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Instituto Brasil de Pesquisa e Ensino Superior
           Universidade Estadual Vale do Acaraú
   Curso de Graduação em Pedagogia Licenciatura Plena
Seminário Temático II –O Legado de Paulo Freire
                 para a EJA
                                       Professora Orientadora
                                       Lucimar Costa de Araújo
                                       Componentes:
                                       •Conceição Alvanuza
                                       •Maria Elenice
                                       •Maisa dos Santos
                                       •Nilsiene Melline
1968. Há exatos 44 anos era
escrito por Paulo Freire o livro
     Pedagogia do Oprimido.
   Traduzido para mais de 40
línguas, a obra é considerada o
  mais importante trabalho do
 autor e a principal referência
 mundial para o entendimento e
   a prática de uma pedagogia
           libertadora
Traduzido para mais de 40
 línguas, Pedagogia do Oprimido
 foi escrito por Paulo Freire no
Chile, durante o exílio. Publicado
   em 1970, a obra, em linhas
muito gerais, trata de dois tipos
 de pedagogia: a pedagogia dos
     dominantes, chamada de
   bancária, na qual a educação
      existe como prática da
   dominação, e a pedagogia do
     oprimido, que precisa ser
    realizada como prática da
            liberdade.
Compreensão de Liberdade

“Ninguém liberta ninguém, ninguém se
liberta sozinho: os homens se libertam em
comunhão”( Paulo Freire, 1987,p.54)

- Através do diálogo crítico, libertador
que leva a reflexão e ação.
O propósito do conhecimento é as pessoas
se humanizarem, superando a desumanização
    através da resolução da contradição
 fundamental da nossa época: aquela entre
          dominação e libertação.


      Teoria: relação entre
     oprimido e opressor
1. Justificativa da
       “Pedagogia do Oprimido”
Pág.29. “Mais uma vez os homens, desafiados
pela dramaticidade da hora atual, se propõem
 a si mesmos como problema. Descobrem que
  pouco sabem de si mesmos como problema.
  Descobrem que pouco sabem de si, de seu
 “posto no cosmos”, e se inquietam por saber
                    mais.
2. A concepção “bancária” da educação
    como instrumento da opressão.
     Seus pressupostos, sua crítica
 Pag. 57.” A narração, de que o educador é o
sujeito, conduz os educandos à memorização
mecânica do conteúdo narrado. Mais ainda, a
  narração os transforma em “vasilhas”, em
recipientes a serem enchidos pelo educador.
3. A dialogicidade – essência da
educação como prática da liberdade.
 Pag.77. ” Esta busca nos leva a surpreender,
 nela, duas dimensões: ação e reflexão, de tal
    forma solidárias, em uma interação tão
 radical que, sacrificada, ainda que em parte,
   uma delas, se ressente, imediatamente, a
outra. Não há palavra verdadeira que não seja
                     práxis.
4. A teoria da ação
          antidialógica

 Pag. 134. ” Se não é possível o diálogo com as
massas populares antes da chegada ao poder,
  porque falta a elas experiência do diálogo,
 também não lhes é possível chegar ao poder,
porque lhes falta igualmente experiência dele.
O movimento para a
   liberdade deve surgir e
      partir dos próprios
 oprimidos. Dessa forma, a
 pedagogia decorrente será
construída com o oprimido e
 não para ele. Assim, Paulo
   Freire coloca que não é
  suficiente que o oprimido
tenha consciência crítica da
     opressão, mas que se
   disponha a transformar
        essa realidade.
Na sociedade em que vivemos com certeza fica bem
   claro quem são os opressores e os oprimidos,
o que Paulo Freire cita é que estamos em tempo de
 mudar esta situação se cada indivíduo se libertar,
   buscando a superação de seus problemas com
criatividade; E se tratado de trabalhar com jovens
                  e adultos ambos
    tem que ter a consciência de que . é possível
mudar, deixando de ser oprimidos e passando a ser
             agentes transformadores.
Em uma de suas citações ele deixa uma mensagem :
    “Ninguém educa ninguém, ninguém se educa
                     sozinho… ,
  pois os indivíduos não são uma caixinha onde se
 deposita conhecimentos, mas sim um ser recriado
                      do mundo.
PARA SABER MAIS...
SÍTE:
www.paulofreire.org
www.paulofreire.ufpb.br
www.pucsp.br/paulofreire
“O MUNDO NÃO É,
 O MUNDO ESTÁ
    SENDO”


 PAULO FREIRE
  (1921-1997)

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Pedagogia do oprimido

  • 1. Instituto Brasil de Pesquisa e Ensino Superior Universidade Estadual Vale do Acaraú Curso de Graduação em Pedagogia Licenciatura Plena Seminário Temático II –O Legado de Paulo Freire para a EJA Professora Orientadora Lucimar Costa de Araújo Componentes: •Conceição Alvanuza •Maria Elenice •Maisa dos Santos •Nilsiene Melline
  • 2.
  • 3. 1968. Há exatos 44 anos era escrito por Paulo Freire o livro Pedagogia do Oprimido. Traduzido para mais de 40 línguas, a obra é considerada o mais importante trabalho do autor e a principal referência mundial para o entendimento e a prática de uma pedagogia libertadora
  • 4. Traduzido para mais de 40 línguas, Pedagogia do Oprimido foi escrito por Paulo Freire no Chile, durante o exílio. Publicado em 1970, a obra, em linhas muito gerais, trata de dois tipos de pedagogia: a pedagogia dos dominantes, chamada de bancária, na qual a educação existe como prática da dominação, e a pedagogia do oprimido, que precisa ser realizada como prática da liberdade.
  • 5. Compreensão de Liberdade “Ninguém liberta ninguém, ninguém se liberta sozinho: os homens se libertam em comunhão”( Paulo Freire, 1987,p.54) - Através do diálogo crítico, libertador que leva a reflexão e ação.
  • 6. O propósito do conhecimento é as pessoas se humanizarem, superando a desumanização através da resolução da contradição fundamental da nossa época: aquela entre dominação e libertação. Teoria: relação entre oprimido e opressor
  • 7. 1. Justificativa da “Pedagogia do Oprimido” Pág.29. “Mais uma vez os homens, desafiados pela dramaticidade da hora atual, se propõem a si mesmos como problema. Descobrem que pouco sabem de si mesmos como problema. Descobrem que pouco sabem de si, de seu “posto no cosmos”, e se inquietam por saber mais.
  • 8. 2. A concepção “bancária” da educação como instrumento da opressão. Seus pressupostos, sua crítica Pag. 57.” A narração, de que o educador é o sujeito, conduz os educandos à memorização mecânica do conteúdo narrado. Mais ainda, a narração os transforma em “vasilhas”, em recipientes a serem enchidos pelo educador.
  • 9. 3. A dialogicidade – essência da educação como prática da liberdade. Pag.77. ” Esta busca nos leva a surpreender, nela, duas dimensões: ação e reflexão, de tal forma solidárias, em uma interação tão radical que, sacrificada, ainda que em parte, uma delas, se ressente, imediatamente, a outra. Não há palavra verdadeira que não seja práxis.
  • 10. 4. A teoria da ação antidialógica Pag. 134. ” Se não é possível o diálogo com as massas populares antes da chegada ao poder, porque falta a elas experiência do diálogo, também não lhes é possível chegar ao poder, porque lhes falta igualmente experiência dele.
  • 11. O movimento para a liberdade deve surgir e partir dos próprios oprimidos. Dessa forma, a pedagogia decorrente será construída com o oprimido e não para ele. Assim, Paulo Freire coloca que não é suficiente que o oprimido tenha consciência crítica da opressão, mas que se disponha a transformar essa realidade.
  • 12. Na sociedade em que vivemos com certeza fica bem claro quem são os opressores e os oprimidos, o que Paulo Freire cita é que estamos em tempo de mudar esta situação se cada indivíduo se libertar, buscando a superação de seus problemas com criatividade; E se tratado de trabalhar com jovens e adultos ambos tem que ter a consciência de que . é possível mudar, deixando de ser oprimidos e passando a ser agentes transformadores. Em uma de suas citações ele deixa uma mensagem : “Ninguém educa ninguém, ninguém se educa sozinho… , pois os indivíduos não são uma caixinha onde se deposita conhecimentos, mas sim um ser recriado do mundo.
  • 14. “O MUNDO NÃO É, O MUNDO ESTÁ SENDO” PAULO FREIRE (1921-1997)