3. Participe.
Contribua para
Melhoria desse
Treinamento !
Cumprir horários
De início e término
Concentre-se no
apresentador.
Esclareça qualquer dúvida,
mesmo que pareça óbvia.
Desligue notebooks e celulares. Se
estiver esperando uma ligação
importante, utilize o modo silencioso.
Ouça com atenção. Evite
conversas paralelas.
6. Missão :
“ Desenvolver e melhorar constantemente a qualidade
dos nossos treinamentos a fim de superar as
necessidades dos nossos clientes. ”
Diferenciais :
•Instrutores Experientes
•Metodologia própria
•Desenvolvimento de dinamicas
•Habilidade para lidar com o publico adulto
•Perfil Técnico e Comportamental
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administrativo@treinamentosmaster.com.br
MASTER TREINAMENTOS
7. Ao final do treinamento, é esperado que:
Todos os participantes estejam aptos a lidar com as
situações mais frequentes e a prevenir os riscos
associados às atividades nas áreas da Empresa.
Alinhamento das EXPECTATIVAS
8. Aspectos Legais
NR 23 – Proteção Contra Incêndios
• NBR 11861 – Mangueiras de Incêndio – Requisitos e Métodos
de Ensáios;
• NBR 12779 – Mangueiras de Incêndio – Inspeção,
Manutenção e Cuidados;
• NBR 12962 - Extintores de Incêndio - Inspeção e Manutenção;
• Entre outras.
10. TEORIA DO FOGO: Fogo é um processo químico de
transformação. Podemos também defini-lo como o
resultado de uma reação química que desprende luz
e calor devido à combustão de materiais diversos.
Fogo Repentino (FR): Fogo de combustão
extremamente rápida devido à presença acidental de
substância inflamável no ambiente, com grande
energia calorífica, capaz de provocar queimaduras
severas nas pessoas presentes nas proximidades,
assim como inflamar tecidos de roupas sem
tratamento ignífugo (antichama) conforme MTE
11. Elementos que compõem o fogo
Os elementos que compõem o fogo
são:
• Combustível
• Comburente (oxigênio)
• Calor
• Reação em cadeia
16. Ponto de Combustão
É a temperatura mínima necessária para que
um combustível desprenda vapores ou gases
inflamáveis que, combinados com o oxigênio do ar e
ao entrar em contato com uma chama, se inflamam,
e, mesmo que se retire a chama, o fogo não se
apaga, pois essa temperatura faz gerar, do
combustível, vapores ou gases suficientes para
manter o fogo ou a transformação em cadeia.
17. Teoria da Ignição
É aquela em que os gases desprendidos dos combustíveis
entram em combustão apenas pelo contato com o oxigênio do
ar, independente de qualquer fonte de calor.
19. Instalações elétricas mal-feitas, sobrecarregadas e
'gatos' de energia (o curto-circuito é um dos maiores
motivos de incêndio)
Fumar em local proibido (perto de substâncias
inflamáveis)
Uso errado de maçaricos, lâmpadas, luminárias e outros
objetos que emitam calor
Tanques e galões de líquido inflamáveis que não são
manuseados, transportados e armazenados de maneira
recomendada;
20. Vazamento de líquido ou gás de máquinas e
ferramentas;
Atrito de ferramentas metálicas mal conservadas;
Máquinas elétricas, eletrônicas e digitais funcionando
indevidamente, podendo aquecer facilmente;
Lupas e espelhos que refletem o calor da luz, focando-a
em um ponto que irá se aquecer.
22. O fogo pode se propagar:
Pelo contato da chama em outros combustíveis;
Através do deslocamento de partículas incandescentes;
Pela ação do calor
24. MÉTODOS DE EXTINÇÃO DO FOGO
Extinção por retirada do material (Isolamento)
Esse método consiste em duas técnicas:
• retirada do material que está queimando
• retirada do material que está próximo ao
25. Extinção por retirada do comburente (Abafamento)
Este método consiste na dminuição ou impedimento do contato de
oxigênio com o combustível.
26. Extinção por retirada do calor (Resfriamento)
Este método consiste na diminuição da temperatura e eliminação
do calor, até que o combustível não gere mais gases ou vapores e
se apague.
27. Extinção Química
Ocorre quando interrompemos a reação em cadeia. Este
método consiste no seguinte: o combustível, sob ação do calor,
gera gases ou vapores que, ao se combinarem com o
comburente, formam uma mistura inflamável. Quando lançamos
determinados agentes extintores ao fogo, suas moléculas se
dissociam pela ação do calor e se combinam com a mistura
inflamável (gás ou vapor mais comburente), formando outra
mistura não – inflamável.
29. CLASSE A
Caracteriza-se por fogo em materiais sólidos;
Queimam em superfície e profundidade;
Após a queima deixam resíduos, brasas e cinzas;
Esse tipo de incêndio é extinto principalmente pelo método de resfriamento,
e as vezes por abafamento através de jato pulverizado.
30. CLASSE B
Caracteriza-se por fogo em combustíveis líquidos inflamáveis;
Queimam em superfície;
Após a queima, não deixam resíduos;
Esse tipo de incêndio é extinto pelo método de abafamento.
31. CLASSE C
Caracteriza–se por fogo em materiais/equipamentos energizados (geralmente
equipamentos elétricos);
A extinção só pode ser realizada com agente extintor não-condutor de
eletricidade, nunca com extintores de água ou espuma;
O primeiro passo num incêndio de classe C, é desligar o quadro de força, pois
assim ele se tornará um incêndio de classe A ou B.
32. CLASSE D
•Caracteriza-se por fogo em metais pirofóricos (aluminio, antimônio,
magnésio, etc.)
•São difíceis de serem apagados;
•Esse tipo de incêndio é extinto pelo método de abafamento;
Nunca utilizar extintores de água ou espuma para extinção do fogo.
33. Por último, os incêndios de classe “K” representam uma classificação recente
de tipos de fogos, mas, nem por isso, requerem menos atenção. Fazem
menção aos incêndios em cozinhas industriais e comerciais, que envolvem
produtos e meios de cozinhar, como banha gordura e óleo) e são uma das
principais causas de danos materiais e vítimas, fatais ou não, por serem um
dos tipos mais resistentes de fogos já registrados.
Uma unidade extintora portátil de classe K, para combate a
incêndios em cozinhas industriais, é o equipamento mais indicado, nessas
ocasiões ou ainda um sistema fixo Veloz de agente saponificante.
35. AGENTES EXTINTORES
Trata-se de certas substâncias químicas sólidas, líquidas ou gasosas,
que são utilizadas na extinção de um incêndio. Os principais e mais
conhecidos são:
Água Pressurizada
• É o agente extintor indicado para incêndios de classe A.
• Age por resfriamento e/ou abafamento.
• Pode ser aplicado na forma de jato compacto, chuveiro e neblina. Para os
dois primeiros casos, a ação é por resfriamento. Na forma de neblina, sua
ação é de resfriamento e abafamento.
36.
37. Gás Carbônico (CO2)
• É o agente extintor indicado para incêndios da classe C, por não ser
condutor de eletricidade;
• Age por abafamento, podendo ser também utilizado nas classes A,
somente em seu início e na classe B em ambientes fechados.
38. Pó Químico Especial
É o agente extintor indicado para incêndios da classe D;
Age por abafamento.
39. Espuma
• É um agente extintor indicado para incêndios das classe A e B.
• Age por abafamento e secundariamente por resfriamento.
• Por ter água na sua composição, não se pode utiliza - lo em
incêndio de classe C, pois conduz corrente elétrica.
40. Pó ABC (Fosfato de Monoamônico)
É o agente extintor indicado para incêndios das classes A,B e C;
Age por abafamento
Outros Agentes
Além dos já citados, podemos considerar como agentes extintores
terra, areia, cal, talco, etc.
Água Pressurizada
Pó Químico Seco
CO2
Espuma Mecânica
10 litros
1, 4, 6, 8 e 12 kg
4 e 6 Kg
9 litros
41. Os extintores de água pressurizada, pó químico seco e espuma mecânica
possuem manômetros que indicam as condições de pressão de trabalho,
sendo normalmente compostos de três cores:
VERMELHO : o extintor está sem pressurização ou descarregado
VERDE: o extintor está em condições normais de operacionalidade
BRANCO OU AMARELO: o extintor está com pressão acima do normal.
43. ABRIGO
ESGUICHO
REQUINTE
MANGUEIRAS
CHAVES DE UNIÃO
ENGATES RÁPIDOS
Compartimento destinado a proteger as mangueiras e
demais pertences do hidrante.
Dispositivo destinado a formar e orientar o jato de água.
Bocal rosqueado ao esguicho, destinado a dar forma ao jato.
Tubo flexível, constituído internamente de borracha e
protegido externamente com lona
Peças destinadas à facilitar a conexão das uniões ou
engates.
Peças localizadas nas tomadas de água e mangueiras,
destinadas a interligar e conectar as mesmas ao sistema de
hidrantes.
45. Mangueira
São todos os equipamentos de combate a incêndio utilizados
entre a unidade propulsora e o terminal da linha de mangueiras.
46. Esguichos
Tubo metálico de seção circular dotado de junta storz na
extremidade de entrada e saída livre, podendo possuir um sistema para
comando. Utilizado como terminal da linha de mangueira, tendo a
função de regular o tipo de saída e direcionar o jato d'água.
47. Esguicho Tronco Cônico
Tubo metálico de forma tronco-cônico constituído de um único
corpo, ou tendo, na extremidade de saída, rosca para conexão de
requintes. Divide-se em três partes: base, corpo e ápice.
48. Esguicho Regulável
Corpo metálico cilíndrico de desenho variável, em função do
fabricante, tendo, necessariamente, uma extremidade de entrada, com
junta storz e comando tríplice para as operações de: fechamento, jato
chuveiro e jato compacto. Utilizado nas ações que exigem alternância de
tipos de jatos e que possam ter diversas classes de incêndio envolvidas.
49. Esguicho Aplicador de Neblina
Consiste em um tubo metálico longo e curvo em uma das
extremidades. É dotado de orifícios circulares em toda a extensão da
extremidade curva, possuindo junta storz na extremidade reta. Utilizado
nas ações de combate, onde se deseja que a água lançada em finas
partículas, forme uma neblina, atuando dessa forma por abafamento.
50. Esguicho Proporcionador de Espuma
Consiste num tubo metálico, tendo, externamente, uma
cobertura sanfonada de lona e, na parte inferior, um pequeno tubo de
borracha (tubo aspirante). Internamente, possui aletas tendo na
extremidade de entrada junta storz
51. Há, no CBMERJ, outro tipo de esguicho proporcionador de espuma,
onde se verifica o conjunto em dois módulos.
* Proporcionador: com captação de água e do agente
espumígeno e saída para outra linha de mangueira.
* Aplicador de espuma: esguicho, dotado de alça que funciona
na outra extremidade de linha de saída do proporcinador.
52. Esguicho Monitor ou Canhão
Semelhante ao esguicho tronco-cônico, tendo proporções bem
maiores, dotado de pés e garras para fixação, possuindo um sistema
para movimentos rotativos e direcionamento do jato. Utilizado fixo ao
solo, ou em viaturas para lançamento do jato compacto a grandes
distâncias.
53. Mangueira
Tubos enroláveis de nylon revestidos, internamente, de
borracha, possuindo nas extremidades juntas do tipo storz. Utilizado
como duto para fluxo de água entre a unidade propulsora e o esguicho.
Diâmetro: 1 1/2" e 2 1/2". Comprimento: 15m e 30m.
54. Chave de Mangueira
Haste de ferro que possui, em sua extremidade, uma seção
cavada com ressalto interno. Empregada na conexão de mangueiras
dotadas de junta storz. Tipo: 1 1/2"e 2 1/2".
55. Divisor
Aparelho metálico dotado de uma boca de admissão de 2 1/2"
e três ou duas bocas de expulsão de 1 1/2", providas de registro, tendo
todas juntas storz. Empregado na divisão do ramal de admissão
(ligação) em três ou dois ramais de expulsão (linhas) para
maior maneabilidade operacional
56. Maneabilidade com Mangueiras
Na atividade do bombeiro profissional, existem várias
técnicas para o correto emprego do equipamento operacional.
Estas técnicas foram introduzidas após a sua aceitabilidade
prática e visam à consecução dos objetivos com eficiência e
presteza. O treinamento constante é imprescindível nas
atividades desenvolvidas coletivamente pelas guarnições,
devendo os seus componentes estarem aptos a substituírem
seus pares em qualquer função. As técnicas individuais devem
ser aprimoradas através de treinamentos contínuos.
57. Enrolar
A mangueira de 1 1/2" ou 2 1/2" deve ser totalmente estendida no
solo. As torções que porventura ocorrerem devem ser eliminadas. Uma das
extremidades é conduzida pelo ajudante para o lado oposto, de modo que as
duas metades fiquem sobrepostas. A junta da parte superior ficará
aproximadamente 01 metros antes da outra junta, para que seja facilitado o
ajuste final Posteriormente, a mangueira é enrolada pelo chefe em direção às
juntas, tendo o ajudante a função de ajustar as mangueiras para que fiquem
precisamente sobrepostas.
58. Para transportar mangueiras, o bombeiro deverá proceder da seguinte
maneira: estando a mangueira enrolada, o bombeiro posiciona-se de forma a
poder ver o encaixe da junta "storz" que fica livre, colocando a perna esquerda à
frente, o bombeiro se agacha, mantendo a coluna o mais ereto que puder, e
coloca a mão direita na parte superior da mangueira, cerca de um palmo atrás da
junta "livre", em seguida, faz uma pequena rotação nesta, aproximando-a de si e
a inclina levemente para à direita, colocando a mão esquerda na parte inferior da
mangueira, no intervalo criado com o solo, causado pela inclinação da mangueira
pela mão direita, a seguir com um impulso de ambos os braços coloca a
mangueira no ombro esquerdo, a junta "livre" deverá ficar presa junto ao ombro,
utilizando a força das pernas, assume a posição normal (fica de pé), o braço
esquerdo ficará responsável por manter a mangueira no ombro. Após ficar de pé,
o braço direito ficará livre, mantendo o equilíbrio do bombeiro durante o
transporte. As mangueiras de 1 1/2" podem ser transportadas embaixo do
braçom esquerdo, como mostra a figura abaixo.
59.
60. Desenrolar
O ajudante coloca a mangueira sobre o solo. A junta a ser
conectada, naquele local, fica com o mesmo, enquanto o chefe conduz a
outra junta (devendo dar um impulso brusco, facilitando o ato de
desenrolar) para a extremidade oposta, desenrolando-a desta forma.
61. Conectar/Desconectar
As juntas Storz possuem desenho específico, que permite acoplá-las,
rapidamente, e com grande segurança. A conexão é feita com a introdução dos
dois ressaltos existentes em cada junta nas aberturas da junta, sendo
complementada com um giro no sentido da esquerda para direita. Ao conectar
uma mangueira à outra, o ajudante deve guarnecê-la entre o vão das pernas,
executando a conexão com as juntas na altura da cintura. O movimento de
conexão da junta da mangueira é executado pelo ajudante.
62. Armar Linha de Mangueira
Consiste em dispor uma linha de mangueira para a sua utilização. A
atividade é executada por dois bombeiros, sendo um chefe de linha, e o outro,
ajudante de linha. Cabe ao ajudante, transportar a mangueira do seu local de
guarda até o ponto de conexão. Neste local, o ajudante coloca a mangueira
sobre o solo e segura nas extremidades para a conexão, retendo-a entre as
pernas enquanto o chefe não segurar a outra extremidade.
63. Desarmar Linha de Mangueira
Sendo ordenado ou tendo extrema necessidade de desarmar, o chefe
ordena ao ajudante que dê "alto a linha". O ajudante corre para perto do
aparelho divisor e dá o brado de "alto a (nº de ordem) linha". A operação de
desarme é, sequencialmente, inversa à operação de armar.
Escoar a Água da Mangueira
O bombeiro (chefe ou ajudante) deverá esticar a mangueira, de
maneira que uma das juntas fique sempre voltada para a parte mais baixa do
terreno (caso este seja inclinado), pegará a junta da extremidade mais elevada
e erguerá até a altura que seus braços permitirem, em seguida ele irá andando
emovimentando as mãos de maneira a percorrer toda a extensão desta,
passando por baixo da mangueira, tornando desta forma o escoamento mais
rápido. Para fazer a secagem das mangueiras, deve-se pendurá-las de maneira
que elas fiquem totalmente esticadas.
64. Arranjo físico e controle de
vazamentos
Generalidades e requisitos básicos
Armazenamento em tanques estacionários
Armazenamento fracionado
Manipulação
66. Gerador de espuma mecânica
Sistema fixo
Sistema semi- Fixo
Sistema móvel
Sistema portátil
67. Seleção por extintores
CLASSES DE INCÊNDIO GÁS CARBÔNICO
(CO2)
PÓ QUÍMICO SECO
(PQS)
ESPUMA ÁGUA
CLASSE “A”
Fogo em materiais combustíveis
comuns, tais como papel, papelão,
tecidos, madeira, onde o efeito de
resfriamento pela água ou soluções
contendo água é de primordial
importância
NÃO RECOMENDADO
Apaga o fogo somente
na superfície
NÃO RECOMENDADO
Apaga o fogo somente
na superfície
RECOMENDADO
Apaga por resfriamento
e abafamento
EXCELENTE
Resfria, encharca e
apaga totalmente
CLASSE “B”
Fogo em líquidos inflamáveis,
graxas, óleos e outros semelhantes
onde o efeito abafante é primordial
RECOMENDADO
Não deixa resíduos e é
inofensivo. Age por
diluição do oxigênio
EXCELENTE
Abafa rapidamente
EXCELENTE
Produz um lençol de
espuma que abafa o
fogo
NÃO RECOMENDADO
CLASSE “C”
Fogo em equipamentos elétricos
energizados, onde a extinção deve
ser feita com material não condutor
de eletricidade
EXCELENTE
Não deixa resíduos,
não danifica e não
conduz eletricidade
BOM
Não conduz energia
elétrica
NÃO RECOMENDADO
É condutora e danifica
o equipamento
NÃO RECOMENDADO
É condutora
CLASSE “D”
Fogo em metais como o magnésio,
titânio, alumínio em pó e outros
onde a extinção deverá ser feita por
meios especiais.
NÃO RECOMENDADO RECOMENDADO
Compostos químicos
especiais, sal gema,
grafite, areia,
monofosfato de amônia
NUNCA NUNCA
68. PREVENÇÃO DE INCÊNDIO
Cuidados Necessários
• Respeitar as proibições de fumar no ambiente de trabalho (Lei Estadual nº
11.540, de 12/11/2003);
• Não acender fósforos, nem isqueiros ou ligar aparelhos celulares em locais
sinalizados;
• Manter o local de trabalho em ordem e limpo;
• Evite o acúmulo de lixo em locais não apropriados;
• Colocar os materiais de limpeza em recipientes próprios e identificados;
• Manter desobstruídas as áreas de escape e não deixar, mesmo que
provisoriamente, materiais nas escadas e corredores;
• Não deixar os equipamentos elétricos ligados após sua utilização. Desligue
- os da tomada;
• Não improvisar instalações elétricas, nem efetuar consertos em tomadas e
interruptores, sem que esteja familiarizado;
69. • Não sobrecarregar as instalações elétricas com a utilização do PLUG
T, lembrando que o mesmo oferece riscos de curto - circuito e outros;
• Verificar antes da saída do trabalho, se não há nenhum equipamento
elétrico ligado;
• Observar as normas de segurança ao manipular produtos inflamáveis
ou explosivos;
• Manter os materiais inflamáveis em local resguardado e à prova de
fogo;
• Não cobrir fios elétricos com o tapete;
• Ao utilizar materiais inflamáveis, faça-o em quantidades mínimas,
armazenando- os sempre na posição vertical e na embalagem;
• Não utilizar chama ou aparelho de solda perto de materiais
inflamáveis.
70. INSTRUÇÕES GERAIS EM CASO DE EMERGÊNCIAS
Em caso de Incêndio
Recomenda – se:
• Manter a calma, evitando o pânico, correrias e gritarias;
• Acionar o Corpo de Bombeiros no telefone 193;
• Usar extintores ou os meios disponíveis para apagar o fogo;
• Acionar o botão de alarme mais próximo, ou telefonar para o ramal
de emergência, quando não se conseguir a extinção do fogo;
• Fechar portas e janelas, confinando o local do sinistro;
• Isolar os materiais combustíveis e proteger os equipamentos,
desligando o quadro de luz ou o equipamento da tomada;
• Comunicar o fato à chefia da área envolvida ou ao responsável do
mesmo prédio;
71. • Armar as mangueiras para a extinção do fogo, se for o caso;
• Existindo muita fumaça no ambiente ou local atingido, usar um
lenço como máscara (se possível molhado), cobrindo o nariz e a
boca;
• Para se proteger do calor irradiado pelo fogo, sempre que
possível, manter molhadas as roupas, cabelos, sapatos ou botas.
72. Em caso de confinamento pelo fogo
Recomenda-se:
• Procure sair dos lugares onde haja muita fumaça;
• Mantenha-se agachado, bem próximo ao chão, onde o
calor é menor e ainda existe oxigênio;
• No caso de ter que atravessar uma barreira de fogo, molhe
todo o corpo, roupas e sapatos, encharque uma cortina e
enrole-se nela, molhe um lenço e amarre-o junto à boca e ao
nariz e atravesse o mais rápido que puder.
73. Em caso de abandono de local
Recomenda - se:
• Seja qual for a emergência, nunca utilizar os elevadores;
• Ao abandonar um compartimento, fechar a porta atrás de si (sem trancar)
e não voltar ao local;
• Ande, não corra;
• Facilitar a operação dos membros da Equipe de Emergência para o
abandono, seguindo à risca as suas orientações;
• Ajudar o pessoal incapacitado a sair, dispensando especial atenção
àqueles que, por qualquer motivo, não estiverem em condições de
acompanhar o ritmo de saída (deficientes físicos, mulheres grávidas e
outros);
• Levar junto com você visitantes;
• Sair da frente de grupos em pânico, quando não puder controlá-los.
74. OUTRAS RECOMENDAÇÕES
• Não suba, procure sempre descer pelas escadas;
• Não respire pela boca, somente pelo nariz;
• Não corra nem salte, evitando quedas, que podem ser fatais. Com
queimaduras ou asfixias, o homem ainda pode salvar–se;
• Não tire as roupas, pois elas protegem seu corpo e retardam a
desidratação. Tire apenas a gravata ou roupas de nylon;
• Se suas roupas se incendiarem, jogue–se no chão e role
lentamente. Elas se apagarão por abafamento;
• Ao descer escadarias, retire sapatos de salto alto e meias
escorregadias .
75. DEVERES E OBRIGAÇÕES
• Procure conhecer todas as saídas que existem no seu local de
trabalho, inclusive as rotas de fuga;
• Participe ativamente dos treinamentos teóricos, práticos e
reciclagens que
lhe forem ministrados;
• Conheça e pratique as Normas de Proteção e Combate ao
Princípio de Incêndio , quando necessário e possível , adotadas na
Empresa;
• Comunique imediatamente aos membros da Equipe de
Emergência,
qualquer tipo de irregularidade.
76. TÉCNICAS DE COMBATE À INCÊNDIOS E ABANDONO DE ÁREA
O combate ao fogo pode ser comparado a uma batalha na qual se
enfrenta um inimigo: O FOGO. Em toda operação de combate existem três fases
que devem ser consideradas:
a) A preparação
b) A Tática
c) A técnica
78. Os principais são:
Capacete com viseiras refratárias
Luvas em Nomex ou Neoprene
Capas em Nomex ou Neoprene
Máscaras autônomas
Luvas de procedimento em caso de socorro
Botas isolantes e resistentes à cortes.
Balaclavas em Nomex
79.
80. GASES LIQÜEFEITOS DE PETRÓLEO (GLP)
• Somente instalar em sua casa equipamento
aprovado e executado por uma companhia
especializada no ramo;
• Não usar martelo ou objeto semelhante para
apertar a válvula de abertura dos botijões;
• Não abrir o gás para depois riscar o fósforo;
• Ao constatar qualquer vazamento, fazer o
teste para verificar o local exato com espuma
de sabão, nunca com fogo (chama);
• Verificar sempre a validade e condição da
mangueira e registro.
81. Como se comportar quando ocorrer um vazamento sem
fogo
• Desligar a chave geral da residência, desde que não esteja
no ambiente gasado;
• Acionar o Corpo de Bombeiros no telefone 193
• Abandonar o local;
• Ventilar o máximo possível a área;
• Levar o botijão de gás para um lugar mais ventilado
possível;
• Durante a noite, ao constatarmos vazamento (odor) de gás,
não devemos nunca acender a luz. Devemos fechar a válvula
do botijão no escuro e em seguida ventilar o ambiente.
82. Como se comportar quando ocorrer um vazamento com
fogo
Não extinguir de imediato as chamas, a não ser que haja
grandes possibilidades de propagação;
Apagar as chamas de outros objetos, se houver, deixando que
o fogo continue no botijão, em segurança;
Em último caso, procurar extinguir a chama do botijão pelo
método de abafamento, com um pano bem úmido. Para
chegar perto do botijão, deve- se procurar ir o mais agachado
possível para não correr o risco de se queimar, e levar o
botijão para um local bem ventilado.
83. Fatores Determinantes dos Acidentes do
Trabalho
- os fatores ambientais de riscos desencadeados em períodos
diversos, gerando condições perigosas, insalubres e penosas;
- os critérios de saúde adotados pela pessoa e pela empresa;
- os maus hábitos com relação à proteção pessoal diante dos
riscos;
- o desconhecimento dos riscos de determinadas operações;
- o valor dado à própria vida;
- o excesso de autoconfiança ou irresponsabilidade;
- a organização a pressão para produzir;
- o imediatismo e a ausência de treinamento adequado.
85. Endereçável
É composto de equipamentos apropriados e de alta
tecnologia que realizam o gerenciamento, supervisão e
sinalização precisa ponto a ponto do sistema,
proporcionando fácil interpretação das informações
registradas pela central de alarme no exato momento da
ocorrência do sinistro, e garante segurança e
confiabilidade além de permitir maior precisão na
detecção de um eventual foco de incêndio.
86. Convencional
Da mesma maneira que o sistema endereçável, este sistema
possui sensores e botoeira ligados a uma central, só que em vez de
mostrar o ponto exato de uma ocorrência, mostra apenas a área à que
está ligado.
89. Se todos soubessem noções básicas de primeiros socorros muitas
vidas poderiam ser salvas. Iremos apresentar alguns
procedimentos que poderão auxiliá-lo em caso de emergência. É
importante mencionar que a prestação de primeiros socorros não
exclui a importância de um médico.
90. PRIMEIROS SOCORROS
São os cuidados imediatos prestados a uma pessoa cujo estado físico
coloca em perigo a sua vida ou a sua saúde, com o fim de manter as suas
funções vitais e evitar o agravamento de suas condições, até que receba
assistência médica especializada.
92. Mantenha a calma;
Afaste os curiosos;
Quando se aproximar, tenha certeza de que está protegido;
Sinalização do local para evitar a ocorrência de novos acidentes. Pode ser feito de
qualquer objeto que chame a atenção de outras pessoas para o cuidado com o local,
ou uma pessoa fique sinalizando a certa distância. Se for numa via pública deve
corresponder a velocidade máxima permitida para a via.
Ex: acidente numa avenida onde a velocidade máxima é de 90 km/h, deve-se
sinalizar a 90 metros de distância;
Faça uma barreira com seu carro, protegendo você e a vítima de um novo trauma;
Chame uma ambulância pelos telefones de emergência 193 (Bombeiros) ou 192
(SAMU);
Evite movimentos desnecessários da vítima, para não causar maiores ou novas
lesões, ex. lesões na coluna cervical, hemorragias, etc;
Utilize luvas, para evitar contato direto com sangue ou outras secreções.(luvas
descartáveis).
ORIENTAÇÕES GERAIS EM CASO DE ACIDENTES
93. AVALIAÇÃO PRIMÁRIA
Consiste na verificação: Se a vítima está consciente, respirando, vias
aéreas estão desobstruídas e se a vítima apresenta pulso; Este exame
deve ser feito em até 30 segundos. Se a vítima não estiver respirando, mas
apresentar batimentos cardíacos (pulso), iniciar a respiração artificial
conforme o procedimento. Caso não haja sinal de pulso, iniciar a RCP
segundo o procedimento.
AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA
Consiste na verificação do nível de consciência e escala de
Coma de Glasgow. Avaliar os 4 sinais vitais: pulso, respiração, pressão
arterial (PA), e quando possível à temperatura; Avaliar os 3 Sinais
diagnósticos:Tamanho das pupilas, enchimento capilar (perfusão sangüínea
das extremidades) e cor da pele; Realizar o exame físico na vítima:
pescoço, cabeça, tórax, abdômen, pelve, membros inferiores, membros
superiores e dorso.
94. RESSUSCITAÇÃO CÁRDIO PULMONAR (RCP)
Conjunto de medidas emergenciais que permitem salvar uma vida pela
falência ou insuficiência do sistema respiratório ou cardiovascular. Sem
oxigênio as células do cérebro morrem em 10 minutos. As lesões começam
após 04 minutos a partir da parada respiratória.
CAUSAS DA PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA
Asfixia (obstrução das vias aéreas); intoxicações; traumatismos;
afogamento; eletrocussão (choque elétrico); estado de choque e doenças.
COMO SE MANIFESTA
Perda de consciência; ausência de movimentos respiratórios; ausência
de pulso; cianose (pele, língua, lóbulo da orelha e bases da unhas
arroxeadas) e midríase (pupilas dilatadas) e arreativas (sem reação á luz).
95. COMO PROCEDER:
Verifique o estado de consciência da vítima, perguntando-lhe em
voz alta:"Posso lhe Ajudar";
Trate as hemorragias externas abundantes;
Coloque a vítima em decúbito dorsal sobre uma superfície dura;
Verifique se a vítima está respirando; Nunca realize a
hiperextensão do pescoço de uma vítima de trauma, apenas
tracione o queixo para cima mantendo a cabeça e pescoço
imobilizados. Nos casos em que não houver suspeita de
trauma, incline a cabeça da vítima para trás e em seguida eleve
seu queixo;
Verifique se as vias aéreas da vítima estão desobstruídas;
96. Verifique se a vítima apresenta os sinais de circulação (respiração, tosse ou
movimentos), se tiver habilidade cheque o pulso carotídeo no pescoço da
vítima, caso negativo inicie as compressões torácicas (massagem cardíaca
externa);
Posicione as mãos sobre o externo, no centro do peito entre os mamilos da
vítima;
Mantenha os dedos das mãos entrelaçados e afastados do corpo da vítima;
Mantenha os braços retos e perpendiculares ao corpo da vítima;
Inicie a massagem cardíaca comprimindo o peito da vítima acima de 8 anos
de idade em tor no de 03 a 05 cm;
Realize as compressões no ritmo de 100 compressões por minuto;
Verifique o retorno dos sinais de circulação.
97. FRATURAS
É a ruptura do osso. O Primeiro Socorro consiste em impedir
o deslocamento das partes quebradas, evitando assim o agravamento
da lesão. Dor e edema (inchaço) local, dificuldade ou incapacidade de
movimentação. Posição anormal da região atingida.
98.
99. HEMORRAGIAS
É a perda de sangue devido o rompimento de um ou mais vasos
sangüíneos. A perda excessiva e não controlada de sangue, pode
levar uma vítima à morte, principalmente se a hemorragia for
arterial.
100.
101. HEMORRAGIA EXTERNA:
• Antes de tocar na vítima, proteja-se com luvas;
• Cubra o local com um pano limpo, gases estéreis, bandagem
triangular;
• Aplique uma pressão sobre local;
• Se for nos membros (braços e pernas) eleve-os SOMENTE EM
CASOS EM QUE NÃO HOUVER FRATURA LOCAL OU
INDÍCIOS DE FRATURA DE COLUNA, para diminuir o fluxo
sangüíneo no local do ferimento. Ex. CORTE POR FACA NA
MÃO, CORTE POR VIDRO NO PÉ;
• Não faça pressão em ferimentos nos olhos, objetos empalados
(encravados), em fratura de crânio;
102. Fixe o curativo com esparadrapo ou similar, faixa crepe,
pedaço de tecido, bandagem triangular;
Se o ferimento for profundo independente do tamanho, leve a
vítima ao hospital, provavelmente necessitará de sutura
(pontos);
Jamais coloque sobre o ferimento produtos caseiros: pó de
café, manteiga, maizena, fumo, etc. Se a compressa que foi
colocada sobre o ferimento ficar encharcada não retirar,
apenas colocar outra por cima.
Sua retirada vai expor novamente o ferimento e destruir os
coágulos que já se formaram.
103. HEMORRAGIA INTERNA:
Suspeita de hemorragia interna:
Observar saída de sangue por orifícios (nariz, boca, ânus, canal
vaginal, canal do pênis);
Verificar a queixa principal da vítima;
Relacionar a queixa com a natureza da ocorrência;
Observar presença de grandes hematomas.
Observar sinais e sintomas do choque hipovolêmico:
Pulsorese intensa, mucosas descoradas, palidez intensa,
sede e tontura.
104. Observar sinais e sintomas do choque hipovolêmico:
Pulsorese intensa, mucosas descoradas, palidez intensa, sede e tontura.
CONDUTA:
Mantenha as vias aéreas abertas;
Mantenha a vítima em repouso;
Não ofereça líquido ou alimento;
Mantenha a vítima aquecida;
Afrouxe as roupas;
Monitore os sinais vitais constantemente;
Cubra a vítima com cobertor, papel alumínio, para evitar perda de temperatura;
Transporte para o hospital mais próximo.
107. Regras para abordagem de vítimas queimadas:
Interromper o contato da vítima com o agente agressivo
(térmico, químico ou elétrico);
Assegurar a vítima à manutenção básica da vida;
Proteger a vítima e suas lesões de outros agravos durante
o transporte; Proceder à avaliação primária da vítima
assegurando vias aéreas pérvias, respiração e circulação;
Qualquer vítima com lesões por queimaduras podem
também ter sido vítima de trauma, portanto,
especial atenção deve ser dada à proteção da coluna
vertebral.
108. QUEIMADURA QUÍMICA:
Antes de manipular qualquer vítima que ainda esteja em contato com o agente
agressor (no ambiente, nas vestes ou na pele), proteger-se de sua exposição e
usar luvas, óculos e vestimentas de proteção. Se possível, identificar o agente
agressor;
Retire as vestes da vítima que estiverem impregnadas pelo produto e lavar a
pele com água corrente ou soro fisiológico abundantemente por um tempo
mínimo de 20 minutos;
Se o produto for seco (na forma granulada ou pó), retirá-lo manualmente (com
pano seco ou escova de cerdas suaves) sem friccionar. Em seguida lavar o
local com água corrente.
109. QUEIMADURA TÉRMICA:
Se tiver fogo nas roupas, role-a no chão se possível ou envolva em um
cobertor ou similar para apagar as chamas;
Irrigue imediatamente o local afetado por alguns minutos com água corrente e
na temperatura ambiente o utilize soro fisiológico.
Retire só as partes que não estão grudadas;
Retire das extremidades anéis, pulseiras, relógios antes que o membro fique
muito inchado impossibilitando a retirada dos mesmos;
Queimaduras na face dar especial atenção às vias aéreas e respiração;
Se atingir os olhos, cobri-los com gaze umedecida em água ou soro
fisiológico;
Se for nas mãos ou pés, colocar gaze entre os dedos umedecida em água ou
soro fisiológico.
110. QUEIMADURA QUÍMICA NOS OLHOS:
No caso de queimadura química, seja por substância álcali ou ácida, irrigar
com soro fisiológico ou água corrente por 20 minutos. Fazer a irrigação do
centro para o canto externo do olho;
Cobrir o(s) olho(s) com gases umedecida em soro fisiológico ou água limpa e
trocá-las constantemente;
Se possível retirar lentes de contato;
No caso de queimaduras químicas tentar obter o nome do produto e se
possível levar a embalagem para o hospital.
111. ASFIXIA
Dificuldade ou parada respiratória, podendo ser
provocada por: choque elétrico, afogamento, deficiência de
oxigênio atmosférico, obstrução das vias aéreas (boca, nariz
e garganta), por corpo estranho, envenenamento, etc. A falta
de oxigênio pode provocar sequelas após 4 minutos, caso
não seja atendido convenientemente.
COMO SE MANIFESTA
Atitudes que caracterizem dificuldade na respiração,
ausência de movimentos respiratórios, inconsciência, cianose
(lábios, língua e unhas arroxeadas) e midríase (pupilas
dilatadas).
113. SEQUÊNCIA DE EVENTOS:
- Período de pânico;
- Tentativa para manter-se em apnéia (sem respirar), enquanto luta
para emergir;
- Começa a engolir água por mecanismo reflexo;
- Líquido posteriormente pode ser aspirado;
- Devido hipóxia e hipercapnia ocorrem respirações involuntárias e
conseqüentes aspiração de líquido;
- Passagem de líquido pela laringe na fase inicial, causa intenso
laringoespasmo que previne grandes quantidades de água (85% a
90%);
- Mecanismo cede com a perda da consciência (entra água -
afogamento úmido / não entra água afogamento seco).
114. CONDUTA:
A retirada da vítima inconsciente do local em que ela está submersa,
deve ser cuidadosa, principalmente se durante o acidente, ela teve algum
trauma; Jamais faça contato direto com alguém que está se afogando, se
você não tem treinamento para tal conduta; Só se aproxime da vítima, se
ela for uma criança que você possa dominá-la ou se a vítima estiver
inconsciente.
115. FORMAS SEGURAS DE RETIRADA DA VÍTIMA CONSCIENTE DA ÁGUA:
Após retirá-la da água, inicie avaliação primária e se for necessário e
realize imediatamente as manobras de reanimação respiratória ou
cardiorrespiratória;
Durante o procedimento de reanimação cardiopulmonar e
principalmente durante as compressões torácicas, caso a cavidade oral
(boca) fique cheio de água ou resíduo alimentar, interrompa os
procedimentos, limpe a boca e retome as manobras; Caso consiga reanimar
a vítima, mantenha em posição de recuperação, agasalhe-a para evitar a
progressão da hipotermia (diminuição da temperatura do corpo), monitore
sinais vitais e aguarde o socorro especializado; Sabe-se hoje que ao iniciar
as manobras tradicionais de reanimação (RCP) durante as compressões
torácicas simultaneamente é realizado o batimento cardíaco de forma
artificial e por está com as mãos sobre a região dos pulmões, realiza-se a
drenagem da água.
116. OS ACIDENTES MAIS COMUNS:
Cortes e arranhões - Ferimentos pequenos devem ser
cuidadosamente lavados com água corrente e sabão até ficarem totalmente
limpos. Depois, proteja o ferimento utilizando atadura ou gaze. Procure um
hospital e lá verifique se haverá necessidade de aplicar a vacina e/ou soro
antitetânico. Para extrair espinhos ou lascas, use uma agulha ou pinça
desinfete no fogo e depois aplique solução de iodo (por exemplo, povidine)
no lugar ferido. Não use iodo puro.
Torceduras - Mantenha a parte afetada erguida e aplique bolsa de gelo
ou água fria.
Trauma dentário - Dente permanente ou de leite que entrou mais na
gengiva ou ficou mais para fora da gengiva após um trauma: deve-se
procurar o hospital mais próximo
117. Corpo estranho no nariz - Caso a pessoa esteja com dificuldade de
respirar, oriente-a para que se mantenha calma e respire pela boca. Evite
retirar o corpo estranho com um objeto, pois pode prejudicar, ainda mais, o
paciente.
Corpo estranho nos ouvidos - Não use nenhum objeto para retirar o
corpo estranho, pois pode prejudicar, ainda mais, o paciente.
Corpo estranho nos olhos - Lave bem os olhos do paciente com
água limpa ou soro fisiológico. Não deixe que o paciente esfregue os olhos
ou coloque colírios anestésicos. Tome cuidado ao tentar remover o corpo
estranho. Caso não consiga, proteja os olhos da vítima e leve-a ao hospital
mais próximo.
Desmaio - Afrouxe as roupas da pessoa, soltando tudo o que possa
prender sua circulação e respiração. Deite a pessoa de costas, abra as
janelas e mantenha o local bem arejado. Caso a pessoa se mantenha
desacordada, agasalhe-a e leve-a ao médico.
118. Convulsão - Deite o paciente de costas e afaste os objetos próximos.
Proteja sua cabeça com as mãos para que não bata no chão e se
machuque. Vire a vítima imediatamente de lado com auxílio de outras
pessoas para evitar que sufoque com as secreções da boca. Depois
de recuperar a consciência, leve-o ao serviço médico para tratamento
e medicação correta.
119. CHOQUES ELÉTRICOS - Se vir alguém recebendo uma grande
descarga de energia, desligue imediatamente o circuito. Não toque
no acidentado até que o condutor tenha sido desligado ou
removido; Se não puder desligar a corrente elétrica, só toque no
acidentado se estiver usando luvas de proteção.
120. FERIMENTOS:
Conceito - É o rompimento da pele, podendo atingir camadas
mais profundas do organismo, órgãos, vasos sangüíneos e outras
áreas. Pode ser provocado por vários fatores, dentre eles: faca,
arma de fogo, objetos perfuro-cortantes, arames, pregos e pedaços
de metais, etc. Os ferimentos leves devem ser lavados com água
corrente e sabão. Para retirar lascas de madeira, vidro ou pedaços
de metal da pele use apenas água. Evite tocar com os dedos, lenços
ou materiais que não estejam limpos. No caso de grandes
sangramentos, o correto é colocar uma camada grossa de gaze ou
pano limpo sobre o machucado apertando com força por alguns
minutos até estancar o sangramento. Quanto o sangramento parar,
coloque uma atadura sem apertar muito. Depois procure um médico
ou leve a pessoa para o hospital.
121. EM FERIMENTOS POR OBJETO ENCRAVADO:
Não retire objetos encravados, (madeira, ferro, arame, vidros,
galho, etc.). A retirada pode provocar lesões nos órgãos e graves
hemorragias, pois libera o ponto de pressão que está fazendo.
Proteja a área com pano limpo, sem retirar o objeto, fixando-o para
evitar movimento durante o transporte. Aguarde a chegada do
socorro e fique ao lado da vítima e conforte-a.
EM EVISCERAÇÕES ABDOMINAIS:
Não recoloque as vísceras para dentro da cavidade abdominal,
COLOQUE UM PLÁSTICO ESTÉRIL OU FILME DE PVC LIMPO
SOBRE AS VÍSCERAS PARA PROTEGER O LOCAL.
122. O que são Animais Peçonhentos
Animais peçonhentos são aqueles que possuem glândulas deveneno
que se comunicam com dentes ocos, ou ferrões, ou aguilhões, por onde o
veneno passa ativamente. Portanto, peçonhentos são os animais que
injetam veneno com facilidade e de maneira ativa. Ex. serpentes, aranhas,
escorpiões, lacrais, abelhas, vespas e marimbondos.
123. Transporte de vítimas por pessoas
Nos braços:
Passe um dos braços da vítima ao
redor do seu pescoço.
124. Transporte de vítimas por pessoas
Nas costas:
De costas para a vítima, passe os
braços dela ao redor do seu
pescoço. Incline-se para a frente e
levante a vítima.
125. De apoio:
Passe o seu braço em torno da
cintura da vítima e o braço da
vítima ao redor do seu pescoço.
Puxada pelas axilas:
Proteja a cabeça da vítima
encostando-a em sua coxa. A
seguir segure-a firmemente
pelas axilas e puxe-a devagar.
Puxada por uma manta:
Procure manter o corpo da
vítima o mais reto possível.
126. Cadeirinha:
Passe o braço da vítima ao redor dos pescoços. Levante a
vítima segurando os braços uma da outra.
127. Segurando pelas extremidades:
Uma segura a vítima pelas axilas, enquanto a outra
pelas pernas abertas. Ambas devem erguer a vítima
simultaneamente.
128. Por três pessoas:
Uma segura a cabeça e as costas, a outra cintura e parte superior das
coxas e a terceira segura a parte inferior das coxas e as pernas. O
movimento, das três pessoas, deve ser simultâneo, para impedir
deslocamentos da cabeça, coluna, coxas e pernas.
129. Por quatro pessoas:
Semelhante ao de três pessoas. A quarta pessoa imobiliza a
cabeça da vítima, impedindo qualquer tipo de deslocamento.