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Quando a Maia chegava ao Mar e deu passagem à Liberdade
Sérgio Veludo Coelho
sergiocoelho@ese.ipp.pt
Escola Superior de Educação do Politécnico do Porto
Clube UNESCO da MAIA
Julho 2022
No final de Junho de 1832, a frota de D. Pedro zarpou dos Açores. Levou consigo 8.300
homens, duas fragatas, uma corveta, dois brigues, quatro escunas, quarenta
transportes e alguns vapores, e como apoio só poderia contar com poucas peças (3 ou 6
variando com as fontes) de artilharia ligeira de campanha. D. Pedro deixou para trás
destacamentos nas ilhas de S. Miguel e Terceira. O destacamento na Terceira recebeu
ordens para criar um Batalhão Nacional (presumivelmente de anteriores unidades
voluntárias), que se tornaria no Regimento de Infantaria 4 (extinto em 1830 por D.
Miguel após várias revoltas e criação de uma nova unidade chamada Novo Regimento
de Infantaria de Lisboa) e serviu, mais tarde, nas linhas do Porto e Lisboa e nas
campanhas subsequentes.
Depois de semanas no Atlântico, vindos do primeiro bastião da Causa Constitucional,
os Açores, os navios da esquadra Liberal tiveram à vista as costas de Portugal no dia 7 de
Julho de 1832. Após uma tentativa falhada de desembarque em Vila do Conde, onde
Bernardo de Sá Nogueira não conseguiu demover o Governador da Praça Forte, o
Brigadeiro Cardozo, que se manteve fiel a D. Miguel, por honra e lealdade jurada.
Navegando para Sul, a esquadra de Dom Pedro de Bragança, já sem Reino e Império,
veio surtar ao largo da costa entre Mindelo e Lavra.
Ampliação parcial do Mapa de Lloyd Hodges, do Batalhão
de Marinha ou British Battalion.
De acordo com todas as narrativas inglesas, o grosso do
exército de D. Pedro avançou, pela esquerda, ao interior das
Terras da Maia a partir de Mindelo, por Modivas com
paragem em Mosteiro (Moreira da Maia), S. Pedro de
Aviozo, Barca, Pinta, Vermoim, Ponte de Santana, Infesta,
Paranhos e infletindo ao Carvalhido. Como força de
vanguarda avançaram junto à costa a coluna do Coronel
Schwalbach com os Batalhões de Caçadores 2 e 3 com cerca
de 1300 homens. Esta coluna avançou por Lavra, Perafita,
Ponte de Gomil, Quinta do Bispo até Matosinhos. Daí
progrediram até Ramalde e entrando no Porto também pelo
Carvalhido e como vanguarda das restantes tropas Liberais
que vinham de S. Mamede Infesta. A coluna de Schwalback
era uma força de cobertura, com tropas de élite e da
confiança de D. Pedro. Ambas as colunas foram conformar
ao Quartel de Santo Ovídio (confundido com um Arsenal) e
ao seu campo e dali avançaram para o interior da cidade do
Porto. Para muitos dos homens de D. Pedro passar ao
Quartel de Santo Ovídio era retornar a casa pois
pertenciam ao Regimento de Infantaria 18, que era a sua
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  • 1. Quando a Maia chegava ao Mar e deu passagem à Liberdade Sérgio Veludo Coelho sergiocoelho@ese.ipp.pt Escola Superior de Educação do Politécnico do Porto Clube UNESCO da MAIA Julho 2022
  • 2.
  • 3. No final de Junho de 1832, a frota de D. Pedro zarpou dos Açores. Levou consigo 8.300 homens, duas fragatas, uma corveta, dois brigues, quatro escunas, quarenta transportes e alguns vapores, e como apoio só poderia contar com poucas peças (3 ou 6 variando com as fontes) de artilharia ligeira de campanha. D. Pedro deixou para trás destacamentos nas ilhas de S. Miguel e Terceira. O destacamento na Terceira recebeu ordens para criar um Batalhão Nacional (presumivelmente de anteriores unidades voluntárias), que se tornaria no Regimento de Infantaria 4 (extinto em 1830 por D. Miguel após várias revoltas e criação de uma nova unidade chamada Novo Regimento de Infantaria de Lisboa) e serviu, mais tarde, nas linhas do Porto e Lisboa e nas campanhas subsequentes. Depois de semanas no Atlântico, vindos do primeiro bastião da Causa Constitucional, os Açores, os navios da esquadra Liberal tiveram à vista as costas de Portugal no dia 7 de Julho de 1832. Após uma tentativa falhada de desembarque em Vila do Conde, onde Bernardo de Sá Nogueira não conseguiu demover o Governador da Praça Forte, o Brigadeiro Cardozo, que se manteve fiel a D. Miguel, por honra e lealdade jurada. Navegando para Sul, a esquadra de Dom Pedro de Bragança, já sem Reino e Império, veio surtar ao largo da costa entre Mindelo e Lavra.
  • 4.
  • 5.
  • 6.
  • 7.
  • 8.
  • 9.
  • 10.
  • 11.
  • 12. Ampliação parcial do Mapa de Lloyd Hodges, do Batalhão de Marinha ou British Battalion. De acordo com todas as narrativas inglesas, o grosso do exército de D. Pedro avançou, pela esquerda, ao interior das Terras da Maia a partir de Mindelo, por Modivas com paragem em Mosteiro (Moreira da Maia), S. Pedro de Aviozo, Barca, Pinta, Vermoim, Ponte de Santana, Infesta, Paranhos e infletindo ao Carvalhido. Como força de vanguarda avançaram junto à costa a coluna do Coronel Schwalbach com os Batalhões de Caçadores 2 e 3 com cerca de 1300 homens. Esta coluna avançou por Lavra, Perafita, Ponte de Gomil, Quinta do Bispo até Matosinhos. Daí progrediram até Ramalde e entrando no Porto também pelo Carvalhido e como vanguarda das restantes tropas Liberais que vinham de S. Mamede Infesta. A coluna de Schwalback era uma força de cobertura, com tropas de élite e da confiança de D. Pedro. Ambas as colunas foram conformar ao Quartel de Santo Ovídio (confundido com um Arsenal) e ao seu campo e dali avançaram para o interior da cidade do Porto. Para muitos dos homens de D. Pedro passar ao Quartel de Santo Ovídio era retornar a casa pois pertenciam ao Regimento de Infantaria 18, que era a sua guarnição…