O documento discute vários tipos de mosquitos e doenças transmitidas por eles, incluindo Dengue, Febre Amarela, Malária e Leishmaniose. Detalha os ciclos de vida dos mosquitos, seus hábitos de alimentação e reprodução, e as dificuldades no controle destes vetores de doença.
11. século XVIII - Aedes aegypti chega ao Brasil
em navios
1889 - febre amarela
1904 - campanhas de combate : Oswaldo
Cruz- erradicação do mosquito.
Mosquitos
12. 1965 – temephós ( mais de 30 anos)
esperança de erradicação das doenças
gerações resistentes
campanhas: insucesso, espécies resistentes
hoje: controle e não combate
14. Aedes aegypti
Mosquito urbano, antropofílico
Fêmea : hematofagia
Hematofagia, cópula e oviposição: diurna
Criadouros: recipientes de água domiciliares e
peridomiciliares.
17. Ciclo: ovo – larva – pupa - adulto
Verão: água limpa - 8 a 10 dias
3 a 4 gerações por mês
18. Controle :
Larvas
o 2009 – Larvicida Diflorbenzuron – regulador do
crescimento
o OMS – produto seguro a saúde humana
o Pesquisas em Universidades
Adultos – fumacê
19. Dificuldades no controle de Aedes
aegypti
Aplicação do inseticida (fumacê)
Resistência do mosquito aos inseticidas
Lixo urbano – mundo moderno –
descartáveis
20. Vetor urbano: A. aegypti
Vetor silvestre: Aedes albopctus
1981: 1° epidemia Brasil – Roraima – sorotipos
DENV 1 e DENV 4
1994: 1° epidemia Goiânia – DENV 1
Dengue
21. Vacina – Dengvaxia (vírus atenuada)- subcutânea =>
3 doses
não há tratamento específico
controle do vetor: - eliminação de criadouros
- participação da comunidade
telar casas
telar hospitais - deveria ser obrigatório
Profilaxia
28. Hábitos do vetor
❑ hematofagia noturna – suga à noite
❑ cria-se em água com detritos orgânicos
❑ comum em áreas com baixo nível de
saneamento/higiene
Transmissão:
❑ picada da fêmea: larva (filária) fica na pele
–penetra por seus próprios meios
29. Filariose
❑ filaremia maior à noite - coincide hábito
alimentar do vetor
❑ vermes adultos: formam novelos – dificultam
circulação linfática
❑ áreas endêmicas - regiões litorâneas – nordeste
❑ temperatura e umidade altas
❑ umidade abaixo de 60% -
Morte das filarias
30. Patologia
❑ invasão das larvas: sem sinais
❑ vasos linfáticos – adultos – circulação
comprometida - reação inflamatória local
❑ hipertrofia, dor, obstrução: linfonodos cervicais,
axilares e pélvicos
❑ pele ressecada, esticada, rachaduras e infecções
31. Diagnóstico
❑ busca de microflárias no sangue
❑ biópsia do linfonodo: presença de vermes
❑ ultrassonografia: movimento dos vermes nos
vasos
Tratamento
❑ antiparasitários
❑ tratamento das sequelas:
❑ cirurgia: remoção dos vermes adultos
❑ remoção do excesso de pele
❑ drenagem
33. Hematofagia: crepuscular ou noturna;
Cria-se em grandes coleções de água parada e
sombreada;
Exofílico: entra nas casas - pica – sai;
(dificulta o controle – foge à ação dos inseticidas)
Anopheles sp
39. Epidemiologia
Ocorre nas áreas tropicais e
subtropicais do mundo
Atualmente são registrados no
mundo cerca de 300 a 500
milhões de novos casos por ano
Na América Latina o maior
número de casos ocorre na
Amazônia brasileira: 500 mil
casos/ano.
As crianças e os adolescentes são
as maiores vítimas da malária
40. Alta incidência de malária na Amazônia:
condições de vida:
habitação: casas sem parede – dificulta controle
hábitos da pessoas: migrações desordenadas,
garimpos, degradação ambiental
Epidemiologia
41. Fatores que dificultam o controle da Malária
na Amazônia:
Ligados ao homem/vetor:
- vetor exofílico – pica e sai
- ambientais: ⇧ umidade, ⇧temperatura, chuvas
abundantes, muitos rios
administrativos: falta treinamento; difícil acesso às
habitações
42. Profilaxia
Usar telas em portas e janelas
Uso de repelentes
Uso de mosquiteiro
Roupas de manga longa
quimioprofilaxia: cloroquina/
sulfa (adultos 300mg uma vez
por semana enquanto estiver
em área endêmica + 4
semanas)
48. Subfamília Psychodinae
❑ desenvolvem em instalações de tratamento
de esgotos: adultos nas casas vizinhas
❑ moscas dos filtros, moscas dos banheiros:
ralos dos banheiros
❑ estética do ambiente
❑ reações alérgicas
50. SubFamília Phlebotominae
Cor de palha ou castanho claro
Lutzomyia – “birigui”, “mosquito- palha”,
“cangalha”
Asas mantidas abertas durante pouso
51. Phlebotominae – Morfologia
❑ Menos de 0,5 cm
❑ Probóscida longa nas fêmeas -
adaptada para picar e sugar)
❑ Pernas longas
❑ Asas eretas
❑ Corpo piloso
❑ Dimorfismo sexual
https://www.semanticscholar.
org
52. Phlebotominae - Vetor
Fêmeas hematófagas
Atividade crepuscular e noturna
Hospedeiro invertebrado de
Leishmania sp
Leishmanioses –dois milhões de
novos casos de / ano - 88 países
54. Ciclo biológico do flebotomíneo: o – ovo; L – larva; P – pupa; F – fêmea;
M – macho. Fonte: Santos, 2011.
55. Fêmeas hematófagas
Atividade noturna: após 21 hs
Larvas: solo úmido
Rico em matéria orgânica em decomposição
Peridomicílio: curral, galinheiros, chiqueiro
Lutzomyia sp
56. Flebotomíneos: Peça bucal curta – não adaptada
para a hematofagia
Dilaceram a pele, forma um hematoma: suga o
hematoma
Inocula as formas promastigotas
57. Leishmaniose tegumentar americana – LTA
Zoonose de animais
silvestres
Homem: acidental –
proximidade de áreas
florestais
Lesões cutâneas, indolores,
Lesão única: local da
picada
58. reservatórios silvestres: raposas, gambás
reservatório doméstico: cão
A LV é uma doença mortal de curso lento
É a forma mais severa de leishmaniose
O parasita migra para os órgãos viscerais como
fígado, baço e medula óssea
Leishmaniose Visceral (LV) - Calazar
62. Inseticidas para adultos
Aplicar no interior das casas, abrigos de animais
Vacina Humana – fase final de teste
Cães com sorologia positiva e cães doentes
sacrificados ( tratamento no cão é ineficaz)
Vacina para cães – Virbac (3 doses)
Controle