Projeto prático da turma de planejamento de comunicação da Lemon School sobre roupas íntimas para a marca de confecção infantil feminina, Lilica Ripilica.
2. Divulgar a linha de lingerie da Lilica
Ripilica para meninas entre 7 a 12 anos.
3. Apesar de nosso público ser composto somente
por meninas, existe uma enorme diferença de
comportamento e mentalidade entre uma
garota de 7 anos para uma de 12 anos.
4. É como se cada faixa etária fosse
um público alvo distinto.
5. Através de pesquisas fomos entender quem
são essas meninas, o que elas pensam,
sentem, o que a peça íntima significa para
elas e, também, o que elas esperam e desejam
da marca.
6. Além das meninas, também entrevistamos
suas mães, já que elas são espelhos para as
filhas e têm seu estilo copiado por elas. E
também porque as mães são, muitas vezes, as
decisoras da compra.
7. Ainda no trabalho de pesquisa, visitamos lojas
da Lilica para observar a exposição do
produto e entrevistar vendedoras, a fim de
entendermos como se dá o processo de aquisição
do produto no ponto de venda.
9. Meninas de 11 e 12 anos já querem ser e se
sentir mulheres, por isso buscam opções mais
sofisticadas em lojas que entreguem apetrechos
que ajudem a valorizar suas formas femininas.
“Muitas meninas desta faixa etária entram na
loja em busca de sutiãs com bojo e enchimento.
Como não encontram, dirigem-se à lojas de
lingerie de adultas, como a Valisère.”.
Giovana - vendedora do shopping Barigui.
10. No período de seus 10 anos, a influência
da mãe começa a perder espaço para a
pressão das amigas.
Elas também influenciam as mais novas.
11. Meninas entre 7, 8 e 9 anos, embora admirem
as meninas mais velhas, enxergam nas mães sua
fonte mais forte de influência:
“Elas querem ser iguais às mães, encantam-se
pela sofisticação delas e com o fato que uma
peça dessas pode lhes equiparar às mamães”.
Giovana - vendedora do shopping Barigui.
12. É justo nesta faixa etária que a Lilica
possui um vínculo muito forte e cativante com
seu público consumidor.
Existe uma relação de paixão e devoção pela
marca e sua mascote.
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14. Mas, afinal, como descobrir o que pensam e sentem
crianças que mal aprenderam a se expressar?
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26. Apesar de as meninas escolherem suas
roupas, as mães ainda são as grandes
responsáveis pela opção de comprar ou não e
privilegiam o conforto em primeiro lugar,
ante confiança na marca e preço.
33. O produto não é exibido de forma satisfatória
no ponto de venda.
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41. O produto é considerado básico e discreto, o
interesse surge mediante sugestão da
vendedora e a compra acontece, na maioria
das vezes, como venda casada.
42. A frequência de compra deste tipo de
produto é muito baixa, girando em torno de
1 a 3 vezes ao ano e a baixa diferenciação
faz a marca perder mercado frente a
produtos substitutos.
43. O movimento e a procura por esse tipo de
roupa tende a ser baixo, em partes devido à
falta de comunicação exclusiva e a coleções
mais interessantes, apesar da força e apelo
que a marca exerce sobre as meninas.
44. O produto não atende às expectativas das
meninas nem das mães delas.
45. Conversar com meninas de 7, 8, 9 e meados
de seus 10 anos de idade.
Bem como suas mães.
46. Reformulação do produto.
A intenção é que ele fique esteticamente mais
lúdico, infantil e divertido. Que seja confortável,
de preferência 100% algodão.
47. Desenvolver a percepção de que roupa íntima
é complemento essencial para um look
diferente e personalizado.
Deve fazer parte da vestimenta.
48. Sugerimos a criação de sutiãs no formato de
tops que tenham alças diferentes, com enfeites
que apareçam no ombro ou no pescoço e
funcionem como acessórios de moda e
complemento do modelito.
52. Aumentar a frequência de compra e a
participação deste tipo de vestuário nas vendas
da marca.
53. Conversa com as meninas e suas mães.
Entende as necessidades e está lá para
transmitir beleza, conforto e, com isso, auto-
estima, do jeito que ela gosta, como ela quer.
Respeita o momento da menina.
Ou seja, é coisa que só amigo de verdade faz.