O documento discute os saberes necessários à prática educativa de acordo com Paulo Freire. Ele destaca que ensinar não é transferir conhecimento, mas sim criar possibilidades para a produção autônoma do conhecimento pelos estudantes. Também enfatiza a importância da curiosidade, do reconhecimento do inacabamento do ser humano e da responsabilidade ética na educação.
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Ensinar exige consciência do inacabamento
1. PEDAGOGIA DAAUTONOMIA
Saberes necessários á prática educativa
Paulo Freire
Capitulo 2
• Componentes:
Bruno dos Santos
Eduarda Leite
Elias Gustavo
Erik
Kamylla Betina
Luis Fernando
Mateus Câmara
Rickarth B. Coelho
2.
3.
4.
5. Mas criar as possiblidades para a
sua própria produção ou a sua
construção.
Ensinar não é transferir
conhecimento.
6. “Onde há vida, há
inacabamento”
Ensinar não exige consciência do inacabamento
7. "Nos anos 60, preocupado já com esses
obstáculos, apelei para a conscientização não
como panaceia, mas como um esforço de
conhecimento critico dos obstáculos, vale dizer,
de suas razões de ser. Contra toda força do
discurso fatalista neoliberal, pragmático e
reacionário, insisto hoje, sem desvios idealistas,
na necessidade de construção. "
• Consciência do inacabamento.
Ensinar exige o reconhecimento de ser condicionado.
8. • Curiosidade:
"...mulheres e homens, nos tornamos seres em
quem a curiosidade, ultrapassando os limites que
lhes são peculiares no domínio vital, se torna
fundante da produção de conhecimento. Mas ainda,
a curiosidade já é conhecimento. Como a
linguagem que anima a curiosidade é com ela se
anima, também é conhecimento e não só expressão
dele."
9. • Responsabilidade ética:
"A consciência do inacabamento entre nós, mulheres e homens, nos fez
seres responsáveis, daí a eticidade de nossa presença no mundo."
• Sujeitos e não objetos:
"Mulheres e homens se tornaram educáveis na medida
em que se reconheceram inacabados. Não foi a
educação que fez mulheres e homens educáveis, mas a
consciência de sua inconclusão é que gerou sua
educabilidade."
10. “Minha presença no mundo não
é a de quem a ele se adapta,
mas a de quem nele se insere.”
11.
12. “O respeito à autonomia e à
dignidade de cada um é um
imperativo ético e não um
favor que podemos ou não
conceder uns aos outros.”
13. Ensinar exige bom senso
• A vigilância do meu bom senso tem uma
importância enorme na avaliação que, a todo instante,
devo fazer de minha parte.
• (...) De nada serve, a não ser pra irritar o educando e
desmoralizar o discurso hipócrita do educador, falar
em democracia e liberdade mas impor ao educando a
vontade arrogante do mestre.
• As qualidades ou virtudes são construídas por nós
no esforço que nos impomos para diminuir a distância
entre o que dizemos e o que fazemos.
Ensinar exige bom senso
“O professor autoritário, o professor
licencioso, o professor incompetente,
irresponsável, o professor amoroso da
vida e das gentes, o professor mal-amado,
sempre com raiva do mundo e das
pessoas, frio, burocrático, racionalista,
nenhum passa pelos alunos sem deixar sua
marca.”
14. • A vigilância do meu bom senso tem uma
importância enorme na avaliação que, a todo
instante, devo fazer de minha parte.
• (...) De nada serve, a não ser pra irritar o
educando e desmoralizar o discurso hipócrita do
educador, falar em democracia e liberdade mas
impor ao educando a vontade arrogante do mestre.
• As qualidades ou virtudes são construídas por
nós no esforço que nos impomos para diminuir a
distância entre o que dizemos e o que fazemos.
15. Ensinar exige humildade, tolerância e luta em
defesa dos direitos dos educadores
• A docência exige humildade;
• A Luta dos educadores;
17. “...Preciso me mover com clareza na minha
prática...”
CLAREZA
ESSÊNCIA
DA PRÁTICA
DESEMPENHO
18. “...melhor ponto de partida... A inconclusão
do ser...”
• Valer-se da curiosidade e capacidade
de indagação do ser;
• Da capacidade de aprender que se
distingue do chamado adestramento
pelo qual os animais passam;
• A realidade é mutável, desse modo
precisamos ser hábeis a interpretá-la,
criticá-la e talvez modificá-la;
19. “...A memorização mecânica ... não é
aprendizado verdadeiro...”
PASSAGEIRO
MOMENTÂNEO
O SUJEITO (ALUNO) É
PACIENTE DA
TRANSFERÊNCIA
20. “Mulheres e homem somos os únicos seres que
social e historicamente nos tornamos capazes
de aprender...”
•Aventura;
•Buscar a prender o novo;
•Mais rico do que repetir a lição dada;
21. “A educação é Gnosiológica...”
• Política
• Artística
• Moral
• Assim, devo conhecer a natureza do homem, seus medos,
frustações...
22. Ensinar exige alegria e esperança
“Há uma relação entre a alegria
necessária à atividade educativa e a
esperança. A esperança de que
professor e alunos juntos possam
aprender, ensinar, inquietar-se,
produzir e juntos resistir aos
obstáculos á nossa alegria.”
27. O que fazer pra educar em um contexto onde
todos os indicadores são desfavoráveis? Onde
há tanta carência? Há mesmo o que fazer?
Como fazer o que fazer?
28. Ensinar exige a convicção de
que a mudança é possível
“O mundo não é! O mundo está sendo.
Não sou apenas objeto da história, mas
seu sujeito. No mundo de história, da
cultura, da política, constato, não para
me adaptar, mas para mudar.
Constatando, nos tornamos capazes de
intervir na realidade. Ninguém pode
estar no mundo, com o mundo, com o
mundo e com os outros de forma
neutra.”