SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 19
PREFEITURA MUNICIPAL DE ITABAIANINHA
SECRETARIA DE SAÚDE
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO
PROGRAMA SAÚDE NA ESCOLA
AGRAVOS NEGLIGENCIADOS
ESQUISTOSSOMOSE
WALTER MARCELO OLIVEIRA DE CARVALHO
AGENTE ETIOLÓGICO
Schistosoma mansoni
 Schisto = fenda + Soma = corpo
 SCHISTOSOMA (corpo em forma de fenda)
 Schistosoma mansoni  Ocorre na
África, Antilhas e América da Sul
ESQUISTOSSOMOSE
Infecção localizada dos parasitos no
intestino grosso, sigmóide e reto, com
sintomas predominantemente intestinais.
Nas formas mais graves há
hepatosplenomegalia e hipertensão do
sistema porta.
 No Brasil a doença é conhecida popularmente
por xistossomose, xistosa, doença dos
caramujos, moléstia de Pirajá da Silva, barriga
d‘água.
ESQUISTOSSOMOSE
Schistosoma mansoni
EPIDEMIOLOGIA
 Ampla distribuição geográfica (África, Antilhas e
América do Sul)
 Idade (faixa etária mais jovem)
 Meio ambiente favorável (temperatura/luminosidade)
 Susceptibilidade do molusco (Biomphalaria)
 Presença de pessoas Infectadas eliminando ovos
viáveis nas fezes..
HOSPEDEIRO INTERMEDIÁRIO
 Gênero Biomphalaria (moluscos de água doce).
Schistosoma mansoni
Schistosoma mansoni
 HABITAT
 Vermes adultos  Sistema porta intra-hepático
 Acasalamento e postura  Plexo hemorroidário
 terminais da veia mesentérica inferior.
Tratamento
Aspectos Clínicos
• Hanseníase Indeterminada
Schistosoma mansoni
TRANSMISSÃO
 Através da penetração ativa dascercárias na
pele e mucosas
 Áreas mais atingidas  pés e pernas
 Locais de maior transmissão  Valas
de irrigação, açudes, pequenos
córregos
Schistosoma mansoni
PATOGENIA (Esquistossomose aguda)
 CERCÁRIA  Dermatite cercariana: sensação de
comichão, eritema, edema, pequenas pápulas e dor.
 ESQUISTOSSÓMULOS  3 dias após são
levados aoS pulmões e 1 semana depois estão nos
vasoS do fígado (febre, eosinofilia, linfadenopatia
esplenomegalia, hepatomegalia e urticária).
Forma toxêmica.
 VERMES  Os mortos causam lesões no fígado
Ação espoliadora  Consomem 2,5 mg de ferro por dia
Schistosoma mansoni
TRANSMISSÃO
 Através da penetração ativa das cercárias
na pele e mucosas
 Áreas mais atingidas  pés e pernas
 Locais de maior transmissão  Valas
de irrigação, açudes, córregos
OVOS  ESQUISTOSSOMOSE AGUDA
Fase pré-postural: 10 a 35 dias após infecção:
 Assintomática ou inaparente
 Mal estar, febre, tosse, hepatite aguda
Fase aguda: 50 a 120 dias após a infecção:
 Disseminação miliar de ovos, provo-
cando a formação de granulomas,
caracterizando a forma toxêmica
Forma toxêmica  Sudorese, calafrios,emagrecimento,
fenômenos alérgicos, cólicas, hepato-
esplenomegalia discreta, alterações das
transaminases, etc.
ESQUISTOSSOMOSE
ESQUISTOSSOMOSE CRÔNICA
1) Forma intestinal  A maioria benigna
2) Casos crônicos graves
 Fibrose da alça retossigmóide, ↓do peristaltismo e
constipação constante (prisão de ventre).
 Diarréia, dor abdominal, tenesmo (cont. musc. lisa)
emagrecimento, etc.
 Formação de numerosos granulomas (presença de
grande número de ovos num determinado ponto)
ESQUISTOSSOMOSE CRÔNICA
Forma esplênica  Devido a congestão do ramo
esplênico - Esplenomegalia
Consequências  Desenvolvimento da circulação
colateral anormal intra-hepática e de anastomoses
do plexo hemorroidário, umbigo, esôfago, região
inguinal
 Formação de varizes esofagianas
Schistosoma mansoni
DIAGNÓSTICO
 Laboratorial  Exame de fezes:
Kato-Katz
Lutz (sedimentação espontânea)
 Biópsia retal, biópsia hepática
 Exames sorológicos  Intradermoreação
 ELISA, Fixação do complemento,IFI,etc
.
Schistosoma mansoni
TRATAMENTO
 Oxamniquine (Mansil ou Vansil)
(Age sobre as formas adultas do parasito)
VO,15 mg/kg de peso do paciente, dose única
Crianças com menos de 30 kilos  20 mg/kg
em duas doses de 10 mg/kg, entre 4 a 6 horas.
 Praziquantel (CESTOX, CISTICID, BILTRICID)
(Age sobre as formas adultas do parasito)
40 mg/kg de peso, dose única, via oral.
Schistosoma mansoni
PROFILAXIA
 No contexto geral:
 Saneamento básico
 Educação sanitária
 Tratamento dos doentes
 Combate ao molusco presentes nos focos
peridomiciliares através de moluscocidas.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Teníase e Esquistossomose
Teníase e EsquistossomoseTeníase e Esquistossomose
Teníase e EsquistossomoseMaurício Coelho
 
Imunopatologia da esquistossomose
Imunopatologia da esquistossomose Imunopatologia da esquistossomose
Imunopatologia da esquistossomose Hemilly Rayanne
 
Esquistossomose Mansônica
Esquistossomose MansônicaEsquistossomose Mansônica
Esquistossomose Mansônicasanamb13
 
Trabalho Esquistossomose by: Káh.
Trabalho  Esquistossomose by: Káh.Trabalho  Esquistossomose by: Káh.
Trabalho Esquistossomose by: Káh.ÁreadaSaúde
 
Aula 8 Trematódios
Aula 8 TrematódiosAula 8 Trematódios
Aula 8 TrematódiosAdila Trubat
 
Trabalho Káh esquistossomose 2
Trabalho Káh esquistossomose  2Trabalho Káh esquistossomose  2
Trabalho Káh esquistossomose 2ÁreadaSaúde
 
Ascaridíase
AscaridíaseAscaridíase
Ascaridíase3a2011
 
Nematodeos Intestinais Ancil
Nematodeos Intestinais   AncilNematodeos Intestinais   Ancil
Nematodeos Intestinais AncilWaldemar Monteiro
 
Aula 6 Teniase E Cisticercose
Aula 6   Teniase E CisticercoseAula 6   Teniase E Cisticercose
Aula 6 Teniase E CisticercoseITPAC PORTO
 
Ascaris Lumbricoides, Trichuris, Enterobios
Ascaris Lumbricoides, Trichuris, EnterobiosAscaris Lumbricoides, Trichuris, Enterobios
Ascaris Lumbricoides, Trichuris, EnterobiosITPAC PORTO
 

Mais procurados (19)

Esquistossomose elias
Esquistossomose eliasEsquistossomose elias
Esquistossomose elias
 
Teníase e Esquistossomose
Teníase e EsquistossomoseTeníase e Esquistossomose
Teníase e Esquistossomose
 
Imunopatologia da esquistossomose
Imunopatologia da esquistossomose Imunopatologia da esquistossomose
Imunopatologia da esquistossomose
 
Esquistossomose Mansônica
Esquistossomose MansônicaEsquistossomose Mansônica
Esquistossomose Mansônica
 
Trabalho Esquistossomose by: Káh.
Trabalho  Esquistossomose by: Káh.Trabalho  Esquistossomose by: Káh.
Trabalho Esquistossomose by: Káh.
 
Aula 8 Trematódios
Aula 8 TrematódiosAula 8 Trematódios
Aula 8 Trematódios
 
Trabalho Káh esquistossomose 2
Trabalho Káh esquistossomose  2Trabalho Káh esquistossomose  2
Trabalho Káh esquistossomose 2
 
Esquistossomose
EsquistossomoseEsquistossomose
Esquistossomose
 
Ascaridíase
AscaridíaseAscaridíase
Ascaridíase
 
Trabalho esquistossomose
Trabalho esquistossomoseTrabalho esquistossomose
Trabalho esquistossomose
 
Nematodeos Intestinais Ancil
Nematodeos Intestinais   AncilNematodeos Intestinais   Ancil
Nematodeos Intestinais Ancil
 
Ancilostomose
AncilostomoseAncilostomose
Ancilostomose
 
Moluscos de importância médica - Parasitologia
Moluscos de importância médica - ParasitologiaMoluscos de importância médica - Parasitologia
Moluscos de importância médica - Parasitologia
 
Esquistossomose
EsquistossomoseEsquistossomose
Esquistossomose
 
Aula 6 Teniase E Cisticercose
Aula 6   Teniase E CisticercoseAula 6   Teniase E Cisticercose
Aula 6 Teniase E Cisticercose
 
Platelmintos
PlatelmintosPlatelmintos
Platelmintos
 
Ascaris Lumbricoides, Trichuris, Enterobios
Ascaris Lumbricoides, Trichuris, EnterobiosAscaris Lumbricoides, Trichuris, Enterobios
Ascaris Lumbricoides, Trichuris, Enterobios
 
Teníase
 Teníase Teníase
Teníase
 
Helmintos - Enfermegem
Helmintos - EnfermegemHelmintos - Enfermegem
Helmintos - Enfermegem
 

Destaque

Educação sexual na_escola_jovens_2014
Educação sexual na_escola_jovens_2014Educação sexual na_escola_jovens_2014
Educação sexual na_escola_jovens_2014SMEdeItabaianinha
 
Boas práticas de fabricação PSE
Boas práticas de fabricação PSEBoas práticas de fabricação PSE
Boas práticas de fabricação PSESMEdeItabaianinha
 
Hepatite b crônica e esquistossomose mansoni uma associação deletéria jose ...
Hepatite b crônica e esquistossomose mansoni   uma associação deletéria jose ...Hepatite b crônica e esquistossomose mansoni   uma associação deletéria jose ...
Hepatite b crônica e esquistossomose mansoni uma associação deletéria jose ...Nádia Elizabeth Barbosa Villas Bôas
 
Schistosomas
Schistosomas Schistosomas
Schistosomas Fili Cab
 
Dieta cetogênica: cardápio, receitas e lista de alimentos permitidos
Dieta cetogênica: cardápio, receitas e lista de alimentos permitidosDieta cetogênica: cardápio, receitas e lista de alimentos permitidos
Dieta cetogênica: cardápio, receitas e lista de alimentos permitidosSenhor Tanquinho
 
Patogenia das doenças infecciosas cap 14
Patogenia das doenças infecciosas cap 14Patogenia das doenças infecciosas cap 14
Patogenia das doenças infecciosas cap 14Romero Diniz
 
Hanseníase do conceito ao tratamento SLIDS
Hanseníase do conceito ao tratamento SLIDSHanseníase do conceito ao tratamento SLIDS
Hanseníase do conceito ao tratamento SLIDSsara moura
 

Destaque (16)

Pse hanseniase
Pse hanseniasePse hanseniase
Pse hanseniase
 
Pse tuberculose
Pse tuberculosePse tuberculose
Pse tuberculose
 
Educação sexual na_escola_jovens_2014
Educação sexual na_escola_jovens_2014Educação sexual na_escola_jovens_2014
Educação sexual na_escola_jovens_2014
 
Drogas na Escola 2014 PSE
Drogas na Escola 2014 PSEDrogas na Escola 2014 PSE
Drogas na Escola 2014 PSE
 
Saúde ambiental
Saúde ambientalSaúde ambiental
Saúde ambiental
 
Boas práticas de fabricação PSE
Boas práticas de fabricação PSEBoas práticas de fabricação PSE
Boas práticas de fabricação PSE
 
Biologia
BiologiaBiologia
Biologia
 
Hepatite b crônica e esquistossomose mansoni uma associação deletéria jose ...
Hepatite b crônica e esquistossomose mansoni   uma associação deletéria jose ...Hepatite b crônica e esquistossomose mansoni   uma associação deletéria jose ...
Hepatite b crônica e esquistossomose mansoni uma associação deletéria jose ...
 
Impacto Ambiental
Impacto Ambiental Impacto Ambiental
Impacto Ambiental
 
Medicamentos
MedicamentosMedicamentos
Medicamentos
 
Trabalho d bio
Trabalho d bioTrabalho d bio
Trabalho d bio
 
Schistosomas etiologia
Schistosomas etiologiaSchistosomas etiologia
Schistosomas etiologia
 
Schistosomas
Schistosomas Schistosomas
Schistosomas
 
Dieta cetogênica: cardápio, receitas e lista de alimentos permitidos
Dieta cetogênica: cardápio, receitas e lista de alimentos permitidosDieta cetogênica: cardápio, receitas e lista de alimentos permitidos
Dieta cetogênica: cardápio, receitas e lista de alimentos permitidos
 
Patogenia das doenças infecciosas cap 14
Patogenia das doenças infecciosas cap 14Patogenia das doenças infecciosas cap 14
Patogenia das doenças infecciosas cap 14
 
Hanseníase do conceito ao tratamento SLIDS
Hanseníase do conceito ao tratamento SLIDSHanseníase do conceito ao tratamento SLIDS
Hanseníase do conceito ao tratamento SLIDS
 

Semelhante a ESQUISTOSSOMOSE: AGENTE, TRANSMISSÃO E TRATAMENTO

Semelhante a ESQUISTOSSOMOSE: AGENTE, TRANSMISSÃO E TRATAMENTO (20)

Seminário métodos e técnicas do ensino
Seminário  métodos e técnicas do ensinoSeminário  métodos e técnicas do ensino
Seminário métodos e técnicas do ensino
 
Verminoses
VerminosesVerminoses
Verminoses
 
Protozooses
ProtozoosesProtozooses
Protozooses
 
RESUMO Fisiopatologia.doc
RESUMO Fisiopatologia.docRESUMO Fisiopatologia.doc
RESUMO Fisiopatologia.doc
 
Resumo parasitoses e diarreia aguda
Resumo parasitoses e diarreia agudaResumo parasitoses e diarreia aguda
Resumo parasitoses e diarreia aguda
 
Amebiase
AmebiaseAmebiase
Amebiase
 
Trabalho de biologia 2
Trabalho de biologia 2Trabalho de biologia 2
Trabalho de biologia 2
 
Trab bio
Trab bioTrab bio
Trab bio
 
Trab bio
Trab bioTrab bio
Trab bio
 
Parasitas
ParasitasParasitas
Parasitas
 
Aula Helmintoses.ppt para prevenir........
Aula Helmintoses.ppt para prevenir........Aula Helmintoses.ppt para prevenir........
Aula Helmintoses.ppt para prevenir........
 
Protozoarios
ProtozoariosProtozoarios
Protozoarios
 
Platelmintos
PlatelmintosPlatelmintos
Platelmintos
 
Reino protista (protozoarios)
Reino protista (protozoarios)Reino protista (protozoarios)
Reino protista (protozoarios)
 
Aula 5 platelmintes
Aula 5 platelmintesAula 5 platelmintes
Aula 5 platelmintes
 
Aula 4 protista
Aula 4  protistaAula 4  protista
Aula 4 protista
 
13 semiol-esof
13 semiol-esof13 semiol-esof
13 semiol-esof
 
AMEBIASE E GIARDIASE (AULA 1).ppt
AMEBIASE E GIARDIASE (AULA 1).pptAMEBIASE E GIARDIASE (AULA 1).ppt
AMEBIASE E GIARDIASE (AULA 1).ppt
 
Reino protista: protozoarios
Reino protista: protozoariosReino protista: protozoarios
Reino protista: protozoarios
 
Nematelmintos ruminantes 2021
Nematelmintos ruminantes 2021Nematelmintos ruminantes 2021
Nematelmintos ruminantes 2021
 

Mais de SMEdeItabaianinha

Energia: Conversão e Transformação INN/SE
Energia: Conversão e Transformação INN/SEEnergia: Conversão e Transformação INN/SE
Energia: Conversão e Transformação INN/SESMEdeItabaianinha
 
Matéria, constituição, propriedades e transformações
Matéria, constituição, propriedades e transformaçõesMatéria, constituição, propriedades e transformações
Matéria, constituição, propriedades e transformaçõesSMEdeItabaianinha
 
Orientações para produção do livro: "Memórias da nossa gente"
Orientações para produção do livro: "Memórias da nossa gente"Orientações para produção do livro: "Memórias da nossa gente"
Orientações para produção do livro: "Memórias da nossa gente"SMEdeItabaianinha
 
Memorial dos prefeitos de Itabaianinha/SE
Memorial dos prefeitos de Itabaianinha/SEMemorial dos prefeitos de Itabaianinha/SE
Memorial dos prefeitos de Itabaianinha/SESMEdeItabaianinha
 
Diretoras Inesquecíveis na história do Colégio Municipal Mons. Olímpio Campos
Diretoras Inesquecíveis na história do Colégio Municipal Mons. Olímpio CamposDiretoras Inesquecíveis na história do Colégio Municipal Mons. Olímpio Campos
Diretoras Inesquecíveis na história do Colégio Municipal Mons. Olímpio CamposSMEdeItabaianinha
 
Apresentação do Projeto de Incentivo à Leitura "Visconde de Sabugosa" 2015
Apresentação do Projeto de Incentivo à Leitura "Visconde de Sabugosa" 2015Apresentação do Projeto de Incentivo à Leitura "Visconde de Sabugosa" 2015
Apresentação do Projeto de Incentivo à Leitura "Visconde de Sabugosa" 2015SMEdeItabaianinha
 
Apresentação ambiental final
Apresentação ambiental finalApresentação ambiental final
Apresentação ambiental finalSMEdeItabaianinha
 
Projeto de Incentivo à Leitura Visconde de Sabugosa nas Escolas 2014
Projeto de Incentivo à Leitura Visconde de Sabugosa nas Escolas 2014Projeto de Incentivo à Leitura Visconde de Sabugosa nas Escolas 2014
Projeto de Incentivo à Leitura Visconde de Sabugosa nas Escolas 2014SMEdeItabaianinha
 

Mais de SMEdeItabaianinha (20)

Quiz português 9° ano
Quiz português 9° anoQuiz português 9° ano
Quiz português 9° ano
 
Genética
GenéticaGenética
Genética
 
Energia: Conversão e Transformação INN/SE
Energia: Conversão e Transformação INN/SEEnergia: Conversão e Transformação INN/SE
Energia: Conversão e Transformação INN/SE
 
Matéria, constituição, propriedades e transformações
Matéria, constituição, propriedades e transformaçõesMatéria, constituição, propriedades e transformações
Matéria, constituição, propriedades e transformações
 
Ser Humano e Saúde
Ser Humano e SaúdeSer Humano e Saúde
Ser Humano e Saúde
 
Vida e Ambiente
Vida e AmbienteVida e Ambiente
Vida e Ambiente
 
Terra e Universo
Terra e UniversoTerra e Universo
Terra e Universo
 
Orientações para produção do livro: "Memórias da nossa gente"
Orientações para produção do livro: "Memórias da nossa gente"Orientações para produção do livro: "Memórias da nossa gente"
Orientações para produção do livro: "Memórias da nossa gente"
 
Memórias da nossa gente
Memórias da nossa genteMemórias da nossa gente
Memórias da nossa gente
 
Memorial dos Prefeitos
Memorial dos PrefeitosMemorial dos Prefeitos
Memorial dos Prefeitos
 
Memorial dos prefeitos de Itabaianinha/SE
Memorial dos prefeitos de Itabaianinha/SEMemorial dos prefeitos de Itabaianinha/SE
Memorial dos prefeitos de Itabaianinha/SE
 
Linha do tempo CEMOC 2015
Linha do tempo CEMOC 2015Linha do tempo CEMOC 2015
Linha do tempo CEMOC 2015
 
Linha do tempo CEMOC 2015
Linha do tempo CEMOC 2015Linha do tempo CEMOC 2015
Linha do tempo CEMOC 2015
 
Diretoras Inesquecíveis na história do Colégio Municipal Mons. Olímpio Campos
Diretoras Inesquecíveis na história do Colégio Municipal Mons. Olímpio CamposDiretoras Inesquecíveis na história do Colégio Municipal Mons. Olímpio Campos
Diretoras Inesquecíveis na história do Colégio Municipal Mons. Olímpio Campos
 
PME E AÇÕES DA SME
PME E AÇÕES DA SMEPME E AÇÕES DA SME
PME E AÇÕES DA SME
 
Apresentação do Projeto de Incentivo à Leitura "Visconde de Sabugosa" 2015
Apresentação do Projeto de Incentivo à Leitura "Visconde de Sabugosa" 2015Apresentação do Projeto de Incentivo à Leitura "Visconde de Sabugosa" 2015
Apresentação do Projeto de Incentivo à Leitura "Visconde de Sabugosa" 2015
 
Slides sacola mágica
Slides sacola mágicaSlides sacola mágica
Slides sacola mágica
 
Jeit 2015
Jeit 2015Jeit 2015
Jeit 2015
 
Apresentação ambiental final
Apresentação ambiental finalApresentação ambiental final
Apresentação ambiental final
 
Projeto de Incentivo à Leitura Visconde de Sabugosa nas Escolas 2014
Projeto de Incentivo à Leitura Visconde de Sabugosa nas Escolas 2014Projeto de Incentivo à Leitura Visconde de Sabugosa nas Escolas 2014
Projeto de Incentivo à Leitura Visconde de Sabugosa nas Escolas 2014
 

ESQUISTOSSOMOSE: AGENTE, TRANSMISSÃO E TRATAMENTO

  • 1. PREFEITURA MUNICIPAL DE ITABAIANINHA SECRETARIA DE SAÚDE SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROGRAMA SAÚDE NA ESCOLA AGRAVOS NEGLIGENCIADOS ESQUISTOSSOMOSE WALTER MARCELO OLIVEIRA DE CARVALHO
  • 2. AGENTE ETIOLÓGICO Schistosoma mansoni  Schisto = fenda + Soma = corpo  SCHISTOSOMA (corpo em forma de fenda)  Schistosoma mansoni  Ocorre na África, Antilhas e América da Sul
  • 3. ESQUISTOSSOMOSE Infecção localizada dos parasitos no intestino grosso, sigmóide e reto, com sintomas predominantemente intestinais. Nas formas mais graves há hepatosplenomegalia e hipertensão do sistema porta.
  • 4.  No Brasil a doença é conhecida popularmente por xistossomose, xistosa, doença dos caramujos, moléstia de Pirajá da Silva, barriga d‘água. ESQUISTOSSOMOSE
  • 5. Schistosoma mansoni EPIDEMIOLOGIA  Ampla distribuição geográfica (África, Antilhas e América do Sul)  Idade (faixa etária mais jovem)  Meio ambiente favorável (temperatura/luminosidade)  Susceptibilidade do molusco (Biomphalaria)  Presença de pessoas Infectadas eliminando ovos viáveis nas fezes..
  • 6. HOSPEDEIRO INTERMEDIÁRIO  Gênero Biomphalaria (moluscos de água doce).
  • 8. Schistosoma mansoni  HABITAT  Vermes adultos  Sistema porta intra-hepático  Acasalamento e postura  Plexo hemorroidário  terminais da veia mesentérica inferior.
  • 11. Schistosoma mansoni TRANSMISSÃO  Através da penetração ativa dascercárias na pele e mucosas  Áreas mais atingidas  pés e pernas  Locais de maior transmissão  Valas de irrigação, açudes, pequenos córregos
  • 12. Schistosoma mansoni PATOGENIA (Esquistossomose aguda)  CERCÁRIA  Dermatite cercariana: sensação de comichão, eritema, edema, pequenas pápulas e dor.  ESQUISTOSSÓMULOS  3 dias após são levados aoS pulmões e 1 semana depois estão nos vasoS do fígado (febre, eosinofilia, linfadenopatia esplenomegalia, hepatomegalia e urticária). Forma toxêmica.  VERMES  Os mortos causam lesões no fígado Ação espoliadora  Consomem 2,5 mg de ferro por dia
  • 13. Schistosoma mansoni TRANSMISSÃO  Através da penetração ativa das cercárias na pele e mucosas  Áreas mais atingidas  pés e pernas  Locais de maior transmissão  Valas de irrigação, açudes, córregos
  • 14. OVOS  ESQUISTOSSOMOSE AGUDA Fase pré-postural: 10 a 35 dias após infecção:  Assintomática ou inaparente  Mal estar, febre, tosse, hepatite aguda Fase aguda: 50 a 120 dias após a infecção:  Disseminação miliar de ovos, provo- cando a formação de granulomas, caracterizando a forma toxêmica Forma toxêmica  Sudorese, calafrios,emagrecimento, fenômenos alérgicos, cólicas, hepato- esplenomegalia discreta, alterações das transaminases, etc. ESQUISTOSSOMOSE
  • 15. ESQUISTOSSOMOSE CRÔNICA 1) Forma intestinal  A maioria benigna 2) Casos crônicos graves  Fibrose da alça retossigmóide, ↓do peristaltismo e constipação constante (prisão de ventre).  Diarréia, dor abdominal, tenesmo (cont. musc. lisa) emagrecimento, etc.  Formação de numerosos granulomas (presença de grande número de ovos num determinado ponto)
  • 16. ESQUISTOSSOMOSE CRÔNICA Forma esplênica  Devido a congestão do ramo esplênico - Esplenomegalia Consequências  Desenvolvimento da circulação colateral anormal intra-hepática e de anastomoses do plexo hemorroidário, umbigo, esôfago, região inguinal  Formação de varizes esofagianas
  • 17. Schistosoma mansoni DIAGNÓSTICO  Laboratorial  Exame de fezes: Kato-Katz Lutz (sedimentação espontânea)  Biópsia retal, biópsia hepática  Exames sorológicos  Intradermoreação  ELISA, Fixação do complemento,IFI,etc .
  • 18. Schistosoma mansoni TRATAMENTO  Oxamniquine (Mansil ou Vansil) (Age sobre as formas adultas do parasito) VO,15 mg/kg de peso do paciente, dose única Crianças com menos de 30 kilos  20 mg/kg em duas doses de 10 mg/kg, entre 4 a 6 horas.  Praziquantel (CESTOX, CISTICID, BILTRICID) (Age sobre as formas adultas do parasito) 40 mg/kg de peso, dose única, via oral.
  • 19. Schistosoma mansoni PROFILAXIA  No contexto geral:  Saneamento básico  Educação sanitária  Tratamento dos doentes  Combate ao molusco presentes nos focos peridomiciliares através de moluscocidas.