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UNIVERSIDADE METODISTA DE ANGOLA
FACULDADE DE ENGENHARIA E ARQUITECTURA
CURSO ARQUITECTURA E URBANISMO
DISCIPLINA HISTORIA DO URBANISMO II
TEMA:
INTERPRETAÇÃO DO 8ª PRINCÍPIO DO LIVRO A CARTA DO NOVO
URBANISMO NORTE-AMERICANO E CONTEXTUALIZAÇÃO COM CASOS
REAIS EM ANGOLA
Elaborado por: Júlio Heryson Da Costa Dias Da Silva/24163
Luanda, junho 2021
INTERPRETAÇÃO DO 8ª PRINCÍPIO DO LIVRO A CARTA DO NOVO
URBANISMO NORTE-AMERICANO E CONTEXTUALIZAÇÃO COM CASOS
REAIS EM ANGOLA
Elaborado por: Júlio Heryson Da Costa Dias Da Silva
Luanda, junho 2021
Dedico este trabalho ao senhor professor
porque incansavelmente tem se dedicado
de corpo e alma para formar seus alunos e
lançar para o mercado profissionais
competentes, dedico também ao meu pai
por bancar meus estudas e acreditar em
mim e a minha mãe que é a minha força e
sem esquecer meus colegas que de certa
forma contribuem na minha formação.
AGRADECIMENTO
Passo a agradecer primeiramente a Deus todo poderoso por me conceder até agora o
folego da vida e poder estar a fazer este trabalho.
Agradecimento com mais profunda gratidão aos meus pais e ao senhor professor pela
seu simpatia e rigidez e entusiasmo ao longo do ano.
Os meus agradecimentos aos meus colegas por todo apoio e comentários que muito
contribui-o para o desenvolvimento deste trabalho.
Princípio 8ª
A organização física da região deve
basear-se na
infraestrutura de alternativas para
o sistema de
transportes. Transportes coletivos,
pedestres e bicicletas poderiam
melhorar o acesso e a mobilidade
na região, com a redução da
dependência do automóvel.
RESUMO
Tendo como tema em estudo INTERPRETAÇÃO DO 8ª PRINCÍPIO DO LIVRO A CARTA
DO NOVO URBANISMO NORTE-AMERICANO E CONTEXTUALIZAÇÃO COM CASOS REAIS
EM ANGOLA, para a realização deste estudo escolhi um dos princípios do livro “A carta
do novo urbanismo norte-americano e para contextualizar escolhi o distrito do Benfica
que se localiza no município do Talatona que se encontra a sul da província de Luanda
sendo uma zona com o desenvolvimento lento devido ao plano de urbanização não
concluído, isso que afeta diretamente o desenvolvimento do bairro. O trabalho será
desenvolvido no espaço antigamente rural, hoje apresenta características de
urbanização sem desenvolvimento pois o bairro cresceu, mas o desenvolvimento está
a ser tardio pois apresenta muitos problemas urbanísticos mas para esse trabalho
destacarei simplesmente o princípio 8ª do livro “A carta do novo urbanismo norte-
americano” que fala sobre a mobilidade urbana e fazer uma contextualização nos dias
de hoje no distrito do Benfica. Este trabalho consiste no estudo de interpretação e
contextualização de um princípio, criando assim uma proposta de sistema de
mobilidade útil e eficaz para os moradores do bairro de modo a garantir uma boa
circulação e proporcionar o bem-estar e qualidade de vida.
Palavras chaves: mobilidade urbana, desenvolvimento e qualidade de vida.
OBSTRACT
With the theme under study INTERPRETATION OF THE 8th PRINCIPLE OF THE BOOK
THE LETTER OF THE NEW NORTH AMERICAN URBANISM AND CONTEXTUALIZATION
WITH REAL CASES IN ANGOLA, to carry out this study I chose one of the principles of
the book “The letter of the new North American urbanism and to contextualize it I
chose the district of Benfica which is located in the municipality of Talatona which is
located in the south of the province of Luanda being an area with slow development
due to the unfinished urbanization plan, this directly affects the development of the
neighborhood. The work will be developed in the formerly rural space, today it has
characteristics of urbanization without development as the neighborhood has grown,
but the development is being late as it presents many urban problems, but for this
work I will simply highlight the 8th principle of the book “The letter of the new
urbanism North American” which talks about urban mobility and contextualizes it
nowadays in the Benfica district. This work consists of the study of the interpretation
and contextualization of a principle, thus creating a proposal for a useful and effective
mobility system for neighborhood residents in order to ensure good circulation and
provide well-being and quality of life.
Keywords: urban mobility, development and quality of life.
Sumário
1-Introdução.................................................................................................................................. 9
1.1-Antecedentes do problema .................................................................................................. 10
Motivo da escolha do tema; contexto do trabalho .................................................................... 10
1.2-Objetivos do trabalho ........................................................................................................... 11
1.2.1Objetivos gerais............................................................................................................... 11
1.2.2Objetivos específicos....................................................................................................... 11
1.3-Justificativa............................................................................................................................ 12
Breve relevância cientifica do tema; benefícios que visa ........................................................... 12
1.4-Lugar ou local de pesquisa.................................................................................................... 13
1.5-Marco teórico........................................................................................................................ 13
1.5.1-Mobilidade urbana e suas inplicações........................................................................... 13
1.6-Hipótese da pesquisa............................................................................................................ 15
1.6.1-Esclarecer a importância da mobilidade urbana na vida das pessoas........................... 15
1.6.2-Entender a relação de mobilidade urbana e qualidade de vida.................................... 16
1.6.3-Saber quais são os impactos da mobilidade urbana na vida das pessoas..................... 17
2-Contextualização com casos reais em Angola com base ao 8ª principio (distrito do Benfica) 19
2.1-Estado atual da mobilidade urbana no distrito do Benfica: ............................................. 19
2.2-Como funciona a circulação de pessoas e bens no distrito do Benfica:........................... 19
2.3-O que condiciona a mobilidade urbana no distrito do Benfica: ....................................... 20
2.4-Como melhorar o sistema de mobilidade urbana no distrito do Benfica:........................ 21
2.4.1-Como aplicar essas ideias .............................................................................................. 22
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS ................................................................................................... 23
1-Introdução
Luanda é uma cidade que tem se desenvolvido ao longo dos ultimos anos. Esse
desenvolvimento e crescimento forma novos municipios e bairros que precisam de
muita atenção, por muitos deles estarem a crescer de maneira desorganizada e sem
ter um planeamento ou uma estrategia de ocupação dos espaços, de forma a serem
integrados ou reservados locais para implementação de espaços públicos para o lazer,
porporcionado a qualidade de vida aos seus habitantes.
Este trabalho pretende interpretar e contextualizar o 8ª principio do livro “A carta do
novo urbanismo norte-amercano” que retrata a mobilidade urbana, sendo a
mobilidade urbana muito importante para o deslocamento de pessoas e bens e de
extrema importancia estudar o que condiciona a mobilidade no destrito do benfica.
Numa visão urbanistica, posso afirmar que a responsabilidade de assugurar a
mobilidade urbana é do tecnico urbanista e das politicas dos gestores publicos. Tanto o
tecnico urbanista e os gestores publicos vão difinir politicas para que haja um bom
fluxo na cidade.
1.1-Antecedentes do problema
Motivo da escolha do tema; contexto do trabalho
O que me levou a analisar o 8ª principio do livro “A carta do novo urbanismo norte-
americano” que fala sobre a mobilidade urbana, e os varios problemas que apresenta
as vias do meu destrito, desde a falta de inclusão social, passeios e estradas
sinalizadas, isso que dificulta muito a circulação, principalmente para pedestres e
pessoas com dificuldades motoras.
Pessoas com dificuldade motora são as que mas sofrem porque o destrito do Benfica
não oferece um sestema de mobilidade seguro para que essas pessoas possam circular
sem nenhuma dificuldade. Os imuneros buracos e lombas que contramos na via
publica é a falta de sinalização devida essas são os principais problemas que dificultam
a mobilidade de pessoas com dificuldades motoras.
Outro problema que muito dificulta a vida das pessoas em geral no destrito urbano do
Benfica é a falta de traportes publicos, tendo como a principal meio de transporte
publico motas (os chamados matotaxi), isso porque os taxis não entram ate ao interior
dos bairros todo. Tudo isso se deve ao maus estado que se encontram as vias e falta de
politicas administrativas para que haja mobilidade.
Desta forma as pessoas vão recorrendo a outras soluções, que é a aderencia do carro
propio. Isso que traz em causa outros problemas entre ele o transito nas principais vias
do bairro e podemos considerar tambem a popuição atomosferica devido os gases
libertados das viaturas.
1.2-Objetivos do trabalho
1.2.1Objetivos gerais
Interpretar e contextualizar o 8ª princípio do livro “A carta do novo urbanismo norte-
americano” de maneira a trazer soluções eficazes para problemas de mobilidade
urbana existentes no distrito urbano do Benfica/Luanda/ Angola.
1.2.2Objetivos específicos
Esclarecer a importância da mobilidade urbana na vida das pessoas;
Entender a relação de mobilidade urbana e qualidade de vida;
Saber quais são os impactos da mobilidade urbana na vida das pessoas.
1.3-Justificativa
Breve relevância cientifica do tema; benefícios que visa
O tema em questão e de grande relevancia porque, quando se fala em mobilidade
urbana estamos a falar em qualidade de vida. Pois ja não me restam duvidas na
relação directa da mobilidade urbana e a qualidade de vida.
De maneira geral, os Angolanos ainda têm um apego muito grande ao transporte
individual, mas outros pais ja começar a abrir os olhos para outras alternativas. Nos
ultimos anos a cidade de luanda tem crescido muito rapido e oumentou gradualmente
o numero de viaturas na cidade, o que quer dizer quanto mas carros em circulação
mas transito e muito mas poluição.
Na verdade todos nós precisamos nos deslocar pela cidade, principalimente para ir
trabalhar, mas também para realizar outras actividades importantes. A forma como
nos movimentamos para realizar essas actividades têm um impacto directo no nosso
dia a dia, porque o tempo que ficamos preso no transito e o mesmo tempo que depois
fazem falta para curtir com familiares e amigos, para as actividades de lezer e para o
descanso.
O estudo da mobilidade urbana visa a ter grandes benefícios a sociedade em geral, se
reformulamos a ideia de trasporte individual. Optando pelo trasportes publicos e
veiculos não motorizados com bicicletas. Mas para que isso funcione tem de haver
uma restruturação na pulitica de adminidtração dos transportes publicos de maneira a
facilitar o acesso as pessoas.
1.4-Lugar ou local de pesquisa
Benfica é um distrito urbano que se localiza na província de Luanda, pertencente ao
município de Talatona.
Em Benfica localiza-se o Mercado de Benfica, conhecido por ser um dos melhores
locais para comprar quadros, esculturas e produtos tradicionais.
Anteriormente foi um bairro e comuna do distrito da Samba.
Benfica tem uma superfície estimada em 275 km2, com cerca de 10.025 habitantes,
distribuídos por 23 bairros e 6 povoações. Esta é uma das poucas comunas com dois
mercados formais Kifica e Artesanato além de ter também um dos principais
cemitérios do Município, o Cemitério do Benfica.
1.5-Marco teórico
1.5.1-Mobilidade urbana e suas inplicações
Segundo o Ministério das cidades, conceitua-se mobilidade urbana como um
atributo das cidades que se refere à propriedade de deslocamentos de pessoas e bens
no espaço
urbano. O deslocamento urbano é realizado através de veículos, vias, calçadas e
envolve toda a
infraestrutura que possibilite o ir e vir das pessoas. De acordo com o que uma
determinada área
se desenvolve, é necessário que haja meios e infraestrutura adequados que promovam
o
deslocamento suficiente de bens e pessoas (Ministério das cidades, 2005, p.3).
A locomoção adequada gera oportunidades igualitárias às diversas parcelas da
sociedade, de modo que não priorize grupos ou regiões específicas. A mobilidade
Urbana apresenta importante contexto que envolve o aumento de tempo e custos de
viagens, acidentes
de trânsito, poluição atmosférica e principalmente a qualidade de vida (Junior et.al,
2014).
A falta de uma política de investimentos que não favoreça o transporte público e uma
política de uso do solo que não leve em conta a mobilidade urbana, proporcionam o
aparecimento de um número cada vez maior de veículos particulares nas ruas,
ocasionando a
piora dos congestionamentos (Bergman; Rabi, 2005, p.8).
Atualmente, um dos maiores desafios, é proporcionar melhores condições de
mobilidade, aliando qualidade e conforto. Dentre as soluções, está o investimento em
obras de
infraestrutura, transporte coletivo de alto rendimento para os deslocamentos
rotineiros, e o
incentivo ao uso de transportes não motorizados. Além disso, o sistema de ônibus
necessita
contar com veículos atualizados, que garantam a acessibilidade plena com segurança e
controle
de poluição (Schettino; Ribeiro, 2005). Melhorar o espaço público para uso confortável
e seguro
de pedestres e implantar ciclovias também são duas metas desejáveis para o aumento
da
mobilidade e da qualidade de vida e de saúde da população (Confederação Nacional da
Indústria, 2012, p.21).
1.6-Hipótese da pesquisa
1.6.1-Esclarecer a importância da mobilidade urbana na vida das pessoas
As cidades modernas, mas no interior, são caracterizadas por uma crescente
concentração de pessoas, tanto moradores quanto visitantes. Esses indivíduos têm
acesso a uma quantidade limitada de serviços e recursos. A facilidade de acesso a eles
pode ser explicada também pela mobilidade urbana.
Muitas vezes, pessoas deixam de frequentar programas culturais, de buscar certos
serviços médicos ou, até mesmo, de trabalhar em determinadas regiões em virtude da
pouca oferta de transporte público. Ou, quando há, pode ser que a qualidade não seja
boa e o tempo gasto nos trajetos seja tão grande que inviabiliza sua utilização
constantemente.
Esse é um aspecto crucial para se entender os fluxos diários das pessoas nas cidades e
também para compreender os gargalos do trânsito e os interesses dos cidadãos. Por
que alguém sai rotineiramente do ponto A visando a chegar ao ponto B? Quando
conjuntos de dados são analisados, o que explica as tendências das movimentações
em massa?
Na medida em que as cidades melhoram a mobilidade, seja investindo em melhorias
no transporte público, seja adequando as vias para melhorar os fluxos, ou mesmo
criando áreas livres de veículos para facilitar a movimentação de pedestres, a
população só tem a ganhar. Novas oportunidades de negócios são geradas, e as
pessoas não precisam mais se prender a opções próximas de suas residências.
A solução dos desafios da mobilidade exige ações ousadas e coordenadas dos setores
público e privado. Avanços tecnológicos e comercialização, financiamento, políticas
inteligentes e inovações nos modelos de negócios são necessários para obter
melhorias de produtividade e, ao mesmo tempo, criar ambientes mais sustentáveis em
nossas cidades.
Há uma perspectiva otimista de que isso ajudará o mundo a evitar um futuro de
paralisação global. Já existe um movimento perceptível em direção a novos serviços
multimodais que facilitam jornadas, combinando caminhadas, bicicletas, carros, ônibus
e trens, além dos serviços de transporte compartilhado.
1.6.2-Entender a relação de mobilidade urbana e qualidade de vida
Mobilidade urbana e qualidade de vida, são duas coisas conectadas. Mais que isso,
nosso modelo de transporte está relacionado com impactos ambientais, já que há uma
alta emissão de gases que são libertos para o ar, o que consequentemente tem a ver
com a saúde pública.
Por esses motivos, a qualidade do deslocamento nas cidades é um ponto chave em
prol de uma rotina mais sustentável e com bem-estar.
As pessoas perdem muito tempo com o deslocamento diário e, ainda, destinam uma
parte considerável do seu salário com combustível e estacionamento. Além do mais,
muitas vezes, ficam sujeitas a transportes públicos sem o mínimo de conforto ou se
veem presas dentro de seus carros no trânsito por horas.
Com isso, já dá para imaginar como mobilidade urbana e qualidade de vida se
relacionam, menos tempo de deslocamento também melhora significativamente a
produtividade profissional. O que, por si só, já é ótimo!
No entanto, mais interessante que o aumento na produtividade é o fato de que o
tempo economizado por uma mobilidade mais eficiente provavelmente seria
convertido em outras atividades, além do trabalho. Estamos falando de:
 Horas de lazer;
 Convivência com amigos;
 Práticas de exercícios físicos;
 Atividades para desenvolvimento pessoal ou profissional;
 Momentos em família;
 Aprendizado de novos hobbies etc.
Seguramente, qualquer uma dessas atividades aumentaria o bem-estar dos
trabalhadores e estudantes.
É evidente que, quanto mais tempo disponível para si mesmo e menos estressante for
a ida e volta do trabalho, mais feliz o trabalhador será. Assim, fica claro que uma
cidade com maior mobilidade é sinônimo de uma cidade com mais qualidade de vida
para todos.
1.6.3-Saber quais são os impactos da mobilidade urbana na vida das pessoas
Cansaço e irritação:
Perder tempo de vida enfrentando trânsito todos os dias é algo que pode estressar
qualquer pessoa. No caso de um indivíduo que está se preparando para chegar no
trabalho, escola ou outras atividades, esse aspecto pode ser bastante prejudicial, já
que ele começará o dia com uma forte carga emocional, o que influencia diretamente
seu comportamento e produtividade.
O trabalho de toda a equipe acaba sofrendo consequências devido à irritação e ao
cansaço causados pelo trânsito. Aos poucos, as pessoas começam a sentir esses
impactos em seus resultados e isso pode afetar até mesmo a sua posição competitiva
no mercado.
Diminuição da produtividade:
Por mais esforçado que uma pessoa possa ser e chegue estressada e cansada no
trabalho ou outra atividade, devido ao fato de precisar sair de casa mais cedo
para enfrentar um trânsito caótico, tende a produzir menos. A redução da
produtividade é um dos impactos mais clássicos da falta de planejamento de
mobilidade urbana.
Faltas, atrasos e afastamentos:
O fato de uma pessoa desmotivada e cansado, como foi mencionado, ser muito menos
produtivo, também acaba causando outras consequências negativas. Entre elas, o
aumento das faltas, atrasos e até mesmo afastamentos.
A dificuldade para se deslocar da casa até ao trabalho ou escola pode fazer com que os
atrasos se tornem corriqueiros, ainda que o colaborador se esforce para sair horas
mais cedo. Para que você tenha uma ideia, o nível de estresse pode ser tão alto que a
pessoa pode necessitar de um afastamento médico.
Maior risco de acidentes de trabalho:
A desmotivação e o cansaço das pessoas fazem com que eles fiquem muito mais
suscetíveis a cometer erros que, em situações comuns, não deixariam passar. Isso
eleva bastante os riscos de acidentes de trabalho que, além de comprometer o
profissionalismo, podem incapacitar e causar danos irreversíveis à sua vida.
Aumento dos custos de gestão:
Além de cada um dos impactos citados, a falta de investimentos em mobilidade
urbana afeta as finanças da população, já que é preciso fazer a gestão dos benefícios
de combustível, transporte e vagas de estacionamento dos.
2-Contextualização com casos reais em Angola com base ao 8ª
principio (distrito do Benfica)
2.1-Estado atual da mobilidade urbana no distrito do Benfica:
Atualmente a mobilidade no distrito do Benfica funciona de uma maneira que não
beneficia a todos.
As pedestres com deficiência motoras são os mais prejudicados, porque as calçadas
têm condições necessárias que os facilita a vida.
As calçadas em geral não cobrem os bairros todos, não tem nenhuma ciclovia que faz
com que os ciclistas usem as vias para veículos motorizados e colocam a as suas vidas
em risco.
O distrito não possui um sistema de transporte público eficiente e confortável, e não
se consegue fazer uma caminhada pois as calçadas não estão em bom estado em boa
parte dos bairros. A falta de ciclovia tem matado o espirito das pessoas que gostam de
pedalar porquê é muito difícil pedalar em estradas esburacadas.
2.2-Como funciona a circulação de pessoas e bens no distrito do Benfica:
Maior parte das pessoas não possuem carro próprio e usam transporte coletivo com
autocarro, taxi e moto taxi e alguns usam bicicleta, mas com muita dificuldade pois
não a muitas condições para ciclistas, por não possuir nenhuma ciclovia.
As minorias das pessoas usam seus carros próprio, muitos deles não trabalham dentro
do distrito do Benfica tendo que percorrer longas distâncias para ir realizar suas
atividades.
O distrito do Benfica possui dois mercados formais e outros tantos informais, a
deslocação destas mercadorias ou bens muitas fezes são feitas em carrinhas e muito
raramente em camiões.
As pessoas que têm carro próprio normalmente só usam a as vias principais pelo seu
estado de conservação razoável e para entrar para suas localidades usam as vias
secundaria e terciária. Eles preferem dar uma volta enorme do que muitas vezes
passar por um caminho ou travessa pelo estado péssimo que se encontram as vias.
2.3-O que condiciona a mobilidade urbana no distrito do Benfica:
No distrito do Benfica a vários os factores que condicionam diretamente a mobilidade
urbana, entre eles passo a citar:
 Falta de políticas de apoio a mobilidade;
 Falta de transporte público para os residentes e visitantes;
 As estradas existentes na sua maioria estão em mal estado;
 Os passeios na sua maioria não têm condições para poder caminhar
 A propriedade ao transporte motorizado pessoal;
 Não a inclusão social, pessoas com deficiência motoras não se deslocam com
segurança;
 Poucas alternativas de mobilidade, divido o estado que se encontra algumas
ruas.
A ausência de políticas específicas para aumentar a oferta de meios de transporte
viáveis e eficientes resulta diretamente na busca pelo transporte individual.
Mais automóveis nas ruas, porém, elevam a quantidade de acidentes de trânsito, onde
a maioria das vítimas está em plena capacidade produtiva. Há, ainda, o aumento da
pressão sobre a Previdência, em casos de mortes ou invalidez permanente.
Quanto ao meio ambiente, o aumento de gás carbônico na atmosfera é a
consequência mais visível devido aos resíduos dos combustíveis fósseis.
Igualmente devemos levar em conta a poluição sonora gerada pelo barulho dos
motores dos carros. O ruído provoca estresse no corpo, irritabilidade e cansaço.
Além disso, há os materiais que não são mais utilizados. Todos os anos, o Brasil
descarta milhares de pneus e peças em desuso, poluindo rios e áreas de preservação.
2.4-Como melhorar o sistema de mobilidade urbana no distrito do Benfica:
Pensar em mobilidade urbana, não e só pensar em transporte público e carros
privados, mas sim pensar em todos os meios de locomoção, seja o transporte
coletivo (outocarro, metrô, trem), particular (carros, moto) ou uma caminhada
pela cidade.
Com tanta coisa envolvida no que diz respeito a mobilidade urbana, surge a
dúvida de como podemos melhorar.
Para poder melhorar a mobilidade urbana no distrito do Benfica, temos de
considerar o seguinte:
 Melhorar as calçadas-Incentivar a população a contribuir atuando como
fiscais e enviar informações sobre a situação das calçadas em seu bairro.
Afinal, a participação social pode mudar a cidade para melhor.
 Adicionar ciclovias-Com a aplicação das ciclovias, vai incentivar o uso de
bicicletas na população. Esse hábito, além de contribuir para a saúde das
pessoas, oferece uma nova alternativa e o cidadão pode abrir mão de
usar o carro ou o transporte público para se locomover.
 Controlar as novas construções-Com o planejamento certo é possível
implementar políticas que ajudem a controlar o impacto das novas
construções no distrito do Benfica e até incentivar a adoção de práticas
sustentáveis. Para determinar o tamanho de uma nova construção,
deveria antes realizar um cálculo técnico para entender o impacto dela
na circulação das pessoas que passam pela região.
 Tornar o distrito do Benfica autossuficiente-Bairros autossuficientes
atendem às demandas da população disponibilizando comércio, escolas,
lazer com fácil acesso para que não seja necessário o uso de carros ou
transporte público na locomoção.
2.4.1-Como aplicar essas ideias
A população do distrito será o principal elemento a tornar as coisas
possível com ajuda da administração local.
Mostrando as suas necessidades para as autoridades cometentes e juntos
resolverem os problemas do distrito, as populações espoem os seus
problemas e a administração manda o seu técnico para assim poder
resolver.
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
SPECK, Jeff. Cidade caminhavel. Brasil(são paulo): perspectiva/reprodução,
2008
VASCONCELLOS, Eduardo alcantara. Mobilidade urbana o que voce precisa
saber. Brasil(são paulo): campanhia das letras, 2012
ROLNIK, Raquel. As gueras dos lugares. Brasil(rio de janeiro): boitempo,
1980
PORTUGAL, Licinio Da Silva. Transporte, mobilidade e desenvolvimento
urbano. Portugal(lisboa): GEN LTC, 2002

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Mobilidade Urbana Benfica

  • 1. UNIVERSIDADE METODISTA DE ANGOLA FACULDADE DE ENGENHARIA E ARQUITECTURA CURSO ARQUITECTURA E URBANISMO DISCIPLINA HISTORIA DO URBANISMO II TEMA: INTERPRETAÇÃO DO 8ª PRINCÍPIO DO LIVRO A CARTA DO NOVO URBANISMO NORTE-AMERICANO E CONTEXTUALIZAÇÃO COM CASOS REAIS EM ANGOLA Elaborado por: Júlio Heryson Da Costa Dias Da Silva/24163 Luanda, junho 2021
  • 2. INTERPRETAÇÃO DO 8ª PRINCÍPIO DO LIVRO A CARTA DO NOVO URBANISMO NORTE-AMERICANO E CONTEXTUALIZAÇÃO COM CASOS REAIS EM ANGOLA Elaborado por: Júlio Heryson Da Costa Dias Da Silva Luanda, junho 2021
  • 3. Dedico este trabalho ao senhor professor porque incansavelmente tem se dedicado de corpo e alma para formar seus alunos e lançar para o mercado profissionais competentes, dedico também ao meu pai por bancar meus estudas e acreditar em mim e a minha mãe que é a minha força e sem esquecer meus colegas que de certa forma contribuem na minha formação.
  • 4. AGRADECIMENTO Passo a agradecer primeiramente a Deus todo poderoso por me conceder até agora o folego da vida e poder estar a fazer este trabalho. Agradecimento com mais profunda gratidão aos meus pais e ao senhor professor pela seu simpatia e rigidez e entusiasmo ao longo do ano. Os meus agradecimentos aos meus colegas por todo apoio e comentários que muito contribui-o para o desenvolvimento deste trabalho.
  • 5. Princípio 8ª A organização física da região deve basear-se na infraestrutura de alternativas para o sistema de transportes. Transportes coletivos, pedestres e bicicletas poderiam melhorar o acesso e a mobilidade na região, com a redução da dependência do automóvel.
  • 6. RESUMO Tendo como tema em estudo INTERPRETAÇÃO DO 8ª PRINCÍPIO DO LIVRO A CARTA DO NOVO URBANISMO NORTE-AMERICANO E CONTEXTUALIZAÇÃO COM CASOS REAIS EM ANGOLA, para a realização deste estudo escolhi um dos princípios do livro “A carta do novo urbanismo norte-americano e para contextualizar escolhi o distrito do Benfica que se localiza no município do Talatona que se encontra a sul da província de Luanda sendo uma zona com o desenvolvimento lento devido ao plano de urbanização não concluído, isso que afeta diretamente o desenvolvimento do bairro. O trabalho será desenvolvido no espaço antigamente rural, hoje apresenta características de urbanização sem desenvolvimento pois o bairro cresceu, mas o desenvolvimento está a ser tardio pois apresenta muitos problemas urbanísticos mas para esse trabalho destacarei simplesmente o princípio 8ª do livro “A carta do novo urbanismo norte- americano” que fala sobre a mobilidade urbana e fazer uma contextualização nos dias de hoje no distrito do Benfica. Este trabalho consiste no estudo de interpretação e contextualização de um princípio, criando assim uma proposta de sistema de mobilidade útil e eficaz para os moradores do bairro de modo a garantir uma boa circulação e proporcionar o bem-estar e qualidade de vida. Palavras chaves: mobilidade urbana, desenvolvimento e qualidade de vida.
  • 7. OBSTRACT With the theme under study INTERPRETATION OF THE 8th PRINCIPLE OF THE BOOK THE LETTER OF THE NEW NORTH AMERICAN URBANISM AND CONTEXTUALIZATION WITH REAL CASES IN ANGOLA, to carry out this study I chose one of the principles of the book “The letter of the new North American urbanism and to contextualize it I chose the district of Benfica which is located in the municipality of Talatona which is located in the south of the province of Luanda being an area with slow development due to the unfinished urbanization plan, this directly affects the development of the neighborhood. The work will be developed in the formerly rural space, today it has characteristics of urbanization without development as the neighborhood has grown, but the development is being late as it presents many urban problems, but for this work I will simply highlight the 8th principle of the book “The letter of the new urbanism North American” which talks about urban mobility and contextualizes it nowadays in the Benfica district. This work consists of the study of the interpretation and contextualization of a principle, thus creating a proposal for a useful and effective mobility system for neighborhood residents in order to ensure good circulation and provide well-being and quality of life. Keywords: urban mobility, development and quality of life.
  • 8. Sumário 1-Introdução.................................................................................................................................. 9 1.1-Antecedentes do problema .................................................................................................. 10 Motivo da escolha do tema; contexto do trabalho .................................................................... 10 1.2-Objetivos do trabalho ........................................................................................................... 11 1.2.1Objetivos gerais............................................................................................................... 11 1.2.2Objetivos específicos....................................................................................................... 11 1.3-Justificativa............................................................................................................................ 12 Breve relevância cientifica do tema; benefícios que visa ........................................................... 12 1.4-Lugar ou local de pesquisa.................................................................................................... 13 1.5-Marco teórico........................................................................................................................ 13 1.5.1-Mobilidade urbana e suas inplicações........................................................................... 13 1.6-Hipótese da pesquisa............................................................................................................ 15 1.6.1-Esclarecer a importância da mobilidade urbana na vida das pessoas........................... 15 1.6.2-Entender a relação de mobilidade urbana e qualidade de vida.................................... 16 1.6.3-Saber quais são os impactos da mobilidade urbana na vida das pessoas..................... 17 2-Contextualização com casos reais em Angola com base ao 8ª principio (distrito do Benfica) 19 2.1-Estado atual da mobilidade urbana no distrito do Benfica: ............................................. 19 2.2-Como funciona a circulação de pessoas e bens no distrito do Benfica:........................... 19 2.3-O que condiciona a mobilidade urbana no distrito do Benfica: ....................................... 20 2.4-Como melhorar o sistema de mobilidade urbana no distrito do Benfica:........................ 21 2.4.1-Como aplicar essas ideias .............................................................................................. 22 REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS ................................................................................................... 23
  • 9. 1-Introdução Luanda é uma cidade que tem se desenvolvido ao longo dos ultimos anos. Esse desenvolvimento e crescimento forma novos municipios e bairros que precisam de muita atenção, por muitos deles estarem a crescer de maneira desorganizada e sem ter um planeamento ou uma estrategia de ocupação dos espaços, de forma a serem integrados ou reservados locais para implementação de espaços públicos para o lazer, porporcionado a qualidade de vida aos seus habitantes. Este trabalho pretende interpretar e contextualizar o 8ª principio do livro “A carta do novo urbanismo norte-amercano” que retrata a mobilidade urbana, sendo a mobilidade urbana muito importante para o deslocamento de pessoas e bens e de extrema importancia estudar o que condiciona a mobilidade no destrito do benfica. Numa visão urbanistica, posso afirmar que a responsabilidade de assugurar a mobilidade urbana é do tecnico urbanista e das politicas dos gestores publicos. Tanto o tecnico urbanista e os gestores publicos vão difinir politicas para que haja um bom fluxo na cidade.
  • 10. 1.1-Antecedentes do problema Motivo da escolha do tema; contexto do trabalho O que me levou a analisar o 8ª principio do livro “A carta do novo urbanismo norte- americano” que fala sobre a mobilidade urbana, e os varios problemas que apresenta as vias do meu destrito, desde a falta de inclusão social, passeios e estradas sinalizadas, isso que dificulta muito a circulação, principalmente para pedestres e pessoas com dificuldades motoras. Pessoas com dificuldade motora são as que mas sofrem porque o destrito do Benfica não oferece um sestema de mobilidade seguro para que essas pessoas possam circular sem nenhuma dificuldade. Os imuneros buracos e lombas que contramos na via publica é a falta de sinalização devida essas são os principais problemas que dificultam a mobilidade de pessoas com dificuldades motoras. Outro problema que muito dificulta a vida das pessoas em geral no destrito urbano do Benfica é a falta de traportes publicos, tendo como a principal meio de transporte publico motas (os chamados matotaxi), isso porque os taxis não entram ate ao interior dos bairros todo. Tudo isso se deve ao maus estado que se encontram as vias e falta de politicas administrativas para que haja mobilidade. Desta forma as pessoas vão recorrendo a outras soluções, que é a aderencia do carro propio. Isso que traz em causa outros problemas entre ele o transito nas principais vias do bairro e podemos considerar tambem a popuição atomosferica devido os gases libertados das viaturas.
  • 11. 1.2-Objetivos do trabalho 1.2.1Objetivos gerais Interpretar e contextualizar o 8ª princípio do livro “A carta do novo urbanismo norte- americano” de maneira a trazer soluções eficazes para problemas de mobilidade urbana existentes no distrito urbano do Benfica/Luanda/ Angola. 1.2.2Objetivos específicos Esclarecer a importância da mobilidade urbana na vida das pessoas; Entender a relação de mobilidade urbana e qualidade de vida; Saber quais são os impactos da mobilidade urbana na vida das pessoas.
  • 12. 1.3-Justificativa Breve relevância cientifica do tema; benefícios que visa O tema em questão e de grande relevancia porque, quando se fala em mobilidade urbana estamos a falar em qualidade de vida. Pois ja não me restam duvidas na relação directa da mobilidade urbana e a qualidade de vida. De maneira geral, os Angolanos ainda têm um apego muito grande ao transporte individual, mas outros pais ja começar a abrir os olhos para outras alternativas. Nos ultimos anos a cidade de luanda tem crescido muito rapido e oumentou gradualmente o numero de viaturas na cidade, o que quer dizer quanto mas carros em circulação mas transito e muito mas poluição. Na verdade todos nós precisamos nos deslocar pela cidade, principalimente para ir trabalhar, mas também para realizar outras actividades importantes. A forma como nos movimentamos para realizar essas actividades têm um impacto directo no nosso dia a dia, porque o tempo que ficamos preso no transito e o mesmo tempo que depois fazem falta para curtir com familiares e amigos, para as actividades de lezer e para o descanso. O estudo da mobilidade urbana visa a ter grandes benefícios a sociedade em geral, se reformulamos a ideia de trasporte individual. Optando pelo trasportes publicos e veiculos não motorizados com bicicletas. Mas para que isso funcione tem de haver uma restruturação na pulitica de adminidtração dos transportes publicos de maneira a facilitar o acesso as pessoas.
  • 13. 1.4-Lugar ou local de pesquisa Benfica é um distrito urbano que se localiza na província de Luanda, pertencente ao município de Talatona. Em Benfica localiza-se o Mercado de Benfica, conhecido por ser um dos melhores locais para comprar quadros, esculturas e produtos tradicionais. Anteriormente foi um bairro e comuna do distrito da Samba. Benfica tem uma superfície estimada em 275 km2, com cerca de 10.025 habitantes, distribuídos por 23 bairros e 6 povoações. Esta é uma das poucas comunas com dois mercados formais Kifica e Artesanato além de ter também um dos principais cemitérios do Município, o Cemitério do Benfica. 1.5-Marco teórico 1.5.1-Mobilidade urbana e suas inplicações Segundo o Ministério das cidades, conceitua-se mobilidade urbana como um atributo das cidades que se refere à propriedade de deslocamentos de pessoas e bens no espaço urbano. O deslocamento urbano é realizado através de veículos, vias, calçadas e envolve toda a infraestrutura que possibilite o ir e vir das pessoas. De acordo com o que uma determinada área se desenvolve, é necessário que haja meios e infraestrutura adequados que promovam o deslocamento suficiente de bens e pessoas (Ministério das cidades, 2005, p.3). A locomoção adequada gera oportunidades igualitárias às diversas parcelas da sociedade, de modo que não priorize grupos ou regiões específicas. A mobilidade Urbana apresenta importante contexto que envolve o aumento de tempo e custos de viagens, acidentes de trânsito, poluição atmosférica e principalmente a qualidade de vida (Junior et.al, 2014).
  • 14. A falta de uma política de investimentos que não favoreça o transporte público e uma política de uso do solo que não leve em conta a mobilidade urbana, proporcionam o aparecimento de um número cada vez maior de veículos particulares nas ruas, ocasionando a piora dos congestionamentos (Bergman; Rabi, 2005, p.8). Atualmente, um dos maiores desafios, é proporcionar melhores condições de mobilidade, aliando qualidade e conforto. Dentre as soluções, está o investimento em obras de infraestrutura, transporte coletivo de alto rendimento para os deslocamentos rotineiros, e o incentivo ao uso de transportes não motorizados. Além disso, o sistema de ônibus necessita contar com veículos atualizados, que garantam a acessibilidade plena com segurança e controle de poluição (Schettino; Ribeiro, 2005). Melhorar o espaço público para uso confortável e seguro de pedestres e implantar ciclovias também são duas metas desejáveis para o aumento da mobilidade e da qualidade de vida e de saúde da população (Confederação Nacional da Indústria, 2012, p.21).
  • 15. 1.6-Hipótese da pesquisa 1.6.1-Esclarecer a importância da mobilidade urbana na vida das pessoas As cidades modernas, mas no interior, são caracterizadas por uma crescente concentração de pessoas, tanto moradores quanto visitantes. Esses indivíduos têm acesso a uma quantidade limitada de serviços e recursos. A facilidade de acesso a eles pode ser explicada também pela mobilidade urbana. Muitas vezes, pessoas deixam de frequentar programas culturais, de buscar certos serviços médicos ou, até mesmo, de trabalhar em determinadas regiões em virtude da pouca oferta de transporte público. Ou, quando há, pode ser que a qualidade não seja boa e o tempo gasto nos trajetos seja tão grande que inviabiliza sua utilização constantemente. Esse é um aspecto crucial para se entender os fluxos diários das pessoas nas cidades e também para compreender os gargalos do trânsito e os interesses dos cidadãos. Por que alguém sai rotineiramente do ponto A visando a chegar ao ponto B? Quando conjuntos de dados são analisados, o que explica as tendências das movimentações em massa? Na medida em que as cidades melhoram a mobilidade, seja investindo em melhorias no transporte público, seja adequando as vias para melhorar os fluxos, ou mesmo criando áreas livres de veículos para facilitar a movimentação de pedestres, a população só tem a ganhar. Novas oportunidades de negócios são geradas, e as pessoas não precisam mais se prender a opções próximas de suas residências.
  • 16. A solução dos desafios da mobilidade exige ações ousadas e coordenadas dos setores público e privado. Avanços tecnológicos e comercialização, financiamento, políticas inteligentes e inovações nos modelos de negócios são necessários para obter melhorias de produtividade e, ao mesmo tempo, criar ambientes mais sustentáveis em nossas cidades. Há uma perspectiva otimista de que isso ajudará o mundo a evitar um futuro de paralisação global. Já existe um movimento perceptível em direção a novos serviços multimodais que facilitam jornadas, combinando caminhadas, bicicletas, carros, ônibus e trens, além dos serviços de transporte compartilhado. 1.6.2-Entender a relação de mobilidade urbana e qualidade de vida Mobilidade urbana e qualidade de vida, são duas coisas conectadas. Mais que isso, nosso modelo de transporte está relacionado com impactos ambientais, já que há uma alta emissão de gases que são libertos para o ar, o que consequentemente tem a ver com a saúde pública. Por esses motivos, a qualidade do deslocamento nas cidades é um ponto chave em prol de uma rotina mais sustentável e com bem-estar. As pessoas perdem muito tempo com o deslocamento diário e, ainda, destinam uma parte considerável do seu salário com combustível e estacionamento. Além do mais, muitas vezes, ficam sujeitas a transportes públicos sem o mínimo de conforto ou se veem presas dentro de seus carros no trânsito por horas. Com isso, já dá para imaginar como mobilidade urbana e qualidade de vida se relacionam, menos tempo de deslocamento também melhora significativamente a produtividade profissional. O que, por si só, já é ótimo!
  • 17. No entanto, mais interessante que o aumento na produtividade é o fato de que o tempo economizado por uma mobilidade mais eficiente provavelmente seria convertido em outras atividades, além do trabalho. Estamos falando de:  Horas de lazer;  Convivência com amigos;  Práticas de exercícios físicos;  Atividades para desenvolvimento pessoal ou profissional;  Momentos em família;  Aprendizado de novos hobbies etc. Seguramente, qualquer uma dessas atividades aumentaria o bem-estar dos trabalhadores e estudantes. É evidente que, quanto mais tempo disponível para si mesmo e menos estressante for a ida e volta do trabalho, mais feliz o trabalhador será. Assim, fica claro que uma cidade com maior mobilidade é sinônimo de uma cidade com mais qualidade de vida para todos. 1.6.3-Saber quais são os impactos da mobilidade urbana na vida das pessoas Cansaço e irritação: Perder tempo de vida enfrentando trânsito todos os dias é algo que pode estressar qualquer pessoa. No caso de um indivíduo que está se preparando para chegar no trabalho, escola ou outras atividades, esse aspecto pode ser bastante prejudicial, já que ele começará o dia com uma forte carga emocional, o que influencia diretamente seu comportamento e produtividade. O trabalho de toda a equipe acaba sofrendo consequências devido à irritação e ao cansaço causados pelo trânsito. Aos poucos, as pessoas começam a sentir esses impactos em seus resultados e isso pode afetar até mesmo a sua posição competitiva no mercado.
  • 18. Diminuição da produtividade: Por mais esforçado que uma pessoa possa ser e chegue estressada e cansada no trabalho ou outra atividade, devido ao fato de precisar sair de casa mais cedo para enfrentar um trânsito caótico, tende a produzir menos. A redução da produtividade é um dos impactos mais clássicos da falta de planejamento de mobilidade urbana. Faltas, atrasos e afastamentos: O fato de uma pessoa desmotivada e cansado, como foi mencionado, ser muito menos produtivo, também acaba causando outras consequências negativas. Entre elas, o aumento das faltas, atrasos e até mesmo afastamentos. A dificuldade para se deslocar da casa até ao trabalho ou escola pode fazer com que os atrasos se tornem corriqueiros, ainda que o colaborador se esforce para sair horas mais cedo. Para que você tenha uma ideia, o nível de estresse pode ser tão alto que a pessoa pode necessitar de um afastamento médico. Maior risco de acidentes de trabalho: A desmotivação e o cansaço das pessoas fazem com que eles fiquem muito mais suscetíveis a cometer erros que, em situações comuns, não deixariam passar. Isso eleva bastante os riscos de acidentes de trabalho que, além de comprometer o profissionalismo, podem incapacitar e causar danos irreversíveis à sua vida. Aumento dos custos de gestão: Além de cada um dos impactos citados, a falta de investimentos em mobilidade urbana afeta as finanças da população, já que é preciso fazer a gestão dos benefícios de combustível, transporte e vagas de estacionamento dos.
  • 19. 2-Contextualização com casos reais em Angola com base ao 8ª principio (distrito do Benfica) 2.1-Estado atual da mobilidade urbana no distrito do Benfica: Atualmente a mobilidade no distrito do Benfica funciona de uma maneira que não beneficia a todos. As pedestres com deficiência motoras são os mais prejudicados, porque as calçadas têm condições necessárias que os facilita a vida. As calçadas em geral não cobrem os bairros todos, não tem nenhuma ciclovia que faz com que os ciclistas usem as vias para veículos motorizados e colocam a as suas vidas em risco. O distrito não possui um sistema de transporte público eficiente e confortável, e não se consegue fazer uma caminhada pois as calçadas não estão em bom estado em boa parte dos bairros. A falta de ciclovia tem matado o espirito das pessoas que gostam de pedalar porquê é muito difícil pedalar em estradas esburacadas. 2.2-Como funciona a circulação de pessoas e bens no distrito do Benfica: Maior parte das pessoas não possuem carro próprio e usam transporte coletivo com autocarro, taxi e moto taxi e alguns usam bicicleta, mas com muita dificuldade pois não a muitas condições para ciclistas, por não possuir nenhuma ciclovia. As minorias das pessoas usam seus carros próprio, muitos deles não trabalham dentro do distrito do Benfica tendo que percorrer longas distâncias para ir realizar suas atividades. O distrito do Benfica possui dois mercados formais e outros tantos informais, a deslocação destas mercadorias ou bens muitas fezes são feitas em carrinhas e muito raramente em camiões. As pessoas que têm carro próprio normalmente só usam a as vias principais pelo seu estado de conservação razoável e para entrar para suas localidades usam as vias secundaria e terciária. Eles preferem dar uma volta enorme do que muitas vezes passar por um caminho ou travessa pelo estado péssimo que se encontram as vias.
  • 20. 2.3-O que condiciona a mobilidade urbana no distrito do Benfica: No distrito do Benfica a vários os factores que condicionam diretamente a mobilidade urbana, entre eles passo a citar:  Falta de políticas de apoio a mobilidade;  Falta de transporte público para os residentes e visitantes;  As estradas existentes na sua maioria estão em mal estado;  Os passeios na sua maioria não têm condições para poder caminhar  A propriedade ao transporte motorizado pessoal;  Não a inclusão social, pessoas com deficiência motoras não se deslocam com segurança;  Poucas alternativas de mobilidade, divido o estado que se encontra algumas ruas. A ausência de políticas específicas para aumentar a oferta de meios de transporte viáveis e eficientes resulta diretamente na busca pelo transporte individual. Mais automóveis nas ruas, porém, elevam a quantidade de acidentes de trânsito, onde a maioria das vítimas está em plena capacidade produtiva. Há, ainda, o aumento da pressão sobre a Previdência, em casos de mortes ou invalidez permanente. Quanto ao meio ambiente, o aumento de gás carbônico na atmosfera é a consequência mais visível devido aos resíduos dos combustíveis fósseis. Igualmente devemos levar em conta a poluição sonora gerada pelo barulho dos motores dos carros. O ruído provoca estresse no corpo, irritabilidade e cansaço. Além disso, há os materiais que não são mais utilizados. Todos os anos, o Brasil descarta milhares de pneus e peças em desuso, poluindo rios e áreas de preservação.
  • 21. 2.4-Como melhorar o sistema de mobilidade urbana no distrito do Benfica: Pensar em mobilidade urbana, não e só pensar em transporte público e carros privados, mas sim pensar em todos os meios de locomoção, seja o transporte coletivo (outocarro, metrô, trem), particular (carros, moto) ou uma caminhada pela cidade. Com tanta coisa envolvida no que diz respeito a mobilidade urbana, surge a dúvida de como podemos melhorar. Para poder melhorar a mobilidade urbana no distrito do Benfica, temos de considerar o seguinte:  Melhorar as calçadas-Incentivar a população a contribuir atuando como fiscais e enviar informações sobre a situação das calçadas em seu bairro. Afinal, a participação social pode mudar a cidade para melhor.  Adicionar ciclovias-Com a aplicação das ciclovias, vai incentivar o uso de bicicletas na população. Esse hábito, além de contribuir para a saúde das pessoas, oferece uma nova alternativa e o cidadão pode abrir mão de usar o carro ou o transporte público para se locomover.  Controlar as novas construções-Com o planejamento certo é possível implementar políticas que ajudem a controlar o impacto das novas construções no distrito do Benfica e até incentivar a adoção de práticas sustentáveis. Para determinar o tamanho de uma nova construção, deveria antes realizar um cálculo técnico para entender o impacto dela na circulação das pessoas que passam pela região.
  • 22.  Tornar o distrito do Benfica autossuficiente-Bairros autossuficientes atendem às demandas da população disponibilizando comércio, escolas, lazer com fácil acesso para que não seja necessário o uso de carros ou transporte público na locomoção. 2.4.1-Como aplicar essas ideias A população do distrito será o principal elemento a tornar as coisas possível com ajuda da administração local. Mostrando as suas necessidades para as autoridades cometentes e juntos resolverem os problemas do distrito, as populações espoem os seus problemas e a administração manda o seu técnico para assim poder resolver.
  • 23. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS SPECK, Jeff. Cidade caminhavel. Brasil(são paulo): perspectiva/reprodução, 2008 VASCONCELLOS, Eduardo alcantara. Mobilidade urbana o que voce precisa saber. Brasil(são paulo): campanhia das letras, 2012 ROLNIK, Raquel. As gueras dos lugares. Brasil(rio de janeiro): boitempo, 1980 PORTUGAL, Licinio Da Silva. Transporte, mobilidade e desenvolvimento urbano. Portugal(lisboa): GEN LTC, 2002