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PROGRAMA DE
EDUCAÇÃO
CONTINUADA
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1 Comissão de Educação Continuada
AUTORIZAÇÃO PARA USO
• Você está autorizado a usar esta apresentação
nas seguintes condições:
– Exclusivamente para uso educacional, sendo vedada
a utilização comercial
– Não modificar gráficos e figuras ou utilizá-los em
outras apresentações que não a original
– Citar os autores e manter a logomarca e o endereço
eletrônico www.sbgg.org.br
www.sbgg.org.br
2 Comissão de Educação Continuada
AVALIAÇÃO DO ESTADO
FUNCIONAL DO IDOSO
AUTORA: Adriana Netto Parentoni PhD.
www.sbgg.org.br
3 Comissão de Educação Continuada
Dezembro/2009
Atualizada em Fevereiro/2013
AUTORA
Parentoni A N
Adriana Netto Parentoni
– Fisioterapeuta e Doutora em Patologia pela UFMG
– Professora Adjunta da Universidade Federal dos
Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)
– Professora da disciplina de Gerontologia na
UFVJM
– Gerontóloga pela SBGG
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4 Comissão de Educação Continuada
Declaração de Conflitos de Interesse
 Nenhum conflito de interesse relativo a esta
aula.
www.sbgg.org.br
5 Parentoni AN
 Objetivos: Apresentar os principais
instrumentos de avaliação do estado funcional
de idosos considerando seu
nível de atividade.
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AVALIAÇÃO DO ESTADO
FUNCIONAL DO IDOSO
6 Parentoni AN
Roteiro
 Níveis de funcionalidade física em idosos
 Testes a serem aplicados
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7 Parentoni AN
Estado Funcional
“ O nível com o qual a
pessoa desempenha
funções e atividades
da vida diária”
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Paixão & Reichenheim, 2005; Costa et al.,2001.
8 Parentoni AN
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9 Parentoni AN
Avaliação da Capacidade Funcional
Método para descrever as habilidades e
limitações no desempenho de tarefas
necessárias na vida diária, atividades de
lazer, ocupacionais e interações sociais.
Granger e Gresham 1984; Freitas, 2002.
FOCADA NA FUNÇÃO MOTORA:
Habilidade motora para o desempenho das
tarefas.
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Spirduso, 2005.
Elite
Física
Fisicamente
Condicionado
Fisicamente
Independente
Fisicamente
Dependente
Fisicamente
Frágil
Cinco Níveis de Função Física:
Idosos (75 a 85anos) e muito idosos
(86 a 120anos)
10 Parentoni AN
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 Elite Física:
Esportes de competição
Esportes de alto risco:
(asa delta, levantamento de peso)
 Idoso Fisicamente Condicionado:
Trabalho físico moderado
Todos os esportes e jogos de resistência
Realiza a maioria dos Hobbies
11 Parentoni AN
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Trabalho físico muito leve
Atividades de baixa demanda física
(dança de salão, viagens, condução de veículos.)
Hobbies como caminhada, jardinagem
Pode passar por todas as Atividades de Vida Diária
(AVD) e Atividades Instrumentais de Vida Diária (AIVD)
Idoso Fisicamente Independente:
12 Parentoni AN
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Trabalho doméstico leve
Atividades como: preparo de comida, compra
de mantimentos, etc.
Pode passar por algumas AIVD e todas AVD
Pode ficar confinado em casa
Idoso Frágil:
13 Parentoni AN
www.sbgg.org.br
 Não pode passar por algumas AVD
(caminhar, banhar-se,vestir-se, alimentar-se e
transferir-se)
 Precisa de cuidados em casa.
 Idoso Fisicamente Dependente:
14 Parentoni AN
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15 Parentoni AN
 Estudo de base populacional (33.515 idosos)
 Teste de capacidade funcional (subir ladeira ou escada)
Fatores que estão associados à incapacidade funcional
1-Auto percepção de saúde (ruim ou muito ruim)
2- Doenças crônicas (artrite, diabetes, bronquite e HAS)
3-Sexo feminino
4- Não ter Ocupação
5-Renda e Escolaridade baixas
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16 Parentoni AN
 Revisão de literatura de 2000 a 2007 (15 artigos)
Fatores associados ao declínio funcional
1- Idade avançada
2- Comprometimento funcional prévio
3- Déficit cognitivo/Iatrogenias
4- Gravidade da condição clínica
5- Histórico de quedas
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Métodos de Avaliação Funcional
 Observação Direta: Testes de desempenho
 Observação Indireta: Questionários
( auto-aplicados ou entrevistas face a face)
17 Parentoni AN
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 Vantagens:
Dados mais confiáveis
Dados mais precisos
 Desvantagens:
Gasta-se mais tempo para a sua realização
Requer pessoal especializado
Requer equipamento
Observação Direta
18 Parentoni AN
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Observação Indireta:
Questionários
Vantagens:
Fácil aplicação e pontuação
Baixo risco
Aplicável por técnico
Baixo custo
Desvantagens:
Veracidade das informações
Depende da memória do entrevistado
Resposta pode ser influenciada pelo administrador
19 Parentoni AN
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Testes Funcionais Para a
Elite Física
 VO2 máximo.
 Esteira (protocolo de Bruce)
 Testes resistidos de força (dinamometria)
 Testes de flexibilidade (Reach Test)
Spirduso, 2005; ACMS, 1991, McArdle,1991; Bruce 1973.
20 Parentoni AN
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21 Parentoni AN
Os autores utilizaram doze homens e sete mulheres
moradores de instituição de longa permanência e observaram
correlação entre a força de preensão manual (FPM) e
os testes de caminhada de 10 metros e TUG. Concluíram
que a FPM é preditora do desempenho motor em
idosos frágeis.
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22 Parentoni AN
Demonstraram que os valores do reach test
para a população brasileira diferem dos
internacionais.
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Testes Funcionais Para os
Fisicamente Condicionados
 VO2 max.
 Esteira (Protocolo de Bruce)
 Testes resistidos de força (dinamometria)
 Testes de condicionamento
(salto;equilíbrio; agilidade; potência e tempo de
reação)
Spirduso, 2005; kimura et al., 1991; ACMS, 1991; Kuo, 1990;
Tahara et al., 1990; McArdle, 1991; Bruce 1973.
23 Parentoni AN
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Testes Funcionais para
Fisicamente Independentes
 Testes de Baixo Nível de Função Física
(Teste de Rampa)
 Atividades Avançadas de Vida Diária
 Velocidade de Marcha
 Multiple Lunge-test
 Timed Up and Go (TUG)
 L test
Wagenaar R, keog J W, Taylor D, 2012; Deathe A B $ Miler, 2005; Spirduso, 2005;
McArdle,1991 Reuben et al., 1990; Osness, 1987.
24 Parentoni AN
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Testes Funcionais para o Idoso
Fisicamente Dependente
 Testes de Função Motora
 Atividades Básicas de Vida Diária:
Índices de Katz, Barthel
Spirduso, 2005;Podsiadlo & Richardson, 1989; Mathias et al., 1986;Katz et al., 1963; Jebsen et al., 1969.
25 Parentoni AN
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Testes Funcionais para o Idoso
Fisicamente Frágil
 Mobilidade de Tinetti -POMA
(quanto menor a pontuação, maior é o problema)
 Avaliação da Marcha
 Atividades Instrumentais de Vida Diária
Spirduso, 2005;Wolfson et al., 1990;Tinetti, 1986; Lawton & Brody, 1969.
26 Parentoni AN
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Sub-dimensões Relacionadas ao
Estado Funcional
 Atividades de Vida Diária ou Atividades Básicas de Vida
Diária (AVD ou ABVD)
 Atividades Instrumentais de Vida Diária – AIVD
 Atividades Avançadas da Vida Diária – AAVD
Spirduso, 2005; Rubenstein et al., 1989.
27 Parentoni AN
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Atividades de Vida Diária
-AVD-
“Habilidade do idoso de executar
atividades que permitam cuidar
de si próprio e viver independente
em seu meio”.
Galera & Rebouças, 2005, Costa et al., 2001.
28 Parentoni AN
AVD
Galera & Rebouças, 2005, Costa et al., 2001.
Cuidados pessoais
Comer
Banhar-se
Vestir-se
Ir ao banheiro
Mobilidade
Andar
Transferir-se
Mover-se na cama
Continência Urinária
Fecal
Índice de Katz
Mahoney & Barthel, 1965; Katz et al., 1963.
Atividades:
1- Banho
2- Vestir,
3- Higiene
4- Transferências
5- Continência
6- Alimentar-se
Katz
Atividades:
1- Banho
2- Vestir,
3- Higiene
4- Transferências
5- Continência
6- Alimentar-se
Índice de Katz
Aplicação: 5 a 10 minutos.
Prediz mortalidade, institucionalização e
alta hospitalar.
(Wade,1987; Granger et al.,1979; Wylie,1967).
Não contempla deambulação.
Adequado para idosos mais dependentes.
Não percebe mudanças sutis.
(Scazufca et al.,2005; Paixão Jr. & Reichenheim, 2005; Katz et al.,1963; Lewis e
Bottomley,1994; Sherwood et al.,1977; Gallo,1995.)
Nível funcional Independente em
quantas funções
Dependente em quantas
funções
0 6 0
1 5 1
2 4 2
3 3 3
4 2 4
5 1 5
6 0 6
Índice Katz
 310 idosos de Natal
 Limitação funcional pelo Índice de Katz
vista num seguimento de 53 meses
 A limitação funcional foi o fator
independente para risco de óbito
Índice de Barthel:
Independência Funcional
 Cuidado pessoal,
Mobilidade
Locomoção
Eliminações
Índice de Barthel
São 10 Tarefas valendo 10 pontos cada
Quanto MAIOR for a nota MAIOR a dependência
1-Alimentação
2-Banho
3-Vestuário
4-Higiene Pessoal
(lavar rosto,
mãos, escovação dentária)
Pontuação de 0 a 100 depende do
tempo e da assistência dada:
0- realiza de forma independente
5-Necessita de alguma ajuda
10-Dependente
Índice de Barthel
5-Eliminações intestinais (inclui
supositórios)
6-Eliminações vesicais (inclui urina e
sonda)
7-Uso de vaso sanitário
8-Passagem cama-cadeira
9-Deambulação (50m)
10-Escadas (capacidade de subir e descer
sem ajuda)
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Atividades Instrumentais de
Vida Diária – AIVD
“Habilidade do idoso para
administrar o ambiente onde
vive, tornando sua vida
Independente”.
Galera & Rebouças, 2005; Costa & Monego, 2003;Costa et al., 2001.
40 Parentoni AN
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Escalas de Avaliação de - AIVD
Lawton
Pfeffer
(respondido por acompanhante ou cuidador)
41 Parentoni AN
www.sbgg.org.br
Adriana Netto Parentoni
Usam Lawton e classificam os
idosos:
27 pontos independentes
26 a 18 dependência parcial
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Adriana Netto Parentoni
As autoras concluíram que o estágio da demência
Interfere nas AVD e AIVD:
Nos estágios inicias observou-se prejuízo das AIVD
Nos estágios avançados as ABVD foram comprometidas
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Alguns Instrumentos de Avaliação do Estado
Funcional ou Incapacidade Física
Validados para o Brasil
 Health Assessment Questionnaire- HAQ
 Berg Balance Scale- BERG
 Physical Performance Test - PPT -
 Performance Oriented Mobility Assessement
– POMA
 DGI Dynamic Gait Index
46 Parentoni AN
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Health Assessment Questionnaire- HAQ
Versão em Português
 Constituído por 8 domínios: C1 a C8 (20 perguntas)
 Notas por domínio: de 0 a 3.
 Soma-se a maior nota de cada domínio e faz-se a média.
0: realiza sem dificuldade
1: realiza com alguma dificuldade
2: realiza com muita dificuldade
3: incapaz de realizar
 Quanto MAIOR a nota PIOR é a performance
Ferraz et al.,1990.
47 Parentoni AN
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- HAQ-
C1- Vestir-se:
1-Vestir-se inclusive amarrar cordões dos sapatos e
abotoar as roupas?
2-Lavar sua cabeça e seus cabelos?
C2- Levantar-se:
3-Levantar-se de maneira ereta de uma cadeira de
encosto reto e sem braços?
4-Deitar-se e levantar-se da cama?
48 Parentoni AN
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C3- Comer
5- Cortar um pedaço de carne?
6-Levar à boca um copo cheio de café, leite ou água?
7-Abrir um saco de leite comum?
C4- Caminhar
8- Caminhar em lugares planos?
9- Subir 5 degraus?
- HAQ-
49 Parentoni AN
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C5- Higiene
10-Lavar e secar seu corpo após o banho?
11-Tomar banho de chuveiro?
12- Sentar-se e levantar-se de um vaso sanitário?
C6- Alcançar
13- Levantar os braços e pegar um objeto de
aproximadamente 2,5 kg.
14-Curvar-se para pegar uma roupa no chão
- HAQ-
50 Parentoni AN
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- HAQ-
C7- Preensão
15- Segurar-se em pé no ônibus ou metrô?
16- Abrir potes ou vidros em conserva que tenham
sido previamente abertos?
17- Abrir e fechar torneiras?
C8- Outras Atividades
18-Fazer compras nas redondezas onde mora?
19-Entrar e sair de um ônibus?
20-Realizar tarefas tais como usar vassoura para varrer
e rodo para água?
51 Parentoni AN
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Berg Balance Scale
Versão em Português
Compreende: 14 itens
Miyamoto et al. 2004; Berg et al., 1989.
Pontuação:
0=incapaz
4= capaz
Escore máximo de 56 pontos
Quanto MENOR a nota PIOR
é a performance
52 Parentoni AN
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Berg Balance Scale
53 Parentoni AN
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Berg Balance Scale
Instruções
54 Parentoni AN
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Berg Balance Scale
Pontuação
55 Parentoni AN
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Berg Balance Scale
Pontuação
56 Parentoni AN
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Berg Balance Scale
Pontuação
57 Parentoni AN
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Berg Balance Scale
Pontuação
58 Parentoni AN
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Berg Balance Scale
Pontuação
59 Parentoni AN
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Berg Balance Scale
Pontuação
60 Parentoni AN
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Berg Balance Scale
Pontuação
61 Parentoni AN
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Vantagens: Sensibilidade de: 82 %
Especificidade de : 87%
Alta correlação com: índice de Barthel
Sub escala de equilíbrio Tinetti
Testes de Equilíbrio dinâmico
Confiabilidade:Inter-observador: 0,98
Intra-observador: 0,99
Alta consistência interna: α = 0,96
Berg Balance Scale
Versão em Português
62 Parentoni AN
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Berg Balance Scale:
Ponto de Corte Para Quedas
Schumway-Cook et al.(1997): 45
Observando Berg X Auto-relato de desequilíbrio
91% de sensibilidade
82% de especificidade
Harada et al.(1995): 48
Observando Berg X Velocidade de marcha
91% de sensibilidade
70% de especificidade
Miyamoto et al. (2004): ?
82% de sensibilidade
87% de especificidade
63 Parentoni AN
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Desvantagens:
Foi traduzido mas não gerou ponto de corte
Amostra com doenças associadas
Amostra 10 anos mais nova que a do artigo original
Necessidade de material:
Cronômetro
Cadeiras com e sem apoio
Régua
Berg Balance Scale
Versão em Português
64 Parentoni AN
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Physical Performance Test- PPT
David et al. 1990.
“Permite a avaliação objetiva quantificável
da capacidade funcional”.
“Acessa múltiplos domínios e simula AVD
de vários graus de dificuldade”.
65 Parentoni AN
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Compreende: 9 itens
Escore máximo de 36 pontos
Quanto MAIOR a nota MELHOR
é a performance
Pontuação:
específica para
cada item.
Physical Performance Test
-PPT-
66 Parentoni AN
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PPT Modificado - PPTM -
Versão em Português
1-Pegar um livro
2-Vestir e despir um casaco
3-Pegar uma moeda
4-Levantar-se da cadeira
Mitre & Dias, 2008.
67 Parentoni AN
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5- Girar 360 graus
6- Caminhar 15 metros
7- Subir 1 lance de escada
8- Subir 4 lances de escadas
9- Teste de Romberg progressivo
- PPTM -
68 Parentoni AN
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Vantagens:
Mais funcional
Mais mudanças de direção
Foi testado em idosos
Brasileiro
Desvantagens:
Não tem ponto de corte
Confiabilidade Intra:
ICC:0,81
α:0,89
Confiabilidade Inter:
ICC:0,86
α:0,92
- PPTM -
69 Parentoni AN
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Performance Oriented Mobility
Acessment - POMA -
O POMA tem dois domínios (equilíbrio e marcha) que,
somados, têm pontuação máxima de 28. Validada para o
Brasil por Gomes, 2003.
Voltado para idosos institucionalizados.
Equilíbrio:
Contém 9 itens cuja pontuação máxima é 16
Marcha:
Contém 7 itens cuja pontuação máxima é 12
70 Parentoni AN
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Adriana Netto Parentoni
www.sbgg.org.br
Adriana Netto Parentoni
www.sbgg.org.br
73 Parentoni AN
DGI: 8 tarefas funcionais
(pontuação de 0 a 24).
Quanto maior a pontuação, maior
o desempenho funcional.
É capaz de distinguir sujeitos com distúrbios de equilíbrio, oferecendo
medidas úteis na identificação de alterações de marcha.
Pontuação
0 a 3
0=comprometimento grave
3=Normal
1- Marcha em superfície plana
2-Mudanças na velocidade de marcha
3- Marcha com movimentação horizontal da
cabeça
4- Marcha com movimentação vertical da
cabeça
5-Marcha e rotação (virada nas duas direções)
6-Passar sobre obstáculos
7-Contornar obstáculos
8-Degraus
Tarefas do DGI
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Dynamic Gait Index- Brazilian
Version- DGI
A versão original foi criada para idosos com problemas
de equilíbrio.
Os escores variam de 0 a 24 pontos, sendo que, quanto
maior a pontuação, melhor a performance
Escores iguais ou inferiores a 19 pontos têm sido
associados com alterações de marcha e risco de quedas
Castro et al., 2006.
75 Parentoni AN
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76 Parentoni AN
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77 Parentoni AN
www.sbgg.org.br
78 Parentoni AN
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Outros Instrumentos de Avaliação do
Estado Funcional
Velocidade de marcha - VM
 Multiple Lunge-Test
Timed Up and Go
 L- Test
 SAM-BR
79 Parentoni AN
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Considerada o sexto sinal vital
Velocidade de Marcha - VM
80 Parentoni AN
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Avaliaram 9 estudos de coorte totalizando 34.485
indivíduos e observaram que a VM foi capaz de
predizer a sobrevida do isoso por 10 anos!
81 Parentoni AN
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Qual a Velocidade Ideal Para a
Medida da VM ?
82 Parentoni AN
Melhor preditora de auto-percepção funcional e
de performance física global.
Cress et al., 2000
Velocidade Confortável
É sensível para predizer dependência futura
naqueles indivíduos acima de 75 anos. (Follow up
de 6 anos em 736 japoneses)
Shinkai et al.,2000
www.sbgg.org.br
Mais sensível para predizer dependência futura nos
idosos entre 65 e 74 anos.
(Follow up de 6 anos em 736 japoneses)
Shinkai et al., 2000
Velocidade Máxima
Melhor indicador da manutenção das AIVD.
(Follow up de 5 anos em 624 japoneses)
Suzuki et al., 2003
83 Parentoni AN
www.sbgg.org.br
“Distância pequena para não incluir o fator
endurance”.
Steffen et al., 2002
“Distância de2 metros para evitar erros de
aceleração e desaceleração.”
Cuoco et al., 2004
Qual a Distância Ideal Para a
Medida da VM ?
84 Parentoni AN
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Qual a Distância Ideal Para a
Medida da VM ?
“Distância de 4 metros como mínima para se
avaliar a VM”
Guralnik et al., 2000
“Distância de 14 metros desconsiderando-se os 2
m iniciais, de aceleração e os 2 finais de
desaceleração” TC 10
Shkuratova et al., 2004
85 Parentoni AN
www.sbgg.org.br
A cada 0,1m/s de diminuição da VM houve associação
com o aumento de risco de 7% para a ocorrência de
quedas
Classificação da VM:
Baixo risco de queda VM > 1,0 m/s
Risco de queda VM 0,7 a 1,0 m/s
Risco cinco vezes maior de sofrer queda VM < 0,7 m /s
86 Parentoni AN
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Bohannon, 1997
VM por faixa Etária
87 Parentoni AN
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88 Parentoni AN
Observaram que a VM em brasileiros foi significativamente
menor que os valores descritos na literatura estrangeira
VM x Risco de queda :
Baixo risco de queda VM > 1,0 m/s
Risco de queda VM 0,7 a 1,0 m/s
Risco cinco vezes maior de sofrer queda VM < 0,7 m /s
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89 Parentoni AN
Classificação da VM de brasileiros
por faixa etária e gênero:
Faixa etária
Idade em anos >70 40 a 49 50 a 59
VM de Mulheres
em (m/s)
1,02±0,10 1,27±0,20 1,27±0,15
VM de Homens
em (m/s)
1,09±0,18 1,35±0,11 1,34±0,22
Novaes R D; Miranda A S; Dourado V Z, 2011.
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90 Parentoni AN
Observaram que após reabilitação a VM ≥ 0,8 m/s
estava associada com a habilidade de caminhar
de forma independente na comunidade
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VM > 1,2 m/s para moradores da comunidade.
Brach et al., 2002; Langlois et al., 1997
De 1,35 ± 0,24 m/s para idosos entre 60 e 74 anos.
Wang et al.,2002; Hageman & Blake, 1986; Murray et al., 1969
VM ≤ 0,56 m/s é ponto de corte para risco de quedas
Brach & VanSwearingen, 2002;VanSwearingen et al.,1998
Velocidade de Marcha - VM
91 Parentoni AN
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 Homens: VM : 1,28 a 0,94m/s
 Mulheres: VM : 1,27 a 0,70 m/s
 Idade explica 30 a 45% da variabilidade
na VM
 Relação entre diminuição da VM e idade
varia de 0,1 a 0,7% ao ano
Price et al., 1997; Leiper & Craik,1991.
Sexo e Idade Influenciam a Velocidade
de Marcha?
92 Parentoni AN
www.sbgg.org.br
93 Parentoni AN
Teste para idosos Hígidos
O teste consiste em dar um passo à frente com a
perna dominante, realizar uma sequência de
agachamentos sempre retornando à posicão
inicial. O agachamento deve ser realizado
o mais rápido possível.
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94 Parentoni AN
Multiple Lunge-test
Mede-se o tempo gasto para que um indivíduo
idoso realize cinco agachamentos consecutivos,
partindo da posição inicial em ortostatismo
com os dois pés na linha inicial, sendo que,
a distância entre a linha inicial e a final
equivale a 60 % da altura do membro
inferior do indivíduo, medida a partir
da espinha ilíaca ântero superior
até o maléolo lateral
(veja figuras a seguir).
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95 Parentoni AN
Posição inicial Posição final
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96 Parentoni AN
São considerados agachamentos corretos aqueles onde o indivíduo
coloca seus pés nas marcas demonstradas na figura A abaixo. A figura
B representa um agachamento que deve ser desconsiderado pelo
avaliador por ser inadequado.
Passo adequado
Passo
inadequado
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97 Parentoni AN
Resultado:
O indivíduo incapaz de completar cinco
agachamentos consecutivos, adequados
apresenta alto risco de quedas.
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Podsiadlo & Richardson (1991):
• ≤ 10s adultos independentes sem alteração de
equilíbrio
• 10 a 20s independência para transferências
básicas uma ou duas AVD comprometidas
• ≥ 30s dependência em muitas AVD
The Timed Up and Go -TUG
98 Parentoni AN
www.sbgg.org.br
Pontos de Corte para quedas do
Timed Up and Go -TUG-
 Mathias et al. (1986): The Get Up and Go
 Podsiadlo & Richardson (1991): 10s
 Shumway-Cook et al. (2002): 14s
 Dite et al. (2002): 13s
 Pinho & Dias (2005): 12,5 ± 2,3s caidores
9,6 ± 1,8s não caidores
99 Parentoni AN
www.sbgg.org.br
Média de TUG Com e Sem Acessórios
 Berg et al. (1992):
Sem acessório = 14 (11,9 ± 16,1)s
Com bengala = 19,9 (13,7 ± 22,3)s
Com andador = 41 (28,1 ± 53,7)s
 Shumway-Cook et al. (2000):
Sem acessório = 9 (6,4 ± 13,4)s
Com bengala = 18,1 (14,6 ± 22,3)s
Com andador = 33,8 (28,3 ± 39,2)s
100 Parentoni AN
www.sbgg.org.br
 8,1 (7,1- 9,0) s naqueles com idade entre 60 - 69
anos
 9,2 (8,2 – 10,2) s para idosos de 70 a 79 anos
 11,3 (10,0 – 12,7)s para idosos entre 80 e 99
anos
Bohannon,2006
Pontos de corte do TUG para idosos
comunitários por faixa etária
101 Parentoni AN
www.sbgg.org.br
102 Parentoni AN
O exercício físico foi capaz de melhorar a VM e
diminuir o tempo para a realização do TUG
L- test
103 Parentoni AN www.sbgg.org.br
L- test
O teste consiste em pedir ao indivíduo para se
levantar de uma cadeira, caminhar 20 metros no
percurso com o formato abaixo e retornar. Neste
percurso necessariamente ele deve virar em ambas
as direções.
Deathe AB & Miller WC, 2005
104 Parentoni AN www.sbgg.org.br
O L- test demonstrou ser uma ferramenta útil para
a avaliação funcional e alta de idosos hospitalizados.
www.sbgg.org.br
105 Parentoni AN
Vantagens:
Mais funcional
Mais mudanças de direção
Desvantagens:
Não foi testado em idoso
brasileiro
Não tem ponto de corte
Confiabilidade Intra:
ICC:0,81
α:0,89
Confiabilidade Inter:
ICC:0,86
α:0,92
(Dethe & Miller, 2005; Nguyen et al., 2007.)
L- test
www.sbgg.org.br
106 Parentoni AN
Pontos Relevantes
• A avaliação funcional de um idoso deve
levar em consideração seu nível de
atividade e suas peculiaridades.
www.sbgg.org.br
107 Parentoni AN
 As demências são o 6° grupo de doenças de maior
impacto na funcionalidade;
 Existe carência de instrumentos de avaliação funcional
em idosos demenciados;
www.sbgg.org.br
108 Parentoni AN
Southampton Assessment of Mobility -SAM-BR
Baseado na avaliação do desempenho da
mobilidade de idosos portadores de
demência
Atividades: 18 ítens
1. Transferência de sentado para o
ortostatismo.
2. Equilíbrio em pé.
3. Marcha.
4. Passando da posição de pé para a
posição assentada.
Pontuação: 0 (pior mobilidade) a 18
Pontuação:
1- realiza ou
0- não realiza a
tarefa solicitada
www.sbgg.org.br
109 Parentoni AN
SAM-BR
Considerações
 Importante adotar comandos
verbais e não-verbais.
 Demência leve: pontuações
altas.
 Fácil aplicação e treinamento,
necessidade de treinamento.
• Propriedades psicométricas:
- Demência leve:
conf. intra – 0,89
conf. inter – 0,86
- Demência moderada:
conf. intra – 0,79
conf. inter – 0,85
- Demência severa:*
conf. intra – 0,53
conf. Inter – 0,49
www.sbgg.org.br
110 Parentoni AN
Referências Bibliográficas
www.sbgg.org.br
Na maior parte desta apresentação coloquei
os artigos originais na parte superior de cada
tela. Segue ainda a lista de livros que podem
ser consultados para maior compreensão dos
temas abordados nesta aula.
111 Parentoni AN
Referências Bibliográficas
www.sbgg.org.br
 FREITAS, E.V.; PY, L.; CANÇADO, F.A. X.;
GORZONI, M.L. Tratado de Geriatria e
Gerontologia. Editora Guanabara Koogan, 3ª
edição, Rio de Janeiro, 2011.
 SPIRDUSO, W. Dimensões Físicas do
Envelhecimento. Editora Manole Ltda. 1 ª
edição, São Paulo, 2005.
112 Parentoni AN
Referências Bibliográficas
 KAUFFMAN, J. Manual de Reabilitação
Geriátrica. Editora Guanabara Koogan. 1 ª
edição, Rio de Janeiro, 2001.
 GUCCIONE, A. A. Fisioterapia Geriátrica.
Guanabara Koogan, 1989.
 MACIEL, A. Avaliação Multidisciplinar do
Paciente Geriátrico. Editora Revinter, 1 ª.
edição, Rio de Janeiro, 2002.
www.sbgg.org.br
113 Parentoni AN
Referências Bibliográficas
 Paixão-Júnior C. M. & Reichenheim M. E. Uma
revisão sobre os instrumentos de avaliação do
estado funcional do idoso. Cad. Saúde Pública
, Rio de Janeiro, 21: 7-19, 2005.
 Podsiadlo D., Richardson S. The Timed Up and
Go: A test of basic functional, ability for frail
elderly persons. J Am Geriatr Soc, 39:142-8,
1991.
www.sbgg.org.br
114 Parentoni AN
Referências Bibliográficas
 Castro S., Perracini M., Ganança F. Dynamic
Gait index – Brazilian Verson. Rev Bras
Otorrinolaringol, 6:817-25, 2006.
 Thane, G.; Joakimsen, R.M., Thornquist, E.
The association between timed up and go test
and history of falls: The Tromso study. BMC
Geriatrics, v.7, p.1471-1478, 2007.
www.sbgg.org.br
115 Parentoni AN
Referências Bibliográficas
 Bohannon, R.W. Reference Values for the
Timed Up and Go Test: A Descriptive Meta-
Analysis. Journal of Geriatric Physical Therapy,
v.29, n.2, p.64-68. 2006.
www.sbgg.org.br
116 Parentoni AN
Bibliografia Recomendada
para Estudo
www.sbgg.org.br
 FREITAS, E.V.; PY, L.; CANÇADO, F.A. X.;
GORZONI, M.L. Tratado de Geriatria e Gerontologia.
Editora Guanabara Koogan, 3ª edição,
Rio de Janeiro, 2011.
117 Parentoni AN
Bibliografia Recomendada
para Estudo
 SPIRDUSO, W. Dimensões Físicas do
Envelhecimento. Editora Manole Ltda. 1 ª
edição, São Paulo, 2005.
 KAUFFMAN, J. Manual de Reabilitação
Geriátrica. Editora Guanabara Koogan. 1 ª
edição, Rio de Janeiro, 2001.
www.sbgg.org.br
118 Parentoni AN
Créditos
 Revisão:
– Comissão de Educação Continuada da SBGG
– Comissão de Informática da SBGG
– Secretaria Executiva da SBGG
www.sbgg.org.br
119 Comissão de Educação Continuada

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  • 2. AUTORIZAÇÃO PARA USO • Você está autorizado a usar esta apresentação nas seguintes condições: – Exclusivamente para uso educacional, sendo vedada a utilização comercial – Não modificar gráficos e figuras ou utilizá-los em outras apresentações que não a original – Citar os autores e manter a logomarca e o endereço eletrônico www.sbgg.org.br www.sbgg.org.br 2 Comissão de Educação Continuada
  • 3. AVALIAÇÃO DO ESTADO FUNCIONAL DO IDOSO AUTORA: Adriana Netto Parentoni PhD. www.sbgg.org.br 3 Comissão de Educação Continuada Dezembro/2009 Atualizada em Fevereiro/2013
  • 4. AUTORA Parentoni A N Adriana Netto Parentoni – Fisioterapeuta e Doutora em Patologia pela UFMG – Professora Adjunta da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM) – Professora da disciplina de Gerontologia na UFVJM – Gerontóloga pela SBGG www.sbgg.org.br 4 Comissão de Educação Continuada
  • 5. Declaração de Conflitos de Interesse  Nenhum conflito de interesse relativo a esta aula. www.sbgg.org.br 5 Parentoni AN
  • 6.  Objetivos: Apresentar os principais instrumentos de avaliação do estado funcional de idosos considerando seu nível de atividade. www.sbgg.org.br AVALIAÇÃO DO ESTADO FUNCIONAL DO IDOSO 6 Parentoni AN
  • 7. Roteiro  Níveis de funcionalidade física em idosos  Testes a serem aplicados www.sbgg.org.br 7 Parentoni AN
  • 8. Estado Funcional “ O nível com o qual a pessoa desempenha funções e atividades da vida diária” www.sbgg.org.br Paixão & Reichenheim, 2005; Costa et al.,2001. 8 Parentoni AN
  • 9. www.sbgg.org.br 9 Parentoni AN Avaliação da Capacidade Funcional Método para descrever as habilidades e limitações no desempenho de tarefas necessárias na vida diária, atividades de lazer, ocupacionais e interações sociais. Granger e Gresham 1984; Freitas, 2002. FOCADA NA FUNÇÃO MOTORA: Habilidade motora para o desempenho das tarefas.
  • 11. www.sbgg.org.br  Elite Física: Esportes de competição Esportes de alto risco: (asa delta, levantamento de peso)  Idoso Fisicamente Condicionado: Trabalho físico moderado Todos os esportes e jogos de resistência Realiza a maioria dos Hobbies 11 Parentoni AN
  • 12. www.sbgg.org.br Trabalho físico muito leve Atividades de baixa demanda física (dança de salão, viagens, condução de veículos.) Hobbies como caminhada, jardinagem Pode passar por todas as Atividades de Vida Diária (AVD) e Atividades Instrumentais de Vida Diária (AIVD) Idoso Fisicamente Independente: 12 Parentoni AN
  • 13. www.sbgg.org.br Trabalho doméstico leve Atividades como: preparo de comida, compra de mantimentos, etc. Pode passar por algumas AIVD e todas AVD Pode ficar confinado em casa Idoso Frágil: 13 Parentoni AN
  • 14. www.sbgg.org.br  Não pode passar por algumas AVD (caminhar, banhar-se,vestir-se, alimentar-se e transferir-se)  Precisa de cuidados em casa.  Idoso Fisicamente Dependente: 14 Parentoni AN
  • 15. www.sbgg.org.br 15 Parentoni AN  Estudo de base populacional (33.515 idosos)  Teste de capacidade funcional (subir ladeira ou escada) Fatores que estão associados à incapacidade funcional 1-Auto percepção de saúde (ruim ou muito ruim) 2- Doenças crônicas (artrite, diabetes, bronquite e HAS) 3-Sexo feminino 4- Não ter Ocupação 5-Renda e Escolaridade baixas
  • 16. www.sbgg.org.br 16 Parentoni AN  Revisão de literatura de 2000 a 2007 (15 artigos) Fatores associados ao declínio funcional 1- Idade avançada 2- Comprometimento funcional prévio 3- Déficit cognitivo/Iatrogenias 4- Gravidade da condição clínica 5- Histórico de quedas
  • 17. www.sbgg.org.br Métodos de Avaliação Funcional  Observação Direta: Testes de desempenho  Observação Indireta: Questionários ( auto-aplicados ou entrevistas face a face) 17 Parentoni AN
  • 18. www.sbgg.org.br  Vantagens: Dados mais confiáveis Dados mais precisos  Desvantagens: Gasta-se mais tempo para a sua realização Requer pessoal especializado Requer equipamento Observação Direta 18 Parentoni AN
  • 19. www.sbgg.org.br Observação Indireta: Questionários Vantagens: Fácil aplicação e pontuação Baixo risco Aplicável por técnico Baixo custo Desvantagens: Veracidade das informações Depende da memória do entrevistado Resposta pode ser influenciada pelo administrador 19 Parentoni AN
  • 20. www.sbgg.org.br Testes Funcionais Para a Elite Física  VO2 máximo.  Esteira (protocolo de Bruce)  Testes resistidos de força (dinamometria)  Testes de flexibilidade (Reach Test) Spirduso, 2005; ACMS, 1991, McArdle,1991; Bruce 1973. 20 Parentoni AN
  • 21. www.sbgg.org.br 21 Parentoni AN Os autores utilizaram doze homens e sete mulheres moradores de instituição de longa permanência e observaram correlação entre a força de preensão manual (FPM) e os testes de caminhada de 10 metros e TUG. Concluíram que a FPM é preditora do desempenho motor em idosos frágeis.
  • 22. www.sbgg.org.br 22 Parentoni AN Demonstraram que os valores do reach test para a população brasileira diferem dos internacionais.
  • 23. www.sbgg.org.br Testes Funcionais Para os Fisicamente Condicionados  VO2 max.  Esteira (Protocolo de Bruce)  Testes resistidos de força (dinamometria)  Testes de condicionamento (salto;equilíbrio; agilidade; potência e tempo de reação) Spirduso, 2005; kimura et al., 1991; ACMS, 1991; Kuo, 1990; Tahara et al., 1990; McArdle, 1991; Bruce 1973. 23 Parentoni AN
  • 24. www.sbgg.org.br Testes Funcionais para Fisicamente Independentes  Testes de Baixo Nível de Função Física (Teste de Rampa)  Atividades Avançadas de Vida Diária  Velocidade de Marcha  Multiple Lunge-test  Timed Up and Go (TUG)  L test Wagenaar R, keog J W, Taylor D, 2012; Deathe A B $ Miler, 2005; Spirduso, 2005; McArdle,1991 Reuben et al., 1990; Osness, 1987. 24 Parentoni AN
  • 25. www.sbgg.org.br Testes Funcionais para o Idoso Fisicamente Dependente  Testes de Função Motora  Atividades Básicas de Vida Diária: Índices de Katz, Barthel Spirduso, 2005;Podsiadlo & Richardson, 1989; Mathias et al., 1986;Katz et al., 1963; Jebsen et al., 1969. 25 Parentoni AN
  • 26. www.sbgg.org.br Testes Funcionais para o Idoso Fisicamente Frágil  Mobilidade de Tinetti -POMA (quanto menor a pontuação, maior é o problema)  Avaliação da Marcha  Atividades Instrumentais de Vida Diária Spirduso, 2005;Wolfson et al., 1990;Tinetti, 1986; Lawton & Brody, 1969. 26 Parentoni AN
  • 27. www.sbgg.org.br Sub-dimensões Relacionadas ao Estado Funcional  Atividades de Vida Diária ou Atividades Básicas de Vida Diária (AVD ou ABVD)  Atividades Instrumentais de Vida Diária – AIVD  Atividades Avançadas da Vida Diária – AAVD Spirduso, 2005; Rubenstein et al., 1989. 27 Parentoni AN
  • 28. www.sbgg.org.br Atividades de Vida Diária -AVD- “Habilidade do idoso de executar atividades que permitam cuidar de si próprio e viver independente em seu meio”. Galera & Rebouças, 2005, Costa et al., 2001. 28 Parentoni AN
  • 29. AVD Galera & Rebouças, 2005, Costa et al., 2001. Cuidados pessoais Comer Banhar-se Vestir-se Ir ao banheiro Mobilidade Andar Transferir-se Mover-se na cama Continência Urinária Fecal
  • 30. Índice de Katz Mahoney & Barthel, 1965; Katz et al., 1963. Atividades: 1- Banho 2- Vestir, 3- Higiene 4- Transferências 5- Continência 6- Alimentar-se
  • 31. Katz Atividades: 1- Banho 2- Vestir, 3- Higiene 4- Transferências 5- Continência 6- Alimentar-se
  • 32. Índice de Katz Aplicação: 5 a 10 minutos. Prediz mortalidade, institucionalização e alta hospitalar. (Wade,1987; Granger et al.,1979; Wylie,1967). Não contempla deambulação. Adequado para idosos mais dependentes. Não percebe mudanças sutis. (Scazufca et al.,2005; Paixão Jr. & Reichenheim, 2005; Katz et al.,1963; Lewis e Bottomley,1994; Sherwood et al.,1977; Gallo,1995.)
  • 33.
  • 34.
  • 35. Nível funcional Independente em quantas funções Dependente em quantas funções 0 6 0 1 5 1 2 4 2 3 3 3 4 2 4 5 1 5 6 0 6 Índice Katz
  • 36.  310 idosos de Natal  Limitação funcional pelo Índice de Katz vista num seguimento de 53 meses  A limitação funcional foi o fator independente para risco de óbito
  • 37. Índice de Barthel: Independência Funcional  Cuidado pessoal, Mobilidade Locomoção Eliminações
  • 38. Índice de Barthel São 10 Tarefas valendo 10 pontos cada Quanto MAIOR for a nota MAIOR a dependência 1-Alimentação 2-Banho 3-Vestuário 4-Higiene Pessoal (lavar rosto, mãos, escovação dentária) Pontuação de 0 a 100 depende do tempo e da assistência dada: 0- realiza de forma independente 5-Necessita de alguma ajuda 10-Dependente
  • 39. Índice de Barthel 5-Eliminações intestinais (inclui supositórios) 6-Eliminações vesicais (inclui urina e sonda) 7-Uso de vaso sanitário 8-Passagem cama-cadeira 9-Deambulação (50m) 10-Escadas (capacidade de subir e descer sem ajuda)
  • 40. www.sbgg.org.br Atividades Instrumentais de Vida Diária – AIVD “Habilidade do idoso para administrar o ambiente onde vive, tornando sua vida Independente”. Galera & Rebouças, 2005; Costa & Monego, 2003;Costa et al., 2001. 40 Parentoni AN
  • 41. www.sbgg.org.br Escalas de Avaliação de - AIVD Lawton Pfeffer (respondido por acompanhante ou cuidador) 41 Parentoni AN
  • 43. Usam Lawton e classificam os idosos: 27 pontos independentes 26 a 18 dependência parcial
  • 44.
  • 45. www.sbgg.org.br Adriana Netto Parentoni As autoras concluíram que o estágio da demência Interfere nas AVD e AIVD: Nos estágios inicias observou-se prejuízo das AIVD Nos estágios avançados as ABVD foram comprometidas
  • 46. www.sbgg.org.br Alguns Instrumentos de Avaliação do Estado Funcional ou Incapacidade Física Validados para o Brasil  Health Assessment Questionnaire- HAQ  Berg Balance Scale- BERG  Physical Performance Test - PPT -  Performance Oriented Mobility Assessement – POMA  DGI Dynamic Gait Index 46 Parentoni AN
  • 47. www.sbgg.org.br Health Assessment Questionnaire- HAQ Versão em Português  Constituído por 8 domínios: C1 a C8 (20 perguntas)  Notas por domínio: de 0 a 3.  Soma-se a maior nota de cada domínio e faz-se a média. 0: realiza sem dificuldade 1: realiza com alguma dificuldade 2: realiza com muita dificuldade 3: incapaz de realizar  Quanto MAIOR a nota PIOR é a performance Ferraz et al.,1990. 47 Parentoni AN
  • 48. www.sbgg.org.br - HAQ- C1- Vestir-se: 1-Vestir-se inclusive amarrar cordões dos sapatos e abotoar as roupas? 2-Lavar sua cabeça e seus cabelos? C2- Levantar-se: 3-Levantar-se de maneira ereta de uma cadeira de encosto reto e sem braços? 4-Deitar-se e levantar-se da cama? 48 Parentoni AN
  • 49. www.sbgg.org.br C3- Comer 5- Cortar um pedaço de carne? 6-Levar à boca um copo cheio de café, leite ou água? 7-Abrir um saco de leite comum? C4- Caminhar 8- Caminhar em lugares planos? 9- Subir 5 degraus? - HAQ- 49 Parentoni AN
  • 50. www.sbgg.org.br C5- Higiene 10-Lavar e secar seu corpo após o banho? 11-Tomar banho de chuveiro? 12- Sentar-se e levantar-se de um vaso sanitário? C6- Alcançar 13- Levantar os braços e pegar um objeto de aproximadamente 2,5 kg. 14-Curvar-se para pegar uma roupa no chão - HAQ- 50 Parentoni AN
  • 51. www.sbgg.org.br - HAQ- C7- Preensão 15- Segurar-se em pé no ônibus ou metrô? 16- Abrir potes ou vidros em conserva que tenham sido previamente abertos? 17- Abrir e fechar torneiras? C8- Outras Atividades 18-Fazer compras nas redondezas onde mora? 19-Entrar e sair de um ônibus? 20-Realizar tarefas tais como usar vassoura para varrer e rodo para água? 51 Parentoni AN
  • 52. www.sbgg.org.br Berg Balance Scale Versão em Português Compreende: 14 itens Miyamoto et al. 2004; Berg et al., 1989. Pontuação: 0=incapaz 4= capaz Escore máximo de 56 pontos Quanto MENOR a nota PIOR é a performance 52 Parentoni AN
  • 62. www.sbgg.org.br Vantagens: Sensibilidade de: 82 % Especificidade de : 87% Alta correlação com: índice de Barthel Sub escala de equilíbrio Tinetti Testes de Equilíbrio dinâmico Confiabilidade:Inter-observador: 0,98 Intra-observador: 0,99 Alta consistência interna: α = 0,96 Berg Balance Scale Versão em Português 62 Parentoni AN
  • 63. www.sbgg.org.br Berg Balance Scale: Ponto de Corte Para Quedas Schumway-Cook et al.(1997): 45 Observando Berg X Auto-relato de desequilíbrio 91% de sensibilidade 82% de especificidade Harada et al.(1995): 48 Observando Berg X Velocidade de marcha 91% de sensibilidade 70% de especificidade Miyamoto et al. (2004): ? 82% de sensibilidade 87% de especificidade 63 Parentoni AN
  • 64. www.sbgg.org.br Desvantagens: Foi traduzido mas não gerou ponto de corte Amostra com doenças associadas Amostra 10 anos mais nova que a do artigo original Necessidade de material: Cronômetro Cadeiras com e sem apoio Régua Berg Balance Scale Versão em Português 64 Parentoni AN
  • 65. www.sbgg.org.br Physical Performance Test- PPT David et al. 1990. “Permite a avaliação objetiva quantificável da capacidade funcional”. “Acessa múltiplos domínios e simula AVD de vários graus de dificuldade”. 65 Parentoni AN
  • 66. www.sbgg.org.br Compreende: 9 itens Escore máximo de 36 pontos Quanto MAIOR a nota MELHOR é a performance Pontuação: específica para cada item. Physical Performance Test -PPT- 66 Parentoni AN
  • 67. www.sbgg.org.br PPT Modificado - PPTM - Versão em Português 1-Pegar um livro 2-Vestir e despir um casaco 3-Pegar uma moeda 4-Levantar-se da cadeira Mitre & Dias, 2008. 67 Parentoni AN
  • 68. www.sbgg.org.br 5- Girar 360 graus 6- Caminhar 15 metros 7- Subir 1 lance de escada 8- Subir 4 lances de escadas 9- Teste de Romberg progressivo - PPTM - 68 Parentoni AN
  • 69. www.sbgg.org.br Vantagens: Mais funcional Mais mudanças de direção Foi testado em idosos Brasileiro Desvantagens: Não tem ponto de corte Confiabilidade Intra: ICC:0,81 α:0,89 Confiabilidade Inter: ICC:0,86 α:0,92 - PPTM - 69 Parentoni AN
  • 70. www.sbgg.org.br Performance Oriented Mobility Acessment - POMA - O POMA tem dois domínios (equilíbrio e marcha) que, somados, têm pontuação máxima de 28. Validada para o Brasil por Gomes, 2003. Voltado para idosos institucionalizados. Equilíbrio: Contém 9 itens cuja pontuação máxima é 16 Marcha: Contém 7 itens cuja pontuação máxima é 12 70 Parentoni AN
  • 73. www.sbgg.org.br 73 Parentoni AN DGI: 8 tarefas funcionais (pontuação de 0 a 24). Quanto maior a pontuação, maior o desempenho funcional. É capaz de distinguir sujeitos com distúrbios de equilíbrio, oferecendo medidas úteis na identificação de alterações de marcha. Pontuação 0 a 3 0=comprometimento grave 3=Normal
  • 74. 1- Marcha em superfície plana 2-Mudanças na velocidade de marcha 3- Marcha com movimentação horizontal da cabeça 4- Marcha com movimentação vertical da cabeça 5-Marcha e rotação (virada nas duas direções) 6-Passar sobre obstáculos 7-Contornar obstáculos 8-Degraus Tarefas do DGI
  • 75. www.sbgg.org.br Dynamic Gait Index- Brazilian Version- DGI A versão original foi criada para idosos com problemas de equilíbrio. Os escores variam de 0 a 24 pontos, sendo que, quanto maior a pontuação, melhor a performance Escores iguais ou inferiores a 19 pontos têm sido associados com alterações de marcha e risco de quedas Castro et al., 2006. 75 Parentoni AN
  • 79. www.sbgg.org.br Outros Instrumentos de Avaliação do Estado Funcional Velocidade de marcha - VM  Multiple Lunge-Test Timed Up and Go  L- Test  SAM-BR 79 Parentoni AN
  • 80. www.sbgg.org.br Considerada o sexto sinal vital Velocidade de Marcha - VM 80 Parentoni AN
  • 81. www.sbgg.org.br Avaliaram 9 estudos de coorte totalizando 34.485 indivíduos e observaram que a VM foi capaz de predizer a sobrevida do isoso por 10 anos! 81 Parentoni AN
  • 82. www.sbgg.org.br Qual a Velocidade Ideal Para a Medida da VM ? 82 Parentoni AN Melhor preditora de auto-percepção funcional e de performance física global. Cress et al., 2000 Velocidade Confortável É sensível para predizer dependência futura naqueles indivíduos acima de 75 anos. (Follow up de 6 anos em 736 japoneses) Shinkai et al.,2000
  • 83. www.sbgg.org.br Mais sensível para predizer dependência futura nos idosos entre 65 e 74 anos. (Follow up de 6 anos em 736 japoneses) Shinkai et al., 2000 Velocidade Máxima Melhor indicador da manutenção das AIVD. (Follow up de 5 anos em 624 japoneses) Suzuki et al., 2003 83 Parentoni AN
  • 84. www.sbgg.org.br “Distância pequena para não incluir o fator endurance”. Steffen et al., 2002 “Distância de2 metros para evitar erros de aceleração e desaceleração.” Cuoco et al., 2004 Qual a Distância Ideal Para a Medida da VM ? 84 Parentoni AN
  • 85. www.sbgg.org.br Qual a Distância Ideal Para a Medida da VM ? “Distância de 4 metros como mínima para se avaliar a VM” Guralnik et al., 2000 “Distância de 14 metros desconsiderando-se os 2 m iniciais, de aceleração e os 2 finais de desaceleração” TC 10 Shkuratova et al., 2004 85 Parentoni AN
  • 86. www.sbgg.org.br A cada 0,1m/s de diminuição da VM houve associação com o aumento de risco de 7% para a ocorrência de quedas Classificação da VM: Baixo risco de queda VM > 1,0 m/s Risco de queda VM 0,7 a 1,0 m/s Risco cinco vezes maior de sofrer queda VM < 0,7 m /s 86 Parentoni AN
  • 87. www.sbgg.org.br Bohannon, 1997 VM por faixa Etária 87 Parentoni AN
  • 88. www.sbgg.org.br 88 Parentoni AN Observaram que a VM em brasileiros foi significativamente menor que os valores descritos na literatura estrangeira VM x Risco de queda : Baixo risco de queda VM > 1,0 m/s Risco de queda VM 0,7 a 1,0 m/s Risco cinco vezes maior de sofrer queda VM < 0,7 m /s
  • 89. www.sbgg.org.br 89 Parentoni AN Classificação da VM de brasileiros por faixa etária e gênero: Faixa etária Idade em anos >70 40 a 49 50 a 59 VM de Mulheres em (m/s) 1,02±0,10 1,27±0,20 1,27±0,15 VM de Homens em (m/s) 1,09±0,18 1,35±0,11 1,34±0,22 Novaes R D; Miranda A S; Dourado V Z, 2011.
  • 90. www.sbgg.org.br 90 Parentoni AN Observaram que após reabilitação a VM ≥ 0,8 m/s estava associada com a habilidade de caminhar de forma independente na comunidade
  • 91. www.sbgg.org.br VM > 1,2 m/s para moradores da comunidade. Brach et al., 2002; Langlois et al., 1997 De 1,35 ± 0,24 m/s para idosos entre 60 e 74 anos. Wang et al.,2002; Hageman & Blake, 1986; Murray et al., 1969 VM ≤ 0,56 m/s é ponto de corte para risco de quedas Brach & VanSwearingen, 2002;VanSwearingen et al.,1998 Velocidade de Marcha - VM 91 Parentoni AN
  • 92. www.sbgg.org.br  Homens: VM : 1,28 a 0,94m/s  Mulheres: VM : 1,27 a 0,70 m/s  Idade explica 30 a 45% da variabilidade na VM  Relação entre diminuição da VM e idade varia de 0,1 a 0,7% ao ano Price et al., 1997; Leiper & Craik,1991. Sexo e Idade Influenciam a Velocidade de Marcha? 92 Parentoni AN
  • 93. www.sbgg.org.br 93 Parentoni AN Teste para idosos Hígidos O teste consiste em dar um passo à frente com a perna dominante, realizar uma sequência de agachamentos sempre retornando à posicão inicial. O agachamento deve ser realizado o mais rápido possível.
  • 94. www.sbgg.org.br 94 Parentoni AN Multiple Lunge-test Mede-se o tempo gasto para que um indivíduo idoso realize cinco agachamentos consecutivos, partindo da posição inicial em ortostatismo com os dois pés na linha inicial, sendo que, a distância entre a linha inicial e a final equivale a 60 % da altura do membro inferior do indivíduo, medida a partir da espinha ilíaca ântero superior até o maléolo lateral (veja figuras a seguir).
  • 95. www.sbgg.org.br 95 Parentoni AN Posição inicial Posição final
  • 96. www.sbgg.org.br 96 Parentoni AN São considerados agachamentos corretos aqueles onde o indivíduo coloca seus pés nas marcas demonstradas na figura A abaixo. A figura B representa um agachamento que deve ser desconsiderado pelo avaliador por ser inadequado. Passo adequado Passo inadequado
  • 97. www.sbgg.org.br 97 Parentoni AN Resultado: O indivíduo incapaz de completar cinco agachamentos consecutivos, adequados apresenta alto risco de quedas.
  • 98. www.sbgg.org.br Podsiadlo & Richardson (1991): • ≤ 10s adultos independentes sem alteração de equilíbrio • 10 a 20s independência para transferências básicas uma ou duas AVD comprometidas • ≥ 30s dependência em muitas AVD The Timed Up and Go -TUG 98 Parentoni AN
  • 99. www.sbgg.org.br Pontos de Corte para quedas do Timed Up and Go -TUG-  Mathias et al. (1986): The Get Up and Go  Podsiadlo & Richardson (1991): 10s  Shumway-Cook et al. (2002): 14s  Dite et al. (2002): 13s  Pinho & Dias (2005): 12,5 ± 2,3s caidores 9,6 ± 1,8s não caidores 99 Parentoni AN
  • 100. www.sbgg.org.br Média de TUG Com e Sem Acessórios  Berg et al. (1992): Sem acessório = 14 (11,9 ± 16,1)s Com bengala = 19,9 (13,7 ± 22,3)s Com andador = 41 (28,1 ± 53,7)s  Shumway-Cook et al. (2000): Sem acessório = 9 (6,4 ± 13,4)s Com bengala = 18,1 (14,6 ± 22,3)s Com andador = 33,8 (28,3 ± 39,2)s 100 Parentoni AN
  • 101. www.sbgg.org.br  8,1 (7,1- 9,0) s naqueles com idade entre 60 - 69 anos  9,2 (8,2 – 10,2) s para idosos de 70 a 79 anos  11,3 (10,0 – 12,7)s para idosos entre 80 e 99 anos Bohannon,2006 Pontos de corte do TUG para idosos comunitários por faixa etária 101 Parentoni AN
  • 102. www.sbgg.org.br 102 Parentoni AN O exercício físico foi capaz de melhorar a VM e diminuir o tempo para a realização do TUG
  • 103. L- test 103 Parentoni AN www.sbgg.org.br
  • 104. L- test O teste consiste em pedir ao indivíduo para se levantar de uma cadeira, caminhar 20 metros no percurso com o formato abaixo e retornar. Neste percurso necessariamente ele deve virar em ambas as direções. Deathe AB & Miller WC, 2005 104 Parentoni AN www.sbgg.org.br
  • 105. O L- test demonstrou ser uma ferramenta útil para a avaliação funcional e alta de idosos hospitalizados. www.sbgg.org.br 105 Parentoni AN
  • 106. Vantagens: Mais funcional Mais mudanças de direção Desvantagens: Não foi testado em idoso brasileiro Não tem ponto de corte Confiabilidade Intra: ICC:0,81 α:0,89 Confiabilidade Inter: ICC:0,86 α:0,92 (Dethe & Miller, 2005; Nguyen et al., 2007.) L- test www.sbgg.org.br 106 Parentoni AN
  • 107. Pontos Relevantes • A avaliação funcional de um idoso deve levar em consideração seu nível de atividade e suas peculiaridades. www.sbgg.org.br 107 Parentoni AN
  • 108.  As demências são o 6° grupo de doenças de maior impacto na funcionalidade;  Existe carência de instrumentos de avaliação funcional em idosos demenciados; www.sbgg.org.br 108 Parentoni AN
  • 109. Southampton Assessment of Mobility -SAM-BR Baseado na avaliação do desempenho da mobilidade de idosos portadores de demência Atividades: 18 ítens 1. Transferência de sentado para o ortostatismo. 2. Equilíbrio em pé. 3. Marcha. 4. Passando da posição de pé para a posição assentada. Pontuação: 0 (pior mobilidade) a 18 Pontuação: 1- realiza ou 0- não realiza a tarefa solicitada www.sbgg.org.br 109 Parentoni AN
  • 110. SAM-BR Considerações  Importante adotar comandos verbais e não-verbais.  Demência leve: pontuações altas.  Fácil aplicação e treinamento, necessidade de treinamento. • Propriedades psicométricas: - Demência leve: conf. intra – 0,89 conf. inter – 0,86 - Demência moderada: conf. intra – 0,79 conf. inter – 0,85 - Demência severa:* conf. intra – 0,53 conf. Inter – 0,49 www.sbgg.org.br 110 Parentoni AN
  • 111. Referências Bibliográficas www.sbgg.org.br Na maior parte desta apresentação coloquei os artigos originais na parte superior de cada tela. Segue ainda a lista de livros que podem ser consultados para maior compreensão dos temas abordados nesta aula. 111 Parentoni AN
  • 112. Referências Bibliográficas www.sbgg.org.br  FREITAS, E.V.; PY, L.; CANÇADO, F.A. X.; GORZONI, M.L. Tratado de Geriatria e Gerontologia. Editora Guanabara Koogan, 3ª edição, Rio de Janeiro, 2011.  SPIRDUSO, W. Dimensões Físicas do Envelhecimento. Editora Manole Ltda. 1 ª edição, São Paulo, 2005. 112 Parentoni AN
  • 113. Referências Bibliográficas  KAUFFMAN, J. Manual de Reabilitação Geriátrica. Editora Guanabara Koogan. 1 ª edição, Rio de Janeiro, 2001.  GUCCIONE, A. A. Fisioterapia Geriátrica. Guanabara Koogan, 1989.  MACIEL, A. Avaliação Multidisciplinar do Paciente Geriátrico. Editora Revinter, 1 ª. edição, Rio de Janeiro, 2002. www.sbgg.org.br 113 Parentoni AN
  • 114. Referências Bibliográficas  Paixão-Júnior C. M. & Reichenheim M. E. Uma revisão sobre os instrumentos de avaliação do estado funcional do idoso. Cad. Saúde Pública , Rio de Janeiro, 21: 7-19, 2005.  Podsiadlo D., Richardson S. The Timed Up and Go: A test of basic functional, ability for frail elderly persons. J Am Geriatr Soc, 39:142-8, 1991. www.sbgg.org.br 114 Parentoni AN
  • 115. Referências Bibliográficas  Castro S., Perracini M., Ganança F. Dynamic Gait index – Brazilian Verson. Rev Bras Otorrinolaringol, 6:817-25, 2006.  Thane, G.; Joakimsen, R.M., Thornquist, E. The association between timed up and go test and history of falls: The Tromso study. BMC Geriatrics, v.7, p.1471-1478, 2007. www.sbgg.org.br 115 Parentoni AN
  • 116. Referências Bibliográficas  Bohannon, R.W. Reference Values for the Timed Up and Go Test: A Descriptive Meta- Analysis. Journal of Geriatric Physical Therapy, v.29, n.2, p.64-68. 2006. www.sbgg.org.br 116 Parentoni AN
  • 117. Bibliografia Recomendada para Estudo www.sbgg.org.br  FREITAS, E.V.; PY, L.; CANÇADO, F.A. X.; GORZONI, M.L. Tratado de Geriatria e Gerontologia. Editora Guanabara Koogan, 3ª edição, Rio de Janeiro, 2011. 117 Parentoni AN
  • 118. Bibliografia Recomendada para Estudo  SPIRDUSO, W. Dimensões Físicas do Envelhecimento. Editora Manole Ltda. 1 ª edição, São Paulo, 2005.  KAUFFMAN, J. Manual de Reabilitação Geriátrica. Editora Guanabara Koogan. 1 ª edição, Rio de Janeiro, 2001. www.sbgg.org.br 118 Parentoni AN
  • 119. Créditos  Revisão: – Comissão de Educação Continuada da SBGG – Comissão de Informática da SBGG – Secretaria Executiva da SBGG www.sbgg.org.br 119 Comissão de Educação Continuada