de uma proposição
Identifique os eventos atômicos nos quais a proposição é
verdadeira
Adicione suas probabilidades
Ex:
P(cárie ∨ dor) = 0,108
+ 0,012 + 0,072 + 0,008
+ 0,016 + 0,064 = 0,28
dor ¬dor
prende ¬prende prende ¬prende
cárie 0,108 0,012 0,072 0,008
¬cárie 0,016 0,064 0,144 0,576
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Distribuição Conjunta de Probabilidade
Cálculo da probabilidade de uma proposição
P(cárie) = 0,108 + 0,012 + 0,072 + 0,008 = 0,2
dor ¬dor
prende ¬prende prende ¬prende
cárie 0,108 0,012 0,072 0,008
¬cárie 0,016 0,064 0,144 0,576
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Distribuição Conjunta de Probabilidade
Cálculo da probabilidade de uma proposição
P(cárie) = 0,108 + 0,012 + 0,072 + 0,008 = 0,2
dor ¬dor
prende ¬prende prende ¬prende
cárie 0,108 0,012 0,072 0,008
¬cárie 0,016 0,064 0,144 0,576
Chamada Probabilidade marginal
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Distribuição Conjunta de Probabilidade
Cálculo da probabilidade de uma proposição
P(cárie) = 0,108 + 0,012 + 0,072 + 0,008 = 0,2
dor ¬dor
prende ¬prende prende ¬prende
cárie 0,108 0,012 0,072 0,008
¬cárie 0,016 0,064 0,144 0,576
Chamada Probabilidade marginal
P(¬cárie|dor) =
P(¬cárie ∧ dor)
P(dor)
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Distribuição Conjunta de Probabilidade
Cálculo da probabilidade de uma proposição
P(cárie) = 0,108 + 0,012 + 0,072 + 0,008 = 0,2
dor ¬dor
prende ¬prende prende ¬prende
cárie 0,108 0,012 0,072 0,008
¬cárie 0,016 0,064 0,144 0,576
Chamada Probabilidade marginal
P(¬cárie|dor) =
P(¬cárie ∧ dor)
P(dor)
dor ¬dor
prende ¬prende prende ¬prende
cárie 0,108 0,012 0,072 0,008
¬cárie 0,016 0,064 0,144 0,576
0, 016 + 0, 064
0, 108 + 0, 012 + 0, 016 + 0, 064
= 0, 4
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Distribuição Conjunta de Probabilidade
Regra Geral
P(Y ) =
X
Z
P(Y , Z)
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Distribuição Conjunta de Probabilidade
Regra Geral
P(Y ) =
X
Z
P(Y , Z)
A probabilidade de Y pode ser obtida somando-se todas as
outras variáveis de qualquer distribuição conjunta que
contenha Y
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Distribuição Conjunta de Probabilidade
Regra Geral
P(Y ) =
X
Z
P(Y , Z)
A probabilidade de Y pode ser obtida somando-se todas as
outras variáveis de qualquer distribuição conjunta que
contenha Y
A probabilidade de um efeito (Y ) pode ser obtida
somando-se sua probabilidade de ocorrência com cada uma
de suas causas possı́veis
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Distribuição Conjunta de Probabilidade
Regra Geral
P(Y ) =
X
Z
P(Y , Z)
A probabilidade de Y pode ser obtida somando-se todas as
outras variáveis de qualquer distribuição conjunta que
contenha Y
A probabilidade de um efeito (Y ) pode ser obtida
somando-se sua probabilidade de ocorrência com cada uma
de suas causas possı́veis
Alternativamente
P(Y ) =
X
Z
P(Y |Z)P(Z)
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 41 / 45
Distribuição Conjunta de Probabilidade
Caso Contı́nuo
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Distribuição Conjunta de Probabilidade
Caso Contı́nuo
Pode ser descrita pela função de densidade conjunta
f (X, Y ), satisfazendo as seguintes condições:
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Distribuição Conjunta de Probabilidade
Caso Contı́nuo
Pode ser descrita pela função de densidade conjunta
f (X, Y ), satisfazendo as seguintes condições:
f (x, y) ≥ 0
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 42 / 45
Distribuição Conjunta de Probabilidade
Caso Contı́nuo
Pode ser descrita pela função de densidade conjunta
f (X, Y ), satisfazendo as seguintes condições:
f (x, y) ≥ 0
Z ∞
−∞
Z ∞
−∞
f (x, y)dxdy = 1
Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 42 / 45
Distribuição Conjunta de Probabilidade
Caso Contı́nuo
Pode ser descrita pela função de densidade conjunta
f (X, Y ), satisfazendo as seguintes condições:
f (x, y) ≥ 0
Z ∞
−∞
Z ∞
−∞
f (x, y)dxdy = 1
E a probabilidade que (x, y) ∈ A é dada por
P[(x, y) ∈ A] =
Z Z
A
f (x, y)dxdy
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Distribuição Conjunta de Probabilidade
Caso Contı́nuo
Ex: Normal bivariada
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Multivariate_Gaussian.png
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Referências
Russell, S.; Norvig P. (2010): Artificial Intelligence: A Modern Approach.
Prentice Hall. 3a ed.
Slides do livro: aima.eecs.berkeley.edu/slides-pdf/
Mitchell, T.M.: Machine Learning. McGraw-Hill. 1997.
Murphy, K. P.: Machine Learning: A Probabilistic Perspective. MIT
Press. 2012.
Cover, T.M.; Thomas, J.A.: Elements of Information Theory. 2 ed.
Wiley. 2006.
http://en.wikipedia.org/wiki/Probability_distribution
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Referências
https://www.khanacademy.org/math/probability/
random-variables-topic
https://stat.duke.edu/~scs/Courses/STAT102/
DecisionTheoryTutorial.pdf
http://www.umass.edu/preferen/Game%20Theory%20for%20the%
20Behavioral%20Sciences/BOR%20Public/BOR%20Decision%
20Theory%20and%20Human%20Behavior.pdf
http://people.kth.se/~soh/decisiontheory.pdf
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  • 1. Inteligência Artificial – ACH2016 Aula 15 – Tratamento de incerteza Probabilidade Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 27 de maio de 2019 Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 1 / 45
  • 2. Incerteza Vimos como raciocinar com fatos absolutos Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 2 / 45
  • 3. Incerteza Vimos como raciocinar com fatos absolutos Usando lógica proposicional e de primeira ordem, com ontologias e taxonomias Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 2 / 45
  • 4. Incerteza Vimos como raciocinar com fatos absolutos Usando lógica proposicional e de primeira ordem, com ontologias e taxonomias Vimos também como raciocinar à luz de imprecisão Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 2 / 45
  • 5. Incerteza Vimos como raciocinar com fatos absolutos Usando lógica proposicional e de primeira ordem, com ontologias e taxonomias Vimos também como raciocinar à luz de imprecisão Usando lógica nebulosa Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 2 / 45
  • 6. Incerteza Vimos como raciocinar com fatos absolutos Usando lógica proposicional e de primeira ordem, com ontologias e taxonomias Vimos também como raciocinar à luz de imprecisão Usando lógica nebulosa Mas e quando não temos certeza de algo? Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 2 / 45
  • 7. Incerteza Vimos como raciocinar com fatos absolutos Usando lógica proposicional e de primeira ordem, com ontologias e taxonomias Vimos também como raciocinar à luz de imprecisão Usando lógica nebulosa Mas e quando não temos certeza de algo? Como quando o resultado de uma ação pode sofrer de influências aleatórias, ou quando os antecedentes de uma regra estão sujeitos a variação... Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 2 / 45
  • 8. Incerteza Vimos como raciocinar com fatos absolutos Usando lógica proposicional e de primeira ordem, com ontologias e taxonomias Vimos também como raciocinar à luz de imprecisão Usando lógica nebulosa Mas e quando não temos certeza de algo? Como quando o resultado de uma ação pode sofrer de influências aleatórias, ou quando os antecedentes de uma regra estão sujeitos a variação... Nossa base de conhecimento no máximo fornece um grau de crença nas sentenças relevantes Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 2 / 45
  • 9. Incerteza Como podemos tomar decisões racionais em meio à incerteza? Fonte: http://www.structural-science.net/ ___Decision_theory.html Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 3 / 45
  • 10. Incerteza Como podemos tomar decisões racionais em meio à incerteza? Apelando à Teoria da Decisão Fonte: http://www.structural-science.net/ ___Decision_theory.html Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 3 / 45
  • 11. Incerteza Como podemos tomar decisões racionais em meio à incerteza? Apelando à Teoria da Decisão Uma ação é racional se for aquela com a maior utilidade esperada, tomando-se Fonte: http://www.structural-science.net/ ___Decision_theory.html a média de todos seus possı́veis resultados (Princı́pio da Utilidade Máxima Esperada) Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 3 / 45
  • 12. Incerteza Como podemos tomar decisões racionais em meio à incerteza? Apelando à Teoria da Decisão Uma ação é racional se for aquela com a maior utilidade esperada, tomando-se Fonte: http://www.structural-science.net/ ___Decision_theory.html a média de todos seus possı́veis resultados (Princı́pio da Utilidade Máxima Esperada) Ou seja, a média das utilidades de cada resultado da ação, ponderada pela probabilidade de ocorrência de cada um desses resultados Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 3 / 45
  • 13. Incerteza Teoria da Decisão – Utilidade E o que significa “utilidade”? Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 4 / 45
  • 14. Incerteza Teoria da Decisão – Utilidade E o que significa “utilidade”? A utilidade de um resultado depende das preferências de quem decide → os resultados que preferimos Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 4 / 45
  • 15. Incerteza Teoria da Decisão – Utilidade E o que significa “utilidade”? A utilidade de um resultado depende das preferências de quem decide → os resultados que preferimos Usamos então a Teoria da Utilidade para raciocinar com preferências Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 4 / 45
  • 16. Incerteza Teoria da Decisão – Utilidade E o que significa “utilidade”? A utilidade de um resultado depende das preferências de quem decide → os resultados que preferimos Usamos então a Teoria da Utilidade para raciocinar com preferências Todo resultado tem um grau de utilidade para nós → preferimos o estado com maior utilidade Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 4 / 45
  • 17. Incerteza Teoria da Decisão – Utilidade E o que significa “utilidade”? A utilidade de um resultado depende das preferências de quem decide → os resultados que preferimos Usamos então a Teoria da Utilidade para raciocinar com preferências Todo resultado tem um grau de utilidade para nós → preferimos o estado com maior utilidade Para isso, precisamos associar valores numéricos aos resultados possı́veis Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 4 / 45
  • 18. Incerteza Teoria da Decisão – Utilidade E o que significa “utilidade”? A utilidade de um resultado depende das preferências de quem decide → os resultados que preferimos Usamos então a Teoria da Utilidade para raciocinar com preferências Todo resultado tem um grau de utilidade para nós → preferimos o estado com maior utilidade Para isso, precisamos associar valores numéricos aos resultados possı́veis Precisamos também supor que dois resultados quaisquer podem ser comparados → podemos dizer qual preferimos Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 4 / 45
  • 19. Incerteza Teoria da Decisão – Probabilidade Então Teoria da Decisão = Teoria da Probabilidade + Teoria da Utilidade Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 5 / 45
  • 20. Incerteza Teoria da Decisão – Probabilidade Então Teoria da Decisão = Teoria da Probabilidade + Teoria da Utilidade Dado nosso conhecimento atual, podemos analisar a probabilidade dos resultados de cada ação e então selecionar aquela com maior utilidade esperada Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 5 / 45
  • 21. Incerteza Teoria da Decisão – Probabilidade Então Teoria da Decisão = Teoria da Probabilidade + Teoria da Utilidade Dado nosso conhecimento atual, podemos analisar a probabilidade dos resultados de cada ação e então selecionar aquela com maior utilidade esperada Não há, contudo, como racionalizar gosto ou preferência Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 5 / 45
  • 22. Incerteza Teoria da Decisão – Probabilidade Então Teoria da Decisão = Teoria da Probabilidade + Teoria da Utilidade Dado nosso conhecimento atual, podemos analisar a probabilidade dos resultados de cada ação e então selecionar aquela com maior utilidade esperada Não há, contudo, como racionalizar gosto ou preferência O grau de utilidade de algo Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 5 / 45
  • 23. Incerteza Teoria da Decisão – Probabilidade Então Teoria da Decisão = Teoria da Probabilidade + Teoria da Utilidade Dado nosso conhecimento atual, podemos analisar a probabilidade dos resultados de cada ação e então selecionar aquela com maior utilidade esperada Não há, contudo, como racionalizar gosto ou preferência O grau de utilidade de algo Nos resta então o cálculo da probabilidade Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 5 / 45
  • 24. Incerteza Teoria da Probabilidade Fonte: https://conversionxl.com/blog/bayesian-frequentist-ab-testing/ Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 6 / 45
  • 25. Probabilidade (Revisão) Associe a cada sentença da base um grau de certeza numérico (sua probabilidade), entre 0 e 1 Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 7 / 45
  • 26. Probabilidade (Revisão) Associe a cada sentença da base um grau de certeza numérico (sua probabilidade), entre 0 e 1 Probabilidade 0 → corresponde a uma crença inequı́voca de que a sentença é falsa Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 7 / 45
  • 27. Probabilidade (Revisão) Associe a cada sentença da base um grau de certeza numérico (sua probabilidade), entre 0 e 1 Probabilidade 0 → corresponde a uma crença inequı́voca de que a sentença é falsa Probabilidade 1 → corresponde a uma crença inequı́voca de que a sentença é verdadeira Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 7 / 45
  • 28. Probabilidade (Revisão) Associe a cada sentença da base um grau de certeza numérico (sua probabilidade), entre 0 e 1 Probabilidade 0 → corresponde a uma crença inequı́voca de que a sentença é falsa Probabilidade 1 → corresponde a uma crença inequı́voca de que a sentença é verdadeira Outras probabilidades correspondem a graus intermediários de crença na veracidade da sentença Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 7 / 45
  • 29. Probabilidade (Revisão) Associe a cada sentença da base um grau de certeza numérico (sua probabilidade), entre 0 e 1 Probabilidade 0 → corresponde a uma crença inequı́voca de que a sentença é falsa Probabilidade 1 → corresponde a uma crença inequı́voca de que a sentença é verdadeira Outras probabilidades correspondem a graus intermediários de crença na veracidade da sentença Note que a sentença por si só ou é verdadeira ou falsa Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 7 / 45
  • 30. Probabilidade (Revisão) Associe a cada sentença da base um grau de certeza numérico (sua probabilidade), entre 0 e 1 Probabilidade 0 → corresponde a uma crença inequı́voca de que a sentença é falsa Probabilidade 1 → corresponde a uma crença inequı́voca de que a sentença é verdadeira Outras probabilidades correspondem a graus intermediários de crença na veracidade da sentença Note que a sentença por si só ou é verdadeira ou falsa Não cabe imprecisão – o que varia é nossa crença nisso Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 7 / 45
  • 31. Probabilidade (Revisão) Definindo valores Valores de probabilidade são obtidos a partir da análise de frequência de dados, ou a partir de regras estabelecidas Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 8 / 45
  • 32. Probabilidade (Revisão) Definindo valores Valores de probabilidade são obtidos a partir da análise de frequência de dados, ou a partir de regras estabelecidas Ex: Podemos não saber o que aflige o paciente, mas cremos ter uma chance de 80% (0,8) de ser gripe Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 8 / 45
  • 33. Probabilidade (Revisão) Definindo valores Valores de probabilidade são obtidos a partir da análise de frequência de dados, ou a partir de regras estabelecidas Ex: Podemos não saber o que aflige o paciente, mas cremos ter uma chance de 80% (0,8) de ser gripe (A cada 100 pacientes com o mesmo tipo de reclamação, terı́amos esse problema em 80 deles) Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 8 / 45
  • 34. Probabilidade (Revisão) Definindo valores Valores de probabilidade são obtidos a partir da análise de frequência de dados, ou a partir de regras estabelecidas Ex: Podemos não saber o que aflige o paciente, mas cremos ter uma chance de 80% (0,8) de ser gripe (A cada 100 pacientes com o mesmo tipo de reclamação, terı́amos esse problema em 80 deles) Fortemente relacionadas a evidências Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 8 / 45
  • 35. Probabilidade (Revisão) Definindo valores Valores de probabilidade são obtidos a partir da análise de frequência de dados, ou a partir de regras estabelecidas Ex: Podemos não saber o que aflige o paciente, mas cremos ter uma chance de 80% (0,8) de ser gripe (A cada 100 pacientes com o mesmo tipo de reclamação, terı́amos esse problema em 80 deles) Fortemente relacionadas a evidências Novas evidências levam a novas probabilidades Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 8 / 45
  • 36. Probabilidade (Revisão) Variáveis aleatórias Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 9 / 45
  • 37. Probabilidade (Revisão) Variáveis aleatórias São os elemento básico da probabilidade Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 9 / 45
  • 38. Probabilidade (Revisão) Variáveis aleatórias São os elemento básico da probabilidade Parte do mundo cujo status é inicialmente desconhecido Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 9 / 45
  • 39. Probabilidade (Revisão) Variáveis aleatórias São os elemento básico da probabilidade Parte do mundo cujo status é inicialmente desconhecido Ex: gripe pode se referir ao fato de eu ter ou não gripe Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 9 / 45
  • 40. Probabilidade (Revisão) Variáveis aleatórias São os elemento básico da probabilidade Parte do mundo cujo status é inicialmente desconhecido Ex: gripe pode se referir ao fato de eu ter ou não gripe Toda variável tem um domı́nio Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 9 / 45
  • 41. Probabilidade (Revisão) Variáveis aleatórias São os elemento básico da probabilidade Parte do mundo cujo status é inicialmente desconhecido Ex: gripe pode se referir ao fato de eu ter ou não gripe Toda variável tem um domı́nio Seu valor é obtido desse domı́nio Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 9 / 45
  • 42. Probabilidade (Revisão) Eventos Atômicos Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 10 / 45
  • 43. Probabilidade (Revisão) Eventos Atômicos Especificação completa do estado do mundo sobre o qual estamos incertos Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 10 / 45
  • 44. Probabilidade (Revisão) Eventos Atômicos Especificação completa do estado do mundo sobre o qual estamos incertos Associação de valores a todas as variáveis que compõem esse mundo Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 10 / 45
  • 45. Probabilidade (Revisão) Eventos Atômicos Especificação completa do estado do mundo sobre o qual estamos incertos Associação de valores a todas as variáveis que compõem esse mundo Exemplo: Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 10 / 45
  • 46. Probabilidade (Revisão) Eventos Atômicos Especificação completa do estado do mundo sobre o qual estamos incertos Associação de valores a todas as variáveis que compõem esse mundo Exemplo: Variáveis: Gripe e Alergia Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 10 / 45
  • 47. Probabilidade (Revisão) Eventos Atômicos Especificação completa do estado do mundo sobre o qual estamos incertos Associação de valores a todas as variáveis que compõem esse mundo Exemplo: Variáveis: Gripe e Alergia Eventos atômicos: Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 10 / 45
  • 48. Probabilidade (Revisão) Eventos Atômicos Especificação completa do estado do mundo sobre o qual estamos incertos Associação de valores a todas as variáveis que compõem esse mundo Exemplo: Variáveis: Gripe e Alergia Eventos atômicos: Gripe = verdadeiro ∧ Alergia = falso Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 10 / 45
  • 49. Probabilidade (Revisão) Eventos Atômicos Especificação completa do estado do mundo sobre o qual estamos incertos Associação de valores a todas as variáveis que compõem esse mundo Exemplo: Variáveis: Gripe e Alergia Eventos atômicos: Gripe = verdadeiro ∧ Alergia = falso Gripe = verdadeiro ∧ Alergia = verdadeiro Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 10 / 45
  • 50. Probabilidade (Revisão) Eventos Atômicos Especificação completa do estado do mundo sobre o qual estamos incertos Associação de valores a todas as variáveis que compõem esse mundo Exemplo: Variáveis: Gripe e Alergia Eventos atômicos: Gripe = verdadeiro ∧ Alergia = falso Gripe = verdadeiro ∧ Alergia = verdadeiro Gripe = falso ∧ Alergia = falso Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 10 / 45
  • 51. Probabilidade (Revisão) Eventos Atômicos Especificação completa do estado do mundo sobre o qual estamos incertos Associação de valores a todas as variáveis que compõem esse mundo Exemplo: Variáveis: Gripe e Alergia Eventos atômicos: Gripe = verdadeiro ∧ Alergia = falso Gripe = verdadeiro ∧ Alergia = verdadeiro Gripe = falso ∧ Alergia = falso Gripe = falso ∧ Alergia = verdadeiro Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 10 / 45
  • 52. Probabilidade (Revisão) Eventos Atômicos Nossa convenção: Variáveis com inicial maiúscula e valores em minúscula Especificação completa do estado do mundo sobre o qual estamos incertos Associação de valores a todas as variáveis que compõem esse mundo Exemplo: Variáveis: Gripe e Alergia Eventos atômicos: Gripe = verdadeiro ∧ Alergia = falso Gripe = verdadeiro ∧ Alergia = verdadeiro Gripe = falso ∧ Alergia = falso Gripe = falso ∧ Alergia = verdadeiro Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 10 / 45
  • 53. Probabilidade (Revisão) Eventos Atômicos Por conveniência, em vez de Gripe = verdadeiro pode- mos escrever apenas gripe Especificação completa do estado do mundo sobre o qual estamos incertos Associação de valores a todas as variáveis que compõem esse mundo Exemplo: Variáveis: Gripe e Alergia Eventos atômicos: Gripe = verdadeiro ∧ Alergia = falso Gripe = verdadeiro ∧ Alergia = verdadeiro Gripe = falso ∧ Alergia = falso Gripe = falso ∧ Alergia = verdadeiro Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 10 / 45
  • 54. Probabilidade (Revisão) Eventos Atômicos E em vez de Gripe = falso podemos escrever apenas ¬gripe Especificação completa do estado do mundo sobre o qual estamos incertos Associação de valores a todas as variáveis que compõem esse mundo Exemplo: Variáveis: Gripe e Alergia Eventos atômicos: Gripe = verdadeiro ∧ Alergia = falso Gripe = verdadeiro ∧ Alergia = verdadeiro Gripe = falso ∧ Alergia = falso Gripe = falso ∧ Alergia = verdadeiro Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 10 / 45
  • 55. Probabilidade (Revisão) Eventos Atômicos – Propriedades Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 11 / 45
  • 56. Probabilidade (Revisão) Eventos Atômicos – Propriedades Mutuamente exclusivos Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 11 / 45
  • 57. Probabilidade (Revisão) Eventos Atômicos – Propriedades Mutuamente exclusivos No máximo um pode valer Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 11 / 45
  • 58. Probabilidade (Revisão) Eventos Atômicos – Propriedades Mutuamente exclusivos No máximo um pode valer Exemplo: Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 11 / 45
  • 59. Probabilidade (Revisão) Eventos Atômicos – Propriedades Mutuamente exclusivos No máximo um pode valer Exemplo: Gripe = verdadeiro ∧ Alergia = falso Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 11 / 45
  • 60. Probabilidade (Revisão) Eventos Atômicos – Propriedades Mutuamente exclusivos No máximo um pode valer Exemplo: Gripe = verdadeiro ∧ Alergia = falso Gripe = verdadeiro ∧ Alergia = verdadeiro Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 11 / 45
  • 61. Probabilidade (Revisão) Eventos Atômicos – Propriedades Mutuamente exclusivos No máximo um pode valer Exemplo: Gripe = verdadeiro ∧ Alergia = falso Gripe = verdadeiro ∧ Alergia = verdadeiro Ambos não podem acontecer ao mesmo tempo Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 11 / 45
  • 62. Probabilidade (Revisão) Eventos Atômicos – Propriedades Mutuamente exclusivos No máximo um pode valer Exemplo: Gripe = verdadeiro ∧ Alergia = falso Gripe = verdadeiro ∧ Alergia = verdadeiro Ambos não podem acontecer ao mesmo tempo Exaustivos Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 11 / 45
  • 63. Probabilidade (Revisão) Eventos Atômicos – Propriedades Mutuamente exclusivos No máximo um pode valer Exemplo: Gripe = verdadeiro ∧ Alergia = falso Gripe = verdadeiro ∧ Alergia = verdadeiro Ambos não podem acontecer ao mesmo tempo Exaustivos Pelo menos um deve valer (cobrem todas as possibilidades) Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 11 / 45
  • 64. Probabilidade (Revisão) Eventos Atômicos – Propriedades Mutuamente exclusivos No máximo um pode valer Exemplo: Gripe = verdadeiro ∧ Alergia = falso Gripe = verdadeiro ∧ Alergia = verdadeiro Ambos não podem acontecer ao mesmo tempo Exaustivos Pelo menos um deve valer (cobrem todas as possibilidades) Um ∨ entre eles deve ser sempre verdadeiro Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 11 / 45
  • 65. Probabilidade (Revisão) Eventos Atômicos – Propriedades Qualquer evento atômico particular acarreta a veracidade ou não de toda proposição Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 12 / 45
  • 66. Probabilidade (Revisão) Eventos Atômicos – Propriedades Qualquer evento atômico particular acarreta a veracidade ou não de toda proposição Não há proposição cuja veracidade não possa ser determinada por um evento atômico, pois ele cobre todas as variáveis Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 12 / 45
  • 67. Probabilidade (Revisão) Eventos Atômicos – Propriedades Qualquer evento atômico particular acarreta a veracidade ou não de toda proposição Não há proposição cuja veracidade não possa ser determinada por um evento atômico, pois ele cobre todas as variáveis Toda proposição é logicamente equivalente à disjunção de todos os eventos atômicos que acarretam sua veracidade Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 12 / 45
  • 68. Probabilidade (Revisão) Eventos Atômicos – Propriedades Qualquer evento atômico particular acarreta a veracidade ou não de toda proposição Não há proposição cuja veracidade não possa ser determinada por um evento atômico, pois ele cobre todas as variáveis Toda proposição é logicamente equivalente à disjunção de todos os eventos atômicos que acarretam sua veracidade Gripe ≡ (Gripe ∧ Alergia) ∨ (Gripe ∧ ¬Alergia) Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 12 / 45
  • 69. Probabilidade (Revisão) Eventos Atômicos – Propriedades Qualquer evento atômico particular acarreta a veracidade ou não de toda proposição Não há proposição cuja veracidade não possa ser determinada por um evento atômico, pois ele cobre todas as variáveis Toda proposição é logicamente equivalente à disjunção de todos os eventos atômicos que acarretam sua veracidade Gripe ≡ (Gripe ∧ Alergia) ∨ (Gripe ∧ ¬Alergia) (Gripe ∧ Alergia |= Gripe) e (Gripe ∧ ¬Alergia |= Gripe) Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 12 / 45
  • 70. Probabilidade (Revisão) Probabilidade Prévia ou Incondicional Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 13 / 45
  • 71. Probabilidade (Revisão) Probabilidade Prévia ou Incondicional Crença antes da evidência ser obtida Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 13 / 45
  • 72. Probabilidade (Revisão) Probabilidade Prévia ou Incondicional Crença antes da evidência ser obtida Grau de crença na ausência de qualquer outra informação Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 13 / 45
  • 73. Probabilidade (Revisão) Probabilidade Prévia ou Incondicional Crença antes da evidência ser obtida Grau de crença na ausência de qualquer outra informação Probabilidade inicial de que a hipótese h valha, antes de observados os dados Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 13 / 45
  • 74. Probabilidade (Revisão) Probabilidade Prévia ou Incondicional Crença antes da evidência ser obtida Grau de crença na ausência de qualquer outra informação Probabilidade inicial de que a hipótese h valha, antes de observados os dados Reflete qualquer conhecimento prévio que temos sobre a chance de h ser a hipótese correta Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 13 / 45
  • 75. Probabilidade (Revisão) Probabilidade Prévia ou Incondicional Crença antes da evidência ser obtida Grau de crença na ausência de qualquer outra informação Probabilidade inicial de que a hipótese h valha, antes de observados os dados Reflete qualquer conhecimento prévio que temos sobre a chance de h ser a hipótese correta Deve ser usada somente quando não houver outra informação disponı́vel Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 13 / 45
  • 76. Probabilidade (Revisão) Probabilidade Prévia ou Incondicional Crença antes da evidência ser obtida Grau de crença na ausência de qualquer outra informação Probabilidade inicial de que a hipótese h valha, antes de observados os dados Reflete qualquer conhecimento prévio que temos sobre a chance de h ser a hipótese correta Deve ser usada somente quando não houver outra informação disponı́vel Exemplo: Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 13 / 45
  • 77. Probabilidade (Revisão) Probabilidade Prévia ou Incondicional Crença antes da evidência ser obtida Grau de crença na ausência de qualquer outra informação Probabilidade inicial de que a hipótese h valha, antes de observados os dados Reflete qualquer conhecimento prévio que temos sobre a chance de h ser a hipótese correta Deve ser usada somente quando não houver outra informação disponı́vel Exemplo: Se de antemão creio que a probabilidade de ter gripe é 0,1, então P(Gripe=verdadeiro) = P(gripe) = 0,1 Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 13 / 45
  • 78. Probabilidade Prévia ou Incondicional De onde vem essa crença? Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 14 / 45
  • 79. Probabilidade Prévia ou Incondicional De onde vem essa crença? Pode refletir nossa intuição Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 14 / 45
  • 80. Probabilidade Prévia ou Incondicional De onde vem essa crença? Pode refletir nossa intuição Pode advir de experiência passada Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 14 / 45
  • 81. Probabilidade Prévia ou Incondicional De onde vem essa crença? Pode refletir nossa intuição Pode advir de experiência passada De todos os casos já vistos, 10% deles eram gripe Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 14 / 45
  • 82. Probabilidade Prévia ou Incondicional De onde vem essa crença? Pode refletir nossa intuição Pode advir de experiência passada De todos os casos já vistos, 10% deles eram gripe Diagramas de Venn: gripe caso universo de todos os casos de doença Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 14 / 45
  • 83. Probabilidade Prévia ou Incondicional De onde vem essa crença? Pode refletir nossa intuição Pode advir de experiência passada De todos os casos já vistos, 10% deles eram gripe Diagramas de Venn: gripe caso universo de todos os casos de doença P(gripe) = Número de casos com gripe Número total de casos de doença Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 14 / 45
  • 84. Probabilidade Prévia ou Incondicional De onde vem essa crença? Pode refletir nossa intuição Pode advir de experiência passada De todos os casos já vistos, 10% deles eram gripe Diagramas de Venn: gripe caso universo de todos os casos de doença P(gripe) = Número de casos com gripe Número total de casos de doença Probabilidade de, ao retirarmos um caso do universo, ele pertencer a gripe Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 14 / 45
  • 85. Probabilidade Prévia ou Incondicional De onde vem essa crença? Pode refletir nossa intuição Pode advir de experiência passada De todos os casos já vistos, 10% deles eram gripe Diagramas de Venn: gripe caso universo de todos os casos de doença P(gripe) = Número de casos com gripe Número total de casos de doença Probabilidade de, ao retirarmos um caso do universo, ele pertencer a gripe Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 14 / 45
  • 86. Probabilidade (Revisão) Probabilidade Posterior ou Condicional Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 15 / 45
  • 87. Probabilidade (Revisão) Probabilidade Posterior ou Condicional Crença após a evidência ser obtida Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 15 / 45
  • 88. Probabilidade (Revisão) Probabilidade Posterior ou Condicional Crença após a evidência ser obtida Inclui a evidência explicitamente Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 15 / 45
  • 89. Probabilidade (Revisão) Probabilidade Posterior ou Condicional Crença após a evidência ser obtida Inclui a evidência explicitamente Reflete a crença dada a nova evidência Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 15 / 45
  • 90. Probabilidade (Revisão) Probabilidade Posterior ou Condicional Crença após a evidência ser obtida Inclui a evidência explicitamente Reflete a crença dada a nova evidência P(variável = Valor | evidência) Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 15 / 45
  • 91. Probabilidade (Revisão) Probabilidade Posterior ou Condicional Crença após a evidência ser obtida Inclui a evidência explicitamente Reflete a crença dada a nova evidência P(variável = Valor | evidência) (Probabilidade da variável dado que conhecemos a evidência) Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 15 / 45
  • 92. Probabilidade (Revisão) Probabilidade Posterior ou Condicional Crença após a evidência ser obtida Inclui a evidência explicitamente Reflete a crença dada a nova evidência P(variável = Valor | evidência) (Probabilidade da variável dado que conhecemos a evidência) Embora não implique causalidade, às vezes é útil pensar em termos de P(efeito | causa) Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 15 / 45
  • 93. Probabilidade (Revisão) Probabilidade Posterior ou Condicional Crença após a evidência ser obtida Inclui a evidência explicitamente Reflete a crença dada a nova evidência P(variável = Valor | evidência) (Probabilidade da variável dado que conhecemos a evidência) Embora não implique causalidade, às vezes é útil pensar em termos de P(efeito | causa) Ex: P(gripe|febre) = 0,8 Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 15 / 45
  • 94. Probabilidade (Revisão) Probabilidade Posterior ou Condicional Crença após a evidência ser obtida Inclui a evidência explicitamente Reflete a crença dada a nova evidência P(variável = Valor | evidência) (Probabilidade da variável dado que conhecemos a evidência) Embora não implique causalidade, às vezes é útil pensar em termos de P(efeito | causa) Ex: P(gripe|febre) = 0,8 De todos os casos em que observamos febre (sem levar em conta qualquer outra coisa), 80% eram de pessoas com gripe Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 15 / 45
  • 95. Probabilidade (Revisão) Probabilidade Posterior ou Condicional Após coletada a evidência, a probabilidade prévia não se aplica mais Fonte: https://www.invespcro.com/blog/bayesian -vs-frequentist-a-b-testing-whats-the-difference/ Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 16 / 45
  • 96. Probabilidade Posterior ou Condicional Como calcularmos a probabilidade posterior? Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 17 / 45
  • 97. Probabilidade Posterior ou Condicional Como calcularmos a probabilidade posterior? Suponha o seguinte universo: Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 17 / 45
  • 98. Probabilidade Posterior ou Condicional Como calcularmos a probabilidade posterior? Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 18 / 45
  • 99. Probabilidade Posterior ou Condicional Regra do produto Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 19 / 45
  • 100. Probabilidade Posterior ou Condicional Regra do produto Temos que: P(a|b) = P(a ∧ b) P(b) (sempre que P(b) 6= 0) Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 19 / 45
  • 101. Probabilidade Posterior ou Condicional Regra do produto Temos que: P(a|b) = P(a ∧ b) P(b) (sempre que P(b) 6= 0) Então (regra do produto) P(a ∧ b) = P(a|b)P(b) e P(a ∧ b) = P(b|a)P(a) Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 19 / 45
  • 102. Probabilidade Posterior ou Condicional Regra do produto Temos que: P(a|b) = P(a ∧ b) P(b) (sempre que P(b) 6= 0) Então (regra do produto) P(a ∧ b) = P(a|b)P(b) e P(a ∧ b) = P(b|a)P(a) Para que a e b sejam verdade, precisamos que b seja verdade, e que a seja verdade, dado que b é verdade Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 19 / 45
  • 103. Probabilidade Posterior ou Condicional Regra do produto Temos que: P(a|b) = P(a ∧ b) P(b) (sempre que P(b) 6= 0) Então (regra do produto) P(a ∧ b) = P(a|b)P(b) e P(a ∧ b) = P(b|a)P(a) Para que a e b sejam verdade, precisamos que b seja verdade, e que a seja verdade, dado que b é verdade Alternativamente, podemos denotar P(a ∧ b) por P(a, b) Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 19 / 45
  • 104. Probabilidade Posterior ou Condicional Exemplo Baralho de 52 cartas Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 20 / 45
  • 105. Probabilidade Posterior ou Condicional Exemplo Baralho de 52 cartas Retiramos uma carta Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 20 / 45
  • 106. Probabilidade Posterior ou Condicional Exemplo Baralho de 52 cartas Retiramos uma carta P(ás de espadas) antes de olharmos a carta: Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 20 / 45
  • 107. Probabilidade Posterior ou Condicional Exemplo Baralho de 52 cartas Retiramos uma carta P(ás de espadas) antes de olharmos a carta: P(ás de espada) = Número de ases de espada Número de cartas = 1 52 Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 20 / 45
  • 108. Probabilidade Posterior ou Condicional Exemplo Baralho de 52 cartas Retiramos uma carta P(ás de espadas) antes de olharmos a carta: P(ás de espada) = Número de ases de espada Número de cartas = 1 52 P(ás de espadas) após olharmos a carta: Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 20 / 45
  • 109. Probabilidade Posterior ou Condicional Exemplo Baralho de 52 cartas Retiramos uma carta P(ás de espadas) antes de olharmos a carta: P(ás de espada) = Número de ases de espada Número de cartas = 1 52 P(ás de espadas) após olharmos a carta: Se era o ás de espadas: 1 Se não era: 0 Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 20 / 45
  • 110. Probabilidade Posterior ou Condicional E se houver mais informação disponı́vel? Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 21 / 45
  • 111. Probabilidade Posterior ou Condicional E se houver mais informação disponı́vel? P(a ∧ b ∧ c) = P(a|b ∧ c)P(b ∧ c) Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 21 / 45
  • 112. Probabilidade Posterior ou Condicional E se houver mais informação disponı́vel? P(a ∧ b ∧ c) = P(a|b ∧ c)P(b ∧ c) Podemos mudar a ordem de a, b e c Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 21 / 45
  • 113. Probabilidade Posterior ou Condicional E se houver mais informação disponı́vel? P(a ∧ b ∧ c) = P(a|b ∧ c)P(b ∧ c) Podemos mudar a ordem de a, b e c Note que P(a|b ∧ a) = 1 Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 21 / 45
  • 114. Probabilidade Posterior ou Condicional E se houver mais informação disponı́vel? P(a ∧ b ∧ c) = P(a|b ∧ c)P(b ∧ c) Podemos mudar a ordem de a, b e c Note que P(a|b ∧ a) = 1 Pois supõe que a já ocorreu Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 21 / 45
  • 115. Probabilidade Posterior ou Condicional E se houver mais informação disponı́vel? P(a ∧ b ∧ c) = P(a|b ∧ c)P(b ∧ c) Podemos mudar a ordem de a, b e c Note que P(a|b ∧ a) = 1 Pois supõe que a já ocorreu Em geral (regra da cadeia) P(x1, . . . , xn) = P(x1, . . . , xn−1)P(xn|x1, . . . , xn−1) = P(x1, . . . , xn−2)P(xn−1|x1, . . . , xn−2)P(xn|x1, . . . , xn−1) . . . = n Y i=1 P(xi |x1, . . . , xi−1) Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 21 / 45
  • 116. Probabilidade (Revisão) Disjunção Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 22 / 45
  • 117. Probabilidade (Revisão) Disjunção Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 22 / 45
  • 118. Axiomas da Probabilidade Axiomas de Kolmogorov Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 23 / 45
  • 119. Axiomas da Probabilidade Axiomas de Kolmogorov 1 Probabilidades estão entre 0 e 1 Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 23 / 45
  • 120. Axiomas da Probabilidade Axiomas de Kolmogorov 1 Probabilidades estão entre 0 e 1 0 ≤ P(a) ≤ 1 Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 23 / 45
  • 121. Axiomas da Probabilidade Axiomas de Kolmogorov 1 Probabilidades estão entre 0 e 1 0 ≤ P(a) ≤ 1 2 Toda distribuição de probabilidade em uma única variável deve somar 1 Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 23 / 45
  • 122. Axiomas da Probabilidade Axiomas de Kolmogorov 1 Probabilidades estão entre 0 e 1 0 ≤ P(a) ≤ 1 2 Toda distribuição de probabilidade em uma única variável deve somar 1 n X i=1 P(D = di ) = 1 Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 23 / 45
  • 123. Axiomas da Probabilidade Axiomas de Kolmogorov 1 Probabilidades estão entre 0 e 1 0 ≤ P(a) ≤ 1 2 Toda distribuição de probabilidade em uma única variável deve somar 1 n X i=1 P(D = di ) = 1 A probabilidade de algum evento ocorrer é 1 (e de nenhum é 0) Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 23 / 45
  • 124. Axiomas da Probabilidade Axiomas de Kolmogorov 1 Probabilidades estão entre 0 e 1 0 ≤ P(a) ≤ 1 2 Toda distribuição de probabilidade em uma única variável deve somar 1 n X i=1 P(D = di ) = 1 A probabilidade de algum evento ocorrer é 1 (e de nenhum é 0) 3 A probabilidade da disjunção é dada por Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 23 / 45
  • 125. Axiomas da Probabilidade Axiomas de Kolmogorov 1 Probabilidades estão entre 0 e 1 0 ≤ P(a) ≤ 1 2 Toda distribuição de probabilidade em uma única variável deve somar 1 n X i=1 P(D = di ) = 1 A probabilidade de algum evento ocorrer é 1 (e de nenhum é 0) 3 A probabilidade da disjunção é dada por P(a ∨ b) = P(a) + P(b) − P(a ∧ b) Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 23 / 45
  • 126. Axiomas da Probabilidade Axiomas de Kolmogorov 1 Probabilidades estão entre 0 e 1 0 ≤ P(a) ≤ 1 2 Toda distribuição de probabilidade em uma única variável deve somar 1 n X i=1 P(D = di ) = 1 A probabilidade de algum evento ocorrer é 1 (e de nenhum é 0) 3 A probabilidade da disjunção é dada por P(a ∨ b) = P(a) + P(b) − P(a ∧ b) Se dois eventos são mutuamente exclusivos, então P(a ∨ b) = P(a) + P(b) Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 23 / 45
  • 127. Probabilidade (Revisão) Independência Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 24 / 45
  • 128. Probabilidade (Revisão) Independência Eventos independentes Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 24 / 45
  • 129. Probabilidade (Revisão) Independência Eventos independentes A ocorrência de um não afeta a ocorrência do outro Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 24 / 45
  • 130. Probabilidade (Revisão) Independência Eventos independentes A ocorrência de um não afeta a ocorrência do outro P(a|b) = P(a), se a e b independentes Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 24 / 45
  • 131. Probabilidade (Revisão) Independência Eventos independentes A ocorrência de um não afeta a ocorrência do outro P(a|b) = P(a), se a e b independentes P(b|a) = P(b) Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 24 / 45
  • 132. Probabilidade (Revisão) Independência Eventos independentes A ocorrência de um não afeta a ocorrência do outro P(a|b) = P(a), se a e b independentes P(b|a) = P(b) P(a, b) = P(b|a)P(a) = P(b)P(a) Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 24 / 45
  • 133. Probabilidade (Revisão) Independência Eventos independentes A ocorrência de um não afeta a ocorrência do outro P(a|b) = P(a), se a e b independentes P(b|a) = P(b) P(a, b) = P(b|a)P(a) = P(b)P(a) Independência condicional Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 24 / 45
  • 134. Probabilidade (Revisão) Independência Eventos independentes A ocorrência de um não afeta a ocorrência do outro P(a|b) = P(a), se a e b independentes P(b|a) = P(b) P(a, b) = P(b|a)P(a) = P(b)P(a) Independência condicional Ocorre quando duas variáveis possuem a mesma causa, porém não afetam uma a outra diretamente Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 24 / 45
  • 135. Probabilidade (Revisão) Independência Eventos independentes A ocorrência de um não afeta a ocorrência do outro P(a|b) = P(a), se a e b independentes P(b|a) = P(b) P(a, b) = P(b|a)P(a) = P(b)P(a) Independência condicional Ocorre quando duas variáveis possuem a mesma causa, porém não afetam uma a outra diretamente P(x, y|z) = P(x|z)P(y|z) Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 24 / 45
  • 136. Probabilidade (Revisão) Independência Eventos independentes A ocorrência de um não afeta a ocorrência do outro P(a|b) = P(a), se a e b independentes P(b|a) = P(b) P(a, b) = P(b|a)P(a) = P(b)P(a) Independência condicional Ocorre quando duas variáveis possuem a mesma causa, porém não afetam uma a outra diretamente P(x, y|z) = P(x|z)P(y|z) x e y são condicionalmente independentes, dada z Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 24 / 45
  • 137. Probabilidade (Revisão) Independência Condicional x é condicionalmente independente de y dada z se a distribuição de probabilidade que governa x é independente de y dado um valor para z: Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 25 / 45
  • 138. Probabilidade (Revisão) Independência Condicional x é condicionalmente independente de y dada z se a distribuição de probabilidade que governa x é independente de y dado um valor para z: P(X = xi |Y = yj , Z = zk) = P(X = xi |Z = zk) Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 25 / 45
  • 139. Probabilidade (Revisão) Independência Condicional x é condicionalmente independente de y dada z se a distribuição de probabilidade que governa x é independente de y dado um valor para z: P(X = xi |Y = yj , Z = zk) = P(X = xi |Z = zk) Também vale para conjuntos de variáveis: Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 25 / 45
  • 140. Probabilidade (Revisão) Independência Condicional x é condicionalmente independente de y dada z se a distribuição de probabilidade que governa x é independente de y dado um valor para z: P(X = xi |Y = yj , Z = zk) = P(X = xi |Z = zk) Também vale para conjuntos de variáveis: O conjunto x1, . . . , xl é condicionalmente independente do conjunto y1, . . . , ym, dado o conjunto z1, . . . , zn se P(x1, . . . , xl |y1, . . . , ym, z1, . . . , zn) = P(x1, . . . , xl |z1, . . . , zn) Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 25 / 45
  • 141. Probabilidade (Revisão) Independência Condicional x é condicionalmente independente de y dada z se a distribuição de probabilidade que governa x é independente de y dado um valor para z: P(X = xi |Y = yj , Z = zk) = P(X = xi |Z = zk) Também vale para conjuntos de variáveis: O conjunto x1, . . . , xl é condicionalmente independente do conjunto y1, . . . , ym, dado o conjunto z1, . . . , zn se P(x1, . . . , xl |y1, . . . , ym, z1, . . . , zn) = P(x1, . . . , xl |z1, . . . , zn) Ao sabermos os valores de zi não precisamos mais dos yi para saber xi Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 25 / 45
  • 142. Independência Condicional Exemplo Suponha que um paciente tenha dor de dente, foi ao dentista e este detectou algo com a broca Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 26 / 45
  • 143. Independência Condicional Exemplo Suponha que um paciente tenha dor de dente, foi ao dentista e este detectou algo com a broca A detecção e a dor deveriam ser independentes. Contudo, se a broca prende em algo, deve ser uma cárie, e isso provavelmente causa a dor Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 26 / 45
  • 144. Independência Condicional Exemplo Suponha que um paciente tenha dor de dente, foi ao dentista e este detectou algo com a broca A detecção e a dor deveriam ser independentes. Contudo, se a broca prende em algo, deve ser uma cárie, e isso provavelmente causa a dor Causa comum a ambas Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 26 / 45
  • 145. Independência Condicional Exemplo Suponha que um paciente tenha dor de dente, foi ao dentista e este detectou algo com a broca A detecção e a dor deveriam ser independentes. Contudo, se a broca prende em algo, deve ser uma cárie, e isso provavelmente causa a dor Causa comum a ambas P(Dor,Broca|Cárie) = (Broca|Dor,Cárie)P(Dor|Cárie) Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 26 / 45
  • 146. Independência Condicional Exemplo Suponha que um paciente tenha dor de dente, foi ao dentista e este detectou algo com a broca A detecção e a dor deveriam ser independentes. Contudo, se a broca prende em algo, deve ser uma cárie, e isso provavelmente causa a dor Causa comum a ambas P(Dor,Broca|Cárie) = (Broca|Dor,Cárie)P(Dor|Cárie) Se eu sei que tenho uma cárie, a probabilidade da broca detectá-la não depende do fato de eu ter dor Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 26 / 45
  • 147. Independência Condicional Exemplo Suponha que um paciente tenha dor de dente, foi ao dentista e este detectou algo com a broca A detecção e a dor deveriam ser independentes. Contudo, se a broca prende em algo, deve ser uma cárie, e isso provavelmente causa a dor Causa comum a ambas P(Dor,Broca|Cárie) = (Broca|Dor,Cárie)P(Dor|Cárie) Se eu sei que tenho uma cárie, a probabilidade da broca detectá-la não depende do fato de eu ter dor P(broca|dor,cárie) = P(broca|cárie) Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 26 / 45
  • 148. Independência Condicional Exemplo Suponha que um paciente tenha dor de dente, foi ao dentista e este detectou algo com a broca A detecção e a dor deveriam ser independentes. Contudo, se a broca prende em algo, deve ser uma cárie, e isso provavelmente causa a dor Causa comum a ambas P(Dor,Broca|Cárie) = (Broca|Dor,Cárie)P(Dor|Cárie) Se eu sei que tenho uma cárie, a probabilidade da broca detectá-la não depende do fato de eu ter dor P(broca|dor,cárie) = P(broca|cárie) P(broca|dor,¬cárie) = P(broca|¬cárie) Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 26 / 45
  • 149. Independência Condicional Exemplo Suponha dor e broca condicionalmente independentes dada cárie: P(Dor, Broca, Cárie) = P(Dor, Broca|Cárie)P(Cárie) = P(Dor|Cárie)P(Broca|Cárie)P(Cárie) Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 27 / 45
  • 150. Independência Condicional Exemplo Suponha dor e broca condicionalmente independentes dada cárie: P(Dor, Broca, Cárie) = P(Dor, Broca|Cárie)P(Cárie) = P(Dor|Cárie)P(Broca|Cárie)P(Cárie) Em geral P(causa, efeito1, . . . , efeiton) = P(causa) Y i P(efeitoi |causa) Fonte: Slides de AIMA. Russell & Norvig. Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 27 / 45
  • 151. Probabilidade (Revisão) Distribuição de Probabilidade Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 28 / 45
  • 152. Distribuição de Probabilidade Distribuição de Variáveis Discretas Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 29 / 45
  • 153. Distribuição de Probabilidade Distribuição de Variáveis Discretas Considere os 4 possı́veis valores para a variável aleatória clima: Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 29 / 45
  • 154. Distribuição de Probabilidade Distribuição de Variáveis Discretas Considere os 4 possı́veis valores para a variável aleatória clima: P(Clima = ensolarado) = 0.7 Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 29 / 45
  • 155. Distribuição de Probabilidade Distribuição de Variáveis Discretas Considere os 4 possı́veis valores para a variável aleatória clima: P(Clima = ensolarado) = 0.7 P(Clima = chuvoso) = 0.2 Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 29 / 45
  • 156. Distribuição de Probabilidade Distribuição de Variáveis Discretas Considere os 4 possı́veis valores para a variável aleatória clima: P(Clima = ensolarado) = 0.7 P(Clima = chuvoso) = 0.2 P(Clima = nublado) = 0.08 Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 29 / 45
  • 157. Distribuição de Probabilidade Distribuição de Variáveis Discretas Considere os 4 possı́veis valores para a variável aleatória clima: P(Clima = ensolarado) = 0.7 P(Clima = chuvoso) = 0.2 P(Clima = nublado) = 0.08 P(Clima = nevando) = 0.02 Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 29 / 45
  • 158. Distribuição de Probabilidade Distribuição de Variáveis Discretas Considere os 4 possı́veis valores para a variável aleatória clima: P(Clima = ensolarado) = 0.7 P(Clima = chuvoso) = 0.2 P(Clima = nublado) = 0.08 P(Clima = nevando) = 0.02 ) Note que a soma de todas as possibilidades é 1 Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 29 / 45
  • 159. Distribuição de Probabilidade Distribuição de Variáveis Discretas Considere os 4 possı́veis valores para a variável aleatória clima: P(Clima = ensolarado) = 0.7 P(Clima = chuvoso) = 0.2 P(Clima = nublado) = 0.08 P(Clima = nevando) = 0.02 ) Note que a soma de todas as possibilidades é 1 P(Clima) = <0.7, 0.2, 0.08, 0.02> Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 29 / 45
  • 160. Distribuição de Probabilidade Distribuição de Variáveis Discretas Considere os 4 possı́veis valores para a variável aleatória clima: P(Clima = ensolarado) = 0.7 P(Clima = chuvoso) = 0.2 P(Clima = nublado) = 0.08 P(Clima = nevando) = 0.02 ) Note que a soma de todas as possibilidades é 1 P(Clima) = <0.7, 0.2, 0.08, 0.02> Arranjo de valores para as probabilidades de cada estado individual da variável → Distribuição de probabilidade Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 29 / 45
  • 161. Distribuição de Probabilidade Caso Discreto: Definição Formal A distribuição de probabilidade P de uma variável discreta X é a função que dá a probabilidade P(X = xi) de X assumir o valor xi, para todo xi (P(X) dá os valores de P(X = xi), ∀xi), satisfazendo as seguintes condições Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 30 / 45
  • 162. Distribuição de Probabilidade Caso Discreto: Definição Formal A distribuição de probabilidade P de uma variável discreta X é a função que dá a probabilidade P(X = xi) de X assumir o valor xi, para todo xi (P(X) dá os valores de P(X = xi), ∀xi), satisfazendo as seguintes condições 0 ≤ P(X = xi ) ≤ 1 Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 30 / 45
  • 163. Distribuição de Probabilidade Caso Discreto: Definição Formal A distribuição de probabilidade P de uma variável discreta X é a função que dá a probabilidade P(X = xi) de X assumir o valor xi, para todo xi (P(X) dá os valores de P(X = xi), ∀xi), satisfazendo as seguintes condições 0 ≤ P(X = xi ) ≤ 1 X xi P(X = xi ) = 1 Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 30 / 45
  • 164. Distribuição de Probabilidade Distribuição de Variáveis Contı́nuas Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 31 / 45
  • 165. Distribuição de Probabilidade Distribuição de Variáveis Contı́nuas Chamada função de densidade de probabilidade Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 31 / 45
  • 166. Distribuição de Probabilidade Distribuição de Variáveis Contı́nuas Chamada função de densidade de probabilidade Ex: P(x) = U[18, 26](x) (Uniforme entre 18 e 26) Fonte: Slides de AIMA. Russell & Norvig. Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 31 / 45
  • 167. Distribuição de Probabilidade Distribuição de Variáveis Contı́nuas Chamada função de densidade de probabilidade Ex: P(x) = U[18, 26](x) (Uniforme entre 18 e 26) Z 26 18 P(x)dx = 1 Fonte: Slides de AIMA. Russell & Norvig. Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 31 / 45
  • 168. Distribuição de Probabilidade Distribuição de Variáveis Contı́nuas Chamada função de densidade de probabilidade Ex: P(x) = U[18, 26](x) (Uniforme entre 18 e 26) Z 26 18 P(x)dx = 1 C Z 26 18 dx = 1 Fonte: Slides de AIMA. Russell & Norvig. Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 31 / 45
  • 169. Distribuição de Probabilidade Distribuição de Variáveis Contı́nuas Chamada função de densidade de probabilidade Ex: P(x) = U[18, 26](x) (Uniforme entre 18 e 26) Z 26 18 P(x)dx = 1 C Z 26 18 dx = 1 C(26 − 18) = 1 Fonte: Slides de AIMA. Russell & Norvig. Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 31 / 45
  • 170. Distribuição de Probabilidade Distribuição de Variáveis Contı́nuas Chamada função de densidade de probabilidade Ex: P(x) = U[18, 26](x) (Uniforme entre 18 e 26) Z 26 18 P(x)dx = 1 C Z 26 18 dx = 1 C(26 − 18) = 1 8C = 1 Fonte: Slides de AIMA. Russell & Norvig. Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 31 / 45
  • 171. Distribuição de Probabilidade Distribuição de Variáveis Contı́nuas Chamada função de densidade de probabilidade Ex: P(x) = U[18, 26](x) (Uniforme entre 18 e 26) Z 26 18 P(x)dx = 1 C Z 26 18 dx = 1 C(26 − 18) = 1 8C = 1 C = 0, 125 Fonte: Slides de AIMA. Russell & Norvig. Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 31 / 45
  • 172. Distribuição de Probabilidade Caso Contı́nuo: Definição Formal A distribuição de probabilidade de uma variável contı́nua X é uma função que satisfaz as seguintes propriedades Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 32 / 45
  • 173. Distribuição de Probabilidade Caso Contı́nuo: Definição Formal A distribuição de probabilidade de uma variável contı́nua X é uma função que satisfaz as seguintes propriedades A probabilidade do valor de X estar entre dois pontos a e b é P(a ≤ x ≤ b) = Z b a f (x)dx Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 32 / 45
  • 174. Distribuição de Probabilidade Caso Contı́nuo: Definição Formal A distribuição de probabilidade de uma variável contı́nua X é uma função que satisfaz as seguintes propriedades A probabilidade do valor de X estar entre dois pontos a e b é P(a ≤ x ≤ b) = Z b a f (x)dx P(x) ≥ 0, ∀x ∈ R Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 32 / 45
  • 175. Distribuição de Probabilidade Caso Contı́nuo: Definição Formal A distribuição de probabilidade de uma variável contı́nua X é uma função que satisfaz as seguintes propriedades A probabilidade do valor de X estar entre dois pontos a e b é P(a ≤ x ≤ b) = Z b a f (x)dx P(x) ≥ 0, ∀x ∈ R A a área total da curva sobre todos os valores possı́veis de x é 1 ⇒ Z ∞ −∞ f (x)dx = 1 Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 32 / 45
  • 176. Distribuição de Variáveis Contı́nuas Possuem interpretação diferente... Fonte: Slides de AIMA. Russell & Norvig. Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 33 / 45
  • 177. Distribuição de Variáveis Contı́nuas Possuem interpretação diferente... P(X = 20, 5) = Z 20,5 20,5 P(x)dx = 0 Fonte: Slides de AIMA. Russell & Norvig. Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 33 / 45
  • 178. Distribuição de Variáveis Contı́nuas Possuem interpretação diferente... P(X = 20, 5) = Z 20,5 20,5 P(x)dx = 0 Cada variável toma um intervalo infinito de valores Fonte: Slides de AIMA. Russell & Norvig. Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 33 / 45
  • 179. Distribuição de Variáveis Contı́nuas Possuem interpretação diferente... P(X = 20, 5) = Z 20,5 20,5 P(x)dx = 0 Cada variável toma um intervalo infinito de valores X = 20, 5 ⇒ precisão infinita Fonte: Slides de AIMA. Russell & Norvig. Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 33 / 45
  • 180. Distribuição de Variáveis Contı́nuas Possuem interpretação diferente... P(X = 20, 5) = Z 20,5 20,5 P(x)dx = 0 Cada variável toma um intervalo infinito de valores X = 20, 5 ⇒ precisão infinita Fonte: Slides de AIMA. Russell & Norvig. Pensamos então em P(X) em torno de x Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 33 / 45
  • 181. Distribuição de Variáveis Contı́nuas Possuem interpretação diferente... P(X = 20, 5) = Z 20,5 20,5 P(x)dx = 0 Cada variável toma um intervalo infinito de valores X = 20, 5 ⇒ precisão infinita Fonte: Slides de AIMA. Russell & Norvig. Pensamos então em P(X) em torno de x lim a→b P(a ≤ x ≤ b) = lim a→b Z b a P(x)dx Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 33 / 45
  • 182. Distribuição de Variáveis Contı́nuas Possuem interpretação diferente... P(X = 20, 5) = Z 20,5 20,5 P(x)dx = 0 Cada variável toma um intervalo infinito de valores X = 20, 5 ⇒ precisão infinita Fonte: Slides de AIMA. Russell & Norvig. Pensamos então em P(X) em torno de x lim a→b P(a ≤ x ≤ b) = lim a→b Z b a P(x)dx E P(X = 20, 5) passa a significar essa densidade de probabilidade em torno de 20,5 Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 33 / 45
  • 183. Distribuição de Variáveis Contı́nuas Outras distribuições: Gaussiana ou Normal Fonte: https://coloneltedcampbell.blog/2016/ 02/13/the-800-pound-gorillas/normal67/ Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 34 / 45
  • 184. Distribuição de Variáveis Contı́nuas Outras distribuições: Gaussiana ou Normal P(x) = 1 σ √ 2π e−(x−µ)2 2σ2 Fonte: https://coloneltedcampbell.blog/2016/ 02/13/the-800-pound-gorillas/normal67/ Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 34 / 45
  • 185. Distribuição de Variáveis Contı́nuas Outras distribuições: Gaussiana ou Normal P(x) = 1 σ √ 2π e−(x−µ)2 2σ2 Onde µ = valor médio σ = desvio padrão (e portanto σ2 a variância) Fonte: https://coloneltedcampbell.blog/2016/ 02/13/the-800-pound-gorillas/normal67/ Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 34 / 45
  • 186. Distribuição de Variáveis Contı́nuas Outras distribuições: Gaussiana ou Normal P(x) = 1 σ √ 2π e−(x−µ)2 2σ2 Onde µ = valor médio σ = desvio padrão (e portanto σ2 a variância) Fonte: https://coloneltedcampbell.blog/2016/ 02/13/the-800-pound-gorillas/normal67/ Para uma lista bastante elaborada, consulte http://en.wikipedia.org/wiki/List_of_probability_distributions Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 34 / 45
  • 187. Distribuição de Probabilidade Distribuição Conjunta de Probabilidade E se tivermos mais de uma variável? Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 35 / 45
  • 188. Distribuição de Probabilidade Distribuição Conjunta de Probabilidade E se tivermos mais de uma variável? Como saber a probabilidade de termos gripe num dia chuvoso, por exemplo? Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 35 / 45
  • 189. Distribuição de Probabilidade Distribuição Conjunta de Probabilidade E se tivermos mais de uma variável? Como saber a probabilidade de termos gripe num dia chuvoso, por exemplo? Variáveis: Clima e (ter) Gripe Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 35 / 45
  • 190. Distribuição de Probabilidade Distribuição Conjunta de Probabilidade E se tivermos mais de uma variável? Como saber a probabilidade de termos gripe num dia chuvoso, por exemplo? Variáveis: Clima e (ter) Gripe Temos uma distribuição conjunta de probabilidade Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 35 / 45
  • 191. Distribuição de Probabilidade Distribuição Conjunta de Probabilidade E se tivermos mais de uma variável? Como saber a probabilidade de termos gripe num dia chuvoso, por exemplo? Variáveis: Clima e (ter) Gripe Temos uma distribuição conjunta de probabilidade Com todas as combinações possı́veis de valores Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 35 / 45
  • 192. Distribuição de Probabilidade Distribuição Conjunta de Probabilidade E se tivermos mais de uma variável? Como saber a probabilidade de termos gripe num dia chuvoso, por exemplo? Variáveis: Clima e (ter) Gripe Temos uma distribuição conjunta de probabilidade Com todas as combinações possı́veis de valores Vimos a distribuição de uma única variável: P(Clima) = <0,7, 0,2, 0,08, 0,02> Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 35 / 45
  • 193. Distribuição de Probabilidade Distribuição Conjunta de Probabilidade P(Clima, Gripe) – distribuição conjunta Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 36 / 45
  • 194. Distribuição de Probabilidade Distribuição Conjunta de Probabilidade P(Clima, Gripe) – distribuição conjunta Denota todas as combinações de valores das variáveis Clima Gripe Sol chuva nublado neve sim 0,144 0,02 0,016 0,02 não 0,576 0,08 0,064 0,08 Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 36 / 45
  • 195. Distribuição de Probabilidade Distribuição Conjunta de Probabilidade P(Clima, Gripe) – distribuição conjunta Denota todas as combinações de valores das variáveis Clima Gripe Sol chuva nublado neve sim 0,144 0,02 0,016 0,02 não 0,576 0,08 0,064 0,08 Distribuição conjunta completa: Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 36 / 45
  • 196. Distribuição de Probabilidade Distribuição Conjunta de Probabilidade P(Clima, Gripe) – distribuição conjunta Denota todas as combinações de valores das variáveis Clima Gripe Sol chuva nublado neve sim 0,144 0,02 0,016 0,02 não 0,576 0,08 0,064 0,08 Distribuição conjunta completa: Envolve o conjunto completo de variáveis Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 36 / 45
  • 197. Distribuição de Probabilidade Distribuição Conjunta de Probabilidade P(Clima, Gripe) – distribuição conjunta Denota todas as combinações de valores das variáveis Clima Gripe Sol chuva nublado neve sim 0,144 0,02 0,016 0,02 não 0,576 0,08 0,064 0,08 Distribuição conjunta completa: Envolve o conjunto completo de variáveis Todas as variáveis do domı́nio Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 36 / 45
  • 198. Distribuição de Probabilidade Distribuição Conjunta de Probabilidade P(Clima, Gripe) – distribuição conjunta Denota todas as combinações de valores das variáveis Clima Gripe Sol chuva nublado neve sim 0,144 0,02 0,016 0,02 não 0,576 0,08 0,064 0,08 Distribuição conjunta completa: Envolve o conjunto completo de variáveis Todas as variáveis do domı́nio Especifica a probabilidade de cada evento atômico Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 36 / 45
  • 199. Distribuição de Probabilidade Distribuição Conjunta de Probabilidade P(Clima, Gripe) – distribuição conjunta Denota todas as combinações de valores das variáveis Clima Gripe Sol chuva nublado neve sim 0,144 0,02 0,016 0,02 não 0,576 0,08 0,064 0,08 Distribuição conjunta completa: Envolve o conjunto completo de variáveis Todas as variáveis do domı́nio Especifica a probabilidade de cada evento atômico P(Gripe, Alergia, Clima) → tabela 2 × 2 × 4 Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 36 / 45
  • 200. Distribuição Conjunta de Probabilidade Também denotam probabilidades condicionais Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 37 / 45
  • 201. Distribuição Conjunta de Probabilidade Também denotam probabilidades condicionais P(X,Y) = P(X|Y)P(Y) Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 37 / 45
  • 202. Distribuição Conjunta de Probabilidade Também denotam probabilidades condicionais P(X,Y) = P(X|Y)P(Y) P(X|Y) dá os valores de P(X=xi|Y=yj) para todo i,j possı́vel Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 37 / 45
  • 203. Distribuição Conjunta de Probabilidade Também denotam probabilidades condicionais P(X,Y) = P(X|Y)P(Y) P(X|Y) dá os valores de P(X=xi|Y=yj) para todo i,j possı́vel P(X,Y) = P(X|Y)P(Y) é um conjunto de equações Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 37 / 45
  • 204. Distribuição Conjunta de Probabilidade Também denotam probabilidades condicionais P(X,Y) = P(X|Y)P(Y) P(X|Y) dá os valores de P(X=xi|Y=yj) para todo i,j possı́vel P(X,Y) = P(X|Y)P(Y) é um conjunto de equações P(X=x1 ∧ Y=y1) = P(X=x1|Y=y1)P(Y=y1) Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 37 / 45
  • 205. Distribuição Conjunta de Probabilidade Também denotam probabilidades condicionais P(X,Y) = P(X|Y)P(Y) P(X|Y) dá os valores de P(X=xi|Y=yj) para todo i,j possı́vel P(X,Y) = P(X|Y)P(Y) é um conjunto de equações P(X=x1 ∧ Y=y1) = P(X=x1|Y=y1)P(Y=y1) P(X=x1∧ Y=y2) = P(X=x1|Y=y2)P(Y=y2) Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 37 / 45
  • 206. Distribuição Conjunta de Probabilidade Também denotam probabilidades condicionais P(X,Y) = P(X|Y)P(Y) P(X|Y) dá os valores de P(X=xi|Y=yj) para todo i,j possı́vel P(X,Y) = P(X|Y)P(Y) é um conjunto de equações P(X=x1 ∧ Y=y1) = P(X=x1|Y=y1)P(Y=y1) P(X=x1∧ Y=y2) = P(X=x1|Y=y2)P(Y=y2) . . . Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 37 / 45
  • 207. Distribuição Conjunta de Probabilidade Exemplo – Domı́nio: odontologia Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 38 / 45
  • 208. Distribuição Conjunta de Probabilidade Exemplo – Domı́nio: odontologia Variáveis: Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 38 / 45
  • 209. Distribuição Conjunta de Probabilidade Exemplo – Domı́nio: odontologia Variáveis: Cárie: Cárie = {sim, não} Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 38 / 45
  • 210. Distribuição Conjunta de Probabilidade Exemplo – Domı́nio: odontologia Variáveis: Cárie: Cárie = {sim, não} Dor de dente: Dor = {sim, não} Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 38 / 45
  • 211. Distribuição Conjunta de Probabilidade Exemplo – Domı́nio: odontologia Variáveis: Cárie: Cárie = {sim, não} Dor de dente: Dor = {sim, não} Broca prendendo no dente: Broca = {sim, não} Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 38 / 45
  • 212. Distribuição Conjunta de Probabilidade Exemplo – Domı́nio: odontologia Variáveis: Cárie: Cárie = {sim, não} Dor de dente: Dor = {sim, não} Broca prendendo no dente: Broca = {sim, não} Distribuição conjunta: dor ¬dor prende ¬prende prende ¬prende cárie 0,108 0,012 0,072 0,008 ¬cárie 0,016 0,064 0,144 0,576 Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 38 / 45
  • 213. Distribuição Conjunta de Probabilidade Exemplo – Domı́nio: odontologia Observação A soma total das probabilidades é 1 Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 39 / 45
  • 214. Distribuição Conjunta de Probabilidade Exemplo – Domı́nio: odontologia Observação A soma total das probabilidades é 1 Cálculo da probabilidade de uma proposição Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 39 / 45
  • 215. Distribuição Conjunta de Probabilidade Exemplo – Domı́nio: odontologia Observação A soma total das probabilidades é 1 Cálculo da probabilidade de uma proposição Identifique os eventos atômicos nos quais a proposição é verdadeira Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 39 / 45
  • 216. Distribuição Conjunta de Probabilidade Exemplo – Domı́nio: odontologia Observação A soma total das probabilidades é 1 Cálculo da probabilidade de uma proposição Identifique os eventos atômicos nos quais a proposição é verdadeira Adicione suas probabilidades Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 39 / 45
  • 217. Distribuição Conjunta de Probabilidade Exemplo – Domı́nio: odontologia Observação A soma total das probabilidades é 1 Cálculo da probabilidade de uma proposição Identifique os eventos atômicos nos quais a proposição é verdadeira Adicione suas probabilidades Ex: P(cárie ∨ dor) = 0,108 + 0,012 + 0,072 + 0,008 + 0,016 + 0,064 = 0,28 dor ¬dor prende ¬prende prende ¬prende cárie 0,108 0,012 0,072 0,008 ¬cárie 0,016 0,064 0,144 0,576 Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 39 / 45
  • 218. Distribuição Conjunta de Probabilidade Cálculo da probabilidade de uma proposição P(cárie) = 0,108 + 0,012 + 0,072 + 0,008 = 0,2 dor ¬dor prende ¬prende prende ¬prende cárie 0,108 0,012 0,072 0,008 ¬cárie 0,016 0,064 0,144 0,576 Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 40 / 45
  • 219. Distribuição Conjunta de Probabilidade Cálculo da probabilidade de uma proposição P(cárie) = 0,108 + 0,012 + 0,072 + 0,008 = 0,2 dor ¬dor prende ¬prende prende ¬prende cárie 0,108 0,012 0,072 0,008 ¬cárie 0,016 0,064 0,144 0,576 Chamada Probabilidade marginal Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 40 / 45
  • 220. Distribuição Conjunta de Probabilidade Cálculo da probabilidade de uma proposição P(cárie) = 0,108 + 0,012 + 0,072 + 0,008 = 0,2 dor ¬dor prende ¬prende prende ¬prende cárie 0,108 0,012 0,072 0,008 ¬cárie 0,016 0,064 0,144 0,576 Chamada Probabilidade marginal P(¬cárie|dor) = P(¬cárie ∧ dor) P(dor) Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 40 / 45
  • 221. Distribuição Conjunta de Probabilidade Cálculo da probabilidade de uma proposição P(cárie) = 0,108 + 0,012 + 0,072 + 0,008 = 0,2 dor ¬dor prende ¬prende prende ¬prende cárie 0,108 0,012 0,072 0,008 ¬cárie 0,016 0,064 0,144 0,576 Chamada Probabilidade marginal P(¬cárie|dor) = P(¬cárie ∧ dor) P(dor) dor ¬dor prende ¬prende prende ¬prende cárie 0,108 0,012 0,072 0,008 ¬cárie 0,016 0,064 0,144 0,576 0, 016 + 0, 064 0, 108 + 0, 012 + 0, 016 + 0, 064 = 0, 4 Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 40 / 45
  • 222. Distribuição Conjunta de Probabilidade Regra Geral P(Y ) = X Z P(Y , Z) Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 41 / 45
  • 223. Distribuição Conjunta de Probabilidade Regra Geral P(Y ) = X Z P(Y , Z) A probabilidade de Y pode ser obtida somando-se todas as outras variáveis de qualquer distribuição conjunta que contenha Y Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 41 / 45
  • 224. Distribuição Conjunta de Probabilidade Regra Geral P(Y ) = X Z P(Y , Z) A probabilidade de Y pode ser obtida somando-se todas as outras variáveis de qualquer distribuição conjunta que contenha Y A probabilidade de um efeito (Y ) pode ser obtida somando-se sua probabilidade de ocorrência com cada uma de suas causas possı́veis Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 41 / 45
  • 225. Distribuição Conjunta de Probabilidade Regra Geral P(Y ) = X Z P(Y , Z) A probabilidade de Y pode ser obtida somando-se todas as outras variáveis de qualquer distribuição conjunta que contenha Y A probabilidade de um efeito (Y ) pode ser obtida somando-se sua probabilidade de ocorrência com cada uma de suas causas possı́veis Alternativamente P(Y ) = X Z P(Y |Z)P(Z) Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 41 / 45
  • 226. Distribuição Conjunta de Probabilidade Caso Contı́nuo Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 42 / 45
  • 227. Distribuição Conjunta de Probabilidade Caso Contı́nuo Pode ser descrita pela função de densidade conjunta f (X, Y ), satisfazendo as seguintes condições: Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 42 / 45
  • 228. Distribuição Conjunta de Probabilidade Caso Contı́nuo Pode ser descrita pela função de densidade conjunta f (X, Y ), satisfazendo as seguintes condições: f (x, y) ≥ 0 Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 42 / 45
  • 229. Distribuição Conjunta de Probabilidade Caso Contı́nuo Pode ser descrita pela função de densidade conjunta f (X, Y ), satisfazendo as seguintes condições: f (x, y) ≥ 0 Z ∞ −∞ Z ∞ −∞ f (x, y)dxdy = 1 Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 42 / 45
  • 230. Distribuição Conjunta de Probabilidade Caso Contı́nuo Pode ser descrita pela função de densidade conjunta f (X, Y ), satisfazendo as seguintes condições: f (x, y) ≥ 0 Z ∞ −∞ Z ∞ −∞ f (x, y)dxdy = 1 E a probabilidade que (x, y) ∈ A é dada por P[(x, y) ∈ A] = Z Z A f (x, y)dxdy Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 42 / 45
  • 231. Distribuição Conjunta de Probabilidade Caso Contı́nuo Ex: Normal bivariada Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Multivariate_Gaussian.png Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 43 / 45
  • 232. Referências Russell, S.; Norvig P. (2010): Artificial Intelligence: A Modern Approach. Prentice Hall. 3a ed. Slides do livro: aima.eecs.berkeley.edu/slides-pdf/ Mitchell, T.M.: Machine Learning. McGraw-Hill. 1997. Murphy, K. P.: Machine Learning: A Probabilistic Perspective. MIT Press. 2012. Cover, T.M.; Thomas, J.A.: Elements of Information Theory. 2 ed. Wiley. 2006. http://en.wikipedia.org/wiki/Probability_distribution Norton Trevisan Roman(norton@usp.br) 27 de maio de 2019 44 / 45