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SETEMBRO 2016 Nº 01
FICA A CONHECER OS
VENCEDORES DO EBEC
SELEÇÃO DE VOLEIBOL AEFEUP
NOS EUSA Primeiro título nacional das seleções FEUP
Primeira participação europeia
NOTÍCIAS
Banco de Voluntariado AEFEUP
Fica a saber como vai funcionar o
primeiro ano do projeto Checklist.
Seleções AEFEUP
8 de 9 seleções presentes nos
Campeonatos Nacionais Univer-
sitários.
Calendário AEFEUP
O que não vais querer perder este
mês.
Estudantes da FEUP vencem competição europeia, vertente
Case Study
1
pág.4
pág.6
Encontro Nacional de Direções
Associativas
Notas dos assuntos debatidos pe-
las associações de estudantes de
todo o país.
O que é
?
2
Fazendo votos de que cada um de vós encontre
a sua resposta pessoal ao segundo significado da
pergunta que introduz esta nota, apresentamo-vos
este novo projeto da AEFEUP: o Jornal AEngenha-
ria! Não é um projeto pioneiro, mas sim o regresso
de uma plataforma que já existiu no passado, com
as diferenças que surgem da visão de pessoas di-
ferentes mas com a certeza de que será imparcial
na informação que noticia e que será um meio de
exposição de opinião para os nossos estudantes.
A FEUP é uma casa cheia de criativos e de pessoas
que gostam de estar informadas, de informar e so-
bretudo de saber. Uma faculdade tão grande e ain-
da assim capaz de criar um ambiente tão familiar
verá nesta plataforma a maneira ideal de estar ao
corrente não só das atividades da FEUP e AEFEUP
mas também do que se passa no meio académico
e associativo e na sociedade, com atenção especial
às áreas mais próximas e com um foco particular
em iniciativas de Ação Social e de Empreendedo-
rismo. É importantíssimo que os estudantes sejam
interessados no mundo que os rodeia e estejam a
par de tudo, e, como complemento informativo da
Associação de Estudantes, este Jornal almeja uma
divulgação mais eficiente de notícias e aconteci-
mentos que ocorrem no nosso meio.
A tua opinião também conta!
É importante dizer que este jornal como o ideali-
zamos terá uma contribuição importante dos es-
tudantes da FEUP, a nível de crónicas, partilha de
notícias ou até de textos de caráter mais ligeiro.
AEngenharia será não só mais um meio de comu-
nicação da AEFEUP, mas sim uma Plataforma de
Comunicação para os estudantes da FEUP, fei-
ta pelos estudantes, e como tal pedimo-vos que
além de conteúdo escrito propriamente dito, não
se coíbam de sugerir tópicos a ser cobertos ou no-
tícias a serem publicadas.
Opiniões, ideias, informação e debate bem fun-
damentado são pilares do progresso. Cada uma
das 8 edições planeadas para este jornal será im-
pressa em reduzido número. Estes exemplares se-
rão colocados em partes estratégicas do edifício
AEFEUP/campus FEUP para permitir que o jornal
mantenha o encanto da tinta, do papel, do pegar
no jornal, ler e deixar para o próximo. No entanto,
a maior parte da sua divulgação será feita em for-
mato digital, distribuida nos já existentes meios de
comunicação da AEFEUP. É nosso objetivo cativar
a atenção dos estudantes e comunidade FEUP e
prezar por textos bem escritos e informativos e por
um tom, que enquanto sério, é também familiar e
de proximidade.
Este jornal é a voz não só da AEFEUP mas também
voz individual de cada um dos seus associados,
todos os estudantes da FEUP. Façam parte deste
projeto e enviem os vossos textos, sugestões ou
questões para acaosocial@aefeup.pt.
Por um meio eficiente de comunicação, informa-
ção e partilha de ideias,
A Redação d’AEngenharia
Nos passados dias 9, 10 e 11 de Setembro, rea-
lizou-se em Évora o primeiro Encontro Nacional
de Direções Associativas (ENDA) deste ano letivo,
onde a AEFEUP marcou mais uma vez presença.
Neste evento, que se realiza a cada três meses,
as direções associativas de todo o país juntam-se
para debater os temas da atualidade política, so-
cial e associativa com impacto nos estudantes e
para chegar a um consenso sobre qual a posição
do movimento associativo relativamente aos temas
em agenda. O ENDA não simboliza um momento
isolado do trabalho conjunto nacional das associa-
ções mas sim um culminar do trabalho realizado
durante os 3 meses que o antecedem e pressupõe
um trabalho posterior de efetivação de todas as
posições assumidas durante o debate em plenário
que neste evento é tão importante.
No ENDA Évora 2016, os temas em agenda pren-
dem-se com a necessidade de chegar a uma pro-
posta final que contenha a posição do movimento
associativo quanto ao Orçamento do Estado para
o ano seguinte (a ser apresentado na Assembleia
da República dia 15 de outubro). Houve também
espaço para debater e chegar a novas conclusões
sobre medidas a sugerir em relação ao Acesso ao
Ensino Superior, ao programa +Superior e ao rumo
a tomar relativamente à Ação Social Escolar , as-
sim como se discutiu sobre o combate a práticas
fraudulentas nos Estágios Emprego. Finalmente,
foi também alvo de debate o diploma apresenta-
do recentemente sobre a contratação de estudan-
tes doutorados, quer pelas associações presentes,
quer por representantes das forças políticas com
representação parlamentar.
Paralelamente foi também debatida qual deve ser
a postura das associações de estudantes quanto à
Praxe académica, este que é um tema mais .pre-
sente na comunicação social que outros tão ou
mais importantes, facto esse que fica sublinhado
na posição final aprovada, ou seja, este tema não
pode monopolizar o debate e o tempo de antena
no que ao trabalho do movimento associativo diz
respeito.
Se quiseres saber mais sobre as conclusões retira-
das dos trabalhos do ENDA Évora 2016 fica atento
à divulgação por parte da comunicação social nos
próximos dias.
3
Encontro Nacional
de Direções
Associativas
Évora 2016
Politécnico do Porto tem sido o representante português nos
Europeus) tem ficado entre 8º e 10º e queríamos fazer parecido.
Qual a sensação de ganhar um título pela AEFEUP? Tem
um gosto diferente do que ganhar por um clube?
Sim, é diferente. Já tive o gosto de ganhar títulos a nível sé-
nior no clube mas este é especial porque o grupo é especial.
O ambiente é mais descontraído e mesmo numa prova tão
importante como é a final do Campeonato Nacional Univer-
sitário (CNU) tínhamos a liberdade para fazer o que quises-
semos, temos a nossa responsabilidade. Qualquer pessoa
que ganhe este título fica muito contente por o conseguir.
Qual é a sensação de representar as cores portuguesas
juntamente com o símbolo da AEFEUP num torneio euro-
peu?
É diferente. Diferente e engraçado. Lá éramos conheci-
dos como Portugal. Mas nós queríamos ser também co-
nhecidos como AEFEUP. É um sentimento misto querer-
mos manter as duas identidades. Fomos a única seleção
que foi como Faculdade e não como Universidade. Éra-
mos conhecidos como Universidade, mas íamos como Fa-
culdade, ou seja, só mostra o mérito das nossas conquis-
tas. Foi diferente porque queríamos ser únicos e unidos,
e acho que isso ficou demonstrado ao longo do torneio.
É certo que ter bons jogadores ajuda, principalmente num
campeonato onde existe menos tempo de treino e há mui-
tos jogadores federados sem hipótese de treinar com a
equipa, mas quais são os outros ingredientes do sucesso?
Primeiro, tem que se salutar o trabalho da direção, quer da
FEUP como da AEFEUP, as duas direções foram fantásticas.
Deram-nos tudo o que podiam dar, partiu daí o nosso título e
depois a nossa participação no campeonato europeu na Cro-
ácia. E depois, claro, o grupo. Ao início, formou-se um grupo
muito heterogéneo, que se foi tornando mais homogéneo à
medida que o campeonato progredia, e isso fez com que nós
crescessemos, culminando no jogo da final nacional em Lis-
boa. Por exemplo, lá em Lisboa, começámos muito mal os
primeiros jogos da fase de grupos, também porque na reali-
dade não tínhamos os jogadores todos, tal como cá no Porto.
Eles foram chegando, o grupo ficou completo ao terceiro dia
e no quarto foi o dia em que apresentámos o melhor dia de
jogo. É claro que os jogadores são muito importantes, mas
a união do grupo a partir do momento em que estávamos
todos lá é que fez a diferença. Foi isso que nos fez ganhar.
Alguma história curiosa que queiras contar, quer dos CNUs
quer dos Europeus?
Na Croácia, nós éramos AEFEUP mas éramos também Por-
tugal. Reunimos em grupo e decidimos ir apoiar o voleibol
de praia português, que curiosamente era do IPP. Fizemos
claque para eles durante hora e meia, e eles conseguiram
ganhar um jogo que à partida era quase impossível de ga-
nhar. Isso marcou realmente a união em torno do país.
Para ti qual é a importância do desporto universitário, não
Na sequência do título nacional conquistado pela Se-
leção de Voleibol da AEFEUP e da sua presença nos
Campeonatos Europeus Universitários em Zagreb,
na Croácia, onde obtiveram a melhor prestação de
sempre de uma equipa portuguesa nesta modalida-
de, estivemos à conversa com Francisco Ferreira,
capitão da Seleção de Voleibol da AEFEUP, para fa-
lar um pouco sobre o desporto universitário, as Se-
leções da AEFEUP e a experiência que esta equipa
viveu.
Todos os anos o plantel muda, entram e saem jogadores.
Quais as vossas expetativas no início da época?
No início da época tínhamos um plantel muito desfalcado
porque havia muitos jogadores a não querer jogar, não es-
tavam interessados no voleibol universitário. À medida que
fomos ganhando alguns jogos começaram a aparecer mais
jogadores. Para evitar injustiças, o treinador ia convocando
não os melhores mas os mais presentes e por isso, as expeta-
tivas foram criadas em redor dos jogadores que iam jogando
nos Campeonatos Académicos do Porto, ou seja, um pouco
abaixo do nosso real potencial. Tínhamos jogadores para ser-
mos campeões nacionais, mas que por não estarem presen-
tes nem em treinos nem em jogos as expetativas baixaram.
E as vossas expetativas quando foram ao europeu?
Sinceramente, o primeiro objetivo foi divertirmo-nos. Ninguém
ia a pensar “vamos ficar em 6º ou 8º ou o que fosse”. Só não
queríamos ficar em último (12º), porque o lanterna vermelho
leva o título de pior e isso não queríamos. Estavamos a olhar
mais ou menos para o meio da tabela, o IPP (n.d.r. o Instituto
4
Entrevista Voleibol
AEFEUP
Primeiro título nacional
de uma seleção
AEFEUP
só a nível competitivo (CNUs) mas a nível da promoção da
prática desportiva?
É muito importante os estudantes participarem em atividades
desportivas. Em primeiro lugar, pelos benefícios da saúde de
quem pratica desporto, e também pelo espírito de grupo e
união que se forma, tal como na tuna e todos os outros gru-
pos académicos. É importante não parar a prática desporti-
va, mesmo depois de já ter deixado o desporto federado, ou
até para quem nunca o foi. Talvez devesse haver um maior
chamariz para o desporto universitário. É certo que uma vez
entrando, nunca nos falta nada, mas era bom chamar mais
estudantes e aumentar o envolvimento. Não falo tanto na fal-
ta de estudantes a experimentar, até porque a competição
entre faculdades e o estatuto de estudante-atleta é só por si
capaz de chamar atletas. O problema é que há muita gente a
entrar e a treinar os dois primeiros meses, e quando começa
a competição sentem que deixam de fazer parte da equipa
porque há muitos atletas federados que vão jogar e eles não
são chamados. Claro que a competição importa, mas temos
que ver que praticar um desporto é sempre bom. Claro que a
AEFEUP tem objetivos, e queremos ser campeões mais vezes
e ir aos Nacionais, mas devemos tentar conjugar tudo, e pre-
miar também a dedicação aos treinos e ao desporto. O impr-
tante é saber o nosso lugar na equipa, nunca desistir, e retirar
tudo o que de bom tem a prática do desporto universitário.
A organização desportiva em Portugal é muito diferente de
outros países, como é o caso dos Estados Unidos da Amé-
rica, onde o desporto de elite passa pelas universidades e
escolas secundárias. Apesar de isso não ser o caso em Por-
tugal, quão importante é para os estudantes da FEUP esta-
rem ligados às seleções AEFEUP, nem que não seja jogando,
mas mostrando interesse nos jogos, indo apoiar, seguindo
as equipas e os resultados... Para ti o que é que isso traz?
Eu sinto que quando tenho um jogo e há apoio, o jogo trans-
forma-se em algo completamente diferente e único. Eu não
espero ir para um jogo dos Campeonatos Académicos do Por-
to e ter 1000 pessoas a ver. Se possível, era bom, mas se lá es-
tiverem 100 ou 50 e forem os estudantes da FEUP a irem lá de
propósito para nos ver é especial. Depois no dia seguinte joga
outra seleção e eu vou lá ver e apoiar e forma-se uma união
e chama-se cada vez mais pessoas a ver os jogos. Mas isso é
um trabalho já à parte, noutros países existem bolsas para os
atletas. Aqui, claro, não é possível fazer isso, ainda que o IPP
e a U.Minho o façam, em menor escala. Isso é um enorme in-
centivo para o desporto universitário deles. Não acho que isso
necessário connosco, somos uma faculdade muito grande e
com o poder de mobilização que existe para outras atividades
da AEFEUP, deveríamos conseguir mover mais pessoas para o
desporto universitário.
Indo mais longe: Qual a importância do desporto escolar?
Será que o desporto de elite deveria passar a ser feito em
conjunto com as escolas e universidades, numa mudança
de paradigma?
O desporto escolar promove mais o espírito de grupo, de so-
lidariedade e de pertença. E talvez ajudasse até os próprios
clubes a crescer! No entanto, isso ao início é perto de im-
possível de acontecer, porque os clubes não querem perder
a importância na formação, mas não é impossível. Estando
habituado à mentalidade que aqui temos e à forma como
o desporto está organizado aqui, custa-me imaginar que se
vá mudar, mas olhamos para os resultados de outros países,
como os E.U.A. e vemos que se calhar é uma melhor opção.
Além disso, dá para ver que no desporto universitário como
está agora, apesar de ser bem mais descontraído que nos
clubes, por estarmos tão ligados à faculdade e haver tantas
rivalidades com outras e querermos mostrar que a nossa é a
melhor, existe uma certa competitividade especial. Jogando
contra equipas como o ISEP, a FEP, o IPP, traz um gosto extra
de jogar e tentar mostrar que somos melhores. Esta rivalidade
saudável vê-se até nas ruas, quando grupos de caloiros de
diferentes faculdades se cruzam!
E quanto ao estudo? Vivemos num país onde quase to-
dos os atletas acabam por estudar e ter que conciliar tudo
com poucos apoios ou, no caso particular do futebol e al-
guns outros atletas de topo mundial, por desistir comple-
tamente do ensino. Que se pode fazer para mudar isto?
Pessoalmente, talvez não esteja a fazer o melhor trabalho a
conciliar tudo, não estou mal mas podia estar melhor. Não
é impossível fazer tudo. Mas uma simples reformulação dos
horários já ajudaria imenso! Em vez de ter que ter aulas só
à tarde quase até às 20h, poderia ter um horário mais fixo
entrando mais cedo, o que me permitiria gerir melhor os tem-
pos de treino e estudo, por exemplo. Esse apoio era muito
bem-vindo, mas temos que aceitar a situação atual e dar o
nosso melhor. Como não me pagam o suficiente para fazer
do desporto vida, não posso deixar de estudar de qualquer
forma. Aceito a realidade como é, porque é efetivamente pos-
sível conciliar, mas seria de facto possível haver mais ajuda,
até numa perspetiva de fazer crescer o desporto português.
Que balanço fazes da tua participação até agora nas se-
leções da AEFEUP e que mensagem gostarias de deixar
aos estudantes, particularmente aos novos estudantes?
O meu balanço é muito positivo. A AEFEUP, como já disse,
é das associações com melhor organização e que dá mais
apoio. Uma prova é que fomos a Associação de Estudantes
que levou mais equipas aos CNUs o ano passado. Assim
sendo, e como tem sido até agora, não deverá faltar apoio
e por isso tentem ao máximo envolverem-se no desporto uni-
versitário, pelos benefícios de saúde, porque crescem como
pessoas e tudo isto sem descurar a vertente competitiva.
Pensem que podem ser vocês a representar a AEFEUP e o
nosso país além fronteiras. Nós realmente somos uma facul-
dade excelente a todos os níveis e no desporto não pode-
mos parar por aqui, temos que continuar a ganhar títulos!
Ah, e estudem, é sempre preciso estudar um bocadinho!
5
aparentemente sólida e inovadora, então surge a confiança.
De que maneira diferiu o ambiente entre as várias equipas
nas diversas fases (regional, nacional, internacional)?
N: ​Na fase local (Porto) é, claramente, um ambiente mais
descontraído, pois estamos a “jogar em casa” e muitos dos
elementos das outras equipas e, mesmo da organização, são
pessoas que nos são familiares. A fase nacional, com menos
equipas e tempo de convívio reduzido acaba, inevitavelmen-
te, por tomar um tom mais competitivo e sério, sendo mais fo-
cado na realização e apresentação das provas, propriamente
ditas. A fase final, como se estende por um período de tempo
superior (uma semana e meia), permite a criação de um am-
biente muito mais amigável em que o próprio convívio entre
as diferentes equipas (das duas vertentes) e nacionalidades é
promovido e, no fim de contas, enriquecedor.
Quais foram os maiores obstáculos que enfrentaram?
A: ​Diria que uma das questões mais difíceis de enfrentar foi
o facto de na fase final do concurso, ao invés de termos 24
horas para resolver um ou dois casos de estudo, ficamos re-
duzidos a menos de 6 horas. A gestão do tempo tornou­-se
um ponto muito mais relevante na nossa metodologia e, por
vezes, perceber que uma certa ideia ou caminho para resolver
um problema em específico era melhor, mas também muito
mais demorosa, era árduo de enfrentar. Falhar os prazos es-
tava fora de questão, e tentar fugir a este efeito bola de neve
em que se consome tempo a tentar encaixar a tal ideia no
tempo limitado, com a agravante de deixar o assunto a meio
ou difícil de entender, era bastante custoso.
Falem-nos um bocado sobre a vossa experiência na Sérvia
(tempos livres, pessoas, cidade, meteorologia)...
MJ: ​Curiosamente, toda a gente com quem falei sobre a Sér-
via tinha ideia de que era um país frio, mas estavam todos
muito enganados. Os primeiros dois dias foram mais encober-
tos, mas sempre acompanhados de calor. Aliás, no dia em que
fomos fazer um passeio turístico por Belgrado estava exagera-
damente quente e o guia turístico que nos acompanhava dis-
se que nós este ano estávamos com sorte, porque este estava
a ser um dos verões mais frios dos últimos anos na Sérvia. Re-
lativamente a Belgrado, a cidade está dividida em duas zonas:
Old Belgrade (que era onde a competição decorreu) que se
caracteriza pelos prédios degradados e cinzentos, sendo, no
entanto, a zona mais histórica da cidade; e New Belgrade que
já uma zona mais dada aos turistas com uma avenida enorme
repleta de esplanadas e restaurantes muito bonitos. No en-
tanto, Belgrado ainda não é uma cidade muito atrativa para os
turistas e não tem muitos pontos de interesse. Por outro lado,
as casas de câmbio abundam pela cidade, pelo que a tarefa
de trocar euros por dinares ficou muito facilitada!
N: Apesar de ter locais interessantes para visitar, a Sérvia ain-
da não é um país muito virado para o turismo: a maior parte
das pessoas não fala inglês, muita da escrita nas ruas está em
cirílico e aquilo que mais se vê, passeando naturalmente pela
cidade, não é propriamente interessante, apresentando uma
palete de cores muito cinzenta, principalmente na zona de
Todos os anos o BEST (Board of European Students
of Technology) organiza a competição EBEC (Euro-
pean BEST Engineering Competition), onde existem
duas vertentes: Case Study e Team Design. Os ven-
cedores europeus do EBEC 2016 na vertente Case
Study são estudantes do Mestrado Integrado em
Engenharia e Gestão Industrial: Antony Costa (A),
Maria João Miranda (M), Nuno Pinto (N) e Paulo Car-
doso (P). AEngenharia esteve à conversa com eles
para que partilhassem a sua experiência.
O que os levou a participar no EBEC? E a optar pela ver-
tente do case study?
A: ​O EBEC chamou a nossa atenção pelo formato que
apresentava: uma competição de 24 horas que une o te-
órico das salas de aula ao prático das empresas e institui-
ções. Já tínhamos participado em competições semelhan-
tes antes, mas o EBEC sempre teve um brilho especial.
N: A parte mais curiosa da situação toda é que a nossa
primeira opção foi Team Design e, apenas por essa ver-
tente já não ter vagas, é que acabamos por escolher Case
Study. Em última análise, nem nos podemos queixar!
Quais eram as vossas expetativas no início de cada fase?
Esperavam ganhar?
P: Houve sempre um ambiente muito positivo e confiante, não
só no início de cada fase, mas também ao longo de todas
as provas. Durante a fase nacional, por exemplo, acreditamos
desde o princípio que a melhor solução seria desenvolver
uma simulação e, assim sendo, trabalhamos arduamente até
muito tarde e sem saber, sequer, se a simulação iria funcio-
nar satisfatoriamente. Foi precisamente a expectativa positiva
que nos incitou a trabalhar seriamente e a resolver erro após
erro. A esperança de ganhar apenas surge depois de obter
a solução para cada caso de estudo. Quando se corre a si-
mulação e os resultados são positivos, ou quando a ideia é
6
Entrevista
Estudantes da FEUP
vencedores do EBEC
2016
Old Belgrade. Adicionalmente, todas as telecomunicações
são muito caras, por não ser um país da União Europeia, e
os voos até lá são demorados e apresentam escalas bastan-
te longas. No entanto, é um país, quando comparado com
Portugal, com preços incrivelmente acessíveis, a todos os
níveis, desde a alimentação (o que acabou por ser bené-
fico para nós, tal a fraca qualidade da comida que nos era
dada) ao vestuário. Tem também uma vida noturna interes-
sante, com vários bares e cafés abertos a noite toda, não se
notando ruas muito vazias, mesmo a horas mais avançadas.
Ocorreram conflitos, desacordos, decisões mais difíceis
que levaram a debates mais acesos? Ou conseguiram sem-
pre debater e chegar a uma conclusão sem problemas?
P: Na fase europeia, o tempo para cada caso de estudo era
limitado e, portanto, a pressão foi muito maior. Às vezes, sur-
giram ideias mutuamente incompatíveis para certos casos
de estudo e havendo pouco tempo, foi necessário debater
e optar por uma decisão. Nem sempre foi fácil, mas uma vez
feita a escolha, toda a equipa trabalhou seriamente na reso-
lução, independentemente da esperança que cada um deti-
nha na ideia em causa. Na verdade, houve muito mais debate
nas decisões que a equipa tomou durante os tempos livres
(onde jantar, onde ir, o que fazer, etc), do que propriamente
durante a competição. A causa é a pressão; quando não há
tempo e a responsabilidade é importante, então é necessá-
rio tomar uma decisão unânime e não prolongar o debate.
N: O processo de decisão, obviamente, não existe sem os seus
desacordos, sendo que diferentes pessoas pensam de formas
diferentes. No entanto, o que deve ser retirado é que, no fim
de contas, as decisões, desde a fase local à final, acabaram por
ser unânimes e cada um deu o seu máximo para a(s) concretizar.
Que caraterísticas são necessárias ter para se destacar no
ebec?
N:​Saber trabalhar bem em equipa.
P: ​Criatividade.
MJ: ​Confiança no nosso trabalho e nas nossas capacidades, e
saber vender bem uma ideia.
A: ​Consistência e um bom plano de trabalho.
Alguma história que queiram partilhar de entre todas as
que com certeza têm para contar do vosso tempo passado
neste evento?
A: ​Quando chegamos a Belgrado, tudo tinha corrido como
esperado, exceto a minha bagagem, que tinha corrido para
outro sítio qualquer. Na altura foi uma situação relativamente
incomodativa, ficar apenas com a roupa que trazia no corpo e
as poucas coisas que trazia na bagagem de mão, mas agora
que as coisas estão mais ou menos resolvidas, tem graça re-
cordar todos os momentos que tive que lavar a roupa à mão
ou “roubar” roupa ao Paulo e ao Nuno ou até que tive que
pedir o telefone emprestado na receção do dormitório para
saber se ainda ia receber a mala (que não recebi, mas as se-
nhoras foram simpáticas ao ponto de me quererem emprestar
roupa dos filhos!).
MJ: Digamos que a comida que o restaurante nos oferecia
para as refeições (especialmente ao almoço e jantar) era tão
boa que nos levava frequentemente a comprar uma grande
e bela fatia de pizza numa “tasca”. Houve uma noite que o
jantar era massa com massa, mnham! No entanto, temos que
ser justos e referir que a comida tradicional da Sérvia, que
podia ser encontrada noutros restaurantes que não aquele,
era bastante boa.
Em que medida é esta atividade benéfica para o desenvol-
vimento das vossas capacidades como estudantes e futu-
ros profissionais?
P: ​No ambiente académico, os problemas abordados são, na
maioria dos casos, situações muito particulares e pensadas
para serem resolvidas através de técnicas específicas. Este
tipo de atividade permite a multidisciplinariedade: apresenta-
do o caso de estudo, qualquer combinação de ferramentas é
válida desde que resulte na melhor solução. Assim, podemos
conciliar tudo o que aprendemos ao longo do nosso percurso
académico e aplicar num problema hipotético. Para nós, ser
engenheiro consiste precisamente nesse processo e não ape-
nas em aplicar soluções estandardizadas a problemas ainda
mais estandardizados. Por outro lado, temos o trabalho em
equipa. Sob pressão, não importa o quão bons engenheiros
somos se não conseguimos tomar decisões em conjunto e
trabalhar harmoniosamente numa única solução. Acreditamos
que é mais relevante uma proposta estudada a fundo em que
toda a equipa trabalhou a fim de obter os resultados mais
rigorosos e honestos possíveis ­quer da ótica da engenharia,
quer da ótica do negócio ­do que várias propostas desen-
volvidas e vendidas individualmente, mas pouco aprofunda-
das. Durante o evento conhecemos concorrentes muito com-
petentes, mas ficamos com a sensação de que em algumas
equipas cada um tentou dar o melhor, mas não tentaram dar
o melhor em conjunto, resultando em ideias muito boas, mas
numa solução final pouco homogénea e com vertentes im-
portantes que ficaram por estudar em pormenor. MJ: A opor-
tunidade que esta competição nos fornece de conviver com
pessoas diferentes e de outras nacionalidades, com formas
muitos distintas de pensar e de conceber e apresentar uma
ideia ajuda­-nos também a crescer, não só a nível intelectual,
mas também a nível cultural e pessoal, e a pensarmos out of
the box. Há sempre algo a aprender e retirar das ideias das
outras equipas, especialmente nas fases nacional e europeia.
Por alguma razão essas equipas chegaram a esse patamar e o
seu valor não deve ser questionado.
No próximo ano letivo estão dispostos a voltar a partici-
par?
P:​Sim. No entanto, talvez do lado da organização.
A: ​Já tinhamos pensado nisso. Penso que sim, mas teremos
de ver como lidar com o facto de estar em mobilidade. Se par-
ticiparmos, digamos que o peso da responsabilidade é muito
maior, como defensores do título.
N: ​Sim. Creio que, dado o formato tão livre da competição,
é sempre interessante voltar a participar, sendo que, se nada
mais, a possibilidade de se visitar outro país é sempre alician-
te.
MJ: ​Sim, sem dúvida. O formato de 24h é bastante atrativo,
assim como a imprevisibilidade dos casos de estudo propos-
tos. É um excelente desafio a todos os níveis e, claro, a possi-
bilidade de chegar mais longe e poder viajar para outro país é
um fator extra de motivação.
7
8
FEUP SEM BEATAS
O Comissariado para a Sustentabilidade da FEUP lan-
çou no ano passado o concurso Mais Ideias Sustentá-
veis com o intuito de encontrar ideias inovadoras para
tornar a nossa faculdade mais sustentável.
Na primeira fase deste concurso o vencedor foi o pro-
jeto “FEUP sem beatas” que consiste em incorporar na
FEUP cinzeiros com dois depósitos em que ao colocar
uma beata se está a responder, tal como um voto, a
uma pergunta apelativa e subjetiva. O vencedor des-
te concurso foi o estudante e presidente da Federação
Académica do Porto, Daniel Freitas.
A segunda fase irá abrir brevemente, não percas
esta oportunidade!
UDREAM ESTÁ A
RECRUTAR
O recrutamento da UD Porto está oficialmente aberto
e agora sim, estamos prontos para te conhecer. Para te
poderes inscrever tens de ser estudante da cidade do
Porto e claro, ter uma vontade enorme de esfregar na
cara de todos os céticos que não existem impossíveis.
Deves preencher o formulário (depois de teres assistido
a uma das sessões de apresentação) que se encontra no
nosso site e ler com muita atenção todas as indicações
que te são dadas.
Nos próximos dias 20 e 21 podes ainda encontrar a U.
DREAM na FEUP na sua banca, sendo que no dia 21
teremos a oportunidade de nos dirigir a todos os estu-
dantes interessados no auditório da faculdade no FEUP
Talks pelas 17h30.
Caso tenhas alguma dúvida adicional, escreve-nos para
recrutamento.udream.porto@gmail.com.
PARA ALÉM DOS
LIVROS!
Uma parte importante da missão da AEFEUP, a par de
representar os nossos estudantes e prestar todos os
apoios necessários, é providenciar aos estudantes o
máximo de oportunidades de terem uma vida académi-
ca mais enriquecedora, experiências que façam crescer,
contactos com novas e diferentes realidades para que,
ao saírem da faculdade e terminarem os seus estudos
(mais formalmente, já que é importante que todos con-
tinuem a aprender sempre e a atualizar conhecimentos)
se sintam realizados não só com o trabalho que fizeram
dentro da sala de aula e com o facto de serem pes-
soas mais capazes de resolver problemas e de singrar
mas também com o quanto cresceram enquanto seres
humanos. De entre a míriade de grupos e núcleos que
encontrarão inseridos na comunidade FEUP, mais ou
menos especializados em certa atividade, com necessi-
dade de maior ou menor tempo dispendido, é essencial
que cada estudante encontre o(s) lugar(es) onde está
mais confortável e conseguir aliar à sua instrução um
auto-conhecimento que não está de todo completo
quando se acaba um curso superior, quanto mais ao in-
gressar num. Os percursos de todos os estudantes são
diferentes, mas a vontade de criar uma comunidade de
estudantes proativos, criativos e cheios de iniciativas
deverá estar presente em cada um de nós e sem dúvida
que é valor integral da nossa Associação.
Desta forma, damos-te a conhecer os grupos académi-
cos da nossa faculdade durante a mostra de atividades
extra-curriculares que ocorrerá entre 20 e 22 de setem-
bro no corredor panorâmico da FEUP (em parceria com
o Centro de Eventos da FEUP) e no evento FEUPTalks
(mais novidades brevemente) e duas das nossas iniciati-
vas que vão de encontro a este nosso ideal, as seleções
desportivas da AEFEUP e o nosso Banco de Voluntaria-
do.
9
O Banco de Voluntariado da AEFEUP sofreu bastantes
alterações este ano no sentido de se tornar um projeto
mais dinâmico e com um maior impacto na cidade. A
principal novidade é a parceria com o GAS Porto e a
ShARE UP, que resultou na criação de um Projeto de-
nominado de Projeto Checklist. A melhor notícia para
todos os voluntários e interessados é a garantia de um
diploma no final de cada semestre, caso o trabalho de
voluntariado atinja um número mínimo de horas. Ain-
da que que o voluntariado seja inerentemente altruísta,
a certificação traz consigo um sentido de reconheci-
mento pelo trabalho prestado e acaba por ser uma re-
compensa justa, diferenciadora no currículo, a somar às
recompensas que todos os que já fizeram voluntariado
já sentiram.
Acima de tudo, o Banco de Voluntariado é uma porta
para os estudantes da FEUP, uma porta para um papel
ativo na sociedade, para uma experiência universitária
mais enriquecedora, para um sentimento de realização
e para marcar a diferença espalhando com orgulho o
nome da FEUP.
Para te juntares ao Banco tens apenas de enviar um
e-mail para acaosocial@aefeup.pt a demonstrar o teu
interesse e mais tarde receberás o formulário de ins-
crição.
Não percas esta oportunidade para, juntamente com
outros estudantes, deixares a tua marca de Engenheiro
na cidade Invicta! Esperamos por ti!
O Banco de Voluntariado nos moldes atuais é um pro-
jeto que teve inicio há 4 anos, como resultado da pre-
ocupação da associação de estudantes para com a so-
ciedade e as suas carências. O objetivo era juntar um
grupo de pessoas com as quais a AEFEUP poderia con-
tar para atividades de voluntariado que chegavam até
nós e para as quais seria difícil dar resposta rápida sem
saber de imediato a quem pedir a colaboração, além de
permitir à Associação oferecer ativamente o seu contri-
buto a diversas causas, sabendo que teria os recursos
humanos para as ajudar.
O principal interesse deste Banco para os voluntários é
a possibilidade de participar em diversos projetos, rela-
tivos a diferentes áreas de cariz social (como Ambiente e
Animais, Cidadania e Direitos, Cultura e Artes, Despor-
to e Lazer, Educação, Saúde e Solidariedade Social), o
que proporciona aos voluntários uma experiência mais
completa e enriquecedora e que certamente os ajudará
a ter uma visão um pouco diferente da sociedade que
os rodeia, tornando-se assim pessoas mais completas.
Conhece o projeto
Checklist
Seleções AEFEUP
Título
A competição desportiva universitária dos desportos
de equipa oferecidos pela AEFEUP é assegurada pelos
Campeonatos Académicos do Porto organizados pela
Federação Académica do Porto. Os primeiros classifi-
cados destes campeonatos (regras de apuramento va-
riam de modalidade em modalidade) apuram-se para
os Campeonatos Nacionais Universitários, que em 2017
se realizarão em Coimbra, cidade que acolherá os EUSA
Games em 2018.
O ano passado, em linha com os anos que lhe prece-
deram, foi mais um ano de grande sucesso desportivo
da tua Associação, que foi a Associação de Estudantes
que colocou mais equipas nos Campeonatos Nacionais
Universitários (com 8 das suas 9 equipas a apurarem-se,
a par da Associação Académica de Coimbra, que tam-
bém colocou 8 equipas), mostrando-se perfeitamente
capaz de competir enquanto Faculdade com Associa-
ções de Estudantes que representam Universidades
(Coimbra, Minho, Aveiro) com bases maiores de recru-
tamento, facto que nos deixa muito orgulhosos e cheios
de vontade de continuar o bom trabalho que tem vindo
a ser feito.
O apoio ao desporto e às Seleções é parte importan-
te do trabalho da AEFEUP, que continuará a oferecer
treinos com treinadores qualificados e possibilidade de
participação nas mesmas modalidades do ano transacto
(ver resultados) aos nossos estudantes, gratuitamente.
Para mais informações, dirige-te à banca da AEFEUP
durante a Mostra de Atividades Extra-Curriculares na
primeira semana de aulas.
Por fim, resta agradecer mais uma vez à Direção da
FEUP e à N-Vending pelo apoio que permitiu à nossa
seleção de Voleibol Masculino estar presente nos Euro-
peus Universitários.
Resultados 2015/16:
CAP CNU
Andebol M 1º 4º
Basquetebol F 1º 3º
Basquetebol M 3º Presença
fase de grupos
Futebol de 11M 1º Presença
nos 1/4 de final
Futsal F 3º Presença
nos 1/4 de final
Futsal M 1º Presença
nos 1/4 de final
Rugby 7M 3º Não participou
Voleibol F 2º 4º
Voleibol M 2º 1º
10
711
CALENDÁRIO AEFEUP*
FEUPTalks - 21 de setembro
POOLParty - 22 de setembro
No ano passado foi assim...
SUNSET+FEUPCAFFE - 29 de setembro
Marca já na agenda para que não percas nada este ano!
E está atento a novidades para:
- Banco de Apontamentos
- Rota das Empresas
* Calendário pode sofrer alterações.
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AEFEUP vence voleibol e vai à Europa

  • 1. SETEMBRO 2016 Nº 01 FICA A CONHECER OS VENCEDORES DO EBEC SELEÇÃO DE VOLEIBOL AEFEUP NOS EUSA Primeiro título nacional das seleções FEUP Primeira participação europeia NOTÍCIAS Banco de Voluntariado AEFEUP Fica a saber como vai funcionar o primeiro ano do projeto Checklist. Seleções AEFEUP 8 de 9 seleções presentes nos Campeonatos Nacionais Univer- sitários. Calendário AEFEUP O que não vais querer perder este mês. Estudantes da FEUP vencem competição europeia, vertente Case Study 1 pág.4 pág.6 Encontro Nacional de Direções Associativas Notas dos assuntos debatidos pe- las associações de estudantes de todo o país.
  • 2. O que é ? 2 Fazendo votos de que cada um de vós encontre a sua resposta pessoal ao segundo significado da pergunta que introduz esta nota, apresentamo-vos este novo projeto da AEFEUP: o Jornal AEngenha- ria! Não é um projeto pioneiro, mas sim o regresso de uma plataforma que já existiu no passado, com as diferenças que surgem da visão de pessoas di- ferentes mas com a certeza de que será imparcial na informação que noticia e que será um meio de exposição de opinião para os nossos estudantes. A FEUP é uma casa cheia de criativos e de pessoas que gostam de estar informadas, de informar e so- bretudo de saber. Uma faculdade tão grande e ain- da assim capaz de criar um ambiente tão familiar verá nesta plataforma a maneira ideal de estar ao corrente não só das atividades da FEUP e AEFEUP mas também do que se passa no meio académico e associativo e na sociedade, com atenção especial às áreas mais próximas e com um foco particular em iniciativas de Ação Social e de Empreendedo- rismo. É importantíssimo que os estudantes sejam interessados no mundo que os rodeia e estejam a par de tudo, e, como complemento informativo da Associação de Estudantes, este Jornal almeja uma divulgação mais eficiente de notícias e aconteci- mentos que ocorrem no nosso meio. A tua opinião também conta! É importante dizer que este jornal como o ideali- zamos terá uma contribuição importante dos es- tudantes da FEUP, a nível de crónicas, partilha de notícias ou até de textos de caráter mais ligeiro. AEngenharia será não só mais um meio de comu- nicação da AEFEUP, mas sim uma Plataforma de Comunicação para os estudantes da FEUP, fei- ta pelos estudantes, e como tal pedimo-vos que além de conteúdo escrito propriamente dito, não se coíbam de sugerir tópicos a ser cobertos ou no- tícias a serem publicadas. Opiniões, ideias, informação e debate bem fun- damentado são pilares do progresso. Cada uma das 8 edições planeadas para este jornal será im- pressa em reduzido número. Estes exemplares se- rão colocados em partes estratégicas do edifício AEFEUP/campus FEUP para permitir que o jornal mantenha o encanto da tinta, do papel, do pegar no jornal, ler e deixar para o próximo. No entanto, a maior parte da sua divulgação será feita em for- mato digital, distribuida nos já existentes meios de comunicação da AEFEUP. É nosso objetivo cativar a atenção dos estudantes e comunidade FEUP e prezar por textos bem escritos e informativos e por um tom, que enquanto sério, é também familiar e de proximidade. Este jornal é a voz não só da AEFEUP mas também voz individual de cada um dos seus associados, todos os estudantes da FEUP. Façam parte deste projeto e enviem os vossos textos, sugestões ou questões para acaosocial@aefeup.pt. Por um meio eficiente de comunicação, informa- ção e partilha de ideias, A Redação d’AEngenharia
  • 3. Nos passados dias 9, 10 e 11 de Setembro, rea- lizou-se em Évora o primeiro Encontro Nacional de Direções Associativas (ENDA) deste ano letivo, onde a AEFEUP marcou mais uma vez presença. Neste evento, que se realiza a cada três meses, as direções associativas de todo o país juntam-se para debater os temas da atualidade política, so- cial e associativa com impacto nos estudantes e para chegar a um consenso sobre qual a posição do movimento associativo relativamente aos temas em agenda. O ENDA não simboliza um momento isolado do trabalho conjunto nacional das associa- ções mas sim um culminar do trabalho realizado durante os 3 meses que o antecedem e pressupõe um trabalho posterior de efetivação de todas as posições assumidas durante o debate em plenário que neste evento é tão importante. No ENDA Évora 2016, os temas em agenda pren- dem-se com a necessidade de chegar a uma pro- posta final que contenha a posição do movimento associativo quanto ao Orçamento do Estado para o ano seguinte (a ser apresentado na Assembleia da República dia 15 de outubro). Houve também espaço para debater e chegar a novas conclusões sobre medidas a sugerir em relação ao Acesso ao Ensino Superior, ao programa +Superior e ao rumo a tomar relativamente à Ação Social Escolar , as- sim como se discutiu sobre o combate a práticas fraudulentas nos Estágios Emprego. Finalmente, foi também alvo de debate o diploma apresenta- do recentemente sobre a contratação de estudan- tes doutorados, quer pelas associações presentes, quer por representantes das forças políticas com representação parlamentar. Paralelamente foi também debatida qual deve ser a postura das associações de estudantes quanto à Praxe académica, este que é um tema mais .pre- sente na comunicação social que outros tão ou mais importantes, facto esse que fica sublinhado na posição final aprovada, ou seja, este tema não pode monopolizar o debate e o tempo de antena no que ao trabalho do movimento associativo diz respeito. Se quiseres saber mais sobre as conclusões retira- das dos trabalhos do ENDA Évora 2016 fica atento à divulgação por parte da comunicação social nos próximos dias. 3 Encontro Nacional de Direções Associativas Évora 2016
  • 4. Politécnico do Porto tem sido o representante português nos Europeus) tem ficado entre 8º e 10º e queríamos fazer parecido. Qual a sensação de ganhar um título pela AEFEUP? Tem um gosto diferente do que ganhar por um clube? Sim, é diferente. Já tive o gosto de ganhar títulos a nível sé- nior no clube mas este é especial porque o grupo é especial. O ambiente é mais descontraído e mesmo numa prova tão importante como é a final do Campeonato Nacional Univer- sitário (CNU) tínhamos a liberdade para fazer o que quises- semos, temos a nossa responsabilidade. Qualquer pessoa que ganhe este título fica muito contente por o conseguir. Qual é a sensação de representar as cores portuguesas juntamente com o símbolo da AEFEUP num torneio euro- peu? É diferente. Diferente e engraçado. Lá éramos conheci- dos como Portugal. Mas nós queríamos ser também co- nhecidos como AEFEUP. É um sentimento misto querer- mos manter as duas identidades. Fomos a única seleção que foi como Faculdade e não como Universidade. Éra- mos conhecidos como Universidade, mas íamos como Fa- culdade, ou seja, só mostra o mérito das nossas conquis- tas. Foi diferente porque queríamos ser únicos e unidos, e acho que isso ficou demonstrado ao longo do torneio. É certo que ter bons jogadores ajuda, principalmente num campeonato onde existe menos tempo de treino e há mui- tos jogadores federados sem hipótese de treinar com a equipa, mas quais são os outros ingredientes do sucesso? Primeiro, tem que se salutar o trabalho da direção, quer da FEUP como da AEFEUP, as duas direções foram fantásticas. Deram-nos tudo o que podiam dar, partiu daí o nosso título e depois a nossa participação no campeonato europeu na Cro- ácia. E depois, claro, o grupo. Ao início, formou-se um grupo muito heterogéneo, que se foi tornando mais homogéneo à medida que o campeonato progredia, e isso fez com que nós crescessemos, culminando no jogo da final nacional em Lis- boa. Por exemplo, lá em Lisboa, começámos muito mal os primeiros jogos da fase de grupos, também porque na reali- dade não tínhamos os jogadores todos, tal como cá no Porto. Eles foram chegando, o grupo ficou completo ao terceiro dia e no quarto foi o dia em que apresentámos o melhor dia de jogo. É claro que os jogadores são muito importantes, mas a união do grupo a partir do momento em que estávamos todos lá é que fez a diferença. Foi isso que nos fez ganhar. Alguma história curiosa que queiras contar, quer dos CNUs quer dos Europeus? Na Croácia, nós éramos AEFEUP mas éramos também Por- tugal. Reunimos em grupo e decidimos ir apoiar o voleibol de praia português, que curiosamente era do IPP. Fizemos claque para eles durante hora e meia, e eles conseguiram ganhar um jogo que à partida era quase impossível de ga- nhar. Isso marcou realmente a união em torno do país. Para ti qual é a importância do desporto universitário, não Na sequência do título nacional conquistado pela Se- leção de Voleibol da AEFEUP e da sua presença nos Campeonatos Europeus Universitários em Zagreb, na Croácia, onde obtiveram a melhor prestação de sempre de uma equipa portuguesa nesta modalida- de, estivemos à conversa com Francisco Ferreira, capitão da Seleção de Voleibol da AEFEUP, para fa- lar um pouco sobre o desporto universitário, as Se- leções da AEFEUP e a experiência que esta equipa viveu. Todos os anos o plantel muda, entram e saem jogadores. Quais as vossas expetativas no início da época? No início da época tínhamos um plantel muito desfalcado porque havia muitos jogadores a não querer jogar, não es- tavam interessados no voleibol universitário. À medida que fomos ganhando alguns jogos começaram a aparecer mais jogadores. Para evitar injustiças, o treinador ia convocando não os melhores mas os mais presentes e por isso, as expeta- tivas foram criadas em redor dos jogadores que iam jogando nos Campeonatos Académicos do Porto, ou seja, um pouco abaixo do nosso real potencial. Tínhamos jogadores para ser- mos campeões nacionais, mas que por não estarem presen- tes nem em treinos nem em jogos as expetativas baixaram. E as vossas expetativas quando foram ao europeu? Sinceramente, o primeiro objetivo foi divertirmo-nos. Ninguém ia a pensar “vamos ficar em 6º ou 8º ou o que fosse”. Só não queríamos ficar em último (12º), porque o lanterna vermelho leva o título de pior e isso não queríamos. Estavamos a olhar mais ou menos para o meio da tabela, o IPP (n.d.r. o Instituto 4 Entrevista Voleibol AEFEUP Primeiro título nacional de uma seleção AEFEUP
  • 5. só a nível competitivo (CNUs) mas a nível da promoção da prática desportiva? É muito importante os estudantes participarem em atividades desportivas. Em primeiro lugar, pelos benefícios da saúde de quem pratica desporto, e também pelo espírito de grupo e união que se forma, tal como na tuna e todos os outros gru- pos académicos. É importante não parar a prática desporti- va, mesmo depois de já ter deixado o desporto federado, ou até para quem nunca o foi. Talvez devesse haver um maior chamariz para o desporto universitário. É certo que uma vez entrando, nunca nos falta nada, mas era bom chamar mais estudantes e aumentar o envolvimento. Não falo tanto na fal- ta de estudantes a experimentar, até porque a competição entre faculdades e o estatuto de estudante-atleta é só por si capaz de chamar atletas. O problema é que há muita gente a entrar e a treinar os dois primeiros meses, e quando começa a competição sentem que deixam de fazer parte da equipa porque há muitos atletas federados que vão jogar e eles não são chamados. Claro que a competição importa, mas temos que ver que praticar um desporto é sempre bom. Claro que a AEFEUP tem objetivos, e queremos ser campeões mais vezes e ir aos Nacionais, mas devemos tentar conjugar tudo, e pre- miar também a dedicação aos treinos e ao desporto. O impr- tante é saber o nosso lugar na equipa, nunca desistir, e retirar tudo o que de bom tem a prática do desporto universitário. A organização desportiva em Portugal é muito diferente de outros países, como é o caso dos Estados Unidos da Amé- rica, onde o desporto de elite passa pelas universidades e escolas secundárias. Apesar de isso não ser o caso em Por- tugal, quão importante é para os estudantes da FEUP esta- rem ligados às seleções AEFEUP, nem que não seja jogando, mas mostrando interesse nos jogos, indo apoiar, seguindo as equipas e os resultados... Para ti o que é que isso traz? Eu sinto que quando tenho um jogo e há apoio, o jogo trans- forma-se em algo completamente diferente e único. Eu não espero ir para um jogo dos Campeonatos Académicos do Por- to e ter 1000 pessoas a ver. Se possível, era bom, mas se lá es- tiverem 100 ou 50 e forem os estudantes da FEUP a irem lá de propósito para nos ver é especial. Depois no dia seguinte joga outra seleção e eu vou lá ver e apoiar e forma-se uma união e chama-se cada vez mais pessoas a ver os jogos. Mas isso é um trabalho já à parte, noutros países existem bolsas para os atletas. Aqui, claro, não é possível fazer isso, ainda que o IPP e a U.Minho o façam, em menor escala. Isso é um enorme in- centivo para o desporto universitário deles. Não acho que isso necessário connosco, somos uma faculdade muito grande e com o poder de mobilização que existe para outras atividades da AEFEUP, deveríamos conseguir mover mais pessoas para o desporto universitário. Indo mais longe: Qual a importância do desporto escolar? Será que o desporto de elite deveria passar a ser feito em conjunto com as escolas e universidades, numa mudança de paradigma? O desporto escolar promove mais o espírito de grupo, de so- lidariedade e de pertença. E talvez ajudasse até os próprios clubes a crescer! No entanto, isso ao início é perto de im- possível de acontecer, porque os clubes não querem perder a importância na formação, mas não é impossível. Estando habituado à mentalidade que aqui temos e à forma como o desporto está organizado aqui, custa-me imaginar que se vá mudar, mas olhamos para os resultados de outros países, como os E.U.A. e vemos que se calhar é uma melhor opção. Além disso, dá para ver que no desporto universitário como está agora, apesar de ser bem mais descontraído que nos clubes, por estarmos tão ligados à faculdade e haver tantas rivalidades com outras e querermos mostrar que a nossa é a melhor, existe uma certa competitividade especial. Jogando contra equipas como o ISEP, a FEP, o IPP, traz um gosto extra de jogar e tentar mostrar que somos melhores. Esta rivalidade saudável vê-se até nas ruas, quando grupos de caloiros de diferentes faculdades se cruzam! E quanto ao estudo? Vivemos num país onde quase to- dos os atletas acabam por estudar e ter que conciliar tudo com poucos apoios ou, no caso particular do futebol e al- guns outros atletas de topo mundial, por desistir comple- tamente do ensino. Que se pode fazer para mudar isto? Pessoalmente, talvez não esteja a fazer o melhor trabalho a conciliar tudo, não estou mal mas podia estar melhor. Não é impossível fazer tudo. Mas uma simples reformulação dos horários já ajudaria imenso! Em vez de ter que ter aulas só à tarde quase até às 20h, poderia ter um horário mais fixo entrando mais cedo, o que me permitiria gerir melhor os tem- pos de treino e estudo, por exemplo. Esse apoio era muito bem-vindo, mas temos que aceitar a situação atual e dar o nosso melhor. Como não me pagam o suficiente para fazer do desporto vida, não posso deixar de estudar de qualquer forma. Aceito a realidade como é, porque é efetivamente pos- sível conciliar, mas seria de facto possível haver mais ajuda, até numa perspetiva de fazer crescer o desporto português. Que balanço fazes da tua participação até agora nas se- leções da AEFEUP e que mensagem gostarias de deixar aos estudantes, particularmente aos novos estudantes? O meu balanço é muito positivo. A AEFEUP, como já disse, é das associações com melhor organização e que dá mais apoio. Uma prova é que fomos a Associação de Estudantes que levou mais equipas aos CNUs o ano passado. Assim sendo, e como tem sido até agora, não deverá faltar apoio e por isso tentem ao máximo envolverem-se no desporto uni- versitário, pelos benefícios de saúde, porque crescem como pessoas e tudo isto sem descurar a vertente competitiva. Pensem que podem ser vocês a representar a AEFEUP e o nosso país além fronteiras. Nós realmente somos uma facul- dade excelente a todos os níveis e no desporto não pode- mos parar por aqui, temos que continuar a ganhar títulos! Ah, e estudem, é sempre preciso estudar um bocadinho! 5
  • 6. aparentemente sólida e inovadora, então surge a confiança. De que maneira diferiu o ambiente entre as várias equipas nas diversas fases (regional, nacional, internacional)? N: ​Na fase local (Porto) é, claramente, um ambiente mais descontraído, pois estamos a “jogar em casa” e muitos dos elementos das outras equipas e, mesmo da organização, são pessoas que nos são familiares. A fase nacional, com menos equipas e tempo de convívio reduzido acaba, inevitavelmen- te, por tomar um tom mais competitivo e sério, sendo mais fo- cado na realização e apresentação das provas, propriamente ditas. A fase final, como se estende por um período de tempo superior (uma semana e meia), permite a criação de um am- biente muito mais amigável em que o próprio convívio entre as diferentes equipas (das duas vertentes) e nacionalidades é promovido e, no fim de contas, enriquecedor. Quais foram os maiores obstáculos que enfrentaram? A: ​Diria que uma das questões mais difíceis de enfrentar foi o facto de na fase final do concurso, ao invés de termos 24 horas para resolver um ou dois casos de estudo, ficamos re- duzidos a menos de 6 horas. A gestão do tempo tornou­-se um ponto muito mais relevante na nossa metodologia e, por vezes, perceber que uma certa ideia ou caminho para resolver um problema em específico era melhor, mas também muito mais demorosa, era árduo de enfrentar. Falhar os prazos es- tava fora de questão, e tentar fugir a este efeito bola de neve em que se consome tempo a tentar encaixar a tal ideia no tempo limitado, com a agravante de deixar o assunto a meio ou difícil de entender, era bastante custoso. Falem-nos um bocado sobre a vossa experiência na Sérvia (tempos livres, pessoas, cidade, meteorologia)... MJ: ​Curiosamente, toda a gente com quem falei sobre a Sér- via tinha ideia de que era um país frio, mas estavam todos muito enganados. Os primeiros dois dias foram mais encober- tos, mas sempre acompanhados de calor. Aliás, no dia em que fomos fazer um passeio turístico por Belgrado estava exagera- damente quente e o guia turístico que nos acompanhava dis- se que nós este ano estávamos com sorte, porque este estava a ser um dos verões mais frios dos últimos anos na Sérvia. Re- lativamente a Belgrado, a cidade está dividida em duas zonas: Old Belgrade (que era onde a competição decorreu) que se caracteriza pelos prédios degradados e cinzentos, sendo, no entanto, a zona mais histórica da cidade; e New Belgrade que já uma zona mais dada aos turistas com uma avenida enorme repleta de esplanadas e restaurantes muito bonitos. No en- tanto, Belgrado ainda não é uma cidade muito atrativa para os turistas e não tem muitos pontos de interesse. Por outro lado, as casas de câmbio abundam pela cidade, pelo que a tarefa de trocar euros por dinares ficou muito facilitada! N: Apesar de ter locais interessantes para visitar, a Sérvia ain- da não é um país muito virado para o turismo: a maior parte das pessoas não fala inglês, muita da escrita nas ruas está em cirílico e aquilo que mais se vê, passeando naturalmente pela cidade, não é propriamente interessante, apresentando uma palete de cores muito cinzenta, principalmente na zona de Todos os anos o BEST (Board of European Students of Technology) organiza a competição EBEC (Euro- pean BEST Engineering Competition), onde existem duas vertentes: Case Study e Team Design. Os ven- cedores europeus do EBEC 2016 na vertente Case Study são estudantes do Mestrado Integrado em Engenharia e Gestão Industrial: Antony Costa (A), Maria João Miranda (M), Nuno Pinto (N) e Paulo Car- doso (P). AEngenharia esteve à conversa com eles para que partilhassem a sua experiência. O que os levou a participar no EBEC? E a optar pela ver- tente do case study? A: ​O EBEC chamou a nossa atenção pelo formato que apresentava: uma competição de 24 horas que une o te- órico das salas de aula ao prático das empresas e institui- ções. Já tínhamos participado em competições semelhan- tes antes, mas o EBEC sempre teve um brilho especial. N: A parte mais curiosa da situação toda é que a nossa primeira opção foi Team Design e, apenas por essa ver- tente já não ter vagas, é que acabamos por escolher Case Study. Em última análise, nem nos podemos queixar! Quais eram as vossas expetativas no início de cada fase? Esperavam ganhar? P: Houve sempre um ambiente muito positivo e confiante, não só no início de cada fase, mas também ao longo de todas as provas. Durante a fase nacional, por exemplo, acreditamos desde o princípio que a melhor solução seria desenvolver uma simulação e, assim sendo, trabalhamos arduamente até muito tarde e sem saber, sequer, se a simulação iria funcio- nar satisfatoriamente. Foi precisamente a expectativa positiva que nos incitou a trabalhar seriamente e a resolver erro após erro. A esperança de ganhar apenas surge depois de obter a solução para cada caso de estudo. Quando se corre a si- mulação e os resultados são positivos, ou quando a ideia é 6 Entrevista Estudantes da FEUP vencedores do EBEC 2016
  • 7. Old Belgrade. Adicionalmente, todas as telecomunicações são muito caras, por não ser um país da União Europeia, e os voos até lá são demorados e apresentam escalas bastan- te longas. No entanto, é um país, quando comparado com Portugal, com preços incrivelmente acessíveis, a todos os níveis, desde a alimentação (o que acabou por ser bené- fico para nós, tal a fraca qualidade da comida que nos era dada) ao vestuário. Tem também uma vida noturna interes- sante, com vários bares e cafés abertos a noite toda, não se notando ruas muito vazias, mesmo a horas mais avançadas. Ocorreram conflitos, desacordos, decisões mais difíceis que levaram a debates mais acesos? Ou conseguiram sem- pre debater e chegar a uma conclusão sem problemas? P: Na fase europeia, o tempo para cada caso de estudo era limitado e, portanto, a pressão foi muito maior. Às vezes, sur- giram ideias mutuamente incompatíveis para certos casos de estudo e havendo pouco tempo, foi necessário debater e optar por uma decisão. Nem sempre foi fácil, mas uma vez feita a escolha, toda a equipa trabalhou seriamente na reso- lução, independentemente da esperança que cada um deti- nha na ideia em causa. Na verdade, houve muito mais debate nas decisões que a equipa tomou durante os tempos livres (onde jantar, onde ir, o que fazer, etc), do que propriamente durante a competição. A causa é a pressão; quando não há tempo e a responsabilidade é importante, então é necessá- rio tomar uma decisão unânime e não prolongar o debate. N: O processo de decisão, obviamente, não existe sem os seus desacordos, sendo que diferentes pessoas pensam de formas diferentes. No entanto, o que deve ser retirado é que, no fim de contas, as decisões, desde a fase local à final, acabaram por ser unânimes e cada um deu o seu máximo para a(s) concretizar. Que caraterísticas são necessárias ter para se destacar no ebec? N:​Saber trabalhar bem em equipa. P: ​Criatividade. MJ: ​Confiança no nosso trabalho e nas nossas capacidades, e saber vender bem uma ideia. A: ​Consistência e um bom plano de trabalho. Alguma história que queiram partilhar de entre todas as que com certeza têm para contar do vosso tempo passado neste evento? A: ​Quando chegamos a Belgrado, tudo tinha corrido como esperado, exceto a minha bagagem, que tinha corrido para outro sítio qualquer. Na altura foi uma situação relativamente incomodativa, ficar apenas com a roupa que trazia no corpo e as poucas coisas que trazia na bagagem de mão, mas agora que as coisas estão mais ou menos resolvidas, tem graça re- cordar todos os momentos que tive que lavar a roupa à mão ou “roubar” roupa ao Paulo e ao Nuno ou até que tive que pedir o telefone emprestado na receção do dormitório para saber se ainda ia receber a mala (que não recebi, mas as se- nhoras foram simpáticas ao ponto de me quererem emprestar roupa dos filhos!). MJ: Digamos que a comida que o restaurante nos oferecia para as refeições (especialmente ao almoço e jantar) era tão boa que nos levava frequentemente a comprar uma grande e bela fatia de pizza numa “tasca”. Houve uma noite que o jantar era massa com massa, mnham! No entanto, temos que ser justos e referir que a comida tradicional da Sérvia, que podia ser encontrada noutros restaurantes que não aquele, era bastante boa. Em que medida é esta atividade benéfica para o desenvol- vimento das vossas capacidades como estudantes e futu- ros profissionais? P: ​No ambiente académico, os problemas abordados são, na maioria dos casos, situações muito particulares e pensadas para serem resolvidas através de técnicas específicas. Este tipo de atividade permite a multidisciplinariedade: apresenta- do o caso de estudo, qualquer combinação de ferramentas é válida desde que resulte na melhor solução. Assim, podemos conciliar tudo o que aprendemos ao longo do nosso percurso académico e aplicar num problema hipotético. Para nós, ser engenheiro consiste precisamente nesse processo e não ape- nas em aplicar soluções estandardizadas a problemas ainda mais estandardizados. Por outro lado, temos o trabalho em equipa. Sob pressão, não importa o quão bons engenheiros somos se não conseguimos tomar decisões em conjunto e trabalhar harmoniosamente numa única solução. Acreditamos que é mais relevante uma proposta estudada a fundo em que toda a equipa trabalhou a fim de obter os resultados mais rigorosos e honestos possíveis ­quer da ótica da engenharia, quer da ótica do negócio ­do que várias propostas desen- volvidas e vendidas individualmente, mas pouco aprofunda- das. Durante o evento conhecemos concorrentes muito com- petentes, mas ficamos com a sensação de que em algumas equipas cada um tentou dar o melhor, mas não tentaram dar o melhor em conjunto, resultando em ideias muito boas, mas numa solução final pouco homogénea e com vertentes im- portantes que ficaram por estudar em pormenor. MJ: A opor- tunidade que esta competição nos fornece de conviver com pessoas diferentes e de outras nacionalidades, com formas muitos distintas de pensar e de conceber e apresentar uma ideia ajuda­-nos também a crescer, não só a nível intelectual, mas também a nível cultural e pessoal, e a pensarmos out of the box. Há sempre algo a aprender e retirar das ideias das outras equipas, especialmente nas fases nacional e europeia. Por alguma razão essas equipas chegaram a esse patamar e o seu valor não deve ser questionado. No próximo ano letivo estão dispostos a voltar a partici- par? P:​Sim. No entanto, talvez do lado da organização. A: ​Já tinhamos pensado nisso. Penso que sim, mas teremos de ver como lidar com o facto de estar em mobilidade. Se par- ticiparmos, digamos que o peso da responsabilidade é muito maior, como defensores do título. N: ​Sim. Creio que, dado o formato tão livre da competição, é sempre interessante voltar a participar, sendo que, se nada mais, a possibilidade de se visitar outro país é sempre alician- te. MJ: ​Sim, sem dúvida. O formato de 24h é bastante atrativo, assim como a imprevisibilidade dos casos de estudo propos- tos. É um excelente desafio a todos os níveis e, claro, a possi- bilidade de chegar mais longe e poder viajar para outro país é um fator extra de motivação. 7
  • 8. 8 FEUP SEM BEATAS O Comissariado para a Sustentabilidade da FEUP lan- çou no ano passado o concurso Mais Ideias Sustentá- veis com o intuito de encontrar ideias inovadoras para tornar a nossa faculdade mais sustentável. Na primeira fase deste concurso o vencedor foi o pro- jeto “FEUP sem beatas” que consiste em incorporar na FEUP cinzeiros com dois depósitos em que ao colocar uma beata se está a responder, tal como um voto, a uma pergunta apelativa e subjetiva. O vencedor des- te concurso foi o estudante e presidente da Federação Académica do Porto, Daniel Freitas. A segunda fase irá abrir brevemente, não percas esta oportunidade! UDREAM ESTÁ A RECRUTAR O recrutamento da UD Porto está oficialmente aberto e agora sim, estamos prontos para te conhecer. Para te poderes inscrever tens de ser estudante da cidade do Porto e claro, ter uma vontade enorme de esfregar na cara de todos os céticos que não existem impossíveis. Deves preencher o formulário (depois de teres assistido a uma das sessões de apresentação) que se encontra no nosso site e ler com muita atenção todas as indicações que te são dadas. Nos próximos dias 20 e 21 podes ainda encontrar a U. DREAM na FEUP na sua banca, sendo que no dia 21 teremos a oportunidade de nos dirigir a todos os estu- dantes interessados no auditório da faculdade no FEUP Talks pelas 17h30. Caso tenhas alguma dúvida adicional, escreve-nos para recrutamento.udream.porto@gmail.com. PARA ALÉM DOS LIVROS! Uma parte importante da missão da AEFEUP, a par de representar os nossos estudantes e prestar todos os apoios necessários, é providenciar aos estudantes o máximo de oportunidades de terem uma vida académi- ca mais enriquecedora, experiências que façam crescer, contactos com novas e diferentes realidades para que, ao saírem da faculdade e terminarem os seus estudos (mais formalmente, já que é importante que todos con- tinuem a aprender sempre e a atualizar conhecimentos) se sintam realizados não só com o trabalho que fizeram dentro da sala de aula e com o facto de serem pes- soas mais capazes de resolver problemas e de singrar mas também com o quanto cresceram enquanto seres humanos. De entre a míriade de grupos e núcleos que encontrarão inseridos na comunidade FEUP, mais ou menos especializados em certa atividade, com necessi- dade de maior ou menor tempo dispendido, é essencial que cada estudante encontre o(s) lugar(es) onde está mais confortável e conseguir aliar à sua instrução um auto-conhecimento que não está de todo completo quando se acaba um curso superior, quanto mais ao in- gressar num. Os percursos de todos os estudantes são diferentes, mas a vontade de criar uma comunidade de estudantes proativos, criativos e cheios de iniciativas deverá estar presente em cada um de nós e sem dúvida que é valor integral da nossa Associação. Desta forma, damos-te a conhecer os grupos académi- cos da nossa faculdade durante a mostra de atividades extra-curriculares que ocorrerá entre 20 e 22 de setem- bro no corredor panorâmico da FEUP (em parceria com o Centro de Eventos da FEUP) e no evento FEUPTalks (mais novidades brevemente) e duas das nossas iniciati- vas que vão de encontro a este nosso ideal, as seleções desportivas da AEFEUP e o nosso Banco de Voluntaria- do.
  • 9. 9 O Banco de Voluntariado da AEFEUP sofreu bastantes alterações este ano no sentido de se tornar um projeto mais dinâmico e com um maior impacto na cidade. A principal novidade é a parceria com o GAS Porto e a ShARE UP, que resultou na criação de um Projeto de- nominado de Projeto Checklist. A melhor notícia para todos os voluntários e interessados é a garantia de um diploma no final de cada semestre, caso o trabalho de voluntariado atinja um número mínimo de horas. Ain- da que que o voluntariado seja inerentemente altruísta, a certificação traz consigo um sentido de reconheci- mento pelo trabalho prestado e acaba por ser uma re- compensa justa, diferenciadora no currículo, a somar às recompensas que todos os que já fizeram voluntariado já sentiram. Acima de tudo, o Banco de Voluntariado é uma porta para os estudantes da FEUP, uma porta para um papel ativo na sociedade, para uma experiência universitária mais enriquecedora, para um sentimento de realização e para marcar a diferença espalhando com orgulho o nome da FEUP. Para te juntares ao Banco tens apenas de enviar um e-mail para acaosocial@aefeup.pt a demonstrar o teu interesse e mais tarde receberás o formulário de ins- crição. Não percas esta oportunidade para, juntamente com outros estudantes, deixares a tua marca de Engenheiro na cidade Invicta! Esperamos por ti! O Banco de Voluntariado nos moldes atuais é um pro- jeto que teve inicio há 4 anos, como resultado da pre- ocupação da associação de estudantes para com a so- ciedade e as suas carências. O objetivo era juntar um grupo de pessoas com as quais a AEFEUP poderia con- tar para atividades de voluntariado que chegavam até nós e para as quais seria difícil dar resposta rápida sem saber de imediato a quem pedir a colaboração, além de permitir à Associação oferecer ativamente o seu contri- buto a diversas causas, sabendo que teria os recursos humanos para as ajudar. O principal interesse deste Banco para os voluntários é a possibilidade de participar em diversos projetos, rela- tivos a diferentes áreas de cariz social (como Ambiente e Animais, Cidadania e Direitos, Cultura e Artes, Despor- to e Lazer, Educação, Saúde e Solidariedade Social), o que proporciona aos voluntários uma experiência mais completa e enriquecedora e que certamente os ajudará a ter uma visão um pouco diferente da sociedade que os rodeia, tornando-se assim pessoas mais completas. Conhece o projeto Checklist
  • 10. Seleções AEFEUP Título A competição desportiva universitária dos desportos de equipa oferecidos pela AEFEUP é assegurada pelos Campeonatos Académicos do Porto organizados pela Federação Académica do Porto. Os primeiros classifi- cados destes campeonatos (regras de apuramento va- riam de modalidade em modalidade) apuram-se para os Campeonatos Nacionais Universitários, que em 2017 se realizarão em Coimbra, cidade que acolherá os EUSA Games em 2018. O ano passado, em linha com os anos que lhe prece- deram, foi mais um ano de grande sucesso desportivo da tua Associação, que foi a Associação de Estudantes que colocou mais equipas nos Campeonatos Nacionais Universitários (com 8 das suas 9 equipas a apurarem-se, a par da Associação Académica de Coimbra, que tam- bém colocou 8 equipas), mostrando-se perfeitamente capaz de competir enquanto Faculdade com Associa- ções de Estudantes que representam Universidades (Coimbra, Minho, Aveiro) com bases maiores de recru- tamento, facto que nos deixa muito orgulhosos e cheios de vontade de continuar o bom trabalho que tem vindo a ser feito. O apoio ao desporto e às Seleções é parte importan- te do trabalho da AEFEUP, que continuará a oferecer treinos com treinadores qualificados e possibilidade de participação nas mesmas modalidades do ano transacto (ver resultados) aos nossos estudantes, gratuitamente. Para mais informações, dirige-te à banca da AEFEUP durante a Mostra de Atividades Extra-Curriculares na primeira semana de aulas. Por fim, resta agradecer mais uma vez à Direção da FEUP e à N-Vending pelo apoio que permitiu à nossa seleção de Voleibol Masculino estar presente nos Euro- peus Universitários. Resultados 2015/16: CAP CNU Andebol M 1º 4º Basquetebol F 1º 3º Basquetebol M 3º Presença fase de grupos Futebol de 11M 1º Presença nos 1/4 de final Futsal F 3º Presença nos 1/4 de final Futsal M 1º Presença nos 1/4 de final Rugby 7M 3º Não participou Voleibol F 2º 4º Voleibol M 2º 1º 10
  • 11. 711 CALENDÁRIO AEFEUP* FEUPTalks - 21 de setembro POOLParty - 22 de setembro No ano passado foi assim... SUNSET+FEUPCAFFE - 29 de setembro Marca já na agenda para que não percas nada este ano! E está atento a novidades para: - Banco de Apontamentos - Rota das Empresas * Calendário pode sofrer alterações.