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ECONOMIA I
AULA 04
Oferta, Demanda &
Equilíbrio de Mercado
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DEMANDA, OFERTA E
EQUILÍBRIO DE MERCADO
• UTILIDADE – Alicerce para análise da demanda de bens. Representa o
grau de satisfação quando se adquire um bem.
• Teoria valor-trabalho (Malthus, Adam Smith, David Ricardo, Karl
Marx) – Valor de um bem está do lado da oferta, onde a mão de obra
era o fator de produção básico e determinava o custo da mercadoria.
• Teoria valor-utilidade – Valor de um bem se forma do lado da
demanda, pela satisfação que o bem representa para o consumidor.
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VALOR UTILIDADE
• Permitiu distinguir o valor de uso e valor de troca.
1. Valor de Uso – é a utilidade que ele representa para o consumidor.
2. Valor de troca – forma o preço no mercado, pelo encontro da oferta e
da demanda do bem.
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UTILIDADE TOTAL E MARGINAL
• Utilidade total – aumento da satisfação com o aumento do consumo do
bem.
• Utilidade Marginal – Satisfação adicional (margem), tende a diminuir ao
passo que se consome mais um bem, até chegar a saturação.
• Exemplo: paradoxo da água e diamante.
1. A água tem grande utilidade total e baixa utilidade marginal (é abundante).
2. O diamante tem grande utilidade marginal (escassez)
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DEMANDA DE MERCADO
CONCEITO
É a quantidade de certo bem ou serviço que os consumidores desejam
adquirir em determinado período de tempo.
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DEMANDA DE MERCADO
Lei geral da Demanda
Relação inversamente proporcional entre quantidade procurada e o
preço do bem. (CETERES PARIBUS)
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ESCALA DE PROCURA DO BEM “X”
ALTERNATIVAS
DE PREÇO ($)
QUANTIDADE
DEMANDADA
1,00 11.000
3,00 9.000
6,00 6.000
8,00 4.000
10,00 2.000
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CURVA DE PROCURA DO BEM “X”
10,00
8,00
6,00
4,00
2,00
2.000 4.000 6.000 8.000 10.000 12.000 14.000
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ANÁLISE DA CURVA DE DEMANDA
• A escala de procura revelam preferências dos consumidores.
• Estão maximizando sua utilidade ou grau de satisfação do produto.
• Curva se inclina de cima para baixo.
• Quantidade procurada varia inversamente ao preço, coeteris paribus.
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CURVA DE DEMANDA NEGATIVAMENTE INCLINADA DEVIDO:
• Efeito Substituição: exemplo, se o preço da caixa de fósforo
aumentasse, o que aconteceria com a demanda por isqueiros,
coeteris paribus?
• Efeito renda: Exemplo ( se o preço do carro aumenta – coeteris
paribus, renda do consumidor e preços de outros bens constantes – o
consumo da gasolina diminui)
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OUTRAS VARIÁVEIS QUE AFETAM A DEMANDA
• Preço;
• Renda;
• Preço de bens substitutos;
• Preço de bens complementares e;
• Preferências ou hábitos dos consumidores.
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CLASSE DE BENS
• Bem Normal – A renda do consumidor aumenta a demanda também
aumenta.
• Bem inferior – Um consumidor fica mais rico, diminui o consumo de
carne de segunda.
• Bem de consumo Saciado – a demanda não é influenciada pela renda
(Arroz, farinha, sal).
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DISTINÇÃO ENTRE DEMANDA E QUANTIDADE DEMANDADA
• Demanda – Toda curva.
• Quantidade demandada – Ponto
específico.
P
1
P
P
0
Q1 Q0 Q
D
A
B
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ALTERAÇÃO DA DEMANDA
P
1
P
Q
P
0
D
1
D
0
Q
1 Q
0 Q
3 Q
2
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ANÁLISE DO GRÁFICO
A curva de procura se desloca (em virtude das variações da renda ou de
outras variáveis, que não preço do bem), temos uma mudança na
demanda (não da quantidade demandada)
Antes do aumento da renda Após o aumento da renda
• Ao preço P0, o consumidor pode
comprar Q0
• Ao preço P1, o consumidor pode
comprar Q1
• Ao mesmo preço P0, o consumidor
pode comprar Q2
• Ao mesmo preço P1, o consumidor
pode comprar Q3
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OFERTA DE MERCADO CONCEITO
VÁRIAS QUANTIDADES QUE OS PRODUTORES DESEJAM OFERECER AO
MERCADO EM DETERMINADO PERÍODO DE TEMPO.
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DO QUE A OFERTA DEPENDE?
• Preço;
• Custo de fatores de produção;
• Metas dos empresários.
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LEI GERAL DA OFERTA
A função oferta mostra uma correlação direta entre quantidade
ofertada e nível de preços, coeteris paribus.
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ESCALA DE OFERTA
PREÇO ($) QUANTIDADE
OFERTADA
1,00 1.000
3,00 3.000
6,00 6.000
8,00 8.000
10,00 10.000
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CURVA DE OFERTA DO BEM “X”
12,00
10,00
8,00
6,00
4,00
2,00
2.000 4.000 6.000 8.00010.000 12.00014.000
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OFERTA
X
CUSTO DOS FATORES DE PRODUÇÃO
• Inversamente proporcional.
• Exemplo: Aumento de salários ou custo das matérias
primas deve provocar, coeteris paribus, uma retração
da oferta do produto.
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OFERTA
E
NÍVEL DE CONHECIMENTO TECNOLÓGICO
• É diretamente proporcional.
• Melhorias da produtividade aumenta a oferta.
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OFERTA E QUANTIDADE OFERTADA
• Oferta é referente à escala (toda curva).
• Quantidade ofertada é referente a um ponto específico da curva de
oferta.
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P
P1
P0
O
Q
Q0 Q1
(a) Aumento na quantidade ofertada
P
P0
Q
Q0
Q1
(b) Diminuição da oferta
O0
O1
P
P0
Q
Q0 Q1
(c) Aumento da oferta
O0 O1
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EQUILÍBRIO DE MERCADO
Interação das curvas de demanda e de oferta determina o preço e a
quantidade de equilíbrio de um bem ou serviço
em um dado mercado
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OFERTA E DEMANDA O BEM X
Quantidade
Quantidade demanda
Procurada Ofertada
Preço ($)
1,00
3,00
6,00
8,00
10,00
11.000
9.000
6.000
4.000
2.000
1.000
3.000
6.000
8.000
10.000
Excesso de procura (escassez de oferta)
Excesso de procura (escassez de oferta)
Equilíbrio entre oferta e procura
Excesso de oferta (escassez de procura)
Excesso de oferta (escassez de procura)
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EQUILÍBRIO DE MERCADO
P
B
Q
2.000 4.000 6.000 8.000 10.000 12.000 14.000
2,00
4,00
6,00
8,00
10,00
12,00
E
A
D
O
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PONTO “E “
• PONTO DE EQUILÍBRIO.
• Preço e quantidade atendem às aspirações dos consumidores e
produtores sumultaneamente.
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DESEQUILÍBRIO
• Escassez – quantidade ofertada abaixo do ponto E. (provoca elevação dos
preços).
• Excesso ou Excedente de Produção – Acúmulo de estoques, alta competição
e diminuição dos preços.
• Quando há competição de ofertantes e consumidores, a tendência do
mercado é aproximar do ponto de equilíbrio.
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UM NOVO PONTO DE EQUILÍBRIO
P
reç o
do b em x
A
B
P1
P0
D0 D1
O
Q0 Q1 Qua ntida de
do b em x
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ANÁLISE DO NOVO PONTO
• O bem X é um bem normal, não inferior.
• Ponto E inicial é P0 e Q0 (ponto A).
• Aumento de renda irá pressionar aumento de demanda. (excesso de
demanda provoca escassez do produto e assim seu preço)
• Curva de demanda muda de D0 para D1.
• Novo ponto de equilíbrio (ponto B).
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DESLOCAMENTO DA
CURVA DE OFERTA
• Imagine diminuição do preço da matéria prima usadas na produção
de um bem.
• Exemplifique em 15 minutos através de um gráfico o deslocamento
do ponto de Equilíbrio.
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INTERFERÊNCIA DO GOVERNO NO EQUILÍBRIO DE MERCADO
O governo intervém na formação
de preços de mercado através:
1. Fixação de impostos;
2. Subsídios;
3. Critérios de reajusta do salário mínimo;
4. Fixa preços mínimos ou máximos (tabelamento) e;
5. Congela preços e salários.
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ESTABELECIMENTO DE IMPOSTOS
• Impostos indiretos – Incidentes sobre o consumo ou vendas. ( Imposto sobre
Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) ou IPI – Imposto sobre Produtos
Industrializados); dentre os indiretos...
1. Imposto específico – valor fixo ou valor unitário. (Exemplo: imposto de R$1,00
sobre c ada lâmpada vendida);
2. Imposto ad valorem – Percentual (alíquota) sobre o valor da venda. (Exemplo
– alíquota de 10% de IPI sobre o valor do carro vendido).
• Impostos diretos – Incidentes sobre a renda e o patrimônio (IR e IPTU)
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POLÍTICA DE PREÇOS MÍNIMOS NA AGRICULTURA
• Dá garantia de preços ao produtor agrícola.
• Proteger contra as flutuações de preços.
• Garante renda agrícola.
• Governo antes do plantio garante um preço que pagará após colheita.
• Se os preços de mercado forem maiores que o preços do governo o
produtores vendem ao mercado.
• Se o preço do governo for maior que no mercado o produtor vende ao
governo.
• O governo usa o excedente de produção como estoque regulador para
momentos subsequentes.
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FIXAÇÃO DO PREÇO MÍNIMO
O
Pmín
Q’
0 Q0
Pcons
S
ubsídio
Excedente
D
P
Q
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ALTERNATIVAS DO GOVERNO
• Comprar o excedente (Qo menos Qó) ao preço mínimo (Política de
compras);
• Pagar subsídio no preço (Política de subsídios). O governo banca a
diferença entre Pmín – Pcons.
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ELASTICIDADE | CONCEITO
Reflete o grau de reação ou sensibilidade de uma variável quando
ocorrem alterações de outra variável, coeteris paribus.
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ELASTICIDADE PARA
EMPRESAS E PLANEJAENTO
MACROECONÔMICO
EMPRESAS
• Pode ser feita a previsão de vendas;
• Reação dos consumidores em face das alterações nos preços, concorrentes e salários.
PLANEJAMENTO MACROECONÔMICO
• Saber do impacto da desvalorização de 30% sobre o saldo da balança comercial.
• Sensibilidade dos investimentos privados;
• Alteração na tributação;
• Taxa de juros.
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ELASTICIDADE-PREÇO DA DEMANDA
• É a variação percentual na quantidade do bem X em relação a uma variação
percentual em seu preço, coeteris paribus.
EpD = Variação percentual em Qd
Variação percentual em P
Lembrete: Variação entre o preço e quantidade demandada é sempre negativa.
O sinal negativo não deverá ser problema.
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EXEMPLO
• P0 = preço inicial = R$ 20,00
• P1 = preço final = R$ 16,00
• Q0 = quantidade demandada, ao preço Q0 = 30
• Q1 = quantidade demandada, ao preço Q1 = 39
Cálculo da variação de preço:
P1 - P0 = -4 = -0,2 ou -20%
P0 20
Cálculo da variação da demanda:
Q1 - Q0 = 9 = 0,3 ou 30%
Q0 30
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EXEMPLO (continuação)
• Então
EpD = Variação percentual em Qd = +30% = -1.5
Variação percentual em P -20%
Ou EpD = 1,5
Ou seja, em uma queda de 20% no preço, a quantidade demandada
aumenta em 1,5 vez os 20%, os 30%. Produto com grande
sensibilidade.
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DEMANDA ELÁSTICA
• Demanda Elástica – Variação da quantidade demandada supera a variação do
preço. Ou, há grande sensibilidade da quantidade demandada à variação de
preço.
EpD > 1
Exemplo: EpD = 1,5 ou -1,5 (demanda elástica, grande sensibilidade da
quantidade demandada à variação de preço)
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DEMANDA INELÁSTICA
• Ocorre quando uma variação percentual no preço provoca uma variação
percentual relativamente menor nas quantidades procuradas, coeteris
paribus.
EpD < 1
Exemplo: EpD = 0,5 ou -0,5 (demanda inelástica, os consumidores reagem pouco
nas variações de preço do produto)
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DEMANDA DE ELASTICIDADE-PREÇO UNITÁRIA
EpD = 1,0 ou -1,0
As variações percentuais no preço e na quantidade são da mesma
magnitude.
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FATORES QUE INFLUENCIAM O GRAU DE ELASTICIDADE PREÇO DA DEMANDA
• Disponibilidade de bens substitutos – Quanto mais bens substitutos mais
elástica será a demanda.
• Essecialidade do bem – Se o bem for essencial, será pouco sensível à variação
de preço. (Demanda inelástica)
• Importância do bem, quanto seu gasto no orçamento do consumidor.
Exemplo: a carne terá sua elasticidade maior que o fósforo, pois a pessoa
tende gastar mais com a carne do que com o fósforo.
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ELASTICIDADE NUM PONTO FIXO OU PONTO MÉDIO (CÁLCULO)
• Elasticidade num ponto fixo: Cálculo da elasticidade apenas para um dado preço e
quantidade demandada. Exemplo anterior.
• Elasticidade no ponto médio (ou no arco): agora considera as médias de preços e
quantidades.
Exemplo: ΔQd 9
média de Qo e Q1 = 34,5 = -0,26 = -1,18
ΔP -4 0,22
média de Po e P1 18
A demanda é elástica entre os preços R$20,00 e R$16,00 (a quantidade damandada varia
1,18 vezes a variação de preços do produto).
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RELAÇÃO ENTRE RECEITA TOTAL DO PRODUTOR E GRAU DE ELASTICIDADE
RT = P x Q
RT = Receita total (gasto total dos consumidores)
P = Preço Unitário
Q = Quantidade vendida
• Demanda Elástica – Redução do preço acarreta no aumento da receita, ou aumento
do preço acarreta redução da receita.
• Demanda Inelástica – Redução do preço acarreta no redução da receita, ou aumento
do preço acarreta aumento da receita.
• Demanda de elasticidade unitária – Aumento ou redução no preço afetam a receita
total.
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INCIDÊNCIA TRIBUTÁRIA E ELASTICIDADE PREÇO DA DEMANDA
• As empresas recolhem impostos aos cofres do governo;
• Parte do imposto recolhido pelas empresas são repassadas para o
consumidor final;
1. Demanda inelástica – maior será proporção do imposto repassado ao
consumidor.
2. Demanda elástica – Menor será a proporção do imposto repassado ao
consumidor.
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ELASTICIDADE RENDA DA DEMANDA
ER = Variação percentual na quantidade demandada
Variação percentual na renda do consumidor
• Elasticidade renda da demanda negativa (bem inferior), aumento da renda leva a redução
do consumo de um bem.
• Elasticidade renda da demanda positiva, mas menor que 1 (bem normal), aumento da
renda leva o aumento do consumo de um bem.
• Elasticidade renda da demanda positiva e maior que 1 (bem superior), o aumento da
renda leva o aumento mais que proporcional do consumo desse bem.
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ELASTICIDADE PREÇO CRUZADA DA DEMANDA
Exy = Variação percentual na quantidade demandada de um bem X
Variação percentual no preço de um bem Y
• Se X e Y forem substitutos, Exy será positiva. Aumento do preço do guaraná eleva a
quantidade demandada de soda.
• Se X e Y forem complementares, Exy será negativa. Aumento no preço carro eleva a
quantidade demandada de gasolina.
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ELASTICIDADE PREÇO DA OFERTA
ER = Variação percentual na quantidade ofertada
Variação percentual do preço do bem
• O resultado da elasticidade será positivo – correlação do preço e oferta é direta.
• Quanto maior o preço, maior a quantidade ofertada (coeteris paribus).
• Não é um raciocínio muito difundido.
• É mais estuda por produtos agrícolas, apontando uma das causas da inflação.
(corrente estruturalista).
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Como precificar os preços dos seus produtos no ecommerce.
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Aula 04 - Oferta, Demanda e Equilibrio de Mercado.pdf

  • 1. www.performei.com | hugo@performei.com | (69) 9.8489-5799 (69) 9.8489-5799 www.performei.com ECONOMIA I AULA 04 Oferta, Demanda & Equilíbrio de Mercado
  • 2. www.performei.com | hugo@performei.com | (69) 9.8489-5799 DEMANDA, OFERTA E EQUILÍBRIO DE MERCADO • UTILIDADE – Alicerce para análise da demanda de bens. Representa o grau de satisfação quando se adquire um bem. • Teoria valor-trabalho (Malthus, Adam Smith, David Ricardo, Karl Marx) – Valor de um bem está do lado da oferta, onde a mão de obra era o fator de produção básico e determinava o custo da mercadoria. • Teoria valor-utilidade – Valor de um bem se forma do lado da demanda, pela satisfação que o bem representa para o consumidor.
  • 3. www.performei.com | hugo@performei.com | (69) 9.8489-5799 VALOR UTILIDADE • Permitiu distinguir o valor de uso e valor de troca. 1. Valor de Uso – é a utilidade que ele representa para o consumidor. 2. Valor de troca – forma o preço no mercado, pelo encontro da oferta e da demanda do bem.
  • 4. www.performei.com | hugo@performei.com | (69) 9.8489-5799 UTILIDADE TOTAL E MARGINAL • Utilidade total – aumento da satisfação com o aumento do consumo do bem. • Utilidade Marginal – Satisfação adicional (margem), tende a diminuir ao passo que se consome mais um bem, até chegar a saturação. • Exemplo: paradoxo da água e diamante. 1. A água tem grande utilidade total e baixa utilidade marginal (é abundante). 2. O diamante tem grande utilidade marginal (escassez)
  • 5. www.performei.com | hugo@performei.com | (69) 9.8489-5799 DEMANDA DE MERCADO CONCEITO É a quantidade de certo bem ou serviço que os consumidores desejam adquirir em determinado período de tempo.
  • 6. www.performei.com | hugo@performei.com | (69) 9.8489-5799 DEMANDA DE MERCADO Lei geral da Demanda Relação inversamente proporcional entre quantidade procurada e o preço do bem. (CETERES PARIBUS)
  • 7. www.performei.com | hugo@performei.com | (69) 9.8489-5799 ESCALA DE PROCURA DO BEM “X” ALTERNATIVAS DE PREÇO ($) QUANTIDADE DEMANDADA 1,00 11.000 3,00 9.000 6,00 6.000 8,00 4.000 10,00 2.000
  • 8. www.performei.com | hugo@performei.com | (69) 9.8489-5799 CURVA DE PROCURA DO BEM “X” 10,00 8,00 6,00 4,00 2,00 2.000 4.000 6.000 8.000 10.000 12.000 14.000
  • 9. www.performei.com | hugo@performei.com | (69) 9.8489-5799 ANÁLISE DA CURVA DE DEMANDA • A escala de procura revelam preferências dos consumidores. • Estão maximizando sua utilidade ou grau de satisfação do produto. • Curva se inclina de cima para baixo. • Quantidade procurada varia inversamente ao preço, coeteris paribus.
  • 10. www.performei.com | hugo@performei.com | (69) 9.8489-5799 CURVA DE DEMANDA NEGATIVAMENTE INCLINADA DEVIDO: • Efeito Substituição: exemplo, se o preço da caixa de fósforo aumentasse, o que aconteceria com a demanda por isqueiros, coeteris paribus? • Efeito renda: Exemplo ( se o preço do carro aumenta – coeteris paribus, renda do consumidor e preços de outros bens constantes – o consumo da gasolina diminui)
  • 11. www.performei.com | hugo@performei.com | (69) 9.8489-5799 OUTRAS VARIÁVEIS QUE AFETAM A DEMANDA • Preço; • Renda; • Preço de bens substitutos; • Preço de bens complementares e; • Preferências ou hábitos dos consumidores.
  • 12. www.performei.com | hugo@performei.com | (69) 9.8489-5799 CLASSE DE BENS • Bem Normal – A renda do consumidor aumenta a demanda também aumenta. • Bem inferior – Um consumidor fica mais rico, diminui o consumo de carne de segunda. • Bem de consumo Saciado – a demanda não é influenciada pela renda (Arroz, farinha, sal).
  • 13. www.performei.com | hugo@performei.com | (69) 9.8489-5799 DISTINÇÃO ENTRE DEMANDA E QUANTIDADE DEMANDADA • Demanda – Toda curva. • Quantidade demandada – Ponto específico. P 1 P P 0 Q1 Q0 Q D A B
  • 14. www.performei.com | hugo@performei.com | (69) 9.8489-5799 ALTERAÇÃO DA DEMANDA P 1 P Q P 0 D 1 D 0 Q 1 Q 0 Q 3 Q 2
  • 15. www.performei.com | hugo@performei.com | (69) 9.8489-5799 ANÁLISE DO GRÁFICO A curva de procura se desloca (em virtude das variações da renda ou de outras variáveis, que não preço do bem), temos uma mudança na demanda (não da quantidade demandada) Antes do aumento da renda Após o aumento da renda • Ao preço P0, o consumidor pode comprar Q0 • Ao preço P1, o consumidor pode comprar Q1 • Ao mesmo preço P0, o consumidor pode comprar Q2 • Ao mesmo preço P1, o consumidor pode comprar Q3
  • 16. www.performei.com | hugo@performei.com | (69) 9.8489-5799 OFERTA DE MERCADO CONCEITO VÁRIAS QUANTIDADES QUE OS PRODUTORES DESEJAM OFERECER AO MERCADO EM DETERMINADO PERÍODO DE TEMPO.
  • 17. www.performei.com | hugo@performei.com | (69) 9.8489-5799 DO QUE A OFERTA DEPENDE? • Preço; • Custo de fatores de produção; • Metas dos empresários.
  • 18. www.performei.com | hugo@performei.com | (69) 9.8489-5799 LEI GERAL DA OFERTA A função oferta mostra uma correlação direta entre quantidade ofertada e nível de preços, coeteris paribus.
  • 19. www.performei.com | hugo@performei.com | (69) 9.8489-5799 ESCALA DE OFERTA PREÇO ($) QUANTIDADE OFERTADA 1,00 1.000 3,00 3.000 6,00 6.000 8,00 8.000 10,00 10.000
  • 20. www.performei.com | hugo@performei.com | (69) 9.8489-5799 CURVA DE OFERTA DO BEM “X” 12,00 10,00 8,00 6,00 4,00 2,00 2.000 4.000 6.000 8.00010.000 12.00014.000
  • 21. www.performei.com | hugo@performei.com | (69) 9.8489-5799 OFERTA X CUSTO DOS FATORES DE PRODUÇÃO • Inversamente proporcional. • Exemplo: Aumento de salários ou custo das matérias primas deve provocar, coeteris paribus, uma retração da oferta do produto.
  • 22. www.performei.com | hugo@performei.com | (69) 9.8489-5799 OFERTA E NÍVEL DE CONHECIMENTO TECNOLÓGICO • É diretamente proporcional. • Melhorias da produtividade aumenta a oferta.
  • 23. www.performei.com | hugo@performei.com | (69) 9.8489-5799 OFERTA E QUANTIDADE OFERTADA • Oferta é referente à escala (toda curva). • Quantidade ofertada é referente a um ponto específico da curva de oferta.
  • 24. www.performei.com | hugo@performei.com | (69) 9.8489-5799 P P1 P0 O Q Q0 Q1 (a) Aumento na quantidade ofertada P P0 Q Q0 Q1 (b) Diminuição da oferta O0 O1 P P0 Q Q0 Q1 (c) Aumento da oferta O0 O1
  • 25. www.performei.com | hugo@performei.com | (69) 9.8489-5799 EQUILÍBRIO DE MERCADO Interação das curvas de demanda e de oferta determina o preço e a quantidade de equilíbrio de um bem ou serviço em um dado mercado
  • 26. www.performei.com | hugo@performei.com | (69) 9.8489-5799 OFERTA E DEMANDA O BEM X Quantidade Quantidade demanda Procurada Ofertada Preço ($) 1,00 3,00 6,00 8,00 10,00 11.000 9.000 6.000 4.000 2.000 1.000 3.000 6.000 8.000 10.000 Excesso de procura (escassez de oferta) Excesso de procura (escassez de oferta) Equilíbrio entre oferta e procura Excesso de oferta (escassez de procura) Excesso de oferta (escassez de procura)
  • 27. www.performei.com | hugo@performei.com | (69) 9.8489-5799 EQUILÍBRIO DE MERCADO P B Q 2.000 4.000 6.000 8.000 10.000 12.000 14.000 2,00 4,00 6,00 8,00 10,00 12,00 E A D O
  • 28. www.performei.com | hugo@performei.com | (69) 9.8489-5799 PONTO “E “ • PONTO DE EQUILÍBRIO. • Preço e quantidade atendem às aspirações dos consumidores e produtores sumultaneamente.
  • 29. www.performei.com | hugo@performei.com | (69) 9.8489-5799 DESEQUILÍBRIO • Escassez – quantidade ofertada abaixo do ponto E. (provoca elevação dos preços). • Excesso ou Excedente de Produção – Acúmulo de estoques, alta competição e diminuição dos preços. • Quando há competição de ofertantes e consumidores, a tendência do mercado é aproximar do ponto de equilíbrio.
  • 30. www.performei.com | hugo@performei.com | (69) 9.8489-5799 UM NOVO PONTO DE EQUILÍBRIO P reç o do b em x A B P1 P0 D0 D1 O Q0 Q1 Qua ntida de do b em x
  • 31. www.performei.com | hugo@performei.com | (69) 9.8489-5799 ANÁLISE DO NOVO PONTO • O bem X é um bem normal, não inferior. • Ponto E inicial é P0 e Q0 (ponto A). • Aumento de renda irá pressionar aumento de demanda. (excesso de demanda provoca escassez do produto e assim seu preço) • Curva de demanda muda de D0 para D1. • Novo ponto de equilíbrio (ponto B).
  • 32. www.performei.com | hugo@performei.com | (69) 9.8489-5799 DESLOCAMENTO DA CURVA DE OFERTA • Imagine diminuição do preço da matéria prima usadas na produção de um bem. • Exemplifique em 15 minutos através de um gráfico o deslocamento do ponto de Equilíbrio.
  • 33. www.performei.com | hugo@performei.com | (69) 9.8489-5799 INTERFERÊNCIA DO GOVERNO NO EQUILÍBRIO DE MERCADO O governo intervém na formação de preços de mercado através: 1. Fixação de impostos; 2. Subsídios; 3. Critérios de reajusta do salário mínimo; 4. Fixa preços mínimos ou máximos (tabelamento) e; 5. Congela preços e salários.
  • 34. www.performei.com | hugo@performei.com | (69) 9.8489-5799 ESTABELECIMENTO DE IMPOSTOS • Impostos indiretos – Incidentes sobre o consumo ou vendas. ( Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) ou IPI – Imposto sobre Produtos Industrializados); dentre os indiretos... 1. Imposto específico – valor fixo ou valor unitário. (Exemplo: imposto de R$1,00 sobre c ada lâmpada vendida); 2. Imposto ad valorem – Percentual (alíquota) sobre o valor da venda. (Exemplo – alíquota de 10% de IPI sobre o valor do carro vendido). • Impostos diretos – Incidentes sobre a renda e o patrimônio (IR e IPTU)
  • 35. www.performei.com | hugo@performei.com | (69) 9.8489-5799 POLÍTICA DE PREÇOS MÍNIMOS NA AGRICULTURA • Dá garantia de preços ao produtor agrícola. • Proteger contra as flutuações de preços. • Garante renda agrícola. • Governo antes do plantio garante um preço que pagará após colheita. • Se os preços de mercado forem maiores que o preços do governo o produtores vendem ao mercado. • Se o preço do governo for maior que no mercado o produtor vende ao governo. • O governo usa o excedente de produção como estoque regulador para momentos subsequentes.
  • 36. www.performei.com | hugo@performei.com | (69) 9.8489-5799 FIXAÇÃO DO PREÇO MÍNIMO O Pmín Q’ 0 Q0 Pcons S ubsídio Excedente D P Q
  • 37. www.performei.com | hugo@performei.com | (69) 9.8489-5799 ALTERNATIVAS DO GOVERNO • Comprar o excedente (Qo menos Qó) ao preço mínimo (Política de compras); • Pagar subsídio no preço (Política de subsídios). O governo banca a diferença entre Pmín – Pcons.
  • 38. www.performei.com | hugo@performei.com | (69) 9.8489-5799 ELASTICIDADE | CONCEITO Reflete o grau de reação ou sensibilidade de uma variável quando ocorrem alterações de outra variável, coeteris paribus.
  • 39. www.performei.com | hugo@performei.com | (69) 9.8489-5799 ELASTICIDADE PARA EMPRESAS E PLANEJAENTO MACROECONÔMICO EMPRESAS • Pode ser feita a previsão de vendas; • Reação dos consumidores em face das alterações nos preços, concorrentes e salários. PLANEJAMENTO MACROECONÔMICO • Saber do impacto da desvalorização de 30% sobre o saldo da balança comercial. • Sensibilidade dos investimentos privados; • Alteração na tributação; • Taxa de juros.
  • 40. www.performei.com | hugo@performei.com | (69) 9.8489-5799 ELASTICIDADE-PREÇO DA DEMANDA • É a variação percentual na quantidade do bem X em relação a uma variação percentual em seu preço, coeteris paribus. EpD = Variação percentual em Qd Variação percentual em P Lembrete: Variação entre o preço e quantidade demandada é sempre negativa. O sinal negativo não deverá ser problema.
  • 41. www.performei.com | hugo@performei.com | (69) 9.8489-5799 EXEMPLO • P0 = preço inicial = R$ 20,00 • P1 = preço final = R$ 16,00 • Q0 = quantidade demandada, ao preço Q0 = 30 • Q1 = quantidade demandada, ao preço Q1 = 39 Cálculo da variação de preço: P1 - P0 = -4 = -0,2 ou -20% P0 20 Cálculo da variação da demanda: Q1 - Q0 = 9 = 0,3 ou 30% Q0 30
  • 42. www.performei.com | hugo@performei.com | (69) 9.8489-5799 EXEMPLO (continuação) • Então EpD = Variação percentual em Qd = +30% = -1.5 Variação percentual em P -20% Ou EpD = 1,5 Ou seja, em uma queda de 20% no preço, a quantidade demandada aumenta em 1,5 vez os 20%, os 30%. Produto com grande sensibilidade.
  • 43. www.performei.com | hugo@performei.com | (69) 9.8489-5799 DEMANDA ELÁSTICA • Demanda Elástica – Variação da quantidade demandada supera a variação do preço. Ou, há grande sensibilidade da quantidade demandada à variação de preço. EpD > 1 Exemplo: EpD = 1,5 ou -1,5 (demanda elástica, grande sensibilidade da quantidade demandada à variação de preço)
  • 44. www.performei.com | hugo@performei.com | (69) 9.8489-5799 DEMANDA INELÁSTICA • Ocorre quando uma variação percentual no preço provoca uma variação percentual relativamente menor nas quantidades procuradas, coeteris paribus. EpD < 1 Exemplo: EpD = 0,5 ou -0,5 (demanda inelástica, os consumidores reagem pouco nas variações de preço do produto)
  • 45. www.performei.com | hugo@performei.com | (69) 9.8489-5799 DEMANDA DE ELASTICIDADE-PREÇO UNITÁRIA EpD = 1,0 ou -1,0 As variações percentuais no preço e na quantidade são da mesma magnitude.
  • 46. www.performei.com | hugo@performei.com | (69) 9.8489-5799 FATORES QUE INFLUENCIAM O GRAU DE ELASTICIDADE PREÇO DA DEMANDA • Disponibilidade de bens substitutos – Quanto mais bens substitutos mais elástica será a demanda. • Essecialidade do bem – Se o bem for essencial, será pouco sensível à variação de preço. (Demanda inelástica) • Importância do bem, quanto seu gasto no orçamento do consumidor. Exemplo: a carne terá sua elasticidade maior que o fósforo, pois a pessoa tende gastar mais com a carne do que com o fósforo.
  • 47. www.performei.com | hugo@performei.com | (69) 9.8489-5799 ELASTICIDADE NUM PONTO FIXO OU PONTO MÉDIO (CÁLCULO) • Elasticidade num ponto fixo: Cálculo da elasticidade apenas para um dado preço e quantidade demandada. Exemplo anterior. • Elasticidade no ponto médio (ou no arco): agora considera as médias de preços e quantidades. Exemplo: ΔQd 9 média de Qo e Q1 = 34,5 = -0,26 = -1,18 ΔP -4 0,22 média de Po e P1 18 A demanda é elástica entre os preços R$20,00 e R$16,00 (a quantidade damandada varia 1,18 vezes a variação de preços do produto).
  • 48. www.performei.com | hugo@performei.com | (69) 9.8489-5799 RELAÇÃO ENTRE RECEITA TOTAL DO PRODUTOR E GRAU DE ELASTICIDADE RT = P x Q RT = Receita total (gasto total dos consumidores) P = Preço Unitário Q = Quantidade vendida • Demanda Elástica – Redução do preço acarreta no aumento da receita, ou aumento do preço acarreta redução da receita. • Demanda Inelástica – Redução do preço acarreta no redução da receita, ou aumento do preço acarreta aumento da receita. • Demanda de elasticidade unitária – Aumento ou redução no preço afetam a receita total.
  • 49. www.performei.com | hugo@performei.com | (69) 9.8489-5799 INCIDÊNCIA TRIBUTÁRIA E ELASTICIDADE PREÇO DA DEMANDA • As empresas recolhem impostos aos cofres do governo; • Parte do imposto recolhido pelas empresas são repassadas para o consumidor final; 1. Demanda inelástica – maior será proporção do imposto repassado ao consumidor. 2. Demanda elástica – Menor será a proporção do imposto repassado ao consumidor.
  • 50. www.performei.com | hugo@performei.com | (69) 9.8489-5799 ELASTICIDADE RENDA DA DEMANDA ER = Variação percentual na quantidade demandada Variação percentual na renda do consumidor • Elasticidade renda da demanda negativa (bem inferior), aumento da renda leva a redução do consumo de um bem. • Elasticidade renda da demanda positiva, mas menor que 1 (bem normal), aumento da renda leva o aumento do consumo de um bem. • Elasticidade renda da demanda positiva e maior que 1 (bem superior), o aumento da renda leva o aumento mais que proporcional do consumo desse bem.
  • 51. www.performei.com | hugo@performei.com | (69) 9.8489-5799 ELASTICIDADE PREÇO CRUZADA DA DEMANDA Exy = Variação percentual na quantidade demandada de um bem X Variação percentual no preço de um bem Y • Se X e Y forem substitutos, Exy será positiva. Aumento do preço do guaraná eleva a quantidade demandada de soda. • Se X e Y forem complementares, Exy será negativa. Aumento no preço carro eleva a quantidade demandada de gasolina.
  • 52. www.performei.com | hugo@performei.com | (69) 9.8489-5799 ELASTICIDADE PREÇO DA OFERTA ER = Variação percentual na quantidade ofertada Variação percentual do preço do bem • O resultado da elasticidade será positivo – correlação do preço e oferta é direta. • Quanto maior o preço, maior a quantidade ofertada (coeteris paribus). • Não é um raciocínio muito difundido. • É mais estuda por produtos agrícolas, apontando uma das causas da inflação. (corrente estruturalista).
  • 53. www.performei.com | hugo@performei.com | (69) 9.8489-5799 (69) 9.8489-5799 | hugo@performei.com Obrigado!