A halitose pode ter causas locais ou sistêmicas, sendo a principal causa a acumulação de bactérias e alimentos na língua. A maioria dos casos são devidos à má higiene bucal, especialmente da língua, e podem ser desencadeados por doenças sistêmicas ou uso de drogas. O diagnóstico envolve anamnese e exame clínico bucal.

1. Apresenta uma etiologia multifatorial mas sua principal
causa é o excesso de bactérias ou pequenas porções de
alimentos deixadas no interior da boca, mais comumente
na parte posterior da língua
O mau hálito ou halitose é definido como uma condição
anormal do odor oral, indicativo da existência de
desordens de origem local ou sistêmica.
ORTIZ, Virginia; FILIPPI, Andreas. Halitosis. Oral Biofilms, v.29, p. 195-200, 21 dez. 2020.
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2. A halitose pode ser desencadeada por diversos
fatores sistêmicos, tais como:
Porém, aproximadamente 90% dos casos de halitose são provenientes da
cavidade bucal e estão relacionados à higiene deficiente do seu portador. Em
especial, a má higienização da língua pode ser fator primordial para
desencadear o problema
Diabetes Doenças
respiratórias
Doenças do
sistema digestivo
RIBEIRO, T.G.T et al. Halitose: etiologia, diagnóstico e tratamento.
Revista Cubana de Estomatología, v. 57, n. 2, p. 1-13, 27 fev. 2020.
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3. Investigar o uso de drogas lícitas e ilícitas, como tabaco, álcool, cocaína,
maconha, pois essas drogas provocam vasoconstrição periférica com
consequente aumento da descamação epitelial da mucosa bucal
Histórico do mau hálito (frequência/duração)
Hábitos de higiene oral
Avaliar a frequência de ingestão de água
Boca e pele ressecados
Uso de medicamentos xerogênicos
Presença de saburra (manchas brancas na língua)
ANAMNESE
Quelite
ORTIZ, Virginia; FILIPPI, Andreas. Halitosis. Oral Biofilms, v.29, p. 195-200, 21 dez. 2020.
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4. A deficiência de vitamina C
resulta em alterações na
gengiva e nos ossos, bem
como xerostomia
As deficiências de vitamina B estão
associadas com queilite, halitose,
gengivite, glossite, atrofia da papila
lingual, estomatite, erupções
cutâneas ao redor do nariz, disfagia
e palidez
A deficiência da vitamina A está associada a
uma diminuição do desenvolvimento do
epitélio oral, comprometimento na formação
dentária, hipoplasia do esmalte,
periodontite e diminuição
salivar
Algumas deficiências moderadas e
graves resultam em problemas orais!!
GUTIERREZ, Gossweiler A.; MARTINEZ, Mier. The Impact of Nutrition and Diet on Oral Health:
Chapter 6: Vitamins and Oral Health. Monographs in Oral Science, v.28, pp 59–67, 2020.
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5. Curcuma zedoária, extrato seco padronizado
a 95% de curcuminoides, rizomas – 200mg
Maytenus Ilicifolia, Espinheira Santa, extrato
seco padronizado para 4% de taninos totais –
100mg
Aviar X doses em cápsulas vegetais.
Posologia
Consumir uma dose duas vezes ao dia, meia
hora antes do almoço e jantar.
Paciente: xxx
Via oral
Nutricionista: xxx
CRN10: XXX
Não repetir essa receita
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PUJOL, Ana Paula. Manual de formulações para prática clínica. Camboriú: Ed do Autor, 2019. 576 p.
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6. Períodos prolongados em jejum aumenta a produção de
corpos cetônicos que são eliminados através da respiração,
possuindo odor de acetona;
Evitar o consumo de bebidas alcoólicas e o hábito de fumar
BORGES H.F.C et al. Halitose: uma condição multifatorial que tem tratamento.
Revista Eletrônica Acervo Saúde, V.18, n.82, p. 01-07 , 10 dec. 2019.
Evitar o consumo excessivo de alimentos de odores intensos
Procurar se alimentar de 3 a 4h horas
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7. Vários estudos relatam que o uso de probióticos possui efeito
inibitório na formação da saburra lingual e, consequentemente
na percepção de halitose pelo paciente.
Os probióticos são microrganismo vivos que possibilitam benefícios
para a saúde do hospedeiro. Os probióticos mais utilizados são
à base de Lactobacillus e Bifidobacterium
que são usados para tratamento de problemas gastrointestinais
e infecções respiratórias
Podem ser encontrados na forma de bebidas ou comidas (suco de frutas), fibras
prebióticas, produto à base de leite, cápsulas, gelatinas e comprimidos.
NUNES, Débora Rocha; BUTZE, Juliane Pereira. Efeito do uso de probióticos sobre a formação
da saburra lingual e na diminuição da halitose: relato de caso clínico. Brazilian Journal Of
Development, v. 6, n. 7, p. 43657-43665, 2020.
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8. Componentes da fórmula:
Lactobacillus acidophilus – 5 bilhões de UFC
Lactobacillus casei – 5 bilhões de UFC
Lactobacillus lactis – 5 bilhões de UFC
Bifidobacterium bifidum – 5 bilhões de UFC
Bifidobacterium longum – 5 bilhões de UFC
Bifidobacterium infantis – 5 bilhões de UFC
Aviar X doses em cápsulas*.
Posologia:
Consumir 2 doses ao dia, 1 dose 30 minutos antes do
almoço e 1 dose 30 minutos antes do jantar.
*Cápsulas vegetais, transparentes, isentas de açúcar,
corantes e edulcorantes artificiais.
Paciente: xxx
Via oral
Nutricionista: xxx
CRN10: XXX
Não repetir essa receita
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