4. Objetivo
Sensibilizar a cça e a família que a
fala fácil é relaxada e relativamente
lenta e a fala difícil é tensa e rápida
5. Terapeuta
Visa a informação pelo modelo e não
pela instrução
Usa termos simples enfatizando só os
valores positivos
6. Programa
Composto por 12 sessões semanais
divididas em 3 fases
- Identificação
- Produção
- Transição
7. Programa
A terapia é estruturada com base em
atividade de brinquedo e jogo
orientado
8. Programa
Na 1ª parte da sessão a T. orienta a
atividade
Na 2ª parte os pais e a cça interagem
aplicando as técnicas
9. Programa
O T. ajusta os pontos desequilibrados
e incentiva pelo modelamento
Durante a semana a família deve
repetir a atividade correspondente a
cada fase no ambiente familiar
10. Fase 1 - Identificação
Objetivo – cça e pais identificam a fala fácil
e difícil em suas falas com base nas metas
pragmáticas de: ouvir/esperar/não falar.
A meta não é reduzir a freqüência das
rupturas e sim reduzir a tensão e a duração
dessas rupturas
11. Terapeuta
Só direciona o processo identificando os
momentos em que a fala foi relaxada,
suave e lenta (ótimo, essa é uma fala fácil)
ou ficou difícil
12. Procedimento
Essa fase é desenvolvida em 2 sessões e
são realizadas com o mesmo material e a
mesma seqüência de ações.
13. Tanto em brincadeira quanto em jogo a
identificação da fala deve estar
fundamentada nos princípios: ouvir o que o
outro está falando (prestar atenção ao
conteúdo); esperar antes de começar (não
falar sem saber o que quer dizer ou sem ter o
que falar); não interromper (esperar a vez de
falar para não falar pelo outro e não falar
fora do turno).
14. Evitar questões que levam a respostas curtas e
demandam pressão p/ falar rápido; reduzir a
super estimulação da lgg (que sobrecarrega o
sistema morfo-sintático-semântico), ou seja,
falar menos e criar um ambiente no qual a fala
rápida não é necessária
15. Fase 2
Objetivo – aumentar a produção de fala fácil
e a habilidade de interação comunicativa. A
meta é reduzir a freqüência das rupturas pela
lentificação e início suave da fonação
16. Terapeuta
Modela a fala fixando o olhar, prolongando
levemente os sons, articulando suavemente
e fazendo pausas entre as palavras.
Continua identificando a fala fácil e as
metas pragmáticas
17. Procedimento
Essa fase é desenvolvida em 8 sessões
Sessões 3 e 4 – palavra (nessas sessões a
cça nomeia objetos e figuras isoladamente
usando a fala fácil)
18. Sessões 5 e 6 – frase de apoio (é estabelecida
uma frase de apoio e a criança complementa
com a palavra. Ex: a T. mostra a figura e
produz a frase “eu gosto de ... banana” e
depois pode haver inversão de papéis com a
cça usando a mesma frase. As frases devem
ser sempre as mesmas. Se mudar a atividade
muda-se o apoio: “quero comprar um...”
19. Sessões 7 e 8 – frase livre (a T. modela
a situação e depois os papéis são
invertidos. Ex:
T: pinte o cachorro de vermelho
Cça: mostre o palhaço feio
20. Sessões 9 e 10 – expressão verbal (a T.
modela a situação – seqüência lógica,
pequenas histórias, dramatizações)
21. Fase 3 - Transição
Objetivo – cça aprende a modificar a fala
transformando a ruptura.
A meta é dar recurso para redução da
disfluência residual
23. Procedimento
Essa fase é desenvolvida em 2 sessões
Sessões 11 e 12 – ao ocorrer a “fala
difícil” a T. interrompe e identifica: “essa
palavra ficou difícil, vamos deixar mais
fácil” e depois faz o modelo suavizado.
A cça repete a palavra suavizada.
26. Terapeuta
visa a modificação da fala da criança e das
atitudes familiares. Enfrenta as questões
difíceis da conscientização da gagueira. Usa
termos simples mas é firme no
enfrentamento
28. Fase 1 – Exploração do momento
da gagueira
Objetivo: cça e pais aprendem que pela sua
natureza as rupturas da fala não podem ser
totalmente eliminadas.
29. Identificam que a fala lenta e de contato suave
permite que a cça fale o que tem a dizer.
A meta é atingir a produção de sentenças em
ritmo suave e com respiração coordenada
31. Sessões 1 e 2 (palavra)
A T. modela a palavra (lenta e suave) e a
criança imita.
Positivo: “muito bem”
Ruptura: indica padrão perceptual (tensão ou
velocidade)
Demonstra visualmente o que ocorreu
Fala junto a palavra respirada, suavizada e lenta
32. Sessões 3 e 4 (respiração
contínua)
A T. introduz o conceito de respiração contínua
Produção de frases curtas em 2 segmentos
usando toda a expiração
Ex: meu nome é Nina
Frases úteis
33. Sessões 5 e 6
(conversa estruturada)
A T. introduz o jogo e a conversa é temática,
natural (lenta, suave, respiração contínua)
Ruptura: situação é interrompida pela frase –
“aconteceu uma ruptura, vamos ver se vc
descobre o porquê” (velocidade, respiração,
tensão)
34. Objetivo: que a cça perceba a razão da
ruptura e possa numa nova tentativa
retomar a fluência
Caso não perceba, a T. atua como no
estágio anterior (indica o padrão
perceptual)
35. Fase 2 - Modificação
Objetivo: a introdução da gagueira
voluntária, visando que a cça e pais
percebam que é possível retomar a produção
de fala fluente
Terapeuta: modela a fala usando as
disfluências comuns
36. Sessões 7 e 8
Em situação de jogo estabelece uma cota
numérica para o uso das disfluências
comuns
Ex: “eu hã não tenho esse bicho, esse
bicho”
37. Fase 3 - Convivência
Objetivo: reduzir os sentimentos negativos
aprendendo a conviver e enfrentar a
ridicularização e eliminando a evitação
Terapeuta: apóia e sensibiliza sobre o confronto
social e sobre o medo das palavras. Conscientiza
que as rupturas não podem ser totalmente
eliminadas
38. Sessões 9 e 10
A T. através de dramatizações (role-play) ensina
recursos para lidar com situações de confronto
com o “agressor” (pessoas que tiram sarro, dão
dicas, falam pra falar depressa)
39. Sensibiliza que a melhor defesa é aceitação (“eu
sei que sou gago e estou fazendo fono pra
melhorar”) – com isso vai desarmar o agressor
Dramatizar situações de vida cotidiana
40. “é possível que eu gagueje algumas vezes
durante a apresentação, mas não deixe que isso
te incomode. É mais fácil para mim se vc ficar
me olhando enquanto eu falo”
“uau, ficou muito difícil agora, hoje estou com
muitos bloqueios, ou mais devagar
Quanto mais espontâneo melhor
41. Sessões 11 e 12
A T. através de situações de teatrinho ou jogo
ensina a reduzir ou eliminar as evitações
Sensibiliza que quanto mais fugir da palavra ou
de uma situação maior vai ficar o medo
Qdo evitar a palavra a T. retoma falando em
coro, suave e lentamente, ajudando a enfrentar