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Depressão em idosos: como
tratar e principais cuidados
Componentes do grupos:
Diana
Maria Cristina
Conceição Beleza
Conceição Moreira
Fernanda
Paula Oliveira
Depressão no idoso
A Depressão no idoso surge, muitas vezes, de forma inespecífica, estando
associada a sintomas diferentes e incaracterísticos. Por esse motivo é frequente
que os idosos e os seus cuidadores não reconheçam estes sintomas como
doença, atribuindo os mesmos ao processo de envelhecimento. Cerca de 30%
da população idosa apresenta algum tipo de perturbação mental, sendo a
Depressão uma das mais frequentes. Esta está no entanto ainda muito
subdiagnosticada e subtratada.
Os idosos são uma população com maior risco de suicídio, sendo que a taxa de
suicido é duas vezes superior que na população geral. Isto deve-se
essencialmente a fatores predisponentes associados como são o caso do
isolamento social, viuvez e patologias crónicas de base, sendo por isso
importante estar alerta para esta patologia.
O subdiagnóstico da doença tem um impacto importante nas relações
interpessoais do idoso e no controlo de outras doenças. É pois importante que
os familiares e amigos estejam atentos aos sintomas que possam surgir,
devendo recorrer a um profissional de saúde para esclarecimento de dúvidas.
Quais os sintomas?
As queixas principais associadas à depressão centram-se na alteração do
humor (sendo mais comum a tristeza) e diminuição do interesse ou
prazer em todas ou praticamente todas as atividades do dia. Estes podem estar
associados a sintomas de angústia, cansaço, queixas de
memória (esquecimentos), ansiedade, problemas com o sono (sendo
a insónia a mais comum), perda ou ganho de
peso, agitação ou lentificação, sentimentos de culpa excessiva, diminuição
da concentração ou pensamentos recorrentes de morte.
No entanto podem estar presentes outros sintomas, menos comuns, que devem
alertar os cuidadores. O idoso pode referir que se sente “diferente”, mostrar
menos interesse nas coisas que habitualmente gostava de realizar ou pode ficar
incomodado com coisas que antes lhe eram comuns. A presença de dores físicas
generalizadas, especialmente quando os exames não mostram alterações são
sinais de alerta que devem motivar a procura de ajuda.
A depressão no idoso pode associar-se a outras doenças?
A depressão pode associar-se a outras doenças como:
 Dificuldade na alimentação que pode levar tanto à desnutrição como à
obesidade;
 Perda de força muscular e doenças das articulações, pois o idoso fica mais
tempo parado;
 Disfunção sexual tanto em homens como em mulheres;
 Descompensação de doenças crónicas que o idoso já tinha, como são
exemplo a diabetes e a hipertensão;
Quais os fatores de risco?
Existem aspetos ou situações que aumentam o risco de uma depressão
 Mulher
 Isolamento social
 Viuvez ou divórcio
 Dificuldades financeiras
 Doenças crónicas (como por exemplo Diabetes, Hipertensão arterial ou
cancro)
 Dor não controlada
 Problemas com o sono, como dificuldade em adormecer ou acordar várias
vezes durante a noite
 Dificuldades em realizar atividades do dia-a-dia, como por exemplo
cozinhar ou jardinagem
 Alguns medicamentos, como são exemplo os medicamentos para dormir,
para epilepsia e alguns fármacos para a pressão arterial
 História na família de Depressão
 Baixa autoestima;
 Pouco apoio familiar
 Falta de ocupação dos tempos livres
Como prevenir?
A prevenção da depressão no idoso passa por combater os fatores de risco,
como por exemplo a manutenção de uma alimentação saudável e a prática
regular de atividade física adequada à idade.
A solidão é um fator muito importante para a depressão. Manter a integração
social com o grupo de amigos e na comunidade é fundamental na sua
prevenção, procurando atividades que dêem prazer e mantenham ativo, onde
possam aprender coisas novas, criar novos relacionamentos e ajudar
a perceber quão úteis ainda podem ser.
Como tratar?
O tratamento da depressão no idoso pode ser feito com base na psicoterapia
e/ou em medicamentos. O tratamento combinado pode ser útil em alguns idosos.
A maior parte dos tratamentos tardam algumas semanas em surtir efeito, cerca
de três semanas, e este deve ser realizado por alguns meses. O profissional de
saúde orientará a escolha do melhor tratamento para cada caso.
Conclusão
A depressão no idoso é comum e associa-se a sintomas inespecíficos.
É importante alertar os cuidadores sobre os sinais e sintomas desta patologia,
com o objetivo de identificar os idosos em risco.
Referências recomendadas
 Oficina de Psicologia - Como distinguir depressão de demência na 3.ª idade?
 Martins RM. A depressão no idoso. Instituto Politécnico de Viseu. Millenium.
2010 n. 39 (4):119-23
 Mário Neto: Depressão no idoso. 2010
 Stella F et al. Depressão no Idoso: Diagnóstico, Tratamento e Benefícios da
Atividade Física. 2002. Motriz, Rio Claro, Vol.8 n.3: 91-8
 Portal da Educação - Depressão no idoso. 2008

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  • 1. Depressão em idosos: como tratar e principais cuidados Componentes do grupos: Diana Maria Cristina Conceição Beleza Conceição Moreira Fernanda Paula Oliveira Depressão no idoso
  • 2. A Depressão no idoso surge, muitas vezes, de forma inespecífica, estando associada a sintomas diferentes e incaracterísticos. Por esse motivo é frequente que os idosos e os seus cuidadores não reconheçam estes sintomas como doença, atribuindo os mesmos ao processo de envelhecimento. Cerca de 30% da população idosa apresenta algum tipo de perturbação mental, sendo a Depressão uma das mais frequentes. Esta está no entanto ainda muito subdiagnosticada e subtratada. Os idosos são uma população com maior risco de suicídio, sendo que a taxa de suicido é duas vezes superior que na população geral. Isto deve-se essencialmente a fatores predisponentes associados como são o caso do isolamento social, viuvez e patologias crónicas de base, sendo por isso importante estar alerta para esta patologia. O subdiagnóstico da doença tem um impacto importante nas relações interpessoais do idoso e no controlo de outras doenças. É pois importante que os familiares e amigos estejam atentos aos sintomas que possam surgir, devendo recorrer a um profissional de saúde para esclarecimento de dúvidas. Quais os sintomas?
  • 3. As queixas principais associadas à depressão centram-se na alteração do humor (sendo mais comum a tristeza) e diminuição do interesse ou prazer em todas ou praticamente todas as atividades do dia. Estes podem estar associados a sintomas de angústia, cansaço, queixas de memória (esquecimentos), ansiedade, problemas com o sono (sendo a insónia a mais comum), perda ou ganho de peso, agitação ou lentificação, sentimentos de culpa excessiva, diminuição da concentração ou pensamentos recorrentes de morte. No entanto podem estar presentes outros sintomas, menos comuns, que devem alertar os cuidadores. O idoso pode referir que se sente “diferente”, mostrar menos interesse nas coisas que habitualmente gostava de realizar ou pode ficar incomodado com coisas que antes lhe eram comuns. A presença de dores físicas generalizadas, especialmente quando os exames não mostram alterações são sinais de alerta que devem motivar a procura de ajuda. A depressão no idoso pode associar-se a outras doenças? A depressão pode associar-se a outras doenças como:  Dificuldade na alimentação que pode levar tanto à desnutrição como à obesidade;  Perda de força muscular e doenças das articulações, pois o idoso fica mais tempo parado;  Disfunção sexual tanto em homens como em mulheres;  Descompensação de doenças crónicas que o idoso já tinha, como são exemplo a diabetes e a hipertensão; Quais os fatores de risco? Existem aspetos ou situações que aumentam o risco de uma depressão  Mulher
  • 4.  Isolamento social  Viuvez ou divórcio  Dificuldades financeiras  Doenças crónicas (como por exemplo Diabetes, Hipertensão arterial ou cancro)  Dor não controlada  Problemas com o sono, como dificuldade em adormecer ou acordar várias vezes durante a noite  Dificuldades em realizar atividades do dia-a-dia, como por exemplo cozinhar ou jardinagem  Alguns medicamentos, como são exemplo os medicamentos para dormir, para epilepsia e alguns fármacos para a pressão arterial  História na família de Depressão  Baixa autoestima;  Pouco apoio familiar  Falta de ocupação dos tempos livres Como prevenir? A prevenção da depressão no idoso passa por combater os fatores de risco, como por exemplo a manutenção de uma alimentação saudável e a prática regular de atividade física adequada à idade. A solidão é um fator muito importante para a depressão. Manter a integração social com o grupo de amigos e na comunidade é fundamental na sua prevenção, procurando atividades que dêem prazer e mantenham ativo, onde possam aprender coisas novas, criar novos relacionamentos e ajudar a perceber quão úteis ainda podem ser.
  • 5. Como tratar? O tratamento da depressão no idoso pode ser feito com base na psicoterapia e/ou em medicamentos. O tratamento combinado pode ser útil em alguns idosos. A maior parte dos tratamentos tardam algumas semanas em surtir efeito, cerca de três semanas, e este deve ser realizado por alguns meses. O profissional de saúde orientará a escolha do melhor tratamento para cada caso.
  • 6. Conclusão A depressão no idoso é comum e associa-se a sintomas inespecíficos. É importante alertar os cuidadores sobre os sinais e sintomas desta patologia, com o objetivo de identificar os idosos em risco. Referências recomendadas  Oficina de Psicologia - Como distinguir depressão de demência na 3.ª idade?  Martins RM. A depressão no idoso. Instituto Politécnico de Viseu. Millenium. 2010 n. 39 (4):119-23  Mário Neto: Depressão no idoso. 2010  Stella F et al. Depressão no Idoso: Diagnóstico, Tratamento e Benefícios da Atividade Física. 2002. Motriz, Rio Claro, Vol.8 n.3: 91-8  Portal da Educação - Depressão no idoso. 2008