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ASMA
Academico: LAEL SILVA
Definição
Asma é uma doença inflamatória crônica
caracterizada por hiperresponsividade ( HR ) das
vias aéreas inferiores e por limitação variável do
fluxo aéreo reversível espontaneamente ou com
tratamento, manisfestando-se clinicamente por
episódios recorrentes de sibilância, dispnéia,
aperto no peito e tosse, particularmente a noite e
pela manhã ao despertar. Resulta de uma interação
entre genética, exposição ambiental a alérgenos e
irritantes e outros fatores específicos que levam ao
desenvolvimento e manutenção dos sintomas.
 CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS:
 Grau variável de obstrução ao fluxo de ar.
 Hiperresponsividade brônquica reversível.
 Inflamação de via aérea (Processo Inflamatório crônico com
períodos de agudização).
 Episódios recorrentes de sibilância, dispnéia, aperto no peito; c/
piora à noite e pela manhã
 Uma das mais prevalentes no mundo;
 Afeta mais de 300.000 internações por ano no
Brasil
 Pico de incidência aos 3 anos
 A maioria é acometida antes dos 25 anos;
 Surge em qualquer idade;
EPIDEMIOLOGIA
SINTOMAS CLASSICOS
Tosse Dipneia
Sibilancia Aperto
no peito
 Predisposição Genética
 Atropia
 Moradia em grandes
cidades
 Condições
socioeconômicas
desfavoráveis
 Exposição ao Tabagismo, a
alérgenos ou substancias
sensibilizantes
- Asma extrínseca alérgica ou atópica;
- Asma Criptogênica (intrínseca);
- Asma extrínseca não-alérgica;
- Asma induzida por medicamento
FISIOPATOLOGIA
• Resulta da Hiperreatividade da árvore brônquica e bronquiolar;
• A hiper-reatividade só ocorre se tiver inflamação;
• Infiltrado inflamatório é de predomínio de eosinofilico e linfocilico ≠
neutrofilico e monocitário (DPOC)
• Hiperreatividade: edema +contração musc lisa + Hiperssecreção de muco;
• Obstrução reversível;
• Tempo – remodelamento da vias inferiores + ↑ gravidade
FISIOPATOLOGIA DA ASMA
Fisiopatologia Asma atópica:
• Rinite alérgica – Asma atópica – Dermatite atópica
• Mediada p/ IgE – 2 fases:
• 1- Sensibilização
- Linfócito B – Linfócitos Th2 - Mastócitos
↑IgE liga Mastócitos
• 2 – Resposta Antigênica
Resposta Imediata
Resposta tardia
 Atopia
 Exercícios
 IVAS
 Rinites
 Sinusites
 Gotejamento pós-nasal
 Alterações Climáticas
 Refluxo gastroesofágico
 Stress
 Fumo
 Drogas ( AINEs,
betabloqueadores, IECA)
 Ocupacional
 Sibilos *
 Tosse
 Dispnéia
 Aperto no peito
 Sintomatologia é episódica
ou flutuante;
 Predominam pela manhã
e fim de noite
 Sintomatologia +
comprovação objetiva da
hiper-reatividade brônquica
(espirometria)
1. Epirometria c/ prova
broncodilatodora
2. Teste de brnco provocação
3. Variabilidade de PFE (pico de
fluxo expiratório)
Anamnese e Exame Físico
 História da doença atual (HDA).
- Hiperreatividade
- Obstrução reversível
- Inflamação
 História da pessoa.
DIAGNÓSTICO
AVALIAÇÃO DA GRAVIDADE
ATOPIA ?
PESQUISAR OUTRAS CAUSAS DE SIBILÂNCIA
Probabilidade diagnóstica de asma
Aumentam a probabilidade de asma
Mais de um dos sintomas: sibilos, falta de
ar, aperto no peito), especialmente em
crianças maiores e adultos.
Sintomas pioram à noite ou no início da
manhã.
Sintomas variam com o tempo e em
intensidade.
Sintomas desencadeados por infecções
virais (resfriado), exercício, exposição a
alérgenos, mudança de tempo, risadas ou
irritantes como fumaa de carro, tabaco ou
cheiros fortes.
Diminuem a probabilidade de asma
Tosse isolada, sem outros sintomas
Produção crônica de escarro
Falta de ar associada com tontura,
sensação de desmaio, formigamento
periférico
Dor torácica
Dispneia induzida por exercício com
inspiração ruidosa
GINA, 2014
Nem
tudo
o
que
reluz
é
ouro…
Nem
tudo
o
que
sibila
é
asma!
Diagnóstico diferencial
Diretrizes Brasileiras para o Manejo da Asma, 2012.
VOLUME DE
RESERVA
INSPIRATÓRIO
(VRI)
CAPACIDADE
VITAL (CV) CAPACIDADE
INSPIRATÓRIA
(CI)
CAPACIDADE
PULMONAR
TOTAL CPT)
CAPACIDADE
RESIDUAL
FUNCIONAL (CRF)
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EXPIRATÓRIO (VRE)
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RESIDUAL
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Modificado de MUELLER, G.A. E EIGEN, H.
Pediatr. Clin. North Am., 39: 1243-58, 1992
Espirometria
Peak Flow
Controlar os
sintomas
Diminuir o risco
de exacerbações
Evitar efeitos
colaterais das
drogas
Evitar o
remodelamento
brônquico
OBJETIVOS DO
TRATAMENTO DA ASMA
Passos do Tratamento de Manutenção
• Controle ambiental
• Anti-inflamação
• Desobstrução
• Reabilitação
• Prevenção de complicações
Arsenal Terapêutico
• Corticóide inalatório
• Inibidores do leucotrieno
• Cromonas
• B2 agonista de ação prolongada
• Bambuterol
• Teofilina
• Imunoterapia específica
• Omalizumbe (anticorpo monoclonal anti IgE)
Avaliação do controle da asma
Tipos e doses dos corticóides inalatórios
IV Diretrizes Brasileiras para o Manejo da Asma, 2006
MDI: Inalador dosimetrado
Nebulizador
Avalie
Ajuste o
tratamento
Verifique a
resposta
Diagnóstico
Controle dos sintomas e fatores
de risco (incluindo PFR)
Técnica inalatória e adesão
Preferências do paciente
Medicações para asma
Estratégias não farmacológicas
Tratar fatores de risco modificáveis
Sintomas
Exacerbações
Efeitos colaterais
Satisfação do paciente
Função pulmonar
GINA, 2014
Seguimento
ASMA
GRAVE?
Técnica
inalatória
incorreta?
Problemas com
adesão ao
tratamento?
Exposição
recente a
fatores
precipitantes?
Comorbidades?
Outro
diagnóstico?
GINA, 2014
Passos antes de questionar se a asma é grave
PREVENÇÃO
Capas anti-ácaros para colchões e travesseiros
Lavar roupas de cama semalmente
Retirar cortinas, tapetes, carpetes, pelúcia ou
aplicar produtos acaricidas ( ADF plus ) e
fungicidas ( FUNGICIL )
Evitar animais domésticos
Ventilação natural do ambiente
Aspirar e não varrer o ambiente
Bibliografia
• IV Diretrizes Brasileiras para o manejo da asma. Revista Brasileira de
Alergia e Imunopatologia.
• GINA – Estratégia Global para Tratamento e prevenção de Asma 2014.
• MED2015
• Artigo: SILVA, Eduardo Costa F. DIAS, Gabriela A. C. Patogenia da
asma. Serviço de Alergia e Imunologia. Departamento de Medicina
Interna. Hospital Universitário Pedro Ernesto. Universidade do Estado
do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro- RJ, 2013.

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Asma: Sintomas, Diagnóstico e Tratamento

  • 2. Definição Asma é uma doença inflamatória crônica caracterizada por hiperresponsividade ( HR ) das vias aéreas inferiores e por limitação variável do fluxo aéreo reversível espontaneamente ou com tratamento, manisfestando-se clinicamente por episódios recorrentes de sibilância, dispnéia, aperto no peito e tosse, particularmente a noite e pela manhã ao despertar. Resulta de uma interação entre genética, exposição ambiental a alérgenos e irritantes e outros fatores específicos que levam ao desenvolvimento e manutenção dos sintomas.
  • 3.  CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS:  Grau variável de obstrução ao fluxo de ar.  Hiperresponsividade brônquica reversível.  Inflamação de via aérea (Processo Inflamatório crônico com períodos de agudização).  Episódios recorrentes de sibilância, dispnéia, aperto no peito; c/ piora à noite e pela manhã
  • 4.  Uma das mais prevalentes no mundo;  Afeta mais de 300.000 internações por ano no Brasil  Pico de incidência aos 3 anos  A maioria é acometida antes dos 25 anos;  Surge em qualquer idade; EPIDEMIOLOGIA
  • 5.
  • 7.  Predisposição Genética  Atropia  Moradia em grandes cidades  Condições socioeconômicas desfavoráveis  Exposição ao Tabagismo, a alérgenos ou substancias sensibilizantes
  • 8. - Asma extrínseca alérgica ou atópica; - Asma Criptogênica (intrínseca); - Asma extrínseca não-alérgica; - Asma induzida por medicamento
  • 9. FISIOPATOLOGIA • Resulta da Hiperreatividade da árvore brônquica e bronquiolar; • A hiper-reatividade só ocorre se tiver inflamação; • Infiltrado inflamatório é de predomínio de eosinofilico e linfocilico ≠ neutrofilico e monocitário (DPOC) • Hiperreatividade: edema +contração musc lisa + Hiperssecreção de muco; • Obstrução reversível; • Tempo – remodelamento da vias inferiores + ↑ gravidade
  • 10.
  • 12. Fisiopatologia Asma atópica: • Rinite alérgica – Asma atópica – Dermatite atópica • Mediada p/ IgE – 2 fases: • 1- Sensibilização - Linfócito B – Linfócitos Th2 - Mastócitos ↑IgE liga Mastócitos • 2 – Resposta Antigênica Resposta Imediata Resposta tardia
  • 13.
  • 14.  Atopia  Exercícios  IVAS  Rinites  Sinusites  Gotejamento pós-nasal  Alterações Climáticas  Refluxo gastroesofágico  Stress  Fumo  Drogas ( AINEs, betabloqueadores, IECA)  Ocupacional
  • 15.  Sibilos *  Tosse  Dispnéia  Aperto no peito  Sintomatologia é episódica ou flutuante;  Predominam pela manhã e fim de noite  Sintomatologia + comprovação objetiva da hiper-reatividade brônquica (espirometria) 1. Epirometria c/ prova broncodilatodora 2. Teste de brnco provocação 3. Variabilidade de PFE (pico de fluxo expiratório)
  • 16. Anamnese e Exame Físico  História da doença atual (HDA). - Hiperreatividade - Obstrução reversível - Inflamação  História da pessoa. DIAGNÓSTICO AVALIAÇÃO DA GRAVIDADE ATOPIA ? PESQUISAR OUTRAS CAUSAS DE SIBILÂNCIA
  • 17. Probabilidade diagnóstica de asma Aumentam a probabilidade de asma Mais de um dos sintomas: sibilos, falta de ar, aperto no peito), especialmente em crianças maiores e adultos. Sintomas pioram à noite ou no início da manhã. Sintomas variam com o tempo e em intensidade. Sintomas desencadeados por infecções virais (resfriado), exercício, exposição a alérgenos, mudança de tempo, risadas ou irritantes como fumaa de carro, tabaco ou cheiros fortes. Diminuem a probabilidade de asma Tosse isolada, sem outros sintomas Produção crônica de escarro Falta de ar associada com tontura, sensação de desmaio, formigamento periférico Dor torácica Dispneia induzida por exercício com inspiração ruidosa GINA, 2014
  • 19. VOLUME DE RESERVA INSPIRATÓRIO (VRI) CAPACIDADE VITAL (CV) CAPACIDADE INSPIRATÓRIA (CI) CAPACIDADE PULMONAR TOTAL CPT) CAPACIDADE RESIDUAL FUNCIONAL (CRF) VOLUME DE RESERVA EXPIRATÓRIO (VRE) VOLUME RESIDUAL (VR) VOLUME TEMPO VOLUME CORRENTE (VC) Modificado de MUELLER, G.A. E EIGEN, H. Pediatr. Clin. North Am., 39: 1243-58, 1992 Espirometria
  • 20.
  • 22.
  • 23. Controlar os sintomas Diminuir o risco de exacerbações Evitar efeitos colaterais das drogas Evitar o remodelamento brônquico OBJETIVOS DO TRATAMENTO DA ASMA
  • 24. Passos do Tratamento de Manutenção • Controle ambiental • Anti-inflamação • Desobstrução • Reabilitação • Prevenção de complicações
  • 25. Arsenal Terapêutico • Corticóide inalatório • Inibidores do leucotrieno • Cromonas • B2 agonista de ação prolongada • Bambuterol • Teofilina • Imunoterapia específica • Omalizumbe (anticorpo monoclonal anti IgE)
  • 27.
  • 28. Tipos e doses dos corticóides inalatórios IV Diretrizes Brasileiras para o Manejo da Asma, 2006
  • 30.
  • 31.
  • 33.
  • 34. Avalie Ajuste o tratamento Verifique a resposta Diagnóstico Controle dos sintomas e fatores de risco (incluindo PFR) Técnica inalatória e adesão Preferências do paciente Medicações para asma Estratégias não farmacológicas Tratar fatores de risco modificáveis Sintomas Exacerbações Efeitos colaterais Satisfação do paciente Função pulmonar GINA, 2014 Seguimento
  • 35. ASMA GRAVE? Técnica inalatória incorreta? Problemas com adesão ao tratamento? Exposição recente a fatores precipitantes? Comorbidades? Outro diagnóstico? GINA, 2014 Passos antes de questionar se a asma é grave
  • 36. PREVENÇÃO Capas anti-ácaros para colchões e travesseiros Lavar roupas de cama semalmente Retirar cortinas, tapetes, carpetes, pelúcia ou aplicar produtos acaricidas ( ADF plus ) e fungicidas ( FUNGICIL ) Evitar animais domésticos Ventilação natural do ambiente Aspirar e não varrer o ambiente
  • 37. Bibliografia • IV Diretrizes Brasileiras para o manejo da asma. Revista Brasileira de Alergia e Imunopatologia. • GINA – Estratégia Global para Tratamento e prevenção de Asma 2014. • MED2015 • Artigo: SILVA, Eduardo Costa F. DIAS, Gabriela A. C. Patogenia da asma. Serviço de Alergia e Imunologia. Departamento de Medicina Interna. Hospital Universitário Pedro Ernesto. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro- RJ, 2013.