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Módulo II
Fisiologia Vegetal
“Fisiologia Vegetal” – ciência que estuda o funcionamento normal das
plantas durante o seu período de vida e as atividades envolvidas na
manutenção e transmissão da vida.
A Fisiologia vegetal inclui o estudo da Fotossíntese, da Respiração e da
Transpiração.
Sónia Soares
FUNCIONAMENTO DAS PLANTAS E AS INTERAÇÕES COM O AMBIENTE
As plantas obtêm as suas reservas (energia, CO2, água e
minerais) a partir do meio. Por seu lado, fatores ambientais
diversos afetam as plantas diretamente, através de alterações
químicas e/ou físicas impostas aos processos metabólicos.
Sónia Soares
FUNCIONAMENTO DAS PLANTAS E AS INTERAÇÕES COM O AMBIENTE
Influência do Ambiente
 Efeitos Nocivos - Provocados pelas condições ambientais.
Formas de manifestação:
- Morte da planta;
- Morte de partes da planta;
- Redução da taxa de crescimento.
Sónia Soares
FUNCIONAMENTO DAS PLANTAS E AS INTERAÇÕES COM O AMBIENTE
A Temperatura
Sónia Soares
ALGUNS TIPOS DE PRESSÕES
A temperatura como uma condição, afeta a taxa de desenvolvimento dos
organismos, como um estímulo determina quando e se um dado organismo
inicia o seu desenvolvimento. A temperatura pode interagir com outros
estímulos, por ex. o fotoperíodo, de forma a quebrar a dormência e a iniciar o
período de crescimento.
Temperaturas elevadas VS Temperaturas baixas
O pH
Sónia Soares
ALGUNS TIPOS DE PRESSÕES
O pH do solo ou da água pode exercer uma forte influência na distribuição e
abundância dos organismos. O protoplasma das células das raízes das
plantas é danificado em consequência de concentrações tóxicas de
Hidrogénio quando o pH dos solos apresenta valores abaixo de 3 ou acima de
9.
limites de tolerância em relação ao pH varia com as espécies vegetais
Poluentes
Sónia Soares
ALGUNS TIPOS DE PRESSÕES
Constituem uma das condições ambientais com importância crescente.
A concentração de diversos produtos tóxicos, derivados da atividade
humana, tem vindo a aumentar. Exemplos como a ação do dióxido de
enxofre (SO2), óxidos de azoto (Nox), ozono (O3), chuva ácida e
poeiras.
Encharcamento do solo
Sónia Soares
ALGUNS TIPOS DE PRESSÕES
O encharcamento da parte radicular poderá levar à alteração da via
respiratória de aeróbia para semi-anaeróbia.
Ex: Juncus effusus
Salinidade
Sónia Soares
ALGUNS TIPOS DE PRESSÕES
A salinidade pode ter também uma importância fundamental na
distribuição e abundância de plantas em zonas que bordejam o mar.
Caso das plantas existentes nos sapais
O sistema de condução de materiais pelos corpos dos seres
vivos deve garantir a distribuição de nutrientes e retirada de
substâncias tóxicas das células dos tecidos de todo
organismo.
A distribuição de seiva bruta (água e sais minerais) é realizada
pelos vasos do xilema. A distribuição de seiva elaborada
(água e açúcares) é realizada pelos vasos do floema.
Sónia Soares
FISIOLOGIA DA CONDUÇÃO DE SEIVA NOS VEGETAIS
O transporte da seiva bruta é realizado em duas etapas,
apresentando um transporte horizontal e um transporte vertical de
ascensão de seiva.
O transporte horizontal de seiva ocorre desde os pêlos absorventes
da epiderme, até os vasos de xilema. A ascensão da seiva dá-se até
às folhas, onde ocorrem os fenómenos da fotossíntese e da
transpiração.
Sónia Soares
O Mecanismo da Condução de Seiva Bruta
Sónia Soares
O Mecanismo da Condução de Seiva Bruta
Sónia Soares
Obtenção de água e sais
Sónia Soares
XILEMA(LENHO): CONDUÇÃO DE SEIVA BRUTA
• SEIVA BRUTA : água + sais
• SENTIDO : raíz - folhas
• TEORIA de DIXON ou COESÃO
TENSÃO TRANSPIRAÇÃO:
folhas exercerem uma força
de sucção que garante a
ascensão de uma coluna de
água no interior do xilema
desde as raízes, conforme
ocorre a transpiração.
Sónia Soares
TEORIA de DIXON ou COESÃO TENSÃO TRANSPIRAÇÃO
I. Ocorre transpiração foliar
II. A pressão dentro do xilema das folhas diminui
III. Ocorre fluxo de água no sentido: caule  folhas
IV. A pressão dentro do xilema do caule diminui
V. Ocorre o fluxo de água no sentido: raiz  caule
VI. A coesão entre as moléculas da água e a tensão
existente na coluna da água no xilema permitem
a subida da água desde a raiz até as folhas.
A seiva elaborada formada nas células dos parênquimas clorofilianos
das folhas através da fotossíntese, é distribuída por todo o corpo do
vegetal através dos vasos do floema, que estão localizados próximos
da casca dos vegetais.
Apesar da força da gravidade ser favorável a este transporte, existe
um fluxo sob pressão das folhas em direção às raízes conforme o
modelo físico de Münch.
Sónia Soares
O Mecanismo da Condução de Seiva Elaborada
Sónia Soares
Modelo de Münch ou pressão positiva da seiva
Hipótese de Münch, propõe que a
acumulação de açucares solúveis nas
células das folhas faria com que estas
retirassem, por osmose, um grande
quantidade de água das células do xilema;
essa água em parte seria perdida pela
transpiração e o restante arrastaria e
forçaria os açucares a passarem de célula
para célula, através do floema.
Sónia Soares
Sónia Soares
O Mecanismo da Condução de Seiva Elaborada
Sónia Soares
O Mecanismo da Condução de Seiva Elaborada
Sónia Soares
Então, o que faz com que a
água se movimente no
interior do floema é a
diferença de pressão
osmótica existente
entre o órgão fonte (folhas)
e o dreno (raízes)
Floema
Xilema
Transpiração
Fonte
(folhas)
Dreno
(raízes)
Sónia Soares
Incisão Anelar
É o fenómeno pelo qual certos hidratos de carbono são
sintetizados a partir do dióxido de carbono e da água, por
células com clorofila na presença da luz solar, com libertação
de oxigénio.
Sónia Soares
FOTOSSÍNTESE
Sónia Soares
FOTOSSÍNTESE
• Capacidade de produzir
seu próprio alimento;
• Ocorre principalmente
nas folhas;
• Consiste em transformar
energia luminosa em
química.
Sónia Soares
Sónia Soares
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FATORES LIMITANTES DA FOTOSSÍNTESE
• Intensidade luminosa;
• Concentração de CO2;
• Temperatura;
• Fatores internos: Genética, posição das folhas,
nutrição e etc.
Os fatores que podem interferir no desenvolvimento dos
vegetais podem ser internos ou externos.
Sónia Soares
DESENVOLVIMENTO VEGETAL
Sónia Soares
Quando os vegetais encontram condições ideais de
desenvolvimento, ocorre o crescimento e o desenvolvimento
dos mesmos. Geralmente, o crescimento das plantas e
aumento de sua massa é irreversível e dá-se através das várias
multiplicações celulares por meio de mitoses, fazendo com que
haja uma distensão, ou seja, um aumento do volume celular.
Sónia Soares
Os fatores que podem interferir no desenvolvimento de um
vegetal podem ser internos, como alterações genéticas, taxas
de hormonas e vitaminas; ou externos, como a intensidade da
iluminação, a disponibilidade de água e a temperatura do
ambiente em que a planta se encontra.
Sónia Soares
Todo o crescimento da planta é regulado e influenciado pelas
hormonas vegetais, que provocam efeitos variados,
dependendo de sua concentração, do local onde elas irão agir
e do estágio de maturidade dos órgãos. As hormonas que
atuam no crescimento e desenvolvimento dos vegetais são as
auxinas, as giberelinas, as citocininas e o ácido abscísico.
Sónia Soares

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Fisiologia Vegetal

  • 2. “Fisiologia Vegetal” – ciência que estuda o funcionamento normal das plantas durante o seu período de vida e as atividades envolvidas na manutenção e transmissão da vida. A Fisiologia vegetal inclui o estudo da Fotossíntese, da Respiração e da Transpiração. Sónia Soares FUNCIONAMENTO DAS PLANTAS E AS INTERAÇÕES COM O AMBIENTE
  • 3. As plantas obtêm as suas reservas (energia, CO2, água e minerais) a partir do meio. Por seu lado, fatores ambientais diversos afetam as plantas diretamente, através de alterações químicas e/ou físicas impostas aos processos metabólicos. Sónia Soares FUNCIONAMENTO DAS PLANTAS E AS INTERAÇÕES COM O AMBIENTE
  • 4. Influência do Ambiente  Efeitos Nocivos - Provocados pelas condições ambientais. Formas de manifestação: - Morte da planta; - Morte de partes da planta; - Redução da taxa de crescimento. Sónia Soares FUNCIONAMENTO DAS PLANTAS E AS INTERAÇÕES COM O AMBIENTE
  • 5. A Temperatura Sónia Soares ALGUNS TIPOS DE PRESSÕES A temperatura como uma condição, afeta a taxa de desenvolvimento dos organismos, como um estímulo determina quando e se um dado organismo inicia o seu desenvolvimento. A temperatura pode interagir com outros estímulos, por ex. o fotoperíodo, de forma a quebrar a dormência e a iniciar o período de crescimento. Temperaturas elevadas VS Temperaturas baixas
  • 6. O pH Sónia Soares ALGUNS TIPOS DE PRESSÕES O pH do solo ou da água pode exercer uma forte influência na distribuição e abundância dos organismos. O protoplasma das células das raízes das plantas é danificado em consequência de concentrações tóxicas de Hidrogénio quando o pH dos solos apresenta valores abaixo de 3 ou acima de 9. limites de tolerância em relação ao pH varia com as espécies vegetais
  • 7. Poluentes Sónia Soares ALGUNS TIPOS DE PRESSÕES Constituem uma das condições ambientais com importância crescente. A concentração de diversos produtos tóxicos, derivados da atividade humana, tem vindo a aumentar. Exemplos como a ação do dióxido de enxofre (SO2), óxidos de azoto (Nox), ozono (O3), chuva ácida e poeiras.
  • 8. Encharcamento do solo Sónia Soares ALGUNS TIPOS DE PRESSÕES O encharcamento da parte radicular poderá levar à alteração da via respiratória de aeróbia para semi-anaeróbia. Ex: Juncus effusus
  • 9. Salinidade Sónia Soares ALGUNS TIPOS DE PRESSÕES A salinidade pode ter também uma importância fundamental na distribuição e abundância de plantas em zonas que bordejam o mar. Caso das plantas existentes nos sapais
  • 10. O sistema de condução de materiais pelos corpos dos seres vivos deve garantir a distribuição de nutrientes e retirada de substâncias tóxicas das células dos tecidos de todo organismo. A distribuição de seiva bruta (água e sais minerais) é realizada pelos vasos do xilema. A distribuição de seiva elaborada (água e açúcares) é realizada pelos vasos do floema. Sónia Soares FISIOLOGIA DA CONDUÇÃO DE SEIVA NOS VEGETAIS
  • 11. O transporte da seiva bruta é realizado em duas etapas, apresentando um transporte horizontal e um transporte vertical de ascensão de seiva. O transporte horizontal de seiva ocorre desde os pêlos absorventes da epiderme, até os vasos de xilema. A ascensão da seiva dá-se até às folhas, onde ocorrem os fenómenos da fotossíntese e da transpiração. Sónia Soares O Mecanismo da Condução de Seiva Bruta
  • 12. Sónia Soares O Mecanismo da Condução de Seiva Bruta
  • 14. Sónia Soares XILEMA(LENHO): CONDUÇÃO DE SEIVA BRUTA • SEIVA BRUTA : água + sais • SENTIDO : raíz - folhas • TEORIA de DIXON ou COESÃO TENSÃO TRANSPIRAÇÃO: folhas exercerem uma força de sucção que garante a ascensão de uma coluna de água no interior do xilema desde as raízes, conforme ocorre a transpiração.
  • 15. Sónia Soares TEORIA de DIXON ou COESÃO TENSÃO TRANSPIRAÇÃO I. Ocorre transpiração foliar II. A pressão dentro do xilema das folhas diminui III. Ocorre fluxo de água no sentido: caule  folhas IV. A pressão dentro do xilema do caule diminui V. Ocorre o fluxo de água no sentido: raiz  caule VI. A coesão entre as moléculas da água e a tensão existente na coluna da água no xilema permitem a subida da água desde a raiz até as folhas.
  • 16. A seiva elaborada formada nas células dos parênquimas clorofilianos das folhas através da fotossíntese, é distribuída por todo o corpo do vegetal através dos vasos do floema, que estão localizados próximos da casca dos vegetais. Apesar da força da gravidade ser favorável a este transporte, existe um fluxo sob pressão das folhas em direção às raízes conforme o modelo físico de Münch. Sónia Soares O Mecanismo da Condução de Seiva Elaborada
  • 17. Sónia Soares Modelo de Münch ou pressão positiva da seiva Hipótese de Münch, propõe que a acumulação de açucares solúveis nas células das folhas faria com que estas retirassem, por osmose, um grande quantidade de água das células do xilema; essa água em parte seria perdida pela transpiração e o restante arrastaria e forçaria os açucares a passarem de célula para célula, através do floema.
  • 19. Sónia Soares O Mecanismo da Condução de Seiva Elaborada
  • 20. Sónia Soares O Mecanismo da Condução de Seiva Elaborada
  • 21. Sónia Soares Então, o que faz com que a água se movimente no interior do floema é a diferença de pressão osmótica existente entre o órgão fonte (folhas) e o dreno (raízes) Floema Xilema Transpiração Fonte (folhas) Dreno (raízes)
  • 23. É o fenómeno pelo qual certos hidratos de carbono são sintetizados a partir do dióxido de carbono e da água, por células com clorofila na presença da luz solar, com libertação de oxigénio. Sónia Soares FOTOSSÍNTESE
  • 24. Sónia Soares FOTOSSÍNTESE • Capacidade de produzir seu próprio alimento; • Ocorre principalmente nas folhas; • Consiste em transformar energia luminosa em química.
  • 27. Sónia Soares FATORES LIMITANTES DA FOTOSSÍNTESE • Intensidade luminosa; • Concentração de CO2; • Temperatura; • Fatores internos: Genética, posição das folhas, nutrição e etc.
  • 28. Os fatores que podem interferir no desenvolvimento dos vegetais podem ser internos ou externos. Sónia Soares DESENVOLVIMENTO VEGETAL
  • 30. Quando os vegetais encontram condições ideais de desenvolvimento, ocorre o crescimento e o desenvolvimento dos mesmos. Geralmente, o crescimento das plantas e aumento de sua massa é irreversível e dá-se através das várias multiplicações celulares por meio de mitoses, fazendo com que haja uma distensão, ou seja, um aumento do volume celular. Sónia Soares
  • 31. Os fatores que podem interferir no desenvolvimento de um vegetal podem ser internos, como alterações genéticas, taxas de hormonas e vitaminas; ou externos, como a intensidade da iluminação, a disponibilidade de água e a temperatura do ambiente em que a planta se encontra. Sónia Soares
  • 32. Todo o crescimento da planta é regulado e influenciado pelas hormonas vegetais, que provocam efeitos variados, dependendo de sua concentração, do local onde elas irão agir e do estágio de maturidade dos órgãos. As hormonas que atuam no crescimento e desenvolvimento dos vegetais são as auxinas, as giberelinas, as citocininas e o ácido abscísico. Sónia Soares