2. • Escatologia
• Das muitas perguntas que se deparam ao estudioso de
escatologia, nenhuma é mais importante que a questão
do método empregado na interpretação das Escrituras
proféticas.
3. • A adoção de diferentes métodos de interpretação
produziu as várias posições escatológicas e dá conta
das diversas concepções de cada sistema em desafio
ao estudioso da profecia. As diferenças básicas entre a
escola pré-milenarista e a amilenarista e entre os
defensores do arrebatamento.
• pré-tribulacionalista e os do pós-tribulacionalista são
hermenêuticas, provenientes da adoção de métodos de
interpretação divergentes e inconciliáveis.
4. 1º Método Alegórico.
• Um antigo método de interpretação que passou por
um reavivamento nos últimos tempos é o método
alegórico.
• Uma alegoria (Gr. αλλος, allos, "outro", e
αγορευειν, agoreuein, "falar em público") é uma
figura de linguagem, mais especificamente de uso
retórico, que produz a virtualização do significado, ou
seja, sua expressão transmite um ou mais sentidos que
o da simples compreensão ao literal.
5. • Diz b para significar a.
• Uma alegoria não precisa ser expressa no texto escrito:
pode dirigir-se aos olhos e, com freqüência, encontra-se
na pintura, escultura ou noutras formas de linguagem.
• Embora opere de maneira semelhante a outras figuras
retóricas, a alegoria vai além da simples comparação da
metáfora.
• A fábula e a parábola são exemplos genéricos (isto é, de
gêneros textuais) de aplicação da alegoria, às vezes
acompanhados de uma moral que deixa claro a relação
entre o sentido literal e o sentido figurado.
6. A) A definição do método alegórico.
• Angus e Green definem alegoria da seguinte forma:
• Qualquer declaração de supostos fatos que aceita
interpretação literal e, no entanto, requer ou
simplesmente admite interpretação moral ou figurada, é
chamada alegoria.
7. • E para a narrativa ou para a história o que as figuras de
linguagem são para as palavras simples, adicionando ao
sentido literal dos termos empregados um sentido moral
ou espiritual.
• Às vezes a alegoria é pura, ou seja, sem referência
direta à sua aplicação, como na história do filho pródigo.
Às vezes é mista, como no salmo 80, em que
simplesmente se insinua (v. 17) que os judeus são o
povo que a videira tem por objetivo representar.
8. B) Os perigos do método alegórico.
• o método alegórico é repleto de perigos que o tornam
inaceitável ao intérprete da Palavra.
• 1º) O primeiro grande perigo do método alegórico é
que ele não interpreta as Escrituras.
9. Terry afirma:
• ... será imediatamente percebido que seu hábito é
desprezar o significado comum das palavras e dar asas
a todo tipo de especulação fantasiosa.
• Ele não extrai o sentido legítimo da linguagem de um
autor, mas insere nele todo tipo de extravagância ou
fantasia que um intérprete possa desejar. Como
sistema, portanto, ele se coloca além de todos os
princípios e leis bem definidos.
• Existe [...] uma liberdade ilimitada para a fantasia, basta
que se aceite o princípio, e a única base da exposição
encontra-se na mente do expositor.
10. • 2º) A citação anterior deixa prever, também, um
segundo grande perigo no método alegórico.
• A autoridade básica da interpretação deixa de ser a
Bíblia e passa a ser a mente do intérprete.
• A interpretação pode então ser distorcida pelas posições
doutrinárias do intérprete, pela autoridade da igreja à
qual ele pertence, por seu ambiente social e por sua
formação ou por uma enormidade de fatores.
11. Jerônimo
• ... reclama que o estilo mais errôneo de ensino é
corromper o sentido das Escrituras e arrastar sua
expressão relutante para nossa própria vontade,
produzindo mistérios bíblicos a partir de nossa própria
imaginação.
12. • 3º) Um terceiro grande perigo do método alegórico é
que não há meios de provar as conclusões do
intérprete.
Ramm, citado anteriormente, afirma:
• Ele não pode estar seguro de coisa alguma, exceto do
que lhe for ditado pela igreja, e em todas as eras a
autoridade da "igreja" tem sido falsamente reivindicada
pela presunçosa tirania das falsas opiniões dominantes.
13. • Assim, os grandes perigos inerentes a esse sistema são
a eliminação da autoridade das
• Escrituras, a falta de bases pelas quais averiguar as
interpretações, a redução das Escrituras ao que parece
razoável ao intérprete e, por conseguinte, a
impossibilidade de uma interpretação verdadeira das
Escrituras.
14. C) O uso da alegoria no Novo Testamento.
• Para justificar o uso do método alegórico,
frequentemente se argumenta que o próprio Novo
Testamento o emprega, por isso, só pode tratar-se de
um método justificável de interpretação.
15. • 1º) Em primeiro lugar, faz se referência a Gálatas
4.21 31, em que o próprio Paulo teria usado o
método alegórico.
• Quanto a esse suposto emprego da alegoria.
Farrar observa:
• ... alegoria que de alguma forma se assemelhe às de
Filo, ou à dos pais, ou à dos escolásticos, só consigo
encontrar uma no Novo Testamento [Gl 4.21-31]. Ela
pode ter sido usada por Paulo como simples argumento
ad hominem; não é, de maneira alguma, essencial ao
argumento; não tem uma partícula de força
demonstrativa e, além de tudo, deixa intocada a história
real.
16. • 2º) O segundo argumento para justificar o método
alegórico é o uso que o Novo Testamento faz de
tipos.
• Sabe-se que o Novo Testamento faz uma aplicação
tipológica do Antigo.
• Com base nisso, argumenta-se que o Novo
Testamento emprega o método alegórico de
interpretação, afirmando-se que a interpretação e o uso
de tipos constituem o método alegórico de interpretação.
17. Allis argumenta:
• ...Embora os dispensacionalistas sejam literalistas
extremados, são também incoerentes.
• São literalistas ao interpretar profecia.
• Na interpretação da história, todavia, levam o princípio
de tipificação a um extremo que raramente foi alcançado
sequer pelo mais ardente alegorista.
18. 2º Método Literal.
• Sentido literal é o sentido próprio da palavra ou
expressão, compreendido sem ajuda do contexto.
• Uma palavra ou enunciado em sua forma usual,
adquire valor denotativo. Por exemplo: Fomos à
floricultura e compramos uma flor. Nesse caso, flor
possui o mesmo sentido apresentado no dicionário, o
que se entende sem que seja necessário uma análise
do termo no contexto em que está inserido.
• Em oposição direta ao método alegórico de
interpretação encontra-se o método literal ou histórico-
gramatical.
19. A) A definição do método literal.
• O método literal de interpretação é o que dá a cada
palavra o mesmo sentido básico e exato que teria no
uso costumeiro, normal, cotidiano, empregada de modo
escrito, oral ou conceitual.
• Chama-se método histórico-gramatical para ressaltar o
conceito de que o sentido deve ser apurado mediante
considerações históricas e gramaticais.
20. • O sentido "literal" de uma palavra é o seu significado
básico, costumeiro, social.
• O sentido espiritual ou oculto de uma palavra ou
expressão é o que deriva do significado literal e dele
depende para sua existência.
• Interpretar literalmente significa nada mais, nada
menos que interpretar sob o aspecto do significado
normal, costumeiro.
• Quando o manuscrito altera seu significado, o
intérprete imediatamente altera seu método de
interpretação.
21. B) As evidências a favor do método literal.
• Apresentar fortes evidências em apoio ao método literal
de interpretação.
Ramm aposenta um resumo abrangente.
Em defesa da abordagem literal, podemos sustentar que:
• a) O sentido literal das frases é a abordagem normal em
todas as línguas.
• b) Todos os sentidos secundários de documentos,
parábolas, tipos, alegorias e
• símbolos dependem, para sua própria existência, do
sentido literal prévio dos termos.
22. • c) A maior parte da Bíblia tem sentido satisfatório se
interpretada literalmente.
• d) A abordagem literalista não elimina cegamente as
figuras de linguagem, os símbolos, as alegorias e os
tipos; no entanto, se a natureza das frases assim exigir,
ela se presta prontamente ao segundo sentido.
• e) Esse método é o único freio sadio e seguro para a
imaginação do homem.
• f) Esse método é o único que se coaduna com a
natureza da inspiração. A inspiração completa das
Escrituras ensina que o Espírito Santo guiou homens à
verdade e os afastou do erro.
23. C) As vantagens do método literal.
• Há certas vantagens neste método que o tornam
preferível em relação ao alegórico.
• Resume algumas delas:
• a) Baseia a interpretação em fatos.
• Procura estabelecer-se sobre dados objetivos
gramática, lógica, etimologia, história, geografia,
arqueologia, teologia.
• b) Exerce sobre a interpretação um controle semelhante
ao que a experiência exerce sobre o método científico a
justificação é o controle das interpretações.
• c) Tem obtido o maior sucesso na exposição da Palavra
de Deus. A exegese não começou a sério até a igreja já
ter mais de um milênio e meio de idade.
24. D) O método literal e a linguagem figurada.
• Todos reconhecem que a Bíblia está repleta de
linguagem figurada. Com base nisso, muitas vezes
afirma-se que o uso de linguagem figurada exige
interpretação figurada. Figuras de linguagem, no
entanto, são usadas como meios de revelar verdades
literais.
• O que é literalmente verdadeiro em determinado
campo, com o qual estamos familiarizados, é transposto
literalmente para outro campo, com o qual talvez não
estejamos tão familiarizados, para nos ensinar alguma
verdade nesse campo menos conhecido.
25. E) Algumas objeções ao método literal.
• Allis aponta três objeções ao método literal de
interpretação:
• 1) A linguagem da Bíblia muitas vezes contém figuras de
linguagem.
• É o caso sobretudo da poesia [...] Na poesia dos
Salmos, no estilo elevado da profecia e mesmo na
simples narrativa histórica, surgem figuras de linguagem
que obviamente não tinham o propósito de ser
entendidas literalmente, e não podem sê-lo.
26. • 2) O grande tema da Bíblia é Deus e Seus atos
redentores para com a humanidade.
• Deus é Espírito; os ensinos mais preciosos da Bíblia são
espirituais, e essas realidades espirituais e celestiais
são muitas vezes apresentadas sob a forma de objetos
terrenos e relacionamentos humanos [...]
• 3) O fato de que o Antigo Testamento é ao mesmo
tempo preliminar e preparatório ao Novo Testamento é
tão óbvio que dispensa prova. Ao remeter os crentes de
Corinto, a título de advertência, aos acontecimentos do
Êxodo, o apóstolo Paulo declarou que aquelas coisas
lhes haviam sobrevindo como "exemplos" (tipos).
27. 1 - Introdução
• A)- Este curso é uma introdução ou visão geral de
escatologia, o estudo do Fim dos Tempos, elaborado
para informar sobre as tendências, as pessoas e os
eventos mais importantes e proeminentes no Fim dos
Tempos.
• B)- Não estou pedindo que aceite minha visão, mas ao
invés disto, eu os motivo a desafiá-la com intensidade e
ousadia à medida que recusa qualquer idéia que não
consegue ver claramente por si mesmo na Bíblia.
• A verdade nunca é ferida quando é examinada
cuidadosamente, porém, ela é confirmada.
28. • C)- Gaste tempo discutindo este assunto em pequenos
grupos, para examinar juntos as Sagradas Escrituras. O
processo de aprendizagem é multiplicado quando se
dialoga as diversas idéias junto com outras pessoas
famintas pela verdade.
• D)- Se você é um novato no estudo do Fim dos Tempos,
prepare-se para o fato que o Jesus visto em diversos
textos bíblicos é muito diferente do Jesus que muitas
pessoas da Igreja no ocidente O visualizam. Jesus não
é um Papai Noel celestial comprometido em tornar a
vida fácil para as pessoas durante esta era. Ele é um
Rei-Guerreiro muito zeloso, que está vindo para
estabelecer a glória do Seu Pai (Ez 36:22-23), vindicar
Sua noiva perseguida (Ap 19:2) e substituir todos os
governos malignos da terra.
29. FUNDAMENTOS BÍBLICOS DE ESCATOLOGIA:
• Devemos honrar a genuinidade, sinceridade e sabedoria
de muitas pessoas convencidas da visão do
arrebatamento pré-tribulação. Entretanto, esta visão é
um erro sério, pois deixará multidões de pessoas
despreparadas e ofendidas com Jesus durante o tempo
de grande crise mundial e de avivamento. Podemos
discordar desta visão, e assim fazemos, porém em
espírito de amor e mansidão, e não no espírito de
debate. A realidade do Arrebatamento e da Grande
Tribulação é muito mais importante do que reduzi-las
simplesmente a um espírito argumentador.
30. 2 – Porque estudar o Fim dos Tempos ?
• 4 RAZÕES PORQUE A GERAÇÃO DA VOLTA DE
JESUS É ÚNICA E SEM IGUAL.
• A) Primeiro, nós devemos estudar o Fim dos Tempos
porque a geração da volta de Jesus é a geração mais
dramática de toda história humana, incluindo dois
grandes extremos. Antes da volta de Jesus, as nações
testemunharão o maior avivamento e as mais severas
pressões (os juízos de Deus, a fúria de Satanás e os
pecados humanos) jamais vistas.
31. • B) Segundo, nós devemos estudar o Fim dos Tempos
porque a geração da volta de Jesus é a geração que o
coração e a liderança de Jesus mais se manifesta
abertamente às nações.
• Os quatro Evangelhos (totalizando 89 capítulos)
registram o coração e o poder de Jesus durante a Sua
primeira vinda, quando completou e consumou a nossa
redenção.
• De forma similar, os textos bíblicos escatológicos (cerca
de 150 capítulos) revelam o coração e o poder de Jesus,
enquanto toma posse da liderança de toda terra durante
a Sua Segunda Vinda.
32. • 1 Revelação de Jesus Cristo, que Deus lhe deu para
mostrar aos seus servos ... (Ap 1:1)
• C) Terceiro, nós devemos estudar o Fim dos Tempos
porque a geração da volta de Jesus é a geração mais
referida e citada na Bíblia.
• A Bíblia possui aproximadamente 150 capítulos cujo
tema principal é o Fim dos Tempos. As Sagradas
Escrituras revelam informações divinas importantes
sobre o Fim dos Tempos. Jesus fez mais citações da
última geração da história natural do que a própria
geração que Ele vivia. Ele fez isto com o intuito de
preparar a Sua Noiva para ser vitoriosa, em amor e
poder, durante o período de tempo mais dramático da
história mundial.
33. • D) Quarto, nós devemos estudar o Fim dos Tempos
porque a geração da volta de Jesus é a geração que
Deus escolheu revelar e anunciar sinais proféticos,
crescentes em intensidade, à medida que se aproxima
da Sua volta.
• Estes sinais proféticos incluem sinais sobrenaturais nos
céus, tendências na sociedade e desenvolvimentos
políticos, militares, religiosos, científicos, tecnológicos e
econômicos.
• Deus considera o entendimento dos sinais proféticos
como uma sabedoria (Ap 13:18; 17:9). Não é uma
questão de mera curiosidade, mas sim, uma questão de
vida ou morte.
34. 3 - Mentiras relacionadas a Escatologia.
• Quatro mentiras comuns relacionadas às profecias
escatológicas
• Mentira n° 1: As profecias escatológicas não são
relevantes, somente os curiosos vêem relevância.
• Conhecer e entender o Fim dos Tempos é a peça-chave
que irá preparar a Igreja ser vitoriosa quando
experimentar a maior e extrema glória e pressão da
história. A Igreja, então, será provida de uma bússola na
tempestade. Naquele dia, conhecer e entender o Fim
dos Tempos será uma questão de vida ou morte para
muitas pessoas.
35. • Mentira n° 2: A maioria das profecias escatológicas
devem ser interpretadas simbolicamente, ao invés do
entendimento literal.
• Os eventos e os números descritos no livro de
Apocalipse devem sim ser entendidos de forma literal, a
não ser que identificados especificamente como
simbólicos pela própria
• Escritura Sagrada. (Ap 1:20; 5:6; 11:8; 12:1, 3, 9; 17:7,
9).
36. • Mentira n° 3: As profecias relativas escatológicas são
impossíveis de entender, somente os estudiosos e os
teólogos podem.
• As passagens bíblicos escatológicas foram escritos
para serem compreendidos por todas as pessoas, uma
vez que foram escritos para todas as nações.
• A grande maioria das pessoas durante a história eram
camponeses e não possuíam instrução intelectual.
• Não é verdade que os textos bíblicos escatológicos são
complicados e difíceis.
• Todo cristão pode e deve compreender o livro de
Apocalipse e as profecias relativas ao Fim dos Tempos.
• Não são literaturas opcionais escritas somente para
cristãos excêntricos.
37. • Mentira n ° 4: Todas as gerações da Igreja acreditavam
que eram a última geração.
• É verdade que um grupo muito pequeno (provavelmente
menos que 1%) de cada geração acreditava que estava
no tempo do fim.
• Somente na geração dos primeiros apóstolos existia um
consenso entre a maioria do povo de Deus que estavam
da geração da volta de Jesus.
• Isto está começando a acontecer novamente no Corpo
de Cristo ao redor do mundo, pela segunda vez na
história.
38. • 4 – As Principais Pessoas e Eventos.
• A)- O principal tema profético escatológico é a Segunda
Vinda de Jesus para estabelecerSeu Reino Milenar
sobre a terra. (Ap 19:11-21; Zc 14; 1 Ts 4-5; Mt 24; Lc
21; Mc 13).
• 1- Ao retornar e habitar permanentemente sobre a
terra, Jesus aparecerá fisicamente nos ares à vista de
todas as pessoas. Ele assentará no Seu Trono e
governará, será o Rei sobre todos os outros reis da terra
(Ap 19:15-16). Ele estabelecerá Seu Reino na terra
como é no Céu.
39. • B)- O Arrebatamento da Igreja acontecerá, à media que
Jesus “apanha” ou “captura” os cristãos aos céus (ares)
de uma extremidade a outra. O Arrebatamento não será
um evento secreto, porém, um evento muito dramático
testemunhado por todas as pessoas da terra, cristãos e
não-cristãos, acontecendo no contexto da Segunda
Vinda de Jesus no final da Tribulação (1 Ts 4:13-5:11; Ap
11:15-18). Quase todos os cristãos da história
concordam com o fato do acontecimento do
Arrebatamento, porém a ocorrência antes da Tribulação
é um grande erro que traz muita confusão às muitas
pessoas, além de deixar multidões de pessoas
despreparadas quando vier o tempo da grande crise e
pressão.
40. • C)- As Duas Testemunhas (Ap 11:3-6) serão dois
grandes profetas que pregarão e profetizarão com muito
poder durante os 3 ½ anos da Grande Tribulação. Eles
farão grandes milagres (sinais e maravilhas), assim
como Moisés e Elias fizeram (Ml 4:5).
• D)- Os 144.000 Judeus Selados serão cantores
proféticos, e pregarão o evangelho compoder durante os
3 ½ anos da Grande Tribulação. Eles serão selados e
protegidos sobrenaturalmente pelo poder de Deus para
não sofrerem dano algum.Outros cristãos (gentios)
também serão protegidos sobrenaturalmente por Deus e
também não sofrerão dano algum (Ap 9:4; Ez 9:6).
41. • E. A Ceia das Bodas do Cordeiro e as recompensas dos
santos acontecerá no contexto da Segunda Vinda de
Jesus (Ap 19:7-10).
• F. A Nova Jerusalém descerá à terra em duas ocasiões,
na Segunda Vinda de Jesus e logo após o Reino
Milenar. Como Homem, Jesus usará as chaves do Reino
para trazer a descer a Nova Jerusalém Céu à terra. Em
corpos ressuscitados, a nossa residência será na Nova
Jerusalém, entretanto, a nossa função governamental se
manifestará sobre a terra. 10 (o anjo) me mostrou a
santa cidade, Jerusalém, que descia do céu... (Ap
22:10) 2 Vi também a cidade santa, a nova Jerusalém,
que descia do céu... (Ap 22:2)
42. • G. O juízo de Deus sobre a Grande Meretriz Babilônia
(Ap 17) acontecerá em dois estágios. O anjo proclamou
uma dupla queda da Babilônia (Ap 14:8). Os capítulos
17 e 18 do livro de Apocalipse descrevem as duas
quedas da Babilônia. A primeira queda (Ap 17) está
relacionada com o sistema religioso mundial de
tolerância e sincretismo. A queda deste sistema
acontecerá na metade do último período de 7 anos nas
mãos dos dez reis (Ap 17:16). Os dez reis incendiarão
este sistema religioso e substituirão pelo sistema
religioso do Anticristo, e re-estabelecerá a cidade da
Babilônia como uma sedegovernamental e militar do
Anticristo.
43. • H. A derrota do Anticristo, Falso Profeta e seus
exércitos. Os dois primeiros serão capturados vivos e
lançados no Lago de Fogo (Ap 19:19-20). Jesus
consumirá e destruirá o Anticristo com o sopro de Sua
boca e com o esplendor de Sua Vinda (2 Ts 2:8). 19 E vi
a besta (Anticristo) e os reis da terra, com os seus
exércitos, congregados para pelejarem contra aquele
(Jesus) ... 20 Mas a besta foi aprisionada, e com ela o
falso profeta ... Os dois foram lançados vivos dentro do
lago de fogo ... (Ap 19:19-20)
• I. O aprisionamento de Satanás no abismo por mil anos
(Ap 20:1-3). Ao retornar, Jesus usará as chaves do
Reino para lançar Satanás e prendê-lo no abismo.
44. • Indicações para estudar
• Note as duas ceias descritas no capítulo 19. Quem é
convidado a cada uma e o que elas simbolizam?
Compare com Ezequiel 39.
• Mostre o cumprimento (capítulos 19-22) de cada
promessa aos vencedores (capítulos 2-3).
• Faça uma lista de itens mencionados na introdução
(1:1-11) que são repetidos na conclusão (22:6-21).
• Observe as comparações e os contrastes entre a mulher
de Deus (capítulos 12, 21) e a mulher do diabo
(capítulos 17-18).