1) O documento descreve o diagrama de Bode, um método desenvolvido por H. W. Bode para representar a resposta em frequência de sistemas lineares e invariantes no tempo.
2) O diagrama de Bode usa escalas logarítmicas para frequência e decibéis para amplitude, permitindo analisar uma ampla faixa de frequências.
3) É representado em duas curvas, mostrando a magnitude em dB versus o logaritmo da frequência e a fase em graus versus o logaritmo da frequência.
1. Capı́tulo 6 - Diagrama de Bode
Prof. Fernando de Oliveira Souza
(baseado nas notas de aula de SDL do Prof. Bruno Otávio)
fosouza@cpdee.ufmg.br (http://www.cpdee.ufmg.br/∼fosouza/)
Departamento de Engenharia Eletrônica
Universidade Federal de Minas Gerais
Av. Antônio Carlos 6627, Belo Horizonte, MG, Brasil
– p. 1/123
5. Resposta em Frequência
H(ejω
) =
∞
k=−∞
h[k]e−jωk
H(ejω
) é chamado de Resposta em
Frequência do sistema discreto.
H(jω) =
∞
−∞
h(τ)e−jωτ
dτ
H(jω) é chamado de Resposta em
Frequência do sistema contı́nuo.
– p. 5/123
6. Resposta Senoidal (Diagramas de Blocos)
Em termos de diagrama de blocos,
Tempo contı́nuo
h(t)
ejωt H(jω)ejωt
Tempo discreto
h[n]
ejωn H(ejω
)ejωn
– p. 6/123
7. Resposta em frequência
A Resposta em frequência pode ser
obtida pela posição dos polos e zeros do
sistema representado por uma função de
transferência.
– p. 7/123
8. Resposta em frequência
Obtenha a saı́da do sistema com função de
transferência
Y (s)
X(s)
= H(s)
quando a entrada x(t) é uma senoide de
amplitude A
x(t) = Asen(ωt)u(t).
– p. 8/123
9. Resposta em frequência
A transformada de Laplace da entrada é
X(s) =
Aω
s2 + ω2
Logo, transformada de Laplace da saı́da é
Y (s) = H(s)
Aω
s2 + ω2
Assumindo que H(s) tenha polos reais
distintos e usando frações parciais
Y (s) =
α1
s − p1
+
α2
s − p2
+ · · · +
αn
s − pn
+
β0
s + jω
+
β∗
0
s − jω
– p. 9/123
10. Resposta em frequência
Y (s) =
α1
s − p1
+
α2
s − p2
+ · · · +
αn
s − pn
+
β0
s + jω
+
β∗
0
s − jω
Logo, a saı́da é
y(t) = α1ep1t
+ α2ep2t
+ · · · + αnepnt
yn
+ β0e−jωt
+ β∗
0ejωt
yf
Se H(s) for assintoticamente estável
(p1,p2, . . . ,pn 0), então a solução em
regime permanente será: yf (t)
– p. 10/123
11. Resposta em frequência
yf (t) = β0e−jωt
+ β0
∗
ejωt
Calculando os coeficientes:
β0 = (s + jω)H(s)
Aω
(s + jω)(s − jω)
s=−jω
= H(−jω)
Aω
−2jω
=
H(−jω)A
−2j
⇒ β0
∗
=
H(jω)A
2j
– p. 11/123
13. Resposta em frequência
yf (t) = A|H(jω)|sen(ωt + H(jω))
A resposta em regime permanente de um
sistema LIT estável excitado por uma
senóide de freq. ω também será uma
senóde de freq ω, mas com sua
amplitude e fase possivelmente alteradas.
As mudanças de amplitude e de fase não
são fixas, pois dependem da frequência
do sinal de entrada ω.
– p. 13/123
14. Resposta em frequência
yf (t) = A|H(jω)|sen(ωt + H(jω))
Objetivos:
1. Analisar como o sistema responde a
entradas senoidais diferentes
2. Avaliar |H(s)| para s assumindo valores no
eixo imaginário (s = jω) é muito útil para
determinar a estabilidade de sistemas em
malha-fechada
(Nesta análise consideramos que H(s) tem polos reais e distintos, mas o
mesmo resultado é obtido caso H(s) tenha polos complexos
conjugados ou repetidos)
– p. 14/123
15. Exemplo: Resposta em frequência
Saı́da do sistema
H(s) =
1
s + 1
devido a entrada
x(t) = sen(10t)u(t)
A resposta completa é
y(t) =
10
101
e−t
yn
+
1
√
101
sen(10t − 84,2◦
)
yf
– p. 15/123
16. Exemplo: Resposta em frequência
y(t) =
10
101
e−t
yn
+
1
√
101
sen(10t − 84,2◦
)
yf
1 2 3 4 5 6
y
yn
yf
0,2
0,15
0,1
0,05
0
0
−0,05
−0,1
– p. 16/123
17. H. W. Bode
Hendrix Wade Bode (Estados Unidos, 24/12/1905 - 21/06/1982)
Representar a resposta em
frequência é um problema
antigo;
Antes dos computadores
esta representação
precisava ser feita a mão;
A técnica mais usual para
representar resposta em
frequência foi desenvolvida
por H. W. Bode no Labo-
ratório Bell (fundado por
Alexander Graham Bell)
entre 1932 e 1942.
– p. 17/123
18. Diagrama de Bode
Escala Logaritmica: permite analisar uma faixa
ampla de frequências
Considere:
G(jω) =
(jω + n1)(jω + n2)
(jω + d1)(jω + d2)(jω + d3)
=
r1r2
r3r4r5
ej(θ1+θ2−θ3−θ4−θ5)
O ângulo total é a contribuição linear, adição, de
todos os ângulos individuais
Entretanto, o módulo é: |G(jω)| =
r1r2
r3r4r5
– p. 18/123
19. Diagrama de Bode
Escala Logaritmica: permite analisar uma faixa
ampla de frequências
O módulo é: |G(jω)| =
r1r2
r3r4r5
Por outro lado:
log10|G(jω)| = log10
r1r2
r3r4r5
= log10r1+log10r2−log10r3−log10r4−log10r5
O logaritmo de |G(jω)| total é a contribuição
linear dos logaritmos dos termos ri.
– p. 19/123
20. Diagrama de Bode
O diagrama de Bode é representado em
duas curvas
i) Magnitude em Decibels × Log de ω
ii) Fase em graus × Log de ω
Decibel corresponde a 20 vezes o
logaritmo da quantidade:
20 log10 |H(jω)| é a magnitude logaritmica
Decibel: db, dB (1/10 de bel)
– p. 20/123
22. Diagrama de Bode
Considere a função de transferência:
H(s) = K
(s + a1)(s − a2)
s(s + b1)(s − b2)(s2 + 2ζωns + ω2
n)
em que: k, a1, a2, b1, b2, ζ, ωn 0
Note que H(s) pode ser rescrita como
H(s) = K
a1a2
b1b2ω2
n
( s
a1
+ 1)( s
a2
− 1)
s( s
b1
+ 1)( s
b2
− 1)( s2
ω2
n
+ 2ζ
ωn
s + 1)
– p. 22/123
23. Diagrama de Bode
Considere a função de transferência:
H(s) = K
a1a2
b1b2ω2
n
( s
a1
+ 1)( s
a2
− 1)
s( s
b1
+ 1)( s
b2
− 1)( s2
ω2
n
+ 2ζ
ωn
s + 1)
−4 −3 −2 −1 0 1 2 3 4
−2
−1
0
1
2
Re{s}
Im{s}
× ×
×
×
×
◦ ◦
a1 a2
b1 b2
– p. 23/123
24. Diagrama de Bode
Considere a função de transferência:
H(s) = K
a1a2
b1b2ω2
n
( s
a1
+ 1)( s
a2
− 1)
s( s
b1
+ 1)( s
b2
− 1)( s2
ω2
n
+ 2ζ
ωn
s + 1)
Fazendo s = jω, obtém-se a resposta em
frequência
H(jω) = K̄
(jω
a1
+ 1)(jω
a2
− 1)
jω(jω
b1
+ 1)(jω
b2
− 1)(j 2ζ
ωn
ω + 1 + (jω)2
ω2
n
)
na qual: K̄ = K
a1a2
b1b2ω2
n
.
– p. 24/123
29. Diagrama de Bode
Considerar separadamente de cada
componente de H(jω),
Constante
Polo ou zero na origem
Polo ou zero simples
Polos ou zeros complexos conjugados
Zero de fase não-mı́nima
Polo instável
O diagrama de bode será esboçado e
analisado considerando-se a composição
destes termos.
– p. 29/123
91. Sistemas de Fase Não-Mı́nima
Zeros no semi-plano direito.
Zeros no semi-plano direito são classificados como
zeros de fase não mı́nima
FT com zeros no semi-plano direito são
classificadas como FT de fase não-mı́nima.
Os sistemas com FT de fase não mı́nima são
classificados como sistemas de fase não mı́nima.
– p. 91/123
92. Sistemas de Fase Não-Mı́nima
Uma FT é dita de fase mı́nima
se todos os seus zeros estão
no semi-plano esquerdo do plano-s.
Ela é chamada de FT de fase não-mı́nima se algum
zero estiver no semi-plano direito
Nota: Segundo alguns autores, sistema de fase não-mı́nima não
é caracterizado apenas por zeros no semi-plano direito, mas
também por polos instáveis...
– p. 92/123
93. Sistemas de Fase Não-Mı́nima
Se os zeros de H1(s) estão todos no semi-plano
esquerdo e os zeros de H2(s) são os zeros de H1(s)
refletidos para o semi-plano direito, então
|H1(s)| = |H2(s)| e ∠H1(s) = ∠H2(s)
Quando se compara a variação de fase dos
sistemas H1(s) e H2(s), observa-se que a variação de
fase de H1(s) (todos os zeros no semi-plano esquerdo)
é sempre menor que a variação de fase de H2(s)
(todos os zeros no semi-plano direito).
– p. 93/123
94. Exercı́cio: Sistemas de Fase Não-Mı́nima
Considere dois sistemas com funções de
transferência
H1(s) =
2s +1
0,1s + 1
, e H2(s) =
2s−1
0,1s + 1
As duas FT têm a mesma magnitude,
porém caracterı́sticas de fase diferentes
Trace o diagrama de Bode dos sistemas
acima.
– p. 94/123
96. Retardo no tempo
τ: Retardo no tempo, atraso de tempo ou atraso
de transporte.
f(t − τ): f(t) atrasada de τ unidades
L{f(t)} = F(s) e L{f(t − τ)} = e−τs
F(s)
e−τs
: função transcendental
– p. 96/123
97. H. E. Padé
Henri Eugène Padé (França, 17/12/1863 - 09/07/1953)
Aproximar e−sτ
como
uma função racional ;
Padé propôs a
aproximação
e−τs
≈ Pn(s) =
Qn(−τs)
Qn(τs)
sendo
Qn(τs)=
n
j=0
(n + j)!
j!(n − j)!
(τs)n−j
Aproximação melhor que a série de Taylor truncada e pode
ser aplicada quando a série de Taylor não converge.
– p. 97/123
98. Exemplo: Aproximação de Padé
e−τs
≈ Pn(s) =
Qn(−τs)
Qn(τs)
sendo Qn(τs) =
n
j=0
(n + j)!
j!(n − j)!
(τs)n−j
Para τ = 1, temos a aproximação de Padé
P1(s) =
−s + 2
s + 2
P2(s) =
s2
− 6s + 12
s2 + 6s + 12
P3(s) =
−s3
+ 12s2
− 60s + 120
s3 + 12s2 + 60s + 120
– p. 98/123
99. Exemplo: Aproximação de Padé
Considere
H(s) =
1
s + 1
e−s
⇒ Y (s) =
1
s + 1
R(s)e−s
≈
1
s + 1
R(s)
−s + 2
s + 2
≈
1
s + 1
R(s)
s2
− 6s + 12
s2 + 6s + 12
≈
1
s + 1
R(s)
−s3
+ 12s2
− 60s + 120
s3 + 12s2 + 60s + 120
– p. 99/123
100. Exemplo: Aproximação de Padé
Para R(s) = 1/s, usando aproximações para e−s
, temos y(t)
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
−0.2
0
0.2
0.4
0.6
0.8
1
1.2
Resposta ao degrau
Amplitude
Tempo
– p. 100/123
101. Retardo no Tempo/Fase Não-Mı́nima
O retardo no tempo - ou atraso de transporte -
caracterizado por e−sτ
, é um exemplo de sistema de
fase não-mı́nima. Veja que uma simples expansão de
ordem ‘n’ usando Padé gera ‘n’ zeros no semi
plano-direito...
Note que
|e−jωτ
| = | cos ωτ − jsen ωτ| = 1
e
∠e−jωτ
= −ωτ
– p. 101/123
102. Diagrama de Bode: Retardo no tempo
Seja Hτ (jω) = e−jτω
:
⇒ 20 log10 |Hτ (jω)| = −20 log10 |ejτω
| = −20 log10 |1| = 0
⇒ Hτ (jω) = e−jτω
= −τω
(Taxa de variação de fase constante)
Seja H(s)e−τs
, logo observe que:
limω→∞
d
dω
∠H(jω)e−jτω
= limω→∞
d
dω
[∠H(jω) + ∠e−jτω
]
= limω→∞
d
dω
[∠H(jω)−τω]
= 0 − τ = −τ
– p. 102/123
103. Diagrama de Bode: Retardo no tempo
10
−2
10
−1
10
0
10
1
10
2
−20
−10
0
10
20
10
−2
10
−1
10
0
10
1
10
2
−1
−0.8
−0.6
−0.4
−0.2
0
0.2
20 log10 |e−jτω
|
e−jτω
ω
ω
– p. 103/123
104. Exemplo: Retardo no tempo
Obter o diagrama de Bode de
H(jω) =
e−jωτ
1 + jωτ
A magnitude é
20 log |H(jω)| = 20 log
e−jωτ
0
+20 log
1
1 + jωτ
O ângulo de fase é
∠H(jω) = ∠e−jωτ
−ωτ
−atan(ωτ)
Portanto basta combinar o efeito do retardo, ie, um
decréscimo na fase...
– p. 104/123
105. Diagrama de Bode: Retardo no tempo
Pode-se usar o MATLAB c
para avaliar a resposta em frequência de
um sistema de 1a. ordem com retardo no tempo.
h=tf(1,[2 1]) % h = 1/(2s + 1) - sem retardo
g=tf(1,[2 1],’iodelay’,2) % g = exp(-2s) * h - h com retardo
bode(h), hold on, bode(g)
Note que para frequências especı́ficas, considerando τ = 2s, obtém-se o
atraso em fase de −τω:
frequência (rad/s) Atraso na Fase (−τω ∗ 180o
/π)
1 −114◦
2 −229◦
10 −1145◦
– p. 105/123
106. Diagrama de Bode: Retardo no tempo
−30
−25
−20
−15
−10
−5
0
Magnitude
(dB)
10
−2
10
−1
10
0
10
1
−90
−60
−30
0
Phase
(deg)
Bode Diagram
Frequency (rad/sec)
– p. 106/123
107. Obtendo a FT do Diagrama de Bode
1. Traçar assı́ntotas as curvas de módulo. As assı́nto-
tas devem ter inclinações múltiplas de ±20 db/dec.
2. Se a inclinação da curva de módulo mudar de
um fator de 20 db/dec em ω = a1, então a FT possui
um termo da forma:
jω
a1
+ 1
3. Se a inclinação da curva de módulo mudar de
um fator de −20 db/dec em ω = b1, então a FT possui
um termo da forma:
1
jω
b1
+ 1
– p. 107/123
108. Diag. de Bode: Polo/instável e Zero/Fase não mı́nima
4. Se a inclinação da curva de módulo mudar de
um fator de 40 db/dec em ω = a2, então a FT possui
um termo da forma:
1 + 2ζ j
ω
a2
+ j
ω
a2
2
5. Se a inclinação da curva de módulo mudar de
um fator de −40 db/dec em ω = b2, então a FT possui
um termo da forma:
1
1 + 2ζ
j ω
b2
+
j ω
b2
2
– p. 108/123
109. Diag. de Bode: Polos (ou Zeros) complexos
6. Para baixas frequências temos a relação
|H(jω)| ≈
K̄
1
(jω)q
A qual nos possibilita descobrir o ganho
da FT e o número de polos na origem.
Para os próximos passos: Assuma que a
FT seja de fase mı́nima e trace a curva
de fase.
– p. 109/123
110. Diagrama de Bode: Polo e Zero na origem
7. Se a curva de fase obtida diferir da curva
de fase obtida experimentalmente,
então, algum dos zeros/polos estão no
spd ou o sistema tem ganho negativo.
8. Se a curva de fase obtida diferir da curva
de fase obtida experimentalmente por
um fator com taxa de variação
constante, então, haverá um fator de
retardo de transporte.
– p. 110/123
111. Exemplo 1
Determine a função de transferência do sistema
conhecendo:
−150
−100
−50
0
50
100
Magnitude
(dB)
10
−3
10
−2
10
−1
10
0
10
1
10
2
10
3
−180
−135
−90
Phase
(deg)
Bode Diagram
Frequency (rad/sec)
– p. 111/123
113. Exemplo 1: Solução
Sistema com um polo na origem, usando
20 log10(H(j1)) = 20 log
K̄
= 0 → K̄ = 1
Em ω = 0,1 mudança de −20 db/dec, então temos
1
j ω
0,1
+ 1
Em ω = 1 mudança de +20 db/dec, então temos
j
ω
1
+ 1
Em ω = 10 mudança de −20 db/dec, então temos
1
j ω
10
+ 1
– p. 113/123
114. Exemplo 1: Solução
Assim, temos
H(jω) = 1
jω
j ω
1
+ 1
j ω
0,1
+ 1
j ω
10
+ 1
logo, substituindo jω = s,
H(s) =
(s + 1)
s (s + 0,1) (s + 10)
Finalmente, é necessário encontrar a curva de
fase para a FT encontrada e verificar se é igual a
curva de fase obtida experimentalmente. Neste
caso são idênticas.
– p. 114/123
115. Exemplo 2
Determine a função de transferência do sistema
conhecendo:
−150
−100
−50
0
50
100
Magnitude
(dB)
10
−3
10
−2
10
−1
10
0
10
1
10
2
10
3
−180
−135
−90
−45
0
45
90
Phase
(deg)
Bode Diagram
Frequency (rad/s)
– p. 115/123
117. Exemplo 2: Solução
Como no Exercı́cio 1, temos:
H(s) =
(s+1)
s (s + 0,1) (s + 10)
Finalmente, é necessário encontrar a curva de
fase para a FT encontrada e verificar se é igual a
curva de fase obtida experimentalmente. Neste
caso são diferentes.
Presença de um termo de fase não mı́nima,
neste caso, um zero
Logo a solução é
H(s) =
(s−1)
s (s + 0,1) (s + 10)
– p. 117/123
118. Exercı́cio
Determine a função de transferência do sistema
conhecendo:
−30
−25
−20
−15
−10
−5
0
Magnitude
(dB)
10
−2
10
−1
10
0
10
1
−90
−60
−30
0
Phase
(deg)
Bode Diagram
Frequency (rad/sec)
– p. 118/123
119. Exercı́cio: Solução
Sistema sem polo na origem, para ω 1 temos
20 log10(G(jω)) = 20 log
K̄
= 0 → K̄ = 1
Em ω = 0,5 há uma mudança de −20 db/dec
Gc(jω) = 1
1
j ω
0,5
+ 1
=
1
2
1
jω + 0,5
então (Gc(s): FT calculada)
Gc(s) =
1
2
1
s + 0,5
Nota-se que a curva de fase medida difere por
uma taxa variante constante da curva calculada,
o que indica a presença de retardo, τ.
– p. 119/123
120. Exercı́cio: Solução
Assumindo a presença do retardo temos
Gm(s) = Gc(s)e−sτ
=
1
2
1
s + 0,5
e−sτ
portanto (Gm(s): FT real obtida
experimentamente)
∠Gc(jω)e−jωτ
Gm(jω)
= ∠
1
2
1
jω + 0,5
Gc(jω)
−ωτ
Determinar τ.
– p. 120/123
121. Exercı́cio: Solução
Gc: resposta calculada e Gm: resposta medida
−8
−6
−4
−2
0
Magnitude
(dB) Bode Diagram
Frequency (rad/sec)
10
−2
10
−1
10
0
−90
−60
−30
0
System: Gc
Frequency (rad/sec): 0.1
Phase (deg): −11.4
System: Gm
Frequency (rad/sec): 0.1
Phase (deg): −22.8
System: Gc
Frequency (rad/sec): 0.2
Phase (deg): −21.8
System: Gm
Frequency (rad/sec): 0.2
Phase (deg): −44.7
Phase
(deg)
– p. 121/123
122. Exercı́cio: Solução
Temos que
∠Gm(jω) = ∠Gc(jω) − ωτ
Cálculo 1: Para ω = 0,1, temos:
∠Gc(jω) = −11,4◦
= −0,1990 rad
∠Gm(jω) = −22,8◦
= −0,3979 rad Portanto
−0,3979 = −0,1990 − ωτ
τ =
0,3979 − 0,1990
0,1
= 1,989 ≈ 2
– p. 122/123