O documento discute a avaliação e gerenciamento de empreendimentos. Ele fornece definições de termos-chave como avaliação, valor e preço e discute princípios para avaliar empreendimentos como custos, concorrência e demanda do mercado. Também aborda etapas como planejamento, financiamento e vendas para viabilizar um empreendimento imobiliário.
2. Todo dia quando o sol nasce na África, a
gazela acorda e sabe que tem que correr, senão
morrerá.
Todo dia quando o sol nasce na África, o leão
acorda e sabe que tem que correr mais rápido
que a gazela, senão morrerá.
Tanto faz se você for a gazela ou o leão,
todo dia quando o sol nasce você tem que
correr.
Ditado africano (Prof. Vilela – IBEC)
3. AVALIAÇÃO DE
EMPREENDIMENTOS
AVALIAR – determinar a valia ou valor de
alguma coisa, um bem ou serviço.
Pode se avaliar tomando como exemplo a
comparação com outros de mesma
natureza ou semelhantes sem que isso
implique em forma correta.
4. VALOR – pode ser definido como a
importância que representa o interesse ou
utilidade de um bem ou serviço.
É um conceito subjetivo, pois um mesmo
bem pode ter valor muito maior para uma
pessoa do que para outra, e até para uma
mesma pessoa (vantagens ou benefícios).
5. PREÇO - é a importância paga por um bem ou
serviço na sua comercialização.
Para fazer melhor avaliações devemos conhecer
algumas regras ou princípios, pois o preço é
cerne fundamental da proposta. No Brasil,
como sabemos, acontecem muitos casuísmos
econômicos, onde fazer preço é muitas vezes
um exercício de futurologia, ( Lara 1994 ).
A verdade é que poucos sabem fazer preço.
7. Neste contexto, muitas vezes a definição de um
empreendimento pode partir de pontos
completamente obscuros e inesperados.
Dependem da conveniência do mercado, da
influência política e da oportunidade de órgãos
de financiamento.
Também temos casos dos clientes que não
sabem o que querem, ficam indefinidos diante
das necessidades, desejos e a possibilidade de
alavancagem de recursos.
8. O MOMENTO TÁTICO DE
PARTICIPAR OU NÃO
• É fundamental ter de preferência conhecimento pleno
sobre o empreendimento.
• Faz parte também conhecer o(s) cliente(s) sobre suas
condições financeiras de realizar a obra e ou
capacidade de pagamentos.
• É interessante na decisão de se saber quando possível,
quem são os concorrentes e ter informações sobre os
mesmos.
• Devemos analisar quantas concorrências ou solicitações
de participar nos são feitas, e quantas efetivamente
participamos e, destas quantas se convertem em
contratos.
9. No caso de incorporação de imóveis devemos
observar o público alvo.
No caso do incorporador significa que deve:
• Levantar os custos diretos do empreendimento;
• Levantar os custos indiretos;
• Negociar a captação de recursos;
• Adequar o caixa de empreendimento em função
do capital de giro próprio;
• Projetar com cuidado os custos financeiros ao
longo da execução.
• Isto posto serve neste caso para poder avaliar
se o lucro ou remuneração é suficiente.
10. • Já possuímos informação sobre o empreendimento?
• Conhecemos o cliente? Já trabalhamos com ele? Qual
nosso relacionamento com o seu pessoal-chave?
• Qual a tradição/reputação do cliente, comercial e
operacionalmente falando?
• Qual a situação financeira do cliente?
• Qual o valor dos investimentos?
• Temos capacitação financeira, técnica e experiência
suficiente para competir com sucesso?
• Quais as diretrizes para ganharmos a competição?
• Quais os riscos envolvidos?
11. • Proposta: temos pessoal qualificado e tempo disponível?
Podemos preparar uma boa proposta no tempo disponível?
Quem irá coordená-la?
• Devemos nos associar e/ou sub-contratar terceiros? Quem?
• escopo do serviço: está claro? Bem entendido?
• Haverá mais serviços no futuro? Quando? Onde? Para quem?
• Os serviços em exame reforçarão a nossa capacidade técnica?
Em qual segmento de mercado? Atual ou nova?
• Quanto vai nos custar a participação nesta concorrência?
É difícil de responder todas essas questões sem
isenção.
12. Vejamos algumas observações:
• O projeto dever ter algumas características,
embora esteja sujeito as limitações de
legislação municipal:
• Deve estar situado onde os prováveis
adquirentes gostariam ou aceitariam morar;
• Ter tamanho e padrão de conservação que o
consumidor exige e pode pagar e se ajuste
aos hábitos do cliente.
• Para a venda das unidades deve estudar e
definir o preço do imóvel, condições de
pagamentos que o comprador pode suportar,
divulgação e demanda de mercado.
13. O USO DO MAKETING COMO
EXEMPLO
Se levantarmos um novo empreendimento pode acontecer:
• Diminuir o número de clientes de outras
construtoras/incorporadoras;
• Aumentar os clientes de todas, pelo incentivo da ideia de
melhorar o padrão residencial.
• Considerar aqui aumento da população, fluxo imigratórios
de regiões mais pobres para regiões mais ricas,
desenvolvimento do país. A sofisticação das classes mais
ricas, exigindo novas construções, como por exemplo,
academias de ginástica, clubes, edifícios inteligentes, etc.
14. ELEMENTOS DO PRODUTO
O design é considerado como arma competitiva,
especialmente por empresas que operam em
segmentos onde os produtos têm muita semelhança.
Funções:
a) Servir de atrativo de compra;
b) Fixar estilo (projeto arquitetônico);
c) Facilitar o uso do produto (ex.: manual de uso e
manutenção);
d) Contribuir para a melhoria da aparência, durabilidade e
qualidade;
e) Gerar novos usos para o produto (ex.: comercial);
f) Contribuir para a redução dos custos de fabricação.
15. Imagem:
É o conjunto de sensações e percepções
sobre uma marca ou produto. É a opinião
que o público tem a respeito de alguma
coisa. A imagem de um produto ou marca é
formada através de:
• Experiências de pessoas;
• Informações veiculadas pela empresa;
• Fluxos de informações entre
consumidores.
16. Qualidade:
• A qualidade de um produto pode ser entendida de
diversas formas. Pode significar conformidade com
exigências, quando reúne capacidade de satisfazer
especificações. Também significa adequação ao uso,
quando se presta adequadamente aos fins para os quais
o produto foi concebido. A qualidade, dessa forma, está
relacionada ao nível de desempenho, quando apresenta
a melhor performance possível em torno dos atributos
valorizados pelos consumidores.
• O nível de qualidade de um produto ou serviço deve ser
preocupação constante da empresa e ser comunicado
ao mercado. É definido a partir do significado que
representa para o consumidor e da sua sensibilidade à
qualidade.
17. DECISÕES DE PREÇO
• Qualquer empresa tem na determinação do preço de seus
produtos uma das atividades mercadológicas da maior
importância e complexidade. Isto porque as decisões de
preço determinam as expectativas de receitas, que resultam
do produto entre preço e quantidade vendida.
• Preço é o montante dinheiro exigido pelo vendedor, para a
transferência de posse de um produto ou serviço ao
consumidor.
• Analisado do ponto de vista do consumidor, o preço
representa o sacrifício do poder aquisitivo para obter
determinado produto. Ou ainda, de acordo com KOTLER
(1993), “preço é a soma dos valores que os consumidores
trocam pelo benefício de possuir ou fazer uso de um produto
ou serviço”.
18. MÉTODO DE DETERMINAÇÃO
DE PREÇOS
As decisões de determinação de preço,
em geral, baseiam-se nas seguintes
orientações:
a) custo, para a concorrência, para o
mercado e para aspectos legais (produtos
sujeitos ao estabelecimento pelo
governo).
19. • Método baseado no custo
• Método baseado na concorrência
• Método da imitação de preços
• Método de preços agressivos
• Método de preços promocionais
• Método baseado no mercado (demanda)
• Método misto
20. Além destas variáveis devemos analisar a
velocidade das vendas, ou seja, o que é
ofertado e em que período de tempo leva
para efetivar o negócio.
Ex. Uma forma seria a oferta de 10 (dez)
unidades e 1 (um) negócio é realizado
Velocidade 10%.
21. Na análise de empreendimentos devemos
observar o tratamento de matemática financeira.
Como exemplo:
• O investimento a ser realizado;
• Análise de cada alternativa adotada no fluxo de
caixa;
• Total de receitas;
• Total de despesas;
• Taxa mínima de atratividade;
• Prazo;
• Impostos incidentes;
22. • Análise pelo método do valor atual (presente);
• Método da taxa de retorno (=quanto maior / melhor é o
investimento);
• Estudo do parcelamento (acréscimo de juros);
• Valor do terreno à vista ou por troca;
• Planos de empréstimo (Prest. = Amortização + juros) –
Sistema de Amortização Constante/SAC;
• SAM – Sistema Americano (se paga valores constantes
de juros e a amortização toda fica para a última parcela);
• Sistema Francês (prestação é Fixa)
• Sistema Misto (prestação é calculada pela média das
prestações do SAC e do Francês);
• Sistema de juros compostos sobre a prestação (a longo
prazo a prestação sobe muito);
• Custos da construção e da metodologia aplicada
definem outro parâmetro fundamental.
23. NORMAS TÉCNICAS
• Normas da ABNT - NBR 5677 – Estudo de Pré-
Viabilidade de Serviços e de Obras de Engenharia e
Arquitetura.
• Norma da ABNT – NBR 5678 – Estudo de Viabilidade de
Serviços e de Obras de Engenharia e Arquitetura.
Esses estudos pelas normas acima devem fazer parte
integrante da análise e exequibilidade de uma obra ou
parte integrante dela.
Pela norma em seu item 3.2 diz: “Pesquisa, análises e
elaborações suficientes para o equacionamento, seleção
e justificação de alternativas devendo abordar com
grande profundidade os aspectos:
24. a)Técnico e normativo – dimensão, tecnologia, localização, mão-de-
obra, insumos, infra-estrutura, cronogramas;
b)Econômico – investimento, recursos, custo, receita, rentabilidade,
cronogramas;
c) Financeiro – recursos, capitais, financiamento, outros;
d) Social – localização, desenvolvimento regional, situação e influência
no meio, resultados previsíveis;
e) Jurídico – legal;
f) Ambiental;
g) Empresarial - a empresa, sua caracterização e forma jurídica e sua
administração;
h) Político e de segurança nacional (com consulta à órgãos
competentes).
25. Pelas normas os estudos de pré-viabilidade e
viabilidade devem conter:
• Descrição do empreendimento e suas etapas e/ou
alternativas de execução;
• Dados e informações técnicas preliminares de forma
ordenada;
• Descrição da situação do empreendimento no meio
em que será implantado sob os aspectos social,
econômico e outros, e dos resultados esperados e
consequências previsíveis;
• Definições da tecnologia e/ou dos métodos
construtivos a serem usados;
• Definição dos insumos físicos necessários;
• Pré-estimativa do investimento e identificação das
fontes dos recursos necessários.
26. VIABILIDADE DE CONSTRUÇÃO
DADOS
• documentação do terreno
• análise dos órgãos públicos
• projeto arquitetônico
• especificações técnicas e acabamentos
• prazo da obra
OBTER
• a viabilidade do empreendimento.
27. SETORES ENVOLVIDOS:
• Vendas: Valor do terreno
Valor de venda dos imóveis
Despesas com promoção
• Financeiro: Despesas financeiras
(financiamento ou recurso próprio)
• Arquitetura: Estudos preliminares
28. A 1ª fase de viabilidade de construção envolve
três setores principais:
Setor de Vendas – responsável pela procura do
terreno, situação de mercado, viabilidade de
vendas, limite de preço final e publicidade e
propaganda.
Setor Financeiro – fornece a viabilidade
econômica, origem dos recursos financeiros,
despesas financeiras, incertezas, entre outros...
Setor Arquitetônico – fornece dados básicos
para a avaliação do empreendimento,
especificações da obra, detalhamentos
necessários, prazos de execução...
29. EXEMPLIFICANDO
Seja uma edificação multifamiliar formada por 28
apartamentos com sala, 3 quartos, cozinha, área de
serviço, 3 banheiros, varanda com churrasqueira
totalizando uma área equivalente de construção de
4.600,00 m2. O padrão de acabamento do
empreendimento é normal/alto, tendo um custo/m2 de
área equivalente de construção da ordem de R$ 560,00
por m2 em 09/06. A área do terreno é igual a 1.200,00
m2. O valor do metro quadrado é de R$ 290,00 / m2. As
despesas financeiras, levando em conta o prazo de
construção, são de 12%. O valor de venda de cada
apartamento corresponde à R$ 150.000, 00 cada
unidade. As despesas com a promoção de vendas são
de 6,3% do valor geral de vendas. Pede-se:
30. 1 – Calcular o provável lucro do empreendimento;
2- Calcular em percentagem o lucro do
empreendimento em relação às despesas da
mesma;
3- Calcular o índice que representa o lucro em
relação ao valor do terreno;
4- Calcular em percentagem o lucro do
empreendimento em relação à receita da
mesma.
32. b) DESPESAS:
b.1 – Terreno:
Área do terreno = 1.200,00 m2
Valor do terreno / m2 : R$ 290,00 / m2
Valor do terreno: 1.200,00m2 x R$ 290,00 / m2
= R$ 348.000,00
33. b.2 – Construção:
Área total equivalente de construção: 4.600,00
m2
Custo / m2 de área equivalente de construção:
R$ 560,00 / m2
Custo da construção = 4.600,00 x R$ 560,00
= R$ 2.576.000,00
34. b.3 – Despesas Financeiras:
Valor do custo da construção = R$ 2.576.000,00
Percentual de despesas financeiras: 12%
Despesas financeiras = 0,12 x R$ 2.576.000,00
= R$ 309.120,00
35. b.4 – Despesas com Vendas:
Valor total das vendas: R$ 4.200.00,00
Percentual de despesas com vendas: 6,3%
Despesas com vendas: R$ 4.200.000,00 x 0,063 = R$
264.600,00
TOTAL DAS DESPESAS: b.1 + b.2 + b.3 + b.4 =
R$ 3.497.720,00
36. RESPOSTA AOS QUESITOS
Lucro do Empreendimento:
Receitas – Despesas = R$ 4.200.000,00 –
R$ 3.497.720,00 = R$ 702.280,00
OBS.: Não estão incluídos os impostos, pois
podem variar dependendo da metodologia
contábil da empresa (lucro presumido ou
custo orçado).
40. Não esquecer os impostos. Você
pode embuti-los nos custos da
construção ou calcula-los em separado
sobre faturamento. Lembrar que os
percentuais dos impostos podem variar,
normalmente para mais, como tem
acontecido nas últimas administrações
públicas.
42. Analisando o fluxograma concluímos:
Ao iniciarmos os estudos de novos empreendimentos,
primeiro devemos fazer sua viabilidade técnica e
econômica. Se a resposta for não, buscaremos novos
empreendimentos, caso contrário, seguiremos para
outra etapa. Caracterizada a viabilidade econômica é
feita a programação físico-financeira do
empreendimento.
Em geral o planejamento deve ser elaborado antes de a
obra ser iniciada. O que geralmente não ocorre na
prática das construções de hoje.
44. AssuntosAssuntos
Realidade brasileira do controle de
qualidade na construção;
Procedimentos de controle;
Vantagens da padronização;
Técnicas de gerenciamento do sistema
de qualidade.
45. Aspectos gerais do controle da
qualidade na construção
Aspectos gerais do controle da
qualidade na construção
Peculiaridades da Indústria da
Construção X Indústria de Transformação
Indústria de caráter nômade;
Produtos únicos;
Não há produtos seriados;
Mão-de-obra pouco qualificada;
Ambiente aberto (intempéries);
Grau de precisão.
46. Qualidade é adequação ao uso;
Qualidade é conformidade aos
requisitos;
Qualidade são as características
do produto ou serviço, que
satisfaçam as necessidades do
usuário e geram satisfação.
47. Conceito de Qualidade:Conceito de Qualidade:
CONCEITO Anos
Um luxo 50 a 60
Uma despesa 60 a 70
Um argumento de
venda
70 a 80
Uma fonte de lucro 80 a 90
Uma questão de
sobrevivência
90 em diante
48. Na industria da construção
civil “adequação ao uso” é:
Na industria da construção
civil “adequação ao uso” é:
Ter resistência estrutural adequada;
Ser funcional;
Possuir condições ideais de
habitabilidade;
Ter vida útil elevada (ser durável);
Possuir baixo custo de operação e
manutenção;
Ter preço acessível.
49. Aspectos gerais do controle da
qualidade na construção
Aspectos gerais do controle da
qualidade na construção
Processo Construtivo
CR = controle de recepção
CP = controle de produção
Usuário
Administração
CP
CP
CR CR
CR
CP
CP
Manutenção
Proprietário
Planejamento
Promotor
Construtor
Construção ProjetoProjetista
Materiais
Fabricante
Proprietário
50. Controle = conjunto de atividades técnicas
planejadas de C.Q.
Garantia = T.Q.C. conjunto destas
atividades e seus fatores intervenientes
Padrão ou Nível = definição de uma
qualidade, processo e padrão distintos.
Ex: fusca X mercedes, piso cimentado X granito
52. Controle de Produção:
Auto controle
Controle independente
A experiência demonstra que:
20% defeitos dos operadores
80% defeitos da empresa
A experiência demonstra que:
20% defeitos dos operadores
80% defeitos da empresa
53. PALNILHA DE SERVIÇO
- Baldes
- Régua de Alumínio
- Fio de Prumo
- Colher de Pedreiro
- Soquete de madeira, base 30x30cm
- Desempenadeira de Madeira
- Desempenadeira de Aço
- Pá, enxada e broxa
- Marreta, ponteira
- Mangueira de Nível
- Vassoura de Piaçava, peneira
Qtd.
- Betoneira
- Girica
- Padiola de aço
MATERIAL
- Argamassa (1:3)
- areia
- cimento
CONSUMO DE MATERIAIS
UNID. CONS./m2
m3
m3
kg
PRÉ- REQUISITOS
1- A elevação das alvenarias deve estar concluída, sem que as paredes sejam encunhadas;
2- As instalações elétricas, hidráulicas e de gás do piso devem estar executadas e testadas;
3- Deve-se retirar os entulhos da laje, lavá-la, ficando-a isenta de partículas soltas;
4- Nivelar os pisos dos cômodos com mangueira de nível, fixando taliscas ou utilizar
aparelho de nível a laser;
5- Prever o caimento do piso de áreas molhadas (1%);
6- No box de banheiro prever a posição do ralo e executar caimento mínimo de 2.5%;
PROCEDIMENTOS DE EXECUÇÃO
- Em função do projeto do piso, deve-se marcar os níveis do contrapiso acabado;
- Polvilhar 0.5kg de cimento/m2 com peneira;
- Executar as taliscas com antecedência de 2 dias;
- Utilizar uma vassoura para espalhar e misturar o cimento com a água;
- Executar as mestras imediatamente antes do início do lançamento da argamassa do
contrapiso;
- Lançar a argamassa e espalhá-la com enxada deixando-a acima do nível das taisacas;
- Compactar energicamente a argamassa do contrapiso entre as taliscas e mestras com
soquete de madeira;
- Nivelar com régua de alumínio a argamassa do contrapiso entre as taliscas;
- Depois de nivelado o piso retirar as taliscas e mestras;
- Se necessário desempenar o contrapiso com desempenadeira de aço ou de madeira.
OBSERVAÇÃO: ⌧ ⌧ ⌧
!" #! ! $ % #! ! $ &
' ! &⌧ & ) ⌧ *+ ,
TOTAL
0.05
m3
400
SERVIÇO: Execução de Contrapiso
RESPONSÁVEL:
EXECUTOR:
OBRA: QUANTIDADE DE SERVIÇO:
FOLHA
11
OBSERVAÇÕES:
FERRAMENTAS/EQUIPAMENTOS
- Luva de borracha
- Capacete
- Uniforme
- Botina
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO Qtd.
ANALISADO EM: VISTO:
COEFICIENTES DE PRODUÇÃO
Cp = A x B
C
N° Trab. (A) Horas Trab. (B) Área (C)
- Equipe Qtde.
servente
pedreiro
Cp
- Total de horas trabalhadas por dia: hrs
- Total de dias trabalhados por semana: dias
- Total de semanas trabalhadas por mês: sem.
- Produção Diária m2
- Produção Semanal m2
- Produção Mensal m2
54. Controle de Recepção:
Recepção de projetos;
Recepção de materiais;
Recepção de serviços.
Exemplo de controle de recebimento de materiais:Exemplo de controle de recebimento de materiais:
55. REGISTRO DE INSPEÇÃO
DURANTE A EXECUÇÃO DOS
SERVIÇOS
DESCRIÇÃO DE NÃO CONFORMIDADE
DURANTE A INSPEÇÃO
DISPOSIÇÃO
Unidade Construtiva:
Obra: Apto: Cômodo:
Inspecionado por: Data:
SITUAÇÃO DE INSPEÇÃO
EM DESACORDO APROVADO REPROVADO
REINSPEÇÃO
C NC
ABRIR RNC ( ) RAP ( ) ASSINADO POR: DATA:
ANÁLISE CRÍTICA:
LIBERAÇÃO PARA PRÓXIMA ETAPA DOS SERVIÇOS: ( ) SIM ( ) NÃO
56. Incidência de falhas na
construção civil
Incidência de falhas na
construção civil
Projetos = 40% a 50%
Execução = 22% a 31%
Materiais = 15% a 25%
Uso (ocupação) = 8% a 11%
“São produzidas mais falhas no escritório, que em obras”
Hillemeier
57. Cômodo Discriminação
Sala 1 0 1 1 0 2 1 0 3 1 0 4 1 0 5 1 0 6 1 0 1 1 0 2 1 0 3 1 0 4 1 0 5 1 0 6
Paredes Se não existe quebras e se estão com acabamento
Revestimento de paredes e teto Relatório c/ Sr. Luiz
Piso Executado cerâmica ou outro
Enquadramento janelas Se não existe quebras e se estão c/ acabamentos
Tomadas Desobristuido, c/ mangueiras cortadas e acabamento ao redor
Interruptores Desobristuido, c/ mangueiras cortadas e acabamento ao redor
Pontos de luz Desobristuido, c/ mangueiras cortadas e acabamento ao redor
Quarto 1
Paredes Se não existe quebras e se estão com acabamento
Revestimento de paredes e teto Relatório c/ Sr. Luiz
Piso Planeza, homogeneidade, esquadro, nível, acabamento, cantos
Enquadramento janelas Se não existe quebras e se estão c/ acabamentos
Tomadas Desobristuido, c/ mangueiras cortadas e acabamento ao redor
Interruptores Desobristuido, c/ mangueiras cortadas e acabamento ao redor
Pontos de luz Desobristuido, c/ mangueiras cortadas e acabamento ao redor
Banheiro 1
Revestimento de paredes com azulejos Executado
Pisos cerâmicos Executado
Enquadramento janelas Se não existe quebras e se estão c/ acabamentos
Tomadas Desobristuido, c/ mangueiras cortadas e acabamento ao redor
Interruptores Desobristuido, c/ mangueiras cortadas e acabamento ao redor
Pontos de luz Desobristuido, c/ mangueiras cortadas e acabamento ao redor
Banheiro 2
Revestimento de paredes com azulejos Executado
Pisos cerâmicos Executado
Enquadramento janelas Se não existe quebras e se estão c/ acabamentos
Tomadas Desobristuido, c/ mangueiras cortadas e acabamento ao redor
Interruptores Desobristuido, c/ mangueiras cortadas e acabamento ao redor
Pontos de luz Desobristuido, c/ mangueiras cortadas e acabamento ao redor
Cozinha
Revestimento de paredes com azulejos Executado
Pisos cerâmicos Executado
Enquadramento janelas Se não existe quebras e se estão c/ acabamentos
Tomadas Desobristuido, c/ mangueiras cortadas e acabamento ao redor
Interruptores Desobristuido, c/ mangueiras cortadas e acabamento ao redor
Pontos de luz Desobristuido, c/ mangueiras cortadas e acabamento ao redor
Área de seviço
Revestimento de paredes com azulejos Executado
Pisos cerâmicos Executado
Pintura do teto Homogeneidade, acabamento, limpeza, sombras e arestas
Enquadramento janelas Se não existe quebras e se estão c/ acabamentos
Tomadas Desobristuido, c/ mangueiras cortadas e acabamento ao redor
Interruptores Desobristuido, c/ mangueiras cortadas e acabamento ao redor
Pontos de luz Desobristuido, c/ mangueiras cortadas e acabamento ao redor
Sacada
Revestimento de paredes Se não existe quebras e se estão com acabamento
Pisos cerâmicos Executado
Rodapé Executado
Interruptores/Tomadas Desobristuido, c/ mangueiras cortadas e acabamento ao redor
Pontos de luz Desobristuido, c/ mangueiras cortadas e acabamento ao redor
Aprovado Rejeitado
Check List para Inspeção de Pavimentos DATA:___/___/___ PAVTO:_______
Observação
58. Controle da ExecuçãoControle da Execução
Planejamento da execução
- PERT-CPM - L.O.B;
- Ishikawa;
- Diagrama de Defeitos;
- Diagrama de Ocorrência;
- Diagrama de Causa – Efeito.
Controle da produção durante a execução (procedimentos
básicos)
Projeto “as built” – como construído;
Manual de uso e manutenção.
59. M ÊS:
Nº
DIA :
DA TA:
INICIO TERMINIO EQUIPE OBS
1
2
3
4
5
6
7
A/C SIT.
CONTR ATA NTE C ON TRA TAD O
DIÁRIO DE OBRA
INFORMAÇÕES / OBRA
ATIVIDADES EM EXECUÇÃO
PRIORIDADES/NECESSIDADES
OB R A : R ESP ON SA VEL:
INFORMAÇÕES ADICIONAIS/COMPLEMENTAÇÃO N º FUNCIONÁRIOS
DATA ATENDIMENTO
61. Lembre-se
O primeiro inimigo da Qualidade é a
ignorância, e o primeiro inimigo da garantia
da qualidade é a burocracia.
Lembre-se
O primeiro inimigo da Qualidade é a
ignorância, e o primeiro inimigo da garantia
da qualidade é a burocracia.
”Quem entende vê qualidade, quem não
entende só vê defeitos. Qualquer um vê
defeitos e faz criticas. Quem entende
mostra o erro e indica a solução.”
(Furtado 2001)
”Quem entende vê qualidade, quem não
entende só vê defeitos. Qualquer um vê
defeitos e faz criticas. Quem entende
mostra o erro e indica a solução.”
(Furtado 2001)
62. Princípios fundamentais
sobre o custo do produto
Princípios fundamentais
sobre o custo do produto
1) Os custos são a característica mais importante de um
produto;
2) Os custos não podem ser reduzidos sem que haja
influência sobre a qualidade;
3) A qualidade pode ser aumentada sem aumentar os
custos;
4) Os custos podem ser reduzidos através da melhoria da
qualidade.
O custo do produto:
63. Nova composição de custoNova composição de custo
Processo Tradicional:
Processo Atual:
Custo LucroPreço
Fixado pelo mercado
Atingido pela empresa
Resultado
Custo Lucro Preço
Estabelecido pela empresa
Conseguido pelo empresário
64. Papel estratégico da qualidade
na construção civil
Papel estratégico da qualidade
na construção civil
PREÇO – PRAZO - QUALIDADE
Qualidade:
“Conjunto de propriedades de um bem ou
serviço que redunde na satisfação de seus
usuários, com a máxima economia de insumos,
energia, proteção a saúde e integridade física
dos trabalhadores, e preservação da natureza.”
(E. Tomaz)
65. Segundo Ishikawa:
“Controlar qualidade é controlar fatos. As
vezes as pessoas ignoram isto e confiam na
própria experiência, ou no seu sexto sentido,
ou em sentimentos umbilicais.”
Quesitos Gestão Tradicional Gestão pela Qualidade
Autoridade Chefe Líder / facilitador
Postura Burocrática Empreendedor
Responsabilidade Único responsável Trabalho em equipe
Foco de ação Voltado ao superior Voltado para o cliente
Tomada de decisão "Dono" da decisão Decisão por consenso
Cadeia cliente / fornecedor Julga-se o alvo das atividades Procura suprir a equipe
Comunicação Centraliza informações Dissemina as informações
Negociação Tem sempre que ganhar algo Todos tem que ganhar
Delegação Centraliza poder Delega aos subordinados
Substitutos Vê os subordinados como ameaça
Sabe que se não formar substitutos não
ascenderá
Informação Julga ter de receber todas as informações Monitora as informações relevantes
66. Resumo dos custos envolvidos
num sistema da qualidade
Resumo dos custos envolvidos
num sistema da qualidade
Avaliação
Falhas externasFalhas Internas
Prevenção
substituições, reparos
demandas judiciais
custos invisíveis (imagem da empresa)baixa produtividade, etc
retrabalho
rejeitos
treinamento de equipes
investimento em quipamentos
estudo detalhado dos processos
equipes de controle de qualidade
ensaios, análises, laudos
documentação
67. Envolvimento e motivação das
pessoas (R.H.)
Envolvimento e motivação das
pessoas (R.H.)
- Satisfação do usuário final;
- Aplicação de logística a obra, ou gestão da
cadeia de suprimentos (G.C.S.).
Lembre-se:
A qualidade é inversamente proporcional ao número de
trabalhadores. Quanto mais pessoas, mais difícil de
controlar a qualidade do produto final.
Lembre-se:
A qualidade é inversamente proporcional ao número de
trabalhadores. Quanto mais pessoas, mais difícil de
controlar a qualidade do produto final.
68. RacionalizaçãoRacionalização
É um processo mental que governa a ação
contra desperdícios temporais e materiais dos
processos produtivos, aplicado ao raciocínio
sistemático, lógico e resolutivo, isento do influxo
emocional.
Em outras palavras, pode-se entender por
racionalização, um processo de produção, um
conjunto de ações reformadoras que se propõe
substituir as práticas rotineiras convencionais
por recursos e métodos baseados em raciocínio
sistemático, visando eliminar a casualidade nas
decisões.
69. Dificuldades p/ mudança do
sistema executivo:
Dificuldades p/ mudança do
sistema executivo:
Financeiras;
Domínio da técnica (?) ;
Exigência de continuidade;
Forma de encarar Projeto/Execução;
Falta de coeficientes de produção
confiáveis (apropriação dos coeficientes);
Memória da empresa (dados);
Aplicação no Brasil x “países
desenvolvidos”.
70. Vantagens e Obstáculos p/
Industrialização da Construção
Vantagens e Obstáculos p/
Industrialização da Construção
Vantagens
• Menor custo;
• Menor prazo de execução;
• Simplicidade na execução;
• Eliminação de desperdícios;
• Menor consumo de materiais;
• Melhor planejamento;
• Ganho de qualidade;
• Aperfeiçoamento da mão-de-obra.
Desvantagens
• Dificuldade para colocar em prática as novas
idéias;
• Necessidade de investimentos em pesquisa e
treinamento;
• Exigência de volume de obras em ritmo
contínuo;
• Necessidade de projetos muito bem
elaborados (integração);
• Necessidade de capital de giro p/ programa de
continuidade;
• Normalização deficiente, padronização
precária;
• Necessidade de maior apoio administrativo e
operacional.
72. Controle de qualidade visa:Controle de qualidade visa:
a) Evitar patologias;
b) Operar dentro das novas normas;
c) Enfoque de novas técnicas com novos materiais (não materiais
novos com técnicas velhas);
d) Contabilizar todos os custos. Exemplo: custos invisíveis =
imagem; perda de mercado, custo processuais, e outros;
e) Diminuição da Manutenção;
f) Diminuição de acidentes (materiais humanos);
g) Formação de Engenheiros “polivalentes”;
h) Sistemas de controle e banco de dados informatizados;
i) Projetos executivos mais detalhados;
j) Planejamento e controle da produção;
k) Maior industrialização de componentes (pré-moldagem);
l) Desperdício tende a zero (melhor imagem para o setor);
m) Aplicação da filosofia Kaizen, Pokaioke, Just-in-time, Kambam,
etc.
84. REGRAS BÁSICAS
• Montagem da equipe;
• Planejamento técnico e estratégico;
• Administração de conflitos;
• Esperar o inesperado;
• Confiar em sua intuição;
• Resolver os problemas através da negociação
e da colaboração;
• Controlar e avaliar os resultados.
85. O QUE É GERÊNCIA?
• Gerenciando o escopo;
• Gerenciando o tempo;
• Gerenciando o custo;
• Gerenciando a qualidade;
• Gerenciando as comunicações;
• Gerenciando os recursos humanos;
• Gerenciando os contratos e fornecimentos;
• Gerenciando o risco...
87. PLANEJAMENTO TÉCNICO
• Conhecer a situação;
• Definir os objetivos;
• Fixar estratégias;
• Identificar as atividades;
• Seqüenciar atividades;
• Identificar os recursos;
• Estabelecer tempo para cada atividade;
• Fixar datas;
• Revisão geral.
88. PLANEJAMENTO GERENCIAL
• Fazer articulação política;
• Selecionar os membros-chave na equipe;
• Estabelecer esquema de comunicação;
• Levantar necessidades: entrosamento
treinamento
• Auditoria no andamento;
• Tomar medidas corretivas;
• Monitorar aspectos comportamentais.
89. PLANO DE IMPLEMENTAÇÃO
• Filosofia e política do projeto;
• Objetivos e metas principais;
• Autoridade real do gerente;
• Interface do gerente com equipe e superiores;
• Marcos referenciais do projeto;
• Peculiaridades contratuais;
• Estrutura organizacional;
• Quais as expectativas do cliente?
90. PLANO GLOBAL DO PROJETO
• Resumo do projeto;
• Listagem dos documentos técnicos;
• Plano detalhado das construções;
• Descrição do trabalho e metodologia;
• Cronograma mestre;
• Lista de procedimentos e normas;
• Sistema de orçamento e controle;
• Estrutura analítica e rede de interdependência;
• Previsão de materiais e equipamentos;
• Plano gerencial detalhado;
• Plano de comunicação.
92. NA PROGRAMAÇÃO ENTRA:
• Divisão dos serviços da obra;
• Colocação em base de tempo – gráficos
GANTT – Pert/cpm;
• Requisição de materiais;
• Requisição de M.O.;
• Requisição de equipamentos.
93. HABILIDADES PARA GERENCIAR
1. LIDERANÇA
• Orientação e fixação de critérios
• Participação na solução de problemas;
• Participação na tomada de decisões;
• Fixação das metas e objetivos;
• Delegação de atividades.
94. 2. EXPERIÊNCIA TÉCNICA
• Conhecimento das tecnologias envolvidas;
• Tecnologia administrativa e de gerência;
• Avaliação de riscos;
• Comunicação eficaz com a equipe técnica.
95. 3. HABILIDADE COM RECURSOS HUMANOS
• Montagem das equipes multidisciplinadas;
• Envolvimento e estímulo do pessoal;
• Tratamento de conflitos;
• Comunicação verbal / escrita;
• Lembrar: todos os serviços são feitos
envolvendo pessoas.
96. 4. HABILIDADES GERENCIAIS E
ADMINISTRATIVAS
• Planejamento do projeto;
• Negociação de recursos;
• Medição das etapas;
• Estabelecimentos de procedimentos
operacionais;
• Estabilização de controles;
• Uso de ferramentas técnicas de gerenciamento;
• Planejamento da mão-de-obra.
97. 5. HABILIDADE ORGANIZACIONAL
• Interagir na organização;
• Montar equipes de trabalho multidisciplinares;
• Interação com a gerência superior;
98. 6. HABILIDADES EMPRESARIAIS
• Visão da gerência geral;
• Cumprimento dos objetivos de lucro;
• Desenvolvimento de novos negócios;
• Visão externa, mercado, grupos e pessoas.
99. ENFOQUES
Na gerência bem sucedida:
• Objetivo do projeto;
• Relações com os clientes;
• Organização executiva.
100. MENSURAÇÃO DA
PRODUTIVIDADE
Para aumentá-la:
• Fixar objetivos claros e adequados;
• Comunicar esses objetivos com eficácia;
• Envolver aqueles que efetivamente executarão
o trabalho;
101. Controles:
• Prazo real x programado;
• Custo real x o orçado;
• Produção x número de funcionários;
• Homem/hora x prancha de desenho;
• Documentos gerados/tempo/pessoa
• Nº de homens/hora por m2 de
construção;
• Custo/ m2 de construção;
102. • Mão-de-obra aplicada x programada;
• Hora máquina aplicada x programada;
• Encargos sociais aplicados x programados;
• Custo/unidade de serviço;
• Nº de paradas não previstas/por período no
projeto;
• Custo de manutenção x custo de produção;
• Produção de correntes de modificações no
processo;
• Economia introduzida através da metodologia mais
apurada (MRP, Kanban, Kaisen e Pokayoke)
103. FATORES QUE CAUSAM A
BAIXA PRODUTIVIDADE
• Falta de tempo (por mau dimensionamento ou
previsão inadequada);
• Falta de informação (sobre determinada tecnologia
de serviço)
• Falta de idéia;
• Premissa errada (em projetos em execução);
• Hábitos (vícios inerentes à execução do serviço,
ex.: engenheiro calculista de concreto
simplesmente elimina o aço estrutural);
106. • Planejamento econômico da construção:
Dados:
• Projeto arquitetônico completo
• Projeto de cálculo estrutural completo
(inclusive fundações especiais)
• Projeto de instalações completas (inclusive
os especiais)
• Especificações técnicas e de acabamentos
da obra
107. Obter:
• Quadros de área para fins de registro de
imóveis (NB 140)
• Orçamento detalhado da obra
• Cronograma físico-financeiro da obra
• Cronograma detalhado da obra
• Relatórios para acompanhamento físico-
financeiro
110. 1 – Planejamento de canteiro de obras:
a) estratégia de execução;
b) fluxo dos recursos humanos;
c) sistemas e práticas executivas;
d) rotinas de compras;
e) sistemática de acompanhamento;
f) improvisação;
g) obra final detalhada;
h) canteiro não organizado.
111.
112. Caracterização da obra
a) projetos, especificações;
b) exigências contratuais;
c) processos de execução;
d) fatores locais e regionais;
e) custos de implantação.
113. Necessidades da obra
a) preparo e fabricação – central de brita – concreto,
carpintaria, pátio de armação de ferragem,
estruturas provisórias, pré-moldadas;
b) movimentação e estocagem de materiais: matérias
primas, peças; a céu aberto e abrigadas;
c) guarda e manutenção de veículos e equipamentos;
d) alimentação e distribuição de energia e água,
sistemas de esgotos;
e) atendimento médico hospitalar;
f) alimentação e alojamento;
g) direção, administração central e setorial.
114. • Diretrizes para Disposição das Instalações
a) perfeito encadeamento das diferentes
operações;
b) acesso, entrada e saída do canteiro
fáceis de controlar;
c) sistema interno racional;
d) plena utilização dos componentes do
canteiro.
115. • Objetivos do Planejamento
a) custos mais baixos do trabalho;
b) redução do cronograma da obra;
c) melhor ambiente e condições mais
adequadas de trabalho;
d) custo x segurança x velocidade;
e) eliminação da improvisação;
f) melhor estanqueidade entre o projeto e a
construção.
116. 2 – Programação da Construção:
a) Organização Técnico-Administrativa da
obra
Aspectos a considerar:
- vulto (área) da obra;
- natureza da obra;
- localização da obra;
- consideração do mercado de trabalho,
aquisição de materiais, ferramentas e
equipamentos.
119. RECOMENDAÇÕES GERAIS
• simultaneidade dos serviços – ritmo característico do
trabalho;
• operário – execução da tarefa – inclinação para o
serviço, rendimento aparente e tipos de ferramentas
utilizadas, meio de transporte, capacidade de transporte;
• continuidade de serviço;
• distribuição da execução correta;
• verificação dos estoques de materiais;
• disposição dos materiais de forma apropriada;
• passagens e locais desimpedidos;
• manutenção dos equipamentos e ferramentas.
120. COORDENAÇÃO GERAL
• reuniões periódicas;
• racionalização dos serviços;
• programa de trabalho;
• acompanhamento das previsões;
• combate ao desperdício;
• análise de falhas e sugestões.
121. FATORES VARIÁVEIS NOS
COEFICIENTES DE PRODUÇÃO
Mão de Obra
• Critérios Individuais
• Localização da obra
• Volume de serviço
• Características próprias
• Disponibilidade de equipamentos e
ferramentas
• Controle de produção
• Estímulos diversos
122. MATERIAIS
• Perdas
• Processos construtivos
• Programação prévia
• Estocagem de materiais
• Organização do canteiro
• Volume de produção
• Transportes internos
• Sistemas de controle
• Reaproveitamento
123. EQUIPAMENTOS
• Capacidade de produção
• Características técnicas
• Manutenção
• Condições climáticas
• Condições topográficas
• Características do material a ser trabalhado
• Volume dos serviços
• Planejamento prévio
• Mão-de-obra adequada
• Controle de produtividade
124. ALGUNS PARÂMETROS GERAIS A
OBSERVAR NO PLANEJAMENTO DE
OBRAS
1 – Elementos do Empreendimento
• projeto de engenharia
• aquisição ou fabricação
• construção ou instalação
126. ALGUNS CONCEITOS
• Metodologia (como executar uma atividade)
• Seqüência dos trabalhos – precedência
• Materiais e especificações técnicas
• Pessoal e equipes
• Ferramentas
• Máquinas
• Tecnologia e processos
• Racionalização e simplificações
127. • O engenheiro = o engenheiro tem que ensinar seu
encarregado a realizar controles. Ex: HH produção –
planilhas etc. Caso contrário é pedir para ter prejuízo já
que o preço de mercado é sabido hoje em dia.
• No que tange a planejamento e cronogramas. O que
define a modalidade de trabalho é o porte e não o tipo
de obra. Ex: casas térreas, edifícios, barragens. Todos
os serviços têm ciclos e se repetem.
• “Só reduz perda quem entende de trabalho”.
128. RACIONALIZAÇÃO DO
TRABALHO
• Cadastro de operações
• Análise dos movimentos das operações
• Análise dos tempos consumidos
• Racionalização de trabalho – tempo –
custo
129. ESTUDO DE MÉTODOS
Tem início com os conceitos da administração
científica de Taylor.
Taylor:
“A persuasão (incentivo) só pode ser usada
quando se tem o controle do trabalho. A
administração não pode depender da iniciativa
operaria; os métodos de trabalho estão
contaminados pelas tradições das corporações
de ofícios”.
130. PRINCÍPIOS
• Seleção e Treinamento
• Controle da Disciplina
________________________________________
Técnica: análise científica do trabalho – MTM
(Medição de Tempos e Métodos)
• estudo dos movimentos – otimização
• estudo dos tempos – tempo padrão
131. Temos tempos médios de produção (muitas
vezes aleatórios) (PCP)
Tempos são variáveis, mas os PRAZOS
nos contratos são fixos. Para cumprir
prazos é preciso saber reduzi-los (Fortes).
132. A racionalização leva:
• Eliminar atividades desnecessárias ou não
essenciais
• Eliminar desperdícios de tempo, energia e
materiais
• Diminuir a fadiga e os riscos de acidentes
• Melhorar o ferramental com aumento de
eficiência
• Reduzir o custo total do serviço
133. A ANÁLISE DE VALORES NOS ENSINA:
• Entender as seqüências de operações ou atividades que
compõe o trabalho
• Ver se o trabalho não é mal concebido, descoordenado, ou
exaustivo.
• Observar se as atividades estão corretas e são as
necessárias
• Ver se tem tecnologia semelhante, porem melhor.
• Verificar se a mão de obra é suficiente, se há desperdício, ou
não
• Ver se a mão de obra esta bem treinada, se é capacitada.
Nível de destreza
• Observar se os materiais são adequados, se há muitas
perdas e quebras
• Ver se os materiais são padronizados e de boa qualidade
• Ver se tem ferramenta certa, e em número suficiente
134. • Ver se as ferramentas estão bem cuidadas, ou se são mal
tratadas
• Verificar se tem uso de máquina previsto. Se não tem, onde
pode usar
• Se tem máquina prevista, ver se o consumo de energia pode
ser reduzido
• Observar se os trabalhadores são bem ou mal pagos nesse
trabalho
• Indagar se tem incentivos por produção e/ou prêmios
• Ver se as Chefias se entendem. Se não há conflitos
• Ver se o espírito é de colaboração ou se é de revolta e
predação
• Ver o tipo de controle, e como é feito. O que pode melhorar
• Ver se pode ser feito em menos tempo. Como?
• Ver onde a qualidade pode ser melhorada
135. ESTUDO DOS TEMPOS
Fase Analítica
• Usar trabalhadores que representem o
padrão normal das equipes
• Medir o tempo que cada trabalhar (3 no
mínimo) leva para realizar o trabalho
• Verificar a redução da duração (tempo) à
medida em que o operário se familiariza
• Anotar a (%) de tempo de descanso e a
que intervalos o descanso é efetuado
136. Fase Evolutiva
• trabalho deve ser analisado e dividido em operações
elementares
• Após a análise, selecionar os movimentos desnecessários e
elimina-los
• Usar trabalhadores treinados para trabalhar sem os
movimentos desnecessários
• Medir o tempo que cada trabalhador (3 no mínimo) leva
para realizar o trabalho
• Verificar a evolução de redução do tempo a medida em que
o operário se especializa
• Anotar a % de tempo de descanso e suas reduções. Anotar
a que intervalos o descanso deve ser efetuado para que
não haja fadiga física
• Anotar as evoluções em % de reduções (prazo e/ou custo)
137. Nessa fase Evolutiva deve ser verificado se:
• Padrão de qualificação da mão de obra
utilizada quanto à destreza
• Verificar a adequação e o nível de qualidade
dos materiais
• Verificação do ferramental (se é adequado,
estado, etc)
• Verificar as modificações prováveis e testa-las
• Verificar o padrão participativo e incentivos
138. Muitos acham que a mão de obra Brasileira é super
fraca de produção, muitos se enganam, confundindo má
administração de canteiro, com mão de obra de má
qualidade produtiva. Uma característica de Engenheiros
inexperientes é o fato de atribuírem generalizadamente
seus insucessos à má qualidade dos encarregados e à
pior qualidade ainda de seus peões. Muitas vezes o
problema está nas Chefias e não nos peões. Os maus
Engenheiros de Obra, por sua vez, não são culpados, se
eles são maus Engenheiros de Obra é porque não
aprenderam e a Firma tem um mau Diretor de Obras,
que não sabe forma-los e nem orienta-los devidamente.
Equipes bem entrosadas e Sistemáticas coerentes
permitem que se consigam prazos e custos sob
controle, e portanto, Obras bem sucedidas.
139. “Quem entende vê qualidades,
quem não entende só vê defeitos.
Qualquer um vê defeitos e faz
críticas. Quem entende mostra o
erro e indica solução.”
(Furtado/2001)
140. VANTAGEM DOS INCENTIVOS ATIVOS
PROGRESSIVOS
• Incute uma participação total dos operários no andamento
• Incute o conceito de melhoria de processo nos próprios
operários
• Incute a força do trabalho coletivo, o sentido de Equipe, de
bem comum
• Cria um clima de trabalho favorável. O tão difícil espírito de
cooperação
• Faz os Trabalhadores participarem efetivamente do
cumprimento do que é programado, criando sugestões e
imaginando melhorias
• Faz o trabalhador criar um espírito de valorização do tempo
• Faz a obra aprender a pedir insumos com uma antecipação
correta e programada. A própria obra é quem faz a
programação de suprimentos
• Permite ajustes e correções permanentes
141. Os trabalhadores aprendem a:
• Qual a quantidade a ser feita?
• Em quanto tempo deve ser feita?
• Qual a melhor maneira de fazer?
• Onde estão os pontos críticos e os perigos
de erro?
• Como corrigir rápido o que está errado?
• Como se comunicar e se entender melhor
com os companheiros?
• Onde é que “eu” sou responsável?
142. Em caso de atrasos deve-se verificar:
• Duração dimensionada
• Verba, dinheiro, se é suficiente
• Projeto, se houver atraso
• Mão de obra. Se é suficiente, ou se falta
destreza
• Sabotagem, boicote contra o andamento
• Máquinas e ferramentas. Se esta faltando
• Materiais. Se está faltando algum
• Força maior. Chuva, greve, etc.
144. MELHORIA DO PRODUTO – PROCESSO
DE EXECUÇÃO
• Detalhamento do Projeto:
– Menos reentrâncias
– Mais limpo
– Fáceis de executar
145. MELHORIA DO PROCESSO PRODUTIVO
• Industrializar tudo o que pode na obra
• Produzir na horizontal tudo o que é
possível (chão) só montar sem muitos
ajustes no local final
• Seqüenciar os serviços e sincronizá-los
146. PLANEJAMENTO E CONTROLE DA
PRODUÇÃO
• Aplicar as técnicas consagradas na
engenharia na produção
• Idem do controle de produção
147. VISÃO DE LONGO PRAZO
• Treinamento
• Inovação
• Finalizar – baixar custos e racionalizar
processos, projetos e “AUMENTAR A
COMPETIVIDADE”
148. QUALIDADE NA PRODUÇÃO
1. MRP (Material, Requerimento,
Planejamento) – Planejamento de
necessidade de materiais.
2. MRPII – Planejamento da capacidade de
manufatura (manufaturing resource
planning).
149. OBJETIVOS DO JUST-IN-TIME
• Flexibilizar a empresa
• Produzir somente produtos necessários
• Produzir com a qualidade requerida
• Menor “lead time” na concepção de novos
produtos
• Menor “lead time” na manufatura
• Melhor atendimento ao cliente
150. • Menor perda (maior valor agregado ao produto)
• Maior retorno do investimento
• Reduzir estoques em processo, produtos
acabados e eventualmente estoques
• Reduzir os custos de fabricação
• Gerar espaço na fábrica
• Produzir por métodos que permitam o
envolvimento das pessoas (moral, satisfação,
desenvolvimento e autocontrole)
• Melhoramento contínuo (Kaizen da qualidade e
produtividade)
151. • A estratégia do Kaizen é que nenhum dia
deve se passar sem que algum tipo de
melhoramento tenha sido feito em algum
lugar da empresa.
• O gerente deve envolver-se no
melhoramento de seu próprio serviço.
• Acredita-se que se deve dedicar pelo menos
50% de seu tempo ao melhoramento.
152. PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DO
KANBAN
• Melhoria contínua dos sistemas de
produção
• Regulagem dos itens globais com controle
visual a fim de executar as funções com
precisão
• Simplificação do trabalho administrativo
dando autonomia no chão de fábrica
• Informação transmitida de forma
organizada
153. COM RELAÇAO A FUNÇÃO DA
PRODUÇÃO PARA A EXISTÊNCIA
DA EMPRESA
1. Estabelecer de acordo entre as necessidades
dos clientes e a viabilidade tecnológica.
2. Quando estabelecer o planejamento da
produção, observar níveis táticos que podem
ser mudados freqüentemente em função de
tecnologia e demanda de mercado.
• Operacional – dia a dia por meses seguidos
• Estratégias- em longo prazo por 1 ou 2 anos
154. 3. Com a estratégia de produção temos que ter um
processo produtivo que permita, grande variedade de
apartamentos e serviços corretados.
4. Fornecer um abastecimento equilibrado de materiais,
com segurança e velocidade no manuseio, e redução de
perdas (combate ao desperdício). Exemplo: areais.
5. Desenvolver fornecedores múltiplos, pois garante
melhor controle de falhas no fornecimento.
6. Limitar o custo final dos apartamentos ou salas, no
projeto do edifício.
155. DESENVOLVIMENTO DA
PROGRAMAÇÃO ANTECIPADA EM
FUNÇÃO DO GASTO MENSAL
Isto se consegue na obra com boa
participação na condução de obra, com
relacionamento humano, capacidade de
liderança, organização geral e habilidade
para formação de equipes de trabalho.
156. ORGANIZAÇÃO DA PRODUÇÃO
• Sistema de produção
• Análise da organização
• Princípios administrativos a serem usados
• Métodos e técnicas na organização da
engenharia produtiva
157. GERÊNCIA DO CUSTO DA
INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO
Sistema de custeio, metodologia para
desenvolvimento e sua implantação (sistema de
custo)
Sistema de custo por ordem
Padrão - ABNT, ABC e outros métodos.
Ex.: (Unidade de esforço da produção).
Razão unitária de produção, materiais e
equipamentos.
158. ESTUDO DE MOVIMENTO E
TEMPO
Estudo da carga de trabalho correta
(função rendimento). O objetivo é reduzir
as operações desnecessárias em tarefas.
Análise de Métodos de Resolução de
Caso, processo de projeto, análise gráfica
(hishikawa), Brainstorming (função de
conduzir a metodologia mais correta e
eficaz). Determinação do tempo padrão
(técnicas).
159. • Técnicas de administração da produção.
• Planejamento dos recursos produtivos.
• Técnica de produção otimizada. Just in
Time
• Estratégia competitiva, análise com a
concorrência.
160. ESTUDO DE TAREFAS
• Nenhuma atividade deve acontecer sem
que haja necessidade dela;
• Estoque só serve para camuflar
ineficiência do processo produtivo;
• Falta de planejamento da produção leva a
antecipação de serviços que poderiam ser
executados num momento posterior.
161. CUSTOS
• Desperdício de material e RH e retrabalho,
reposição de produtos defeituosos, despesas
processuais, diminuição da lucratividade mais
lucros cessantes.
• No consumidor: substituição de produtos,
elevação dos custos de manutenção, tempo
desperdiçado, atraso no cronograma.
“Controlar a qualidade é controlar fatos, não
confiar na própria experiência.”
162. 5S
• Descarte: só é necessário, na quantidade
certa.
• Arrumação: um lugar para cada coisa –
cada coisa em seu lugar.
• Limpeza: pessoas merecem melhor o
ambiente.
• Higiene: qualidade de vida no trabalho.
• Disciplina: ordem, rotina e constante
aperfeiçoamento.
163. RISCOS DA NÃO QUALIDADE
• Perda de imagem, mercado, queixas
e reclamações de responsabilidade
civil.
• Cliente: segurança, insatisfação,
perda de confiança.