O documento fornece uma definição de asma e descreve suas principais características, incluindo sua fisiopatologia, sintomas, fatores de risco, diagnóstico e tratamento. A asma é uma doença inflamatória crônica das vias aéreas que causa episódios recorrentes de sibilância, tosse e falta de ar reversíveis. Seu diagnóstico envolve a avaliação dos sintomas e testes para medir a hiper-reatividade brônquica e obstrução reversível. O trat
2. Definição
Asma é uma doença inflamatória crônica
caracterizada por hiperresponsividade ( HR ) das
vias aéreas inferiores e por limitação variável do
fluxo aéreo reversível espontaneamente ou com
tratamento, manisfestando-se clinicamente por
episódios recorrentes de sibilância, dispnéia,
aperto no peito e tosse, particularmente a noite e
pela manhã ao despertar. Resulta de uma interação
entre genética, exposição ambiental a alérgenos e
irritantes e outros fatores específicos que levam ao
desenvolvimento e manutenção dos sintomas.
3. CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS:
Grau variável de obstrução ao fluxo de ar.
Hiperresponsividade brônquica reversível.
Inflamação de via aérea (Processo Inflamatório crônico com
períodos de agudização).
Episódios recorrentes de sibilância, dispnéia, aperto no peito; c/
piora à noite e pela manhã
4. Uma das mais prevalentes no mundo;
Afeta mais de 300.000 internações por ano no
Brasil
Pico de incidência aos 3 anos
A maioria é acometida antes dos 25 anos;
Surge em qualquer idade;
EPIDEMIOLOGIA
7. Predisposição Genética
Atropia
Moradia em grandes
cidades
Condições
socioeconômicas
desfavoráveis
Exposição ao Tabagismo, a
alérgenos ou substancias
sensibilizantes
8. - Asma extrínseca alérgica ou atópica;
- Asma Criptogênica (intrínseca);
- Asma extrínseca não-alérgica;
- Asma induzida por medicamento
9. FISIOPATOLOGIA
• Resulta da Hiperreatividade da árvore brônquica e bronquiolar;
• A hiper-reatividade só ocorre se tiver inflamação;
• Infiltrado inflamatório é de predomínio de eosinofilico e linfocilico ≠
neutrofilico e monocitário (DPOC)
• Hiperreatividade: edema +contração musc lisa + Hiperssecreção de muco;
• Obstrução reversível;
• Tempo – remodelamento da vias inferiores + ↑ gravidade
15. Sibilos *
Tosse
Dispnéia
Aperto no peito
Sintomatologia é episódica
ou flutuante;
Predominam pela manhã
e fim de noite
Sintomatologia +
comprovação objetiva da
hiper-reatividade brônquica
(espirometria)
1. Epirometria c/ prova
broncodilatodora
2. Teste de brnco provocação
3. Variabilidade de PFE (pico de
fluxo expiratório)
16. Anamnese e Exame Físico
História da doença atual (HDA).
- Hiperreatividade
- Obstrução reversível
- Inflamação
História da pessoa.
DIAGNÓSTICO
AVALIAÇÃO DA GRAVIDADE
ATOPIA ?
PESQUISAR OUTRAS CAUSAS DE SIBILÂNCIA
17. Probabilidade diagnóstica de asma
Aumentam a probabilidade de asma
Mais de um dos sintomas: sibilos, falta de
ar, aperto no peito), especialmente em
crianças maiores e adultos.
Sintomas pioram à noite ou no início da
manhã.
Sintomas variam com o tempo e em
intensidade.
Sintomas desencadeados por infecções
virais (resfriado), exercício, exposição a
alérgenos, mudança de tempo, risadas ou
irritantes como fumaa de carro, tabaco ou
cheiros fortes.
Diminuem a probabilidade de asma
Tosse isolada, sem outros sintomas
Produção crônica de escarro
Falta de ar associada com tontura,
sensação de desmaio, formigamento
periférico
Dor torácica
Dispneia induzida por exercício com
inspiração ruidosa
GINA, 2014
23. Controlar os
sintomas
Diminuir o risco
de exacerbações
Evitar efeitos
colaterais das
drogas
Evitar o
remodelamento
brônquico
OBJETIVOS DO
TRATAMENTO DA ASMA
24. Passos do Tratamento de Manutenção
• Controle ambiental
• Anti-inflamação
• Desobstrução
• Reabilitação
• Prevenção de complicações
25. Arsenal Terapêutico
• Corticóide inalatório
• Inibidores do leucotrieno
• Cromonas
• B2 agonista de ação prolongada
• Bambuterol
• Teofilina
• Imunoterapia específica
• Omalizumbe (anticorpo monoclonal anti IgE)
34. Avalie
Ajuste o
tratamento
Verifique a
resposta
Diagnóstico
Controle dos sintomas e fatores
de risco (incluindo PFR)
Técnica inalatória e adesão
Preferências do paciente
Medicações para asma
Estratégias não farmacológicas
Tratar fatores de risco modificáveis
Sintomas
Exacerbações
Efeitos colaterais
Satisfação do paciente
Função pulmonar
GINA, 2014
Seguimento
36. PREVENÇÃO
Capas anti-ácaros para colchões e travesseiros
Lavar roupas de cama semalmente
Retirar cortinas, tapetes, carpetes, pelúcia ou
aplicar produtos acaricidas ( ADF plus ) e
fungicidas ( FUNGICIL )
Evitar animais domésticos
Ventilação natural do ambiente
Aspirar e não varrer o ambiente
37. Bibliografia
• IV Diretrizes Brasileiras para o manejo da asma. Revista Brasileira de
Alergia e Imunopatologia.
• GINA – Estratégia Global para Tratamento e prevenção de Asma 2014.
• MED2015
• Artigo: SILVA, Eduardo Costa F. DIAS, Gabriela A. C. Patogenia da
asma. Serviço de Alergia e Imunologia. Departamento de Medicina
Interna. Hospital Universitário Pedro Ernesto. Universidade do Estado
do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro- RJ, 2013.