2. INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA
ANATOMIA
ÍNDICE
– -CONCEITO DE ANATOMIA E POSIÇÃO
ANATOMICA.
– -DIVISÃO DA ANATOMIA E MÉTODOS DE
ESTUDO.
– -CONCEITO DE VARIAÇÃO ANATÔMICA E
NORMAL (ANOMALIA E
MONSTRUOSIDADE).
– -FATORES GERAIS DE VARIAÇÃO
ANATÔMICA.
– -DIVISÃO DO CORPO HUMANO.
– -PLANOS DE DELIMITAÇÃO.
– -PLANO DE SECÇÃO E SEUS RESPECTIVOS
EIXOS.
– -PLANO DE CONSTRUÇÃO.
– -TERMOS DE POSIÇÃO E DIREÇÃO.
3. CONCEITO DE ANATOMIA
A anatomia é a ciência que estuda,
macro e microscopicamente, a
constituição e o desenvolvimento dos
seres organizados. Anatomia
(ana = em partes; tomein = cortar).
POSIÇÃO ANATÔMICA
-É aquela em que ficamos em
posição bípede, olhos voltados para o
horizonte, os pés com um certo
limite um do outro, palma da mão
para frente e o dorso da mão para
trás.
9. CONCEITO DE VARIAÇÃO
ANATÔMICA
• Diferenças morfológicas são denominadas variações anatômicas.
• As variações anatômicas podem ser EXTERNAS e INTERNAS.
• Normal, para o anatomista, é o estatisticamente mais comum,
ou seja, o que é encontrado na maioria dos casos.
• VARIAÇÃO ANATÔMICA é qualquer fuga do padrão sem
prejuízo da função.
ANAMOLIA E
MONSTRUOSIDADE
• Quando ocorre prejuízo funcional trata-se de uma ANOMALIA
e não de uma variação.
• Se a anomalia for tão acentuada que deforme profundamente a
construção do corpo, sendo, em geral, incompatível com a vida,
é uma MONSTRUOSIDADE.
10. Fatores gerais de variação anatômica
(ditas individuais)
• IDADE: É o tempo decorrido ou a duração da vida. Notáveis modificações anatômicas
ocorrem nas fases intra e extra-uterina.
• A) fase intra-uterina
(1) ‘OVO’ (2) ‘EMBRIÃO’ (3) ‘FETO'
• B) fase extra-uterina
(4) ‘RECÉM-NASCIDO’ (5) ‘INFANTE’ (6) ‘MENINO’ (7) ‘PRÉ-PÚBERE’ (8)
‘PÚBERE’ (9) ‘JOVEM’
(10) ‘ADULTO’ 11) ‘VELHO’
• SEXO: É o caráter de Masculinidade ou Feminilidade. É possível reconhecer órgãos de um
e de outro sexo, graças as características especiais.
• RAÇA: Conhecem-se, por exemplo, representantes das raças Branca, Negra e Amarela e
seus mestiços.
• BIÓTIPO: É a resultante da soma dos caracteres herdados e dos caracteres adquiridos por
influência do meio e da sua inter-relação.
BIOTIPO
LONGILINIO – Indivíduos magros, altos, tórax curto.
BREVILINIOS – Indivíduos Baixos, tórax atarracado, gordos.
MEDILINIOS – Indivíduos com os dois tipos citados acima.
• EVOLUÇÃO: Influencia o aparecimento de diferenças morfológicas, no decorrer dos
tempos, como foi demonstrado pelo estudo dos fósseis.
11. MEMBRO SUPERIOR RAIZ: OMBRO.
PARTE LIVRE: BRAÇO, ANTEBRAÇO E MÃO.
MEMBRO INFERIORRAIZ: QUADRIL
PARTE LIVRE: COXA, PERNA E PÉ.
12. PLANOS DE DELIMITAÇÃO
• São os planos que delimitam o corpo, exemplificando
pontos de partida do corpo humano.
• A – Planos Superior e inferior
• Ex:. Cabeça e os Pés
• B – Planos laterais esquerda e direita
• Ex:. Membro Superior esquerdo e Direito
• C- Planos Anterior e Posterior
• Ex:. Músculo Peitoral Maior e Músculo Trapézio
19. O CORPO HUMANO É CONSTRUÍDO SEGUNDO ALGUNS
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS QUE PREVALECEM PARA
OS VERTEBRADOS E SÃO OS SEGUINTES:
• ANTIMERIA: O plano mediano % o corpo em 2 metades,
D e E, estas metades são denominadas ANTÍMEROS e são
semelhantes morfológica e funcionalmente, donde dizer-se
que o homem, como os vertebrado, é construído segundo o
princípio de SIMETRIA BILATERAL.
• METAMERIA: Por metameria entende-se a superposição,
no sentido longitudinal, de segmentos semelhantes, cada
segmento correspondendo a um METÂMERO.
• PAQUIMERIA: É o principio segundo o qual o segmento
axial do corpo do indivíduo é constituído, esquematicamente,
por dois tubos. Os tubos denominados paquímeros, são
respectivamente ventral e dorsal.
20.
21.
22.
23. PLANO DE SECÇÃO
SAGITAL ou MEDIANO
-Divide o corpo verticalmente em metades
direita e esquerda.
RESPECTIVO EIXO
-Seu EIXO é o LATERO-LATERAL. Os
movimentos corporais ou de seus segmentos
ocorrem para frente e para trás.
MOVIMENTO= flexão e extensão.
-É um eixo HÉTEROPOLAR pois suas
extremidades tocam em porções não
correspondentes do corpo.
24. PLANO DE SECÇÃO
FRONTAL (CORONAL)
-Divide o corpo verticalmente em metades
anterior e posterior.
RESPECTIVO EIXO
-Seu EIXO é o ANTERO-POSTERIOR.
Movimentos corporais ou de seus
segmentos ocorrem laterais ao corpo,
aproximando-o ou afastando-o da linha
média do corpo.
MOVIMENTO= Adução e Abdução.
- É um eixo HÉTEROPOLAR pois suas
extremidades tocam em porções não
correspondentes do corpo.
25. PLANO DE SECÇÃO
HORIZONTAL (TRANSVERSO)
-Divide o corpo horizontalmente em
metades superior e inferior.
RESPECTIVO EIXO
-Seu EIXO é o LONGITUDINAL.
Movimentos corporais paralelos ao solo,
quando o corpo esta na posição ereta.
MOVIMENTO= rotação
- É um eixo HOMOPOLAR pois suas
extremidades tocam em pontos
correspondentes do corpo.
26.
27.
28. EIXO DE MOVIMENTO
• O movimento de uma articulação se faz
obrigatoriamente em torno de um eixo.
Denominado EIXO DE MOVIMENTO.
46. TERMOS DE POSIÇÃO E DIREÇÃO
• Mediano / Medial.
• Dorsal, médio e ventral.
• Cranial, médio e caudal.
• Interno, médio e externo.
• Lateral, intermédio e medial.
• Proximal, médio e distal
• Homolateral / Ipsolateral
• Contralateral
• Axial
47.
48.
49.
50.
51. TERMOS DE DIREÇÃO PARA O CORPO HUMANO
TERMO DEFINIÇÃO
EXEMPLO
-Superior (cranial, cefálico) Mais próximo da cabeça; para cima O tórax é superior ao abdome
-Inferior (caudal) Mais afastado da cabeça; para baixo As pernas são inferiores ao tronco
-Anterior (ventral) Mais próximo da frente do corpo O umbigo está no lado anterior do
corpo
-Posterior (dorsal) Mais próximo do dorso do corpo Os rins são posteriores ao intestino
-Medial Mais próximo da linha mediana do corpo O coração é medial aos pulmões
-Lateral Mais afastado da linha mediana do corpo As orelhas são laterais ao nariz
-Interno (profundo) Mais afastado da superfície do corpo O encéfalo é o interno ao crânio
-Externo (superficial) Mais próximo da superfície do corpo A pele é externa aos músculos
-Proximal Mais próximo do tronco do corpo O joelho é proximal ao pé
-Distal Mais afastado do tronco do corpo A mão é distal ao cotovelo
52. CONCEITO DE SISTEMA
ESQUELÉTICO E SUAS
RESPECTIVAS FUNÇÕES
CONCEITO DE SISTEMA ESQUELÉTICO: O SISTEMA
ESQUELÉTICO É COMPOSTO POR OSSOS E
CARTILAGENS.
FUNÇÕES DO SISTEMA ESQUELÉTICO
A) SUSTENTAÇÃO DO ORGANISMO (APOIO PARA O CORPO)
B) PROTEÇÃO DE ESTRUTURAS VITAIS (CORAÇÃO,
PULMÕES, CÉREBRO)
C) BASE MECÂNICA PARA O MOVIMENTO
D) RESERVATÓRIO MINERAL (CÁLCIO, POR EXEMPLO)
E)HEMATOPOIESE (SUPRIMENTO CONTÍNUO DE CÉLULAS
SANGÜÍNEAS)
53. CONCEITO DE OSSOS
• CONCEITO DE OSSOS: OSSOS SÃO ÓRGÃOS
ESBRANQUIÇADOS, MUITO DUROS, QUE
UNINDOS-SE AOS OUTROS POR INTERMÉDIO
DAS JUNTURAS OU ARTICULAÇÕES CONSTITUEM
O ESQUELETO.
• CONSTITUIÇÃO DOS OSSOS: O OSSO É
FORMADO POR VÁRIOS TECIDOS DIFERENTES:
TECIDO ÓSSEO,
ADIPOSO, NERVOSO E VÁRIOS TECIDOS FORMA-
DORES DE SANGUE.
54. NÚMERO DE OSSOS DO CORPO
HUMANO
• É CLASSICO ADMITIR O NÚMERO DE 206 OSSOS; ESSE NÚMERO,
TODAVIA, VARIA SE LEVARMOS EM CONSIDERAÇÃO OS
SEGUINTES FATORES:
A) FATORES ETÁRIOS – DO NASCIMENTO À SENILIDADE HÁ UMA
DIMINUIÇÃO DO NÚMERO DE OSSOS.
B) FATORES INDIVIDUAIS – EM ALGUNS INDIVÍDUOS PODE
HAVER PERSISTÊNCIA DA DIVISÃO DO OSSO FRONTAL NO
ADULTO E OSSOS EXTRANUMERÁRIOS PODEM OCORRER,
DETERMINANDO VARIAÇÃO NO NÚMERO DE OSSOS.
C) CRITÉRIOS DE CONTAGEM – OS ANATOMITAS UTILIZAM ÀS
VEZES CRITÉRIOS MUITO PESSOAIS PARA FAZER A CONTAGEM
DO NÚMERO DE OSSOS.
55. CONTAGEM DOS OSSOS DO CORPO HUMANO
Cabeça 22 Membro Superior 32
- Crânio= 08 - Cintura Escapular= 02.2
- Face= 14 - Braço= 01.2
Pescoço 08 - Antebraço= 02.2
Tórax 37 - Mão= 27.2
- Costelas= 24 Membro inferior 31
- Vértebras= 12 - Cintura pélvica= 01 (3.2)
- Esterno= 01 - Coxa= 01.2
Abdômen 07 - Joelho= 01.2
- Vértebras Lombares= 5 - Perna= 02.2
- Sacro= 01 - Pé= 26.2
- Cóccix= 01 Ossículos do Ouvido
Médio= 03.2
TIPOS DE ESQUELETOS
-EXOESQUELETO= Vê-se entre os artrópodes, sua base de sustentação é externa. Exemplo:
Dynastes tityrus.
-ENDOESQUELETO= Com a evolução aparece um esqueleto interno (ENDOSQUELETO)
que, pouco a pouco substitui o exosqueleto. Exemplo: Bovino
-ENDO E EXOESQUELETO= Apresenta os dois tipos de esqueleto. Exemplo: Tatu
81. ACIDENTES ÓSSEOS
Colo: Conexão Estreitada
Fóvea: Depressão/ Pq. Cova
Fossa: Depressão
Seio: Ampla Cavidade
Forame: Buraco/ Orifício
Canal: Orifício com Comprimento
Sulco: Depressão Linear
Faceta: Pequena. Face Articular
Côndilo: Nodo Articular
Epicôndilo: Proeminência acima dos côndilos
Incisura: Endentação na margem do osso
Meato: Canal
82. ACIDENTES ÓSSEOS
Linha/ Borda: Elevação Linear
Crista: Borda Proeminente, aguçada
Tubérculo: Pequena elevação arredondada
Protuberância: Intumescência/ Botão
Trocanter: Grande elevação arredondada
Tuberosidade: Elevação arredondada > tubérculo
Maléolo: Elevação (cabeça de martelo)
Espinha: Elevação Aguda
Cabeça: Processo Articular Proeminente
83.
84.
85.
86.
87.
88. ARTICULAÇÕES OU JUNTURAS
• CONCEITO – A união entre dois ossos se
dar por conta das articulações, onde os
mesmos têm a finalidade de unir os ossos e
permitir a mobilidade.
89. CLASSIFICAÇÃO
De acordo com a natureza do tecido que se
interpõe às peças articulares
De acordo com o movimento realizado
De acordo com as estruturas que as
compõem
92. JUNTURAS FIBROSAS
• As junturas nas quais o elemento que se interpõe
às peças que se articulam é o tecido conjuntivo
fibroso, são ditas FIBROSAS, e a grande maioria
delas apresentadas no crânio.
93. JUNTURAS CARTILAGINOSAS
• Neste grupo de junturas os tecidos que se
interpõe é CARTILAGINOSO. Quando se trata
de cartilagem hialina temos as sincondroses; nas
sínfises a cartilagem é fibrosa. Em ambas a
mobilidade é reduzida.
94. JUNTURAS SINOVIAIS
• A mobilidade exige livre deslizamento de uma superfície óssea contra outra e
isto é impossível quando entre elas se interpõe-se um meio de ligação. Seja
CONJUNTIVO FIBROSO ou CARTILAGÍNEO. Para que haja o grau
desejável de movimento, em muitas junturas, o elemento que se interpõe às
peças que se articulam é um líquido denomina SINÓVIA,ou líquido sinovial.
Deste modo, os meios de união entre essas peças esquéleticas articuladas não
se prendem nas surperfícies das articulação, como ocorre nas junturas
fibrosas e cartilaginosas: nas junturas sinoviais o principal meio de união é
representado pela Cápsula articular, espécie de manguito que envolve a
articulação prendendo-se nos ossos, que se articulam.
95. CARTILAGEM FIBROSA
• A fibrocartilagem consiste em coleções densas de fibras
colágenas nas quais está misturada uma matriz
cartilaginosa. Ela é menos homogênea que a cartilagem
HIALINA, porém é mais resistente e mais flexível. Ocorre
nos discos intervertebrais e articulares e nas orlas
glenoidais de certas articulações.
97. JUNTURAS FIBROSAS
• SUTURAS – São encontradas nos ossos do crânio.
• PLANA- União linear
• ESCAMOSA- União em Bisel
• SERREADAS- União em linha Denteada
100. CRÂNIO DE RECÉM-NASCIDO
• No crânio do feto, onde a ossificação ainda
não está completa, a quantidade de tecido
conjuntivo fibroso interposto é muito
grande, explicando assim a separação óssea
localizada no crânio.
101. PONTOS FRACOS DA
ESTRUTURA DO CRÂNIO
• Fontanelas ou fontículos – Vulgarmente
chamados de “ Moleiras ” desaparecem
quando a ossificação está completa.
105. SINDESMOSES
• Nesta juntura o tecido interposto também é
conjuntivo fibroso, mas não ocorrem entre
ossos do crânio.
• EX – articulação Tíbio Fibular.
110. JUNTURAS CARTILAGINOSAS
• Tecido interposto é cartilaginoso. Quando
falamos de cartilagem HIALINA temos as
sincondroses, quando sínfises falamos
fibroso.
112. SINCONDROSES
• São raras, onde o exemplo mais típico é a
sincondrose esfeno – occipital que
localizamos na base do crânio.
• *Interóssea temporária
• sincondrose esfeno-occipital ->
121. CLASSIFICAÇÕES DAS
ARTICULAÇÕES SINOVIAIS
1- Quanto ao número de superfícies que
participam da articulação : simples
composta
3- Quanto ao grau de liberdade e eixos de
movimentos : não axial
uniaxial
biaxial
triaxial
2- Quanto à forma das superfícies articulares
123. FORMA DAS SUPERFÍCIES ARTICULARES
Gínglimo
Trocóidea
Selar
Esferóidea
Plana
Elipsóidea
124. CLASSIFICAÇÃO MORFOLÓGICA DAS
JUNTURAS SINOVIAS.
PLANA: As superfícies articulares são planas ou ligeiramente
curvas, permitindo deslizamento de uma superfície sobre a outra
em qualquer direção. Deslizamento existe em todas as junturas
sinoviais mais nas articulações planas ele é discreto, fazendo com
que a ADM seja bastante reduzida. Ex: nas art(s). Entre os ossos
curtos do carpo, tarso e entre os das vértebras.
GÍNGLIMO: Este tipo de art. É também denominada
dobradiça e os nomes referem-se muito mais ao movimento que
elas realizam do que à forma das superfícies articulares. Ex: A
articulação do cotovelo é um bom exemplo de gínglimo e a
simples observção mostra como a superfície articular do úmero,
que entra em contato com a ulna, apresentam a forma de
carretel. Realizando apenas FLE e EXT as junturas sinovias do
tipo gínglimo são mono-axiais.
125. CLASSIFICAÇÃO MORFOLÓGICA DAS
JUNTURAS SINOVIAS.
• TROCÓIDE: Neste tipo as superfícies articulares são
segmentos de cilindro e por esta razão cilindróides, estas
junturas permitem ROT. E seu eixo de movimento único e
vertical. São mono-axiais.
• CONDILAR: As superfícies articulares são de forma elíptica
e elipsóide seria talvez um termo mais adequado. Estas
junturas permitem FLEX, EXT, ABD e ADC. Possuem 2
eixos de movimento, sendo portando bi-axiais.
• EM SELA: Nesse tipo de articulação a superfície articula de
uma peça esquelética tem a forma de sela, apresenta
concavidade num sentido e convexidade em outro, e se
encaixa numa segunda peça onde convexidade e convacidade
apresentam-se no sentido inverso da primeira. Ex: art. Carpo-
metacárpica do polegar.
126. CLASSIFICAÇÃO MORFOLÓGICA DAS
JUNTURAS SINOVIAS.
• ESFERÓIDE: As articulações de tipo esferóide
apresentam superfícies articulares que são segmentos
de esferas e se encaixam em receptáculos ocos. O
suporte de uma caneta de mesa que pode ser
movimentado em qualquer direção é um exemplo não
anatômico de uma art. Esferóide. Este tipo de juntura
permite MOV(s). Em torno de 3 eixos, sendo
portanto tri-axial. Ex: Art. Do ombro
127. JUNTURAS SINOVIAIS
• As superfícies ósseas são recobertas por
cartilagem articular e unidas por ligamentos
revestidos por membrana sinovial. Permitem
amplo movimento e as suas células
interiores
( situadas dentro da articulação), produzem
o líquido sinovial, responsável pela
lubrificação e absorção do impacto.
128. LIQUIDO SINOVIAL
• Parra ocorrer uma movimentação a nível de
articulação sinovial é necessário que tenha o
liquido sinovial, que é responsável pela
lubrificação da articulação.
129. CÁPSULA ARTICULAR
• Manguito que envolve a articulação
prendendo-se nos ossos que se articulam.
• Membrana fibrosa (externa): membrana
resistente, onde também é mais forte por conta
dos ligamentos fibrosos que se inserem nela.
• Membrana sinovial (interna): contato direto
com o líquido sinovial.
130. CAVIDADE ARTICULAR
• Espaço virtual onde se encontra o líquido
sinovial.
• Obs: Cápsula articular, cavidade articular e
líquido sinovial são características da
juntura sinovial.
131. MEMBRANA SINOVIAL
• É a mais interna das camadas da cápsula
articular, é muito vascularizada e inervada,
sendo ela encarregada da produção do
líquido sinovial.
132. DISCOS E MENISCOS
• Nas junturas sinoviais, encontramos
também estruturas que são capazes de
fornecer amortecimento e leveza ao
movimento, logo mais, proporcionando uma
mobilidade adequada.
133. DISCOS
• Podemos encontrar os discos nas
articulações esternoclavicular,
têmporomandibular, etc...
• Onde os discos vão ter a função de tornar a
articulação mais congruentes, assim tendo
uma adequação melhor a nível de contato
ósseo.
134. MENISCOS
• Estrutura fibrocartilaginosa encontrada nos
joelhos, tem um formato de meia lua, sua
principal função é de amortecimento de
impactos, distribuição de sobrecarga e
separação articular.
135. SINOVIAL PLANA
• As superfícies são planas ou ligeralmentes
curvas, assim permitindo deslizamento
sobre uma outra articulação.
• A articulação Sacro-iliaca é um tipo de
plana.
• Deslizamento existe em todas as junturas
sinoviais, porém nas planas será muito
discretos.
138. SINOVIAL GÍNGLIMO
• Este tipo de articulação é também
denominada de dobradiça e os nomes
referem-se muito mais aos movimentos que
elas realizam do que a forma das superfícies
articulares.
• Articulação úmero-ulnar (cotovelo) é um
exemplo, pois a aparência de uma
dobradiça. Ela é mono-axial.
141. SINOVIAL TROCÓIDE
• Neste tipo as superfícies são do tipo
cilindroides.
• Articulação Rádio-Ulnar proximal é um tipo
de trocóide pois permite apenas a pronação
e a supinação. Assim são mono-axiais.
144. SINOVIAL CONDILAR OU
ELIPSÓIDE
• As superfícies articulares são de forma
elipsóides, essas articulações permitem o
grau de 2 movimentos, flexão e extensão,
adução e abdução. São bi-axiais.
• Articulação rádio-cárpica é um exemplo de
articulação elipsóide.
• Articulação têmporo-mandibular é um
exemplo de condilar.
147. SINOVIAL SELAR
• A superfície articular tem uma aparência em
sela, apresentando concavidade em um
sentido e convexidade no outro.
• Os movimentos que este tipo realiza é
flexão, extensão, abdução, adução e rotação,
sendo assim é uma articulação bi-axial.
• Articulação carpo-metacárpica do polegar é
um exemplo dessa articulação.
148. SINOVIAL - SELAR (biaxial)
Articulação carpo-
metacárpica do polegar
149. ESFERÓIDE
• São articulação do tipo esferas, e se
encaixam em receptáculos ocos. São do tipo
tri-axial.
• Articulação do ombro e do quadril é um
exemplo dessa articulação.
152. GRAU DE LIBERDADE E EIXOS DE
MOVIMENTOS
NÃO AXIAL - planas
UNIAXIAL - gínglimo e trocóide
BIAXIAL - elipsóide (condilar) e selar
TRIAXIAL - esferóide
165. FINAL DE ARTROLOGIA
• SE VOCÊ QUER SER O MELHOR NO QUE
FAZ É SÓ SER O MELHOR DO QUE
VOCÊ PODE ESTRAIR DE SÍ MESMO, A
COMPETIÇÃO SAUDÁVEL É AQUELA EM
QUE VOCÊ DESAFIA SEUS LIMITES E
NÃO AQUELA QUE VOCÊ TENTA
DESAFIAR OS LIMITES DOS OUTROS,
RESPEITE AS DIFERENÇAS.
• ASS: KIM FONSÊCA