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Professora Lourdes Ramos
Aula 01
É o ramo da Linguística que estuda o sistema
sonoro de um idioma. Ao estudar a maneira
como os fones (sons) se organizam dentro de
uma língua, classifica-os em unidades
capazes de distinguir significados, chamadas
fonemas.
FONOLOGIA
FONEMA
Fonemas são as entidades capazes de estabelecer
distinção entre as palavras.
Exemplos: casa/capa, muro/mudo, dia/tia
A troca de um único fonema determina o surgimento
de outra palavra ou um som sem sentido. O fonema
se manifesta no som produzido, sendo registrado
pela letra e representado graficamente por ela.
Atenção:
Os fonemas são representados entre barras.
Exemplos: / m / , /o/.
FONEMA ELETRA
Às vezes, o mesmo fonema pode ser representado
por mais de uma letra do alfabeto. É o caso do
fonema / z / , que pode ser representado pelas letras
z, s, x:
Exemplos:
zebra
casamento
exílio
FONEMA ELETRA
Em alguns casos, a mesma letra pode representar
mais de um fonema. A letra x, por exemplo, pode
representar:
o fonema sê: texto
o fonema zê: exibir
o fonema chê: enxame
o grupo de sons ks: táxi
FONEMA ELETRA
O número de letras nem sempre coincide com o
número de fonemas.
Exemplos:
fonemas: /t/ó/k/s/i/c/o/
Tóxico
galho
1 2 3 4 5 6 7
letras: t ó x i c o
12 34 5 6
fonemas: /g/a/l/h/o/
1 2 3 4 5
letras: g a l h o
1 2 3 4 5
FONEMA ELETRA
As letras m e n, em determinadas palavras, não
representam fonemas. Observe os exemplos:
compra
conta
Nessas palavras, m e n indicam a nasalização das
vogais que as antecedem.
Veja ainda:
nave: o / n / é um fonema;
dança: o n não é um fonema; o fonema é /ã/,
representado na escrita pelas letras a e n.
FONEMA ELETRA
A letra h, ao iniciar uma palavra, não representa
fonema.
Exemplos:
fonemas: / ho / j / e /
hoje 1 2 3
letras: h o j e
1 2 3 4
CLASSIFICAÇÃO DOS FONEMAS
Os fonemas da língua portuguesa são
classificados em:
VOGAIS
São os fonemas sonoros produzidos por
uma corrente de ar que passa livremente
pela boca. Em nossa língua, desempenham
o papel de núcleo das sílabas. Isso significa
que em toda sílaba há necessariamente
uma única vogal.
Na produção de vogais, a boca fica aberta
ou entreaberta.
As vogais podem ser:
Orais: quando o ar sai apenas pela boca.
Por Exemplo:
/a/, /e/, /i/, /o/, /u/.
Nasais: quando o ar sai pela boca e pelas
fossas nasais.
Por Exemplo:
/ã/:fã, canto, tampa / /: dente, tempero
/ /: lindo, mim; /õ/: bonde, tombo
/ / nunca, algum
As vogais podem ser:
Átonas: pronunciadas com menor intensidade.
Por Exemplo:
até, bola
Tônicas: pronunciadas com maior intensidade.
Por Exemplo:
até, bola
SEMIVOGAIS
Semivogais são fonemas que se apoiam em uma vogal para formar
sílaba. Em síntese: a semivogal está sempre ao lado da vogal na
mesma sílaba, formando ditongo ou tritongo.
Na escrita, as semivogais são: e, i, o e u. Na pronúncia, as
semivogais são: / y / e /w/.
também (/tãb y/).
peito (/peytu/).
a. Letra e = mãe (/mãy/),
b. Letra i = pai (/pay/),
c. Letra o = nódoa (/nodwa/),
d. Letra u = pau (/paw/),
bem (/b y/),
feito (/feytu/),
mágoa (/magwa/).
mingau (/mgaw/).
CONSOANTES
As consoantes são fonemas que não podem sozinhos
formar sílabas, ou seja, eles são fonemas que não
podem agir sozinhos, diferentemente das vogais, que
podem formar sílabas.
Exemplos:
/b/, /t/, /d/, /v/, /l/, /m/, etc.
DÍGRAFOS
dígrafo
É a união de duas letras representando um só fonema.
Observe que no caso dos dígrafos não há
correspondência direta entre o número de letras e o
número de fonemas.
Dígrafos que desempenham a função de consoantes: ch
(chuva), lh (molho), nh (unha), rr (carro) e outros.
Dígrafos que desempenham a função de vogais nasais:
am (campo), en (bento), om (tombo) e outros.
ENCONTROS VOCÁLICOS E
CONSONANTAIS
Encontros consonantais
Quando existe uma sequência de duas ou mais
em uma mesma
essa
palavra,
sequência de encontro
consoantes
denominamos
consonantal.
O encontro pode ocorrer:
-na mesma sílaba: cla-ri-da-de, fri-tu-ra, am-
plo
- em sílabas diferentes: af-ta, com-pul-só-rio
ENCONTROS VOCÁLICOS
Há três tipos de encontros vocálicos: ditongo, hiato e tritongo.
Ditongo: é a junção de uma vogal + uma semivogal (ditongo
decrescente), ou vice-versa (ditongo crescente), na mesma sílaba.
Ex.: noite (ditongo decrescente), quase (ditongo crescente).
Hiato: é a junção de duas vogais pronunciadas separadamente,
formando sílabas distintas.
Ex.: saída, coelho
Tritongo: é a junção de semivogal + vogal + semivogal, formando uma
só sílaba.
Ex.: Paraguai, arguiu.
ATENÇÃO:
Não se esqueça de que só as vogais / i / e / u / podem funcionar como
semivogais. Quando semivogais, serão representadas por / y/ e /w/,
respectivamente.
FIM
Boa
sorte!

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Introdução à fonologia: fonemas e classificação dos sons da língua portuguesa

  • 2. É o ramo da Linguística que estuda o sistema sonoro de um idioma. Ao estudar a maneira como os fones (sons) se organizam dentro de uma língua, classifica-os em unidades capazes de distinguir significados, chamadas fonemas. FONOLOGIA
  • 3. FONEMA Fonemas são as entidades capazes de estabelecer distinção entre as palavras. Exemplos: casa/capa, muro/mudo, dia/tia A troca de um único fonema determina o surgimento de outra palavra ou um som sem sentido. O fonema se manifesta no som produzido, sendo registrado pela letra e representado graficamente por ela. Atenção: Os fonemas são representados entre barras. Exemplos: / m / , /o/.
  • 4. FONEMA ELETRA Às vezes, o mesmo fonema pode ser representado por mais de uma letra do alfabeto. É o caso do fonema / z / , que pode ser representado pelas letras z, s, x: Exemplos: zebra casamento exílio
  • 5. FONEMA ELETRA Em alguns casos, a mesma letra pode representar mais de um fonema. A letra x, por exemplo, pode representar: o fonema sê: texto o fonema zê: exibir o fonema chê: enxame o grupo de sons ks: táxi
  • 6. FONEMA ELETRA O número de letras nem sempre coincide com o número de fonemas. Exemplos: fonemas: /t/ó/k/s/i/c/o/ Tóxico galho 1 2 3 4 5 6 7 letras: t ó x i c o 12 34 5 6 fonemas: /g/a/l/h/o/ 1 2 3 4 5 letras: g a l h o 1 2 3 4 5
  • 7. FONEMA ELETRA As letras m e n, em determinadas palavras, não representam fonemas. Observe os exemplos: compra conta Nessas palavras, m e n indicam a nasalização das vogais que as antecedem. Veja ainda: nave: o / n / é um fonema; dança: o n não é um fonema; o fonema é /ã/, representado na escrita pelas letras a e n.
  • 8. FONEMA ELETRA A letra h, ao iniciar uma palavra, não representa fonema. Exemplos: fonemas: / ho / j / e / hoje 1 2 3 letras: h o j e 1 2 3 4
  • 9. CLASSIFICAÇÃO DOS FONEMAS Os fonemas da língua portuguesa são classificados em:
  • 10. VOGAIS São os fonemas sonoros produzidos por uma corrente de ar que passa livremente pela boca. Em nossa língua, desempenham o papel de núcleo das sílabas. Isso significa que em toda sílaba há necessariamente uma única vogal. Na produção de vogais, a boca fica aberta ou entreaberta.
  • 11. As vogais podem ser: Orais: quando o ar sai apenas pela boca. Por Exemplo: /a/, /e/, /i/, /o/, /u/. Nasais: quando o ar sai pela boca e pelas fossas nasais. Por Exemplo: /ã/:fã, canto, tampa / /: dente, tempero / /: lindo, mim; /õ/: bonde, tombo / / nunca, algum
  • 12. As vogais podem ser: Átonas: pronunciadas com menor intensidade. Por Exemplo: até, bola Tônicas: pronunciadas com maior intensidade. Por Exemplo: até, bola
  • 13. SEMIVOGAIS Semivogais são fonemas que se apoiam em uma vogal para formar sílaba. Em síntese: a semivogal está sempre ao lado da vogal na mesma sílaba, formando ditongo ou tritongo. Na escrita, as semivogais são: e, i, o e u. Na pronúncia, as semivogais são: / y / e /w/. também (/tãb y/). peito (/peytu/). a. Letra e = mãe (/mãy/), b. Letra i = pai (/pay/), c. Letra o = nódoa (/nodwa/), d. Letra u = pau (/paw/), bem (/b y/), feito (/feytu/), mágoa (/magwa/). mingau (/mgaw/).
  • 14. CONSOANTES As consoantes são fonemas que não podem sozinhos formar sílabas, ou seja, eles são fonemas que não podem agir sozinhos, diferentemente das vogais, que podem formar sílabas. Exemplos: /b/, /t/, /d/, /v/, /l/, /m/, etc.
  • 16. dígrafo É a união de duas letras representando um só fonema. Observe que no caso dos dígrafos não há correspondência direta entre o número de letras e o número de fonemas. Dígrafos que desempenham a função de consoantes: ch (chuva), lh (molho), nh (unha), rr (carro) e outros. Dígrafos que desempenham a função de vogais nasais: am (campo), en (bento), om (tombo) e outros.
  • 18. Encontros consonantais Quando existe uma sequência de duas ou mais em uma mesma essa palavra, sequência de encontro consoantes denominamos consonantal. O encontro pode ocorrer: -na mesma sílaba: cla-ri-da-de, fri-tu-ra, am- plo - em sílabas diferentes: af-ta, com-pul-só-rio
  • 19. ENCONTROS VOCÁLICOS Há três tipos de encontros vocálicos: ditongo, hiato e tritongo. Ditongo: é a junção de uma vogal + uma semivogal (ditongo decrescente), ou vice-versa (ditongo crescente), na mesma sílaba. Ex.: noite (ditongo decrescente), quase (ditongo crescente). Hiato: é a junção de duas vogais pronunciadas separadamente, formando sílabas distintas. Ex.: saída, coelho Tritongo: é a junção de semivogal + vogal + semivogal, formando uma só sílaba. Ex.: Paraguai, arguiu. ATENÇÃO: Não se esqueça de que só as vogais / i / e / u / podem funcionar como semivogais. Quando semivogais, serão representadas por / y/ e /w/, respectivamente.