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DIVISÃO DE ECONOMIA E GESTÃO
Curso: CONTABILIDADE E ADMINISTRAÇÃO
PÚBLICA
Cadeira: MARKETING PUBLICO
Turma: A Diurno
Nível: 4ᵒ Ano
Tema: NOMENCLATURAS DE MARKETING AFINS
AO MARKETING PÚBLICO
ESTUDANTES:
 Esperança Semo
 Isanety Máquina
 Jorge Belo
 Leocádia Justino
 Mariana dos Anjos
 Terenzi Bene
INTRODUÇÃO
O presente trabalho abordara sobre a nomenclaturas de marketing afins ao
marketing público mui intimamente ao Marketing social, Comunitário, ,
Marketing para Organizações Sem Fins Lucrativos . “Marketing social é o
panejamento e implementação de programas projectados para desenvolver toda
mudança social usando conceitos do marketing comercial” (SOCIAL
MARKETING INSTITUTE, 2004).
Marketing social é a aplicação das tecnologias de marketing comercial para a
análise, panejamento, execução e avaliação de programas projectados para
influenciar o comportamento voluntário de um público-alvo, para melhoria de
seu bem-estar e de sua sociedade (ANDREASEN, 1995, p. 04).
O movimento que se percebe é que as organizações sem fins lucrativos passam
a adotar conceitos e técnicas de marketing para, na proposição de Vaz (2000, p.
16), “atingir, manter e aumentar os públicos a que se destinam ou servem, para
oferecer seus produtos e aumentarem a sua participação na sociedade,
melhorando a arrecadação e ampliando o quadro associativo.
OBJECTIVOS
Geral
Constitui o objetivo geral desta pesquisa ,compreender na íntegra o processo da
Nomenclatura de marketing afins ao marketing público.
Específicos
 Estabelecer a relação entre o marketing afins ao marketing público;
 Definir os termos de marketing social, com e sem fins lucrativos e comunitário ;
 Indicar o principal objetivo do marketing social;
 Mencionar as caracteristicas do marketing social detalhar as áreas da sua aplição
 Mencionar os princípios que ajudam para o sucesso dos programas de marketing
social ;
 Fazer uma breve alusão ao marketing de organizações com e sem fins lucrativos
 Relacionar o marketing social ao comunitário ;
 Analisar ,interpretar os resultados obtidos nesta pesquisa ;
 Trançar conclusões
NOMENCLATURAS DE MARKETING
AFINS AO MARKETING PÚBLICO
Relacionados mui intimamente ao exercício do
denominado Marketing Público, e mais directamente ao
Marketing do Sector Público – ênfase que aplicamos
para esta publicação aparecem outras denominações de
marketing, e as principais são comentadas de modo
conciso nesta Unidade, para que, quando as encontrar
você tenha noções preliminares de sua abordagem.
Envolveremos: Marketing Social, Comunitário,
Marketing para Organizações Sem Fins Lucrativos,
Político, Governamental, Partidário, Eleitoral e de
Lugares.
MARKETING SOCIAL
O Marketing Social é a gestão estratégica do processo de
novidades sociais que se inicia a partir da adopção de
comportamentos, atitudes e práticas individuais e grupais,
orientadas por princípios éticos, baseados nos direitos humanos e
na igualdade social.
O Marketing Social é uma forma efectiva de aperfeiçoar o
conceito corporativo, diferenciando produtos e aumentando tanto
as vendas quanto a fidelidade.
“Marketing social é o panejamento e implementação de
programas projectados para desenvolver toda mudança social
usando conceitos do marketing comercial” (SOCIAL
MARKETING INSTITUTE, 2004).
OBJECTIVO
Seu objectivo principal é modificar a maneira de
percepção de um determinado público em relação a uma
questão social e com isso promover mudanças de
comportamento visando a melhorar a qualidade de vida
de um segmento populacional.
O modelo indica que uma das tarefas do marketing
social envolve, na visão dos autores (1992, p. 93),
“influenciar e modificar as idéias e práticas de
concordamos que “adotar uma nova idéia significa
adotar ou modificar uma crença, uma atitude ou valor”.
CONT
Como exemplo podemos pensar em um programa
antitabagismo, em que a pessoa terá de abandonar um
hábito (atitude) arraigado e os valores envolvidos no seu
ato de fumar. Dessa forma, os especialistas em
marketing social podem encarar suas tarefas como a
transformação de uma “não-crença numa crença” (passo
a acreditar que o tabaco é prejudicial) “uma crença em
atitude” (vou parar de fumar) e “de atitude em valor” (é
significativo para mim parar de fumar para dar exemplo
a meus filhos).
CARACTERÍSTICAS DO
MARKETING SOCIAL
Segundo Andreasen (1995), existem sete características
que distinguem esta das outras abordagens:
 O comportamento do consumidor é o factor principal;
 Os programas precisam ser eficazes em seus custos;
 Todas as estratégias começam com o consumidor;
 Intervenções envolvem os 4P’s;
 A pesquisa de marketing é essencial para o
desenvolvimento, pré-teste e acompanhamento de
programas de intervenção;
 Os mercados são cuidadosamente segmentados;
 Os competidores são sempre reconhecidos.
AREAS DE USO DO MRK
SOCIAL
a) Na área da saúde
– os esforços têm sido usados para: reduzir o uso do cigarro;
aumentar a actividade física; melhorar a nutrição; baixar o
risco de AVC (acidente vascular cerebral); evitar ataques
cardíacos; controlar o vírus HIV/Aids; ajudar no controle de
diabetes; evitar doenças contagiosas; reduzir o uso de
seringas de droga contaminadas; evitar deficiências de
nascença; reduzir o câncer de pele; melhorar a saúde bucal;
detectar precocemente o câncer de mama e de colo de útero;
evitar gravidez na adolescência; e atingir outras questões de
saúde semelhantes, amparados em mudanças de
comportamento individuais.
CONT
b) É também usado para prevenção de acidentes
Geralmente tendo como alvo questões como bebida e
direção, emprego responsável do telefone celular,
violência doméstica, agressão sexual, prevenção de
incêndio, alerta de emergência, armazenamento seguro
de arma, capacetes de bicicleta, segurança de pedestres,
utilização de cinto de segurança, prevenção de suicídio,
acidentes de trabalho, perda de audição e uso apropriado
de cadeiras de bebês para automóveis.
CONT
c) O marketing social ainda desempenha um papel decisivo na influência dos
cidadãos para proteger o meio ambiente
Em geral com enfoque em comportamentos individuais, que irão melhorar e preservar
nosso suprimento de água, qualidade da água, hábitat da vida selvagem, qualidade do ar
e recurso
d) É uma disciplina que pode ser praticada, ainda, para beneficiar a comunidade
persuadindo os cidadãos a praticar o voluntariado, a serem mentores, a permanecerem
na escola, a serem pais adotivos, a votar, a se unirem em um programa de vigilância de
bairro ou a se agregarem a campanhas de doação de órgãos (Kotler; Lee, 2008, p. 207).
não renováveis.
ALGUNS PRINCÍPIOS DE KOTLER E LEE (2008, P. 228) E KOTLER
E KELLER (2005, P. 719), QUE PODERÃO AJUDAR A TER SUCESSO
EM PROGRAMAS DE MARKETING SOCIAL
a) Aproveite campanhas de sucesso actuais e já
realizadas;
b) Inicie com um mercado-alvo mais preparado para a
acção;
c) Promova comportamentos singulares, simples,
exequíveis – cada qual em seu tempo;
d) Identifique e remova barreiras para mudança de
comportamento;
e) Apresente benefícios reais para o presente;
f) Enfatize os custos do comportamento concorrente.
MARKETING PARA ORGANIZAÇÕES SEM
FINS LUCRATIVOS
Nos valemos do modelo de Vaz (2000, p. 10), que afirma que “a empresa é o
modelo típico de Organização com Fins Lucrativos, a instituição que viabiliza
o processo económico.
Os outros tipos de entidades personificam as demais instituições sociais”. O
autor menciona que entre as organizações sem fins lucrativos encontram-se o
Governo e os Partidos Políticos (instituições políticas), Igreja (religiosas)
associações profissionais e de classe (corporativas), centros de estudos
(científicas e filosóficas), núcleo de actividades artísticas (culturais), clubes
esportivos e de convivência social (recreativas), grupos filantrópicos e de
benemerência (assistenciais), entre outros. O movimento que se percebe é que
as organizações sem fins lucrativos passam a adotar conceitos e técnicas de
marketing para, na proposição de Vaz (2000, p. 16), “atingir, manter e
aumentar os públicos a que se destinam ou servem, para oferecer seus produtos
CONT
e aumentarem a sua participação na sociedade, melhorando a arrecadação e ampliando
o quadro associativo. Elas começam a se preocupar com os desejos e expectativas das
pessoas quanto ao papel que cada instituição deve desempenhar e redefinem os seus
serviços para satisfazer tais exigências”. Esse pressuposto as orienta a uma visão e
filosofia voltada à adopção das práticas de marketing, pois, neste estágio da sociedade,
ela se compõe de grandes organizações de todos os tipos e não apenas de natureza
económica. Vaz (2000, p. 16) ainda comenta que “o que as aproxima é a utilização de
técnicas aprimoradas de persuasão, para buscar adesão de seguimentos da sociedade às
causas que defendem. São museus, clubes, fundações e muitas outras categorias de
associações que concorrem, no sentido mercadológico, pela aceitação, reconhecimento
e preferência por parte do público”
MARKETING COMUNITÁRIO
No conjunto de conceito de Marketing Social estão, na concepção de
Vaz (2000), as acções que abrangem desde um ou vários países até
regiões e pequenas comunidades. O Marketing Comunitário é, portanto,
um dos pontos em que desemboca o Marketing Social. “Portanto,
Marketing Social não é exactamente igual ao Marketing Comunitário.
Pode, em alguns casos, ter apenas a abrangência de uma comunidade,
que é sociologicamente definida como “pequena colectividade
geograficamente concentrada” (p. 299). O termo “comunidade”
também é empregado para se referir a um conjunto de pessoas com
interesses comuns, embora possam não estar geograficamente
concentradas. Referimo-nos à comunidade médica, comunidade
académica, dentre outras. O Marketing Social pode, desta forma, ser
aplicado a uma comunidade, seja no sentido estrito (geográfico) como
no sentido amplo (classista), sem estar restrito ao âmbito comunitário.
Do mesmo modo, o Marketing Comunitário não se restringe ao
Marketing Social.
CONT
Uma organização pode desenvolver acções institucionais de
cunho esportivo ou cultural junto a uma comunidade, sem
conotação de amparo social (Vaz, 2000, p. 299), e
simplesmente prestigiar uma determinada comunidade,
promovendo eventos ou iniciativas de seu interesse, que não
precisam necessariamente ser de ordem assistencial,
filantrópica.
Elas poderão estar desenvolvendo campanhas ligadas ao
Marketing Institucional da empresa e também agregadas às
propostas vigentes da Responsabilidade Social das Empresas.
Para finalizar a seção, vale referir ao enunciado do Prêmio
Ethos (2002, p. 27), que é o seguinte: “se você reparar bem,
não há nenhum conceito novo quando se pensa em
responsabilidade social
CONT
O que há, na verdade, é um novo olhar, uma nova maneira
de compreender as questões que envolvem todas as
relações humanas, inclusive – e especialmente – no
universo empresarial. Quando se fala nesse assunto,
estamos tratando de ética, da relação socialmente
responsável da empresa em todas as suas ações, suas
políticas, suas práticas, em tudo o que ela faz, suas
atitudes com a comunidade, empregados, fornecedores,
com os fornecedores de seus fornecedores, com os
fornecedores dos fornecedores de seus fornecedores, com
o meio ambiente, governo, poder público, consumidores,
mercado e com seus accionistas.
CONCLUSÃO
Chegado ao fim, conclui-se que É preciso pensar todas essas relações como uma grande
rede que se inter-relaciona”. Responsabilidade social significa, portanto, que as
organizações fazem parte de uma sociedade maior e são responsáveis por suas acções
junto a essa sociedade. Argumentam Berkowitz et al (2003, p. 111) que: “como na
ética, uma concordância sobre a natureza e o objectivo da responsabilidade social é
frequentemente difícil de se conseguir, dada a diversidadede valores apresentados nas
diferentes culturas societais, de negócios e organizacionais”. Quisemos focar-nos
apenas em cada área (Social, Organizações Sem Fins Lucrativos, Comunitário) para
despertar-lhe a curiosidade, ter dimensões de seus entrelaçamentos e da importância de
os diversos tipos de organizações trabalharem integradas em parcerias, em prol do
desenvolvimento da sociedade, organizações e indivíduos. “Sempre que você vê um
negócio bem-sucedido é porque alguém, em determinado momento, tomou uma
decisão corajosa”

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  • 1. DIVISÃO DE ECONOMIA E GESTÃO Curso: CONTABILIDADE E ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Cadeira: MARKETING PUBLICO Turma: A Diurno Nível: 4ᵒ Ano Tema: NOMENCLATURAS DE MARKETING AFINS AO MARKETING PÚBLICO
  • 2. ESTUDANTES:  Esperança Semo  Isanety Máquina  Jorge Belo  Leocádia Justino  Mariana dos Anjos  Terenzi Bene
  • 3. INTRODUÇÃO O presente trabalho abordara sobre a nomenclaturas de marketing afins ao marketing público mui intimamente ao Marketing social, Comunitário, , Marketing para Organizações Sem Fins Lucrativos . “Marketing social é o panejamento e implementação de programas projectados para desenvolver toda mudança social usando conceitos do marketing comercial” (SOCIAL MARKETING INSTITUTE, 2004). Marketing social é a aplicação das tecnologias de marketing comercial para a análise, panejamento, execução e avaliação de programas projectados para influenciar o comportamento voluntário de um público-alvo, para melhoria de seu bem-estar e de sua sociedade (ANDREASEN, 1995, p. 04). O movimento que se percebe é que as organizações sem fins lucrativos passam a adotar conceitos e técnicas de marketing para, na proposição de Vaz (2000, p. 16), “atingir, manter e aumentar os públicos a que se destinam ou servem, para oferecer seus produtos e aumentarem a sua participação na sociedade, melhorando a arrecadação e ampliando o quadro associativo.
  • 4. OBJECTIVOS Geral Constitui o objetivo geral desta pesquisa ,compreender na íntegra o processo da Nomenclatura de marketing afins ao marketing público. Específicos  Estabelecer a relação entre o marketing afins ao marketing público;  Definir os termos de marketing social, com e sem fins lucrativos e comunitário ;  Indicar o principal objetivo do marketing social;  Mencionar as caracteristicas do marketing social detalhar as áreas da sua aplição  Mencionar os princípios que ajudam para o sucesso dos programas de marketing social ;  Fazer uma breve alusão ao marketing de organizações com e sem fins lucrativos  Relacionar o marketing social ao comunitário ;  Analisar ,interpretar os resultados obtidos nesta pesquisa ;  Trançar conclusões
  • 5. NOMENCLATURAS DE MARKETING AFINS AO MARKETING PÚBLICO Relacionados mui intimamente ao exercício do denominado Marketing Público, e mais directamente ao Marketing do Sector Público – ênfase que aplicamos para esta publicação aparecem outras denominações de marketing, e as principais são comentadas de modo conciso nesta Unidade, para que, quando as encontrar você tenha noções preliminares de sua abordagem. Envolveremos: Marketing Social, Comunitário, Marketing para Organizações Sem Fins Lucrativos, Político, Governamental, Partidário, Eleitoral e de Lugares.
  • 6. MARKETING SOCIAL O Marketing Social é a gestão estratégica do processo de novidades sociais que se inicia a partir da adopção de comportamentos, atitudes e práticas individuais e grupais, orientadas por princípios éticos, baseados nos direitos humanos e na igualdade social. O Marketing Social é uma forma efectiva de aperfeiçoar o conceito corporativo, diferenciando produtos e aumentando tanto as vendas quanto a fidelidade. “Marketing social é o panejamento e implementação de programas projectados para desenvolver toda mudança social usando conceitos do marketing comercial” (SOCIAL MARKETING INSTITUTE, 2004).
  • 7. OBJECTIVO Seu objectivo principal é modificar a maneira de percepção de um determinado público em relação a uma questão social e com isso promover mudanças de comportamento visando a melhorar a qualidade de vida de um segmento populacional. O modelo indica que uma das tarefas do marketing social envolve, na visão dos autores (1992, p. 93), “influenciar e modificar as idéias e práticas de concordamos que “adotar uma nova idéia significa adotar ou modificar uma crença, uma atitude ou valor”.
  • 8. CONT Como exemplo podemos pensar em um programa antitabagismo, em que a pessoa terá de abandonar um hábito (atitude) arraigado e os valores envolvidos no seu ato de fumar. Dessa forma, os especialistas em marketing social podem encarar suas tarefas como a transformação de uma “não-crença numa crença” (passo a acreditar que o tabaco é prejudicial) “uma crença em atitude” (vou parar de fumar) e “de atitude em valor” (é significativo para mim parar de fumar para dar exemplo a meus filhos).
  • 9. CARACTERÍSTICAS DO MARKETING SOCIAL Segundo Andreasen (1995), existem sete características que distinguem esta das outras abordagens:  O comportamento do consumidor é o factor principal;  Os programas precisam ser eficazes em seus custos;  Todas as estratégias começam com o consumidor;  Intervenções envolvem os 4P’s;  A pesquisa de marketing é essencial para o desenvolvimento, pré-teste e acompanhamento de programas de intervenção;  Os mercados são cuidadosamente segmentados;  Os competidores são sempre reconhecidos.
  • 10. AREAS DE USO DO MRK SOCIAL a) Na área da saúde – os esforços têm sido usados para: reduzir o uso do cigarro; aumentar a actividade física; melhorar a nutrição; baixar o risco de AVC (acidente vascular cerebral); evitar ataques cardíacos; controlar o vírus HIV/Aids; ajudar no controle de diabetes; evitar doenças contagiosas; reduzir o uso de seringas de droga contaminadas; evitar deficiências de nascença; reduzir o câncer de pele; melhorar a saúde bucal; detectar precocemente o câncer de mama e de colo de útero; evitar gravidez na adolescência; e atingir outras questões de saúde semelhantes, amparados em mudanças de comportamento individuais.
  • 11. CONT b) É também usado para prevenção de acidentes Geralmente tendo como alvo questões como bebida e direção, emprego responsável do telefone celular, violência doméstica, agressão sexual, prevenção de incêndio, alerta de emergência, armazenamento seguro de arma, capacetes de bicicleta, segurança de pedestres, utilização de cinto de segurança, prevenção de suicídio, acidentes de trabalho, perda de audição e uso apropriado de cadeiras de bebês para automóveis.
  • 12. CONT c) O marketing social ainda desempenha um papel decisivo na influência dos cidadãos para proteger o meio ambiente Em geral com enfoque em comportamentos individuais, que irão melhorar e preservar nosso suprimento de água, qualidade da água, hábitat da vida selvagem, qualidade do ar e recurso d) É uma disciplina que pode ser praticada, ainda, para beneficiar a comunidade persuadindo os cidadãos a praticar o voluntariado, a serem mentores, a permanecerem na escola, a serem pais adotivos, a votar, a se unirem em um programa de vigilância de bairro ou a se agregarem a campanhas de doação de órgãos (Kotler; Lee, 2008, p. 207). não renováveis.
  • 13. ALGUNS PRINCÍPIOS DE KOTLER E LEE (2008, P. 228) E KOTLER E KELLER (2005, P. 719), QUE PODERÃO AJUDAR A TER SUCESSO EM PROGRAMAS DE MARKETING SOCIAL a) Aproveite campanhas de sucesso actuais e já realizadas; b) Inicie com um mercado-alvo mais preparado para a acção; c) Promova comportamentos singulares, simples, exequíveis – cada qual em seu tempo; d) Identifique e remova barreiras para mudança de comportamento; e) Apresente benefícios reais para o presente; f) Enfatize os custos do comportamento concorrente.
  • 14. MARKETING PARA ORGANIZAÇÕES SEM FINS LUCRATIVOS Nos valemos do modelo de Vaz (2000, p. 10), que afirma que “a empresa é o modelo típico de Organização com Fins Lucrativos, a instituição que viabiliza o processo económico. Os outros tipos de entidades personificam as demais instituições sociais”. O autor menciona que entre as organizações sem fins lucrativos encontram-se o Governo e os Partidos Políticos (instituições políticas), Igreja (religiosas) associações profissionais e de classe (corporativas), centros de estudos (científicas e filosóficas), núcleo de actividades artísticas (culturais), clubes esportivos e de convivência social (recreativas), grupos filantrópicos e de benemerência (assistenciais), entre outros. O movimento que se percebe é que as organizações sem fins lucrativos passam a adotar conceitos e técnicas de marketing para, na proposição de Vaz (2000, p. 16), “atingir, manter e aumentar os públicos a que se destinam ou servem, para oferecer seus produtos
  • 15. CONT e aumentarem a sua participação na sociedade, melhorando a arrecadação e ampliando o quadro associativo. Elas começam a se preocupar com os desejos e expectativas das pessoas quanto ao papel que cada instituição deve desempenhar e redefinem os seus serviços para satisfazer tais exigências”. Esse pressuposto as orienta a uma visão e filosofia voltada à adopção das práticas de marketing, pois, neste estágio da sociedade, ela se compõe de grandes organizações de todos os tipos e não apenas de natureza económica. Vaz (2000, p. 16) ainda comenta que “o que as aproxima é a utilização de técnicas aprimoradas de persuasão, para buscar adesão de seguimentos da sociedade às causas que defendem. São museus, clubes, fundações e muitas outras categorias de associações que concorrem, no sentido mercadológico, pela aceitação, reconhecimento e preferência por parte do público”
  • 16. MARKETING COMUNITÁRIO No conjunto de conceito de Marketing Social estão, na concepção de Vaz (2000), as acções que abrangem desde um ou vários países até regiões e pequenas comunidades. O Marketing Comunitário é, portanto, um dos pontos em que desemboca o Marketing Social. “Portanto, Marketing Social não é exactamente igual ao Marketing Comunitário. Pode, em alguns casos, ter apenas a abrangência de uma comunidade, que é sociologicamente definida como “pequena colectividade geograficamente concentrada” (p. 299). O termo “comunidade” também é empregado para se referir a um conjunto de pessoas com interesses comuns, embora possam não estar geograficamente concentradas. Referimo-nos à comunidade médica, comunidade académica, dentre outras. O Marketing Social pode, desta forma, ser aplicado a uma comunidade, seja no sentido estrito (geográfico) como no sentido amplo (classista), sem estar restrito ao âmbito comunitário. Do mesmo modo, o Marketing Comunitário não se restringe ao Marketing Social.
  • 17. CONT Uma organização pode desenvolver acções institucionais de cunho esportivo ou cultural junto a uma comunidade, sem conotação de amparo social (Vaz, 2000, p. 299), e simplesmente prestigiar uma determinada comunidade, promovendo eventos ou iniciativas de seu interesse, que não precisam necessariamente ser de ordem assistencial, filantrópica. Elas poderão estar desenvolvendo campanhas ligadas ao Marketing Institucional da empresa e também agregadas às propostas vigentes da Responsabilidade Social das Empresas. Para finalizar a seção, vale referir ao enunciado do Prêmio Ethos (2002, p. 27), que é o seguinte: “se você reparar bem, não há nenhum conceito novo quando se pensa em responsabilidade social
  • 18. CONT O que há, na verdade, é um novo olhar, uma nova maneira de compreender as questões que envolvem todas as relações humanas, inclusive – e especialmente – no universo empresarial. Quando se fala nesse assunto, estamos tratando de ética, da relação socialmente responsável da empresa em todas as suas ações, suas políticas, suas práticas, em tudo o que ela faz, suas atitudes com a comunidade, empregados, fornecedores, com os fornecedores de seus fornecedores, com os fornecedores dos fornecedores de seus fornecedores, com o meio ambiente, governo, poder público, consumidores, mercado e com seus accionistas.
  • 19. CONCLUSÃO Chegado ao fim, conclui-se que É preciso pensar todas essas relações como uma grande rede que se inter-relaciona”. Responsabilidade social significa, portanto, que as organizações fazem parte de uma sociedade maior e são responsáveis por suas acções junto a essa sociedade. Argumentam Berkowitz et al (2003, p. 111) que: “como na ética, uma concordância sobre a natureza e o objectivo da responsabilidade social é frequentemente difícil de se conseguir, dada a diversidadede valores apresentados nas diferentes culturas societais, de negócios e organizacionais”. Quisemos focar-nos apenas em cada área (Social, Organizações Sem Fins Lucrativos, Comunitário) para despertar-lhe a curiosidade, ter dimensões de seus entrelaçamentos e da importância de os diversos tipos de organizações trabalharem integradas em parcerias, em prol do desenvolvimento da sociedade, organizações e indivíduos. “Sempre que você vê um negócio bem-sucedido é porque alguém, em determinado momento, tomou uma decisão corajosa”