Este documento fornece instruções para um jogo sobre o expansionismo europeu. O jogo envolve a apresentação de pares de frases para serem classificadas como verdadeiras, falsas ou uma de cada. Os participantes são divididos em grupos que competem para acertar as respostas corretas e ganhar pontos. O documento explica as regras do jogo, incluindo como os grupos devem selecionar cartões para indicar suas respostas e como os pontos serão atribuídos.
1. Hora H / 8.º ano
O expansionismo
europeu
Jogo E1
2. Hora H / 8.º ano
1. O jogo consiste na apresentação de duplas frases sobre o assunto estudado,
que poderão ser ambas verdadeiras, ambas falsas, a 1.ª verdadeira e a 2.ª
falsa ou o contrário.
2. Constituem-se grupos de 3 ou 4 alunos. Enquanto as frases estão a ser
apresentadas e lidas, os grupos devem manter-se em silêncio, centrando a
atenção nos documentos e nas questões. O grupo que não respeitar esta
regra fica penalizado, deixando de jogar nessa partida.
3. Depois da leitura de cada dupla de frases, os grupos devem discutir entre si a
resposta que consideram adequada e selecionar o cartão correspondente
(VV; FF; FV; VF).
4. A um sinal dado pelo professor, os grupos devem levantar o cartão
selecionado.
5. Por cada resposta correta os grupos obterão 1 ponto, que será registado na
tabela de pontuação.
Regras do jogo
3. Hora H / 8.º ano
Observa o mapa.
1. Os europeus, na Idade Média, tinham bons conhecimentos a respeito de quatro
continentes.
2. Muitos europeus aceitavam como verdadeiras descrições que incluíam seres
fantásticos.
3. A população europeia registou uma grande quebra no século XIV devido a fomes,
epidemias e guerras.
4. A partir do século XV, a população e o comércio europeus começaram a recuperar.
4. Hora H / 8.º ano
Analisa o documento escrito.
5. A abundância de dinheiro e de alimentos existentes em Portugal no século XV
levaram os portugueses à sua expansão marítima.
6. O objetivo de converter populações ao cristianismo e combater a influência dos
muçulmanos foram duas motivações da expansão.
7. A curiosidade em conhecer outros territórios também motivou a expansão portuguesa.
8. A vontade de comerciar incentivou os Descobrimentos portugueses.
Quais as motivações que terão levado D. Henrique a lançar os
descobrimentos?
1.º- «(…) Vontade de ter de tudo manifesta certidão (…) por serviço de Deus e de el-
-rei D. Duarte, seu irmão (…)».
2.º- «Considerou que, achando-se naquelas terras algumas povoações de cristãos
ou alguns portos em que sem perigo pudesse navegar, se poderiam trazer para estes
reinos muitas mercadorias e levar para lá das que nestes reinos houvesse, trazendo
grande proveito ao comércio (…)».
3.º- «Porque se dizia que o poderio dos mouros daquela terra de África era muito
maior do que geralmente se pensava (…) trabalhou-se de mandar saber até onde
chegava o poder daqueles infiéis».
5.º- «(…) Grande desejo que tinha de acrescentar em a santa fé de Nosso Senhor
Jesus Cristo e trazer a ela todas as almas que se quisessem salvar».
Gomes Eanes de Zurara, Crónica dos feitos da Guiné, século XV (adaptado).
5. Hora H / 8.º ano
9. A localização geográfica e as condições naturais do país foram obstáculos à expansão
portuguesa.
10. As imagens acima mostram-nos dois instrumentos de navegação astronómica usados
pelos nossos descobridores: a bússola e o astrolábio.
11. A caravela, um tipo de navio equipado com velas retangulares, foi importante nas
viagens de descobrimento portuguesas.
12. O tratado de paz com Castela constituiu uma condição favorável à expansão
portuguesa.
Observa as imagens.
6. Hora H / 8.º ano
Analisa os documentos.
13. A cidade de Ceuta, no sul da África, foi conquistada pelos portugueses em 1419.
14. Os portugueses tiraram importantes benefícios do comércio que os muçulmanos
realizavam com a cidade de Ceuta.
15. A ilha da Madeira tornou-se muito importante para a economia portuguesa, no século
XV, devido à produção de açúcar.
16. A administração e colonização da Madeira fez-se com base em feitorias.
Paisagem da Madeira.
7. Hora H / 8.º ano
17. A descoberta das ilhas dos Açores foi considerada o primeiro episódio da expansão
portuguesa.
18. A produção de trigo, a criação de gado e a recolha de plantas tintureiras foram
importantes atividades económicas desse arquipélago.
19. Os Açores foram colonizados com o sistema de capitanias.
20. Tal como os Açores, os arquipélagos de Cabo Verde e de S. Tomé foram colonizados
principalmente por população de origem europeia.
Paisagem dos Açores.
Paisagem de S. Tomé.
Observa as imagens.
8. Hora H / 8.º ano
21. O caminho para a exploração da costa africana foi aberto em 1434 com a passagem do
cabo da Boa Esperança por Bartolomeu Dias.
22. Para explorar economicamente a costa africana, os nossos reis fizeram construir
capitanias como Arguim e S. Jorge da Mina.
23. O ouro, o açúcar, a banana e o marfim eram artigos que os nossos comerciantes
adquiriam na costa africana.
24. O rei D. Afonso V revelou mais interesse na conquista de territórios no norte de África e
alugou a exploração e o comércio da costa africana a um mercador durante alguns anos.
Mapa da costa africana e
fortaleza da Mina, séc. XVI.
Fortaleza de S. Jorge da Mina na atualidade.
Compara as fontes iconográficas.
9. Hora H / 8.º ano
25. D. João II investiu nas viagens de exploração marítima com o objetivo de rodear a
África e atingir as riquezas do Oriente.
26. Bartolomeu Dias foi o navegador que primeiro ultrapassou o cabo de S. Vicente,
atingindo o oceano Índico.
27. O navegador Cristóvão Colombo navegou ao serviço dos reis de Castela e Aragão,
propondo-lhes atingir as Índias, e descobriu territórios nas Américas.
28. A descoberta de Colombo originou um conflito de interesses entre Portugal e os «reis
católicos», que foi resolvido com um tratado.
Cristóvão Colombo.
Cabo da Boa Esperança na atualidade.
Compara as fontes iconográficas.
10. Hora H / 8.º ano
29. O mapa apresenta a rota de viagem seguida por Vasco da Gama em 1497-98.
30. A rota aqui representada foi a da viagem de Pedro Álvares Cabral em 1500.
31. A rota aqui representada foi a da viagem de Cristóvão Colombo em 1492.
32. A viagem aqui representada levou à assinatura do tratado de Tordesilhas.
Observa o mapa.
11. Hora H / 8.º ano
«Toda a nossa força seja no mar. Desistamos
de nos apropriar da terra (...). Com as nossas
esquadras teremos seguro o mar e protegidos
os indígenas, em cujo nome reinaremos de
facto sobre a Índia.»
33. A viagem de Vasco da Gama à América teve por objetivo obter especiarias.
34. Vasco da Gama foi mal recebido pelo Samorim e pelos comerciantes da região,
receosos da concorrência portuguesa.
35. O documento escrito é atribuído a Afonso de Albuquerque, por valorizar a conquista de
cidades estratégicas.
36. O monarca português em cujo reinado foi atingida a Índia por mar foi D. Manuel I.
Vasco da Gama é recebido pelo Samorim de Calecute.
Compara as fontes iconográficas.
12. Hora H / 8.º ano
37. Estas imagens relacionam-se com a descoberta do Brasil e com a América do Sul.
38. O açúcar foi o primeiro produto que se exportou do Brasil para a Europa.
39. A administração do Brasil fez-se com base em feitorias.
40. O Brasil destacava-se na produção de tabaco e de especiarias como a pimenta.
Relaciona as fontes iconográficas.
13. Hora H / 8.º ano
41. Os espanhóis conquistaram vastos territórios americanos no século XVI, tais como o
Canadá e o Peru.
42. Apesar do número reduzido, os conquistadores espanhóis beneficiaram das suas
armas de ferro e de fogo, bem como dos cavalos e do apoio de algumas tribos.
43. Os espanhóis transmitiram aos índios a língua castelhana, o catolicismo e várias
doenças.
44. As colónias americanas forneceram aos espanhóis riquezas como sedas, porcelanas
e ouro.
Panorâmica de Teotihuacan, México.
Índios trabalhando para os espanhóis (século XVI), México.
Observa os dois testemunhos.
14. Hora H / 8.º ano
45. Na primeira metade do século XVI a Inglaterra era a potência comercial dominante; na
segunda metade do século XVI esse lugar passou para a Holanda.
46. A Espanha controlava as rotas da costa africana, Brasil e oceano Índico.
47. Portugal dominava a produção e o transporte de metais preciosos do México e do
Peru.
48. Antuérpia, Lisboa e Sevilha eram os três principais centros de comércio intercontinental
da Europa no século XVI.
Edifícios do século XVI, Antuérpia. Lisboa do século XVI.
Confronta os dois documentos.
15. Hora H / 8.º ano
49. Para além do comércio, os Descobrimentos abriram caminho ao estabelecimento de
relações culturais entre os vários continentes.
50. Os Descobrimentos promoveram uma mudança nos hábitos alimentares das
populações do mundo devido à introdução de novas espécies vegetais e animais.
51. Os Descobrimentos ibéricos permitiram que o português e o chinês se transformassem
em duas das línguas mais faladas no mundo.
52. A religião católica registou uma grande expansão no mundo devido à colonização
britânica e espanhola.
Igreja matriz de Malaca (Malásia).
Relaciona as imagens com o contributo dos países
ibéricos para a cultura global.
16. Hora H / 8.º ano
In Relação da viagem da nau S. Paulo.
«(...) alguns vice-reis e governadores da Índia
(...) deixaram de ser capitães e se fizeram
mercadores (...) descuidando-se das armadas e
de tudo o mais, por fartarem seu apetite e
mercadejando com o dinheiro de el-rei.»
In Diogo do Couto, O soldado prático.
53. O risco de naufrágio por tempestades e ataques de corsários e piratas, bem como a
corrupção de soldados e funcionários, eram ameaças ao nosso poder marítimo.
54. Devido aos lucros do comércio intercontinental, Portugal emprestava dinheiro a outros
países europeus.
55. A morte de D. Henrique na batalha de Alcácer Quibir em 1578 e a morte de D. Sebastião
em 1580 deixaram vago o trono português.
56. A aclamação de Filipe III de Espanha como rei de Portugal em 1581 foi apoiada pelas
classes baixas de Portugal, que esperavam obter cargos e bons negócios.
Relaciona os documentos.
17. Hora H / 8.º ano
57. A aceitação de Filipe II de Espanha como Filipe I de Portugal foi baseada na promessa
de ensinar castelhano e dar aos portugueses leis, moeda e símbolos espanhóis.
58. A União Dinástica conseguida por Filipe II deveria manter as administrações de
Espanha e Portugal independentes, bem como as das respetivas colónias.
59. A França, a Inglaterra e a Holanda forneciam alimentos e produtos manufaturados a
Portugal e Espanha, obtendo assim muitas das riquezas destes.
60. A «Armada Invencível» ibérica derrotou a frota inglesa, dominando assim a Inglaterra.
A «Armada Invencível» em combate.
«(...) é um facto que o espanhol, que
tem de França a sua vida, tem
inevitavelmente que receber daqui
[França] os trigos, as telas, os
panos, as tintas, o papel, os livros
(...) e todas as obras de mãos.»
Jean Bodin (século XVI).
Reconhece o significado dos dois documentos.
18. Hora H / 8.º ano
61. A insatisfação portuguesa com a União Dinástica foi consequência da subida de
impostos, do recrutamento de portugueses para servir a Espanha e do ataque dos inimigos
da Espanha aos territórios portugueses.
62. A 1 de dezembro de 1640, o duque de Bragança, D. Afonso IV, foi aclamado rei.
63. Os espanhóis foram derrotados rapidamente e logo reconheceram a independência de
Portugal.
64. Após a restauração, o Império Português passou a centrar-se no Brasil e oceano
Atlântico.
Fortificação de Elvas (século XVII). Reconstituição histórica de soldados da Restauração.
Relaciona os dois documentos
com o contexto histórico referido.
19. Hora H / 8.º ano
VV FF
VF FV
Imprimir os cartões em papel cartonado o número de vezes
correspondente ao número de equipas que irão jogar, recortar e,
de preferência, plastificar para garantir a sua reutilização.