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PROCEDIMENTO EXECUTIVO DE
SERVIÇO
PES-HJ- 001
Rev.0
Regularização de Pista e Aplicação de BGS
Data: 19/09/2022
Página: 1 de 10
ELABORAÇÃO ANÁLISE E APROVAÇÃO
Estevan Santos Rocha Abel C. Real B. Coutinho Roberto de Almeida Dias
FOLHA DE APROVAÇÃO E CONTROLE
APRESENTAÇÃO
Este PES define a sistemática a ser adotada pela H.J. RODRIGUES MELO
LTDA na execução de Pavimento Flexível em obras de pavimentação.
Os serviços consistem em estabelecer a sistemática a ser empregada na produção
de misturas asfálticas para a construção de camadas dopavimento de estradas de
rodagem, de acordo com os alinhamentos, greide e seção transversal de projeto e
compreendem também a mão-de-obra e os equipamentos indispensáveis à
execução e ao controle de qualidade das camadas, em conformidade com a
especificação apresentada a seguir e detalhes executivos contidos no projeto.
CONTROLE DE REVISÕES
Revisão no Data da Emissão Descrição da Revisão
0 19/09/2022 Emissão original.
CAMPO DE APLICAÇÃO
Esta metodologia de serviços visa descrever as especificações técnicas para a
realização dos serviços e deverá ser aplicada pela H.J. RODRIGUES MELO
LTDA na execução da obra de pavimentação asfáltica e drenagem, incluindo
uma ponte no município de Paraíba do Sul/RJ, Estrada Tiradentes.
DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
NORMA DNIT 030/2006 Pavimentos flexíveis - Concreto asfáltico -
Especificação de serviço.
NORMA DNIT 144/2010 Pavimentação asfáltica – Imprimação com ligante
asfáltico convencional - Especificação de serviço
PROCEDIMENTO EXECUTIVO DE
SERVIÇO
PES-HJ- 001
Rev.0
Regularização de Pista e Aplicação de BGS
Data: 19/09/2022
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ELABORAÇÃO ANÁLISE E APROVAÇÃO
Estevan Santos Rocha Abel C. Real B. Coutinho Roberto de Almeida Dias
DEFINIÇÕES
Concreto Asfáltico - Mistura executada a quente, em usina apropriada, com
características específicas, composta de agregado graduado, material de enchimento
(filer) se necessário e cimento asfáltico, espalhada e compactada a quente.
Imprimação - consiste na aplicação de camada de materialasfáltico sobre a superfície
da base concluída, antes da execução de um revestimento asfáltico qualquer,
objetivando conferir coesão superficial,impermeabilização e permitir condições de
aderência entre esta e o revestimento a ser executado.
RECURSOS
RECURSOS HUMANOS
Função Atividades desempenhadas
Servente de Obras Executa a limpeza da localidade com ferramentas manuais.
Executa a regularização da Superfície com utilização de
ferramentas manuais;
Executa a escavação rasa com ferramentas manuais;
Posiciona e assenta as canaletas manualmente e executa a
produção de argamassa com ferramentas manuais;
Auxilia o Pedreiro;
Pedreiro Executam o assentamento das canaletas com ferramentas
manuais;
Operador de maquinas Transporte e remoção de matérias com retro escavadeira;
Compactação e acabamento de asfalto com Rolo
Compactador;
Motorista de Caminhão Abastecer a vibro-acabadora com concreto asfáltico;
Supervisor de Obras Analisa projetos e dá diretrizes para a execução, coordena
a equipe;
Engenheiro Civil Coordena o Projeto e revisa, verifica a conformidade dos
serviços executados, executa o planejamento., executa o
planejamento.
Realiza reuniões e acompanha o cliente.
PROCEDIMENTO EXECUTIVO DE
SERVIÇO
PES-HJ- 001
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Regularização de Pista e Aplicação de BGS
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ELABORAÇÃO ANÁLISE E APROVAÇÃO
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MATERIAIS
Todo material utilizado na execução deverá satisfazer aos requisitos impostos
pelas normas vigentes da ABNTe do DNIT.
Material Utilização
Cimento asfáltico
Podem ser empregados os seguintes tipos de cimento asfáltico
de petróleo: CAP-30/45, CAP-50/70, CAP-85/100
Agregado graúdo
O agregado graúdo pode ser pedra britada, escória,seixo rolado
preferencialmente britado ou outro material indicado nas
Especificações Complementares
a) desgaste Los Angeles igual ou inferior a50% (DNER-ME
035); admitindo-se excepcionalmente agregados com valores
maiores, no caso de terem apresentado comprovadamente
desempenho satisfatórioem utilização anterior;
NOTA: Caso o agregado graúdo a ser usado apresente um
índice de desgaste Los Angeles superior a 50%, poderá ser
usado o Método DNER-ME 401 – Agregados – determinação
de degradação de rochas após compactação Marshall, com
ligante IDml, e sem ligante IDm, cujos valores, tentativas de
degradação para julgamento da qualidade de rochas destinadas
ao uso do Concreto Asfáltico Usinado a Quente são: IDml ≤ 5% e
IDm ≤ 8%.
b) índice de forma superior a 0,5 (DNER-ME 086);
c) durabilidade, perda inferior a 12% (DNER- ME 089).
Agregado miudo
O agregado miúdo pode ser areia, pó-de-pedra ou mistura de
ambos ou outro material indicado nas Especificações
Complementares. Suas partículas individuais devem ser
resistentes, estando livres de torrões de argila e de substâncias
nocivas. Deve apresentar equivalente de areia igual ou superior
a 55% (DNER-ME 054).
Material de enchimento
(filer)
Quando da aplicação deve estar seco e isento de grumos, e deve
ser constituído por materiais minerais finamente divididos, tais
como cimento Portland, cal extinta, pós-calcários, cinza volante,
etc; de acordo com a Norma DNER-EM 367.
Ligantes asfálticos
a) Os ligantes asfálticos empregados na imprimação devem ser
os asfaltos diluídos CM-30 e CM-70.
b) A escolha do ligante asfáltico adequado deve ser feita em
função da textura do material da base.
c) A taxa de aplicação “T” é aquela que pode ser absorvida pela
base em 24 horas, devendo ser determinada experimentalmente,
no canteiro da obra. As taxas de aplicação usuais são da ordem
de 0,8 a 1,6 l/m², conforme o tipo e a textura da base e do ligante
asfáltico escolhido.
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EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS
Descrição Utilização
Caminhões basculantes para
transporte da mistura
Os caminhões, tipo basculante, para o transporte do concreto
asfáltico usinado a quente, devem ter caçambas metálicas
robustas, limpas e lisas, ligeiramente lubrificadas com água e
sabão, óleo crufino, óleo parafínico, ou solução de cal, de modo
a evitar a aderência da mistura àchapa. A utilização de
produtos susceptíveis de dissolver o ligante asfáltico (óleo
diesel, gasolina etc.) não é permitida.
Carros distribuidores do ligante
asfáltico
Os carros distribuidores do ligante asfáltico, especialmente
construídos para este fim, devem ser providos de dispositivos
de aquecimento, dispondo de tacômetro, calibradores e
termômetros com precisão de 1 °C, instalados em locais de
fácil observação e, ainda, possuir espargidor manual para
tratamento de pequenas superfícies e correções localizadas.
As barras de distribuição devem ser do tipo de circulação
plena, com dispositivo de ajustamentos verticais e larguras
variáveis
Vibro-acabadora
equipamento para espalhamento e acabamento deve ser
constituído de pavimentadoras automotrizes, capazes de
espalhar e conformar a mistura noalinhamento, cotas e
abaulamentodefinidos no projeto. As acabadoras devem ser
equipadas com parafusos sem fim, paracolocar a mistura
exatamente nas faixas, e possuir dispositivos rápidos e
eficientes de direção, além de marchas para a frente e para
trás. As acabadoras devem ser equipadas com alisadores e
dispositivos para aquecimento, à temperatura requerida, para
a colocação da mistura semirregularidade.
Rolo Compactador e rolo
Acabador
O equipamento para a compactação deve ser constituído por
rolo pneumático e rolo metálico liso, tipo tandem ou rolo
vibratório. Os rolos pneumáticos, autopropulsionados, devem
ser dotados de dispositivos que permitam a calibragem de
variação da pressão dos pneus de 2,5 kgf/cm² a 8,4kgf/cm² .
O equipamento em operação deve ser suficiente para
compactar a mistura na densidade de projeto, enquanto esta se
encontrar em condições de trabalhabilidade.
Enxada Regularização manual e preparação de concreto asfaltico
Pá de bico e pá bico quadrado Escavação manual e remoção manual de materiais
NOTA: Todo equipamento a ser utilizado deverá ser vistoriado, antes do início da
execução doserviço de modo a garantir condições apropriadas de operação, sem o
que não será autorizada a sua utilização.
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ELABORAÇÃO ANÁLISE E APROVAÇÃO
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PROCEDIMENTO
APLICAÇÃO DE CAMADAS DE CONCRETO ASFALTICO
Pintura de ligação
Sendo decorridos mais de sete dias entre a execução da imprimação e a do
revestimento, ou no caso de ter havido trânsito sobre a superfície imprimada, ou,
ainda ter sido a imprimação recoberta com areia, pó-de-pedra, etc., deve ser feita
uma pintura de ligação.
Temperatura do ligante
A temperatura do cimento asfáltico empregado na mistura deve ser determinada
para cada tipo de ligante, em função da relação temperatura-viscosidade. A
temperatura conveniente é aquela na qual o cimento asfáltico apresenta uma
viscosidade situada dentro da faixa de 75 a 150 SSF, “Saybolt-Furol” (DNER-ME
004), indicando-se, preferencialmente, a viscosidade de 75 a 95 SSF. A
temperatura do ligante não deve ser inferior a107°C nem exceder a 177°C.
Aquecimento dos agregados
Os agregados devem ser aquecidos a temperaturas de 10°C a 15°C acima da
temperatura do ligante asfáltico, sem ultrapassar 177°C.
Produção do concreto asfáltico
A produção do concreto asfáltico é efetuada em usinas apropriadas, conforme
anteriormente especificado.
Transporte do concreto asfáltico
O concreto asfáltico produzido deve ser transportado, da usina ao ponto de
aplicação, nos veículos especificados no item 5.3 quando necessário, para que a
mistura seja colocada na pista à temperatura especificada. Cada carregamento
deve ser coberto com lona ou outro material aceitável, com tamanho suficiente
para protegera mistura.
Distribuição e compactação da mistura
A distribuição do concreto asfáltico deve ser feita por equipamentos adequados,
conforme especificado no item 5.3.
Caso ocorram irregularidades na superfície da camada, estas devem ser sanadas
pela adição manual de concreto asfáltico, sendo esse espalhamento efetuado por
meio de ancinhos e rodos metálicos.
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ELABORAÇÃO ANÁLISE E APROVAÇÃO
Estevan Santos Rocha Abel C. Real B. Coutinho Roberto de Almeida Dias
Após a distribuição do concreto asfáltico, tem início a rolagem. Como norma geral,
a temperatura de rolagemé a mais elevada que a mistura asfáltica possa suportar,
temperatura essa fixada, experimentalmente, para cada caso.
Caso sejam empregados rolos de pneus, de pressão variável, inicia-se a rolagem
com baixa pressão, a qual deve ser aumentada à medida que a mistura seja
compactada, e, conseqüentemente, suportando pressões mais elevadas.
rolagem perdurará até o momento em que seja atingida a compactação
especificada.
Durante a rolagem não são permitidas mudanças de direção e inversões bruscas
da marcha, nem estacionamento do equipamento sobre o revestimento recém –
rolado. As rodas do rolo devem ser umedecidas adequadamente, de modo a evitar
a aderência da mistura.
Abertura ao tráfego
Os revestimentos recém–acabados devem ser mantidos sem tráfego, até o seu
completo resfriamento.
IMPRIMAÇÃO COM LIGANTE
Execução
a) Após a perfeita conformação geométrica da base, proceder à varredura da
superfície, de modo a eliminar todo e qualquer materialsolto.
b) Antes da aplicação do ligante asfáltico a pista pode ser levemente umedecida.
c) Aplica-se, a seguir, o ligante asfáltico adequado, na temperatura compatível
com o seu tipo, na quantidade recomendada e de maneira uniforme. A
temperatura de aplicação do ligante asfáltico deve ser fixada para cada tipo de
ligante, em função da relação temperatura x viscosidade, escolhendo-se a
temperatura queproporcione a melhor viscosidade para espalhamento. A faixa
de viscosidade recomendada para espalhamento dos asfaltos diluídos é de 20
a 60 segundos “Saybolt-Furol” (DNER-ME 004/94).
d) A tolerância admitida para a taxa de aplicação do ligante asfáltico definida pelo
projeto e ajustada experimentalmente no campo é de ±0,2 l/m2.
e) Deve-se imprimar a pista inteira em um mesmo turno de trabalho e deixá-la,
sempre que possível fechada ao tráfego. Quando isto não for possível,
trabalha-se em meia pista, executando a imprimação daadjacente assim que a
primeira for permitida ao tráfego. O tempo de exposição da base imprimada ao
tráfego deve ser condicionado ao comportamento da mesma, não devendo
ultrapassar 30 dias.
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ELABORAÇÃO ANÁLISE E APROVAÇÃO
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f) A fim de evitar a superposição ou excesso, nos pontos inicial e final das
aplicações, devem ser colocadas faixas de papel transversalmente na pista, de
modo que o início e o término da aplicação do liganteasfáltico situem-se sobre
essas faixas, as quais devem ser , a seguir, retiradas. Qualquer falha na
aplicação do liganteasfáltico deve ser imediatamente corrigida.
CONTROLE DOS PERIGOS E DANOS
Perigos Danos Comentários / Controles
Colisão e abalroamento de
veículos
Luxação, Traumas, Fraturas,
Morte
1- Sinalizar a via antes e depois do local de
trabalho nos dois sentidos.
2- Manter funcionário controlando o fluxo de
veículos estranhos ao trabalho.
Tombamento de caminhões e
equipamentos
Luxação, Traumas, Fraturas,
Morte
1- Sinalizar a via antes e depois do local de
trabalho nos dois sentidos.
2- Manter funcionário controlando o fluxo de
veículos estranhos ao trabalho.
Uso inadequado de ferramentas
e/ou equipamentos
Lesões contusas e cortantes
1- Treinar equipe para utilização adequada de
ferramentas e equipamentos;
2- Somente autorizar utilização de ferramentas e
equipamentos por pessoal treinado e
credenciado.
Atropelamento
Luxação, Traumas, Fraturas,
Morte
1- Sinalizar a via antes e depois do local de
trabalho nos dois sentidos.
2- Manter funcionário controlando o fluxo de
veículos estranhos ao trabalho.
Desmoronamento de Barranco ou
talude
Luxação, Traumas, Fraturas,
Escoriações, Asfixia,
Esmagamento, morte
1- Sinalizar a via antes e depois de locais onde o
talude esteja comprometido.
2- Manter funcionários alerta sobre risco de
desmoronamento.
Trabalho sujeito à projeção e
impacto de partículas
Lesões oculares, lesões
contusas e cortantes
1- Utilizar os EPI’s adequados tipo proteção facial
(óculos ou mascara dependendo do equipamento
a ser utilizado), capacete, luvas contra agentes
mecânicos para execução das atividades.
Exposição a ruído (Maquinas e
equipamentos)
Perda auditiva, Estresse,
Surdez Ocupacional e
Fadiga
1- Utilização de protetor auricular na execução da
atividade.
2- Nas atividades com ruídos muito intensos
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utilizar dupla proteção (concha e plug)
Prensamento de membros Luxação, Traumas, Fraturas
1- Utilização de Luvas de proteção de Vaqueta
para manuseio de agentes mecânicos
Contato com superfícies
aquecidas
Queimaduras de 1º, 2º e 3º
Graus
1- Utilização de Luvas de proteção de Vaqueta
para manuseio de agentes mecânicos e térmicos
Emissão de vapores e gases Lesões pulmonares
1- Utilização de Mascara de proteção PFF-2 e
máscara contra vapores químicos
Contato com Produtos químicos
Irritação na pele, dermatites,
intoxicação
1- Utilização de Luvas de proteção de latex para
manuseio de produtos químicos e avental ou
macacão de tyveck.
Exposição aos raios solares em
trabalho a céu aberto
Insolação, desidratação
1- Utilização de protetor ou bloqueador solar.
2- Manter garrafa de água fresca no local de
trabalho e cobertura com sombra.
EPI – EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
a) Capacete de segurança
b) Óculos de proteção
c) Botina de segurança
d) Uniforme (calça e camisa de manga comprida de brim)
e) Protetor auricular (plug e/ou concha)
f) Luvas de Vaqueta, Látex, Multitato
g) Colete Refletivo
h) Capa de chuvas
i) Mascara PFF-2
j) Macacão Tyveck
K) Avental PVC
EPC – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA
a) Sinalizar e identificar o acesso e a área com placas alusivas ao risco e a pessoas
presentas na estrada;
b) Manter cones e cavaletes de proteção em locais com presença e movimentação de
maquinas;
PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA
a) Realizar a Análise preliminar dos riscos e elaborar a APR;
b) Informar aos empregados sobre os riscos inerentes à atividade;
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ELABORAÇÃO ANÁLISE E APROVAÇÃO
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c) Manter a APR no local de serviço com as devidas assinaturas dos responsáveis e
envolvidos;
d) Realizar o Diálogo de segurança, Meio Ambiente e Saúde antes do inicio das atividades;
e) Manter pessoas estranhas ao serviço ou sem a devida proteção fora do perímetro de
trabalho.
f) Manter sinaleiro na via para realizar controle do tráfego e alertas motoristas sobre a
existência da obra;
g) Somente profissionais devidamente treinados cf. NR-11 e autorizados devem operar
equipamentos móveis;
h) Manter equipe alerta sobre instabilidade de terrenos em períodos de chuvas fortes;
i) Manter equipes treinadas para atender as recomendações das FISPQ’s dos produtos.
químicos
8 CONTROLE DOS ASPECTOS E IMPACTOS AMBIENTAIS
ATIVIDADE ASPECTOS IMPACTOS PLANO DE AÇÃO
Pavimentação de
vias com
equipamentos
móveis
Vazamento/Derramamento
de óleo
Contaminação do solo
e das águas.
1- Manter no local equipe
treinada e KIT de mitigação
(bandeja coletora, material
absorvente e pá para remoção
dos resíduos) para mitigação e
coleta dos produtos;
2- Acionar equipe de
manutenção para realização
das devidas correções;
Geração de Resíduos de
contaminados
Sobrecarga de aterro
1-Recolher material da via,
acondicionar em recipientes;
2- Enviar o material não
servível para bota-fora
autorizado;
Recomendações Ambientais
Para execução do concreto asfáltico são necessários trabalhos envolvendo a
utilização de asfalto e agregados, além da instalação de usina misturadora.
Os cuidados observados para fins de preservação do meio ambiente envolvem a
produção, a estocagem e a aplicação de agregados, assim como a operação da
usina.
NOTA: Devem ser observadas as prescrições estabelecidas nos Programas Ambientais
queintegram o Projeto Básico Ambiental – PBA.
Objetivando a preservação ambiental devem ser devidamente observadas e
adotadas as soluções e os respectivos procedimentos específicos atinentes ao
temaambiental definidos e/ou instituídos no instrumentaltécnico-normativo
PROCEDIMENTO EXECUTIVO DE
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ELABORAÇÃO ANÁLISE E APROVAÇÃO
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pertinente vigente no DNIT, especialmente a Norma DNIT 070/2006-PRO, e na
documentação técnica vinculada à execução das obras, documentação esta que
compreende o Projeto deEngenharia – PE, o Estudo Ambiental (EIA ou outro), os
Programas Ambientais pertinentes do Plano Básico Ambiental – PBA e as
recomendações e exigências dos órgãos ambientais.
LISTA DE TREINAMENTO
NOME FUNÇÃO ASSINATURA

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Regularização de Pista e Aplicação de BGS

  • 1. PROCEDIMENTO EXECUTIVO DE SERVIÇO PES-HJ- 001 Rev.0 Regularização de Pista e Aplicação de BGS Data: 19/09/2022 Página: 1 de 10 ELABORAÇÃO ANÁLISE E APROVAÇÃO Estevan Santos Rocha Abel C. Real B. Coutinho Roberto de Almeida Dias FOLHA DE APROVAÇÃO E CONTROLE APRESENTAÇÃO Este PES define a sistemática a ser adotada pela H.J. RODRIGUES MELO LTDA na execução de Pavimento Flexível em obras de pavimentação. Os serviços consistem em estabelecer a sistemática a ser empregada na produção de misturas asfálticas para a construção de camadas dopavimento de estradas de rodagem, de acordo com os alinhamentos, greide e seção transversal de projeto e compreendem também a mão-de-obra e os equipamentos indispensáveis à execução e ao controle de qualidade das camadas, em conformidade com a especificação apresentada a seguir e detalhes executivos contidos no projeto. CONTROLE DE REVISÕES Revisão no Data da Emissão Descrição da Revisão 0 19/09/2022 Emissão original. CAMPO DE APLICAÇÃO Esta metodologia de serviços visa descrever as especificações técnicas para a realização dos serviços e deverá ser aplicada pela H.J. RODRIGUES MELO LTDA na execução da obra de pavimentação asfáltica e drenagem, incluindo uma ponte no município de Paraíba do Sul/RJ, Estrada Tiradentes. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA NORMA DNIT 030/2006 Pavimentos flexíveis - Concreto asfáltico - Especificação de serviço. NORMA DNIT 144/2010 Pavimentação asfáltica – Imprimação com ligante asfáltico convencional - Especificação de serviço
  • 2. PROCEDIMENTO EXECUTIVO DE SERVIÇO PES-HJ- 001 Rev.0 Regularização de Pista e Aplicação de BGS Data: 19/09/2022 Página: 2 de 10 ELABORAÇÃO ANÁLISE E APROVAÇÃO Estevan Santos Rocha Abel C. Real B. Coutinho Roberto de Almeida Dias DEFINIÇÕES Concreto Asfáltico - Mistura executada a quente, em usina apropriada, com características específicas, composta de agregado graduado, material de enchimento (filer) se necessário e cimento asfáltico, espalhada e compactada a quente. Imprimação - consiste na aplicação de camada de materialasfáltico sobre a superfície da base concluída, antes da execução de um revestimento asfáltico qualquer, objetivando conferir coesão superficial,impermeabilização e permitir condições de aderência entre esta e o revestimento a ser executado. RECURSOS RECURSOS HUMANOS Função Atividades desempenhadas Servente de Obras Executa a limpeza da localidade com ferramentas manuais. Executa a regularização da Superfície com utilização de ferramentas manuais; Executa a escavação rasa com ferramentas manuais; Posiciona e assenta as canaletas manualmente e executa a produção de argamassa com ferramentas manuais; Auxilia o Pedreiro; Pedreiro Executam o assentamento das canaletas com ferramentas manuais; Operador de maquinas Transporte e remoção de matérias com retro escavadeira; Compactação e acabamento de asfalto com Rolo Compactador; Motorista de Caminhão Abastecer a vibro-acabadora com concreto asfáltico; Supervisor de Obras Analisa projetos e dá diretrizes para a execução, coordena a equipe; Engenheiro Civil Coordena o Projeto e revisa, verifica a conformidade dos serviços executados, executa o planejamento., executa o planejamento. Realiza reuniões e acompanha o cliente.
  • 3. PROCEDIMENTO EXECUTIVO DE SERVIÇO PES-HJ- 001 Rev.0 Regularização de Pista e Aplicação de BGS Data: 19/09/2022 Página: 3 de 10 ELABORAÇÃO ANÁLISE E APROVAÇÃO Estevan Santos Rocha Abel C. Real B. Coutinho Roberto de Almeida Dias MATERIAIS Todo material utilizado na execução deverá satisfazer aos requisitos impostos pelas normas vigentes da ABNTe do DNIT. Material Utilização Cimento asfáltico Podem ser empregados os seguintes tipos de cimento asfáltico de petróleo: CAP-30/45, CAP-50/70, CAP-85/100 Agregado graúdo O agregado graúdo pode ser pedra britada, escória,seixo rolado preferencialmente britado ou outro material indicado nas Especificações Complementares a) desgaste Los Angeles igual ou inferior a50% (DNER-ME 035); admitindo-se excepcionalmente agregados com valores maiores, no caso de terem apresentado comprovadamente desempenho satisfatórioem utilização anterior; NOTA: Caso o agregado graúdo a ser usado apresente um índice de desgaste Los Angeles superior a 50%, poderá ser usado o Método DNER-ME 401 – Agregados – determinação de degradação de rochas após compactação Marshall, com ligante IDml, e sem ligante IDm, cujos valores, tentativas de degradação para julgamento da qualidade de rochas destinadas ao uso do Concreto Asfáltico Usinado a Quente são: IDml ≤ 5% e IDm ≤ 8%. b) índice de forma superior a 0,5 (DNER-ME 086); c) durabilidade, perda inferior a 12% (DNER- ME 089). Agregado miudo O agregado miúdo pode ser areia, pó-de-pedra ou mistura de ambos ou outro material indicado nas Especificações Complementares. Suas partículas individuais devem ser resistentes, estando livres de torrões de argila e de substâncias nocivas. Deve apresentar equivalente de areia igual ou superior a 55% (DNER-ME 054). Material de enchimento (filer) Quando da aplicação deve estar seco e isento de grumos, e deve ser constituído por materiais minerais finamente divididos, tais como cimento Portland, cal extinta, pós-calcários, cinza volante, etc; de acordo com a Norma DNER-EM 367. Ligantes asfálticos a) Os ligantes asfálticos empregados na imprimação devem ser os asfaltos diluídos CM-30 e CM-70. b) A escolha do ligante asfáltico adequado deve ser feita em função da textura do material da base. c) A taxa de aplicação “T” é aquela que pode ser absorvida pela base em 24 horas, devendo ser determinada experimentalmente, no canteiro da obra. As taxas de aplicação usuais são da ordem de 0,8 a 1,6 l/m², conforme o tipo e a textura da base e do ligante asfáltico escolhido.
  • 4. PROCEDIMENTO EXECUTIVO DE SERVIÇO PES-HJ- 001 Rev.0 Regularização de Pista e Aplicação de BGS Data: 19/09/2022 Página: 4 de 10 ELABORAÇÃO ANÁLISE E APROVAÇÃO Estevan Santos Rocha Abel C. Real B. Coutinho Roberto de Almeida Dias EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS Descrição Utilização Caminhões basculantes para transporte da mistura Os caminhões, tipo basculante, para o transporte do concreto asfáltico usinado a quente, devem ter caçambas metálicas robustas, limpas e lisas, ligeiramente lubrificadas com água e sabão, óleo crufino, óleo parafínico, ou solução de cal, de modo a evitar a aderência da mistura àchapa. A utilização de produtos susceptíveis de dissolver o ligante asfáltico (óleo diesel, gasolina etc.) não é permitida. Carros distribuidores do ligante asfáltico Os carros distribuidores do ligante asfáltico, especialmente construídos para este fim, devem ser providos de dispositivos de aquecimento, dispondo de tacômetro, calibradores e termômetros com precisão de 1 °C, instalados em locais de fácil observação e, ainda, possuir espargidor manual para tratamento de pequenas superfícies e correções localizadas. As barras de distribuição devem ser do tipo de circulação plena, com dispositivo de ajustamentos verticais e larguras variáveis Vibro-acabadora equipamento para espalhamento e acabamento deve ser constituído de pavimentadoras automotrizes, capazes de espalhar e conformar a mistura noalinhamento, cotas e abaulamentodefinidos no projeto. As acabadoras devem ser equipadas com parafusos sem fim, paracolocar a mistura exatamente nas faixas, e possuir dispositivos rápidos e eficientes de direção, além de marchas para a frente e para trás. As acabadoras devem ser equipadas com alisadores e dispositivos para aquecimento, à temperatura requerida, para a colocação da mistura semirregularidade. Rolo Compactador e rolo Acabador O equipamento para a compactação deve ser constituído por rolo pneumático e rolo metálico liso, tipo tandem ou rolo vibratório. Os rolos pneumáticos, autopropulsionados, devem ser dotados de dispositivos que permitam a calibragem de variação da pressão dos pneus de 2,5 kgf/cm² a 8,4kgf/cm² . O equipamento em operação deve ser suficiente para compactar a mistura na densidade de projeto, enquanto esta se encontrar em condições de trabalhabilidade. Enxada Regularização manual e preparação de concreto asfaltico Pá de bico e pá bico quadrado Escavação manual e remoção manual de materiais NOTA: Todo equipamento a ser utilizado deverá ser vistoriado, antes do início da execução doserviço de modo a garantir condições apropriadas de operação, sem o que não será autorizada a sua utilização.
  • 5. PROCEDIMENTO EXECUTIVO DE SERVIÇO PES-HJ- 001 Rev.0 Regularização de Pista e Aplicação de BGS Data: 19/09/2022 Página: 5 de 10 ELABORAÇÃO ANÁLISE E APROVAÇÃO Estevan Santos Rocha Abel C. Real B. Coutinho Roberto de Almeida Dias PROCEDIMENTO APLICAÇÃO DE CAMADAS DE CONCRETO ASFALTICO Pintura de ligação Sendo decorridos mais de sete dias entre a execução da imprimação e a do revestimento, ou no caso de ter havido trânsito sobre a superfície imprimada, ou, ainda ter sido a imprimação recoberta com areia, pó-de-pedra, etc., deve ser feita uma pintura de ligação. Temperatura do ligante A temperatura do cimento asfáltico empregado na mistura deve ser determinada para cada tipo de ligante, em função da relação temperatura-viscosidade. A temperatura conveniente é aquela na qual o cimento asfáltico apresenta uma viscosidade situada dentro da faixa de 75 a 150 SSF, “Saybolt-Furol” (DNER-ME 004), indicando-se, preferencialmente, a viscosidade de 75 a 95 SSF. A temperatura do ligante não deve ser inferior a107°C nem exceder a 177°C. Aquecimento dos agregados Os agregados devem ser aquecidos a temperaturas de 10°C a 15°C acima da temperatura do ligante asfáltico, sem ultrapassar 177°C. Produção do concreto asfáltico A produção do concreto asfáltico é efetuada em usinas apropriadas, conforme anteriormente especificado. Transporte do concreto asfáltico O concreto asfáltico produzido deve ser transportado, da usina ao ponto de aplicação, nos veículos especificados no item 5.3 quando necessário, para que a mistura seja colocada na pista à temperatura especificada. Cada carregamento deve ser coberto com lona ou outro material aceitável, com tamanho suficiente para protegera mistura. Distribuição e compactação da mistura A distribuição do concreto asfáltico deve ser feita por equipamentos adequados, conforme especificado no item 5.3. Caso ocorram irregularidades na superfície da camada, estas devem ser sanadas pela adição manual de concreto asfáltico, sendo esse espalhamento efetuado por meio de ancinhos e rodos metálicos.
  • 6. PROCEDIMENTO EXECUTIVO DE SERVIÇO PES-HJ- 001 Rev.0 Regularização de Pista e Aplicação de BGS Data: 19/09/2022 Página: 6 de 10 ELABORAÇÃO ANÁLISE E APROVAÇÃO Estevan Santos Rocha Abel C. Real B. Coutinho Roberto de Almeida Dias Após a distribuição do concreto asfáltico, tem início a rolagem. Como norma geral, a temperatura de rolagemé a mais elevada que a mistura asfáltica possa suportar, temperatura essa fixada, experimentalmente, para cada caso. Caso sejam empregados rolos de pneus, de pressão variável, inicia-se a rolagem com baixa pressão, a qual deve ser aumentada à medida que a mistura seja compactada, e, conseqüentemente, suportando pressões mais elevadas. rolagem perdurará até o momento em que seja atingida a compactação especificada. Durante a rolagem não são permitidas mudanças de direção e inversões bruscas da marcha, nem estacionamento do equipamento sobre o revestimento recém – rolado. As rodas do rolo devem ser umedecidas adequadamente, de modo a evitar a aderência da mistura. Abertura ao tráfego Os revestimentos recém–acabados devem ser mantidos sem tráfego, até o seu completo resfriamento. IMPRIMAÇÃO COM LIGANTE Execução a) Após a perfeita conformação geométrica da base, proceder à varredura da superfície, de modo a eliminar todo e qualquer materialsolto. b) Antes da aplicação do ligante asfáltico a pista pode ser levemente umedecida. c) Aplica-se, a seguir, o ligante asfáltico adequado, na temperatura compatível com o seu tipo, na quantidade recomendada e de maneira uniforme. A temperatura de aplicação do ligante asfáltico deve ser fixada para cada tipo de ligante, em função da relação temperatura x viscosidade, escolhendo-se a temperatura queproporcione a melhor viscosidade para espalhamento. A faixa de viscosidade recomendada para espalhamento dos asfaltos diluídos é de 20 a 60 segundos “Saybolt-Furol” (DNER-ME 004/94). d) A tolerância admitida para a taxa de aplicação do ligante asfáltico definida pelo projeto e ajustada experimentalmente no campo é de ±0,2 l/m2. e) Deve-se imprimar a pista inteira em um mesmo turno de trabalho e deixá-la, sempre que possível fechada ao tráfego. Quando isto não for possível, trabalha-se em meia pista, executando a imprimação daadjacente assim que a primeira for permitida ao tráfego. O tempo de exposição da base imprimada ao tráfego deve ser condicionado ao comportamento da mesma, não devendo ultrapassar 30 dias.
  • 7. PROCEDIMENTO EXECUTIVO DE SERVIÇO PES-HJ- 001 Rev.0 Regularização de Pista e Aplicação de BGS Data: 19/09/2022 Página: 7 de 10 ELABORAÇÃO ANÁLISE E APROVAÇÃO Estevan Santos Rocha Abel C. Real B. Coutinho Roberto de Almeida Dias f) A fim de evitar a superposição ou excesso, nos pontos inicial e final das aplicações, devem ser colocadas faixas de papel transversalmente na pista, de modo que o início e o término da aplicação do liganteasfáltico situem-se sobre essas faixas, as quais devem ser , a seguir, retiradas. Qualquer falha na aplicação do liganteasfáltico deve ser imediatamente corrigida. CONTROLE DOS PERIGOS E DANOS Perigos Danos Comentários / Controles Colisão e abalroamento de veículos Luxação, Traumas, Fraturas, Morte 1- Sinalizar a via antes e depois do local de trabalho nos dois sentidos. 2- Manter funcionário controlando o fluxo de veículos estranhos ao trabalho. Tombamento de caminhões e equipamentos Luxação, Traumas, Fraturas, Morte 1- Sinalizar a via antes e depois do local de trabalho nos dois sentidos. 2- Manter funcionário controlando o fluxo de veículos estranhos ao trabalho. Uso inadequado de ferramentas e/ou equipamentos Lesões contusas e cortantes 1- Treinar equipe para utilização adequada de ferramentas e equipamentos; 2- Somente autorizar utilização de ferramentas e equipamentos por pessoal treinado e credenciado. Atropelamento Luxação, Traumas, Fraturas, Morte 1- Sinalizar a via antes e depois do local de trabalho nos dois sentidos. 2- Manter funcionário controlando o fluxo de veículos estranhos ao trabalho. Desmoronamento de Barranco ou talude Luxação, Traumas, Fraturas, Escoriações, Asfixia, Esmagamento, morte 1- Sinalizar a via antes e depois de locais onde o talude esteja comprometido. 2- Manter funcionários alerta sobre risco de desmoronamento. Trabalho sujeito à projeção e impacto de partículas Lesões oculares, lesões contusas e cortantes 1- Utilizar os EPI’s adequados tipo proteção facial (óculos ou mascara dependendo do equipamento a ser utilizado), capacete, luvas contra agentes mecânicos para execução das atividades. Exposição a ruído (Maquinas e equipamentos) Perda auditiva, Estresse, Surdez Ocupacional e Fadiga 1- Utilização de protetor auricular na execução da atividade. 2- Nas atividades com ruídos muito intensos
  • 8. PROCEDIMENTO EXECUTIVO DE SERVIÇO PES-HJ- 001 Rev.0 Regularização de Pista e Aplicação de BGS Data: 19/09/2022 Página: 8 de 10 ELABORAÇÃO ANÁLISE E APROVAÇÃO Estevan Santos Rocha Abel C. Real B. Coutinho Roberto de Almeida Dias utilizar dupla proteção (concha e plug) Prensamento de membros Luxação, Traumas, Fraturas 1- Utilização de Luvas de proteção de Vaqueta para manuseio de agentes mecânicos Contato com superfícies aquecidas Queimaduras de 1º, 2º e 3º Graus 1- Utilização de Luvas de proteção de Vaqueta para manuseio de agentes mecânicos e térmicos Emissão de vapores e gases Lesões pulmonares 1- Utilização de Mascara de proteção PFF-2 e máscara contra vapores químicos Contato com Produtos químicos Irritação na pele, dermatites, intoxicação 1- Utilização de Luvas de proteção de latex para manuseio de produtos químicos e avental ou macacão de tyveck. Exposição aos raios solares em trabalho a céu aberto Insolação, desidratação 1- Utilização de protetor ou bloqueador solar. 2- Manter garrafa de água fresca no local de trabalho e cobertura com sombra. EPI – EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL a) Capacete de segurança b) Óculos de proteção c) Botina de segurança d) Uniforme (calça e camisa de manga comprida de brim) e) Protetor auricular (plug e/ou concha) f) Luvas de Vaqueta, Látex, Multitato g) Colete Refletivo h) Capa de chuvas i) Mascara PFF-2 j) Macacão Tyveck K) Avental PVC EPC – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA a) Sinalizar e identificar o acesso e a área com placas alusivas ao risco e a pessoas presentas na estrada; b) Manter cones e cavaletes de proteção em locais com presença e movimentação de maquinas; PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA a) Realizar a Análise preliminar dos riscos e elaborar a APR; b) Informar aos empregados sobre os riscos inerentes à atividade;
  • 9. PROCEDIMENTO EXECUTIVO DE SERVIÇO PES-HJ- 001 Rev.0 Regularização de Pista e Aplicação de BGS Data: 19/09/2022 Página: 9 de 10 ELABORAÇÃO ANÁLISE E APROVAÇÃO Estevan Santos Rocha Abel C. Real B. Coutinho Roberto de Almeida Dias c) Manter a APR no local de serviço com as devidas assinaturas dos responsáveis e envolvidos; d) Realizar o Diálogo de segurança, Meio Ambiente e Saúde antes do inicio das atividades; e) Manter pessoas estranhas ao serviço ou sem a devida proteção fora do perímetro de trabalho. f) Manter sinaleiro na via para realizar controle do tráfego e alertas motoristas sobre a existência da obra; g) Somente profissionais devidamente treinados cf. NR-11 e autorizados devem operar equipamentos móveis; h) Manter equipe alerta sobre instabilidade de terrenos em períodos de chuvas fortes; i) Manter equipes treinadas para atender as recomendações das FISPQ’s dos produtos. químicos 8 CONTROLE DOS ASPECTOS E IMPACTOS AMBIENTAIS ATIVIDADE ASPECTOS IMPACTOS PLANO DE AÇÃO Pavimentação de vias com equipamentos móveis Vazamento/Derramamento de óleo Contaminação do solo e das águas. 1- Manter no local equipe treinada e KIT de mitigação (bandeja coletora, material absorvente e pá para remoção dos resíduos) para mitigação e coleta dos produtos; 2- Acionar equipe de manutenção para realização das devidas correções; Geração de Resíduos de contaminados Sobrecarga de aterro 1-Recolher material da via, acondicionar em recipientes; 2- Enviar o material não servível para bota-fora autorizado; Recomendações Ambientais Para execução do concreto asfáltico são necessários trabalhos envolvendo a utilização de asfalto e agregados, além da instalação de usina misturadora. Os cuidados observados para fins de preservação do meio ambiente envolvem a produção, a estocagem e a aplicação de agregados, assim como a operação da usina. NOTA: Devem ser observadas as prescrições estabelecidas nos Programas Ambientais queintegram o Projeto Básico Ambiental – PBA. Objetivando a preservação ambiental devem ser devidamente observadas e adotadas as soluções e os respectivos procedimentos específicos atinentes ao temaambiental definidos e/ou instituídos no instrumentaltécnico-normativo
  • 10. PROCEDIMENTO EXECUTIVO DE SERVIÇO PES-HJ- 001 Rev.0 Regularização de Pista e Aplicação de BGS Data: 19/09/2022 Página: 10 de 10 ELABORAÇÃO ANÁLISE E APROVAÇÃO Estevan Santos Rocha Abel C. Real B. Coutinho Roberto de Almeida Dias pertinente vigente no DNIT, especialmente a Norma DNIT 070/2006-PRO, e na documentação técnica vinculada à execução das obras, documentação esta que compreende o Projeto deEngenharia – PE, o Estudo Ambiental (EIA ou outro), os Programas Ambientais pertinentes do Plano Básico Ambiental – PBA e as recomendações e exigências dos órgãos ambientais. LISTA DE TREINAMENTO NOME FUNÇÃO ASSINATURA