8. Diferença entre Exame e
Avaliação
O exame possui 3 características:
a)Pontual;
b)Classificatória;
c)Seletiva.
9. Apenas o momento do exame é importante,
ou seja, não importa o antes ou o depois.
Exemplo: Vestibular
Comentário: “O aluno acaba de fazer a
prova e entrega ao professor. Quando está
saindo, se recorda que errou uma questão e
pede ao professor para corrigir. A resposta
é NÃO!”. Ou seja, foi importante apenas o
momento em que ele estava fazendo a
prova.
10. Para o sistema, só importa o valor numérico que indica se o
aluno passou ou reprovou. Toda sua vida escolar fica
registrada, ou seja, o aluno fica marcado para a vida toda.
Comentário: “ Um aluno tira 2. O professor o
anima para estudar e fazer outra prova para
recuperar a nota. Então ele tira 10. Então o
professor faz a média e lhe dá nota 6! Porque
não 10? Porque ele apenas o classifica, não
levando em conta o que o aluno aprendeu,
ficando ainda preso na primeira avaliação onde
o aluno tirou 2!”.
11. Exclui os alunos das escolas, através das
reprovações.
Segundo a Revista Escola (edição 233
jun/jul 2010 – “Um erro que se repete a
cada ano”.) na década de 80, 36% dos
aluno em média repetiam de ano. Na
década de 90, a média é de 30%.
12. Segundo o autor, a avaliação tem caráter diagnóstico:
Um médico primeiro avalia o seu paciente. Após
a avaliação, ele dá um diagnóstico (resultado
dessa avaliação) para então oferecer opções para
a cura do seu problema de saúde.
Em contraposição ao EXAME, são as características da avaliação:
Não Pontual;
Dinâmica (Não classifica);
Includente.
13. Importa todo o processo de
aprendizagem, ou seja, o antes, o agora e
o que pode vir depois.
O que o aluno não sabe, é o ponto de
partida para ações pedagógicas
(trabalho educativo, nas palavras do
autor) para que ele possa vir a saber.
14. Ela não classifica, mas diagnostica o que
está ocorrendo para que haja
possibilidade de melhoria.
Segundo Cipriano, foram dados muitos
nomes a avaliação: Diagnóstica, formativa,
dialética, dialógica, mediadora, etc.). Mas
são redundantes uma vez que,
obrigatoriamente, a avaliação tem que ser
tudo isso...
15. Traz o aluno para o aprendizado.
Do livro, Avaliação da Aprendizagem Escolar: Um ato
amoroso. Não confundir “um ato de amor” com
pieguice ou paixão e sim no sentido de:
- Inclusão (acolhimento);
- Respeito aos limites;
- Suporte para o desenvolvimento do aluno –
autonomia.
16. • Verificar se houve a aprendizagem significativa
de conteúdos relevantes propostos pelo
professor
• Avaliar o que foi discutido e trabalhado durante o
desenvolvimento dos conteúdos por meio das
habilidades e competências selecionadas.
17. Uso de palavras sem sentido preciso no
contexto:
Evitar expressões como: comente, dê sua opinião, o
que você sabe sobre…discorra, conceitue você, como
você justifica…
Ex: Comente a frase de Sócrates: conhece-te a ti
mesmo.
• “Acho uma frase muito profunda, tão profunda que
nem consigo captar seu real significado. Mas acho
que Sócrates estava certo quando disse a frase, pois
sendo um sábio não teria dito besteira”
18. o Deixa o aluno nas “mãos do professor”:
“Professor o que o Sr. quer na questão x ?”
Ex: Como é a organização das abelhas numa colméia?
R: É jóia!
“…o aluno assistiu a minha aula e deve responder da
forma que foi dado…”
19. Relacione os nomes das aranhas venenosas:
(Ciências – 6ª Série)
1- Aranha marrom ( ) Latrodectes
2- Armadeira ( ) Lycosa
3- Tarântula ( ) Loxóceles
4- Viúva Negra ( ) Ortognata
5- Caranguejeira ( ) Phoneutria
Questões deste tipo apelam para a memorização
pouco significativa, sem uma análise ou explicação.
20. A prática da avaliação da aprendizagem, para manifestar-se
como tal, deve apontar para a busca do melhor de todos os
educandos, por isso é diagnóstica, e, não voltada para a
seleção de uns poucos. Por si, a avaliação é inclusiva é, por
isso mesmo democrática. Por ela, por onde quer que se
passe, não há exclusão, mas sim diagnóstico e construção.
Não há submissão, mas sim liberdade. Não há medo, mas
sim espontaneidade e busca, não há chegada definitiva, mas
sim travessia permanente, em busca do melhor. Sempre!
(Cipriano Carlos Luckesi)
Disposição psicológica e corpo teórico que opera a avaliação
`Avaliar para descrever e qualificar a realidade
Diagnósticar – descrever a realidade e qualificar
Intervenção como acompanhamento
Comentário: “O aluno acaba de fazer a prova e entrega ao professor. Quando está saindo, se recorda que errou uma questão e pede ao professor para corrigir. A resposta é NÃO!”. Ou seja, foi importante apenas o momento em que ele estava fazendo a prova.