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DEFINIÇÃO
● O enfisema pulmonar trata-se de uma
das chamadas doenças pulmonares
obstrutivas crônicas.
●Doença degenerativa, que se desenvolve
depois de anos de agressão aos tecidos do
pulmão devido ao cigarro e outras toxinas.
DEFINIÇÃO
● É uma doença que obstrui o fluxo
de ar e consequentemente sua
oxigenação.
● Ocorre pela destruição dos
alvéolos devido acúmulo excessivo
de ar e alteração da elasticidade
pulmonar.
DEFINIÇÃO
●Com a destruição dessas áreas
a troca de oxigênio (O2) pelo
dióxido de carbono (CO2) não
acontece de maneira que deveria,
diminuindo a quantidade de
oxigênio circulante pelo corpo,
levando a falta de ar.
CAUSAS
●CIGARRO
●Toxinas e substâncias químicas
●Poluição ambiental
●Má nutrição
●Infecções respiratórias
●História familiar
●Baixas temperaturas.
SINAIS E SINTOMAS
●FALTA DE AR
●Tosse/ Chiado no peito
●Respiração pesada/ dor no peito
●Produção de muco
●Falta de apetite
●Perda de peso
●Letargia
●Cianose.
DIAGNÓSTICO
●O enfisema é um diagnóstico patológico. Assim, exames
laboratoriais e radiográficos de rotina não são indicados.
●O teste de função pulmonar (TFP), particularmente a espirometria, é
a base do diagnóstico. Um teste pós-broncodilatador pode ser feito
naqueles com valores anormais. A DPOC é apenas parcialmente
reversível ou irreversível com um broncodilatador, e o VEF1/CVF
pós-broncodilatador é inferior a 0,07, o que é diagnóstico.
DIAGNÓSTICO
●O estadiamento GOLD com base na gravidade da limitação do fluxo
de ar é o seguinte:
•Leve com VEF1 maior ou igual a 80% do previsto
•Moderado com VEF1 menor que 80% do previsto
•Grave com VEF1 menor que 50% do previsto
•Muito grave com VEF1 menor que 30% do previsto
DIAGNÓSTICO
●Uma radiografia de tórax só é útil no diagnóstico se o enfisema for
grave, mas geralmente é o primeiro passo ao suspeitar de DPOC
para descartar outras causas. A destruição dos alvéolos e o
aprisionamento de ar causam hiperinsuflação dos pulmões com
achatamento do diafragma, e o coração parece alongado e de forma
tubular.
●A gasometria arterial geralmente não é necessária na DPOC leve a
moderada. É feito quando a saturação de oxigênio cai abaixo de 92%
ou quando uma avaliação da hipercapnia é necessária na obstrução
grave do fluxo aéreo.
TRATAMENTO
●Os principais mecanismos de ação podem ser divididos em duas
categorias: agonistas beta2 e medicamentos anticolinérgicos. Eles
são medicamentos de primeira linha para a DPOC e são
administrados por inalação. Esses medicamentos alteram o tônus da
musculatura lisa e assim, melhoram a tolerância ao exercício.
TRATAMENTO
●Beta2 agonistas de ação curta (SABA) e antagonistas muscarínicos de ação
curta (SAMA) são geralmente prescritos conforme necessário para o
tratamento da dispneia intermitente. SALBUTAMOL
●O corticosteroide inalatório (ICS) é uma terapia complementar aos
broncodilatadores em uma terapia intensificada. ICS inclui beclometasona,
budesonida, fluticasona, etc. Os efeitos colaterais comuns são infecção
local, tosse e pneumonia.
●Os corticosteroides sistêmicos orais são usados ​​para todos os pacientes
com exacerbação da DPOC e são evitados em pacientes estáveis ​​devido a
mais efeitos adversos. PREDNISONA
PREVENÇÃO
•Parar de fumar
•Vacinação contra Pneumococcus e Haemophilus Influenzae.
•Nutrição saudável e adequada, a depender do biotipo do paciente;
CESSAÇÃO DO TABAGISMO
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
●A doença apresenta sintomas inespecíficos e, portanto, possui
amplos diagnósticos diferenciais. Esses incluem:
•asma obstrutiva crônica
•Bronquite crônica com espirometria normal
•Fibrose cística
•Micose broncopulmonar
•Obstrução das vias aéreas centrais
•Bronquiectasia
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
•Insuficiência cardíaca
•Tuberculose
•bronquiolite constritiva
•Anemia
•Complicações
•Hipertensão pulmonar
•Cor pulmonale
•Insuficiência respiratória crônica
•Pneumotórax espontâneo
COMPLICAÇÕES
Os pacientes que sofrem de enfisema são propensos a desenvolver
várias complicações, algumas das quais são fatais. A seguir estão
algumas complicações mais frequentemente encontradas do enfisema:
•Insuficiência ou falha respiratória
•Pneumonia
•Pneumotórax
•Atelectasia crônica
•Cor pulmonale
•enfisema intersticial
•Infecções respiratórias recorrentes
•Acidose respiratória, hipóxia e coma
OBRIGADA!
PETTA, Antonio Di. Patogenia do enfisema pulmonar – eventos celulares e
moleculares. einstein (São Paulo), São Paulo, v. 8, n. 2, p. 248-251, jun.
2010. https://doi.org/10.1590/s1679-45082010rb1480
Pahal P, Avula A, Sharma S. Emphysema. [Updated 2022 Nov 6]. In:
StatPearls [Internet]. Treasure Island (FL): StatPearls Publishing; 2022 Jan-.
Acesso em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK482217/?report=classic

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  • 1. SEJAM BEM-VINDOS! Ana Flávia Vieira Larissa Fernanda de Souza
  • 2. O QUE CONTÉM EM UM CIGARRO?
  • 3. O QUE CONTÉM EM UM CIGARRO?
  • 4. VOCÊ SABE QUAIS AS CONSEQUÊNCIAS DO USO DO CIGARRO?
  • 5.
  • 6. VOCÊ SABE QUAIS AS CONSEQUÊNCIAS DO USO DO CIGARRO?
  • 8. DEFINIÇÃO ● O enfisema pulmonar trata-se de uma das chamadas doenças pulmonares obstrutivas crônicas. ●Doença degenerativa, que se desenvolve depois de anos de agressão aos tecidos do pulmão devido ao cigarro e outras toxinas.
  • 9. DEFINIÇÃO ● É uma doença que obstrui o fluxo de ar e consequentemente sua oxigenação. ● Ocorre pela destruição dos alvéolos devido acúmulo excessivo de ar e alteração da elasticidade pulmonar.
  • 10.
  • 11.
  • 12. DEFINIÇÃO ●Com a destruição dessas áreas a troca de oxigênio (O2) pelo dióxido de carbono (CO2) não acontece de maneira que deveria, diminuindo a quantidade de oxigênio circulante pelo corpo, levando a falta de ar.
  • 13. CAUSAS ●CIGARRO ●Toxinas e substâncias químicas ●Poluição ambiental ●Má nutrição ●Infecções respiratórias ●História familiar ●Baixas temperaturas.
  • 14. SINAIS E SINTOMAS ●FALTA DE AR ●Tosse/ Chiado no peito ●Respiração pesada/ dor no peito ●Produção de muco ●Falta de apetite ●Perda de peso ●Letargia ●Cianose.
  • 15.
  • 16.
  • 17. DIAGNÓSTICO ●O enfisema é um diagnóstico patológico. Assim, exames laboratoriais e radiográficos de rotina não são indicados. ●O teste de função pulmonar (TFP), particularmente a espirometria, é a base do diagnóstico. Um teste pós-broncodilatador pode ser feito naqueles com valores anormais. A DPOC é apenas parcialmente reversível ou irreversível com um broncodilatador, e o VEF1/CVF pós-broncodilatador é inferior a 0,07, o que é diagnóstico.
  • 18. DIAGNÓSTICO ●O estadiamento GOLD com base na gravidade da limitação do fluxo de ar é o seguinte: •Leve com VEF1 maior ou igual a 80% do previsto •Moderado com VEF1 menor que 80% do previsto •Grave com VEF1 menor que 50% do previsto •Muito grave com VEF1 menor que 30% do previsto
  • 19. DIAGNÓSTICO ●Uma radiografia de tórax só é útil no diagnóstico se o enfisema for grave, mas geralmente é o primeiro passo ao suspeitar de DPOC para descartar outras causas. A destruição dos alvéolos e o aprisionamento de ar causam hiperinsuflação dos pulmões com achatamento do diafragma, e o coração parece alongado e de forma tubular. ●A gasometria arterial geralmente não é necessária na DPOC leve a moderada. É feito quando a saturação de oxigênio cai abaixo de 92% ou quando uma avaliação da hipercapnia é necessária na obstrução grave do fluxo aéreo.
  • 20. TRATAMENTO ●Os principais mecanismos de ação podem ser divididos em duas categorias: agonistas beta2 e medicamentos anticolinérgicos. Eles são medicamentos de primeira linha para a DPOC e são administrados por inalação. Esses medicamentos alteram o tônus da musculatura lisa e assim, melhoram a tolerância ao exercício.
  • 21. TRATAMENTO ●Beta2 agonistas de ação curta (SABA) e antagonistas muscarínicos de ação curta (SAMA) são geralmente prescritos conforme necessário para o tratamento da dispneia intermitente. SALBUTAMOL ●O corticosteroide inalatório (ICS) é uma terapia complementar aos broncodilatadores em uma terapia intensificada. ICS inclui beclometasona, budesonida, fluticasona, etc. Os efeitos colaterais comuns são infecção local, tosse e pneumonia. ●Os corticosteroides sistêmicos orais são usados ​​para todos os pacientes com exacerbação da DPOC e são evitados em pacientes estáveis ​​devido a mais efeitos adversos. PREDNISONA
  • 22. PREVENÇÃO •Parar de fumar •Vacinação contra Pneumococcus e Haemophilus Influenzae. •Nutrição saudável e adequada, a depender do biotipo do paciente;
  • 24. DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL ●A doença apresenta sintomas inespecíficos e, portanto, possui amplos diagnósticos diferenciais. Esses incluem: •asma obstrutiva crônica •Bronquite crônica com espirometria normal •Fibrose cística •Micose broncopulmonar •Obstrução das vias aéreas centrais •Bronquiectasia
  • 25. DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL •Insuficiência cardíaca •Tuberculose •bronquiolite constritiva •Anemia •Complicações •Hipertensão pulmonar •Cor pulmonale •Insuficiência respiratória crônica •Pneumotórax espontâneo
  • 26. COMPLICAÇÕES Os pacientes que sofrem de enfisema são propensos a desenvolver várias complicações, algumas das quais são fatais. A seguir estão algumas complicações mais frequentemente encontradas do enfisema: •Insuficiência ou falha respiratória •Pneumonia •Pneumotórax •Atelectasia crônica •Cor pulmonale •enfisema intersticial •Infecções respiratórias recorrentes •Acidose respiratória, hipóxia e coma
  • 27. OBRIGADA! PETTA, Antonio Di. Patogenia do enfisema pulmonar – eventos celulares e moleculares. einstein (São Paulo), São Paulo, v. 8, n. 2, p. 248-251, jun. 2010. https://doi.org/10.1590/s1679-45082010rb1480 Pahal P, Avula A, Sharma S. Emphysema. [Updated 2022 Nov 6]. In: StatPearls [Internet]. Treasure Island (FL): StatPearls Publishing; 2022 Jan-. Acesso em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK482217/?report=classic