SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 12
Baixar para ler offline
1
Projeto Diretrizes
Associação Médica Brasileira e Conselho Federal de Medicina
O Projeto Diretrizes, iniciativa conjunta da Associação Médica Brasileira e Conselho Federal
de Medicina, tem por objetivo conciliar informações da área médica a fim de padronizar
condutas que auxiliem o raciocínio e a tomada de decisão do médico. As informações contidas neste
projeto devem ser submetidas à avaliação e à crítica do médico, responsável pela conduta
a ser seguida, frente à realidade e ao estado clínico de cada paciente.
Autoria: Sociedade Brasileira de Nutrição
Parenteral e Enteral
Associação Brasileira de Nutrologia
Elaboração Final:	 8 de setembro de 2011
Participantes:	 Silva MLT, Dias MCG, Vasconcelos MIL,
				 Sapucahy MV, Catalani LA, Miguel BZB, Buzzini R
Terapia Nutricional na Doença de Crohn
2 Terapia Nutricional na Doença de Crohn
Projeto Diretrizes
Associação Médica Brasileira e Conselho Federal de Medicina
DESCRIÇÃO DO Método de coleta de evidência:
Foram revisados artigos nas bases de dados do MEDLINE (PubMed) e outras fontes de
pesquisa, como busca manual, sem limite de tempo. A estratégia de busca utilizada
baseou-se em perguntas estruturadas na forma P.I.C.O. (das iniciais “Paciente”,
“Intervenção”, “Controle”, “Outcome”). Foram utilizados como descritores (MeSH
Terms): Crohn”s disease, nutritional support, intestinal inflammatory disease, nutritional
therapy; outcome; adverse effects.
Grau de recomendação e força de evidência:
A:	 Estudos experimentais ou observacionais de melhor consistência.
B:	 Estudos experimentais ou observacionais de menor consistência.
C:	 Relatos de casos (estudos não controlados).
D:	 Opinião desprovida de avaliação crítica, baseada em consensos, estudos fisioló-
gicos ou modelos animais.
Objetivo:
Esta diretriz tem por finalidade proporcionar aos profissionais da saúde uma visão
geral sobre a terapia nutricional no paciente portador de doença de Crohn, com base
na evidência científica disponível. O tratamento do paciente deve ser individualizado
de acordo com suas condições clínicas e com a realidade e experiência de cada
profissional.
Conflito de interesse:
Nenhum conflito de interesse declarado.
3Terapia Nutricional na Doença de Crohn
Projeto Diretrizes
Associação Médica Brasileira e Conselho Federal de Medicina
	 Introdução
Várias teorias são avaliadas com o intuito de elucidar a exata
etiologia da doença, sendo a mais aceita a que descreve o processo
inflamatório da doença de Crohn (DC) dependente da interação
entre fatores genéticos, imunológicos e ambientais. Considera-se a
produção excessiva de citocinas pró-inflamatórias e o desequilíbrio
da microbiota intestinal1,2
(B).
1.	 Qual é a influência que a crise aguda da DC exerce no
estado nutricional e metabolismo? 	
A desnutrição na DC ocorre em 23,7% a 82% dos casos3-5
(B).
A resposta inflamatória sistêmica6
(B), ao lado da baixa ingestão
oral7,8
(B), é a principal causa da elevada taxa de desnutrição.
A anorexia é secundária ao aumento de citocinas pró-infla-
matórias (TNF-a, interleucina 1, interleucina 6) e adipocinas
(leptinas, adiponectinas, resistinas)3,9
(B). Associa-se ainda à má
absorção de nutrientes durante os períodos de atividade ou remissão
da doença10
(B).
O gasto energético de repouso (GER) pode variar dependendo
da atividade inflamatória, da extensão da doença ou do estado
nutricional11
(B). Mudanças no metabolismo dos substratos, com
redução na oxidação de carboidratos e aumento na oxidação de li-
pídeos, são similares às alterações ocorridas durante o jejum e não
específicas da doença, sendo reversíveis com a oferta nutricional
adequada12
(B). A ingestão de 25 a 30 kcal/kg/dia é geralmente
adequada para atingir as necessidades de energia e nutrientes.
Deficiências de vitaminas e micronutrientes são comuns espe-
cialmente na fase aguda da DC ou após cirurgias extensas13-15
(B).
Especial atenção deve ser dada à deficiência de cálcio e vitamina
D, em razão da alta prevalência de osteopenia16
(B)17
(D), e aos
distúrbios hidroeletrolíticos, principalmente nos casos que evoluem
para síndrome do intestino curto18
(D).
Crianças e adolescentes apresentam redução na velocidade de
crescimento em 15% a 40% dos casos19
(A).
4 Terapia Nutricional na Doença de Crohn
Projeto Diretrizes
Associação Médica Brasileira e Conselho Federal de Medicina
O Índice de Massa Corporal (IMC) baixo e
a redução de peso refletem o prejuízo do estado
nutricional12
(B),como também o controle difícil
da doença14
(B).
Recomendação
A desnutrição é frequente na DC e ocorre
em decorrência de resposta inflamatória sis-
têmica, ingestão oral inadequada, redução da
absorção e deficiências de vitaminas e minerais.
2.	 Qual é a influência que as drogas exer­
cem no estado nutricional e no resultado
cirúrgico dos pacientes com DC ?
Na DC, o tratamento com corticoide au-
menta a ingestão alimentar (proteínas e calorias),
sem, contudo, resultar em balanço nitrogenado
positivo20
(B).
Empacientescomdoençainflamatóriaintesti-
nal com risco de complicações gerais pós-operató-
riasassociadasaousodecorticosteroides,40mgde
corticoideoralnopré-operatóriopodemapresentar
aumento no risco de complicações total. O uso
de imunomoduladores (azatioprina, ciclosporina
e infliximab) no pré-operatório não aumentou
o risco de complicações pós-operatórias21,22
(B).
O papel do infliximab em crianças de 6 a 17
anos com DC de moderada a grave pode aumentar
o crescimento linear e a massa óssea22
(B). O papel
do hormônio de crescimento para favorecer o cres-
cimentodecriançascomDCnãoestáclaro23,24
(B).
Recomendações
•	 Na DC, o tratamento com corticosteroide
aumenta a ingestão alimentar, entretanto,
não favorece o balanço nitrogenado positivo.
Além disso, o uso de corticosteroide no pré-
operatório aumenta o risco de complicações
gerais e infecciosas no pós-operatório;
•	 O uso de imunossupressores pré-opera­
tório não se associa a complicações no pós-
operatório.
3.	 Qual é a influência que o estado nu­
tricional exerce nos resultados da DC?
As alterações nutricionais dependem da
extensão e da gravidade com que se manifestam
as moléstias, agravando o prognóstico tanto do
paciente em tratamento clínico, quanto daqueles
submetidos a cirurgias, além do comprometi-
mento da função imunológica25
(D).
A mortalidade da DC está associada à desnu-
trição proteico-calórica ao lado do desequilíbrio
hidroeletrolítico26
(B). Após 10 anos de evolução
da DC, o risco de morte é maior nos pacientes
com diagnóstico após os 40 anos27
(B).
A desnutrição no pré-operatório aumenta as
complicações cirúrgicas, inclusive deiscência de
anastomoses28-30
(B); podendo aumentar a taxa de
mortalidade,permanênciahospitalarecustos31
(B).
A desnutrição é fator de prognóstico ruim
e que contribui direta e indiretamente para os
resultados de pacientes com doença inflamatória
intestinal hospitalizados, incluindo maiores
mortalidade, permanência hospitalar, necessi-
dade de nutrição parenteral e incidência de fís-
tula digestiva, além da necessidade de ressecção
intestinal por obstrução32
(B).
Recomendação
A desnutrição exerce um efeito negativo na
evolução clínica, na taxa de complicações pós-
operatórias e de mortalidade.
5Terapia Nutricional na Doença de Crohn
Projeto Diretrizes
Associação Médica Brasileira e Conselho Federal de Medicina
4. Quais são os objetivos da terapia nu­
tricional (TN) na DC?
A TN tem como objetivo corrigir a desnutri-
ção e a deficiência de nutrientes e reverter suas
consequências metabólicas e patológicas33
(D).
Em crianças com DC e atraso no cresci-
mento, o escore de crescimento é aumentado
significativamente ao receber terapia nutricional
enteral (TNE) comparado ao tratamento com
corticosteroide19,34
(A)35
(B). A indicação cirúr-
gica feita de forma criteriosa também se mostra
favorável ao crescimento em crianças em fase
prepuberal com DC refratária36-38
(B).
Benefícios são verificados em longo prazo
com o uso de TNE na remissão da doença
em crianças, o que pode reduzir o uso de
corticosteroides39
(B), podendo ser indicada
como tratamento de primeira linha para crianças
com a doença leve a moderada40
(C).
A melhora da desnutrição pode melhorar
a qualidade de vida (QV) na DC, uma vez que
determina melhora do bem-estar geral41
(B).
AinfluênciadaTNfoitestadanaQV decrian-
ças e adolescentes com DC, seguidas com TNE
exclusiva.Amelhorarelacionadacomquadrointes-
tinal e sensação de bem-estar parece ultrapassar os
aspectosnegativosrelacionadosàsondanasoenteral,
podendohavermelhorasignificativadaQV42,43
(B).
Recomendações
•	 Em crianças com DC, a TNE deve ser
indicada para evitar atraso no crescimento,
na doença leve a moderada;
•	 A TNE exclusiva melhora a QV em crianças
portadoras de DC;
•	 A TN tem como objetivo prevenir ou tratar
a desnutrição proteico-calórica e/ou deficiên-
cias nutricionais específicas associadas à DC.
5.	 Quais são as indicações da TN na fase
aguda e na remissão da DC?
Tratamento na Fase Aguda
A taxa de remissão com a TNE exclusiva é
alta (53% a 80%), independente da fórmula,
mas os corticosteroides são mais efetivos em
induzir remissão. Entretanto, deve-se considerar
que o uso destes medicamentos causa efeitos
colaterais, ao contrário da dieta enteral, que
costuma ser bem tolerada44-48
(A).
Na fase aguda da DC, o uso combinado
da TNE e drogas está indicado em pacientes
desnutridos, assim como em pacientes com
estenose do intestino49
(D).
Em pediatria, os corticosteroides estão asso-
ciados a efeitos adversos ainda mais importantes,
destacando-se atraso do crescimento. A TNE é
efetiva em induzir a remissão na DC ativa. Ao
analisar crianças, autores demonstraram que a
TNE foi tão efetiva quanto os corticoides em
induzir remissão na DC ativa50
(A). A melhora
do crescimento e desenvolvimento, sem os efeitos
colaterais dos corticosteroides, faz da TNE a me-
lhor escolha para tratamento primário de primeira
linha em crianças com DC ativa50
(A).
Não são observadas vantagens no uso de TNP,
TNE ou dieta oral em pacientes com colite da
DC, o indicado seria manter o doente com TNP
e jejum oral, para garantir repouso intestinal51
(A).
A TNP está indicada em casos em que a TNE
não é possível: obstrução intestinal, intestino
curto com malabsorção grave, distúrbios hidroe-
letrolíticos graves, dismotilidade intestinal grave,
fístulas de alto débito ou deiscências de anasto-
mose. A TNP também pode ser usada quando
ocorrer intolerância à TNE ou impossibilidade
6 Terapia Nutricional na Doença de Crohn
Projeto Diretrizes
Associação Médica Brasileira e Conselho Federal de Medicina
de manutenção adequada de dieta oral associada
à ausência de via de acesso para TNE49
(D).
A TNP em longo prazo deve ser reservada
para situações de desnutrição crônica associada
à falência intestinal, por ressecções intestinais
prévias e, neste caso, pode melhorar a reabi-
litação e reintegração social52
(B). Entretanto,
a TNP domiciliar apresenta complicações
que podem comprometer a qualidade de vida,
independente da DC, como sepse pelo cateter,
trombose venosa e alteração hepática53
(D).
Recomendações
•	 Em adultos com DC, a taxa de remissão com
a TNE exclusiva é alta, independentemente
da fórmula, mas os corticosteroides são mais
efetivos em induzir remissão;
•	 Em crianças com DC ativa, a TNE é a melhor
escolha para tratamento de primeira linha;
•	 A TNP não deve ser usada como tratamento
primário em paciente com DC ativa.
Tratamento de Manutenção	
A TNE parece ser efetiva na prevenção das
crises de agudização e manutenção da remissão.
Observa-se menor recidiva das crises quando
administrada metade das necessidades nutri-
cionais como nutrição enteral (dieta elementar)
e metade como dieta normal54-56
(A), do que
somente dieta normal. Sugere-se que a TNE
suplementar pode ser efetiva na manutenção
da remissão na DC, mas estudos com maior
número de pacientes são necessários56
(A).
Ousodesuplementonutricionaloralemcom-
plemento à dieta habitual é seguro, bem tolerado e
efetivo na manutenção da remissão na DC57
(B).
A ingestão diária de suplemento oral de 600
kcal é possível em pacientes com DC inativa; a
ingestão oral com suplemento nutricional em
quantidade superior a esta só é possível por mui-
to curto período de tempo na DC ativa58,59
(A).
Ao avaliar o impacto da TNE na recorrência
clínica e endoscópica concluí-se que a suplemen-
tação em longo prazo pode reduzir significativa-
mente a recorrência clínica e endoscópica60
(B).
Recomendações
•	 A TNE suplementar pode ser efetiva na
manutenção da remissão na DC;
•	 A TNP não é recomendada para manuten-
ção da remissão;
•	 Nos casos de pacientes com inflamação intes-
tinal persistente, como naqueles dependentes
de corticoidoterapia, é recomendado o uso de
suplemento nutricional oral.
6.	 Qual é o papel da TN no periopera­
tório de DC?
Pacientes com risco nutricional grave carac-
terizado por perda de mais de 10% do peso em
três a seis meses, IMC < 18,5 kg/m2
e/ou albu-
mina sérica menor que 3,0 g/l apresentam au-
mento das complicações no pós-operatório26
(B).
A TN combinando TNE e TNP é superior
a TNE e TNP isoladas no perioperatório em
pacientes com DC. Há redução da morbidade,
permanência hospitalar e custo-efetividade em
pacientes que recebem TN combinada61
(B).
A TNP deve ser indicada no perioperatório de
pacientes com DC para prevenir e tratar a desnu-
trição, conforme o recomendado para as demais
doenças crônicas, em pacientes que não se alimen-
tamporviaoralouenteraladequadamente.Quando
bemindicada,aTNPmelhoraoestadonutricional
e diminui as consequências da desnutrição62
(D).
7Terapia Nutricional na Doença de Crohn
Projeto Diretrizes
Associação Médica Brasileira e Conselho Federal de Medicina
Recomendação
Pacientes com DC e história de perda de peso
no pré-operatório e albumina baixa apresentam
aumento de complicações. Nesses pacientes, a
nutrição perioperatória é recomendada.
7.	Fórmulas específicas em TNE e TNP
exercem algum benefício no tratamento
da DC?
Terapia Nutricional Enteral (TNE)
Estudos avaliaram e compararam a eficá-
cia de fórmulas à base de aminoácidos livres,
peptídeos ou proteína intacta na DC ativa.
Nenhuma diferença em relação às fórmulas
padrão foi encontrada63-66
(A), como também
não foi demonstrado o benefício de fórmulas
enterais modificadas (modificação do teor lipí-
dico, inclusão de glutamina, ácido graxo ômega
3 e TGF-β), não recomendando o seu uso49
(D).
Não é observada diferença estatística signifi-
cante entre o uso de dieta enteral com fórmula
elementar ou polimérica em pacientes com DC
em fase aguda48
(A).
Fórmulas com proteína intacta e acrescidas
de glutamina não demonstraram superioridade
com relação à fórmula padrão em DC ativa, do
ponto de vista clínico e nutricional66,67
(A).
Fórmulas enterais suplementadas com o
fator β2 de crescimento transformador (TGF-
β2) foram avaliadas, encontrando redução da
inflamação da mucosa, redução de citocinas
pró-inflamatórias no íleo e cólon e aumento do
TGF-β2 m-RNA. Entretanto, as vantagens
clínicas destas formulações modificadas per-
manecem não comprovadas, com ausência de
estudos clínicos adequados68,69
(B).
O efeito anti-inflamatório dos ácidos graxos
ômega 3 tem sido avaliado em estudos que
envolvem desordens inflamatórias intestinais
crônicas, sendo observado que cápsulas entéri-
cas de ácido graxo ômega 3 podem ser efetivas
quando administradas para manutenção da
remissão na DC70-72
(A). Entretanto, os estudos
são inconclusivos e ainda faltam dados para
indicar seu uso de rotina.
Tratamento com ácido graxo ômega 3 não foi
efetivo para prevenção de recaídas na DC. Apesar
deserumapromessacomoterapianadoençainfla-
matória intestinal, há necessidade de mais estudos
clínicos randomizados e controlados73
(A)74
(D).
Recomendações
•	 As fórmulas com aminoácidos livres ou pep-
tídeos não são recomendadas no tratamento
da DC;
•	 O benefício de fórmulas especializadas
(modificação do teor lipídico, inclusão de
glutamina, ácido graxo ômega 3 e TGF-β)
não está claro no tratamento da DC.
Terapia Nutricional Parenteral (TNP)
Não há evidência de melhora com a adição
de glutamina 0,3 g/kg de L-alanil- L-glutamina
na TNP com relação à permeabilidade intestinal,
concentração plasmática, parâmetros nutricionais,
atividadedadoençaepermanênciahospitalar75
(A).
A eficácia de emulsão lipídica enriquecida
com ácido graxo ômega 3 ainda não foi usada
na TNP de pacientes com DC ativa.
Recomendação
O uso de nutrição com glutamina e/ou ácido
graxo ômega 3 na DC ativa não é recomendado,
pois não existe comprovação de benefícios, sendo
necessária a realização de mais estudos.
8 Terapia Nutricional na Doença de Crohn
Projeto Diretrizes
Associação Médica Brasileira e Conselho Federal de Medicina
Referências
	 1.	 Van Heel DA, Fisher SA, Kirby A, Daly MJ,
Rioux JD, Lewis CM. Inflammatory bowel di-
sease susceptibility loci defined by genome scan
meta-analysis of 1952 affected relative pairs.
Hum Mol Genet 2004;13:763-70.
	 2.	 Riis L, Vind I, Vermeire S, Wolters F, Katsanos
K, Politi P, et al. The prevalence of genetic and
serologic markers in an unselected European
population-based cohort of IBD patients. In-
flamm Bowel Dis 2007;13:24-32.
	 3.	 Valentini L, Schaper L, Buning C, Hengs-
termann S, Koernicke T, Tillinger W, et al.
Malnutrition and impaired muscle strength in
patientswithCrohn’sdiseaseandulcerativecolitis
in remission. Nutrition 2008;24:694-702.
	 4.	 Costas Armada P, Garcia-Mayor RV, Lar-
ranaga A, Seguin P, Perez Mendez LF. Rate
of undernutrition and response to specific
nutritional therapy in Crohn’s disease. Nutr
Hosp 2009;24:161-6.
	 5.	 Benjamin J, Makharia GK, Kalaivani M,
Joshi YK. Nutritional status of patients
with Crohn’s disease. Indian J Gastroenterol
2008;27:195-200.
	 6.	 Reimund JM, Arondel Y, Escalin G, Finck G,
Baumann R, Duclos B. Immune activation
and nutritional status in adult Crohn’s disease
patients. Dig Liver Dis 2005;37:424-31.
	 7.	 Hodges P, Gee M, Grace M, Sherbaniuk RW,
WenselRH,ThomsonAB.Protein-energyintake
and malnutrition in Crohn’s disease. J Am Diet
Assoc 1984;84:1460-4.
	 8.	 Rigaud D, Angel LA, Cerf M, Carduner MJ,
Melchior JC, Sautier C, et al. Mechanisms of
decreased food intake during weight loss in adult
Crohn’s disease patients without obvious malab-
sorption. Am J Clin Nutr 1994;60:775-81.
	 9.	 Karmiris K, Koutroubakis IE, Xidakis C,
Polychronaki M, Voudouri T, Kouroumalis EA.
Circulating levels of leptin, adiponectin, resistin,
and ghrelin in inflammatory bowel disease. In-
flamm Bowel Dis 2006;12:100-5.
	10.	 Vaisman N, Dotan I, Halack A, Niv E. Malab-
sorptionisamajorcontributortounderweightin
Crohn’s disease patients in remission. Nutrition
2006;22:855-9.
	11.	Kushner RF, Schoeller DA. Resting and
total energy expenditure in patients with
inflammatory bowel disease. Am J Clin Nutr
1991;53:161-5.
	12.	 Wendland BE, Aghdassi E, Tam C, Carrrier
J, Steinhart AH, Wolman SL, et al. Lipid
peroxidation and plasma antioxidant micro-
nutrients in Crohn disease. Am J Clin Nutr
2001;74:259-64.
	13.	 Filippi J, Al-Jaouni R, Wiroth JB, Hebuterne
X, Schneider SM. Nutritional deficiencies
in patients with Crohn’s disease in remission.
Inflamm Bowel Dis 2006;12:185-91.
	14.	 Sousa Guerreiro C, Cravo M, Costa AR, Mi-
randa A, Tavares L, Moura-Santos P, et al. A
comprehensive approach to evaluate nutritional
status in Crohn’s patients in the era of biologic
therapy:acase-controlstudy.AmJGastroenterol
2007;102:2551-6.
	15.	 Vagianos K, Bector S, McConnell J, Berns­tein
CN. Nutrition assessment of patients with
9Terapia Nutricional na Doença de Crohn
Projeto Diretrizes
Associação Médica Brasileira e Conselho Federal de Medicina
inflammatory bowel disease. JPEN J Parenter
Enteral Nutr 2007;31:311-9.
	16.	Sentongo TA, Semaeo EJ, Stettler N, Pic-
coli DA, Stallings VA, Zemel BS. Vitamin
D status in children, adolescents, and young
adults with Crohn disease. Am J Clin Nutr
2002;76:1077-81.
	17.	 Pappa HM, Grand RJ, Gordon CM. Report
on the vitamin D status of adult and pediatric
patients with inflammatory bowel disease and its
significanceforbonehealthanddisease.Inflamm
Bowel Dis 2006;12:1162-74.
	18.	 ShiloniE,CoronadoE,FreundHR.Roleoftotal
parenteral nutrition in the treatment of Crohn’s
disease. Am J Surg 1989;157:180-5.
	19.	 NewbyEA,SawczenkoA,ThomasAG,Wilson
D. Interventions for growth failure in childhood
Crohn’s disease. Cochrane Database Syst Rev
2005(3):CD003873.
	20.	 Mingrone G, Benedetti G, Capristo E, De
Gaetano A, Greco AV, Tataranni PA, et al.
Twenty-four-hour energy balance in Crohn di­
se­ase patients: metabolic implications of steroid
treatment. Am J Clin Nutr 1998;67:118-23.
	21.	 Subramanian V, Saxena S, Kang JY, Pollok RC.
Preoperative steroid use and risk of postoperative
complications in patients with inflammatory
boweldiseaseundergoingabdominalsurgery.Am
J Gastroenterol 2008;103:2373-81.
	22.	 Subramanian V, Pollok RC, Kang JY, Kumar D.
Systematicreviewofpostoperativecomplications
in patients with inflammatory bowel disease
treated with immunomodulators. Br J Surg
2006;93:793-9.
	23.	 Heyman MB, Garnett EA, Wojcicki J, Gupta
N, Davis C, Cohen SA, et al. Growth hormone
treatment for growth failure in pediatric patients
withCrohn’sdisease.JPediatr2008;153:651-8.
	24.	 Wong SC, Hassan K, McGrogan P, Weaver LT,
Ahmed SF. The effects of recombinant human
growth hormone on linear growth in children
with Crohn’s disease and short stature. J Pediatr
Endocrinol Metab 2007;20:1315-24.
	25.	 BurgosMGPA,SalvianoFN,BeloGMS,Bion
FM. Doenças inflamatórias intestinais: o que há
de novo em terapia nutricional? Rev Bras Nutr
Clin 2008;23:184-9.
	26.	 Lindor KD, Fleming CR, Ilstrup DM. Preope-
rativenutritionalstatusandotherfactorsthatin-
fluencesurgicaloutcomeinpatientswithCrohn’s
disease. Mayo Clin Proc 1985;60:393-6.
	27.	 Wolters FL, Russel MG, Sijbrandij J, Schou-
ten LJ, Odes S, Riis L, et al. Crohn’s disease:
increased mortality 10 years after diagnosis in
a Europe-wide population based cohort. Gut
2006;55:510-8.
	28.	 Jess T, Winther KV, Munkholm P, Langholz
E, Binder V. Mortality and causes of death in
Crohn’s disease: follow-up of a population-based
cohort in Copenhagen County, Denmark. Gas-
troenterology 2002;122:1808-14.
	29.	 Card T, Hubbard R, Logan RF. Mortality
in inflammatory bowel disease: a popula-
tion-based cohort study. Gastroenterology
2003;125:1583-90.
	30.	 Cucino C, Sonnenberg A. Cause of death in pa-
tientswithinflammatoryboweldi­sease.Inflamm
Bowel Dis 2001;7:250-5.
10 Terapia Nutricional na Doença de Crohn
Projeto Diretrizes
Associação Médica Brasileira e Conselho Federal de Medicina
	31.	 NguyenGC,MunsellM,HarrisML.Nationwide
prevalence and prognostic significance of clini-
cally diagnosable protein-calorie malnutrition in
hospitali­zedinflammatoryboweldiseasepatients.
Inflamm Bowel Dis. 2008;14:1105-11.
	32.	 NguyenGC,SteinhartAH.Nationwidepatterns
ofhospitalizationstocenterswithhighvolumeof
admissions for inflammatory bowel disease and
their impact on mortality. Inflamm Bowel Dis
2008;14:1688-94.
	33.	 El-MataryW.Enteralnutritionasaprimarythe-
rapy of Crohn’s disease:the pediatric Pers­pective.
Nutr Clin Pract 2009;24:91-7.
34.	Thomas AG, Taylor F, Miller V. Dietary in-
take and nutritional treatment in childhood
Crohn’s disease. J Pediatr Gastroenterol Nutr
1993;17:75-81.
	35.	 Sanderson IR, Udeen S, Davies PS, Savage
MO, Walker-Smith JA. Remission induced by
an elemental diet in small bowel Crohn’s disease.
Arch Dis Child 1987;62:123-7.
	36.	 AlpersteinG,DaumF,FisherSE,AigesH,Ma-
rkowitzJ,BeckerJ,etal.Lineargrowthfollowing
surgery in children and adolescents with Crohn’s
disease: relationship to pubertal status. J Pediatr
Surg 1985;20:129-33.
	37.	 Lipson AB, Savage MO, Davies PS, Bassett K,
Shand WS, Walker-Smith JA. Acceleration of
linear growth following intestinal resection for
Crohndisease.EurJPediatr1990;149:687-90.
	38.	 McLain BI, Davidson PM, Stokes KB, Beasley
SW. Growth after gut resection for Crohn’s
disease. Arch Dis Child 1990;65:760-2.
39.	Knight C, El-Matary W, Spray C, Sandhu
BK. Long-term outcome of nutritional the-
rapy in paediatric Crohn’s disease. Clin Nutr
2005;24:775-9.
	40.	 Heuschkel R. Enteral nutrition should be used
toinduceremissioninchildhoodCrohn’sdisease.
Dig Dis 2009;27:297-305.
	41.	 Blondel-KucharskiF,ChircopC,MarquisP,Cor-
tot A, Baron F, Gendre JP, et al. Health-related
quality of life in Crohn’s disease: a prospective
longitudinal study in 231 patients. Am J Gas-
troenterol 2001;96:2915-20.
	42.	 Gailhoustet L, Goulet O, Cachin N, Schmitz J.
Study of psychological repercussions of 2 modes
of treatment of adolescents with Crohn’s disease.
Arch Pediatr 2002;9:110-6.
	43.	 Afzal NA, Van Der Zaag-Loonen HJ, Arnaud-
Battandier F, Davies S, Murch S, Derkx B, et
al. Improvement in quality of life of children
with acute Crohn’s disease does not parallel
mucosal healing after treatment with exclusive
enteral nutrition. Aliment Pharmacol Ther
2004;20:167-72.
	44.	 Fernandez-Banares F, Cabre E, Esteve-Comas
M,GassullMA.Howeffectiveisenteralnutrition
in inducing clinical remission in active Crohn’s
disease? A meta-analysis of the randomized
clinical trials. JPEN J Parenter Enteral Nutr
1995;19:356-64.
	45.	 Griffiths AM, Ohlsson A, Sherman PM, Su-
therland LR. Meta-analysis of enteral nutrition
as a primary treatment of active Crohn’s disease.
Gastroenterology 1995;108:1056-67.
	46.	 Messori A, Trallori G, D’Albasio G, Milla M,
Vannozzi G, Pacini F. Defined-formula diets
11Terapia Nutricional na Doença de Crohn
Projeto Diretrizes
Associação Médica Brasileira e Conselho Federal de Medicina
versus steroids in the treatment of active Crohn’s
disease: a meta-analysis. Scand J Gastroenterol
1996;31:267-72.
	47.	 Zachos M, Tondeur M, Griffiths AM. Enteral
nutritional therapy for inducing remission of
Crohn’s disease. Cochrane Database Syst Rev
2001(3):CD000542.
	48.	 Zachos M, Tondeur M, Griffiths AM. Enteral
nutritional therapy for induction of remission in
Crohn’s disease. Cochrane Database Syst Rev
2007(1):CD000542.
	49.	 LochsH,DejongC,HammarqvistF,Hebuterne
X, Leon-Sanz M, Schutz T, et al. ESPEN
guidelinesonenteralnutrition:gastroenterology.
Clin Nutr 2006;25:260-74.
	50.	 HeuschkelRB,MenacheCC,MegerianJT,Baird
AE. Enteral nutrition and corticosteroids in the
treatment of acute Crohn’s disease in children. J
Pediatr Gastroenterol Nutr 2000;31:8-15.
	51.	 Greenberg GR, Fleming CR, Jeejeebhoy KN,
RosenbergIH,SalesD,TremaineWJ.Controlled
trial of bowel rest and nutritional support in the
management of Crohn’s disease. Gut 1988;29:
1309-15.
52.	 Van Gossum A, Vahedi K, Abdel M, Staun
M, Pertkiewicz M, Shaffer J, et al. Clinical,
social and rehabilitation status of long-term
home parenteral nutrition patients: results
of a European multicentre survey. Clin Nutr
2001;20:205-10.
	53.	 MulladyDK,O’KeefeSJ.Treatmentofintestinal
failure:homeparenteralnutrition.NatClinPract
Gastroenterol Hepatol 2006;3:492-504.
	54.	 AkobengAK,ThomasAG.Enteralnutritionfor
maintenanceofremissioninCrohn’sdisease.Co-
chraneDatabaseSystRev2007(3):CD005984.
	55.	 TakagiS,UtsunomiyaK,KuriyamaS,Yokoyama
H,TakahashiS,IwabuchiM,etal.Effectiveness
ofan‘halfelementaldiet’asmaintenancetherapy
forCrohn’sdisease:arandomized-controlledtrial.
Aliment Pharmacol Ther 2006;24:1333-40.
	56.	 Verma S, Holdsworth CD, Giaffer MH. Does
adjuvant nutritional support dimi­nish steroid
dependency in Crohn disease? Scand J Gastro-
enterol 2001;36:383-8.
	57.	 Verma S, Kirkwood B, Brown S, Giaffer MH.
Oral nutritional supplementation is effective in
themaintenanceofremissioninCrohn’sdisease.
Dig Liver Dis 2000;32:769-74.
	58.	 Harries AD, Jones LA, Danis V, Fifield R, Hea-
tley RV, Newcombe RG, et al. Controlled trial of
supplemented oral nutrition in Crohn’s disease.
Lancet 1983;1:887-90.
	59.	 Malchow H, Steinhardt HJ, Lorenz-Meyer H,
Strohm WD, Rasmussen S, Sommer H, et al.
Feasibility and effectiveness of a defined-formula
diet regimen in treating active Crohn’s disease.
European Cooperative Crohn’s Disease Study
III. Scand J Gastroenterol 1990;25:235-44.
	60.	 Yamamoto T, Nakahigashi M, Saniabadi AR,
Iwata T, Maruyama Y, Umegae S, et al. Impacts
of long-term enteral nutrition on clinical and
endoscopic disease activities and mucosal cytoki-
nes during remission in patients with Crohn’s
disease: a prospective study. Inflamm Bowel Dis
2007;13:1493-501.
	61.	 Niu LY, Gong JF, Wei XW, Zhu WM, Li N, Li
JS.Effectsofperioperativecombinednutritional
12 Terapia Nutricional na Doença de Crohn
Projeto Diretrizes
Associação Médica Brasileira e Conselho Federal de Medicina
support in Crohn disease. Zhonghua Wai Ke Za
Zhi 2009;47:275-8.
	62.	 Van Gossum A, Cabre E, He´buterne X , Je-
ppesen P, Krznaric Z, Messing B, et al. ESPEN
guidelines on parenteral nutrition: gastroentero-
logy. Clin Nutr 2009;28:415-27.
	63.	 Verma S, Brown S, Kirkwood B, Giaffer MH.
Polymeric versus elemental diet as primary
treatment in active Crohn’s di­sease: a rando-
mized, double-blind trial. Am J Gastroenterol
2000;95:735-9.
	64.	 Rigaud D, Cosnes J, Le Quintrec Y, Rene E,
Gendre JP, Mignon M. Controlled trial compa-
ringtwotypesofenteralnutritionintreatmentof
activeCrohn’sdisease:elementalversuspolymeric
diet. Gut 1991;32:1492-7.
	65.	 Raouf AH, Hildrey V, Daniel J, Walker RJ,
Krasner N, Elias E, et al. Enteral feeding as sole
treatment for Crohn’s disease: controlled trial
of whole protein v amino acid based feed and a
case study of dietary challenge. Gut 1991;32:
702-7.
	66.	 Akobeng AK, Miller V, Stanton J, Elbadri AM,
Thomas AG. Double-blind rando­mized control-
led trial of glutamine-enriched polymeric diet in
the treatment of active Crohn’s disease. J Pediatr
Gastroenterol Nutr 2000;30:78-84.
	67.	 Den Hond E, Hiele M, Peeters M, Ghoos Y,
Rutgeerts P. Effect of long-term oral glutamine
supplements on small intestinal permeability in
patients with Crohn’s disease. JPEN J Parenter
Enteral Nutr 1999;23:7-11.
	68.	 FellJM,PaintinM,Arnaud-BattandierF,Beattie
RM,HollisA,KitchingP,etal.Mucosalhealing
and a fall in mucosal pro-inflammatory cytokine
mRNA induced by a specific oral polymeric diet
inpaediatricCrohn’sdisease.AlimentPharmacol
Ther 2000;14:281-9.
	69.	 Beattie RM, Schiffrin EJ, Donnet-Hughes A,
Huggett AC, Domizio P, MacDonald TT, et
al. Polymeric nutrition as the primary therapy
in children with small bowel Crohn’s disease.
Aliment Pharmacol Ther 1994;8:609-15.
	70.	 MacLean CH, Mojica WA, Newberry SJ, Pen-
charz J, Garland RH, Tu W, et al. Systematic re-
viewoftheeffectsofomega-3fattyacidsininflam-
matoryboweldisease.AmJClinNutr2005;82:
611-9.
	71.	 TurnerD,ZlotkinSH,ShahPS,GriffithsAM.
Omega 3 fatty acids (fish oil) for maintenance of
remissioninCrohn’sdisease.CochraneDatabase
Syst Rev 2007(2):CD006320.
	72.	 TurnerD,ZlotkinSH,ShahPS,GriffithsAM.
Omega 3 fatty acids (fish oil) for maintenance of
remissioninCrohn’sdisease.CochraneDatabase
Syst Rev 2009(1):CD006320.
	73.	Feagan BG, Sandborn WJ, Mittmann U,
Bar-Meir S, D’Haens G, Bradette M, et al.
Omega-3 free fatty acids for the maintenance
of remission in Crohn disease: the EPIC ran-
domized controlled trials. JAMA 2008;299:
1690-7.
	74.	 Rajendran N, Kumar D. Role of diet in the ma-
nagement of inflammatory bowel disease. World
J Gastroenterol 2010;16:1442-8.
	75.	 Ockenga J, Borchert K, Stuber E, Lochs H,
Manns MP, Bischoff SC. Glutamine-enriched
total parenteral nutrition in patients with
inflammatory bowel disease. Eur J Clin Nutr
2005;59:1302-9.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Terapia nutricional para_pacientes_com_obesidade_extrema
Terapia nutricional para_pacientes_com_obesidade_extremaTerapia nutricional para_pacientes_com_obesidade_extrema
Terapia nutricional para_pacientes_com_obesidade_extremaKeythiane Gomes
 
Consenso Nacional de Nutrição Oncológica
Consenso Nacional de Nutrição OncológicaConsenso Nacional de Nutrição Oncológica
Consenso Nacional de Nutrição OncológicaCíntia Costa
 
Caquexia
CaquexiaCaquexia
Caquexiauhgeri
 
46 tratamento da caquexia no paciente em cuidados paliativos
46   tratamento da caquexia no paciente em cuidados paliativos46   tratamento da caquexia no paciente em cuidados paliativos
46 tratamento da caquexia no paciente em cuidados paliativosONCOcare
 
Nutricia Cares about Training: MALNUTRIÇÃO, crença ou realidade?
Nutricia Cares about Training: MALNUTRIÇÃO, crença ou realidade?Nutricia Cares about Training: MALNUTRIÇÃO, crença ou realidade?
Nutricia Cares about Training: MALNUTRIÇÃO, crença ou realidade?Nutricia Portugal
 
Avaliaçao nutricional
Avaliaçao nutricionalAvaliaçao nutricional
Avaliaçao nutricionalmerendaescolar
 
Cancer de próstata
Cancer de próstataCancer de próstata
Cancer de próstataTassiaCF
 
Diabetes mellitus classificação e diagnóstico
Diabetes mellitus classificação e diagnósticoDiabetes mellitus classificação e diagnóstico
Diabetes mellitus classificação e diagnósticoadrianomedico
 
Dietoterapia de pacientes oncológicos - No Caminho da Enfermagem - Lucas Fontes.
Dietoterapia de pacientes oncológicos - No Caminho da Enfermagem - Lucas Fontes.Dietoterapia de pacientes oncológicos - No Caminho da Enfermagem - Lucas Fontes.
Dietoterapia de pacientes oncológicos - No Caminho da Enfermagem - Lucas Fontes.Lucas Fontes
 
O Assistente Social e o Tratamento da Diabetes
O Assistente Social e o Tratamento da DiabetesO Assistente Social e o Tratamento da Diabetes
O Assistente Social e o Tratamento da DiabetesCarolina Bastos
 
Saúde coletiva- Diabetes
Saúde coletiva- DiabetesSaúde coletiva- Diabetes
Saúde coletiva- DiabetesRenata Carvalho
 

Mais procurados (17)

Terapia nutricional para_pacientes_com_obesidade_extrema
Terapia nutricional para_pacientes_com_obesidade_extremaTerapia nutricional para_pacientes_com_obesidade_extrema
Terapia nutricional para_pacientes_com_obesidade_extrema
 
Consenso Nacional de Nutrição Oncológica
Consenso Nacional de Nutrição OncológicaConsenso Nacional de Nutrição Oncológica
Consenso Nacional de Nutrição Oncológica
 
Drc tratamento
Drc tratamentoDrc tratamento
Drc tratamento
 
Caquexia
CaquexiaCaquexia
Caquexia
 
46 tratamento da caquexia no paciente em cuidados paliativos
46   tratamento da caquexia no paciente em cuidados paliativos46   tratamento da caquexia no paciente em cuidados paliativos
46 tratamento da caquexia no paciente em cuidados paliativos
 
Nutricia Cares about Training: MALNUTRIÇÃO, crença ou realidade?
Nutricia Cares about Training: MALNUTRIÇÃO, crença ou realidade?Nutricia Cares about Training: MALNUTRIÇÃO, crença ou realidade?
Nutricia Cares about Training: MALNUTRIÇÃO, crença ou realidade?
 
3 dietoterapia para portadores de hiv
3 dietoterapia para portadores de hiv3 dietoterapia para portadores de hiv
3 dietoterapia para portadores de hiv
 
Avaliaçao nutricional
Avaliaçao nutricionalAvaliaçao nutricional
Avaliaçao nutricional
 
1. avaliação estado nutricional
1. avaliação estado nutricional1. avaliação estado nutricional
1. avaliação estado nutricional
 
Cancer de próstata
Cancer de próstataCancer de próstata
Cancer de próstata
 
Vera_Obesidade
Vera_ObesidadeVera_Obesidade
Vera_Obesidade
 
Diabetes mellitus classificação e diagnóstico
Diabetes mellitus classificação e diagnósticoDiabetes mellitus classificação e diagnóstico
Diabetes mellitus classificação e diagnóstico
 
Dietoterapia de pacientes oncológicos - No Caminho da Enfermagem - Lucas Fontes.
Dietoterapia de pacientes oncológicos - No Caminho da Enfermagem - Lucas Fontes.Dietoterapia de pacientes oncológicos - No Caminho da Enfermagem - Lucas Fontes.
Dietoterapia de pacientes oncológicos - No Caminho da Enfermagem - Lucas Fontes.
 
O Assistente Social e o Tratamento da Diabetes
O Assistente Social e o Tratamento da DiabetesO Assistente Social e o Tratamento da Diabetes
O Assistente Social e o Tratamento da Diabetes
 
04 (1)
04 (1)04 (1)
04 (1)
 
Saúde coletiva- Diabetes
Saúde coletiva- DiabetesSaúde coletiva- Diabetes
Saúde coletiva- Diabetes
 
Jornada 2012
Jornada 2012Jornada 2012
Jornada 2012
 

Semelhante a Terapia nutricional na_doenca_de_crohn

Doença celíaca nutrição brasil
Doença celíaca   nutrição brasilDoença celíaca   nutrição brasil
Doença celíaca nutrição brasilDanielle Guimarães
 
Pedro Campos-Protocolo Nutricao Parenterica.pdf
Pedro Campos-Protocolo Nutricao Parenterica.pdfPedro Campos-Protocolo Nutricao Parenterica.pdf
Pedro Campos-Protocolo Nutricao Parenterica.pdfInsSilva801685
 
Comprometimentos sistêmicos agravantes da doença periodontal - liga da ciru...
Comprometimentos sistêmicos   agravantes da doença periodontal - liga da ciru...Comprometimentos sistêmicos   agravantes da doença periodontal - liga da ciru...
Comprometimentos sistêmicos agravantes da doença periodontal - liga da ciru...Marlio Carlos
 
Auxílio na cicatrização de feridas em pacientes diabéticos.
Auxílio na cicatrização de feridas em pacientes diabéticos.Auxílio na cicatrização de feridas em pacientes diabéticos.
Auxílio na cicatrização de feridas em pacientes diabéticos.GeizeReisdeAlmeida
 
Desnutrição Avaliação Nutricional E Requerimentos Nutricionais
Desnutrição Avaliação Nutricional E Requerimentos NutricionaisDesnutrição Avaliação Nutricional E Requerimentos Nutricionais
Desnutrição Avaliação Nutricional E Requerimentos NutricionaisLuciane Lopes Sant'Ana
 
Diretrizes clínicas para o suporte nutricional na pancreatite
Diretrizes clínicas para o suporte nutricional na pancreatiteDiretrizes clínicas para o suporte nutricional na pancreatite
Diretrizes clínicas para o suporte nutricional na pancreatiteLUNATH
 
ANEXO PORTARIA 76 -GAS - 2021 - PRT.EMTN.001___Indicacao_e_acompanhamento_nut...
ANEXO PORTARIA 76 -GAS - 2021 - PRT.EMTN.001___Indicacao_e_acompanhamento_nut...ANEXO PORTARIA 76 -GAS - 2021 - PRT.EMTN.001___Indicacao_e_acompanhamento_nut...
ANEXO PORTARIA 76 -GAS - 2021 - PRT.EMTN.001___Indicacao_e_acompanhamento_nut...adriana da silva barros
 

Semelhante a Terapia nutricional na_doenca_de_crohn (12)

Publicac_a_oPJN.2014
Publicac_a_oPJN.2014Publicac_a_oPJN.2014
Publicac_a_oPJN.2014
 
Livro oncologia alta
Livro oncologia altaLivro oncologia alta
Livro oncologia alta
 
Guia Paciente Critico
Guia Paciente CriticoGuia Paciente Critico
Guia Paciente Critico
 
Doença celíaca nutrição brasil
Doença celíaca   nutrição brasilDoença celíaca   nutrição brasil
Doença celíaca nutrição brasil
 
Pedro Campos-Protocolo Nutricao Parenterica.pdf
Pedro Campos-Protocolo Nutricao Parenterica.pdfPedro Campos-Protocolo Nutricao Parenterica.pdf
Pedro Campos-Protocolo Nutricao Parenterica.pdf
 
Comprometimentos sistêmicos agravantes da doença periodontal - liga da ciru...
Comprometimentos sistêmicos   agravantes da doença periodontal - liga da ciru...Comprometimentos sistêmicos   agravantes da doença periodontal - liga da ciru...
Comprometimentos sistêmicos agravantes da doença periodontal - liga da ciru...
 
Auxílio na cicatrização de feridas em pacientes diabéticos.
Auxílio na cicatrização de feridas em pacientes diabéticos.Auxílio na cicatrização de feridas em pacientes diabéticos.
Auxílio na cicatrização de feridas em pacientes diabéticos.
 
Desnutrição Avaliação Nutricional E Requerimentos Nutricionais
Desnutrição Avaliação Nutricional E Requerimentos NutricionaisDesnutrição Avaliação Nutricional E Requerimentos Nutricionais
Desnutrição Avaliação Nutricional E Requerimentos Nutricionais
 
Diretrizes clínicas para o suporte nutricional na pancreatite
Diretrizes clínicas para o suporte nutricional na pancreatiteDiretrizes clínicas para o suporte nutricional na pancreatite
Diretrizes clínicas para o suporte nutricional na pancreatite
 
Cistite na mulher_idosa
Cistite na mulher_idosaCistite na mulher_idosa
Cistite na mulher_idosa
 
Nutrição na sepse
Nutrição na sepseNutrição na sepse
Nutrição na sepse
 
ANEXO PORTARIA 76 -GAS - 2021 - PRT.EMTN.001___Indicacao_e_acompanhamento_nut...
ANEXO PORTARIA 76 -GAS - 2021 - PRT.EMTN.001___Indicacao_e_acompanhamento_nut...ANEXO PORTARIA 76 -GAS - 2021 - PRT.EMTN.001___Indicacao_e_acompanhamento_nut...
ANEXO PORTARIA 76 -GAS - 2021 - PRT.EMTN.001___Indicacao_e_acompanhamento_nut...
 

Mais de Mab Davilla

Livro de gastronomia e saude mab davilla roberts diversas receitass
Livro de gastronomia e saude  mab davilla roberts  diversas receitassLivro de gastronomia e saude  mab davilla roberts  diversas receitass
Livro de gastronomia e saude mab davilla roberts diversas receitassMab Davilla
 
Livro de gastronomia e saude especial festas canapes
Livro de gastronomia e saude  especial festas canapesLivro de gastronomia e saude  especial festas canapes
Livro de gastronomia e saude especial festas canapesMab Davilla
 
Livro de gastronomia culinaria italiana
Livro de gastronomia culinaria   italianaLivro de gastronomia culinaria   italiana
Livro de gastronomia culinaria italianaMab Davilla
 
Livro de gastronomia quitandas
Livro de gastronomia  quitandasLivro de gastronomia  quitandas
Livro de gastronomia quitandasMab Davilla
 
Livro de coqueteis e festas mab davilla roberts
Livro de coqueteis e festas mab davilla robertsLivro de coqueteis e festas mab davilla roberts
Livro de coqueteis e festas mab davilla robertsMab Davilla
 
Livro receitas testadas da mab
Livro  receitas testadas da mabLivro  receitas testadas da mab
Livro receitas testadas da mabMab Davilla
 
Livro de receitas diversas mab davilla roberts
Livro  de receitas diversas   mab davilla robertsLivro  de receitas diversas   mab davilla roberts
Livro de receitas diversas mab davilla robertsMab Davilla
 
Livro de quitandas capitulo pasteis e companhia -mab davilla roberts
Livro de quitandas  capitulo pasteis e companhia -mab davilla robertsLivro de quitandas  capitulo pasteis e companhia -mab davilla roberts
Livro de quitandas capitulo pasteis e companhia -mab davilla robertsMab Davilla
 
Livro de receitas diversas dicas de economia domestica e saude rit -chefaint...
Livro de receitas diversas dicas de economia domestica e saude  rit -chefaint...Livro de receitas diversas dicas de economia domestica e saude  rit -chefaint...
Livro de receitas diversas dicas de economia domestica e saude rit -chefaint...Mab Davilla
 
Canapes e receitas de pastas e mousses mab davilla roberts para rit melhor ...
Canapes  e receitas de pastas e mousses  mab davilla roberts para rit melhor ...Canapes  e receitas de pastas e mousses  mab davilla roberts para rit melhor ...
Canapes e receitas de pastas e mousses mab davilla roberts para rit melhor ...Mab Davilla
 
Receitas saborosas dos grupos internacionais associdados chefaint-rit-melho...
Receitas saborosas   dos grupos internacionais associdados chefaint-rit-melho...Receitas saborosas   dos grupos internacionais associdados chefaint-rit-melho...
Receitas saborosas dos grupos internacionais associdados chefaint-rit-melho...Mab Davilla
 
Dicas de emagrecimento e receitas = grupo spa
Dicas de emagrecimento e receitas = grupo spaDicas de emagrecimento e receitas = grupo spa
Dicas de emagrecimento e receitas = grupo spaMab Davilla
 
Rit grupo escola de troca de receitas culinarias delicias de minas gerais de ...
Rit grupo escola de troca de receitas culinarias delicias de minas gerais de ...Rit grupo escola de troca de receitas culinarias delicias de minas gerais de ...
Rit grupo escola de troca de receitas culinarias delicias de minas gerais de ...Mab Davilla
 
Receitas diversas normais e especiais e de emagrecimento rit chefain mab
Receitas diversas normais e especiais e de emagrecimento rit  chefain mabReceitas diversas normais e especiais e de emagrecimento rit  chefain mab
Receitas diversas normais e especiais e de emagrecimento rit chefain mabMab Davilla
 
Dicas de saude para melhor idade
Dicas de saude para melhor idadeDicas de saude para melhor idade
Dicas de saude para melhor idadeMab Davilla
 
Feita para o grupo de emagrecimentos com carinho mab
Feita para o grupo de emagrecimentos com carinho mabFeita para o grupo de emagrecimentos com carinho mab
Feita para o grupo de emagrecimentos com carinho mabMab Davilla
 
Cones rit internacional escola
Cones  rit internacional escolaCones  rit internacional escola
Cones rit internacional escolaMab Davilla
 
Alongamentos para quem fica o dia todo sentado
Alongamentos para quem fica o dia todo sentadoAlongamentos para quem fica o dia todo sentado
Alongamentos para quem fica o dia todo sentadoMab Davilla
 
Rit e-chappin-grupos-escolas-internacionais-curso-de-sopas-e-cremes (1)
Rit e-chappin-grupos-escolas-internacionais-curso-de-sopas-e-cremes (1)Rit e-chappin-grupos-escolas-internacionais-curso-de-sopas-e-cremes (1)
Rit e-chappin-grupos-escolas-internacionais-curso-de-sopas-e-cremes (1)Mab Davilla
 
Bolos especiais rit e chefain
Bolos especiais rit e chefainBolos especiais rit e chefain
Bolos especiais rit e chefainMab Davilla
 

Mais de Mab Davilla (20)

Livro de gastronomia e saude mab davilla roberts diversas receitass
Livro de gastronomia e saude  mab davilla roberts  diversas receitassLivro de gastronomia e saude  mab davilla roberts  diversas receitass
Livro de gastronomia e saude mab davilla roberts diversas receitass
 
Livro de gastronomia e saude especial festas canapes
Livro de gastronomia e saude  especial festas canapesLivro de gastronomia e saude  especial festas canapes
Livro de gastronomia e saude especial festas canapes
 
Livro de gastronomia culinaria italiana
Livro de gastronomia culinaria   italianaLivro de gastronomia culinaria   italiana
Livro de gastronomia culinaria italiana
 
Livro de gastronomia quitandas
Livro de gastronomia  quitandasLivro de gastronomia  quitandas
Livro de gastronomia quitandas
 
Livro de coqueteis e festas mab davilla roberts
Livro de coqueteis e festas mab davilla robertsLivro de coqueteis e festas mab davilla roberts
Livro de coqueteis e festas mab davilla roberts
 
Livro receitas testadas da mab
Livro  receitas testadas da mabLivro  receitas testadas da mab
Livro receitas testadas da mab
 
Livro de receitas diversas mab davilla roberts
Livro  de receitas diversas   mab davilla robertsLivro  de receitas diversas   mab davilla roberts
Livro de receitas diversas mab davilla roberts
 
Livro de quitandas capitulo pasteis e companhia -mab davilla roberts
Livro de quitandas  capitulo pasteis e companhia -mab davilla robertsLivro de quitandas  capitulo pasteis e companhia -mab davilla roberts
Livro de quitandas capitulo pasteis e companhia -mab davilla roberts
 
Livro de receitas diversas dicas de economia domestica e saude rit -chefaint...
Livro de receitas diversas dicas de economia domestica e saude  rit -chefaint...Livro de receitas diversas dicas de economia domestica e saude  rit -chefaint...
Livro de receitas diversas dicas de economia domestica e saude rit -chefaint...
 
Canapes e receitas de pastas e mousses mab davilla roberts para rit melhor ...
Canapes  e receitas de pastas e mousses  mab davilla roberts para rit melhor ...Canapes  e receitas de pastas e mousses  mab davilla roberts para rit melhor ...
Canapes e receitas de pastas e mousses mab davilla roberts para rit melhor ...
 
Receitas saborosas dos grupos internacionais associdados chefaint-rit-melho...
Receitas saborosas   dos grupos internacionais associdados chefaint-rit-melho...Receitas saborosas   dos grupos internacionais associdados chefaint-rit-melho...
Receitas saborosas dos grupos internacionais associdados chefaint-rit-melho...
 
Dicas de emagrecimento e receitas = grupo spa
Dicas de emagrecimento e receitas = grupo spaDicas de emagrecimento e receitas = grupo spa
Dicas de emagrecimento e receitas = grupo spa
 
Rit grupo escola de troca de receitas culinarias delicias de minas gerais de ...
Rit grupo escola de troca de receitas culinarias delicias de minas gerais de ...Rit grupo escola de troca de receitas culinarias delicias de minas gerais de ...
Rit grupo escola de troca de receitas culinarias delicias de minas gerais de ...
 
Receitas diversas normais e especiais e de emagrecimento rit chefain mab
Receitas diversas normais e especiais e de emagrecimento rit  chefain mabReceitas diversas normais e especiais e de emagrecimento rit  chefain mab
Receitas diversas normais e especiais e de emagrecimento rit chefain mab
 
Dicas de saude para melhor idade
Dicas de saude para melhor idadeDicas de saude para melhor idade
Dicas de saude para melhor idade
 
Feita para o grupo de emagrecimentos com carinho mab
Feita para o grupo de emagrecimentos com carinho mabFeita para o grupo de emagrecimentos com carinho mab
Feita para o grupo de emagrecimentos com carinho mab
 
Cones rit internacional escola
Cones  rit internacional escolaCones  rit internacional escola
Cones rit internacional escola
 
Alongamentos para quem fica o dia todo sentado
Alongamentos para quem fica o dia todo sentadoAlongamentos para quem fica o dia todo sentado
Alongamentos para quem fica o dia todo sentado
 
Rit e-chappin-grupos-escolas-internacionais-curso-de-sopas-e-cremes (1)
Rit e-chappin-grupos-escolas-internacionais-curso-de-sopas-e-cremes (1)Rit e-chappin-grupos-escolas-internacionais-curso-de-sopas-e-cremes (1)
Rit e-chappin-grupos-escolas-internacionais-curso-de-sopas-e-cremes (1)
 
Bolos especiais rit e chefain
Bolos especiais rit e chefainBolos especiais rit e chefain
Bolos especiais rit e chefain
 

Último

PNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICA
PNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICAPNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICA
PNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICAKaiannyFelix
 
CATALOGO_LOTI_LORD_OF_THE_ICE-RUI-UNAS_TENSAI INDÚSTRIA
CATALOGO_LOTI_LORD_OF_THE_ICE-RUI-UNAS_TENSAI INDÚSTRIACATALOGO_LOTI_LORD_OF_THE_ICE-RUI-UNAS_TENSAI INDÚSTRIA
CATALOGO_LOTI_LORD_OF_THE_ICE-RUI-UNAS_TENSAI INDÚSTRIATensai Indústria, SA
 
Conceitos de Saúde Coletiva e Saúde Pública.pptx
Conceitos de Saúde Coletiva e Saúde Pública.pptxConceitos de Saúde Coletiva e Saúde Pública.pptx
Conceitos de Saúde Coletiva e Saúde Pública.pptxPedroHPRoriz
 
Devaneio Excessivo - O grande Desafio.pdf
Devaneio Excessivo - O grande Desafio.pdfDevaneio Excessivo - O grande Desafio.pdf
Devaneio Excessivo - O grande Desafio.pdfPastor Robson Colaço
 
Dengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptx
Dengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptxDengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptx
Dengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptxrafaelacushman21
 
NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptx
NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptxNR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptx
NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptxRayaneArruda2
 
aula de codigo de etica dos profissionais da enfermagem
aula de codigo de etica dos profissionais da  enfermagemaula de codigo de etica dos profissionais da  enfermagem
aula de codigo de etica dos profissionais da enfermagemvaniceandrade1
 
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus, Estrutura Celular de Célula...
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus,   Estrutura Celular de Célula...BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus,   Estrutura Celular de Célula...
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus, Estrutura Celular de Célula...kassiasilva1571
 
Níveis de biosseguranca ,com um resumo completo
Níveis  de biosseguranca ,com um resumo completoNíveis  de biosseguranca ,com um resumo completo
Níveis de biosseguranca ,com um resumo completomiriancarvalho34
 
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontia
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontiamedicamentos+periodonti medicamentos+periodontia
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontiaGabrieliCapeline
 
preparo quimico mecanico passo a passo instrumentação
preparo quimico mecanico passo a passo instrumentaçãopreparo quimico mecanico passo a passo instrumentação
preparo quimico mecanico passo a passo instrumentaçãopedrohiginofariasroc
 
Encontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
Encontro Clínico e Operações - Fotos do EventoEncontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
Encontro Clínico e Operações - Fotos do Eventowisdombrazil
 

Último (12)

PNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICA
PNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICAPNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICA
PNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICA
 
CATALOGO_LOTI_LORD_OF_THE_ICE-RUI-UNAS_TENSAI INDÚSTRIA
CATALOGO_LOTI_LORD_OF_THE_ICE-RUI-UNAS_TENSAI INDÚSTRIACATALOGO_LOTI_LORD_OF_THE_ICE-RUI-UNAS_TENSAI INDÚSTRIA
CATALOGO_LOTI_LORD_OF_THE_ICE-RUI-UNAS_TENSAI INDÚSTRIA
 
Conceitos de Saúde Coletiva e Saúde Pública.pptx
Conceitos de Saúde Coletiva e Saúde Pública.pptxConceitos de Saúde Coletiva e Saúde Pública.pptx
Conceitos de Saúde Coletiva e Saúde Pública.pptx
 
Devaneio Excessivo - O grande Desafio.pdf
Devaneio Excessivo - O grande Desafio.pdfDevaneio Excessivo - O grande Desafio.pdf
Devaneio Excessivo - O grande Desafio.pdf
 
Dengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptx
Dengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptxDengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptx
Dengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptx
 
NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptx
NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptxNR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptx
NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptx
 
aula de codigo de etica dos profissionais da enfermagem
aula de codigo de etica dos profissionais da  enfermagemaula de codigo de etica dos profissionais da  enfermagem
aula de codigo de etica dos profissionais da enfermagem
 
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus, Estrutura Celular de Célula...
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus,   Estrutura Celular de Célula...BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus,   Estrutura Celular de Célula...
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus, Estrutura Celular de Célula...
 
Níveis de biosseguranca ,com um resumo completo
Níveis  de biosseguranca ,com um resumo completoNíveis  de biosseguranca ,com um resumo completo
Níveis de biosseguranca ,com um resumo completo
 
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontia
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontiamedicamentos+periodonti medicamentos+periodontia
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontia
 
preparo quimico mecanico passo a passo instrumentação
preparo quimico mecanico passo a passo instrumentaçãopreparo quimico mecanico passo a passo instrumentação
preparo quimico mecanico passo a passo instrumentação
 
Encontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
Encontro Clínico e Operações - Fotos do EventoEncontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
Encontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
 

Terapia nutricional na_doenca_de_crohn

  • 1. 1 Projeto Diretrizes Associação Médica Brasileira e Conselho Federal de Medicina O Projeto Diretrizes, iniciativa conjunta da Associação Médica Brasileira e Conselho Federal de Medicina, tem por objetivo conciliar informações da área médica a fim de padronizar condutas que auxiliem o raciocínio e a tomada de decisão do médico. As informações contidas neste projeto devem ser submetidas à avaliação e à crítica do médico, responsável pela conduta a ser seguida, frente à realidade e ao estado clínico de cada paciente. Autoria: Sociedade Brasileira de Nutrição Parenteral e Enteral Associação Brasileira de Nutrologia Elaboração Final: 8 de setembro de 2011 Participantes: Silva MLT, Dias MCG, Vasconcelos MIL, Sapucahy MV, Catalani LA, Miguel BZB, Buzzini R Terapia Nutricional na Doença de Crohn
  • 2. 2 Terapia Nutricional na Doença de Crohn Projeto Diretrizes Associação Médica Brasileira e Conselho Federal de Medicina DESCRIÇÃO DO Método de coleta de evidência: Foram revisados artigos nas bases de dados do MEDLINE (PubMed) e outras fontes de pesquisa, como busca manual, sem limite de tempo. A estratégia de busca utilizada baseou-se em perguntas estruturadas na forma P.I.C.O. (das iniciais “Paciente”, “Intervenção”, “Controle”, “Outcome”). Foram utilizados como descritores (MeSH Terms): Crohn”s disease, nutritional support, intestinal inflammatory disease, nutritional therapy; outcome; adverse effects. Grau de recomendação e força de evidência: A: Estudos experimentais ou observacionais de melhor consistência. B: Estudos experimentais ou observacionais de menor consistência. C: Relatos de casos (estudos não controlados). D: Opinião desprovida de avaliação crítica, baseada em consensos, estudos fisioló- gicos ou modelos animais. Objetivo: Esta diretriz tem por finalidade proporcionar aos profissionais da saúde uma visão geral sobre a terapia nutricional no paciente portador de doença de Crohn, com base na evidência científica disponível. O tratamento do paciente deve ser individualizado de acordo com suas condições clínicas e com a realidade e experiência de cada profissional. Conflito de interesse: Nenhum conflito de interesse declarado.
  • 3. 3Terapia Nutricional na Doença de Crohn Projeto Diretrizes Associação Médica Brasileira e Conselho Federal de Medicina Introdução Várias teorias são avaliadas com o intuito de elucidar a exata etiologia da doença, sendo a mais aceita a que descreve o processo inflamatório da doença de Crohn (DC) dependente da interação entre fatores genéticos, imunológicos e ambientais. Considera-se a produção excessiva de citocinas pró-inflamatórias e o desequilíbrio da microbiota intestinal1,2 (B). 1. Qual é a influência que a crise aguda da DC exerce no estado nutricional e metabolismo? A desnutrição na DC ocorre em 23,7% a 82% dos casos3-5 (B). A resposta inflamatória sistêmica6 (B), ao lado da baixa ingestão oral7,8 (B), é a principal causa da elevada taxa de desnutrição. A anorexia é secundária ao aumento de citocinas pró-infla- matórias (TNF-a, interleucina 1, interleucina 6) e adipocinas (leptinas, adiponectinas, resistinas)3,9 (B). Associa-se ainda à má absorção de nutrientes durante os períodos de atividade ou remissão da doença10 (B). O gasto energético de repouso (GER) pode variar dependendo da atividade inflamatória, da extensão da doença ou do estado nutricional11 (B). Mudanças no metabolismo dos substratos, com redução na oxidação de carboidratos e aumento na oxidação de li- pídeos, são similares às alterações ocorridas durante o jejum e não específicas da doença, sendo reversíveis com a oferta nutricional adequada12 (B). A ingestão de 25 a 30 kcal/kg/dia é geralmente adequada para atingir as necessidades de energia e nutrientes. Deficiências de vitaminas e micronutrientes são comuns espe- cialmente na fase aguda da DC ou após cirurgias extensas13-15 (B). Especial atenção deve ser dada à deficiência de cálcio e vitamina D, em razão da alta prevalência de osteopenia16 (B)17 (D), e aos distúrbios hidroeletrolíticos, principalmente nos casos que evoluem para síndrome do intestino curto18 (D). Crianças e adolescentes apresentam redução na velocidade de crescimento em 15% a 40% dos casos19 (A).
  • 4. 4 Terapia Nutricional na Doença de Crohn Projeto Diretrizes Associação Médica Brasileira e Conselho Federal de Medicina O Índice de Massa Corporal (IMC) baixo e a redução de peso refletem o prejuízo do estado nutricional12 (B),como também o controle difícil da doença14 (B). Recomendação A desnutrição é frequente na DC e ocorre em decorrência de resposta inflamatória sis- têmica, ingestão oral inadequada, redução da absorção e deficiências de vitaminas e minerais. 2. Qual é a influência que as drogas exer­ cem no estado nutricional e no resultado cirúrgico dos pacientes com DC ? Na DC, o tratamento com corticoide au- menta a ingestão alimentar (proteínas e calorias), sem, contudo, resultar em balanço nitrogenado positivo20 (B). Empacientescomdoençainflamatóriaintesti- nal com risco de complicações gerais pós-operató- riasassociadasaousodecorticosteroides,40mgde corticoideoralnopré-operatóriopodemapresentar aumento no risco de complicações total. O uso de imunomoduladores (azatioprina, ciclosporina e infliximab) no pré-operatório não aumentou o risco de complicações pós-operatórias21,22 (B). O papel do infliximab em crianças de 6 a 17 anos com DC de moderada a grave pode aumentar o crescimento linear e a massa óssea22 (B). O papel do hormônio de crescimento para favorecer o cres- cimentodecriançascomDCnãoestáclaro23,24 (B). Recomendações • Na DC, o tratamento com corticosteroide aumenta a ingestão alimentar, entretanto, não favorece o balanço nitrogenado positivo. Além disso, o uso de corticosteroide no pré- operatório aumenta o risco de complicações gerais e infecciosas no pós-operatório; • O uso de imunossupressores pré-opera­ tório não se associa a complicações no pós- operatório. 3. Qual é a influência que o estado nu­ tricional exerce nos resultados da DC? As alterações nutricionais dependem da extensão e da gravidade com que se manifestam as moléstias, agravando o prognóstico tanto do paciente em tratamento clínico, quanto daqueles submetidos a cirurgias, além do comprometi- mento da função imunológica25 (D). A mortalidade da DC está associada à desnu- trição proteico-calórica ao lado do desequilíbrio hidroeletrolítico26 (B). Após 10 anos de evolução da DC, o risco de morte é maior nos pacientes com diagnóstico após os 40 anos27 (B). A desnutrição no pré-operatório aumenta as complicações cirúrgicas, inclusive deiscência de anastomoses28-30 (B); podendo aumentar a taxa de mortalidade,permanênciahospitalarecustos31 (B). A desnutrição é fator de prognóstico ruim e que contribui direta e indiretamente para os resultados de pacientes com doença inflamatória intestinal hospitalizados, incluindo maiores mortalidade, permanência hospitalar, necessi- dade de nutrição parenteral e incidência de fís- tula digestiva, além da necessidade de ressecção intestinal por obstrução32 (B). Recomendação A desnutrição exerce um efeito negativo na evolução clínica, na taxa de complicações pós- operatórias e de mortalidade.
  • 5. 5Terapia Nutricional na Doença de Crohn Projeto Diretrizes Associação Médica Brasileira e Conselho Federal de Medicina 4. Quais são os objetivos da terapia nu­ tricional (TN) na DC? A TN tem como objetivo corrigir a desnutri- ção e a deficiência de nutrientes e reverter suas consequências metabólicas e patológicas33 (D). Em crianças com DC e atraso no cresci- mento, o escore de crescimento é aumentado significativamente ao receber terapia nutricional enteral (TNE) comparado ao tratamento com corticosteroide19,34 (A)35 (B). A indicação cirúr- gica feita de forma criteriosa também se mostra favorável ao crescimento em crianças em fase prepuberal com DC refratária36-38 (B). Benefícios são verificados em longo prazo com o uso de TNE na remissão da doença em crianças, o que pode reduzir o uso de corticosteroides39 (B), podendo ser indicada como tratamento de primeira linha para crianças com a doença leve a moderada40 (C). A melhora da desnutrição pode melhorar a qualidade de vida (QV) na DC, uma vez que determina melhora do bem-estar geral41 (B). AinfluênciadaTNfoitestadanaQV decrian- ças e adolescentes com DC, seguidas com TNE exclusiva.Amelhorarelacionadacomquadrointes- tinal e sensação de bem-estar parece ultrapassar os aspectosnegativosrelacionadosàsondanasoenteral, podendohavermelhorasignificativadaQV42,43 (B). Recomendações • Em crianças com DC, a TNE deve ser indicada para evitar atraso no crescimento, na doença leve a moderada; • A TNE exclusiva melhora a QV em crianças portadoras de DC; • A TN tem como objetivo prevenir ou tratar a desnutrição proteico-calórica e/ou deficiên- cias nutricionais específicas associadas à DC. 5. Quais são as indicações da TN na fase aguda e na remissão da DC? Tratamento na Fase Aguda A taxa de remissão com a TNE exclusiva é alta (53% a 80%), independente da fórmula, mas os corticosteroides são mais efetivos em induzir remissão. Entretanto, deve-se considerar que o uso destes medicamentos causa efeitos colaterais, ao contrário da dieta enteral, que costuma ser bem tolerada44-48 (A). Na fase aguda da DC, o uso combinado da TNE e drogas está indicado em pacientes desnutridos, assim como em pacientes com estenose do intestino49 (D). Em pediatria, os corticosteroides estão asso- ciados a efeitos adversos ainda mais importantes, destacando-se atraso do crescimento. A TNE é efetiva em induzir a remissão na DC ativa. Ao analisar crianças, autores demonstraram que a TNE foi tão efetiva quanto os corticoides em induzir remissão na DC ativa50 (A). A melhora do crescimento e desenvolvimento, sem os efeitos colaterais dos corticosteroides, faz da TNE a me- lhor escolha para tratamento primário de primeira linha em crianças com DC ativa50 (A). Não são observadas vantagens no uso de TNP, TNE ou dieta oral em pacientes com colite da DC, o indicado seria manter o doente com TNP e jejum oral, para garantir repouso intestinal51 (A). A TNP está indicada em casos em que a TNE não é possível: obstrução intestinal, intestino curto com malabsorção grave, distúrbios hidroe- letrolíticos graves, dismotilidade intestinal grave, fístulas de alto débito ou deiscências de anasto- mose. A TNP também pode ser usada quando ocorrer intolerância à TNE ou impossibilidade
  • 6. 6 Terapia Nutricional na Doença de Crohn Projeto Diretrizes Associação Médica Brasileira e Conselho Federal de Medicina de manutenção adequada de dieta oral associada à ausência de via de acesso para TNE49 (D). A TNP em longo prazo deve ser reservada para situações de desnutrição crônica associada à falência intestinal, por ressecções intestinais prévias e, neste caso, pode melhorar a reabi- litação e reintegração social52 (B). Entretanto, a TNP domiciliar apresenta complicações que podem comprometer a qualidade de vida, independente da DC, como sepse pelo cateter, trombose venosa e alteração hepática53 (D). Recomendações • Em adultos com DC, a taxa de remissão com a TNE exclusiva é alta, independentemente da fórmula, mas os corticosteroides são mais efetivos em induzir remissão; • Em crianças com DC ativa, a TNE é a melhor escolha para tratamento de primeira linha; • A TNP não deve ser usada como tratamento primário em paciente com DC ativa. Tratamento de Manutenção A TNE parece ser efetiva na prevenção das crises de agudização e manutenção da remissão. Observa-se menor recidiva das crises quando administrada metade das necessidades nutri- cionais como nutrição enteral (dieta elementar) e metade como dieta normal54-56 (A), do que somente dieta normal. Sugere-se que a TNE suplementar pode ser efetiva na manutenção da remissão na DC, mas estudos com maior número de pacientes são necessários56 (A). Ousodesuplementonutricionaloralemcom- plemento à dieta habitual é seguro, bem tolerado e efetivo na manutenção da remissão na DC57 (B). A ingestão diária de suplemento oral de 600 kcal é possível em pacientes com DC inativa; a ingestão oral com suplemento nutricional em quantidade superior a esta só é possível por mui- to curto período de tempo na DC ativa58,59 (A). Ao avaliar o impacto da TNE na recorrência clínica e endoscópica concluí-se que a suplemen- tação em longo prazo pode reduzir significativa- mente a recorrência clínica e endoscópica60 (B). Recomendações • A TNE suplementar pode ser efetiva na manutenção da remissão na DC; • A TNP não é recomendada para manuten- ção da remissão; • Nos casos de pacientes com inflamação intes- tinal persistente, como naqueles dependentes de corticoidoterapia, é recomendado o uso de suplemento nutricional oral. 6. Qual é o papel da TN no periopera­ tório de DC? Pacientes com risco nutricional grave carac- terizado por perda de mais de 10% do peso em três a seis meses, IMC < 18,5 kg/m2 e/ou albu- mina sérica menor que 3,0 g/l apresentam au- mento das complicações no pós-operatório26 (B). A TN combinando TNE e TNP é superior a TNE e TNP isoladas no perioperatório em pacientes com DC. Há redução da morbidade, permanência hospitalar e custo-efetividade em pacientes que recebem TN combinada61 (B). A TNP deve ser indicada no perioperatório de pacientes com DC para prevenir e tratar a desnu- trição, conforme o recomendado para as demais doenças crônicas, em pacientes que não se alimen- tamporviaoralouenteraladequadamente.Quando bemindicada,aTNPmelhoraoestadonutricional e diminui as consequências da desnutrição62 (D).
  • 7. 7Terapia Nutricional na Doença de Crohn Projeto Diretrizes Associação Médica Brasileira e Conselho Federal de Medicina Recomendação Pacientes com DC e história de perda de peso no pré-operatório e albumina baixa apresentam aumento de complicações. Nesses pacientes, a nutrição perioperatória é recomendada. 7. Fórmulas específicas em TNE e TNP exercem algum benefício no tratamento da DC? Terapia Nutricional Enteral (TNE) Estudos avaliaram e compararam a eficá- cia de fórmulas à base de aminoácidos livres, peptídeos ou proteína intacta na DC ativa. Nenhuma diferença em relação às fórmulas padrão foi encontrada63-66 (A), como também não foi demonstrado o benefício de fórmulas enterais modificadas (modificação do teor lipí- dico, inclusão de glutamina, ácido graxo ômega 3 e TGF-β), não recomendando o seu uso49 (D). Não é observada diferença estatística signifi- cante entre o uso de dieta enteral com fórmula elementar ou polimérica em pacientes com DC em fase aguda48 (A). Fórmulas com proteína intacta e acrescidas de glutamina não demonstraram superioridade com relação à fórmula padrão em DC ativa, do ponto de vista clínico e nutricional66,67 (A). Fórmulas enterais suplementadas com o fator β2 de crescimento transformador (TGF- β2) foram avaliadas, encontrando redução da inflamação da mucosa, redução de citocinas pró-inflamatórias no íleo e cólon e aumento do TGF-β2 m-RNA. Entretanto, as vantagens clínicas destas formulações modificadas per- manecem não comprovadas, com ausência de estudos clínicos adequados68,69 (B). O efeito anti-inflamatório dos ácidos graxos ômega 3 tem sido avaliado em estudos que envolvem desordens inflamatórias intestinais crônicas, sendo observado que cápsulas entéri- cas de ácido graxo ômega 3 podem ser efetivas quando administradas para manutenção da remissão na DC70-72 (A). Entretanto, os estudos são inconclusivos e ainda faltam dados para indicar seu uso de rotina. Tratamento com ácido graxo ômega 3 não foi efetivo para prevenção de recaídas na DC. Apesar deserumapromessacomoterapianadoençainfla- matória intestinal, há necessidade de mais estudos clínicos randomizados e controlados73 (A)74 (D). Recomendações • As fórmulas com aminoácidos livres ou pep- tídeos não são recomendadas no tratamento da DC; • O benefício de fórmulas especializadas (modificação do teor lipídico, inclusão de glutamina, ácido graxo ômega 3 e TGF-β) não está claro no tratamento da DC. Terapia Nutricional Parenteral (TNP) Não há evidência de melhora com a adição de glutamina 0,3 g/kg de L-alanil- L-glutamina na TNP com relação à permeabilidade intestinal, concentração plasmática, parâmetros nutricionais, atividadedadoençaepermanênciahospitalar75 (A). A eficácia de emulsão lipídica enriquecida com ácido graxo ômega 3 ainda não foi usada na TNP de pacientes com DC ativa. Recomendação O uso de nutrição com glutamina e/ou ácido graxo ômega 3 na DC ativa não é recomendado, pois não existe comprovação de benefícios, sendo necessária a realização de mais estudos.
  • 8. 8 Terapia Nutricional na Doença de Crohn Projeto Diretrizes Associação Médica Brasileira e Conselho Federal de Medicina Referências 1. Van Heel DA, Fisher SA, Kirby A, Daly MJ, Rioux JD, Lewis CM. Inflammatory bowel di- sease susceptibility loci defined by genome scan meta-analysis of 1952 affected relative pairs. Hum Mol Genet 2004;13:763-70. 2. Riis L, Vind I, Vermeire S, Wolters F, Katsanos K, Politi P, et al. The prevalence of genetic and serologic markers in an unselected European population-based cohort of IBD patients. In- flamm Bowel Dis 2007;13:24-32. 3. Valentini L, Schaper L, Buning C, Hengs- termann S, Koernicke T, Tillinger W, et al. Malnutrition and impaired muscle strength in patientswithCrohn’sdiseaseandulcerativecolitis in remission. Nutrition 2008;24:694-702. 4. Costas Armada P, Garcia-Mayor RV, Lar- ranaga A, Seguin P, Perez Mendez LF. Rate of undernutrition and response to specific nutritional therapy in Crohn’s disease. Nutr Hosp 2009;24:161-6. 5. Benjamin J, Makharia GK, Kalaivani M, Joshi YK. Nutritional status of patients with Crohn’s disease. Indian J Gastroenterol 2008;27:195-200. 6. Reimund JM, Arondel Y, Escalin G, Finck G, Baumann R, Duclos B. Immune activation and nutritional status in adult Crohn’s disease patients. Dig Liver Dis 2005;37:424-31. 7. Hodges P, Gee M, Grace M, Sherbaniuk RW, WenselRH,ThomsonAB.Protein-energyintake and malnutrition in Crohn’s disease. J Am Diet Assoc 1984;84:1460-4. 8. Rigaud D, Angel LA, Cerf M, Carduner MJ, Melchior JC, Sautier C, et al. Mechanisms of decreased food intake during weight loss in adult Crohn’s disease patients without obvious malab- sorption. Am J Clin Nutr 1994;60:775-81. 9. Karmiris K, Koutroubakis IE, Xidakis C, Polychronaki M, Voudouri T, Kouroumalis EA. Circulating levels of leptin, adiponectin, resistin, and ghrelin in inflammatory bowel disease. In- flamm Bowel Dis 2006;12:100-5. 10. Vaisman N, Dotan I, Halack A, Niv E. Malab- sorptionisamajorcontributortounderweightin Crohn’s disease patients in remission. Nutrition 2006;22:855-9. 11. Kushner RF, Schoeller DA. Resting and total energy expenditure in patients with inflammatory bowel disease. Am J Clin Nutr 1991;53:161-5. 12. Wendland BE, Aghdassi E, Tam C, Carrrier J, Steinhart AH, Wolman SL, et al. Lipid peroxidation and plasma antioxidant micro- nutrients in Crohn disease. Am J Clin Nutr 2001;74:259-64. 13. Filippi J, Al-Jaouni R, Wiroth JB, Hebuterne X, Schneider SM. Nutritional deficiencies in patients with Crohn’s disease in remission. Inflamm Bowel Dis 2006;12:185-91. 14. Sousa Guerreiro C, Cravo M, Costa AR, Mi- randa A, Tavares L, Moura-Santos P, et al. A comprehensive approach to evaluate nutritional status in Crohn’s patients in the era of biologic therapy:acase-controlstudy.AmJGastroenterol 2007;102:2551-6. 15. Vagianos K, Bector S, McConnell J, Berns­tein CN. Nutrition assessment of patients with
  • 9. 9Terapia Nutricional na Doença de Crohn Projeto Diretrizes Associação Médica Brasileira e Conselho Federal de Medicina inflammatory bowel disease. JPEN J Parenter Enteral Nutr 2007;31:311-9. 16. Sentongo TA, Semaeo EJ, Stettler N, Pic- coli DA, Stallings VA, Zemel BS. Vitamin D status in children, adolescents, and young adults with Crohn disease. Am J Clin Nutr 2002;76:1077-81. 17. Pappa HM, Grand RJ, Gordon CM. Report on the vitamin D status of adult and pediatric patients with inflammatory bowel disease and its significanceforbonehealthanddisease.Inflamm Bowel Dis 2006;12:1162-74. 18. ShiloniE,CoronadoE,FreundHR.Roleoftotal parenteral nutrition in the treatment of Crohn’s disease. Am J Surg 1989;157:180-5. 19. NewbyEA,SawczenkoA,ThomasAG,Wilson D. Interventions for growth failure in childhood Crohn’s disease. Cochrane Database Syst Rev 2005(3):CD003873. 20. Mingrone G, Benedetti G, Capristo E, De Gaetano A, Greco AV, Tataranni PA, et al. Twenty-four-hour energy balance in Crohn di­ se­ase patients: metabolic implications of steroid treatment. Am J Clin Nutr 1998;67:118-23. 21. Subramanian V, Saxena S, Kang JY, Pollok RC. Preoperative steroid use and risk of postoperative complications in patients with inflammatory boweldiseaseundergoingabdominalsurgery.Am J Gastroenterol 2008;103:2373-81. 22. Subramanian V, Pollok RC, Kang JY, Kumar D. Systematicreviewofpostoperativecomplications in patients with inflammatory bowel disease treated with immunomodulators. Br J Surg 2006;93:793-9. 23. Heyman MB, Garnett EA, Wojcicki J, Gupta N, Davis C, Cohen SA, et al. Growth hormone treatment for growth failure in pediatric patients withCrohn’sdisease.JPediatr2008;153:651-8. 24. Wong SC, Hassan K, McGrogan P, Weaver LT, Ahmed SF. The effects of recombinant human growth hormone on linear growth in children with Crohn’s disease and short stature. J Pediatr Endocrinol Metab 2007;20:1315-24. 25. BurgosMGPA,SalvianoFN,BeloGMS,Bion FM. Doenças inflamatórias intestinais: o que há de novo em terapia nutricional? Rev Bras Nutr Clin 2008;23:184-9. 26. Lindor KD, Fleming CR, Ilstrup DM. Preope- rativenutritionalstatusandotherfactorsthatin- fluencesurgicaloutcomeinpatientswithCrohn’s disease. Mayo Clin Proc 1985;60:393-6. 27. Wolters FL, Russel MG, Sijbrandij J, Schou- ten LJ, Odes S, Riis L, et al. Crohn’s disease: increased mortality 10 years after diagnosis in a Europe-wide population based cohort. Gut 2006;55:510-8. 28. Jess T, Winther KV, Munkholm P, Langholz E, Binder V. Mortality and causes of death in Crohn’s disease: follow-up of a population-based cohort in Copenhagen County, Denmark. Gas- troenterology 2002;122:1808-14. 29. Card T, Hubbard R, Logan RF. Mortality in inflammatory bowel disease: a popula- tion-based cohort study. Gastroenterology 2003;125:1583-90. 30. Cucino C, Sonnenberg A. Cause of death in pa- tientswithinflammatoryboweldi­sease.Inflamm Bowel Dis 2001;7:250-5.
  • 10. 10 Terapia Nutricional na Doença de Crohn Projeto Diretrizes Associação Médica Brasileira e Conselho Federal de Medicina 31. NguyenGC,MunsellM,HarrisML.Nationwide prevalence and prognostic significance of clini- cally diagnosable protein-calorie malnutrition in hospitali­zedinflammatoryboweldiseasepatients. Inflamm Bowel Dis. 2008;14:1105-11. 32. NguyenGC,SteinhartAH.Nationwidepatterns ofhospitalizationstocenterswithhighvolumeof admissions for inflammatory bowel disease and their impact on mortality. Inflamm Bowel Dis 2008;14:1688-94. 33. El-MataryW.Enteralnutritionasaprimarythe- rapy of Crohn’s disease:the pediatric Pers­pective. Nutr Clin Pract 2009;24:91-7. 34. Thomas AG, Taylor F, Miller V. Dietary in- take and nutritional treatment in childhood Crohn’s disease. J Pediatr Gastroenterol Nutr 1993;17:75-81. 35. Sanderson IR, Udeen S, Davies PS, Savage MO, Walker-Smith JA. Remission induced by an elemental diet in small bowel Crohn’s disease. Arch Dis Child 1987;62:123-7. 36. AlpersteinG,DaumF,FisherSE,AigesH,Ma- rkowitzJ,BeckerJ,etal.Lineargrowthfollowing surgery in children and adolescents with Crohn’s disease: relationship to pubertal status. J Pediatr Surg 1985;20:129-33. 37. Lipson AB, Savage MO, Davies PS, Bassett K, Shand WS, Walker-Smith JA. Acceleration of linear growth following intestinal resection for Crohndisease.EurJPediatr1990;149:687-90. 38. McLain BI, Davidson PM, Stokes KB, Beasley SW. Growth after gut resection for Crohn’s disease. Arch Dis Child 1990;65:760-2. 39. Knight C, El-Matary W, Spray C, Sandhu BK. Long-term outcome of nutritional the- rapy in paediatric Crohn’s disease. Clin Nutr 2005;24:775-9. 40. Heuschkel R. Enteral nutrition should be used toinduceremissioninchildhoodCrohn’sdisease. Dig Dis 2009;27:297-305. 41. Blondel-KucharskiF,ChircopC,MarquisP,Cor- tot A, Baron F, Gendre JP, et al. Health-related quality of life in Crohn’s disease: a prospective longitudinal study in 231 patients. Am J Gas- troenterol 2001;96:2915-20. 42. Gailhoustet L, Goulet O, Cachin N, Schmitz J. Study of psychological repercussions of 2 modes of treatment of adolescents with Crohn’s disease. Arch Pediatr 2002;9:110-6. 43. Afzal NA, Van Der Zaag-Loonen HJ, Arnaud- Battandier F, Davies S, Murch S, Derkx B, et al. Improvement in quality of life of children with acute Crohn’s disease does not parallel mucosal healing after treatment with exclusive enteral nutrition. Aliment Pharmacol Ther 2004;20:167-72. 44. Fernandez-Banares F, Cabre E, Esteve-Comas M,GassullMA.Howeffectiveisenteralnutrition in inducing clinical remission in active Crohn’s disease? A meta-analysis of the randomized clinical trials. JPEN J Parenter Enteral Nutr 1995;19:356-64. 45. Griffiths AM, Ohlsson A, Sherman PM, Su- therland LR. Meta-analysis of enteral nutrition as a primary treatment of active Crohn’s disease. Gastroenterology 1995;108:1056-67. 46. Messori A, Trallori G, D’Albasio G, Milla M, Vannozzi G, Pacini F. Defined-formula diets
  • 11. 11Terapia Nutricional na Doença de Crohn Projeto Diretrizes Associação Médica Brasileira e Conselho Federal de Medicina versus steroids in the treatment of active Crohn’s disease: a meta-analysis. Scand J Gastroenterol 1996;31:267-72. 47. Zachos M, Tondeur M, Griffiths AM. Enteral nutritional therapy for inducing remission of Crohn’s disease. Cochrane Database Syst Rev 2001(3):CD000542. 48. Zachos M, Tondeur M, Griffiths AM. Enteral nutritional therapy for induction of remission in Crohn’s disease. Cochrane Database Syst Rev 2007(1):CD000542. 49. LochsH,DejongC,HammarqvistF,Hebuterne X, Leon-Sanz M, Schutz T, et al. ESPEN guidelinesonenteralnutrition:gastroenterology. Clin Nutr 2006;25:260-74. 50. HeuschkelRB,MenacheCC,MegerianJT,Baird AE. Enteral nutrition and corticosteroids in the treatment of acute Crohn’s disease in children. J Pediatr Gastroenterol Nutr 2000;31:8-15. 51. Greenberg GR, Fleming CR, Jeejeebhoy KN, RosenbergIH,SalesD,TremaineWJ.Controlled trial of bowel rest and nutritional support in the management of Crohn’s disease. Gut 1988;29: 1309-15. 52. Van Gossum A, Vahedi K, Abdel M, Staun M, Pertkiewicz M, Shaffer J, et al. Clinical, social and rehabilitation status of long-term home parenteral nutrition patients: results of a European multicentre survey. Clin Nutr 2001;20:205-10. 53. MulladyDK,O’KeefeSJ.Treatmentofintestinal failure:homeparenteralnutrition.NatClinPract Gastroenterol Hepatol 2006;3:492-504. 54. AkobengAK,ThomasAG.Enteralnutritionfor maintenanceofremissioninCrohn’sdisease.Co- chraneDatabaseSystRev2007(3):CD005984. 55. TakagiS,UtsunomiyaK,KuriyamaS,Yokoyama H,TakahashiS,IwabuchiM,etal.Effectiveness ofan‘halfelementaldiet’asmaintenancetherapy forCrohn’sdisease:arandomized-controlledtrial. Aliment Pharmacol Ther 2006;24:1333-40. 56. Verma S, Holdsworth CD, Giaffer MH. Does adjuvant nutritional support dimi­nish steroid dependency in Crohn disease? Scand J Gastro- enterol 2001;36:383-8. 57. Verma S, Kirkwood B, Brown S, Giaffer MH. Oral nutritional supplementation is effective in themaintenanceofremissioninCrohn’sdisease. Dig Liver Dis 2000;32:769-74. 58. Harries AD, Jones LA, Danis V, Fifield R, Hea- tley RV, Newcombe RG, et al. Controlled trial of supplemented oral nutrition in Crohn’s disease. Lancet 1983;1:887-90. 59. Malchow H, Steinhardt HJ, Lorenz-Meyer H, Strohm WD, Rasmussen S, Sommer H, et al. Feasibility and effectiveness of a defined-formula diet regimen in treating active Crohn’s disease. European Cooperative Crohn’s Disease Study III. Scand J Gastroenterol 1990;25:235-44. 60. Yamamoto T, Nakahigashi M, Saniabadi AR, Iwata T, Maruyama Y, Umegae S, et al. Impacts of long-term enteral nutrition on clinical and endoscopic disease activities and mucosal cytoki- nes during remission in patients with Crohn’s disease: a prospective study. Inflamm Bowel Dis 2007;13:1493-501. 61. Niu LY, Gong JF, Wei XW, Zhu WM, Li N, Li JS.Effectsofperioperativecombinednutritional
  • 12. 12 Terapia Nutricional na Doença de Crohn Projeto Diretrizes Associação Médica Brasileira e Conselho Federal de Medicina support in Crohn disease. Zhonghua Wai Ke Za Zhi 2009;47:275-8. 62. Van Gossum A, Cabre E, He´buterne X , Je- ppesen P, Krznaric Z, Messing B, et al. ESPEN guidelines on parenteral nutrition: gastroentero- logy. Clin Nutr 2009;28:415-27. 63. Verma S, Brown S, Kirkwood B, Giaffer MH. Polymeric versus elemental diet as primary treatment in active Crohn’s di­sease: a rando- mized, double-blind trial. Am J Gastroenterol 2000;95:735-9. 64. Rigaud D, Cosnes J, Le Quintrec Y, Rene E, Gendre JP, Mignon M. Controlled trial compa- ringtwotypesofenteralnutritionintreatmentof activeCrohn’sdisease:elementalversuspolymeric diet. Gut 1991;32:1492-7. 65. Raouf AH, Hildrey V, Daniel J, Walker RJ, Krasner N, Elias E, et al. Enteral feeding as sole treatment for Crohn’s disease: controlled trial of whole protein v amino acid based feed and a case study of dietary challenge. Gut 1991;32: 702-7. 66. Akobeng AK, Miller V, Stanton J, Elbadri AM, Thomas AG. Double-blind rando­mized control- led trial of glutamine-enriched polymeric diet in the treatment of active Crohn’s disease. J Pediatr Gastroenterol Nutr 2000;30:78-84. 67. Den Hond E, Hiele M, Peeters M, Ghoos Y, Rutgeerts P. Effect of long-term oral glutamine supplements on small intestinal permeability in patients with Crohn’s disease. JPEN J Parenter Enteral Nutr 1999;23:7-11. 68. FellJM,PaintinM,Arnaud-BattandierF,Beattie RM,HollisA,KitchingP,etal.Mucosalhealing and a fall in mucosal pro-inflammatory cytokine mRNA induced by a specific oral polymeric diet inpaediatricCrohn’sdisease.AlimentPharmacol Ther 2000;14:281-9. 69. Beattie RM, Schiffrin EJ, Donnet-Hughes A, Huggett AC, Domizio P, MacDonald TT, et al. Polymeric nutrition as the primary therapy in children with small bowel Crohn’s disease. Aliment Pharmacol Ther 1994;8:609-15. 70. MacLean CH, Mojica WA, Newberry SJ, Pen- charz J, Garland RH, Tu W, et al. Systematic re- viewoftheeffectsofomega-3fattyacidsininflam- matoryboweldisease.AmJClinNutr2005;82: 611-9. 71. TurnerD,ZlotkinSH,ShahPS,GriffithsAM. Omega 3 fatty acids (fish oil) for maintenance of remissioninCrohn’sdisease.CochraneDatabase Syst Rev 2007(2):CD006320. 72. TurnerD,ZlotkinSH,ShahPS,GriffithsAM. Omega 3 fatty acids (fish oil) for maintenance of remissioninCrohn’sdisease.CochraneDatabase Syst Rev 2009(1):CD006320. 73. Feagan BG, Sandborn WJ, Mittmann U, Bar-Meir S, D’Haens G, Bradette M, et al. Omega-3 free fatty acids for the maintenance of remission in Crohn disease: the EPIC ran- domized controlled trials. JAMA 2008;299: 1690-7. 74. Rajendran N, Kumar D. Role of diet in the ma- nagement of inflammatory bowel disease. World J Gastroenterol 2010;16:1442-8. 75. Ockenga J, Borchert K, Stuber E, Lochs H, Manns MP, Bischoff SC. Glutamine-enriched total parenteral nutrition in patients with inflammatory bowel disease. Eur J Clin Nutr 2005;59:1302-9.