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3. OPERAÇÃO DO TOMÓGRAFO

3.1     INTRODUÇÃO                                         Exel 2000 sprint e Twin Scan


        Diferentemente do que ocorre com o equi-
pamento de raios X convencional, na Tomografia
Computadorizada, o técnico trabalha muito mais na
obtenção da imagem para diagnóstico, ou seja, no
console de comando, do que no posicionamento do
paciente. Apenas para lembrar, cada anatomia do
corpo humano exige uma posição diferente na reali-
zação do exame por raios X convencional. Já com a
tomografia, o paciente permanece sempre na posição
deitada. Devido aos inúmeros recursos que a Tomo-
grafia Computadorizada disponibiliza para o exame
de lesões e anomalias em estruturas e órgãos do cor-
po humano, o console de comando de um tomógrafo
                                                                                             (a)
é bem mais complexo quando comparado com o con-
sole de aparelho radiográfico convencional.




                                                                                         (b)

                                                           Figura 3.3. O console de comando do Elscint re-
Figura 3.1. Console de comando do equipamento
                                                           sume-se a um teclado padrão de computador,
   Toshiba. (cortesia Hosp. Celso Ramos - Florianópolis)
                                                           mouse e tela do computador: a) Tela do compu-
                                                           tador onde, através do mouse, são selecionadas
        Cada fabricante, ou mesmo séries diferentes        as funções; b)console com botão de emergência
de equipamentos de um mesmo fabricante, tem a sua          e para comunicação com o paciente; ao fundo,
forma particular de disponibilizar para o técnico os       comando da processadora laser. (cortesia Hospital
diversos comandos e recursos necessários para a ope-       Municipal São José - Joinville)
ração do Tomógrafo. Com exceção de um ou outro
recurso mais sofisticado, normalmente vendido sepa-
radamente pelo fabricante, todo Tomógrafo Compu-
tadorizado possui a mesma forma de operação e
manipulação das imagens muito parecidas entre si. A
seguir, veremos a descrição da Mesa de Operação e
por conseqüência, dos recursos disponíveis nos to-
mógrafos da marca Elscint, mais especificamente, o


                                           Núcleo de Tecnologia Clínica
20     Parte 5 – TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA

                                                                          de uma forma, ou de outra, os comandos e recursos
                                                                          que aqui serão apresentados para este console padrão
                                                                          com certeza estarão disponíveis nos consoles de to-
                                                                          dos os tomógrafos. Será apenas uma questão de veri-
                                                                          ficarmos onde e com qual designação foram
                                                                          colocados pelo fabricante.


                                                                                  MONITOR
                                                                                 DE IMAGEM


                                                                                MONITOR
                                                                                                                                COMPUTADOR
                                                                                DE DADOS
Figura 3.2. Console de comando do equipamento
 Elscint Exel 1800. (cortesia Hosp. Reg. Hans Schimidt -
                                 Joinville)



                                                                                                                                   TECLAS
3.2      CONSOLE DE OPERAÇÕES                                                                                                    DE COMANDO

                                                                           Figura 3.4. Console de comando do Elscint Twin
         Praticamente todo o exame de tomografia                                Scan. (cortesia Hospital Dona Helena - Joinville)
computadorizada é "realizado no console" da mesa
de operação. Após o posicionamento do paciente na                                Nas próximas seções, detalharemos cada um
mesa de exames e o alinhamento da mesma com o                             dos grupos de teclas e suas respectivas funções.
portal, o técnico se dirige para o console de comando
onde então poderá definir os parâmetros e executar o
exame tomográfico. A seguir, podemos ver um con-
sole padrão de um tomógrafo. Nele podemos notar a                         3.3              CONTROLE DE MENU
existência de 9 agrupamentos distintos de teclas, a-
lém de dois dispositivos rotacionais especais. Cada
fabricante pode eventualmente reposicionar os gru-                                         As teclas de controle de menu são utilizadas:
pos de teclas ao longo do console, ou mesmo acima                                          a) durante a pesquisa de um determinado pa-
dele, junto ao monitor. Porém, deve-se verificar que,                                         ciente nos exames arquivados;

               3                             4           5            6                7

        SCAN CONTROL        SCAN PROTOCOLS         DATA HANDLING   PROCESSING    IMAGE GRAPHICS   WINDOW CONTROL                TRACKBALL CONTROL




                                                                                                                   8
                                                                                                                                        9
                                                                                                  WIDTH                CENTER




                             1                             2


                       Teclado Alfanumérico
                       Teclas de Controle de Menu                                           Teclas de processamento
                       Teclas de Controle de Varredura                                      Teclas de gráficos da imagem
                       Teclas do Protocolo de Varredura                                     Controle da janela
                       Teclas de Manipulação de Dados                                       Controle do trackball

     Figura 3.5. Diagrama típico de um console de comando de TC onde se verifica que as funções são
                   acessíveis através de teclas agrupadas em locais definidos do console.


                                                                      Clínica
                                                 Núcleo de Tecnologia Clínica
OPERAÇÃO DO TOMÓGRAFO        21
        b) na apresentação da lista de imagens de um      3.4    CONTROLE DE VARREDURA
           determinado paciente;
        c) na inserção ou verificação do protocolo de
           varredura;                                              Com este conjunto de teclas pode-se ativar e
        d) para selecionar as imagens a serem exibi-      controlar a seqüência de cortes/varreduras que serão
           das ou arquivadas;                             feitas no paciente. Normalmente são operadas em
        e) mudanças no protocolo de varredura, etc.       conjunto coma as teclas de Protocolos de Varreduras.
                                                          Cada tecla possui uma pequena luz que indica que o
                                                          comando foi aceito e permanece ligado enquanto o
                         CONT     ESC                     comando estiver ativado. Assim, o técnico sabe visu-
                                                          almente o procedimento que está realizando e qual
                                 PAGE
                                                          teclas estão disponíveis no momento.
                         HOME
                                  UP



                                 PAGE                                START   SURVW      REPEAT   AUTO
                         END                                         STUDY    PLAN      SCAN     SCAN
                                 DOWN



                                 PRINT                                STOP     CON-     VOICE/   MANUAL

                          ↑      *
                                                                      SEQ     TRAST      FILM    SCAN



                                                                                  (a)
                ←         ↓      →
                                                                     START    DYN       SURVW    AUTO
                                                                     STUDY   STUDY       PLAN    SCAN
Figura 3.6. Botões de movimentação do cursor e
              do menu de opções.
                                                                      STOP     CON-      HOLD    MANUAL
                                                                      SEQ     TRAST     STORE    SCAN
        Descrição das Teclas

         CONT (continuation - CONTINUAÇÃO) -                                      (b)
serve para indicar que você já acabou algum proce-
dimento/preenchimento e deseja passar para o passo        Figura 3.7. Botões de controle e definição da var-
seguinte, ou quer continuar a executar algum coman-         redura: a) modelo Twin Scan; b) modelo Exel
                                                                             2000 sprint.
do previamente interrompido ou suspenso.
         ESC (escape - ESCAPE) - tecla para abortar
                                                                  START STUDY (start study- INICIAR
uma ação ou comando, também serve tara voltar para        ESTUDO) - inicia o processo de varredura, que con-
a informação anteriormente exibida na tela
                                                          siste na inclusão dos dados do paciente. Após a in-
         HOME (home - INÍCIO) - tecla que faz o
                                                          serção dos dados, seleciona-se o protocolo
cursor ir para o início da página ou linha
                                                          apropriado. Os cortes são realizados pelo pressiona-
         PAGE UP (page up- PÁGINA ANTERIOR) -
                                                          mento ou da tecla MANUAL SCAN ou de AUTO SCAN.
tecla que faz mostrar a página anterior, ou a lista an-           MANUAL         SCAN                    scan-
                                                                                            (manual
terior à que se está exibindo                             VARREDURA MANUAL) - faz cada corte individual-
         END (end - FIM) - tecla que faz o cursor ir
                                                          mente.
para o final da página ou linha                                   AUTO SCAN (auto scan- VARREDURA AU-
         PAGE DOWN (page down- PRÓXIMA PÁ-
                                                          TOMÁTICA) - faz todos os cortes programados sem
GINA) - tecla que faz mostrar a página seguinte, ou a
                                                          necessidade de nova intervenção do operador.
seqüência da lista que se está exibindo.                          STOP SEQ (stop sequence - PARAR
         PRINT ∗ (print - IMPRIMIR) - juntamente          SEQÜÊNCIA) - interrompe a seqüência em andamen-
com a tecla SHIFT, permite que os dados do monitor        to.
alfanumérico sejam impressos em papel.                            SURVW PLAN (surview plan - PLANO DE
         TECLAS DE CURSOR ↑ ← ↓ → - ser-                  PREVISÃO ou VISÃO GERAL) - permite o planeja-
vem para mover o cursor uma linha acima ou abaixo,        mento da seqüência de cortes a serem realizados em
uma letra a direita ou à esquerda.                        cima de uma imagem parcial do corpo do paciente.
                                                          Também permite ver o plano após sua execução.
                                                                  REPEAT SCAN (repeat scan - REPETIR
                                                          VARREDURA) - retorna a mesa para a posição inicial
                                                          e prepara o equipamento para realizar de novo um


                                          Núcleo de Tecnologia Clínica
22        Parte 5 – TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA

corte ou uma série de cortes.                                           marcados nas próprias teclas. Protocolos, ou técnicas,
         CONTRAST (contrast- CONTRASTE) - é                             adicionais podem ser selecionados a partir das teclas
usado para marcar os cortes que foram realizados                        ADD HEAD (adicionar crânio) ou ADD BODY
após a injeção de material contrastante. As imagens                     (adicionar corpo) que apresentarão um menu com
são marcados com a letra C. Em Estudos Dinâmicos                        mais opções de parâmetros. Para o Exel 2000, exis-
a tecla ativa um relógio para a medida do intervalo de                  tem apenas mais 15 opções de protocolos ao teclar-se
tempo desde a injeção e o último corte. Este tempo é                    ADD PROT (adicionar protocolo). A tecla Helix
registrado nas imagens junto com a letra C.                             permite o acesso aos protocolos especiais para a to-
         VOICE/FILM              (voice/film         -                  mografia helicoidal.
VOZ/FOTOGRAFAR) – ativa ou cancela as instruções                                 Cada protocolo inclui parâmetros de varredu-
de VOZ, que consiste num conjunto de instruções                         ra e de reconstrução e opções de arquivamento. No
pré-gravadas (do tipo inspira/expira) que são transmi-                  entanto, sempre que um protocolo está disponível no
tidas ao paciente de forma automatizada com o exa-                      Monitor de Dados, o operador poderá modificar os
me (opcional); ou ativa ou cancela o processo de                        valores dos parâmetros de acordo com a requisição,
impressão/fotografia automática após cada corte (op-                    ou selecionar um protocolo diferente, e finalmente,
cional).                                                                iniciar o procedimento de varredura. A tecla marcada
                                                                        com asterisco ( ∗ ) é usada para modificar o protoco-
           Modelo Exel 2000 sprint (teclas diferencia-                  lo corrente.
das)                                                                            Cada um dos protocolos pode ser alterado
        DYN STUDY (dynamic study - ESTUDO DI-                           pelo operador que deve ir ao menu MISC (miscelâ-
NÂMICO)    - retorna a mesa para a posição inicial e                    nea) e escolher a opção GENERATE SCAN
prepara o equipamento para realizar de novo um cor-                     PROTOCOLS (gerar protocolos de varredura).
te ou uma série de cortes.
        HOLD STORE (hold sore - MANTER
ARQUIVAMENTE) - habilita o ajuste do número de
janelas para fotogramento automático.
                                                                        3.6     MANIPULAÇÃO DE DADOS

                                                                               Os dados disponíveis para armazenamento
3.5        PROTOCOLOS DE VARREDURA                                      no disco rígido ou CD-ROM regravável (disco ópti-
                                                                        co) são os arquivos brutos (dados de absorção de
                                                                        Raio-X antes da reconstrução) e imagens. Arquivos
       Aqui se encontram as teclas de uso rápido                        de dados brutos podem ser armazenados no disco ou
onde estão memorizadas as principais técnicas utili-                    no CD-ROM regravável (opcional). As imagens po-
zadas mais comumente no dia-a-dia dos exames com                        dem ser gravadas no disco, disquetes e cartuchos de
tomografia computadorizada.                                             Disco Óptico Apagável (CD-ROM regravável).

  HEAD      HEAD   HEAD   HEAD     CERVIC      SURVW    ADD
                                                                HELIX
   P.F.      STD   COR     PED      SPINE       HEAD    HEAD                            ARCH    ARCH    STORE
                                                                                         DIR    XFER    IMAGE

  THORX
            BODY
           LARGE
                   BODY
                          BODY
                           PED
                                       SPINE
                                               SURVW
                                                BODY
                                                        ADD
                                                        BODY     ∗
                                                                                         PAT    CLEAR
                                                                                                         FILM
                                                                                         CAT    ARCH
                             (a)

  HEAD      HEAD   HEAD   HEAD                 CERVIC   SURVW   ADD       Figura 3.9. Botões de manipulação de dados.
                                       EAR
   P.F.      STD   COR     PED                  SPINE    HEAD   PROT


                                                                                ARCH DIR (archive diretory- DIRETÓRIO
  ORBIT
            BODY
             350
                   BODY
                    420
                          BODY
                           PED
                                   ORTHO       SPINE
                                                        SURVW
                                                         BODY    ∗      DE ARQUIVOS)   - permite recuperar as imagens para o
                                                                        Monitor de Imagens e os dados brutos para a memó-
                                 (b)                                    ria.
                                                                                ARCH       XFER       (archive     transfer-
            Figura 2.8. Botões de definição
                                                                        TRANSFERÊNCIA DE ARQUIVOS) - facilita a transfe-
            dos protocolos de varredura: a)
             modelo Twin Scan; b) modelo
                                                                        rência de imagens entre arquivos.
                   Exel 2000 sprint.                                            STORE IMAGE (store image- ARQUIVAR
                                                                        IMAGEM) - salva a imagem corrente do Monitor nos
           Os tipos de varredura mais utilizados estão                  arquivos.



                                                                             Clínica
                                                        Núcleo de Tecnologia Clínica
OPERAÇÃO DO TOMÓGRAFO        23
        PAT CAT (patient catalog - CATÁLOGO DO           inspeção conveniente dos detalhes anatômicos.
PACIENTE)   - permite a visualização e eliminação das            MULTI FORM (multiple format -
informações do paciente que estão armazenadas em         FORMATO MÚLTIPLO) - permite a exibição de múl-
disco. Também permite que as informações do paci-        tiplos cortes no Monitor de Imagem (2, 4, 6, 9, ou 20
ente sejam guardadas ou recuperadas dos disquetes.       imagens). As imagens podem ser ampliadas e ajusta-
        CLEAR ARCH (clear archive- LIMPAR                das na janela de cinza de forma individual ou coleti-
ARQUIVO) - permite a eliminação de cortes específi-      va.
cos de arquivos, apagamento completo de arquivos e               LEAF (leafing - FOLHEAR) - mostra as ima-
a formatação de disquetes.                               gens de paciente atual (ou imagens recuperadas dos
        FILM (film - FOTOGRAFAR) - permite foto-         arquivos) em tempo real. A troca das imagens é feita
grafar a imagem apresentada ou um conjunto de ima-       com o uso do trackball.
gens dos arquivos.                                               OBLIQ (oblique - OBLÍQUO) - é usado para
                                                         reformatar a imagem nos planos coronal, sagital e
                                                         oblíquo.
                                                                 STOP BKGD / STOP COMM (stop back-
3.7    PROCESSAMENTO DA IMAGEM                           ground / stop communication - PARAR TRANSMIS-
                                                         SÃO) - interrompe a comunicação com o console
                                                         remoto para uma operação mais eficiente do console
        As Teclas de Processamento ativam uma va-        principal.
riedade de programas de pós-processamento que me-                3D SOFT (3D soft - 3D SUAVE) (opcional) -
lhoram a utilidade para diagnóstico do TC. Elas          permite a reconstrução tridimensional e manipulação
também ativam funções auxiliares para ajuste, teste e    da imagem interativamente pelo usuário. A ana-
calibração do TC.                                        tomia pode ser ampliada e vista de qualquer perspec-
                                                         tiva. Superfícies tridimensionais podem ser cortadas
                                                         e os valores de atenuação sobrepostos na superfície
       ZOOM          MULTI     ZOOM          MULTI       cortada. 3-D Multi-tecido (opcional) habilita a re-
                     FORM                    FORM        construção e manipulação de até 7 órgãos e tecidos.
                                                                 POST PROC (post processing - PÓS-
        LEAF         OBLIQ     LEAF          OBLIQ
                                                         PROCESSAMENTO) - esta tecla permite acessar as
                                                         funções de pós-processamento, que são:
                                                                      COMBINE IMAGES (combinar ima-
       STOP           3D       STOP           3D
                                                                      gens) - usado basicamente para comparar
       COMM          SOFT      BKGD          SOFT                     imagens similares;
                                                                      INVERT IMAGES (inverter imagem) -
       POST          PRINT     POST          ANGIO                    espelha a imagem de cima para baixo ou
       PROC          SCRN      PROC           CT
                                                                      da esquerda para a direita para uma in-
                                                                      terpretação clinica mais fácil ou devido
       RECON         CAL      RECON          CAL
                                                                      ao posicionamento não padrão do pacien-
                                                                      te.
                                                                      TLCT (time lapse computed tomograph -
                                                                      tomografia computadorizada com inter-
       TESTS         MISC      TESTS         MISC
                                                                      valo de tempo) – define tempos fixos pa-
                                                                      ra que os cortes sejam realizados,
       IMAGE                   IMAGE                                  dispensando o operador de processar ca-
                     HELP                    HELP
       PARAM                   PARAM                                  da corte separadamente; utilizado quanto
                                                                      há movimento do paciente ou anatomia
        PREV          NEXT      PREV          NEXT                    ou com exames contrastados.
       IMAGE         IMAGE     IMAGE         IMAGE                    IMAGE ENHANCEMENT (melhoria da
                                                                      imagem) para suavizar a imagem ou a-
                                                                      centuar as bordas das falhas anatômicas.
               (a)                     (b)
                                                                      RELATE (relacionar) é usado para corre-
 Figura 3.10. Botões de processamento da ima-                         lacionar características nas imagens to-
gem: a) modelo Twin Scan; b) modelo Exel 2000                         mográficas com a correspondente
                     sprint.                                          imagem do plano de varredura.
                                                                      STEREOTAXIS (eixos estéreos) permite
      ZOOM (zoom - AMPLIAR) - permite o contí-                        o posicionamento de até 15 marcadores
nuo aumento e deslocamento da imagem para uma


                                              Núcleo de Tecnologia Clínica
24    Parte 5 – TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA

           sobre a imagem com suas respectivas          apaga a sobreposição dos gráficos sobre a imagem.
           coordenadas para facilitar o planejamen-             DELETE OVRLY (delete overlay -
           to de cirurgias esterotácicas.               ELIMINA SOBREPOSIÇÃO) - elimina a sobreposição e
           BMA (bone mineral content - conteúdo         apaga todos os gráficos e suas informações.
           mineral do osso) ajuda no cálculo do                 DELETE GRAPH (delete graph - ELIMINA
           conteúdo mineral do osso na coluna           GRÁFICO) - elimina qualquer gráfico específico. Pri-
           lombar após um exame BMA (opcional).         meiro aperta-se esta tecla e depois a tecla do tipo de
           DENTACT (opcional) auxilia na produ-         gráfico que se quer eliminar.
           ção de imagens para uso no planejamen-               INVERT OVRLY (invert overlay - INVERTE
           to de implantação de próteses dentárias.     SOBREPOSIÇÃO) - muda a cor dos gráficos de branco
           PRINT ROI CONTENTS (imprimir con-            para preto e vice-versa.
           teúdos de áreas de interesse) envia para             PROFIL (profile- INFORMAÇÕES) - desenha
           um impressora (opcional) os valores de       um gráfico com os valores de atenuação de uma linha
           atenuação da área de interesse definido      definida pelo usuário na imagem.
           pelo usuário.                                        TEXT (text- TEXTO) - permite a colocação
                                                        de texto/anotação em qualquer lugar da imagem.
         RECON (reconstruction - RECONSTRU-                     ON/OFF SURVW (on/off surview-
ÇÃO) - reconstrói arquivos brutos com deslocamento      LIGA/DESLIGA PLANO) - temporariamente apaga a
X e Y definidos pelo usuário, além de fatores de am-    imagem miniatura do plano de previsão.
pliação, matriz e filtro.                                       HISTOGRAM (histogram- HISTOGRAMA) -
         CAL (calibration- CALIBRAÇÃO) - é usado        desenha o gráfico da ocorrência dos valores de ate-
para a calibração diária do sistema.                    nuação em uma região de interesse definida pelo u-
         TESTS (tests - TESTES) - chama os progra-      suário.
mas de serviço para avaliar o desempenho do tomó-               CURSR LINE / LINE 1 / LINE 2 (cursor
grafo. Só pode ser usado por pessoal qualificado da     line - CURSOR EM LINHA) - são usadas para rapida-
Elscint.                                                mente medir as atenuações, distâncias e ângulos.
         MISC (miscellaneous - MISCELÂNEA) -                    REV IMAGE (revert image - INVERTE
chama um menu com várias opções de ajustes.             IMAGEM) - inverte todas as cores da imagem, o bran-
         IMAGE PARAM (image parameters- PA-             co passa a preto e vice-versa. Faz o negativo da ima-
RÂMETROS DA IMAGEM) - mostra os parâmetros da           gem.
imagem incluindo detalhes do paciente, fatores da               ROI / ROI 1 / ROI 2 (region of interest -
técnica e parâmetros de reconstrução no Monitor de      REGIÃO DE INTERESSE) - desenha elipses ou retân-
Imagem.                                                 gulos definindo regiões de interesse e imediatamente
         HELP (help- AJUDA) - providencia instru-       calcula e apresenta a área, a atenuação média e o
ções para operação da função atualmente em uso.         desvio padrão da região definida. Estes valores apa-
         PREV IMAGE (previous image- IMAGEM             recem do lado esquerdo da imagem sob a seguinte
ANTERIOR) - tecla usada para ver a imagem anterior.     nomenclatura:
         NEXT IMAGE (next image- PRÓXIMA                        [ AR ]: área da região de interesse em mm2.
IMAGEM) - tecla usada para ver a imagem seguinte.               [ AV ]: média dos valores de atenuação da
                                                        imagem na região de interesse.
                                                                [ SD ]: desvio padrão dos valores de atenua-
                                                        ção na região de interesse.
3.8    GRÁFICOS SOBRE A IMAGEM                                  Nota: os pixeis sobrepostos pela linha limite
                                                        da área são incluídos nos cálculos acima.
                                                                ROI SHAPE (region of interest shape -
        Neste grupo de teclas encontramos várias        FORMATO DA REGIÃO DE INTERESSE) - troca o for-
funções que ajudam na função de extrair da imagem       mato do desenho entre elíptico e retangular e vice-
as informações para um correto diagnóstico. Estas       versa.
funções envolvem tanto a inserção de marcas, textos             IRROI (irregular region of interest - REGI-
e números sobre uma área da imagem quanto a ob-         ÃO DE INTERESSE IRREGULAR) - gera contorno fe-
tenção de informações adicionais da imagem ou de        chado em torno de qualquer acidente anatômico na
um região específica, além de permitir a visualização   imagem, calculando e apresentado a área, média da
da imagem em condições especiais.                       atenuação e desvio padrão da região fechada.
                                                                HIGHLIGHT (highlight- DESTAQUE) - colo-
       ON/OFF       OVRLY      (on/off overlay -        re de branco um faixa de valores de atenuação defi-
LIGA/DESLIGA SOBREPOSIÇÃO)       - temporariamente      nida pelo usuário.



                                                              Clínica
                                         Núcleo de Tecnologia Clínica
OPERAÇÃO DO TOMÓGRAFO           25
         ARROW (arrow- FLECHA) - permite a colo-         GRÁFICO)    -.
cação de até 9 setas na imagem para assessorar na
identificação de características anatômicas.
         ANGLE (angle- ÂNGULO) – permite medir o
ângulo entre duas retas.                                 3.9        CONTROLE DA JANELA
         DUAL WINDW (dual window- JANELA
DUPLA) - simultaneamente apresenta duas faixas in-
dependentes de valores de atenuação na mesma ima-                Como sabemos, as imagens são obtidas a
gem, tal como a janela de pulmão e de mediastino.        partir da digitalização dos valores de atenuação
         PART WINDW (partial window - JANELA             recebidos pelo detetor de raios X, numa escala entre -
PARCIAL) - permite que as janelas sejam ajustadas        1000 a 3095 unidades Hounsfield. No entanto, a exi-
separadamente para cada imagem numa apresentação         bição no Monitor é realizada em níveis de cinza, nu-
multi-formato.                                           ma escala entre 0 e 255, ou seja, 256 tons distintos.
         KEEP WINDW (keep window - MANTER                Este processo é chamado de janelamento, e consiste
JANELA) - permite recuperar uma imagem do arquivo        em determinar a correspondência entre os tons de
e exibi-la com os padrões de janela atuais, e não com    cinza e as unidades de Hounsfield. Para tanto, a jane-
os valore salvos.                                        la (window em inglês) é descrita com dois valores
         SCALE (scale- ESCALA) - desenha escalas         distintos:
graduadas de qualquer forma, segundo os parâmetros               • valor central (center ou level em inglês)
do usuário, que podem ser colocadas em qualquer                      - indica qual valor em unidades Hounsfi-
lugar da imagem para medir distância ou escalamen-                   eld será representado no monitor pelo
to.                                                                  tom de valor 127 (cinza médio). Este va-
                                                                     lor pode ser escolhido entre -1000 e
                                                                     3095.
   ON/OFF
   OVRLY
            DELETE
            OVRLY
                     DELETE
                     GRAPH
                              ON/OFF
                              OVRLY
                                       DELETE
                                       OVRLY
                                                DELETE
                                                GRAPH
                                                                 • largura (width em inglês) - indica a fai-
                                                                     xa de unidades Hounsfield que será a-
                                                                     brangida pelo 256 tons de cinza. O valor
   INVERT   PROFIL    TEXT    INVERT   PROFIL    TEXT
    OVRLY                      OVRLY                                 deve estar entre 1 e 4095.

   ON/OFF   HISTO    CURSR    ON/OFF   HISTO    CURSR
                                                                 Para facilitar a escolha dos valores da janela,
   SURVW    GRAM      LINE    SURVW    GRAM     LINE 1   estão disponível 6 botões com valores pré-definidos
                                                         para cérebro (brain), fossa posteior (p.f.), osso (bo-
             ROI
    REV
   IMAGE
            SHAPE
                      ROI      REV
                              IMAGE
                                                CURSR
                                                LINE 2
                                                         ne), abdome (abdom) e coluna (spine). A tecla ∗
                                                         permite acessar outros parâmetros definidos pelo u-
                                        ROI              suário.
   HIGH              ARROW    HIGH               ROI 1
   LIGHT                      LIGHT
                                       SHAPE                     Os botões giratórios permitem alterar os va-
                                                         lores de largura (width) e central (center) para que a
   DUAL     SCALE    ANGLE    DUAL              ROI 2
                                                         imagem apresente maior qualidade. Os valores cor-
   WINDW                      WINDW                      rentes de largura e centro da janela são apresentados
                                                         no canto inferior direito do monitor junto as letras W
   PART      GRID    IRROI    PART      GRID    IRROI    e L.
   WINDW                      WINDW




                                                                                                          ∗
    KEEP    SCRN     ACTIV     KEEP    SCALE    ARROW
                                                            BRAIN    P.F.   BONE   LUNG   ABDOM   SPINE
   WINDW    ORG      GRAPH    WINDW



              (a)                      (b)
                                                          WIDTH                           CENTER
 Figura 2.11. Botões de inserção de gráficos: a)
 modelo Twin Scan; b) modelo Exel 2000 sprint.

        GRID (grid - GRADE) - exibe um gra-
de/quadriculado preto sobre branco para facilitar as
medições do filme, ou superpõe na imagem uma gra-
de branca. O espaçamento é definido pelo operador.
        SCRN ORG (screen organization - ORGA-
NIZAÇÃO DA TELA) -.
        ACTIV GRAPH (active graphic - ATIVA


                                             Núcleo de Tecnologia Clínica
26    Parte 5 – TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
 Figura 3.13. Controles da janela da imagem. Bo-
tões com parâmetros pré-definidos e botões gira-
            tórios para ajuste manual.




3.10 CONTROLES DO TRACKBALL

         O trackball é o substituto do mouse usado
com o computador comum. Ao deslocá-lo, estaremos
realizando a movimentação de objetos na tela, tro-
cando opções de menu, alterando a posição da ima-
gem no monitor, etc. Ele pode executar estas
operações sobre textos, setas, cursores, regiões de
interesse e outros gráficos em conjunto com as teclas
de Gráfico. As teclas que o acompanham permite rea-
lizar alterações tanto nos Gráficos quanto na própria
imagem anatômica.
         ROT (rotate- ROTAÇÃO) - permite que, ao
girar do trackball, a imagem ou gráfico sejam rota-
cionados de um ângulo qualquer.
         SIZE (size - TAMANHO) - permite que, ao gi-
rar do trackball, o tamanho da imagem ou de uma
área de interesse, por exemplo, sejam ampliadas ou
diminuídas.
         MOVE (move - MOVER) - permite realocar a
imagem na tela ou um gráfico sobre a imagem.
         FIX (fix - FIXAR) - informa ao computador
que um determinado comando foi encerrado, evitan-
do que o manuseio acidental do trackball altere um
movimento ou ampliação já completados.



            ROT     SIZE    MOVE     FIX




 Figura 3.14. Trackball e botões que funcionam
              em conjunto com ele.




                                                                Clínica
                                           Núcleo de Tecnologia Clínica
4. BIBLIOGRAFIA

       BUSHONG, Stewart C. Radiologic science for technologists: physics, biology, and protection. 6 ed.
Mosby-Year Book, Inc. St. Louis 1997, 600 pp.
       EISENBERG, Ronald L. Radiology: an illustrated history. Mosby-Year Book, Inc. St. Louis 1992, 606
pp.
       HOXTER, Erwin A. Introdução a técnica radiográfica. Siemens AG - Editora Edgard Blücher Ltda. São
Paulo 1977, 223 pp.
       Manuais de Fabricantes: Philips, General Electric e Siemens.




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  • 1. 3. OPERAÇÃO DO TOMÓGRAFO 3.1 INTRODUÇÃO Exel 2000 sprint e Twin Scan Diferentemente do que ocorre com o equi- pamento de raios X convencional, na Tomografia Computadorizada, o técnico trabalha muito mais na obtenção da imagem para diagnóstico, ou seja, no console de comando, do que no posicionamento do paciente. Apenas para lembrar, cada anatomia do corpo humano exige uma posição diferente na reali- zação do exame por raios X convencional. Já com a tomografia, o paciente permanece sempre na posição deitada. Devido aos inúmeros recursos que a Tomo- grafia Computadorizada disponibiliza para o exame de lesões e anomalias em estruturas e órgãos do cor- po humano, o console de comando de um tomógrafo (a) é bem mais complexo quando comparado com o con- sole de aparelho radiográfico convencional. (b) Figura 3.3. O console de comando do Elscint re- Figura 3.1. Console de comando do equipamento sume-se a um teclado padrão de computador, Toshiba. (cortesia Hosp. Celso Ramos - Florianópolis) mouse e tela do computador: a) Tela do compu- tador onde, através do mouse, são selecionadas Cada fabricante, ou mesmo séries diferentes as funções; b)console com botão de emergência de equipamentos de um mesmo fabricante, tem a sua e para comunicação com o paciente; ao fundo, forma particular de disponibilizar para o técnico os comando da processadora laser. (cortesia Hospital diversos comandos e recursos necessários para a ope- Municipal São José - Joinville) ração do Tomógrafo. Com exceção de um ou outro recurso mais sofisticado, normalmente vendido sepa- radamente pelo fabricante, todo Tomógrafo Compu- tadorizado possui a mesma forma de operação e manipulação das imagens muito parecidas entre si. A seguir, veremos a descrição da Mesa de Operação e por conseqüência, dos recursos disponíveis nos to- mógrafos da marca Elscint, mais especificamente, o Núcleo de Tecnologia Clínica
  • 2. 20 Parte 5 – TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA de uma forma, ou de outra, os comandos e recursos que aqui serão apresentados para este console padrão com certeza estarão disponíveis nos consoles de to- dos os tomógrafos. Será apenas uma questão de veri- ficarmos onde e com qual designação foram colocados pelo fabricante. MONITOR DE IMAGEM MONITOR COMPUTADOR DE DADOS Figura 3.2. Console de comando do equipamento Elscint Exel 1800. (cortesia Hosp. Reg. Hans Schimidt - Joinville) TECLAS 3.2 CONSOLE DE OPERAÇÕES DE COMANDO Figura 3.4. Console de comando do Elscint Twin Praticamente todo o exame de tomografia Scan. (cortesia Hospital Dona Helena - Joinville) computadorizada é "realizado no console" da mesa de operação. Após o posicionamento do paciente na Nas próximas seções, detalharemos cada um mesa de exames e o alinhamento da mesma com o dos grupos de teclas e suas respectivas funções. portal, o técnico se dirige para o console de comando onde então poderá definir os parâmetros e executar o exame tomográfico. A seguir, podemos ver um con- sole padrão de um tomógrafo. Nele podemos notar a 3.3 CONTROLE DE MENU existência de 9 agrupamentos distintos de teclas, a- lém de dois dispositivos rotacionais especais. Cada fabricante pode eventualmente reposicionar os gru- As teclas de controle de menu são utilizadas: pos de teclas ao longo do console, ou mesmo acima a) durante a pesquisa de um determinado pa- dele, junto ao monitor. Porém, deve-se verificar que, ciente nos exames arquivados; 3 4 5 6 7 SCAN CONTROL SCAN PROTOCOLS DATA HANDLING PROCESSING IMAGE GRAPHICS WINDOW CONTROL TRACKBALL CONTROL 8 9 WIDTH CENTER 1 2 Teclado Alfanumérico Teclas de Controle de Menu Teclas de processamento Teclas de Controle de Varredura Teclas de gráficos da imagem Teclas do Protocolo de Varredura Controle da janela Teclas de Manipulação de Dados Controle do trackball Figura 3.5. Diagrama típico de um console de comando de TC onde se verifica que as funções são acessíveis através de teclas agrupadas em locais definidos do console. Clínica Núcleo de Tecnologia Clínica
  • 3. OPERAÇÃO DO TOMÓGRAFO 21 b) na apresentação da lista de imagens de um 3.4 CONTROLE DE VARREDURA determinado paciente; c) na inserção ou verificação do protocolo de varredura; Com este conjunto de teclas pode-se ativar e d) para selecionar as imagens a serem exibi- controlar a seqüência de cortes/varreduras que serão das ou arquivadas; feitas no paciente. Normalmente são operadas em e) mudanças no protocolo de varredura, etc. conjunto coma as teclas de Protocolos de Varreduras. Cada tecla possui uma pequena luz que indica que o comando foi aceito e permanece ligado enquanto o CONT ESC comando estiver ativado. Assim, o técnico sabe visu- almente o procedimento que está realizando e qual PAGE teclas estão disponíveis no momento. HOME UP PAGE START SURVW REPEAT AUTO END STUDY PLAN SCAN SCAN DOWN PRINT STOP CON- VOICE/ MANUAL ↑ * SEQ TRAST FILM SCAN (a) ← ↓ → START DYN SURVW AUTO STUDY STUDY PLAN SCAN Figura 3.6. Botões de movimentação do cursor e do menu de opções. STOP CON- HOLD MANUAL SEQ TRAST STORE SCAN Descrição das Teclas CONT (continuation - CONTINUAÇÃO) - (b) serve para indicar que você já acabou algum proce- dimento/preenchimento e deseja passar para o passo Figura 3.7. Botões de controle e definição da var- seguinte, ou quer continuar a executar algum coman- redura: a) modelo Twin Scan; b) modelo Exel 2000 sprint. do previamente interrompido ou suspenso. ESC (escape - ESCAPE) - tecla para abortar START STUDY (start study- INICIAR uma ação ou comando, também serve tara voltar para ESTUDO) - inicia o processo de varredura, que con- a informação anteriormente exibida na tela siste na inclusão dos dados do paciente. Após a in- HOME (home - INÍCIO) - tecla que faz o serção dos dados, seleciona-se o protocolo cursor ir para o início da página ou linha apropriado. Os cortes são realizados pelo pressiona- PAGE UP (page up- PÁGINA ANTERIOR) - mento ou da tecla MANUAL SCAN ou de AUTO SCAN. tecla que faz mostrar a página anterior, ou a lista an- MANUAL SCAN scan- (manual terior à que se está exibindo VARREDURA MANUAL) - faz cada corte individual- END (end - FIM) - tecla que faz o cursor ir mente. para o final da página ou linha AUTO SCAN (auto scan- VARREDURA AU- PAGE DOWN (page down- PRÓXIMA PÁ- TOMÁTICA) - faz todos os cortes programados sem GINA) - tecla que faz mostrar a página seguinte, ou a necessidade de nova intervenção do operador. seqüência da lista que se está exibindo. STOP SEQ (stop sequence - PARAR PRINT ∗ (print - IMPRIMIR) - juntamente SEQÜÊNCIA) - interrompe a seqüência em andamen- com a tecla SHIFT, permite que os dados do monitor to. alfanumérico sejam impressos em papel. SURVW PLAN (surview plan - PLANO DE TECLAS DE CURSOR ↑ ← ↓ → - ser- PREVISÃO ou VISÃO GERAL) - permite o planeja- vem para mover o cursor uma linha acima ou abaixo, mento da seqüência de cortes a serem realizados em uma letra a direita ou à esquerda. cima de uma imagem parcial do corpo do paciente. Também permite ver o plano após sua execução. REPEAT SCAN (repeat scan - REPETIR VARREDURA) - retorna a mesa para a posição inicial e prepara o equipamento para realizar de novo um Núcleo de Tecnologia Clínica
  • 4. 22 Parte 5 – TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA corte ou uma série de cortes. marcados nas próprias teclas. Protocolos, ou técnicas, CONTRAST (contrast- CONTRASTE) - é adicionais podem ser selecionados a partir das teclas usado para marcar os cortes que foram realizados ADD HEAD (adicionar crânio) ou ADD BODY após a injeção de material contrastante. As imagens (adicionar corpo) que apresentarão um menu com são marcados com a letra C. Em Estudos Dinâmicos mais opções de parâmetros. Para o Exel 2000, exis- a tecla ativa um relógio para a medida do intervalo de tem apenas mais 15 opções de protocolos ao teclar-se tempo desde a injeção e o último corte. Este tempo é ADD PROT (adicionar protocolo). A tecla Helix registrado nas imagens junto com a letra C. permite o acesso aos protocolos especiais para a to- VOICE/FILM (voice/film - mografia helicoidal. VOZ/FOTOGRAFAR) – ativa ou cancela as instruções Cada protocolo inclui parâmetros de varredu- de VOZ, que consiste num conjunto de instruções ra e de reconstrução e opções de arquivamento. No pré-gravadas (do tipo inspira/expira) que são transmi- entanto, sempre que um protocolo está disponível no tidas ao paciente de forma automatizada com o exa- Monitor de Dados, o operador poderá modificar os me (opcional); ou ativa ou cancela o processo de valores dos parâmetros de acordo com a requisição, impressão/fotografia automática após cada corte (op- ou selecionar um protocolo diferente, e finalmente, cional). iniciar o procedimento de varredura. A tecla marcada com asterisco ( ∗ ) é usada para modificar o protoco- Modelo Exel 2000 sprint (teclas diferencia- lo corrente. das) Cada um dos protocolos pode ser alterado DYN STUDY (dynamic study - ESTUDO DI- pelo operador que deve ir ao menu MISC (miscelâ- NÂMICO) - retorna a mesa para a posição inicial e nea) e escolher a opção GENERATE SCAN prepara o equipamento para realizar de novo um cor- PROTOCOLS (gerar protocolos de varredura). te ou uma série de cortes. HOLD STORE (hold sore - MANTER ARQUIVAMENTE) - habilita o ajuste do número de janelas para fotogramento automático. 3.6 MANIPULAÇÃO DE DADOS Os dados disponíveis para armazenamento 3.5 PROTOCOLOS DE VARREDURA no disco rígido ou CD-ROM regravável (disco ópti- co) são os arquivos brutos (dados de absorção de Raio-X antes da reconstrução) e imagens. Arquivos Aqui se encontram as teclas de uso rápido de dados brutos podem ser armazenados no disco ou onde estão memorizadas as principais técnicas utili- no CD-ROM regravável (opcional). As imagens po- zadas mais comumente no dia-a-dia dos exames com dem ser gravadas no disco, disquetes e cartuchos de tomografia computadorizada. Disco Óptico Apagável (CD-ROM regravável). HEAD HEAD HEAD HEAD CERVIC SURVW ADD HELIX P.F. STD COR PED SPINE HEAD HEAD ARCH ARCH STORE DIR XFER IMAGE THORX BODY LARGE BODY BODY PED SPINE SURVW BODY ADD BODY ∗ PAT CLEAR FILM CAT ARCH (a) HEAD HEAD HEAD HEAD CERVIC SURVW ADD Figura 3.9. Botões de manipulação de dados. EAR P.F. STD COR PED SPINE HEAD PROT ARCH DIR (archive diretory- DIRETÓRIO ORBIT BODY 350 BODY 420 BODY PED ORTHO SPINE SURVW BODY ∗ DE ARQUIVOS) - permite recuperar as imagens para o Monitor de Imagens e os dados brutos para a memó- (b) ria. ARCH XFER (archive transfer- Figura 2.8. Botões de definição TRANSFERÊNCIA DE ARQUIVOS) - facilita a transfe- dos protocolos de varredura: a) modelo Twin Scan; b) modelo rência de imagens entre arquivos. Exel 2000 sprint. STORE IMAGE (store image- ARQUIVAR IMAGEM) - salva a imagem corrente do Monitor nos Os tipos de varredura mais utilizados estão arquivos. Clínica Núcleo de Tecnologia Clínica
  • 5. OPERAÇÃO DO TOMÓGRAFO 23 PAT CAT (patient catalog - CATÁLOGO DO inspeção conveniente dos detalhes anatômicos. PACIENTE) - permite a visualização e eliminação das MULTI FORM (multiple format - informações do paciente que estão armazenadas em FORMATO MÚLTIPLO) - permite a exibição de múl- disco. Também permite que as informações do paci- tiplos cortes no Monitor de Imagem (2, 4, 6, 9, ou 20 ente sejam guardadas ou recuperadas dos disquetes. imagens). As imagens podem ser ampliadas e ajusta- CLEAR ARCH (clear archive- LIMPAR das na janela de cinza de forma individual ou coleti- ARQUIVO) - permite a eliminação de cortes específi- va. cos de arquivos, apagamento completo de arquivos e LEAF (leafing - FOLHEAR) - mostra as ima- a formatação de disquetes. gens de paciente atual (ou imagens recuperadas dos FILM (film - FOTOGRAFAR) - permite foto- arquivos) em tempo real. A troca das imagens é feita grafar a imagem apresentada ou um conjunto de ima- com o uso do trackball. gens dos arquivos. OBLIQ (oblique - OBLÍQUO) - é usado para reformatar a imagem nos planos coronal, sagital e oblíquo. STOP BKGD / STOP COMM (stop back- 3.7 PROCESSAMENTO DA IMAGEM ground / stop communication - PARAR TRANSMIS- SÃO) - interrompe a comunicação com o console remoto para uma operação mais eficiente do console As Teclas de Processamento ativam uma va- principal. riedade de programas de pós-processamento que me- 3D SOFT (3D soft - 3D SUAVE) (opcional) - lhoram a utilidade para diagnóstico do TC. Elas permite a reconstrução tridimensional e manipulação também ativam funções auxiliares para ajuste, teste e da imagem interativamente pelo usuário. A ana- calibração do TC. tomia pode ser ampliada e vista de qualquer perspec- tiva. Superfícies tridimensionais podem ser cortadas e os valores de atenuação sobrepostos na superfície ZOOM MULTI ZOOM MULTI cortada. 3-D Multi-tecido (opcional) habilita a re- FORM FORM construção e manipulação de até 7 órgãos e tecidos. POST PROC (post processing - PÓS- LEAF OBLIQ LEAF OBLIQ PROCESSAMENTO) - esta tecla permite acessar as funções de pós-processamento, que são: COMBINE IMAGES (combinar ima- STOP 3D STOP 3D gens) - usado basicamente para comparar COMM SOFT BKGD SOFT imagens similares; INVERT IMAGES (inverter imagem) - POST PRINT POST ANGIO espelha a imagem de cima para baixo ou PROC SCRN PROC CT da esquerda para a direita para uma in- terpretação clinica mais fácil ou devido RECON CAL RECON CAL ao posicionamento não padrão do pacien- te. TLCT (time lapse computed tomograph - tomografia computadorizada com inter- TESTS MISC TESTS MISC valo de tempo) – define tempos fixos pa- ra que os cortes sejam realizados, IMAGE IMAGE dispensando o operador de processar ca- HELP HELP PARAM PARAM da corte separadamente; utilizado quanto há movimento do paciente ou anatomia PREV NEXT PREV NEXT ou com exames contrastados. IMAGE IMAGE IMAGE IMAGE IMAGE ENHANCEMENT (melhoria da imagem) para suavizar a imagem ou a- centuar as bordas das falhas anatômicas. (a) (b) RELATE (relacionar) é usado para corre- Figura 3.10. Botões de processamento da ima- lacionar características nas imagens to- gem: a) modelo Twin Scan; b) modelo Exel 2000 mográficas com a correspondente sprint. imagem do plano de varredura. STEREOTAXIS (eixos estéreos) permite ZOOM (zoom - AMPLIAR) - permite o contí- o posicionamento de até 15 marcadores nuo aumento e deslocamento da imagem para uma Núcleo de Tecnologia Clínica
  • 6. 24 Parte 5 – TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA sobre a imagem com suas respectivas apaga a sobreposição dos gráficos sobre a imagem. coordenadas para facilitar o planejamen- DELETE OVRLY (delete overlay - to de cirurgias esterotácicas. ELIMINA SOBREPOSIÇÃO) - elimina a sobreposição e BMA (bone mineral content - conteúdo apaga todos os gráficos e suas informações. mineral do osso) ajuda no cálculo do DELETE GRAPH (delete graph - ELIMINA conteúdo mineral do osso na coluna GRÁFICO) - elimina qualquer gráfico específico. Pri- lombar após um exame BMA (opcional). meiro aperta-se esta tecla e depois a tecla do tipo de DENTACT (opcional) auxilia na produ- gráfico que se quer eliminar. ção de imagens para uso no planejamen- INVERT OVRLY (invert overlay - INVERTE to de implantação de próteses dentárias. SOBREPOSIÇÃO) - muda a cor dos gráficos de branco PRINT ROI CONTENTS (imprimir con- para preto e vice-versa. teúdos de áreas de interesse) envia para PROFIL (profile- INFORMAÇÕES) - desenha um impressora (opcional) os valores de um gráfico com os valores de atenuação de uma linha atenuação da área de interesse definido definida pelo usuário na imagem. pelo usuário. TEXT (text- TEXTO) - permite a colocação de texto/anotação em qualquer lugar da imagem. RECON (reconstruction - RECONSTRU- ON/OFF SURVW (on/off surview- ÇÃO) - reconstrói arquivos brutos com deslocamento LIGA/DESLIGA PLANO) - temporariamente apaga a X e Y definidos pelo usuário, além de fatores de am- imagem miniatura do plano de previsão. pliação, matriz e filtro. HISTOGRAM (histogram- HISTOGRAMA) - CAL (calibration- CALIBRAÇÃO) - é usado desenha o gráfico da ocorrência dos valores de ate- para a calibração diária do sistema. nuação em uma região de interesse definida pelo u- TESTS (tests - TESTES) - chama os progra- suário. mas de serviço para avaliar o desempenho do tomó- CURSR LINE / LINE 1 / LINE 2 (cursor grafo. Só pode ser usado por pessoal qualificado da line - CURSOR EM LINHA) - são usadas para rapida- Elscint. mente medir as atenuações, distâncias e ângulos. MISC (miscellaneous - MISCELÂNEA) - REV IMAGE (revert image - INVERTE chama um menu com várias opções de ajustes. IMAGEM) - inverte todas as cores da imagem, o bran- IMAGE PARAM (image parameters- PA- co passa a preto e vice-versa. Faz o negativo da ima- RÂMETROS DA IMAGEM) - mostra os parâmetros da gem. imagem incluindo detalhes do paciente, fatores da ROI / ROI 1 / ROI 2 (region of interest - técnica e parâmetros de reconstrução no Monitor de REGIÃO DE INTERESSE) - desenha elipses ou retân- Imagem. gulos definindo regiões de interesse e imediatamente HELP (help- AJUDA) - providencia instru- calcula e apresenta a área, a atenuação média e o ções para operação da função atualmente em uso. desvio padrão da região definida. Estes valores apa- PREV IMAGE (previous image- IMAGEM recem do lado esquerdo da imagem sob a seguinte ANTERIOR) - tecla usada para ver a imagem anterior. nomenclatura: NEXT IMAGE (next image- PRÓXIMA [ AR ]: área da região de interesse em mm2. IMAGEM) - tecla usada para ver a imagem seguinte. [ AV ]: média dos valores de atenuação da imagem na região de interesse. [ SD ]: desvio padrão dos valores de atenua- ção na região de interesse. 3.8 GRÁFICOS SOBRE A IMAGEM Nota: os pixeis sobrepostos pela linha limite da área são incluídos nos cálculos acima. ROI SHAPE (region of interest shape - Neste grupo de teclas encontramos várias FORMATO DA REGIÃO DE INTERESSE) - troca o for- funções que ajudam na função de extrair da imagem mato do desenho entre elíptico e retangular e vice- as informações para um correto diagnóstico. Estas versa. funções envolvem tanto a inserção de marcas, textos IRROI (irregular region of interest - REGI- e números sobre uma área da imagem quanto a ob- ÃO DE INTERESSE IRREGULAR) - gera contorno fe- tenção de informações adicionais da imagem ou de chado em torno de qualquer acidente anatômico na um região específica, além de permitir a visualização imagem, calculando e apresentado a área, média da da imagem em condições especiais. atenuação e desvio padrão da região fechada. HIGHLIGHT (highlight- DESTAQUE) - colo- ON/OFF OVRLY (on/off overlay - re de branco um faixa de valores de atenuação defi- LIGA/DESLIGA SOBREPOSIÇÃO) - temporariamente nida pelo usuário. Clínica Núcleo de Tecnologia Clínica
  • 7. OPERAÇÃO DO TOMÓGRAFO 25 ARROW (arrow- FLECHA) - permite a colo- GRÁFICO) -. cação de até 9 setas na imagem para assessorar na identificação de características anatômicas. ANGLE (angle- ÂNGULO) – permite medir o ângulo entre duas retas. 3.9 CONTROLE DA JANELA DUAL WINDW (dual window- JANELA DUPLA) - simultaneamente apresenta duas faixas in- dependentes de valores de atenuação na mesma ima- Como sabemos, as imagens são obtidas a gem, tal como a janela de pulmão e de mediastino. partir da digitalização dos valores de atenuação PART WINDW (partial window - JANELA recebidos pelo detetor de raios X, numa escala entre - PARCIAL) - permite que as janelas sejam ajustadas 1000 a 3095 unidades Hounsfield. No entanto, a exi- separadamente para cada imagem numa apresentação bição no Monitor é realizada em níveis de cinza, nu- multi-formato. ma escala entre 0 e 255, ou seja, 256 tons distintos. KEEP WINDW (keep window - MANTER Este processo é chamado de janelamento, e consiste JANELA) - permite recuperar uma imagem do arquivo em determinar a correspondência entre os tons de e exibi-la com os padrões de janela atuais, e não com cinza e as unidades de Hounsfield. Para tanto, a jane- os valore salvos. la (window em inglês) é descrita com dois valores SCALE (scale- ESCALA) - desenha escalas distintos: graduadas de qualquer forma, segundo os parâmetros • valor central (center ou level em inglês) do usuário, que podem ser colocadas em qualquer - indica qual valor em unidades Hounsfi- lugar da imagem para medir distância ou escalamen- eld será representado no monitor pelo to. tom de valor 127 (cinza médio). Este va- lor pode ser escolhido entre -1000 e 3095. ON/OFF OVRLY DELETE OVRLY DELETE GRAPH ON/OFF OVRLY DELETE OVRLY DELETE GRAPH • largura (width em inglês) - indica a fai- xa de unidades Hounsfield que será a- brangida pelo 256 tons de cinza. O valor INVERT PROFIL TEXT INVERT PROFIL TEXT OVRLY OVRLY deve estar entre 1 e 4095. ON/OFF HISTO CURSR ON/OFF HISTO CURSR Para facilitar a escolha dos valores da janela, SURVW GRAM LINE SURVW GRAM LINE 1 estão disponível 6 botões com valores pré-definidos para cérebro (brain), fossa posteior (p.f.), osso (bo- ROI REV IMAGE SHAPE ROI REV IMAGE CURSR LINE 2 ne), abdome (abdom) e coluna (spine). A tecla ∗ permite acessar outros parâmetros definidos pelo u- ROI suário. HIGH ARROW HIGH ROI 1 LIGHT LIGHT SHAPE Os botões giratórios permitem alterar os va- lores de largura (width) e central (center) para que a DUAL SCALE ANGLE DUAL ROI 2 imagem apresente maior qualidade. Os valores cor- WINDW WINDW rentes de largura e centro da janela são apresentados no canto inferior direito do monitor junto as letras W PART GRID IRROI PART GRID IRROI e L. WINDW WINDW ∗ KEEP SCRN ACTIV KEEP SCALE ARROW BRAIN P.F. BONE LUNG ABDOM SPINE WINDW ORG GRAPH WINDW (a) (b) WIDTH CENTER Figura 2.11. Botões de inserção de gráficos: a) modelo Twin Scan; b) modelo Exel 2000 sprint. GRID (grid - GRADE) - exibe um gra- de/quadriculado preto sobre branco para facilitar as medições do filme, ou superpõe na imagem uma gra- de branca. O espaçamento é definido pelo operador. SCRN ORG (screen organization - ORGA- NIZAÇÃO DA TELA) -. ACTIV GRAPH (active graphic - ATIVA Núcleo de Tecnologia Clínica
  • 8. 26 Parte 5 – TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA Figura 3.13. Controles da janela da imagem. Bo- tões com parâmetros pré-definidos e botões gira- tórios para ajuste manual. 3.10 CONTROLES DO TRACKBALL O trackball é o substituto do mouse usado com o computador comum. Ao deslocá-lo, estaremos realizando a movimentação de objetos na tela, tro- cando opções de menu, alterando a posição da ima- gem no monitor, etc. Ele pode executar estas operações sobre textos, setas, cursores, regiões de interesse e outros gráficos em conjunto com as teclas de Gráfico. As teclas que o acompanham permite rea- lizar alterações tanto nos Gráficos quanto na própria imagem anatômica. ROT (rotate- ROTAÇÃO) - permite que, ao girar do trackball, a imagem ou gráfico sejam rota- cionados de um ângulo qualquer. SIZE (size - TAMANHO) - permite que, ao gi- rar do trackball, o tamanho da imagem ou de uma área de interesse, por exemplo, sejam ampliadas ou diminuídas. MOVE (move - MOVER) - permite realocar a imagem na tela ou um gráfico sobre a imagem. FIX (fix - FIXAR) - informa ao computador que um determinado comando foi encerrado, evitan- do que o manuseio acidental do trackball altere um movimento ou ampliação já completados. ROT SIZE MOVE FIX Figura 3.14. Trackball e botões que funcionam em conjunto com ele. Clínica Núcleo de Tecnologia Clínica
  • 9. 4. BIBLIOGRAFIA BUSHONG, Stewart C. Radiologic science for technologists: physics, biology, and protection. 6 ed. Mosby-Year Book, Inc. St. Louis 1997, 600 pp. EISENBERG, Ronald L. Radiology: an illustrated history. Mosby-Year Book, Inc. St. Louis 1992, 606 pp. HOXTER, Erwin A. Introdução a técnica radiográfica. Siemens AG - Editora Edgard Blücher Ltda. São Paulo 1977, 223 pp. Manuais de Fabricantes: Philips, General Electric e Siemens. Núcleo de Tecnologia Clínica