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  Unidade Curricular: Metodologia de Investigação em Educação




MÉTODOS DE RECOLHA DE DADOS




                                    DOCENTE: J. ANTÓNIO MOREIRA
                                    MESTRANDA: MARIA LISETE VICENTE LAPA




                         Janeiro de 2012
Unidade Curricular Metodologias de Investigação em Educação | Recolha de dados


Índice

1.   INTRODUÇÃO........................................................................................................................................... 3

2.   PREPARAÇÃO DA ENTREVISTA ................................................................................................................. 3

3.   TRANSCRIÇÃO DA ENTREVISTA ................................................................................................................ 5




                                                                        Página 2
Unidade Curricular Metodologias de Investigação em Educação | Recolha de dados


1. Introdução

   No âmbito da unidade curricular de Metodologias de Investigação em Educação foi
proposto a realização individual de uma entrevista semi-estruturada a partir de um guião
elaborado em grupo e apresentado à unidade curricular para discussão. O objetivo da
atividade foi recolher informações junto de professores do ensino básico e/ou secundário
com base em três questões de investigação:
   1. O que pensam esses professores sobre as redes sociais a exemplo do Facebook,
       Myspace, Twitter, etc?
   2. Como é que veem a sua (hipotética/real) participação numa rede social?
   3. Que expectativas têm sobre o seu uso no ensino?

   Ao ter sido proposto uma entrevista semi-estruturada concedeu-me algumas
vantagens, pois a entrevista assentou num guião de orientação permitindo-me gerir a
entrevista de forma flexível, aprofundando ou redefinindo questões que surjam no
decurso da entrevista, e dessa forma, aprofundar alguns aspetos muito úteis à atividade.


2. Preparação da entrevista
  A preparação desta entrevista começou pela leitura de alguma bibliografia sobre a
este método de recolha de dados e pela análise do guião elaborado em grupo. Esta
análise da documentação visou encontrar informação de orientação à realização da
entrevista e para identificar aspetos que a poderia colocar em causa.
  A entrevista foi preparada para ser realizada em contexto presencial para num período
de trinta minutos e considerando as seguintes dimensões:
  1.   Perfil do entrevistado - Pessoal e profissional
  2.   Identificação das competências TIC
  3.   Avaliação crítica das redes sociais
  4.   Participação/Expetativas de utilização da rede social no contexto educativo.

  Para a realização desta entrevista convidei alguns professores de diferentes áreas que
lecionam em escolas do concelho onde sou docente e de acordo com o perfil proposto;
isto é, professores do ensino básico/secundário. Destes convites obtive da parte de todos
um feedback muito positivo para participarem no estudo pois tratam-se de docentes que
possuem algumas afinidades com as redes sociais e com as tecnologias da informação e
da comunicação. Decidi selecionar uma professora do ensino básico e secundário
possuidora de um excelente currículo na área das tecnologias da informação e da
comunicação, sendo reconhecida pelo comunidade escolar onde trabalha como alguém
muito disponível a novos desafios e onde as redes sociais fazem parte da prática do seu
trabalho. Desse modo, agendei com a mesma uma data e hora para a realização da




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Unidade Curricular Metodologias de Investigação em Educação | Recolha de dados


entrevista tendo a mesma se disponibilizado a realizar a entrevista na escola onde
lecciona.
  O guião foi disponibilizado antecipadamente à entrevistada com o objetivo de
prepararmos a entrevista, permitindo-me avaliar os aspetos que poderiam criar situações
desviantes à entrevista; eventuais necessidades de reformular questões ou da ordem das
mesmas. Para além disso, concedeu a oportunidade do estabelecimento de alguma
confiança entre entrevistadora-entrevistada.
  Foi solicitada a gravação da entrevista – o que foi aceite - e garantido que a referida
entrevista se iria realizar respeitando a confidencialidade dos dados. Até à concretização
da entrevista foram estabelecidos alguns contatos presenciais e por e-mail de preparação
da entrevista e de esclarecimento de dúvidas.




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Unidade Curricular Metodologias de Investigação em Educação | Recolha de dados


3. Transcrição da Entrevista


Maria Lisete Lapa: Boa tarde. Desde já agradeço a sua disponibilidade em conceder-me
esta entrevista.

Entrevistada: Boa tarde. Não é preciso agradecer é de bom agrado que participo no seu
estudo.

Maria Lisete Lapa: Tal como lhe disse anteriormente esta entrevista visa obter
respostas   para    três   questões   de   investigação   proposto   pela   Unidade    curricular
Metodologias de Investigação do Mestrado que me encontro a realizar e vou tentar não
lhe ocupar mais de 30 minutos. Uma vez que já tem conhecimento dos objectivos e da
temática relativos a esta entrevista julgo que poderemos dar início à entrevista?

Entrevistada: Sim, podemos.

Maria Lisete Lapa: Muito bem. Começo por lhe realizar algumas questões de carater
pessoal e profissional. Se houver algum aspeto que não pretenda responder agradecia
que me informasse.

Entrevistada: Ok, obrigada.

Maria Lisete Lapa: Começo por lhe perguntar a sua idade?

Entrevistada: 31 anos.

Maria Lisete Lapa: Qual a sua formação académica?

Entrevistada: Sou licenciada.

Maria Lisete Lapa: Em que área?

Entrevistada: Em Novas Tecnologias da Comunicação pela Universidade de Aveiro.

Maria Lisete Lapa: Em que escola lecciona atualmente? E a que grupo pertence?

Entrevistada: Lecciono na Escola Secundária Santa Maria do Olival de Tomar no grupo
de informática. Estou nesta escola à três anos.

Maria Lisete Lapa: Em termos profissionais, qual é a sua situação? Quero com isto
saber se é professora contratada ou de nomeação definitiva?

Entrevistada: Percebi. Sou professora de nomeação definitiva no grupo de informática
à quatro anos. Mas estou no ensino à sete anos.

Maria Lisete Lapa: Muito bem. Ia perguntar-lhe isso mesmo de seguida.

Maria Lisete Lapa: Regressando à sua formação e dado que pertence ao grupo de
informática parto do princípio que possui competências TIC?



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Entrevistada: Sim.

Maria Lisete Lapa: Como avalia as suas competências nesta área, numa escala de
fraco, suficiente, bom e muito bom?

Entrevistada: Considero que tenho muito boas competências nesta área.

Maria Lisete Lapa: Como tem desenvolvido essas competências?

Entrevistada: Numa primeira fase através da minha formação inicial. Também realizei
uma pós-graduação em Tecnologias da Informação e da Comunicação que me concedeu
importantes conhecimentos e competências nesta área. Após iniciar a minha atividade
profissional tenho realizado ações de formação, mas tem sido através da auto-
aprendizagem que ultimamente tenho atualizado as minhas competências e desenvolvido
conhecimentos.

Maria Lisete Lapa: Percebi que tem realizado ações de formação nesta área. Que tipo
de ações desenvolveu?

Entrevistada: Como referi realizei uma pós-graduação em Tecnologias da Informação e
da Comunicação. Em termos de formação contínua realizei entre outras, uma ação de
formação dos quadros interativos, do desenvolvimento de conteúdos para e-learning e da
produção em flash.

Maria Lisete Lapa: Estou esclarecida. Queria que falássemos agora das redes sociais.
Sendo uma professora de informática e perante o crescimento das redes sociais calculo
que estas deverão fazer parte da sua vida pessoal e profissional? Se sim que redes
sociais conhece?

Entrevistada: Sim, utilizo algumas quer em termos pessoais quer já em termos
profissionais. Costumo utilizar o Facebook; o MySpace; o Twitter e o Orkut. Trabalhei
também com o hI5 durante o tempo que existiu.

Maria Lisete Lapa: Pelo que percebi encontra-se inscrita e utiliza várias redes sociais,
deste modo, gostaria de perceber qual a frequência que acede às mesmas?

Entrevistada: Ao Facebook acedo diariamente. Às restantes vou lá com frequência mas
não sei precisar, tenho semanas que vou lá duas ou três vezes por dia, no entanto,
também tenho outras semanas que não as utilizo.

Maria Lisete Lapa: Teremos de encarar que o Facebook encontra-se numa fase de
grande expansão e nos dias de hoje até como educadores não podemos descurar a
introdução das mesmas nas nossas aulas. Que opinião tem desta rede social e das outras
que conhece?




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Entrevistada: Sim. Falo delas frequentemente nas minhas aulas, nomeadamente,
questões associadas a comportamentos de riscos. Também as utilizo em algumas
atividades até para perceberem que as redes sociais e outras ferramentas existentes na
Internet podem ser utilizadas com utilidade. Sobre o que considero sobre as redes
sociais, entendo, que as mesmas são muito importantes para o contato entre pessoas
amigas e familiares que se encontram distantes sendo as mesmas propicias para o
estabelecimento de contatos com outras pessoas desconhecidas.

Maria Lisete Lapa: Pelo que percebi as redes sociais fazem já parte das suas práticas
profissionais e reflete uma perspetiva muito positiva sobre as mesmas. Deste modo, se
lhe pedisse dois aspetos positivos e dois negativos sobre as mesmas o que me indicaria?

Entrevistada: Apesar das utilizar na sala de aula não tenho uma perspetiva tão positiva
da utilização das redes sociais, no entanto, encontro-lhe aspetos positivos e negativos,
tudo depende do tipo de utilização que fazemos das mesmas. Para além disso, como
professora desta área considero que tenho um papel determinante em termos da
formação e da educação dos meus alunos. Entendo que a rede Internet e as ferramentas
que nela surgirem vieram para ficar competindo também aos professores acompanhar os
seus alunos ao longo do seu percurso e ensiná-los a trabalhar e a participarem online de
forma segura para que possamos ter cidadãos e trabalhadores responsáveis.

Maria Lisete Lapa: Percebi. De fato o papel do professor é hoje muito mais vasto que o
simples papel de transmissão de conhecimentos. Mas disse-me, encontrar aspetos
positivos e negativos nestas redes; poderia indicar-me alguns?

Entrevistada: Em termos positivos indicaria as possibilidades de contatos entre as
pessoas e as possibilidades de partilha de informação. Em termos negativos indicaria a
demasiada exposição a que as redes nos colocam.

Maria   Lisete   Lapa:    Anteriormente    referiu-me    utilizar   várias   redes   sociais,   já
desenvolveu alguma atividade educativa com recurso às mesmas? Se sim, que tipo de
atividade?

Entrevistada: Sim, utilizo com frequência o facebook como suporte de extensão da aula
para esclarecer os meus alunos de dúvidas.

Maria Lisete Lapa: Deste modo, depreendo que considera que as redes sociais poderão
ser utilizadas no ensino ou como suporte do processo ensino-aprendizagem?

Entrevistada: Sim, com os devidos cuidados é muito fácil utilizar o chat das redes
sociais para esclarecer os alunos de dúvidas. Também se poderá aproveitar as
potencialidades destas redes para a divulgação de um projeto, para a partilha de
trabalhos, de conteúdos produzidos, para a realização de atividades de pesquisa.




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Maria Lisete Lapa: Perante o que me disse e uma vez que possui alguma experiência
de trabalho nas redes sociais, como vê em termos do contexto educativo a interação dos
alunos com o próprio professor e entre si nas redes sociais?

Entrevistada: Apenas me posso referir ao facebook, porque apenas tenho utilizado esta
em termos escolares. Esta rede aproxima o professor do aluno e vice-versa havendo uma
maior abertura ao diálogo até em questões mais complexas das vidas privadas dos
alunos. No entanto, também cria alguns constrangimentos pois os envolvidos ficam mais
expostos o que exige alguns limites do que é colocado online. Para além disso, tenho-me
apercebido, que o papel de professor nas redes sociais é mais de orientador pois os
alunos envolvem-se mais e assumem um papel de maior destaque no processo da sua
aprendizagem.

Maria Lisete Lapa: É visível nas suas respostas que o professor desempenha um papel
um pouco diferente quando integra as redes sociais nas suas aulas. O professor assume
assim um papel de moderador, de orientador e de vigilante. Para si quais são os
principais problemas e benefícios que identifica quando utiliza uma rede social no
contexto escolar?

Entrevistada: Em termos de problemas identifico a perda da privacidade e uma maior
exposição das pessoas envolvidas; por vezes a dificuldade em separar a parte pessoal da
profissional o que leva a alguns alunos a confundirem os papéis.

Em termos das vantagens identifico a possibilidade de realização de um trabalho para
além do espaço da sala de aula; o espaço e o tempo deixou de ser um problema. Os
alunos apresentam uma maior facilidade em exprimirem as suas opiniões pela sensação
aparente de proteção da rede. As própria possibilidade de partilha de informação é para
mim uma grande vantagem.

Maria Lisete Lapa: Perante esta sua resposta identifiquei alguns aspetos que
evidenciam que a redes sociais promovem o desenvolvimento de competências nos
alunos, concorda com a minha análise?

Entrevistada: Sim. Os alunos ao assumirem um papel determinante no processo
aprendizagem assumem um papel mais critico e seletivo da informação e do
conhecimento. Deste modo, desenvolvem o espírito critico, a autonomia em termos de
trabalho e de decisões. Em termos de trabalho, o fato dos alunos trabalharem numa rede
social estarão a interagir com outros, obriga-os a terem um maior domínio sobre a
gestão do seu tempo e a auto-dominarem os seus comportamentos. Para além disso,
desenvolvem competências em termos de utilização das tecnologias da informação e da
comunicação e do trabalho em rede mas orientado para o cumprimento das regras de
segurança.




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Maria Lisete Lapa: Não é a primeira vez que aborda a questão da segurança online o
que considero interessante, nomeadamente, quando a insere numa competência a
desenvolver pelos alunos. A possibilidade da realização de atividades nas redes sociais
concede aos alunos a oportunidade da realização de um trabalho que sobe a vigilância e
orientação de um professor os leve a assumir comportamentos preventivos contra os
riscos online - que são uma realidade - e deste modo a desenvolverem comportamentos
éticos e de cidadania online.

Maria Lisete Lapa: Uma vez que tem uma visão positiva da utilização das redes sociais
- ainda que considerando os devidos cuidados - no contexto educativo e que acautela os
riscos de um trabalho numa rede social vou lançar-lhe o seguinte desafio: Admite
inspirar-se em práticas que conheça nas redes sociais e utilizá-las nas suas aulas? Se
sim, quais?

Entrevistada: Que desafio! Sim e acho que coloquei em prática algumas nas minhas
aulas. Na realização de concursos de som, imagem ou vídeos com recurso a votação com
o tipo gosto/não gosto. Criação de grupos de discussão de temáticas e realizá-la de uma
forma mais aberta e para o exterior da sala de aula, realizar atividades de edição e
partilha de documentos online. Criar intercâmbios entre alunos de outras escolas
utilizando temáticas de discussão, partilhas de informação e de conteúdos ou na
realização de projetos comuns. As redes sociais possuem imensas potencialidades para o
ensino. O seu limite quanto a mim é um pouco o limite da criatividade e da exploração
das possibilidades.

Maria Lisete Lapa: Só tenho uma coisa a dizer. Desafio ultrapassado!

Sem querer acabou por introduzir e refletir sobre uma questão que estaria relacionada
com a identificação de potenciais melhorias e/ou inovação ao processo de ensino de
aprendizagem, contundo, acabou por me apresentar um conjunto de possibilidades da
integração de práticas ou mesmo da utilização das redes sociais nas suas disciplinas que
são bem reveladoras que conhece as potencialidades oferecidas pelas das redes sociais.
De fato estas ferramentas são poderosas nas potencialidades que criam ao sistema de
ensino e a sua introdução apenas depende da abertura do sistema educativo e dos
professores. Ainda bem que faz parte dos docentes que reconhecem o valor desta
ferramenta.

Entrevistada: O que disse é verdade, mas encontramo-nos ainda numa fase que a
escola, por receio, pelos riscos, pelo desconhecimento, não aceita a utilização da mesma
como prática ou ferramenta de trabalho. julgo que teremos de dar tempo ao tempo. Os
espaços online terão no futuro o seu espaço.

Maria Lisete Lapa: Partilho da mesma opinião.




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Não tenho mais perguntas em termos da entrevista, mas não sei, se gostaria de
acrescentar algum aspeto ou fazer-me alguma questão acerca da entrevista?

Entrevistada: Da minha parte, não tenho perguntas. Também não me lembro de algum
aspeto que não tenha falado.

Maria Lisete Lapa: Tudo bem. Agradeço a oportunidade que me deu em partilhar
comigo e posteriormente com os meus colegas de mestrado da sua excelente
experiência, partilha de ideias sobre as redes sociais, assim como, a sua visão e
perspetiva de abertura ao uso destas ferramentas em contexto educativo. De fato o
ensino necessita de docentes arrojados e que procurem novas perspectivas e que não
tenham receio de experimentar, ainda que para isso tenham de correr alguns riscos.

Entrevistada: Desde já agradeço os seus elogios sublinhando apenas que procuro
desenvolver o meu trabalho e nesse sentido tenho a obrigação de me apresentar
disponível a novos desafios de formação e de educação dos meus alunos.

Maria Lisete Lapa: Mais uma vez agradeço-lhe a sua disponibilidade. Desejando-lhe
sucessos e já agora um bom Natal e um excelente Ano.

Entrevistada: Obrigada. E um bom Natal e um bom ano também para si.




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Redes sociais na educação

  • 1. Mestrado de Comunicação Educacional e Multimédia Unidade Curricular: Metodologia de Investigação em Educação MÉTODOS DE RECOLHA DE DADOS DOCENTE: J. ANTÓNIO MOREIRA MESTRANDA: MARIA LISETE VICENTE LAPA Janeiro de 2012
  • 2. Unidade Curricular Metodologias de Investigação em Educação | Recolha de dados Índice 1. INTRODUÇÃO........................................................................................................................................... 3 2. PREPARAÇÃO DA ENTREVISTA ................................................................................................................. 3 3. TRANSCRIÇÃO DA ENTREVISTA ................................................................................................................ 5 Página 2
  • 3. Unidade Curricular Metodologias de Investigação em Educação | Recolha de dados 1. Introdução No âmbito da unidade curricular de Metodologias de Investigação em Educação foi proposto a realização individual de uma entrevista semi-estruturada a partir de um guião elaborado em grupo e apresentado à unidade curricular para discussão. O objetivo da atividade foi recolher informações junto de professores do ensino básico e/ou secundário com base em três questões de investigação: 1. O que pensam esses professores sobre as redes sociais a exemplo do Facebook, Myspace, Twitter, etc? 2. Como é que veem a sua (hipotética/real) participação numa rede social? 3. Que expectativas têm sobre o seu uso no ensino? Ao ter sido proposto uma entrevista semi-estruturada concedeu-me algumas vantagens, pois a entrevista assentou num guião de orientação permitindo-me gerir a entrevista de forma flexível, aprofundando ou redefinindo questões que surjam no decurso da entrevista, e dessa forma, aprofundar alguns aspetos muito úteis à atividade. 2. Preparação da entrevista A preparação desta entrevista começou pela leitura de alguma bibliografia sobre a este método de recolha de dados e pela análise do guião elaborado em grupo. Esta análise da documentação visou encontrar informação de orientação à realização da entrevista e para identificar aspetos que a poderia colocar em causa. A entrevista foi preparada para ser realizada em contexto presencial para num período de trinta minutos e considerando as seguintes dimensões: 1. Perfil do entrevistado - Pessoal e profissional 2. Identificação das competências TIC 3. Avaliação crítica das redes sociais 4. Participação/Expetativas de utilização da rede social no contexto educativo. Para a realização desta entrevista convidei alguns professores de diferentes áreas que lecionam em escolas do concelho onde sou docente e de acordo com o perfil proposto; isto é, professores do ensino básico/secundário. Destes convites obtive da parte de todos um feedback muito positivo para participarem no estudo pois tratam-se de docentes que possuem algumas afinidades com as redes sociais e com as tecnologias da informação e da comunicação. Decidi selecionar uma professora do ensino básico e secundário possuidora de um excelente currículo na área das tecnologias da informação e da comunicação, sendo reconhecida pelo comunidade escolar onde trabalha como alguém muito disponível a novos desafios e onde as redes sociais fazem parte da prática do seu trabalho. Desse modo, agendei com a mesma uma data e hora para a realização da Página 3
  • 4. Unidade Curricular Metodologias de Investigação em Educação | Recolha de dados entrevista tendo a mesma se disponibilizado a realizar a entrevista na escola onde lecciona. O guião foi disponibilizado antecipadamente à entrevistada com o objetivo de prepararmos a entrevista, permitindo-me avaliar os aspetos que poderiam criar situações desviantes à entrevista; eventuais necessidades de reformular questões ou da ordem das mesmas. Para além disso, concedeu a oportunidade do estabelecimento de alguma confiança entre entrevistadora-entrevistada. Foi solicitada a gravação da entrevista – o que foi aceite - e garantido que a referida entrevista se iria realizar respeitando a confidencialidade dos dados. Até à concretização da entrevista foram estabelecidos alguns contatos presenciais e por e-mail de preparação da entrevista e de esclarecimento de dúvidas. Página 4
  • 5. Unidade Curricular Metodologias de Investigação em Educação | Recolha de dados 3. Transcrição da Entrevista Maria Lisete Lapa: Boa tarde. Desde já agradeço a sua disponibilidade em conceder-me esta entrevista. Entrevistada: Boa tarde. Não é preciso agradecer é de bom agrado que participo no seu estudo. Maria Lisete Lapa: Tal como lhe disse anteriormente esta entrevista visa obter respostas para três questões de investigação proposto pela Unidade curricular Metodologias de Investigação do Mestrado que me encontro a realizar e vou tentar não lhe ocupar mais de 30 minutos. Uma vez que já tem conhecimento dos objectivos e da temática relativos a esta entrevista julgo que poderemos dar início à entrevista? Entrevistada: Sim, podemos. Maria Lisete Lapa: Muito bem. Começo por lhe realizar algumas questões de carater pessoal e profissional. Se houver algum aspeto que não pretenda responder agradecia que me informasse. Entrevistada: Ok, obrigada. Maria Lisete Lapa: Começo por lhe perguntar a sua idade? Entrevistada: 31 anos. Maria Lisete Lapa: Qual a sua formação académica? Entrevistada: Sou licenciada. Maria Lisete Lapa: Em que área? Entrevistada: Em Novas Tecnologias da Comunicação pela Universidade de Aveiro. Maria Lisete Lapa: Em que escola lecciona atualmente? E a que grupo pertence? Entrevistada: Lecciono na Escola Secundária Santa Maria do Olival de Tomar no grupo de informática. Estou nesta escola à três anos. Maria Lisete Lapa: Em termos profissionais, qual é a sua situação? Quero com isto saber se é professora contratada ou de nomeação definitiva? Entrevistada: Percebi. Sou professora de nomeação definitiva no grupo de informática à quatro anos. Mas estou no ensino à sete anos. Maria Lisete Lapa: Muito bem. Ia perguntar-lhe isso mesmo de seguida. Maria Lisete Lapa: Regressando à sua formação e dado que pertence ao grupo de informática parto do princípio que possui competências TIC? Página 5
  • 6. Unidade Curricular Metodologias de Investigação em Educação | Recolha de dados Entrevistada: Sim. Maria Lisete Lapa: Como avalia as suas competências nesta área, numa escala de fraco, suficiente, bom e muito bom? Entrevistada: Considero que tenho muito boas competências nesta área. Maria Lisete Lapa: Como tem desenvolvido essas competências? Entrevistada: Numa primeira fase através da minha formação inicial. Também realizei uma pós-graduação em Tecnologias da Informação e da Comunicação que me concedeu importantes conhecimentos e competências nesta área. Após iniciar a minha atividade profissional tenho realizado ações de formação, mas tem sido através da auto- aprendizagem que ultimamente tenho atualizado as minhas competências e desenvolvido conhecimentos. Maria Lisete Lapa: Percebi que tem realizado ações de formação nesta área. Que tipo de ações desenvolveu? Entrevistada: Como referi realizei uma pós-graduação em Tecnologias da Informação e da Comunicação. Em termos de formação contínua realizei entre outras, uma ação de formação dos quadros interativos, do desenvolvimento de conteúdos para e-learning e da produção em flash. Maria Lisete Lapa: Estou esclarecida. Queria que falássemos agora das redes sociais. Sendo uma professora de informática e perante o crescimento das redes sociais calculo que estas deverão fazer parte da sua vida pessoal e profissional? Se sim que redes sociais conhece? Entrevistada: Sim, utilizo algumas quer em termos pessoais quer já em termos profissionais. Costumo utilizar o Facebook; o MySpace; o Twitter e o Orkut. Trabalhei também com o hI5 durante o tempo que existiu. Maria Lisete Lapa: Pelo que percebi encontra-se inscrita e utiliza várias redes sociais, deste modo, gostaria de perceber qual a frequência que acede às mesmas? Entrevistada: Ao Facebook acedo diariamente. Às restantes vou lá com frequência mas não sei precisar, tenho semanas que vou lá duas ou três vezes por dia, no entanto, também tenho outras semanas que não as utilizo. Maria Lisete Lapa: Teremos de encarar que o Facebook encontra-se numa fase de grande expansão e nos dias de hoje até como educadores não podemos descurar a introdução das mesmas nas nossas aulas. Que opinião tem desta rede social e das outras que conhece? Página 6
  • 7. Unidade Curricular Metodologias de Investigação em Educação | Recolha de dados Entrevistada: Sim. Falo delas frequentemente nas minhas aulas, nomeadamente, questões associadas a comportamentos de riscos. Também as utilizo em algumas atividades até para perceberem que as redes sociais e outras ferramentas existentes na Internet podem ser utilizadas com utilidade. Sobre o que considero sobre as redes sociais, entendo, que as mesmas são muito importantes para o contato entre pessoas amigas e familiares que se encontram distantes sendo as mesmas propicias para o estabelecimento de contatos com outras pessoas desconhecidas. Maria Lisete Lapa: Pelo que percebi as redes sociais fazem já parte das suas práticas profissionais e reflete uma perspetiva muito positiva sobre as mesmas. Deste modo, se lhe pedisse dois aspetos positivos e dois negativos sobre as mesmas o que me indicaria? Entrevistada: Apesar das utilizar na sala de aula não tenho uma perspetiva tão positiva da utilização das redes sociais, no entanto, encontro-lhe aspetos positivos e negativos, tudo depende do tipo de utilização que fazemos das mesmas. Para além disso, como professora desta área considero que tenho um papel determinante em termos da formação e da educação dos meus alunos. Entendo que a rede Internet e as ferramentas que nela surgirem vieram para ficar competindo também aos professores acompanhar os seus alunos ao longo do seu percurso e ensiná-los a trabalhar e a participarem online de forma segura para que possamos ter cidadãos e trabalhadores responsáveis. Maria Lisete Lapa: Percebi. De fato o papel do professor é hoje muito mais vasto que o simples papel de transmissão de conhecimentos. Mas disse-me, encontrar aspetos positivos e negativos nestas redes; poderia indicar-me alguns? Entrevistada: Em termos positivos indicaria as possibilidades de contatos entre as pessoas e as possibilidades de partilha de informação. Em termos negativos indicaria a demasiada exposição a que as redes nos colocam. Maria Lisete Lapa: Anteriormente referiu-me utilizar várias redes sociais, já desenvolveu alguma atividade educativa com recurso às mesmas? Se sim, que tipo de atividade? Entrevistada: Sim, utilizo com frequência o facebook como suporte de extensão da aula para esclarecer os meus alunos de dúvidas. Maria Lisete Lapa: Deste modo, depreendo que considera que as redes sociais poderão ser utilizadas no ensino ou como suporte do processo ensino-aprendizagem? Entrevistada: Sim, com os devidos cuidados é muito fácil utilizar o chat das redes sociais para esclarecer os alunos de dúvidas. Também se poderá aproveitar as potencialidades destas redes para a divulgação de um projeto, para a partilha de trabalhos, de conteúdos produzidos, para a realização de atividades de pesquisa. Página 7
  • 8. Unidade Curricular Metodologias de Investigação em Educação | Recolha de dados Maria Lisete Lapa: Perante o que me disse e uma vez que possui alguma experiência de trabalho nas redes sociais, como vê em termos do contexto educativo a interação dos alunos com o próprio professor e entre si nas redes sociais? Entrevistada: Apenas me posso referir ao facebook, porque apenas tenho utilizado esta em termos escolares. Esta rede aproxima o professor do aluno e vice-versa havendo uma maior abertura ao diálogo até em questões mais complexas das vidas privadas dos alunos. No entanto, também cria alguns constrangimentos pois os envolvidos ficam mais expostos o que exige alguns limites do que é colocado online. Para além disso, tenho-me apercebido, que o papel de professor nas redes sociais é mais de orientador pois os alunos envolvem-se mais e assumem um papel de maior destaque no processo da sua aprendizagem. Maria Lisete Lapa: É visível nas suas respostas que o professor desempenha um papel um pouco diferente quando integra as redes sociais nas suas aulas. O professor assume assim um papel de moderador, de orientador e de vigilante. Para si quais são os principais problemas e benefícios que identifica quando utiliza uma rede social no contexto escolar? Entrevistada: Em termos de problemas identifico a perda da privacidade e uma maior exposição das pessoas envolvidas; por vezes a dificuldade em separar a parte pessoal da profissional o que leva a alguns alunos a confundirem os papéis. Em termos das vantagens identifico a possibilidade de realização de um trabalho para além do espaço da sala de aula; o espaço e o tempo deixou de ser um problema. Os alunos apresentam uma maior facilidade em exprimirem as suas opiniões pela sensação aparente de proteção da rede. As própria possibilidade de partilha de informação é para mim uma grande vantagem. Maria Lisete Lapa: Perante esta sua resposta identifiquei alguns aspetos que evidenciam que a redes sociais promovem o desenvolvimento de competências nos alunos, concorda com a minha análise? Entrevistada: Sim. Os alunos ao assumirem um papel determinante no processo aprendizagem assumem um papel mais critico e seletivo da informação e do conhecimento. Deste modo, desenvolvem o espírito critico, a autonomia em termos de trabalho e de decisões. Em termos de trabalho, o fato dos alunos trabalharem numa rede social estarão a interagir com outros, obriga-os a terem um maior domínio sobre a gestão do seu tempo e a auto-dominarem os seus comportamentos. Para além disso, desenvolvem competências em termos de utilização das tecnologias da informação e da comunicação e do trabalho em rede mas orientado para o cumprimento das regras de segurança. Página 8
  • 9. Unidade Curricular Metodologias de Investigação em Educação | Recolha de dados Maria Lisete Lapa: Não é a primeira vez que aborda a questão da segurança online o que considero interessante, nomeadamente, quando a insere numa competência a desenvolver pelos alunos. A possibilidade da realização de atividades nas redes sociais concede aos alunos a oportunidade da realização de um trabalho que sobe a vigilância e orientação de um professor os leve a assumir comportamentos preventivos contra os riscos online - que são uma realidade - e deste modo a desenvolverem comportamentos éticos e de cidadania online. Maria Lisete Lapa: Uma vez que tem uma visão positiva da utilização das redes sociais - ainda que considerando os devidos cuidados - no contexto educativo e que acautela os riscos de um trabalho numa rede social vou lançar-lhe o seguinte desafio: Admite inspirar-se em práticas que conheça nas redes sociais e utilizá-las nas suas aulas? Se sim, quais? Entrevistada: Que desafio! Sim e acho que coloquei em prática algumas nas minhas aulas. Na realização de concursos de som, imagem ou vídeos com recurso a votação com o tipo gosto/não gosto. Criação de grupos de discussão de temáticas e realizá-la de uma forma mais aberta e para o exterior da sala de aula, realizar atividades de edição e partilha de documentos online. Criar intercâmbios entre alunos de outras escolas utilizando temáticas de discussão, partilhas de informação e de conteúdos ou na realização de projetos comuns. As redes sociais possuem imensas potencialidades para o ensino. O seu limite quanto a mim é um pouco o limite da criatividade e da exploração das possibilidades. Maria Lisete Lapa: Só tenho uma coisa a dizer. Desafio ultrapassado! Sem querer acabou por introduzir e refletir sobre uma questão que estaria relacionada com a identificação de potenciais melhorias e/ou inovação ao processo de ensino de aprendizagem, contundo, acabou por me apresentar um conjunto de possibilidades da integração de práticas ou mesmo da utilização das redes sociais nas suas disciplinas que são bem reveladoras que conhece as potencialidades oferecidas pelas das redes sociais. De fato estas ferramentas são poderosas nas potencialidades que criam ao sistema de ensino e a sua introdução apenas depende da abertura do sistema educativo e dos professores. Ainda bem que faz parte dos docentes que reconhecem o valor desta ferramenta. Entrevistada: O que disse é verdade, mas encontramo-nos ainda numa fase que a escola, por receio, pelos riscos, pelo desconhecimento, não aceita a utilização da mesma como prática ou ferramenta de trabalho. julgo que teremos de dar tempo ao tempo. Os espaços online terão no futuro o seu espaço. Maria Lisete Lapa: Partilho da mesma opinião. Página 9
  • 10. Unidade Curricular Metodologias de Investigação em Educação | Recolha de dados Não tenho mais perguntas em termos da entrevista, mas não sei, se gostaria de acrescentar algum aspeto ou fazer-me alguma questão acerca da entrevista? Entrevistada: Da minha parte, não tenho perguntas. Também não me lembro de algum aspeto que não tenha falado. Maria Lisete Lapa: Tudo bem. Agradeço a oportunidade que me deu em partilhar comigo e posteriormente com os meus colegas de mestrado da sua excelente experiência, partilha de ideias sobre as redes sociais, assim como, a sua visão e perspetiva de abertura ao uso destas ferramentas em contexto educativo. De fato o ensino necessita de docentes arrojados e que procurem novas perspectivas e que não tenham receio de experimentar, ainda que para isso tenham de correr alguns riscos. Entrevistada: Desde já agradeço os seus elogios sublinhando apenas que procuro desenvolver o meu trabalho e nesse sentido tenho a obrigação de me apresentar disponível a novos desafios de formação e de educação dos meus alunos. Maria Lisete Lapa: Mais uma vez agradeço-lhe a sua disponibilidade. Desejando-lhe sucessos e já agora um bom Natal e um excelente Ano. Entrevistada: Obrigada. E um bom Natal e um bom ano também para si. Página 10