O documento discute a importância do turismo integral e sustentável no Brasil, que valorize a biodiversidade e a pluralidade cultural. Propõe que o turismo seja uma forma de aprendizado mútuo, respeitando as subjetividades e preservando a natureza, como exemplificado pelas espécies que coabitam harmonicamente nos ecossistemas brasileiros. Defende que o turismo no Brasil promova a tolerância e o cuidado com o outro e o meio ambiente.
1. "Workshop Áreas protegidas:
Subjetividades, comunicação e turismo"
26 de setembro de 2013, Auditório do CFCH, Campus da Praia Vermelha.
"A pauta da comunicação para as estratégias de
proteção da natureza e turismo:
Quais as questões conceituais fundamentais e
quais as questões aplicadas a considerar?"
LUIZ ANTONIO GAULIA
3. Que tal o Brasil como destino e país do encontro
entre a pluralidade cultural mundial e a
biodiversidade nacional?
Um compartilhar educativo: do
ecoturismo para o eco humanismo.
4. TURISMO INTEGRAL - É possível?
O Brasil como destino e país do encontro entre a pluralidade
cultural mundial e a biodiversidade nacional.
Um compartilhar educativo: do ecoturismo para o
eco humanismo.
Questões aplicadas:
Aprender a respeitar e preservar a natureza a partir da (re) descoberta das
subjetividades interdependentes.
• A biodiversidade brasileira ensina ao mundo a vivência entre os
opostos, os múltiplos e os contraditórios. Não há domínio de uma única
espécie sobre a outra, assim como não há uma única forma cultural
predominante.
• Olhar o turismo como mercado é vê-lo como uma competição
predatória entre “destinos” : cada um é um sonho de consumo,
consumo da imagem.
5.
6. Compreender o turismo com o viés educacional insere as culturas que se
fundem e se renovam pela troca de ideias, percepções, rituais.
Assim como as espécies que convivem em caos, mas também em
multiplicidade.
O turismo como uma aula viva de sustentabilidade entre os
contraditórios.
7. TURISMO INTEGRAL: Educar para a
tolerância, para o cuidar.
Nossos ecossistemas biológicos são fonte inspiradora para
os ecossistemas sociais: múltiplas espécies de plantas,
aves, peixes, matas e flores podem representar a
multiplicidade de um Brasil feito de culturas variadas.
Negros, índios, europeus, asiáticos e, através do turismo,
novos povos que aqui se encontram, nos visitam e aqui
compartilham visões de mundo, misturando-se – criando
um novo cidadão do mundo.
O país com nome de árvore e formato de coração a todos
recebe e com todos se mistura.
8. TURISMO INTEGRAL
O turismo não apenas com consumo desenfreado de “um
ir e vir” na busca por fronteiras reconhecidas mais por
seus estereótipos e a possibilidade de centenas de fotos,
mas uma forma de aprendizado conjunto.
O que aprender dessa relação?
As espécies animais e vegetais coabitam
o mesmo território físico, as culturas
humanas coabitam os mesmos espaços
públicos em permanente relação social,
interação vital.
9. Como nossa mágica Floresta da Tijuca,
replantada com espécies do mundo inteiro,
tornou-se uma catedral de variedades
de espécies que hoje são
percebidas como “originais”.
Terceira maior área verde urbana do Brasil e fazia parte de diversas fazendas de café que
existiam no Rio de Janeiro. Na época do segundo reinado ocorreu um grande
reflorestamento, ordenado por D Pedro II, iniciativa pioneira na América Latina, pois foi
constatado que as fazendas de café estavam acabando com a água potável da cidade
( FONTE: http://www.adventurezone.com.br/blog/floresta-da-tijuca-historia)
CascatinhadaTijuca,porNicolas-AntoineTaunay.
10. Protejo sua individualidade e sua subjetividade e nessa
dinâmica compreendo que devo proteger também a
biodiversidade, o ambiente no qual estou inserido.
Eu e o outro e o ambiente somos uma
mesma espécie.
11. OBRIGADO!
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LUIZ ANTONIO GAULIA
Graduado em Jornalismo é Mestre em Comunicação Social pela PUC Rio, Pós Graduado em Marketing pela Universidade Cândido
Mendes e Especialista em Comunicação Empresarial pela ABERJE / University of Syracuse (EUA). Professor da Universidade Estácio
e Professor da Pós Graduação da ESPM Rio nas disciplinas de Comunicação & Sustentabilidade e Gestão de Crises. Foi Gerente de
Comunicação na CSN - Cia. Siderúrgica Nacional e Gerente de Relações Comunitárias na Alunorte. Atualmente é Gerente de
Comunicação e Sustentabilidade da Estácio. escreve no BLO G DO GAULIA. Colunas na ABERJE e PLURALE. LATTES: Luiz Antônio
Gaulia.