3. SUCESSÕES ECOLÓGICASSUCESSÕES ECOLÓGICAS
Processo gradual, no qual as comunidades de um ecossistema vão se alternando, ao
longo do tempo, até estabelecer um equilíbrio (direcional e previsível). Resultado da
ação do ambiente sobre os seres vivos, e dos seres vivos sobre o ambiente.
4. SUCESSÕES ECOLÓGICASSUCESSÕES ECOLÓGICAS
Fase inicial ou ecese
Instalação de organismos pioneiros (líquens, musgos, gramíneas, insetos).
Organismos pioneiros: bastante resistentes, pouco exigentes, com grande
produtividade primária líquida, criam condições para a instalação de organismos
mais complexos.
5. SUCESSÕES ECOLÓGICASSUCESSÕES ECOLÓGICAS
Fase inicial ou ecese
Processo gradativo de colonização de um habitat, no qual a composição das
comunidades – e do próprio ambiente – se altera ao longo do tempo.
Ambiente inóspito – apresentam diversas condições que inviabilizam o surgimento
e manutenção da vida.
• Matéria orgânica aumenta
• Umidade aumenta
• Temperaturas mais amenas (sem extremos)
• Luminosidade diminui nos estratos mais baixos
• Estabilidade aumenta
Ao longo da
sucessão, as
características do
ambiente se alteram
6. SUCESSÕES ECOLÓGICASSUCESSÕES ECOLÓGICAS
Fase inicial ou ecese
Espécies que modificam, pouco a pouco, as condições naturais do ambiente inóspito:
- Reduzem a amplitude das variações térmicas.
- Aumentam a retenção de água na região (umidade).
- Aumentam a quantidade de matéria orgânica (atividade decompositora).
- Aumentam a estabilidade do solo (raízes).
7. SUCESSÕES ECOLÓGICASSUCESSÕES ECOLÓGICAS
Fase inicial ou ecese
Espécies que modificam, pouco a pouco, as condições naturais do ambiente inóspito:
- Reduzem a amplitude das variações térmicas.
- Aumentam a retenção de água na região (umidade).
- Aumentam a quantidade de matéria orgânica (atividade decompositora).
- Aumentam a estabilidade do solo (raízes).
8. SUCESSÕES ECOLÓGICASSUCESSÕES ECOLÓGICAS
Fase intermediária ou sere (séries)
Instalação de organismos mais complexos que os pioneiros (arbustos e ervas,
roedores…):
- Maior sombreamento e retenção de umidade.
- Aumento da diversidade biológica e de nichos.
- Diminuição da produção primária líquida em função do maior gasto de matéria
orgânica.
9. SUCESSÕES ECOLÓGICASSUCESSÕES ECOLÓGICAS
Fase final ou clímax
- Comunidade mais desenvolvida que pode ocorrer no ecossistema, sob as
condições do local.
- Grande quantidade de biomassa, de diversidade biológica e de nichos ecológicos,
com predomínio de espécies mais complexas e exigentes.
- Baixa produtividade primária líquida.
- Caracteriza-se por atingir o “equilíbrio”
12. SUCESSÕES ECOLÓGICASSUCESSÕES ECOLÓGICAS
rochas nuas
dunas
ilhas vulcânicas
lagos recém-formados
rochas nuas
dunas
ilhas vulcânicas
lagos recém-formados
Inicia-se numa área na qual
anteriormente existiam seres vivos
Inicia-se numa área na qual
anteriormente existiam seres vivos
Sucessão SecundáriaSucessão SecundáriaSucessão SecundáriaSucessão SecundáriaSucessão PrimáriaSucessão PrimáriaSucessão PrimáriaSucessão Primária
Inicia-se numa área na qual
anteriormente não existiam seres
vivos
Inicia-se numa área na qual
anteriormente não existiam seres
vivos
zonas ardidas
campos abandonados
zonas alagadas
zonas ardidas
campos abandonados
zonas alagadas
Sucessões EcológicasSucessões Ecológicas
13. SUCESSÕES ECOLÓGICASSUCESSÕES ECOLÓGICAS
Sucessão Ecológica: Primária
É a sucessão que ocorre em ambientes que não possuíam comunidades biológicas
instaladas e que apresentam condições desfavoráveis ao estabelecimento de vida.
São exemplos destes locais as rochas, dunas e poças de lava vulcânica recém-
solidificada.
14. SUCESSÕES ECOLÓGICASSUCESSÕES ECOLÓGICAS
Sucessão Ecológica: Secundária
É o caso da sucessão que ocorre em um ambiente parcialmente destruído, mas que
já foi anteriormente ocupado por outra comunidade biológica. Embora degradado,
este ambiente oferece condições mais favoráveis à ocupação de novas
comunidades, o que torna a colonização das espécies pioneiras mais rápida. São
exemplos de locais que sofrem sucessão secundária áreas destruídas por
queimadas ou desmatamento e campos de cultivo abandonados.
17. SUCESSÕES ECOLÓGICASSUCESSÕES ECOLÓGICAS
Produtividade de um Ecossistema:
Corresponde ao total de matéria orgânica produzida, em gramas (g), durante um certo período
de tempo em uma dada área.
- Produtividade Primária Bruta (PPB) = massa total de matéria orgânica produzida/tempo/área.
O processo biológico diretamente relacionado à PPB é a fotossíntese.
Descontando desse total a quantidade de matéria orgânica consumida pela comunidade na
respiração (queima – ou combustão – da matéria orgânica para fornecimento de energia
celular). Neste caso, temos a produtividade primária líquida (PPL), que pode ser
representada pela equação:
PPL = PPB – R
A produtividade de um ecossistema depende de diversos fatores, dentre os quais os mais
importantes são a luz, a água, o gás carbônico e a disponibilidade de nutrientes.
18. SUCESSÕES ECOLÓGICASSUCESSÕES ECOLÓGICAS
Produtividade de um Ecossistema:
- As espécies pioneiras são gradativamente substituídas pelas
espécies seres e clímax (mais exigentes), pois perdem na
competição por recursos naturais;
- Aumento da biodiversidade, criando novos nichos ecológicos;
- A complexidade do ecossistema aumenta;
- Surgem novos microclimas: conjunto de condições ambientais
particulares do habitat ao qual estão adaptadas determinadas
espécies;
- Aumento da estabilidade do ecossistema e de suas comunidades,
estabelecendo-se um equilíbrio dinâmico (Homeostase);
- Aumento da PPB (e sua estabilização na comunidade clímax) e
diminuição da PPL (pois ao longo da sucessão a taxa de respiração
da comunidade aumenta: lembrar que PPL = PPB – R).