O documento discute a justificação e a santificação do crente. A justificação é o ato de Deus de perdoar os pecados e trazer o pecador para um relacionamento com Ele através da fé em Cristo. A santificação é o processo contínuo pelo qual o Espírito Santo transforma gradualmente a vida do crente para que ele se separe do pecado e se dedique a Deus. Isso ocorre na posição do crente, em seu crescimento presente e será completado no futuro.
2. 1-O QUE ACONTECEU COM VOCÊ.
1.1-Teus pecados foram perdoados.
• A parte mais importante, é a ação do Espírito Santo, é
Ele quem convence o homem dos seus pecados (Jo
16:8,9).
• Confessando nossos pecados a Deus e deixando
nossas práticas pecaminosas, alcançamos a
misericórdia do Senhor (Pr 28:13), porque Ele, o Senhor
Jesus, é fiel em perdoar I Jo 1:9).
3. • Ef.2:3-5 (JFA) ... e éramos por natureza filhos da ira,
como também os demais. Mas Deus, sendo rico em
misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou,
estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos
vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos).
• Graça - receber aquilo que você não merece / favor sem
mérito algum de nossa parte.
• Misericórdia é, por exemplo, um juiz chegando a
decisão de que você é culpado, resolver impedir, conter
qualquer castigo.
• Graça é receber algo que você nunca poderia imaginar.
• Um presente inexplicável.
4. •
• (Esdras 9:13-14) "Depois de tudo que nos tem sucedido
por causa das nossas más obras, e da nossa grande
culpa, ainda assim tu, ó nosso Deus, nos castigaste
menos do que os nossos pecados merecem...
Voltaremos agora a violar os teus mandamentos...?
• (1 Tim. 1:13) "A mim que outrora fui blasfemo e
perseguidor e injuriador; mas alcancei misericórdia,
porque o fiz ignorantemente, na incredulidade..”.
5. • 1.2-VIDA TRANSFORMADA.
• Quando confessamos nossos pecados e se
arrependemos, somos Justificados.
• (Rom.3:23-27) "pois todos pecaram e destituídos
estão da glória de Deus, e são justificados
gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há
em Cristo Jesus. Deus o propôs para a propiciação
pela fé no seu sangue, para demonstrar a sua justiça
pela remissão dos pecados dantes cometidos sob a
tolerância de Deus; para demonstração da sua
justiça neste tempo presente, para que ele seja justo
e justificador daquele que tem fé em Cristo Jesus.
Onde, pois está a jactância? É excluída. Por qual lei?
Das obras? Não, mas pela lei da fé".
6. • Jactância - orgulho, arrogância, altivez, ostentação
• (Rom 11:30-32) "Assim como vós (ímpios) também
outrora fostes desobedientes a Deus, mas agora
alcançastes misericórdia, pela desobediência deles
(judeus), assim também estes agora foram
desobedientes, para igualmente alcançarem
misericórdia pela misericórdia a vós demonstrada. Pois
Deus encerrou a todos debaixo da desobediência, a fim
de para com todos usar de misericórdia".
7. • O CONCEITO DE REGENERAÇÃO
• A Doutrina da Regeneração, dentro da Teologia
Sistemática, está classificada no campo da soteriologia
(estudo sobre a salvação), e já foi conceituada das
seguintes formas:
• “A regeneração é a comunicação da vida divina à alma
(Jo 3.5; 10.10, 28; 1 Jo 5.11, 12), como a consessão de
uma nova natureza (II Pe 1.4) ou coração (Jr 24.7; Ez
11.19; 36.26), e a produção de uma nova criação (II Co
5.17; Ef 2.10; 4.24)”. (THIESSEN, 1987, p. 263).
8. • “Portanto, regeneração é uma ressurreição espiritual: o
começo de uma nova vida.
• Às vezes a palavra expressa o ato de Deus.
• Deus regenera.
• Às vezes designa o efeito subjetivo de seu ato.
• O pecador é regenerado.
• Ele se torna uma nova criatura.
• Renasce.
• E isso é sua regeneração.
• Essas duas aplicações da palavra estão tão
estreitamente interligadas que não produzem confusão.”
(HODGE, 2001, p. 1031)
9. • “A regeneração é o ato de Deus pelo qual a disposição
governante da alma se torna santa e pela qual, através
da verdade, assegura-se o primeiro exercício dessa
disposição santa.
• A regeneração, ou o novo nascimento, é o lado divino da
mudança do coração que, vista do lado humano,
chamamos conversão.
• É Deus voltando a alma para ele mesmo; enquanto a
conversão é a volta da alma para Deus, a qual é tanto a
consequência como a causa.”
• (STRONG, 2003, p. 518).
10. • A NATUREZA DA REGENERAÇÃO
• Hodge (Idem, p. 1053), ao falar da natureza da
regeneração, afirma que “a mudança não se dá nem na
substância nem nos meros exercícios da alma, mas
naquelas disposições, princípios, gostos ou hábitos
imanentes que subjazem a todos os exercícios
conscientes, e determinam o caráter do homem e de
todas as suas ações”.
11. • Grudem (Idem, p. 586) declara que a regeneração nos
afeta como pessoas integrais, ou seja, cada parte de
nós é afetada pela regeneração (2 Co 5.17).
• A regeneração é um evento único e instantâneo
(GRUDEM, Ibdem).
• É uma mudança instantânea operada secretamente por
Deus em nós, e só se conhece em seus resultados
(STRONG, Idem, p. 522).
12. AS IMPLICAÇÕES PRÁTICAS DA DOUTRINA DA
REGENERAÇÃO NA VIDA DO LÍDER E OBREIRO
• É preciso entender que algumas condições ou práticas
não sinalizam, nem garantem a realidade da
regeneração na vida do crente e do obreiro:
• - Ter uma linguagem e uma conduta moral íntegra
• - Ter conhecimento bíblico teológico
• - Ter uma boa habilidade de comunicação e oratória
• - Ter habilidades de liderança e administração
• - Saber pregar ou ensinar
• - Promover ou contribuir para o crescimento da igreja,
de uma congregação, de um órgão ou departamento.
13. • A regeneração deve ser uma experiência vivenciada por
aqueles que almejam ou já exercem o santo ministério.
As implicações práticas da regeneração na vida do
obreiro se manifestam da seguinte forma:
• - A regeneração é o primeiro requisito para ser obreiro,
visto que para ser obreiro é preciso antes ser um cristão
autêntico, nascido de novo (Jo 3.3)
• - A regeneração é uma experiência pessoal e
sobrenatural com Deus, como muitas que o obreiro deve
ter em sua trajetória ministerial (Lc 3.22; At 9.1-9)
• - A regeneração possibilita a habitação do Espírito Santo
na vida do obreiro, lhe proporcionando consolo, socorro,
direção, etc. (Jo 14.16-17)
14. • A)JUSTIFICAÇÃO
• VISÃO GERAL: Justificação é a maneira pela qual
Deus traz os pecadores para um novo relacionamento
com Ele.
• Desde a Reforma Protestante, quando Martinho Lutero
declarou que a justificação vinha somente pela fé (não
pelas obras), essa ideia assumiu uma importância
especial na história da teologia. A igreja católica
medieval enfatizava o papel do comportamento do
cristão na obtenção da salvação. Lutero, dando uma
nova ênfase às cartas de Paulo, afirmou que todos são
pecadores, mas que somente pela fé na obra expiatória
de Cristo na cruz temos a salvação.
15. • Segundo ele, uma vez que colocamos nossa fé em
Cristo, estamos “justificados” diante de Deus, que não
nos vê mais como pecadores, embora continuemos a
pecar.
• Para Lutero, o cristão é ao mesmo tempo pecador e
santo.
• No grego, “justificação” e “justificar” são também
termos jurídicos, isto é, referem-se à corte da lei e ao
ato de absolver ou acusar alguém por crime.
• Tem a ver com inocência ou virtude de uma pessoa.
• Porém, mais amplamente, se refere a qualquer
relacionamento.
16. • O CONCEITO DO VELHO TESTAMENTO.
• No Velho Testamento, justiça se refere a
relacionamento e às obrigações desse relacionamento.
Em alguns lugares, uma pessoa é considerada justa
porque mantém um “justo relacionamento” com outra.
• Outras vezes alguém é justo porque faz certas coisas
que são devidas para o outro com quem se relaciona
(Gênesis 38:26).
17. • Porém, mais importante, esses termos são usados para
descrever Deus, que é justo.
• Ele reina com justiça (18:25) e seus julgamentos são
verdadeiros e justos (Salmo 19:9).
• Tanto o inocente quanto o culpado conhecem a justiça
de Deus. Os inocentes sabem que serão absolvidos e
os culpados que serão punidos porque a lei de Deus
prevalece.
• No Velho Testamento, a justiça de Deus é descrita de tal
forma que dá maior ênfase à Sua intervenção em favor
do seu povo aliado. Por exemplo, Abraão é considerado
“justo” porque responde com fé à aliança oferecida por
Deus (Gênesis 15:6).
18. • Abraão não podia se auto-justificar, mas pela aliança
feita Deus o declarou “justo”.
• Para Deus ninguém se justifica por si próprio (Salmo
143:2).
• A esperança da humanidade é que Deus se lembrará de
sua aliança.
• A justiça vem do favor ou graça de Deus, que lida com
seu povo de acordo com sua bondade amorosa (Isaías
63:7).
19. • NO NOVO TESTAMENTO
• Quase toda a discussão sobre justificação no Novo
Testamento se encontra nas cartas de Paulo,
principalmente Romanos e Gálatas, onde ele procura
explicar o que a obra de Cristo significa para a
humanidade pecadora. Ele afirma que somos
justificados pela fé, não por observar perfeitamente a lei
– de fato, Paulo olha essa última idéia como uma
mensagem anticristã que requer a maior condenação
(Gálatas 1:6-9).
• A palavra e obra de Cristo deveriam nos lembrar que
justificação é um dom de Deus através do sangue de
Jesus Cristo (Hebreus 13:20).
20. B)SANTIFICAÇÃO
O CONCEITO DE SANTIFICAÇÃO
• O termo “santo” deriva-se do hebraico qadosh,que
nos transmiste a idéia de “santidade”, ou seja, a
natureza essencial daquilo que pertence ao domínio do
sagrado e que, por esse motivo, difere daquilo que é
comum ou profano (HARRIS; ARCHER; WALTKE, 1998,
p. 1990).
• No grego, o termo utilizado é hagios, que significa
basicamente “separado” (entre os gregos, dedicado aos
deuses), e por conseguinte, nas Escrituras, em seu
significado moral e espiritual, separado do pecado e,
portanto, consagrado a Deus, sagrado (VINE, 2003, p.
970).
21. • Observemos, dessa forma, alguns conceitos sobre
santificação:
• “Falando de modo geral, portanto, podemos definir
santificação como separação para Deus, imputação de
Cristo como nossa santidade, purificação do mal moral,
e conformidade com a imagem de Cristo.” (THIESSEN,
1987, p. 270)
• “A Obra da livre graça de Deus, pela qual somos
renovados em todo o nosso ser, segundo a imagem de
Deus, e habilitados a morrer mais e mais para o pecado
e a viver para a justiça.” (HODGE, 2001, p. 1182)
• “É a operação contínua do Espírito Santo, pela qual a
santa disposição concedida na regeneração mantém-se
e se fortalece.” (STRONG, 2003, p. 605).
22. • Santificação passada
• Significa que o crente já foi posicionalmente separado
em Cristo (At. 20:32; 1 Co. 1:2; 1:30; 6:9-11; He. 10:10,
14).
• No novo nascimento, cada crente está sendo
eternamente santificado em Cristo, é retirado do poder
do diabo para dentro da família de Deus (Jo. 1:14; Ga.
4:4-6), do reino do diabo para dentro do reino de Cristo
(Col. 1:12, 13); da velha criação para a nova criação (2
Co. 5:17).
• Esta santificação é uma realidade eterna e está baseada
numa nova posição spiritual que o Cristão tem em Jesus
Cristo. Os crentes de Corinto não estavam sem pecado,
e apesar disso foram chamados de santos e foi escrito
que foram santificados (1 Co. 1:2, 30). Neste sentido, o
Cristão pode dizer, "ESTOU santificado em Cristo."
23. • Santificação presente (atual).
• Indica o processo pelo qual o Espírito Santo
gradualmente muda a vida do crente para dar vitória
sobre o pecado. Esta é a santificação prática. Trata-se
do crescimento cristão, deixando o pecado do lado e
vestindo dedicação a Deus (Ro. 6:19, 22; 1 Th. 4:3, 4; 1
Pe. 1:14-16).
• Este processo atual de santificação nunca acaba
nesta vida (1 Jo. 1:8-10). O Cristão precisa resistir ao
pecado até ser levado deste mundo através da morte ou
na volta de Cristo.
• Neste sentido, o Cristão pode dizer, "ESTOU SENDO
santificado pelo poder de Deus."
24. • Santificação futura
• É a perfeição que o crente vai desfrutar na
ressurreição (1 Tes. 5:23). Na vinda de Cristo, cada
crente receberá um corpo novo que estará sem pecado.
• O Cristão não terá mais de resistir ao pecado ou de
crescer para a perfeição. Sua santificação estará
completa.
• Ele estará inteira e eternamente separado do pecado e
para Deus. Neste sentido, o Cristão ESTARÁ
santificado na volta de Cristo.
• Precisamos tomar cuidado para não confundir estes
aspectos diferentes da santificação ou santidade.
25. • OS MEIOS DE SANTIFICAÇÃO.
• Em termos de santificação posicional, tal condição é
possibilitada pela vontade e graça de Deus (Hb 13.12; Fl
2.13). Como processo, na busca da santidade, o homem
dispõe dos seguintes meios:
• - O sangue de Cristo (1 Jo 1.7)
• - O Espírito Santo (1 Co 6.11; ; 1 Pe 1.1-2)
• - A Palavra de Deus (Jo 171.17; Ef 5.26)
• A Santificação não se trata da erradicação absoluta do
pecado (1 Jo 1.8-10), de alguma forma de legalismo (Mc
7.5-13) ou ascetismo (tentativa de subjugar a carne e
alcançar a santidade por meio de privações e
sofrimentos).
26. • AS IMPLICAÇÕES PRÁTICAS DA DOUTRINA DA
SANTIFICAÇÃO NA VIDA DO OBREIRO
• A santificação na vida do obreiro implica:
• - Na separação do profissionalismo ministerial que faz
da igreja uma empresa, do Evangelho um negócio (2 Co
2.17)
• - Na separação dos modismos e ventos de doutrina (Ef
4.14)
• - Na separação dos modismos litúrgicos
(contextualização x secularização; essência x estética)
• - Na separação do formalismo acadêmico
• - Na separação do anti-academicismo
27. • - Na separação do abuso dos dons espirituais (1 Co
14.37-40).
• - Na separação do partidarismo ministerial (1 Co 3.1-8)
• - Na separação da politicagem eclesiástica (At 1.15-26)
• - Na separação do autoritarismo na liderança e no
governo da igreja (Mt 18.1-3; 23-35)
• - Na separação da rebelião (Nm 16.1-3 ss)
• - Na separação da coisificação e do ativismo ministerial
(Jo 21.17; At 6.1-6; Ef 4.11-12; 1 Pe 5.1-4).
28. C)PERSEVERANÇA
• Diante do que já foi anunciado uma pergunta precisa
ser feita:
• “Aquele que:
• foi justificado, adotado, santificado persistirá para
sempre neste estado?”.
• Ou melhor:
• “Será um cristão sempre um cristão?”.
• Ou ainda: “Existe possibilidade de se perder a
• salvação?”.
29. • Historicamente a resposta para a questão em pauta
sempre correu para dois lados distintos:
• O sim (arminianos) e o não (calvinistas).
• Diante da lógica é obvio que aquele que é recipiente da
salvação, que é iniciada e perfeita por Deus,
permanecerá salvo pela graça de Deus.
• Contudo, não é a mera lógica que sustenta o fato da
Perseverança dos Santos, pois existe grande número de
evidências bíblicas que testemunham a favor da
indestrutibilidade da salvação como igreja em Cristo
Jesus.
30. • (1Pe.1.3-5) é um exemplo desses:
• “...Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus
Cristo, que, segundo a sua muita misericórdia, nos
regenerou para uma viva esperança, mediante a
ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos, para
uma herança incorruptível, sem mácula,
imarcescível, reservada nos céus para vós outros
que sois guardados pelo poder de Deus, mediante a
fé, para a salvação preparada para revelar-se no
último tempo...”
31. • (Romanos 8.38-39) também testemunha esse fato:
• “...Porque eu estou bem certo de que nem a
morte, nem a vida, nem os anjos, nem os
principados, nem as coisas do presente, nem do
porvir, nem os poderes, nem a altura, nem a
profundidade, nem qualquer outra criatura poderá
separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo
Jesus, nosso Senhor...”
32. Em Efésios 2, o conceito correto da salvação é exposto, e
no v.4 nota-se
• que aquele que é salvo é feito assentar nas regiões
celestiais com Cristo. Assim, como
• este poderia ser retirado de onde está, uma vez que tal
atividade é realizada a
• semelhança da experiência de Cristo, testemunhada
pouco antes (1.20)? Se o cristão
• pode ser derrubado de sua posição de assentado nas
regiões celestiais, o mesmo
• espera-se de Cristo, o que é ilógico.
33. • D)ADOÇÃO
• Como já ficou muito evidente, não existe dignidade
suficiente no homem
• que o faça merecer Tão Graciosa Obra da Salvação.
• Mas, não há tão maior prova de ausência de mérito
senão a expressão “eivjui`oqesi,an” (para a adoção) em
Ef.1.5 (cf.Gl.4.5; Rm.8.15), “por que um filho adotado
deve sua posição à graça e não ao direito, e, ainda
mais, é trazido ao seio da família, passando a ter os
mesmos privilégios e deveres de um filho de
nascimento”.
34. • Adoção é uma palavra normalmente utilizada no meio
romano.
• Em uma cerimônia legal, o filho adotado era
determinado a todos os direitos de um filho natural. É
possível que Paulo tenha emprestado este termo para o
empregar eficientemente à salvação. A palavra em
pauta, na literatura paulina, “descreve os direitos e
privilégios como também a nova posição do crente em
Cristo18”.
• Segundo Hendriksen, a adoção vai ainda um pouco
além, pois “ela outorga aos seus recipientes não apenas
um novo nome, um novo status legal e uma nova
relação familiar, mas também uma nova imagem, a
imagem de Cristo (Rm.8.29)19”.
35. • E)GLORIFICAÇÃO
• A Glorificação é a confirmação dessa certeza obtida
pela doutrina da Perseverança dos Santos. A
Glorificação é o estágio final da salvação e é aplicado a
todos os salvos incondicionalmente. Essa doutrina
impulsiona a Perseverança no texto de Rm.8.28, 30:
• Porquanto aos que de antemão conheceu, também os
predestinou para serem conformes à imagem de seu
Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos
irmãos. E aos que predestinou, a esses também
chamou; e aos que chamou, a esses também justificou;
e aos que justificou, a esses também glorificou.
36. • Se analisado com cautela o texto, notar-se-á que todos
os verbos relacionados a Salvação são ativos e
reportam para uma atividade realizada por completo no
passado: Conheceu, Predestinou, Chamou, Justificou,
Glorificou. Ou seja, aquele que é salvo, já era conhecido
por Deus e predestinado por ele para a salvação,
mesmo que ainda seria chamado, justificado e
glorificado.
• O que nota-se com clareza aqui é que Deus, quando
resolveu conceder salvação eterna aos homens ele o
fez de maneira completa. Logo, aquele que já foi
Predestinado para salvação, já está Glorificado, mesmo
que isso seja um evento futuro.
37. • F)RÉPLICA
• Em primeiro lugar, necessita-se compreender de
forma adequada a pessoa de Deus. É ponto pacífico
que Ele seja amoroso, gracioso bem como
misericordioso.
• Contudo não podemos encerrar Seus atributos apenas
nesses aspectos. Fazer isso é cometer heresia, que por
definição é superestimar aspectos da verdade.
• Precisamos compreender que Deus é, na mesma
medida justo, poderoso, reto. Logo, não age apenas em
uso do amor ou misericórdia ou graça, mas no exercício
pleno de Seus atributos.
38. • A idéia primeira é de que o homem tem Livre Arbítrio.
• Ou seja, ele pode optar por ser salvo ou não.
• Contudo, isso não exclui a Soberania de Deus, onde
este escolhe aqueles que o escolheram.
• Ou seja, na salvação existe co-participação entre Deus
e os homens, mas o livre arbítrio do homem precede a
decisão de Deus.
• A idéia nasce a partir da leitura de Rm.8.29 com uma
conexão direta com
• (1Pe.1.2).