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JUNTURAS E SISTEMA
MUSCULAR
Monitor : Kim Fonsêca
ANATOMIA SISTEMA ESQUELÉTICO
Dr. Kim Fonsêca Gomes de Sá
CREFITO 204434-F
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA
ANATOMIA
ÍNDICE
– -CONCEITO DE ANATOMIA E POSIÇÃO
ANATOMICA.
– -DIVISÃO DA ANATOMIA E MÉTODOS DE
ESTUDO.
– -CONCEITO DE VARIAÇÃO ANATÔMICA E
NORMAL (ANOMALIA E
MONSTRUOSIDADE).
– -FATORES GERAIS DE VARIAÇÃO
ANATÔMICA.
– -DIVISÃO DO CORPO HUMANO.
– -PLANOS DE DELIMITAÇÃO.
– -PLANO DE SECÇÃO E SEUS RESPECTIVOS
EIXOS.
– -PLANO DE CONSTRUÇÃO.
– -TERMOS DE POSIÇÃO E DIREÇÃO.
CONCEITO DE ANATOMIA
A anatomia é a ciência que estuda,
macro e microscopicamente, a
constituição e o desenvolvimento dos
seres organizados. Anatomia
(ana = em partes; tomein = cortar).
POSIÇÃO ANATÔMICA
-É aquela em que ficamos em
posição bípede, olhos voltados para o
horizonte, os pés com um certo
limite um do outro, palma da mão
para frente e o dorso da mão para
trás.
DIVISÃO DA ANATOMIA
• MACROSCOPIA-MICROSCÓPICA
• SISTÊMICA (DESCRITIVA)
• TOPOGRÁFICA (CIRÚRGICA OU REGIONAL)
• ANTROPOLÓGIA (CONSTITUCIONAL)
• COMPARATIVA
• RADIOLÓGICA
• SUPERFÍCIE
• ARTÍSTICA
• ANATOMIA APLICADA
• ANATOMIA DO DESENVOLVIMENTO
• ANATOMIA RADIOLÓGICA
• ANATOMIA PATOLÓGICA
• ANATOMIA FUNCIONAL
• ANATOMIA CIRÚRGICA
MÉTODOS DE ESTUDOS
-INSPEÇÃO, PERCUSÃO, AUSCULTAÇÃO, RADIOLOGIA, MENSURAÇÃO,
PALPAÇÃO, ECTOSCOPIA (FORA), ENDOSCOPIA (DENTRO),
DISSECAÇÃO.
CONCEITO DE VARIAÇÃO
ANATÔMICA
• Diferenças morfológicas são denominadas variações anatômicas.
• As variações anatômicas podem ser EXTERNAS e INTERNAS.
• Normal, para o anatomista, é o estatisticamente mais comum,
ou seja, o que é encontrado na maioria dos casos.
• VARIAÇÃO ANATÔMICA é qualquer fuga do padrão sem
prejuízo da função.
ANAMOLIA E
MONSTRUOSIDADE
• Quando ocorre prejuízo funcional trata-se de uma ANOMALIA
e não de uma variação.
• Se a anomalia for tão acentuada que deforme profundamente a
construção do corpo, sendo, em geral, incompatível com a vida,
é uma MONSTRUOSIDADE.
Fatores gerais de variação anatômica
(ditas individuais)
• IDADE: É o tempo decorrido ou a duração da vida. Notáveis modificações anatômicas
ocorrem nas fases intra e extra-uterina.
• A) fase intra-uterina
(1) ‘OVO’ (2) ‘EMBRIÃO’ (3) ‘FETO'
• B) fase extra-uterina
(4) ‘RECÉM-NASCIDO’ (5) ‘INFANTE’ (6) ‘MENINO’ (7) ‘PRÉ-PÚBERE’ (8)
‘PÚBERE’ (9) ‘JOVEM’
(10) ‘ADULTO’ 11) ‘VELHO’
• SEXO: É o caráter de Masculinidade ou Feminilidade. É possível reconhecer órgãos de um
e de outro sexo, graças as características especiais.
• RAÇA: Conhecem-se, por exemplo, representantes das raças Branca, Negra e Amarela e
seus mestiços.
• BIÓTIPO: É a resultante da soma dos caracteres herdados e dos caracteres adquiridos por
influência do meio e da sua inter-relação.
BIOTIPO
LONGILINIO – Indivíduos magros, altos, tórax curto.
BREVILINIOS – Indivíduos Baixos, tórax atarracado, gordos.
MEDILINIOS – Indivíduos com os dois tipos citados acima.
• EVOLUÇÃO: Influencia o aparecimento de diferenças morfológicas, no decorrer dos
tempos, como foi demonstrado pelo estudo dos fósseis.
MEMBRO SUPERIOR RAIZ: OMBRO.
PARTE LIVRE: BRAÇO, ANTEBRAÇO E MÃO.
MEMBRO INFERIORRAIZ: QUADRIL
PARTE LIVRE: COXA, PERNA E PÉ.
PLANOS DE DELIMITAÇÃO
• São os planos que delimitam o corpo, exemplificando
pontos de partida do corpo humano.
• A – Planos Superior e inferior
• Ex:. Cabeça e os Pés
• B – Planos laterais esquerda e direita
• Ex:. Membro Superior esquerdo e Direito
• C- Planos Anterior e Posterior
• Ex:. Músculo Peitoral Maior e Músculo Trapézio
VISÃO DOS PLANOS E EIXOS
antimeria metameria paquimeria
O CORPO HUMANO É CONSTRUÍDO SEGUNDO ALGUNS
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS QUE PREVALECEM PARA
OS VERTEBRADOS E SÃO OS SEGUINTES:
• ANTIMERIA: O plano mediano % o corpo em 2 metades,
D e E, estas metades são denominadas ANTÍMEROS e são
semelhantes morfológica e funcionalmente, donde dizer-se
que o homem, como os vertebrado, é construído segundo o
princípio de SIMETRIA BILATERAL.
• METAMERIA: Por metameria entende-se a superposição,
no sentido longitudinal, de segmentos semelhantes, cada
segmento correspondendo a um METÂMERO.
• PAQUIMERIA: É o principio segundo o qual o segmento
axial do corpo do indivíduo é constituído, esquematicamente,
por dois tubos. Os tubos denominados paquímeros, são
respectivamente ventral e dorsal.
PLANO DE SECÇÃO
SAGITAL ou MEDIANO
-Divide o corpo verticalmente em metades
direita e esquerda.
RESPECTIVO EIXO
-Seu EIXO é o LATERO-LATERAL. Os
movimentos corporais ou de seus segmentos
ocorrem para frente e para trás.
MOVIMENTO= flexão e extensão.
-É um eixo HÉTEROPOLAR pois suas
extremidades tocam em porções não
correspondentes do corpo.
PLANO DE SECÇÃO
FRONTAL (CORONAL)
-Divide o corpo verticalmente em metades
anterior e posterior.
RESPECTIVO EIXO
-Seu EIXO é o ANTERO-POSTERIOR.
Movimentos corporais ou de seus
segmentos ocorrem laterais ao corpo,
aproximando-o ou afastando-o da linha
média do corpo.
MOVIMENTO= Adução e Abdução.
- É um eixo HÉTEROPOLAR pois suas
extremidades tocam em porções não
correspondentes do corpo.
PLANO DE SECÇÃO
HORIZONTAL (TRANSVERSO)
-Divide o corpo horizontalmente em
metades superior e inferior.
RESPECTIVO EIXO
-Seu EIXO é o LONGITUDINAL.
Movimentos corporais paralelos ao solo,
quando o corpo esta na posição ereta.
MOVIMENTO= rotação
- É um eixo HOMOPOLAR pois suas
extremidades tocam em pontos
correspondentes do corpo.
EIXO DE MOVIMENTO
• O movimento de uma articulação se faz
obrigatoriamente em torno de um eixo.
Denominado EIXO DE MOVIMENTO.
EIXO DE MOVIMENTO
• Ântero-Posterior
• Látero-Lateral
• Longitudinal
Ântero Posterior
• Eixo no sentido ventro dorsal, os
movimentos inseridos são: Adução e
Abdução.
Látero - Lateral
• Os movimentos angulares estão
enquadrados neste eixo.
• Flexão, extensão, flexão plantar e dorso
flexão.
Longitudinal
• No sentido crânio caudal nos movimentos
associados a este eixo:
• Rotação interna e externa.
EIXOS DE MOVIMENTOS
TERMOS DE POSIÇÃO E DIREÇÃO
• Mediano / Medial.
• Dorsal, médio e ventral.
• Cranial, médio e caudal.
• Interno, médio e externo.
• Lateral, intermédio e medial.
• Proximal, médio e distal
• Homolateral / Ipsolateral
• Contralateral
• Axial
TERMOS DE DIREÇÃO PARA O CORPO HUMANO
TERMO DEFINIÇÃO
EXEMPLO
-Superior (cranial, cefálico) Mais próximo da cabeça; para cima O tórax é superior ao abdome
-Inferior (caudal) Mais afastado da cabeça; para baixo As pernas são inferiores ao tronco
-Anterior (ventral) Mais próximo da frente do corpo O umbigo está no lado anterior do
corpo
-Posterior (dorsal) Mais próximo do dorso do corpo Os rins são posteriores ao intestino
-Medial Mais próximo da linha mediana do corpo O coração é medial aos pulmões
-Lateral Mais afastado da linha mediana do corpo As orelhas são laterais ao nariz
-Interno (profundo) Mais afastado da superfície do corpo O encéfalo é o interno ao crânio
-Externo (superficial) Mais próximo da superfície do corpo A pele é externa aos músculos
-Proximal Mais próximo do tronco do corpo O joelho é proximal ao pé
-Distal Mais afastado do tronco do corpo A mão é distal ao cotovelo
CONCEITO DE SISTEMA
ESQUELÉTICO E SUAS
RESPECTIVAS FUNÇÕES
CONCEITO DE SISTEMA ESQUELÉTICO: O SISTEMA
ESQUELÉTICO É COMPOSTO POR OSSOS E
CARTILAGENS.
FUNÇÕES DO SISTEMA ESQUELÉTICO
A) SUSTENTAÇÃO DO ORGANISMO (APOIO PARA O CORPO)
B) PROTEÇÃO DE ESTRUTURAS VITAIS (CORAÇÃO,
PULMÕES, CÉREBRO)
C) BASE MECÂNICA PARA O MOVIMENTO
D) RESERVATÓRIO MINERAL (CÁLCIO, POR EXEMPLO)
E)HEMATOPOIESE (SUPRIMENTO CONTÍNUO DE CÉLULAS
SANGÜÍNEAS)
CONCEITO DE OSSOS
• CONCEITO DE OSSOS: OSSOS SÃO ÓRGÃOS
ESBRANQUIÇADOS, MUITO DUROS, QUE
UNINDOS-SE AOS OUTROS POR INTERMÉDIO
DAS JUNTURAS OU ARTICULAÇÕES CONSTITUEM
O ESQUELETO.
• CONSTITUIÇÃO DOS OSSOS: O OSSO É
FORMADO POR VÁRIOS TECIDOS DIFERENTES:
TECIDO ÓSSEO,
ADIPOSO, NERVOSO E VÁRIOS TECIDOS FORMA-
DORES DE SANGUE.
NÚMERO DE OSSOS DO CORPO
HUMANO
• É CLASSICO ADMITIR O NÚMERO DE 206 OSSOS; ESSE NÚMERO,
TODAVIA, VARIA SE LEVARMOS EM CONSIDERAÇÃO OS
SEGUINTES FATORES:
A) FATORES ETÁRIOS – DO NASCIMENTO À SENILIDADE HÁ UMA
DIMINUIÇÃO DO NÚMERO DE OSSOS.
B) FATORES INDIVIDUAIS – EM ALGUNS INDIVÍDUOS PODE
HAVER PERSISTÊNCIA DA DIVISÃO DO OSSO FRONTAL NO
ADULTO E OSSOS EXTRANUMERÁRIOS PODEM OCORRER,
DETERMINANDO VARIAÇÃO NO NÚMERO DE OSSOS.
C) CRITÉRIOS DE CONTAGEM – OS ANATOMITAS UTILIZAM ÀS
VEZES CRITÉRIOS MUITO PESSOAIS PARA FAZER A CONTAGEM
DO NÚMERO DE OSSOS.
CONTAGEM DOS OSSOS DO CORPO HUMANO
Cabeça 22 Membro Superior 32
- Crânio= 08 - Cintura Escapular= 02.2
- Face= 14 - Braço= 01.2
Pescoço 08 - Antebraço= 02.2
Tórax 37 - Mão= 27.2
- Costelas= 24 Membro inferior 31
- Vértebras= 12 - Cintura pélvica= 01 (3.2)
- Esterno= 01 - Coxa= 01.2
Abdômen 07 - Joelho= 01.2
- Vértebras Lombares= 5 - Perna= 02.2
- Sacro= 01 - Pé= 26.2
- Cóccix= 01 Ossículos do Ouvido
Médio= 03.2
TIPOS DE ESQUELETOS
-EXOESQUELETO= Vê-se entre os artrópodes, sua base de sustentação é externa. Exemplo:
Dynastes tityrus.
-ENDOESQUELETO= Com a evolução aparece um esqueleto interno (ENDOSQUELETO)
que, pouco a pouco substitui o exosqueleto. Exemplo: Bovino
-ENDO E EXOESQUELETO= Apresenta os dois tipos de esqueleto. Exemplo: Tatu
CLASIFICAÇÃO DOS OSSOS
Longos
Curtos
Planos
Irregulares
Pneumáticos
Alongados
Sesamóides
Suturais
CLASSIFICAÇÃO DOS OSSOS DE
ACORDO COM SUA FORMA
CLASSIFICAÇÃO DOS OSSOS DE
ACORDO COM SUA FORMA
CLASSIFICAÇÃO DOS OSSOS DE
ACORDO COM SUA FORMA
CLASSIFICAÇÃO DOS OSSOS DE
ACORDO COM SUA FORMA
CLASSIFICAÇÃO DOS OSSOS DE
ACORDO COM SUA FORMA
CLASSIFICAÇÃO DOS OSSOS DE
ACORDO COM SUA FORMA
CLASSIFICAÇÃO DOS OSSOS DE
ACORDO COM SUA FORMA
CLASSIFICAÇÃO DOS OSSOS DE
ACORDO COM SUA FORMA
• CONFIGURAÇÃO
INTÉRNA
HISTOLÓGICA
vv
ACIDENTES ÓSSEOS
Colo: Conexão Estreitada
Fóvea: Depressão/ Pq. Cova
Fossa: Depressão
Seio: Ampla Cavidade
Forame: Buraco/ Orifício
Canal: Orifício com Comprimento
Sulco: Depressão Linear
Faceta: Pequena. Face Articular
Côndilo: Nodo Articular
Epicôndilo: Proeminência acima dos côndilos
Incisura: Endentação na margem do osso
Meato: Canal
ACIDENTES ÓSSEOS
Linha/ Borda: Elevação Linear
Crista: Borda Proeminente, aguçada
Tubérculo: Pequena elevação arredondada
Protuberância: Intumescência/ Botão
Trocanter: Grande elevação arredondada
Tuberosidade: Elevação arredondada > tubérculo
Maléolo: Elevação (cabeça de martelo)
Espinha: Elevação Aguda
Cabeça: Processo Articular Proeminente
ARTICULAÇÕES OU JUNTURAS
• CONCEITO – A união entre dois ossos se
dar por conta das articulações, onde os
mesmos têm a finalidade de unir os ossos e
permitir a mobilidade.
CLASSIFICAÇÃO
 De acordo com a natureza do tecido que se
interpõe às peças articulares
 De acordo com o movimento realizado
 De acordo com as estruturas que as
compõem
CLASSIFICAÇÃO
TIPOS :
-Fibrosas – SUTURAS (Planas, Escamosas e
Serreada).
SIDESMOSES
-Cartilaginosas
-Sinoviais
JUNTURAS FIBROSAS
• As junturas nas quais o elemento que se interpõe
às peças que se articulam é o tecido conjuntivo
fibroso, são ditas FIBROSAS, e a grande maioria
delas apresentadas no crânio.
JUNTURAS CARTILAGINOSAS
• Neste grupo de junturas os tecidos que se
interpõe é CARTILAGINOSO. Quando se trata
de cartilagem hialina temos as sincondroses; nas
sínfises a cartilagem é fibrosa. Em ambas a
mobilidade é reduzida.
JUNTURAS SINOVIAIS
• A mobilidade exige livre deslizamento de uma superfície óssea contra outra e
isto é impossível quando entre elas se interpõe-se um meio de ligação. Seja
CONJUNTIVO FIBROSO ou CARTILAGÍNEO. Para que haja o grau
desejável de movimento, em muitas junturas, o elemento que se interpõe às
peças que se articulam é um líquido denomina SINÓVIA,ou líquido sinovial.
Deste modo, os meios de união entre essas peças esquéleticas articuladas não
se prendem nas surperfícies das articulação, como ocorre nas junturas
fibrosas e cartilaginosas: nas junturas sinoviais o principal meio de união é
representado pela Cápsula articular, espécie de manguito que envolve a
articulação prendendo-se nos ossos, que se articulam.
CARTILAGEM FIBROSA
• A fibrocartilagem consiste em coleções densas de fibras
colágenas nas quais está misturada uma matriz
cartilaginosa. Ela é menos homogênea que a cartilagem
HIALINA, porém é mais resistente e mais flexível. Ocorre
nos discos intervertebrais e articulares e nas orlas
glenoidais de certas articulações.
CARTILAGINOSAS
FIBROSAS
Suturas
Sindesmose
Gonfose
Sínfise
Sincondrose
SINOVIAS
Plana
Gínglimo
Trocóide
Condilar
Esferóide
CLASSIFICAÇÃO CONFORME TECIDO INTERPOSTO
JUNTURAS FIBROSAS
• SUTURAS – São encontradas nos ossos do crânio.
• PLANA- União linear
• ESCAMOSA- União em Bisel
• SERREADAS- União em linha Denteada
SUTURAS – PLANAS
SUTURAS – SERRÁTIL OU DENTEADA
CRÂNIO DE RECÉM-NASCIDO
• No crânio do feto, onde a ossificação ainda
não está completa, a quantidade de tecido
conjuntivo fibroso interposto é muito
grande, explicando assim a separação óssea
localizada no crânio.
PONTOS FRACOS DA
ESTRUTURA DO CRÂNIO
• Fontanelas ou fontículos – Vulgarmente
chamados de “ Moleiras ” desaparecem
quando a ossificação está completa.
SUTURAS - FONTÍCULOS
SUTURAS - Escamosa
SUTURAS - Esquindilese
SINDESMOSES
• Nesta juntura o tecido interposto também é
conjuntivo fibroso, mas não ocorrem entre
ossos do crânio.
• EX – articulação Tíbio Fibular.
SINDESMOSES
GONFOSE
ARTICULAÇÕES
CARTILAGINOSAS
Tipos : Sincondrose - intraóssea
interóssea
Sínfise
JUNTURAS CARTILAGINOSAS
• Tecido interposto é cartilaginoso. Quando
falamos de cartilagem HIALINA temos as
sincondroses, quando sínfises falamos
fibroso.
SINCONDROSE
Intraóssea - temporária Interóssea - permanente
SINCONDROSES
• São raras, onde o exemplo mais típico é a
sincondrose esfeno – occipital que
localizamos na base do crânio.
• *Interóssea temporária
• sincondrose esfeno-occipital ->
SINCONDROSE
*Interóssea temporária - sincondrose esfeno-occipital
SÍNFISE
ARTICULAÇÕES SINOVIAIS
• Estruturas essenciais
• Estruturas acessórias
• Principais movimentos
• Classificação
ESTRUTURAS ESSENCIAIS
Superfícies articulares
Cápsula articular
Cavidade articular
Membrana sinovial
Líquido sinovial
Cartilagens articulares
ESTRUTURAS ACESSÓRIAS
Orla ou Lábio
Disco
Meniscos
ESTRUTURAS ACESSÓRIAS
Ligamentos Extra-capsulares Ligamentos
Intra-capsulares
CLASSIFICAÇÕES DAS
ARTICULAÇÕES SINOVIAIS
1- Quanto ao número de superfícies que
participam da articulação : simples
composta
3- Quanto ao grau de liberdade e eixos de
movimentos : não axial
uniaxial
biaxial
triaxial
2- Quanto à forma das superfícies articulares
Simples
Composta
NÚMERO DE SUPERFÍCIES ÓSSEAS
FORMA DAS SUPERFÍCIES ARTICULARES
Gínglimo
Trocóidea
Selar
Esferóidea
Plana
Elipsóidea
CLASSIFICAÇÃO MORFOLÓGICA DAS
JUNTURAS SINOVIAS.
PLANA: As superfícies articulares são planas ou ligeiramente
curvas, permitindo deslizamento de uma superfície sobre a outra
em qualquer direção. Deslizamento existe em todas as junturas
sinoviais mais nas articulações planas ele é discreto, fazendo com
que a ADM seja bastante reduzida. Ex: nas art(s). Entre os ossos
curtos do carpo, tarso e entre os das vértebras.
GÍNGLIMO: Este tipo de art. É também denominada
dobradiça e os nomes referem-se muito mais ao movimento que
elas realizam do que à forma das superfícies articulares. Ex: A
articulação do cotovelo é um bom exemplo de gínglimo e a
simples observção mostra como a superfície articular do úmero,
que entra em contato com a ulna, apresentam a forma de
carretel. Realizando apenas FLE e EXT as junturas sinovias do
tipo gínglimo são mono-axiais.
CLASSIFICAÇÃO MORFOLÓGICA DAS
JUNTURAS SINOVIAS.
• TROCÓIDE: Neste tipo as superfícies articulares são
segmentos de cilindro e por esta razão cilindróides, estas
junturas permitem ROT. E seu eixo de movimento único e
vertical. São mono-axiais.
• CONDILAR: As superfícies articulares são de forma elíptica
e elipsóide seria talvez um termo mais adequado. Estas
junturas permitem FLEX, EXT, ABD e ADC. Possuem 2
eixos de movimento, sendo portando bi-axiais.
• EM SELA: Nesse tipo de articulação a superfície articula de
uma peça esquelética tem a forma de sela, apresenta
concavidade num sentido e convexidade em outro, e se
encaixa numa segunda peça onde convexidade e convacidade
apresentam-se no sentido inverso da primeira. Ex: art. Carpo-
metacárpica do polegar.
CLASSIFICAÇÃO MORFOLÓGICA DAS
JUNTURAS SINOVIAS.
• ESFERÓIDE: As articulações de tipo esferóide
apresentam superfícies articulares que são segmentos
de esferas e se encaixam em receptáculos ocos. O
suporte de uma caneta de mesa que pode ser
movimentado em qualquer direção é um exemplo não
anatômico de uma art. Esferóide. Este tipo de juntura
permite MOV(s). Em torno de 3 eixos, sendo
portanto tri-axial. Ex: Art. Do ombro
JUNTURAS SINOVIAIS
• As superfícies ósseas são recobertas por
cartilagem articular e unidas por ligamentos
revestidos por membrana sinovial. Permitem
amplo movimento e as suas células
interiores
( situadas dentro da articulação), produzem
o líquido sinovial, responsável pela
lubrificação e absorção do impacto.
LIQUIDO SINOVIAL
• Parra ocorrer uma movimentação a nível de
articulação sinovial é necessário que tenha o
liquido sinovial, que é responsável pela
lubrificação da articulação.
CÁPSULA ARTICULAR
• Manguito que envolve a articulação
prendendo-se nos ossos que se articulam.
• Membrana fibrosa (externa): membrana
resistente, onde também é mais forte por conta
dos ligamentos fibrosos que se inserem nela.
• Membrana sinovial (interna): contato direto
com o líquido sinovial.
CAVIDADE ARTICULAR
• Espaço virtual onde se encontra o líquido
sinovial.
• Obs: Cápsula articular, cavidade articular e
líquido sinovial são características da
juntura sinovial.
MEMBRANA SINOVIAL
• É a mais interna das camadas da cápsula
articular, é muito vascularizada e inervada,
sendo ela encarregada da produção do
líquido sinovial.
DISCOS E MENISCOS
• Nas junturas sinoviais, encontramos
também estruturas que são capazes de
fornecer amortecimento e leveza ao
movimento, logo mais, proporcionando uma
mobilidade adequada.
DISCOS
• Podemos encontrar os discos nas
articulações esternoclavicular,
têmporomandibular, etc...
• Onde os discos vão ter a função de tornar a
articulação mais congruentes, assim tendo
uma adequação melhor a nível de contato
ósseo.
MENISCOS
• Estrutura fibrocartilaginosa encontrada nos
joelhos, tem um formato de meia lua, sua
principal função é de amortecimento de
impactos, distribuição de sobrecarga e
separação articular.
SINOVIAL PLANA
• As superfícies são planas ou ligeralmentes
curvas, assim permitindo deslizamento
sobre uma outra articulação.
• A articulação Sacro-iliaca é um tipo de
plana.
• Deslizamento existe em todas as junturas
sinoviais, porém nas planas será muito
discretos.
SINOVIAL - PLANA (não axial )
Ossos do carpo
Processos articulares
das vértebras
SINOVIAL GÍNGLIMO
• Este tipo de articulação é também
denominada de dobradiça e os nomes
referem-se muito mais aos movimentos que
elas realizam do que a forma das superfícies
articulares.
• Articulação úmero-ulnar (cotovelo) é um
exemplo, pois a aparência de uma
dobradiça. Ela é mono-axial.
SINOVIAL - GÍNGLIMO (uniaxial)
Articulação úmero-ulnar
Gínglimo (uniaxial,
composta)
SINOVIAL TROCÓIDE
• Neste tipo as superfícies são do tipo
cilindroides.
• Articulação Rádio-Ulnar proximal é um tipo
de trocóide pois permite apenas a pronação
e a supinação. Assim são mono-axiais.
SINOVIAL - TROCÓIDE (uniaxial)
Articulação rádio-ulnar
Trocóide ( uniaxial,
simples)
SINOVIAL CONDILAR OU
ELIPSÓIDE
• As superfícies articulares são de forma
elipsóides, essas articulações permitem o
grau de 2 movimentos, flexão e extensão,
adução e abdução. São bi-axiais.
• Articulação rádio-cárpica é um exemplo de
articulação elipsóide.
• Articulação têmporo-mandibular é um
exemplo de condilar.
SINOVIAL – ELIPSÓIDE OU
CONDILAR (biaxial)
SINOVIAL - ELIPSÓIDE OU
CONDILAR ( biaxial)
Articulação rádio-cárpica
(elipsóide)
Articulação têmporo-
mandibular (condilar)
SINOVIAL SELAR
• A superfície articular tem uma aparência em
sela, apresentando concavidade em um
sentido e convexidade no outro.
• Os movimentos que este tipo realiza é
flexão, extensão, abdução, adução e rotação,
sendo assim é uma articulação bi-axial.
• Articulação carpo-metacárpica do polegar é
um exemplo dessa articulação.
SINOVIAL - SELAR (biaxial)
Articulação carpo-
metacárpica do polegar
ESFERÓIDE
• São articulação do tipo esferas, e se
encaixam em receptáculos ocos. São do tipo
tri-axial.
• Articulação do ombro e do quadril é um
exemplo dessa articulação.
SINOVIAL - ESFERÓIDE (triaxial)
Articulação escápulo-umeral
SINOVIAL - ESFERÓIDE (triaxial)
GRAU DE LIBERDADE E EIXOS DE
MOVIMENTOS
NÃO AXIAL - planas
UNIAXIAL - gínglimo e trocóide
BIAXIAL - elipsóide (condilar) e selar
TRIAXIAL - esferóide
SINOVIAL - PLANA (não axial )
UNIAXIAL - gínglimo e trocóide
BIAXIAL - selar e elipsóide
TRIAXIAL - esferóide
LIGAMENTOS
• CONCEITO.
• Ligamento liga um osso ao outro.
MOVIMENTOS
Adução
Abdução
Flexão
Extensão
MOVIMENTOS
Circundução
Rotação
MOVIMENTOS
Protação
Retração
Inversão
Eversão
Pronação
Supinação
MOVIMENTOS
FINAL DE ARTROLOGIA
• SE VOCÊ QUER SER O MELHOR NO QUE
FAZ É SÓ SER O MELHOR DO QUE
VOCÊ PODE ESTRAIR DE SÍ MESMO, A
COMPETIÇÃO SAUDÁVEL É AQUELA EM
QUE VOCÊ DESAFIA SEUS LIMITES E
NÃO AQUELA QUE VOCÊ TENTA
DESAFIAR OS LIMITES DOS OUTROS,
RESPEITE AS DIFERENÇAS.
• ASS: KIM FONSÊCA
OBRIGADO

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Anatomia músculo esquelético

  • 1. JUNTURAS E SISTEMA MUSCULAR Monitor : Kim Fonsêca ANATOMIA SISTEMA ESQUELÉTICO Dr. Kim Fonsêca Gomes de Sá CREFITO 204434-F
  • 2. INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA ANATOMIA ÍNDICE – -CONCEITO DE ANATOMIA E POSIÇÃO ANATOMICA. – -DIVISÃO DA ANATOMIA E MÉTODOS DE ESTUDO. – -CONCEITO DE VARIAÇÃO ANATÔMICA E NORMAL (ANOMALIA E MONSTRUOSIDADE). – -FATORES GERAIS DE VARIAÇÃO ANATÔMICA. – -DIVISÃO DO CORPO HUMANO. – -PLANOS DE DELIMITAÇÃO. – -PLANO DE SECÇÃO E SEUS RESPECTIVOS EIXOS. – -PLANO DE CONSTRUÇÃO. – -TERMOS DE POSIÇÃO E DIREÇÃO.
  • 3. CONCEITO DE ANATOMIA A anatomia é a ciência que estuda, macro e microscopicamente, a constituição e o desenvolvimento dos seres organizados. Anatomia (ana = em partes; tomein = cortar). POSIÇÃO ANATÔMICA -É aquela em que ficamos em posição bípede, olhos voltados para o horizonte, os pés com um certo limite um do outro, palma da mão para frente e o dorso da mão para trás.
  • 4.
  • 5.
  • 6.
  • 7. DIVISÃO DA ANATOMIA • MACROSCOPIA-MICROSCÓPICA • SISTÊMICA (DESCRITIVA) • TOPOGRÁFICA (CIRÚRGICA OU REGIONAL) • ANTROPOLÓGIA (CONSTITUCIONAL) • COMPARATIVA • RADIOLÓGICA • SUPERFÍCIE • ARTÍSTICA • ANATOMIA APLICADA • ANATOMIA DO DESENVOLVIMENTO • ANATOMIA RADIOLÓGICA • ANATOMIA PATOLÓGICA • ANATOMIA FUNCIONAL • ANATOMIA CIRÚRGICA MÉTODOS DE ESTUDOS -INSPEÇÃO, PERCUSÃO, AUSCULTAÇÃO, RADIOLOGIA, MENSURAÇÃO, PALPAÇÃO, ECTOSCOPIA (FORA), ENDOSCOPIA (DENTRO), DISSECAÇÃO.
  • 8.
  • 9. CONCEITO DE VARIAÇÃO ANATÔMICA • Diferenças morfológicas são denominadas variações anatômicas. • As variações anatômicas podem ser EXTERNAS e INTERNAS. • Normal, para o anatomista, é o estatisticamente mais comum, ou seja, o que é encontrado na maioria dos casos. • VARIAÇÃO ANATÔMICA é qualquer fuga do padrão sem prejuízo da função. ANAMOLIA E MONSTRUOSIDADE • Quando ocorre prejuízo funcional trata-se de uma ANOMALIA e não de uma variação. • Se a anomalia for tão acentuada que deforme profundamente a construção do corpo, sendo, em geral, incompatível com a vida, é uma MONSTRUOSIDADE.
  • 10. Fatores gerais de variação anatômica (ditas individuais) • IDADE: É o tempo decorrido ou a duração da vida. Notáveis modificações anatômicas ocorrem nas fases intra e extra-uterina. • A) fase intra-uterina (1) ‘OVO’ (2) ‘EMBRIÃO’ (3) ‘FETO' • B) fase extra-uterina (4) ‘RECÉM-NASCIDO’ (5) ‘INFANTE’ (6) ‘MENINO’ (7) ‘PRÉ-PÚBERE’ (8) ‘PÚBERE’ (9) ‘JOVEM’ (10) ‘ADULTO’ 11) ‘VELHO’ • SEXO: É o caráter de Masculinidade ou Feminilidade. É possível reconhecer órgãos de um e de outro sexo, graças as características especiais. • RAÇA: Conhecem-se, por exemplo, representantes das raças Branca, Negra e Amarela e seus mestiços. • BIÓTIPO: É a resultante da soma dos caracteres herdados e dos caracteres adquiridos por influência do meio e da sua inter-relação. BIOTIPO LONGILINIO – Indivíduos magros, altos, tórax curto. BREVILINIOS – Indivíduos Baixos, tórax atarracado, gordos. MEDILINIOS – Indivíduos com os dois tipos citados acima. • EVOLUÇÃO: Influencia o aparecimento de diferenças morfológicas, no decorrer dos tempos, como foi demonstrado pelo estudo dos fósseis.
  • 11. MEMBRO SUPERIOR RAIZ: OMBRO. PARTE LIVRE: BRAÇO, ANTEBRAÇO E MÃO. MEMBRO INFERIORRAIZ: QUADRIL PARTE LIVRE: COXA, PERNA E PÉ.
  • 12. PLANOS DE DELIMITAÇÃO • São os planos que delimitam o corpo, exemplificando pontos de partida do corpo humano. • A – Planos Superior e inferior • Ex:. Cabeça e os Pés • B – Planos laterais esquerda e direita • Ex:. Membro Superior esquerdo e Direito • C- Planos Anterior e Posterior • Ex:. Músculo Peitoral Maior e Músculo Trapézio
  • 13.
  • 14.
  • 15.
  • 16.
  • 17.
  • 18. VISÃO DOS PLANOS E EIXOS antimeria metameria paquimeria
  • 19. O CORPO HUMANO É CONSTRUÍDO SEGUNDO ALGUNS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS QUE PREVALECEM PARA OS VERTEBRADOS E SÃO OS SEGUINTES: • ANTIMERIA: O plano mediano % o corpo em 2 metades, D e E, estas metades são denominadas ANTÍMEROS e são semelhantes morfológica e funcionalmente, donde dizer-se que o homem, como os vertebrado, é construído segundo o princípio de SIMETRIA BILATERAL. • METAMERIA: Por metameria entende-se a superposição, no sentido longitudinal, de segmentos semelhantes, cada segmento correspondendo a um METÂMERO. • PAQUIMERIA: É o principio segundo o qual o segmento axial do corpo do indivíduo é constituído, esquematicamente, por dois tubos. Os tubos denominados paquímeros, são respectivamente ventral e dorsal.
  • 20.
  • 21.
  • 22.
  • 23. PLANO DE SECÇÃO SAGITAL ou MEDIANO -Divide o corpo verticalmente em metades direita e esquerda. RESPECTIVO EIXO -Seu EIXO é o LATERO-LATERAL. Os movimentos corporais ou de seus segmentos ocorrem para frente e para trás. MOVIMENTO= flexão e extensão. -É um eixo HÉTEROPOLAR pois suas extremidades tocam em porções não correspondentes do corpo.
  • 24. PLANO DE SECÇÃO FRONTAL (CORONAL) -Divide o corpo verticalmente em metades anterior e posterior. RESPECTIVO EIXO -Seu EIXO é o ANTERO-POSTERIOR. Movimentos corporais ou de seus segmentos ocorrem laterais ao corpo, aproximando-o ou afastando-o da linha média do corpo. MOVIMENTO= Adução e Abdução. - É um eixo HÉTEROPOLAR pois suas extremidades tocam em porções não correspondentes do corpo.
  • 25. PLANO DE SECÇÃO HORIZONTAL (TRANSVERSO) -Divide o corpo horizontalmente em metades superior e inferior. RESPECTIVO EIXO -Seu EIXO é o LONGITUDINAL. Movimentos corporais paralelos ao solo, quando o corpo esta na posição ereta. MOVIMENTO= rotação - É um eixo HOMOPOLAR pois suas extremidades tocam em pontos correspondentes do corpo.
  • 26.
  • 27.
  • 28. EIXO DE MOVIMENTO • O movimento de uma articulação se faz obrigatoriamente em torno de um eixo. Denominado EIXO DE MOVIMENTO.
  • 29. EIXO DE MOVIMENTO • Ântero-Posterior • Látero-Lateral • Longitudinal
  • 30. Ântero Posterior • Eixo no sentido ventro dorsal, os movimentos inseridos são: Adução e Abdução.
  • 31. Látero - Lateral • Os movimentos angulares estão enquadrados neste eixo. • Flexão, extensão, flexão plantar e dorso flexão.
  • 32. Longitudinal • No sentido crânio caudal nos movimentos associados a este eixo: • Rotação interna e externa.
  • 34.
  • 35.
  • 36.
  • 37.
  • 38.
  • 39.
  • 40.
  • 41.
  • 42.
  • 43.
  • 44.
  • 45.
  • 46. TERMOS DE POSIÇÃO E DIREÇÃO • Mediano / Medial. • Dorsal, médio e ventral. • Cranial, médio e caudal. • Interno, médio e externo. • Lateral, intermédio e medial. • Proximal, médio e distal • Homolateral / Ipsolateral • Contralateral • Axial
  • 47.
  • 48.
  • 49.
  • 50.
  • 51. TERMOS DE DIREÇÃO PARA O CORPO HUMANO TERMO DEFINIÇÃO EXEMPLO -Superior (cranial, cefálico) Mais próximo da cabeça; para cima O tórax é superior ao abdome -Inferior (caudal) Mais afastado da cabeça; para baixo As pernas são inferiores ao tronco -Anterior (ventral) Mais próximo da frente do corpo O umbigo está no lado anterior do corpo -Posterior (dorsal) Mais próximo do dorso do corpo Os rins são posteriores ao intestino -Medial Mais próximo da linha mediana do corpo O coração é medial aos pulmões -Lateral Mais afastado da linha mediana do corpo As orelhas são laterais ao nariz -Interno (profundo) Mais afastado da superfície do corpo O encéfalo é o interno ao crânio -Externo (superficial) Mais próximo da superfície do corpo A pele é externa aos músculos -Proximal Mais próximo do tronco do corpo O joelho é proximal ao pé -Distal Mais afastado do tronco do corpo A mão é distal ao cotovelo
  • 52. CONCEITO DE SISTEMA ESQUELÉTICO E SUAS RESPECTIVAS FUNÇÕES CONCEITO DE SISTEMA ESQUELÉTICO: O SISTEMA ESQUELÉTICO É COMPOSTO POR OSSOS E CARTILAGENS. FUNÇÕES DO SISTEMA ESQUELÉTICO A) SUSTENTAÇÃO DO ORGANISMO (APOIO PARA O CORPO) B) PROTEÇÃO DE ESTRUTURAS VITAIS (CORAÇÃO, PULMÕES, CÉREBRO) C) BASE MECÂNICA PARA O MOVIMENTO D) RESERVATÓRIO MINERAL (CÁLCIO, POR EXEMPLO) E)HEMATOPOIESE (SUPRIMENTO CONTÍNUO DE CÉLULAS SANGÜÍNEAS)
  • 53. CONCEITO DE OSSOS • CONCEITO DE OSSOS: OSSOS SÃO ÓRGÃOS ESBRANQUIÇADOS, MUITO DUROS, QUE UNINDOS-SE AOS OUTROS POR INTERMÉDIO DAS JUNTURAS OU ARTICULAÇÕES CONSTITUEM O ESQUELETO. • CONSTITUIÇÃO DOS OSSOS: O OSSO É FORMADO POR VÁRIOS TECIDOS DIFERENTES: TECIDO ÓSSEO, ADIPOSO, NERVOSO E VÁRIOS TECIDOS FORMA- DORES DE SANGUE.
  • 54. NÚMERO DE OSSOS DO CORPO HUMANO • É CLASSICO ADMITIR O NÚMERO DE 206 OSSOS; ESSE NÚMERO, TODAVIA, VARIA SE LEVARMOS EM CONSIDERAÇÃO OS SEGUINTES FATORES: A) FATORES ETÁRIOS – DO NASCIMENTO À SENILIDADE HÁ UMA DIMINUIÇÃO DO NÚMERO DE OSSOS. B) FATORES INDIVIDUAIS – EM ALGUNS INDIVÍDUOS PODE HAVER PERSISTÊNCIA DA DIVISÃO DO OSSO FRONTAL NO ADULTO E OSSOS EXTRANUMERÁRIOS PODEM OCORRER, DETERMINANDO VARIAÇÃO NO NÚMERO DE OSSOS. C) CRITÉRIOS DE CONTAGEM – OS ANATOMITAS UTILIZAM ÀS VEZES CRITÉRIOS MUITO PESSOAIS PARA FAZER A CONTAGEM DO NÚMERO DE OSSOS.
  • 55. CONTAGEM DOS OSSOS DO CORPO HUMANO Cabeça 22 Membro Superior 32 - Crânio= 08 - Cintura Escapular= 02.2 - Face= 14 - Braço= 01.2 Pescoço 08 - Antebraço= 02.2 Tórax 37 - Mão= 27.2 - Costelas= 24 Membro inferior 31 - Vértebras= 12 - Cintura pélvica= 01 (3.2) - Esterno= 01 - Coxa= 01.2 Abdômen 07 - Joelho= 01.2 - Vértebras Lombares= 5 - Perna= 02.2 - Sacro= 01 - Pé= 26.2 - Cóccix= 01 Ossículos do Ouvido Médio= 03.2 TIPOS DE ESQUELETOS -EXOESQUELETO= Vê-se entre os artrópodes, sua base de sustentação é externa. Exemplo: Dynastes tityrus. -ENDOESQUELETO= Com a evolução aparece um esqueleto interno (ENDOSQUELETO) que, pouco a pouco substitui o exosqueleto. Exemplo: Bovino -ENDO E EXOESQUELETO= Apresenta os dois tipos de esqueleto. Exemplo: Tatu
  • 56.
  • 58. CLASSIFICAÇÃO DOS OSSOS DE ACORDO COM SUA FORMA
  • 59. CLASSIFICAÇÃO DOS OSSOS DE ACORDO COM SUA FORMA
  • 60. CLASSIFICAÇÃO DOS OSSOS DE ACORDO COM SUA FORMA
  • 61. CLASSIFICAÇÃO DOS OSSOS DE ACORDO COM SUA FORMA
  • 62. CLASSIFICAÇÃO DOS OSSOS DE ACORDO COM SUA FORMA
  • 63. CLASSIFICAÇÃO DOS OSSOS DE ACORDO COM SUA FORMA
  • 64. CLASSIFICAÇÃO DOS OSSOS DE ACORDO COM SUA FORMA
  • 65. CLASSIFICAÇÃO DOS OSSOS DE ACORDO COM SUA FORMA
  • 66.
  • 67.
  • 69.
  • 70.
  • 71.
  • 72.
  • 73. vv
  • 74.
  • 75.
  • 76.
  • 77.
  • 78.
  • 79.
  • 80.
  • 81. ACIDENTES ÓSSEOS Colo: Conexão Estreitada Fóvea: Depressão/ Pq. Cova Fossa: Depressão Seio: Ampla Cavidade Forame: Buraco/ Orifício Canal: Orifício com Comprimento Sulco: Depressão Linear Faceta: Pequena. Face Articular Côndilo: Nodo Articular Epicôndilo: Proeminência acima dos côndilos Incisura: Endentação na margem do osso Meato: Canal
  • 82. ACIDENTES ÓSSEOS Linha/ Borda: Elevação Linear Crista: Borda Proeminente, aguçada Tubérculo: Pequena elevação arredondada Protuberância: Intumescência/ Botão Trocanter: Grande elevação arredondada Tuberosidade: Elevação arredondada > tubérculo Maléolo: Elevação (cabeça de martelo) Espinha: Elevação Aguda Cabeça: Processo Articular Proeminente
  • 83.
  • 84.
  • 85.
  • 86.
  • 87.
  • 88. ARTICULAÇÕES OU JUNTURAS • CONCEITO – A união entre dois ossos se dar por conta das articulações, onde os mesmos têm a finalidade de unir os ossos e permitir a mobilidade.
  • 89. CLASSIFICAÇÃO  De acordo com a natureza do tecido que se interpõe às peças articulares  De acordo com o movimento realizado  De acordo com as estruturas que as compõem
  • 90.
  • 91. CLASSIFICAÇÃO TIPOS : -Fibrosas – SUTURAS (Planas, Escamosas e Serreada). SIDESMOSES -Cartilaginosas -Sinoviais
  • 92. JUNTURAS FIBROSAS • As junturas nas quais o elemento que se interpõe às peças que se articulam é o tecido conjuntivo fibroso, são ditas FIBROSAS, e a grande maioria delas apresentadas no crânio.
  • 93. JUNTURAS CARTILAGINOSAS • Neste grupo de junturas os tecidos que se interpõe é CARTILAGINOSO. Quando se trata de cartilagem hialina temos as sincondroses; nas sínfises a cartilagem é fibrosa. Em ambas a mobilidade é reduzida.
  • 94. JUNTURAS SINOVIAIS • A mobilidade exige livre deslizamento de uma superfície óssea contra outra e isto é impossível quando entre elas se interpõe-se um meio de ligação. Seja CONJUNTIVO FIBROSO ou CARTILAGÍNEO. Para que haja o grau desejável de movimento, em muitas junturas, o elemento que se interpõe às peças que se articulam é um líquido denomina SINÓVIA,ou líquido sinovial. Deste modo, os meios de união entre essas peças esquéleticas articuladas não se prendem nas surperfícies das articulação, como ocorre nas junturas fibrosas e cartilaginosas: nas junturas sinoviais o principal meio de união é representado pela Cápsula articular, espécie de manguito que envolve a articulação prendendo-se nos ossos, que se articulam.
  • 95. CARTILAGEM FIBROSA • A fibrocartilagem consiste em coleções densas de fibras colágenas nas quais está misturada uma matriz cartilaginosa. Ela é menos homogênea que a cartilagem HIALINA, porém é mais resistente e mais flexível. Ocorre nos discos intervertebrais e articulares e nas orlas glenoidais de certas articulações.
  • 97. JUNTURAS FIBROSAS • SUTURAS – São encontradas nos ossos do crânio. • PLANA- União linear • ESCAMOSA- União em Bisel • SERREADAS- União em linha Denteada
  • 99. SUTURAS – SERRÁTIL OU DENTEADA
  • 100. CRÂNIO DE RECÉM-NASCIDO • No crânio do feto, onde a ossificação ainda não está completa, a quantidade de tecido conjuntivo fibroso interposto é muito grande, explicando assim a separação óssea localizada no crânio.
  • 101. PONTOS FRACOS DA ESTRUTURA DO CRÂNIO • Fontanelas ou fontículos – Vulgarmente chamados de “ Moleiras ” desaparecem quando a ossificação está completa.
  • 105. SINDESMOSES • Nesta juntura o tecido interposto também é conjuntivo fibroso, mas não ocorrem entre ossos do crânio. • EX – articulação Tíbio Fibular.
  • 108.
  • 109. ARTICULAÇÕES CARTILAGINOSAS Tipos : Sincondrose - intraóssea interóssea Sínfise
  • 110. JUNTURAS CARTILAGINOSAS • Tecido interposto é cartilaginoso. Quando falamos de cartilagem HIALINA temos as sincondroses, quando sínfises falamos fibroso.
  • 111. SINCONDROSE Intraóssea - temporária Interóssea - permanente
  • 112. SINCONDROSES • São raras, onde o exemplo mais típico é a sincondrose esfeno – occipital que localizamos na base do crânio. • *Interóssea temporária • sincondrose esfeno-occipital ->
  • 113. SINCONDROSE *Interóssea temporária - sincondrose esfeno-occipital
  • 114.
  • 115.
  • 117. ARTICULAÇÕES SINOVIAIS • Estruturas essenciais • Estruturas acessórias • Principais movimentos • Classificação
  • 118. ESTRUTURAS ESSENCIAIS Superfícies articulares Cápsula articular Cavidade articular Membrana sinovial Líquido sinovial Cartilagens articulares
  • 119. ESTRUTURAS ACESSÓRIAS Orla ou Lábio Disco Meniscos
  • 121. CLASSIFICAÇÕES DAS ARTICULAÇÕES SINOVIAIS 1- Quanto ao número de superfícies que participam da articulação : simples composta 3- Quanto ao grau de liberdade e eixos de movimentos : não axial uniaxial biaxial triaxial 2- Quanto à forma das superfícies articulares
  • 123. FORMA DAS SUPERFÍCIES ARTICULARES Gínglimo Trocóidea Selar Esferóidea Plana Elipsóidea
  • 124. CLASSIFICAÇÃO MORFOLÓGICA DAS JUNTURAS SINOVIAS. PLANA: As superfícies articulares são planas ou ligeiramente curvas, permitindo deslizamento de uma superfície sobre a outra em qualquer direção. Deslizamento existe em todas as junturas sinoviais mais nas articulações planas ele é discreto, fazendo com que a ADM seja bastante reduzida. Ex: nas art(s). Entre os ossos curtos do carpo, tarso e entre os das vértebras. GÍNGLIMO: Este tipo de art. É também denominada dobradiça e os nomes referem-se muito mais ao movimento que elas realizam do que à forma das superfícies articulares. Ex: A articulação do cotovelo é um bom exemplo de gínglimo e a simples observção mostra como a superfície articular do úmero, que entra em contato com a ulna, apresentam a forma de carretel. Realizando apenas FLE e EXT as junturas sinovias do tipo gínglimo são mono-axiais.
  • 125. CLASSIFICAÇÃO MORFOLÓGICA DAS JUNTURAS SINOVIAS. • TROCÓIDE: Neste tipo as superfícies articulares são segmentos de cilindro e por esta razão cilindróides, estas junturas permitem ROT. E seu eixo de movimento único e vertical. São mono-axiais. • CONDILAR: As superfícies articulares são de forma elíptica e elipsóide seria talvez um termo mais adequado. Estas junturas permitem FLEX, EXT, ABD e ADC. Possuem 2 eixos de movimento, sendo portando bi-axiais. • EM SELA: Nesse tipo de articulação a superfície articula de uma peça esquelética tem a forma de sela, apresenta concavidade num sentido e convexidade em outro, e se encaixa numa segunda peça onde convexidade e convacidade apresentam-se no sentido inverso da primeira. Ex: art. Carpo- metacárpica do polegar.
  • 126. CLASSIFICAÇÃO MORFOLÓGICA DAS JUNTURAS SINOVIAS. • ESFERÓIDE: As articulações de tipo esferóide apresentam superfícies articulares que são segmentos de esferas e se encaixam em receptáculos ocos. O suporte de uma caneta de mesa que pode ser movimentado em qualquer direção é um exemplo não anatômico de uma art. Esferóide. Este tipo de juntura permite MOV(s). Em torno de 3 eixos, sendo portanto tri-axial. Ex: Art. Do ombro
  • 127. JUNTURAS SINOVIAIS • As superfícies ósseas são recobertas por cartilagem articular e unidas por ligamentos revestidos por membrana sinovial. Permitem amplo movimento e as suas células interiores ( situadas dentro da articulação), produzem o líquido sinovial, responsável pela lubrificação e absorção do impacto.
  • 128. LIQUIDO SINOVIAL • Parra ocorrer uma movimentação a nível de articulação sinovial é necessário que tenha o liquido sinovial, que é responsável pela lubrificação da articulação.
  • 129. CÁPSULA ARTICULAR • Manguito que envolve a articulação prendendo-se nos ossos que se articulam. • Membrana fibrosa (externa): membrana resistente, onde também é mais forte por conta dos ligamentos fibrosos que se inserem nela. • Membrana sinovial (interna): contato direto com o líquido sinovial.
  • 130. CAVIDADE ARTICULAR • Espaço virtual onde se encontra o líquido sinovial. • Obs: Cápsula articular, cavidade articular e líquido sinovial são características da juntura sinovial.
  • 131. MEMBRANA SINOVIAL • É a mais interna das camadas da cápsula articular, é muito vascularizada e inervada, sendo ela encarregada da produção do líquido sinovial.
  • 132. DISCOS E MENISCOS • Nas junturas sinoviais, encontramos também estruturas que são capazes de fornecer amortecimento e leveza ao movimento, logo mais, proporcionando uma mobilidade adequada.
  • 133. DISCOS • Podemos encontrar os discos nas articulações esternoclavicular, têmporomandibular, etc... • Onde os discos vão ter a função de tornar a articulação mais congruentes, assim tendo uma adequação melhor a nível de contato ósseo.
  • 134. MENISCOS • Estrutura fibrocartilaginosa encontrada nos joelhos, tem um formato de meia lua, sua principal função é de amortecimento de impactos, distribuição de sobrecarga e separação articular.
  • 135. SINOVIAL PLANA • As superfícies são planas ou ligeralmentes curvas, assim permitindo deslizamento sobre uma outra articulação. • A articulação Sacro-iliaca é um tipo de plana. • Deslizamento existe em todas as junturas sinoviais, porém nas planas será muito discretos.
  • 136. SINOVIAL - PLANA (não axial )
  • 137. Ossos do carpo Processos articulares das vértebras
  • 138. SINOVIAL GÍNGLIMO • Este tipo de articulação é também denominada de dobradiça e os nomes referem-se muito mais aos movimentos que elas realizam do que a forma das superfícies articulares. • Articulação úmero-ulnar (cotovelo) é um exemplo, pois a aparência de uma dobradiça. Ela é mono-axial.
  • 139. SINOVIAL - GÍNGLIMO (uniaxial)
  • 141. SINOVIAL TROCÓIDE • Neste tipo as superfícies são do tipo cilindroides. • Articulação Rádio-Ulnar proximal é um tipo de trocóide pois permite apenas a pronação e a supinação. Assim são mono-axiais.
  • 142. SINOVIAL - TROCÓIDE (uniaxial)
  • 144. SINOVIAL CONDILAR OU ELIPSÓIDE • As superfícies articulares são de forma elipsóides, essas articulações permitem o grau de 2 movimentos, flexão e extensão, adução e abdução. São bi-axiais. • Articulação rádio-cárpica é um exemplo de articulação elipsóide. • Articulação têmporo-mandibular é um exemplo de condilar.
  • 145. SINOVIAL – ELIPSÓIDE OU CONDILAR (biaxial)
  • 146. SINOVIAL - ELIPSÓIDE OU CONDILAR ( biaxial) Articulação rádio-cárpica (elipsóide) Articulação têmporo- mandibular (condilar)
  • 147. SINOVIAL SELAR • A superfície articular tem uma aparência em sela, apresentando concavidade em um sentido e convexidade no outro. • Os movimentos que este tipo realiza é flexão, extensão, abdução, adução e rotação, sendo assim é uma articulação bi-axial. • Articulação carpo-metacárpica do polegar é um exemplo dessa articulação.
  • 148. SINOVIAL - SELAR (biaxial) Articulação carpo- metacárpica do polegar
  • 149. ESFERÓIDE • São articulação do tipo esferas, e se encaixam em receptáculos ocos. São do tipo tri-axial. • Articulação do ombro e do quadril é um exemplo dessa articulação.
  • 150. SINOVIAL - ESFERÓIDE (triaxial) Articulação escápulo-umeral
  • 151. SINOVIAL - ESFERÓIDE (triaxial)
  • 152. GRAU DE LIBERDADE E EIXOS DE MOVIMENTOS NÃO AXIAL - planas UNIAXIAL - gínglimo e trocóide BIAXIAL - elipsóide (condilar) e selar TRIAXIAL - esferóide
  • 153. SINOVIAL - PLANA (não axial )
  • 154. UNIAXIAL - gínglimo e trocóide
  • 155. BIAXIAL - selar e elipsóide
  • 157. LIGAMENTOS • CONCEITO. • Ligamento liga um osso ao outro.
  • 158.
  • 163.
  • 164.
  • 165. FINAL DE ARTROLOGIA • SE VOCÊ QUER SER O MELHOR NO QUE FAZ É SÓ SER O MELHOR DO QUE VOCÊ PODE ESTRAIR DE SÍ MESMO, A COMPETIÇÃO SAUDÁVEL É AQUELA EM QUE VOCÊ DESAFIA SEUS LIMITES E NÃO AQUELA QUE VOCÊ TENTA DESAFIAR OS LIMITES DOS OUTROS, RESPEITE AS DIFERENÇAS. • ASS: KIM FONSÊCA