SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 163
Baixar para ler offline
Avaliação e
Gerenciamento de
Empreendimentos
Professora Priscila D.K.Braun
Todo dia quando o sol nasce na África, a
gazela acorda e sabe que tem que correr, senão
morrerá.
Todo dia quando o sol nasce na África, o leão
acorda e sabe que tem que correr mais rápido
que a gazela, senão morrerá.
Tanto faz se você for a gazela ou o leão,
todo dia quando o sol nasce você tem que
correr.
Ditado africano (Prof. Vilela – IBEC)
AVALIAÇÃO DE
EMPREENDIMENTOS
AVALIAR – determinar a valia ou valor de
alguma coisa, um bem ou serviço.
Pode se avaliar tomando como exemplo a
comparação com outros de mesma
natureza ou semelhantes sem que isso
implique em forma correta.
VALOR – pode ser definido como a
importância que representa o interesse ou
utilidade de um bem ou serviço.
É um conceito subjetivo, pois um mesmo
bem pode ter valor muito maior para uma
pessoa do que para outra, e até para uma
mesma pessoa (vantagens ou benefícios).
PREÇO - é a importância paga por um bem ou
serviço na sua comercialização.
Para fazer melhor avaliações devemos conhecer
algumas regras ou princípios, pois o preço é
cerne fundamental da proposta. No Brasil,
como sabemos, acontecem muitos casuísmos
econômicos, onde fazer preço é muitas vezes
um exercício de futurologia, ( Lara 1994 ).
A verdade é que poucos sabem fazer preço.
Preço =
(Proposta)
[(1 + % (custo indireto) ) Custo(direto)] (1 + % (lucro))
1 – (1 + % (lucro)) (% (COFINS + PINS + ISS))
Neste contexto, muitas vezes a definição de um
empreendimento pode partir de pontos
completamente obscuros e inesperados.
Dependem da conveniência do mercado, da
influência política e da oportunidade de órgãos
de financiamento.
Também temos casos dos clientes que não
sabem o que querem, ficam indefinidos diante
das necessidades, desejos e a possibilidade de
alavancagem de recursos.
O MOMENTO TÁTICO DE
PARTICIPAR OU NÃO
• É fundamental ter de preferência conhecimento pleno
sobre o empreendimento.
• Faz parte também conhecer o(s) cliente(s) sobre suas
condições financeiras de realizar a obra e ou
capacidade de pagamentos.
• É interessante na decisão de se saber quando possível,
quem são os concorrentes e ter informações sobre os
mesmos.
• Devemos analisar quantas concorrências ou solicitações
de participar nos são feitas, e quantas efetivamente
participamos e, destas quantas se convertem em
contratos.
No caso de incorporação de imóveis devemos
observar o público alvo.
No caso do incorporador significa que deve:
• Levantar os custos diretos do empreendimento;
• Levantar os custos indiretos;
• Negociar a captação de recursos;
• Adequar o caixa de empreendimento em função
do capital de giro próprio;
• Projetar com cuidado os custos financeiros ao
longo da execução.
• Isto posto serve neste caso para poder avaliar
se o lucro ou remuneração é suficiente.
• Já possuímos informação sobre o empreendimento?
• Conhecemos o cliente? Já trabalhamos com ele? Qual
nosso relacionamento com o seu pessoal-chave?
• Qual a tradição/reputação do cliente, comercial e
operacionalmente falando?
• Qual a situação financeira do cliente?
• Qual o valor dos investimentos?
• Temos capacitação financeira, técnica e experiência
suficiente para competir com sucesso?
• Quais as diretrizes para ganharmos a competição?
• Quais os riscos envolvidos?
• Proposta: temos pessoal qualificado e tempo disponível?
Podemos preparar uma boa proposta no tempo disponível?
Quem irá coordená-la?
• Devemos nos associar e/ou sub-contratar terceiros? Quem?
• escopo do serviço: está claro? Bem entendido?
• Haverá mais serviços no futuro? Quando? Onde? Para quem?
• Os serviços em exame reforçarão a nossa capacidade técnica?
Em qual segmento de mercado? Atual ou nova?
• Quanto vai nos custar a participação nesta concorrência?
É difícil de responder todas essas questões sem
isenção.
Vejamos algumas observações:
• O projeto dever ter algumas características,
embora esteja sujeito as limitações de
legislação municipal:
• Deve estar situado onde os prováveis
adquirentes gostariam ou aceitariam morar;
• Ter tamanho e padrão de conservação que o
consumidor exige e pode pagar e se ajuste
aos hábitos do cliente.
• Para a venda das unidades deve estudar e
definir o preço do imóvel, condições de
pagamentos que o comprador pode suportar,
divulgação e demanda de mercado.
O USO DO MAKETING COMO
EXEMPLO
Se levantarmos um novo empreendimento pode acontecer:
• Diminuir o número de clientes de outras
construtoras/incorporadoras;
• Aumentar os clientes de todas, pelo incentivo da ideia de
melhorar o padrão residencial.
• Considerar aqui aumento da população, fluxo imigratórios
de regiões mais pobres para regiões mais ricas,
desenvolvimento do país. A sofisticação das classes mais
ricas, exigindo novas construções, como por exemplo,
academias de ginástica, clubes, edifícios inteligentes, etc.
ELEMENTOS DO PRODUTO
O design é considerado como arma competitiva,
especialmente por empresas que operam em
segmentos onde os produtos têm muita semelhança.
Funções:
a) Servir de atrativo de compra;
b) Fixar estilo (projeto arquitetônico);
c) Facilitar o uso do produto (ex.: manual de uso e
manutenção);
d) Contribuir para a melhoria da aparência, durabilidade e
qualidade;
e) Gerar novos usos para o produto (ex.: comercial);
f) Contribuir para a redução dos custos de fabricação.
Imagem:
É o conjunto de sensações e percepções
sobre uma marca ou produto. É a opinião
que o público tem a respeito de alguma
coisa. A imagem de um produto ou marca é
formada através de:
• Experiências de pessoas;
• Informações veiculadas pela empresa;
• Fluxos de informações entre
consumidores.
Qualidade:
• A qualidade de um produto pode ser entendida de
diversas formas. Pode significar conformidade com
exigências, quando reúne capacidade de satisfazer
especificações. Também significa adequação ao uso,
quando se presta adequadamente aos fins para os quais
o produto foi concebido. A qualidade, dessa forma, está
relacionada ao nível de desempenho, quando apresenta
a melhor performance possível em torno dos atributos
valorizados pelos consumidores.
• O nível de qualidade de um produto ou serviço deve ser
preocupação constante da empresa e ser comunicado
ao mercado. É definido a partir do significado que
representa para o consumidor e da sua sensibilidade à
qualidade.
DECISÕES DE PREÇO
• Qualquer empresa tem na determinação do preço de seus
produtos uma das atividades mercadológicas da maior
importância e complexidade. Isto porque as decisões de
preço determinam as expectativas de receitas, que resultam
do produto entre preço e quantidade vendida.
• Preço é o montante dinheiro exigido pelo vendedor, para a
transferência de posse de um produto ou serviço ao
consumidor.
• Analisado do ponto de vista do consumidor, o preço
representa o sacrifício do poder aquisitivo para obter
determinado produto. Ou ainda, de acordo com KOTLER
(1993), “preço é a soma dos valores que os consumidores
trocam pelo benefício de possuir ou fazer uso de um produto
ou serviço”.
MÉTODO DE DETERMINAÇÃO
DE PREÇOS
As decisões de determinação de preço,
em geral, baseiam-se nas seguintes
orientações:
a) custo, para a concorrência, para o
mercado e para aspectos legais (produtos
sujeitos ao estabelecimento pelo
governo).
• Método baseado no custo
• Método baseado na concorrência
• Método da imitação de preços
• Método de preços agressivos
• Método de preços promocionais
• Método baseado no mercado (demanda)
• Método misto
Além destas variáveis devemos analisar a
velocidade das vendas, ou seja, o que é
ofertado e em que período de tempo leva
para efetivar o negócio.
Ex. Uma forma seria a oferta de 10 (dez)
unidades e 1 (um) negócio é realizado
Velocidade 10%.
Na análise de empreendimentos devemos
observar o tratamento de matemática financeira.
Como exemplo:
• O investimento a ser realizado;
• Análise de cada alternativa adotada no fluxo de
caixa;
• Total de receitas;
• Total de despesas;
• Taxa mínima de atratividade;
• Prazo;
• Impostos incidentes;
• Análise pelo método do valor atual (presente);
• Método da taxa de retorno (=quanto maior / melhor é o
investimento);
• Estudo do parcelamento (acréscimo de juros);
• Valor do terreno à vista ou por troca;
• Planos de empréstimo (Prest. = Amortização + juros) –
Sistema de Amortização Constante/SAC;
• SAM – Sistema Americano (se paga valores constantes
de juros e a amortização toda fica para a última parcela);
• Sistema Francês (prestação é Fixa)
• Sistema Misto (prestação é calculada pela média das
prestações do SAC e do Francês);
• Sistema de juros compostos sobre a prestação (a longo
prazo a prestação sobe muito);
• Custos da construção e da metodologia aplicada
definem outro parâmetro fundamental.
NORMAS TÉCNICAS
• Normas da ABNT - NBR 5677 – Estudo de Pré-
Viabilidade de Serviços e de Obras de Engenharia e
Arquitetura.
• Norma da ABNT – NBR 5678 – Estudo de Viabilidade de
Serviços e de Obras de Engenharia e Arquitetura.
Esses estudos pelas normas acima devem fazer parte
integrante da análise e exequibilidade de uma obra ou
parte integrante dela.
Pela norma em seu item 3.2 diz: “Pesquisa, análises e
elaborações suficientes para o equacionamento, seleção
e justificação de alternativas devendo abordar com
grande profundidade os aspectos:
a)Técnico e normativo – dimensão, tecnologia, localização, mão-de-
obra, insumos, infra-estrutura, cronogramas;
b)Econômico – investimento, recursos, custo, receita, rentabilidade,
cronogramas;
c) Financeiro – recursos, capitais, financiamento, outros;
d) Social – localização, desenvolvimento regional, situação e influência
no meio, resultados previsíveis;
e) Jurídico – legal;
f) Ambiental;
g) Empresarial - a empresa, sua caracterização e forma jurídica e sua
administração;
h) Político e de segurança nacional (com consulta à órgãos
competentes).
Pelas normas os estudos de pré-viabilidade e
viabilidade devem conter:
• Descrição do empreendimento e suas etapas e/ou
alternativas de execução;
• Dados e informações técnicas preliminares de forma
ordenada;
• Descrição da situação do empreendimento no meio
em que será implantado sob os aspectos social,
econômico e outros, e dos resultados esperados e
consequências previsíveis;
• Definições da tecnologia e/ou dos métodos
construtivos a serem usados;
• Definição dos insumos físicos necessários;
• Pré-estimativa do investimento e identificação das
fontes dos recursos necessários.
VIABILIDADE DE CONSTRUÇÃO
DADOS
• documentação do terreno
• análise dos órgãos públicos
• projeto arquitetônico
• especificações técnicas e acabamentos
• prazo da obra
OBTER
• a viabilidade do empreendimento.
SETORES ENVOLVIDOS:
• Vendas: Valor do terreno
Valor de venda dos imóveis
Despesas com promoção
• Financeiro: Despesas financeiras
(financiamento ou recurso próprio)
• Arquitetura: Estudos preliminares
A 1ª fase de viabilidade de construção envolve
três setores principais:
Setor de Vendas – responsável pela procura do
terreno, situação de mercado, viabilidade de
vendas, limite de preço final e publicidade e
propaganda.
Setor Financeiro – fornece a viabilidade
econômica, origem dos recursos financeiros,
despesas financeiras, incertezas, entre outros...
Setor Arquitetônico – fornece dados básicos
para a avaliação do empreendimento,
especificações da obra, detalhamentos
necessários, prazos de execução...
EXEMPLIFICANDO
Seja uma edificação multifamiliar formada por 28
apartamentos com sala, 3 quartos, cozinha, área de
serviço, 3 banheiros, varanda com churrasqueira
totalizando uma área equivalente de construção de
4.600,00 m2. O padrão de acabamento do
empreendimento é normal/alto, tendo um custo/m2 de
área equivalente de construção da ordem de R$ 560,00
por m2 em 09/06. A área do terreno é igual a 1.200,00
m2. O valor do metro quadrado é de R$ 290,00 / m2. As
despesas financeiras, levando em conta o prazo de
construção, são de 12%. O valor de venda de cada
apartamento corresponde à R$ 150.000, 00 cada
unidade. As despesas com a promoção de vendas são
de 6,3% do valor geral de vendas. Pede-se:
1 – Calcular o provável lucro do empreendimento;
2- Calcular em percentagem o lucro do
empreendimento em relação às despesas da
mesma;
3- Calcular o índice que representa o lucro em
relação ao valor do terreno;
4- Calcular em percentagem o lucro do
empreendimento em relação à receita da
mesma.
SOLUÇÃO
a) RECEITAS:
• Quantidade: 28 apartamentos
Valor venal: R$ 150.000, 00 / apartamento
Receita total = R$ 4.200.000,00
b) DESPESAS:
b.1 – Terreno:
Área do terreno = 1.200,00 m2
Valor do terreno / m2 : R$ 290,00 / m2
Valor do terreno: 1.200,00m2 x R$ 290,00 / m2
= R$ 348.000,00
b.2 – Construção:
Área total equivalente de construção: 4.600,00
m2
Custo / m2 de área equivalente de construção:
R$ 560,00 / m2
Custo da construção = 4.600,00 x R$ 560,00
= R$ 2.576.000,00
b.3 – Despesas Financeiras:
Valor do custo da construção = R$ 2.576.000,00
Percentual de despesas financeiras: 12%
Despesas financeiras = 0,12 x R$ 2.576.000,00
= R$ 309.120,00
b.4 – Despesas com Vendas:
Valor total das vendas: R$ 4.200.00,00
Percentual de despesas com vendas: 6,3%
Despesas com vendas: R$ 4.200.000,00 x 0,063 = R$
264.600,00
TOTAL DAS DESPESAS: b.1 + b.2 + b.3 + b.4 =
R$ 3.497.720,00
RESPOSTA AOS QUESITOS
Lucro do Empreendimento:
Receitas – Despesas = R$ 4.200.000,00 –
R$ 3.497.720,00 = R$ 702.280,00
OBS.: Não estão incluídos os impostos, pois
podem variar dependendo da metodologia
contábil da empresa (lucro presumido ou
custo orçado).
2 – Percentagem do lucro em relação às
despesas:
• 3 – Índice de lucro em relação ao terreno:
4- Percentagem de lucro em relação à
receita total:
Não esquecer os impostos. Você
pode embuti-los nos custos da
construção ou calcula-los em separado
sobre faturamento. Lembrar que os
percentuais dos impostos podem variar,
normalmente para mais, como tem
acontecido nas últimas administrações
públicas.
FLUXOGRAMA DO SISTEMA
Analisando o fluxograma concluímos:
Ao iniciarmos os estudos de novos empreendimentos,
primeiro devemos fazer sua viabilidade técnica e
econômica. Se a resposta for não, buscaremos novos
empreendimentos, caso contrário, seguiremos para
outra etapa. Caracterizada a viabilidade econômica é
feita a programação físico-financeira do
empreendimento.
Em geral o planejamento deve ser elaborado antes de a
obra ser iniciada. O que geralmente não ocorre na
prática das construções de hoje.
Controle de Qualidade
na Construção Civil
Controle de Qualidade
na Construção Civil
AssuntosAssuntos
Realidade brasileira do controle de
qualidade na construção;
Procedimentos de controle;
Vantagens da padronização;
Técnicas de gerenciamento do sistema
de qualidade.
Aspectos gerais do controle da
qualidade na construção
Aspectos gerais do controle da
qualidade na construção
Peculiaridades da Indústria da
Construção X Indústria de Transformação
Indústria de caráter nômade;
Produtos únicos;
Não há produtos seriados;
Mão-de-obra pouco qualificada;
Ambiente aberto (intempéries);
Grau de precisão.
Qualidade é adequação ao uso;
Qualidade é conformidade aos
requisitos;
Qualidade são as características
do produto ou serviço, que
satisfaçam as necessidades do
usuário e geram satisfação.
Conceito de Qualidade:Conceito de Qualidade:
CONCEITO Anos
Um luxo 50 a 60
Uma despesa 60 a 70
Um argumento de
venda
70 a 80
Uma fonte de lucro 80 a 90
Uma questão de
sobrevivência
90 em diante
Na industria da construção
civil “adequação ao uso” é:
Na industria da construção
civil “adequação ao uso” é:
Ter resistência estrutural adequada;
Ser funcional;
Possuir condições ideais de
habitabilidade;
Ter vida útil elevada (ser durável);
Possuir baixo custo de operação e
manutenção;
Ter preço acessível.
Aspectos gerais do controle da
qualidade na construção
Aspectos gerais do controle da
qualidade na construção
Processo Construtivo
CR = controle de recepção
CP = controle de produção
Usuário
Administração
CP
CP
CR CR
CR
CP
CP
Manutenção
Proprietário
Planejamento
Promotor
Construtor
Construção ProjetoProjetista
Materiais
Fabricante
Proprietário
Controle = conjunto de atividades técnicas
planejadas de C.Q.
Garantia = T.Q.C. conjunto destas
atividades e seus fatores intervenientes
Padrão ou Nível = definição de uma
qualidade, processo e padrão distintos.
Ex: fusca X mercedes, piso cimentado X granito
Controle de
Qualidade
Planejamento
Projeto
Materiais
Execução
Uso
Controle de Produção:
Auto controle
Controle independente
A experiência demonstra que:
20% defeitos dos operadores
80% defeitos da empresa
A experiência demonstra que:
20% defeitos dos operadores
80% defeitos da empresa
PALNILHA DE SERVIÇO
- Baldes
- Régua de Alumínio
- Fio de Prumo
- Colher de Pedreiro
- Soquete de madeira, base 30x30cm
- Desempenadeira de Madeira
- Desempenadeira de Aço
- Pá, enxada e broxa
- Marreta, ponteira
- Mangueira de Nível
- Vassoura de Piaçava, peneira
Qtd.
- Betoneira
- Girica
- Padiola de aço
MATERIAL
- Argamassa (1:3)
- areia
- cimento
CONSUMO DE MATERIAIS
UNID. CONS./m2
m3
m3
kg
PRÉ- REQUISITOS
1- A elevação das alvenarias deve estar concluída, sem que as paredes sejam encunhadas;
2- As instalações elétricas, hidráulicas e de gás do piso devem estar executadas e testadas;
3- Deve-se retirar os entulhos da laje, lavá-la, ficando-a isenta de partículas soltas;
4- Nivelar os pisos dos cômodos com mangueira de nível, fixando taliscas ou utilizar
aparelho de nível a laser;
5- Prever o caimento do piso de áreas molhadas (1%);
6- No box de banheiro prever a posição do ralo e executar caimento mínimo de 2.5%;
PROCEDIMENTOS DE EXECUÇÃO
- Em função do projeto do piso, deve-se marcar os níveis do contrapiso acabado;
- Polvilhar 0.5kg de cimento/m2 com peneira;
- Executar as taliscas com antecedência de 2 dias;
- Utilizar uma vassoura para espalhar e misturar o cimento com a água;
- Executar as mestras imediatamente antes do início do lançamento da argamassa do
contrapiso;
- Lançar a argamassa e espalhá-la com enxada deixando-a acima do nível das taisacas;
- Compactar energicamente a argamassa do contrapiso entre as taliscas e mestras com
soquete de madeira;
- Nivelar com régua de alumínio a argamassa do contrapiso entre as taliscas;
- Depois de nivelado o piso retirar as taliscas e mestras;
- Se necessário desempenar o contrapiso com desempenadeira de aço ou de madeira.
OBSERVAÇÃO: ⌧ ⌧ ⌧
!" #! ! $ % #! ! $ &
'  ! &⌧ & ) ⌧ *+ ,
TOTAL
0.05
m3
400
SERVIÇO: Execução de Contrapiso
RESPONSÁVEL:
EXECUTOR:
OBRA: QUANTIDADE DE SERVIÇO:
FOLHA
11
OBSERVAÇÕES:
FERRAMENTAS/EQUIPAMENTOS
- Luva de borracha
- Capacete
- Uniforme
- Botina
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO Qtd.
ANALISADO EM: VISTO:
COEFICIENTES DE PRODUÇÃO
Cp = A x B
C
N° Trab. (A) Horas Trab. (B) Área (C)
- Equipe Qtde.
servente
pedreiro
Cp
- Total de horas trabalhadas por dia: hrs
- Total de dias trabalhados por semana: dias
- Total de semanas trabalhadas por mês: sem.
- Produção Diária m2
- Produção Semanal m2
- Produção Mensal m2
Controle de Recepção:
Recepção de projetos;
Recepção de materiais;
Recepção de serviços.
Exemplo de controle de recebimento de materiais:Exemplo de controle de recebimento de materiais:
REGISTRO DE INSPEÇÃO
DURANTE A EXECUÇÃO DOS
SERVIÇOS
DESCRIÇÃO DE NÃO CONFORMIDADE
DURANTE A INSPEÇÃO
DISPOSIÇÃO
Unidade Construtiva:
Obra: Apto: Cômodo:
Inspecionado por: Data:
SITUAÇÃO DE INSPEÇÃO
EM DESACORDO APROVADO REPROVADO
REINSPEÇÃO
C NC
ABRIR RNC ( ) RAP ( ) ASSINADO POR: DATA:
ANÁLISE CRÍTICA:
LIBERAÇÃO PARA PRÓXIMA ETAPA DOS SERVIÇOS: ( ) SIM ( ) NÃO
Incidência de falhas na
construção civil
Incidência de falhas na
construção civil
Projetos = 40% a 50%
Execução = 22% a 31%
Materiais = 15% a 25%
Uso (ocupação) = 8% a 11%
“São produzidas mais falhas no escritório, que em obras”
Hillemeier
Cômodo Discriminação
Sala 1 0 1 1 0 2 1 0 3 1 0 4 1 0 5 1 0 6 1 0 1 1 0 2 1 0 3 1 0 4 1 0 5 1 0 6
Paredes Se não existe quebras e se estão com acabamento
Revestimento de paredes e teto Relatório c/ Sr. Luiz
Piso Executado cerâmica ou outro
Enquadramento janelas Se não existe quebras e se estão c/ acabamentos
Tomadas Desobristuido, c/ mangueiras cortadas e acabamento ao redor
Interruptores Desobristuido, c/ mangueiras cortadas e acabamento ao redor
Pontos de luz Desobristuido, c/ mangueiras cortadas e acabamento ao redor
Quarto 1
Paredes Se não existe quebras e se estão com acabamento
Revestimento de paredes e teto Relatório c/ Sr. Luiz
Piso Planeza, homogeneidade, esquadro, nível, acabamento, cantos
Enquadramento janelas Se não existe quebras e se estão c/ acabamentos
Tomadas Desobristuido, c/ mangueiras cortadas e acabamento ao redor
Interruptores Desobristuido, c/ mangueiras cortadas e acabamento ao redor
Pontos de luz Desobristuido, c/ mangueiras cortadas e acabamento ao redor
Banheiro 1
Revestimento de paredes com azulejos Executado
Pisos cerâmicos Executado
Enquadramento janelas Se não existe quebras e se estão c/ acabamentos
Tomadas Desobristuido, c/ mangueiras cortadas e acabamento ao redor
Interruptores Desobristuido, c/ mangueiras cortadas e acabamento ao redor
Pontos de luz Desobristuido, c/ mangueiras cortadas e acabamento ao redor
Banheiro 2
Revestimento de paredes com azulejos Executado
Pisos cerâmicos Executado
Enquadramento janelas Se não existe quebras e se estão c/ acabamentos
Tomadas Desobristuido, c/ mangueiras cortadas e acabamento ao redor
Interruptores Desobristuido, c/ mangueiras cortadas e acabamento ao redor
Pontos de luz Desobristuido, c/ mangueiras cortadas e acabamento ao redor
Cozinha
Revestimento de paredes com azulejos Executado
Pisos cerâmicos Executado
Enquadramento janelas Se não existe quebras e se estão c/ acabamentos
Tomadas Desobristuido, c/ mangueiras cortadas e acabamento ao redor
Interruptores Desobristuido, c/ mangueiras cortadas e acabamento ao redor
Pontos de luz Desobristuido, c/ mangueiras cortadas e acabamento ao redor
Área de seviço
Revestimento de paredes com azulejos Executado
Pisos cerâmicos Executado
Pintura do teto Homogeneidade, acabamento, limpeza, sombras e arestas
Enquadramento janelas Se não existe quebras e se estão c/ acabamentos
Tomadas Desobristuido, c/ mangueiras cortadas e acabamento ao redor
Interruptores Desobristuido, c/ mangueiras cortadas e acabamento ao redor
Pontos de luz Desobristuido, c/ mangueiras cortadas e acabamento ao redor
Sacada
Revestimento de paredes Se não existe quebras e se estão com acabamento
Pisos cerâmicos Executado
Rodapé Executado
Interruptores/Tomadas Desobristuido, c/ mangueiras cortadas e acabamento ao redor
Pontos de luz Desobristuido, c/ mangueiras cortadas e acabamento ao redor
Aprovado Rejeitado
Check List para Inspeção de Pavimentos DATA:___/___/___ PAVTO:_______
Observação
Controle da ExecuçãoControle da Execução
Planejamento da execução
- PERT-CPM - L.O.B;
- Ishikawa;
- Diagrama de Defeitos;
- Diagrama de Ocorrência;
- Diagrama de Causa – Efeito.
Controle da produção durante a execução (procedimentos
básicos)
Projeto “as built” – como construído;
Manual de uso e manutenção.
M ÊS:
Nº
DIA :
DA TA:
INICIO TERMINIO EQUIPE OBS
1
2
3
4
5
6
7
A/C SIT.
CONTR ATA NTE C ON TRA TAD O
DIÁRIO DE OBRA
INFORMAÇÕES / OBRA
ATIVIDADES EM EXECUÇÃO
PRIORIDADES/NECESSIDADES
OB R A : R ESP ON SA VEL:
INFORMAÇÕES ADICIONAIS/COMPLEMENTAÇÃO N º FUNCIONÁRIOS
DATA ATENDIMENTO
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
Responsavel:
Programação da Semana
Período: / / até / /
Obs:Revisado por :
Coordenador :
Item Serviço a executar Qtde. Unid. Local Profiss. Ajud. Obs.
Obra:
Lembre-se
O primeiro inimigo da Qualidade é a
ignorância, e o primeiro inimigo da garantia
da qualidade é a burocracia.
Lembre-se
O primeiro inimigo da Qualidade é a
ignorância, e o primeiro inimigo da garantia
da qualidade é a burocracia.
”Quem entende vê qualidade, quem não
entende só vê defeitos. Qualquer um vê
defeitos e faz criticas. Quem entende
mostra o erro e indica a solução.”
(Furtado 2001)
”Quem entende vê qualidade, quem não
entende só vê defeitos. Qualquer um vê
defeitos e faz criticas. Quem entende
mostra o erro e indica a solução.”
(Furtado 2001)
Princípios fundamentais
sobre o custo do produto
Princípios fundamentais
sobre o custo do produto
1) Os custos são a característica mais importante de um
produto;
2) Os custos não podem ser reduzidos sem que haja
influência sobre a qualidade;
3) A qualidade pode ser aumentada sem aumentar os
custos;
4) Os custos podem ser reduzidos através da melhoria da
qualidade.
O custo do produto:
Nova composição de custoNova composição de custo
Processo Tradicional:
Processo Atual:
Custo LucroPreço
Fixado pelo mercado
Atingido pela empresa
Resultado
Custo Lucro Preço
Estabelecido pela empresa
Conseguido pelo empresário
Papel estratégico da qualidade
na construção civil
Papel estratégico da qualidade
na construção civil
PREÇO – PRAZO - QUALIDADE
Qualidade:
“Conjunto de propriedades de um bem ou
serviço que redunde na satisfação de seus
usuários, com a máxima economia de insumos,
energia, proteção a saúde e integridade física
dos trabalhadores, e preservação da natureza.”
(E. Tomaz)
Segundo Ishikawa:
“Controlar qualidade é controlar fatos. As
vezes as pessoas ignoram isto e confiam na
própria experiência, ou no seu sexto sentido,
ou em sentimentos umbilicais.”
Quesitos Gestão Tradicional Gestão pela Qualidade
Autoridade Chefe Líder / facilitador
Postura Burocrática Empreendedor
Responsabilidade Único responsável Trabalho em equipe
Foco de ação Voltado ao superior Voltado para o cliente
Tomada de decisão "Dono" da decisão Decisão por consenso
Cadeia cliente / fornecedor Julga-se o alvo das atividades Procura suprir a equipe
Comunicação Centraliza informações Dissemina as informações
Negociação Tem sempre que ganhar algo Todos tem que ganhar
Delegação Centraliza poder Delega aos subordinados
Substitutos Vê os subordinados como ameaça
Sabe que se não formar substitutos não
ascenderá
Informação Julga ter de receber todas as informações Monitora as informações relevantes
Resumo dos custos envolvidos
num sistema da qualidade
Resumo dos custos envolvidos
num sistema da qualidade
Avaliação
Falhas externasFalhas Internas
Prevenção
substituições, reparos
demandas judiciais
custos invisíveis (imagem da empresa)baixa produtividade, etc
retrabalho
rejeitos
treinamento de equipes
investimento em quipamentos
estudo detalhado dos processos
equipes de controle de qualidade
ensaios, análises, laudos
documentação
Envolvimento e motivação das
pessoas (R.H.)
Envolvimento e motivação das
pessoas (R.H.)
- Satisfação do usuário final;
- Aplicação de logística a obra, ou gestão da
cadeia de suprimentos (G.C.S.).
Lembre-se:
A qualidade é inversamente proporcional ao número de
trabalhadores. Quanto mais pessoas, mais difícil de
controlar a qualidade do produto final.
Lembre-se:
A qualidade é inversamente proporcional ao número de
trabalhadores. Quanto mais pessoas, mais difícil de
controlar a qualidade do produto final.
RacionalizaçãoRacionalização
É um processo mental que governa a ação
contra desperdícios temporais e materiais dos
processos produtivos, aplicado ao raciocínio
sistemático, lógico e resolutivo, isento do influxo
emocional.
Em outras palavras, pode-se entender por
racionalização, um processo de produção, um
conjunto de ações reformadoras que se propõe
substituir as práticas rotineiras convencionais
por recursos e métodos baseados em raciocínio
sistemático, visando eliminar a casualidade nas
decisões.
Dificuldades p/ mudança do
sistema executivo:
Dificuldades p/ mudança do
sistema executivo:
Financeiras;
Domínio da técnica (?) ;
Exigência de continuidade;
Forma de encarar Projeto/Execução;
Falta de coeficientes de produção
confiáveis (apropriação dos coeficientes);
Memória da empresa (dados);
Aplicação no Brasil x “países
desenvolvidos”.
Vantagens e Obstáculos p/
Industrialização da Construção
Vantagens e Obstáculos p/
Industrialização da Construção
Vantagens
• Menor custo;
• Menor prazo de execução;
• Simplicidade na execução;
• Eliminação de desperdícios;
• Menor consumo de materiais;
• Melhor planejamento;
• Ganho de qualidade;
• Aperfeiçoamento da mão-de-obra.
Desvantagens
• Dificuldade para colocar em prática as novas
idéias;
• Necessidade de investimentos em pesquisa e
treinamento;
• Exigência de volume de obras em ritmo
contínuo;
• Necessidade de projetos muito bem
elaborados (integração);
• Necessidade de capital de giro p/ programa de
continuidade;
• Normalização deficiente, padronização
precária;
• Necessidade de maior apoio administrativo e
operacional.
Industrialização =
Racionalização + Mecanização + Automação.
Controle de qualidade visa:Controle de qualidade visa:
a) Evitar patologias;
b) Operar dentro das novas normas;
c) Enfoque de novas técnicas com novos materiais (não materiais
novos com técnicas velhas);
d) Contabilizar todos os custos. Exemplo: custos invisíveis =
imagem; perda de mercado, custo processuais, e outros;
e) Diminuição da Manutenção;
f) Diminuição de acidentes (materiais humanos);
g) Formação de Engenheiros “polivalentes”;
h) Sistemas de controle e banco de dados informatizados;
i) Projetos executivos mais detalhados;
j) Planejamento e controle da produção;
k) Maior industrialização de componentes (pré-moldagem);
l) Desperdício tende a zero (melhor imagem para o setor);
m) Aplicação da filosofia Kaizen, Pokaioke, Just-in-time, Kambam,
etc.
AnexosAnexos
Detalhes de formas
para pilares.
Controle tecnológico
rigoroso do concreto
(concreto usinado ou
não)
Uso de paredes de gesso acartonado.
Uso de esquadrias padronizadas, prontas para instalação
Organização dos
canteiros de obra.
GERENCIAMENTO
DE PROJETOS
REGRAS BÁSICAS
• Montagem da equipe;
• Planejamento técnico e estratégico;
• Administração de conflitos;
• Esperar o inesperado;
• Confiar em sua intuição;
• Resolver os problemas através da negociação
e da colaboração;
• Controlar e avaliar os resultados.
O QUE É GERÊNCIA?
• Gerenciando o escopo;
• Gerenciando o tempo;
• Gerenciando o custo;
• Gerenciando a qualidade;
• Gerenciando as comunicações;
• Gerenciando os recursos humanos;
• Gerenciando os contratos e fornecimentos;
• Gerenciando o risco...
CICLO DE VIDA DO
EMPREENDIMENTO
PLANEJAMENTO TÉCNICO
• Conhecer a situação;
• Definir os objetivos;
• Fixar estratégias;
• Identificar as atividades;
• Seqüenciar atividades;
• Identificar os recursos;
• Estabelecer tempo para cada atividade;
• Fixar datas;
• Revisão geral.
PLANEJAMENTO GERENCIAL
• Fazer articulação política;
• Selecionar os membros-chave na equipe;
• Estabelecer esquema de comunicação;
• Levantar necessidades: entrosamento
treinamento
• Auditoria no andamento;
• Tomar medidas corretivas;
• Monitorar aspectos comportamentais.
PLANO DE IMPLEMENTAÇÃO
• Filosofia e política do projeto;
• Objetivos e metas principais;
• Autoridade real do gerente;
• Interface do gerente com equipe e superiores;
• Marcos referenciais do projeto;
• Peculiaridades contratuais;
• Estrutura organizacional;
• Quais as expectativas do cliente?
PLANO GLOBAL DO PROJETO
• Resumo do projeto;
• Listagem dos documentos técnicos;
• Plano detalhado das construções;
• Descrição do trabalho e metodologia;
• Cronograma mestre;
• Lista de procedimentos e normas;
• Sistema de orçamento e controle;
• Estrutura analítica e rede de interdependência;
• Previsão de materiais e equipamentos;
• Plano gerencial detalhado;
• Plano de comunicação.
CONCLUSÃO
O planejamento e o ponto
de partida para organizar
o empreendimento.
NA PROGRAMAÇÃO ENTRA:
• Divisão dos serviços da obra;
• Colocação em base de tempo – gráficos
GANTT – Pert/cpm;
• Requisição de materiais;
• Requisição de M.O.;
• Requisição de equipamentos.
HABILIDADES PARA GERENCIAR
1. LIDERANÇA
• Orientação e fixação de critérios
• Participação na solução de problemas;
• Participação na tomada de decisões;
• Fixação das metas e objetivos;
• Delegação de atividades.
2. EXPERIÊNCIA TÉCNICA
• Conhecimento das tecnologias envolvidas;
• Tecnologia administrativa e de gerência;
• Avaliação de riscos;
• Comunicação eficaz com a equipe técnica.
3. HABILIDADE COM RECURSOS HUMANOS
• Montagem das equipes multidisciplinadas;
• Envolvimento e estímulo do pessoal;
• Tratamento de conflitos;
• Comunicação verbal / escrita;
• Lembrar: todos os serviços são feitos
envolvendo pessoas.
4. HABILIDADES GERENCIAIS E
ADMINISTRATIVAS
• Planejamento do projeto;
• Negociação de recursos;
• Medição das etapas;
• Estabelecimentos de procedimentos
operacionais;
• Estabilização de controles;
• Uso de ferramentas técnicas de gerenciamento;
• Planejamento da mão-de-obra.
5. HABILIDADE ORGANIZACIONAL
• Interagir na organização;
• Montar equipes de trabalho multidisciplinares;
• Interação com a gerência superior;
6. HABILIDADES EMPRESARIAIS
• Visão da gerência geral;
• Cumprimento dos objetivos de lucro;
• Desenvolvimento de novos negócios;
• Visão externa, mercado, grupos e pessoas.
ENFOQUES
Na gerência bem sucedida:
• Objetivo do projeto;
• Relações com os clientes;
• Organização executiva.
MENSURAÇÃO DA
PRODUTIVIDADE
Para aumentá-la:
• Fixar objetivos claros e adequados;
• Comunicar esses objetivos com eficácia;
• Envolver aqueles que efetivamente executarão
o trabalho;
Controles:
• Prazo real x programado;
• Custo real x o orçado;
• Produção x número de funcionários;
• Homem/hora x prancha de desenho;
• Documentos gerados/tempo/pessoa
• Nº de homens/hora por m2 de
construção;
• Custo/ m2 de construção;
• Mão-de-obra aplicada x programada;
• Hora máquina aplicada x programada;
• Encargos sociais aplicados x programados;
• Custo/unidade de serviço;
• Nº de paradas não previstas/por período no
projeto;
• Custo de manutenção x custo de produção;
• Produção de correntes de modificações no
processo;
• Economia introduzida através da metodologia mais
apurada (MRP, Kanban, Kaisen e Pokayoke)
FATORES QUE CAUSAM A
BAIXA PRODUTIVIDADE
• Falta de tempo (por mau dimensionamento ou
previsão inadequada);
• Falta de informação (sobre determinada tecnologia
de serviço)
• Falta de idéia;
• Premissa errada (em projetos em execução);
• Hábitos (vícios inerentes à execução do serviço,
ex.: engenheiro calculista de concreto
simplesmente elimina o aço estrutural);
PROCESSO DE
GERENCIAMENTO
• Previsão
• Programação
• Coordenação
• Execução
• Controle
• Planejamento econômico da construção:
Dados:
• Projeto arquitetônico completo
• Projeto de cálculo estrutural completo
(inclusive fundações especiais)
• Projeto de instalações completas (inclusive
os especiais)
• Especificações técnicas e de acabamentos
da obra
Obter:
• Quadros de área para fins de registro de
imóveis (NB 140)
• Orçamento detalhado da obra
• Cronograma físico-financeiro da obra
• Cronograma detalhado da obra
• Relatórios para acompanhamento físico-
financeiro
Setores Envolvidos:
• Arquitetura e projetos
• Engenharia de Produção
• Jurídico
• Compras
• Contabilidade
• Financeiro
CONTROLE FÍSICO DA
CONSTRUÇÃO
1 – Planejamento de canteiro de obras:
a) estratégia de execução;
b) fluxo dos recursos humanos;
c) sistemas e práticas executivas;
d) rotinas de compras;
e) sistemática de acompanhamento;
f) improvisação;
g) obra final detalhada;
h) canteiro não organizado.
Caracterização da obra
a) projetos, especificações;
b) exigências contratuais;
c) processos de execução;
d) fatores locais e regionais;
e) custos de implantação.
Necessidades da obra
a) preparo e fabricação – central de brita – concreto,
carpintaria, pátio de armação de ferragem,
estruturas provisórias, pré-moldadas;
b) movimentação e estocagem de materiais: matérias
primas, peças; a céu aberto e abrigadas;
c) guarda e manutenção de veículos e equipamentos;
d) alimentação e distribuição de energia e água,
sistemas de esgotos;
e) atendimento médico hospitalar;
f) alimentação e alojamento;
g) direção, administração central e setorial.
• Diretrizes para Disposição das Instalações
a) perfeito encadeamento das diferentes
operações;
b) acesso, entrada e saída do canteiro
fáceis de controlar;
c) sistema interno racional;
d) plena utilização dos componentes do
canteiro.
• Objetivos do Planejamento
a) custos mais baixos do trabalho;
b) redução do cronograma da obra;
c) melhor ambiente e condições mais
adequadas de trabalho;
d) custo x segurança x velocidade;
e) eliminação da improvisação;
f) melhor estanqueidade entre o projeto e a
construção.
2 – Programação da Construção:
a) Organização Técnico-Administrativa da
obra
Aspectos a considerar:
- vulto (área) da obra;
- natureza da obra;
- localização da obra;
- consideração do mercado de trabalho,
aquisição de materiais, ferramentas e
equipamentos.
Organização da obra
RECOMENDAÇÕES GERAIS
• simultaneidade dos serviços – ritmo característico do
trabalho;
• operário – execução da tarefa – inclinação para o
serviço, rendimento aparente e tipos de ferramentas
utilizadas, meio de transporte, capacidade de transporte;
• continuidade de serviço;
• distribuição da execução correta;
• verificação dos estoques de materiais;
• disposição dos materiais de forma apropriada;
• passagens e locais desimpedidos;
• manutenção dos equipamentos e ferramentas.
COORDENAÇÃO GERAL
• reuniões periódicas;
• racionalização dos serviços;
• programa de trabalho;
• acompanhamento das previsões;
• combate ao desperdício;
• análise de falhas e sugestões.
FATORES VARIÁVEIS NOS
COEFICIENTES DE PRODUÇÃO
Mão de Obra
• Critérios Individuais
• Localização da obra
• Volume de serviço
• Características próprias
• Disponibilidade de equipamentos e
ferramentas
• Controle de produção
• Estímulos diversos
MATERIAIS
• Perdas
• Processos construtivos
• Programação prévia
• Estocagem de materiais
• Organização do canteiro
• Volume de produção
• Transportes internos
• Sistemas de controle
• Reaproveitamento
EQUIPAMENTOS
• Capacidade de produção
• Características técnicas
• Manutenção
• Condições climáticas
• Condições topográficas
• Características do material a ser trabalhado
• Volume dos serviços
• Planejamento prévio
• Mão-de-obra adequada
• Controle de produtividade
ALGUNS PARÂMETROS GERAIS A
OBSERVAR NO PLANEJAMENTO DE
OBRAS
1 – Elementos do Empreendimento
• projeto de engenharia
• aquisição ou fabricação
• construção ou instalação
2 – Desempenho do Empreendimento
custo
• qualidade
• Prazo
3 – Ferramentas de gerência
• planejamento
• controle
• avaliação
ALGUNS CONCEITOS
• Metodologia (como executar uma atividade)
• Seqüência dos trabalhos – precedência
• Materiais e especificações técnicas
• Pessoal e equipes
• Ferramentas
• Máquinas
• Tecnologia e processos
• Racionalização e simplificações
• O engenheiro = o engenheiro tem que ensinar seu
encarregado a realizar controles. Ex: HH produção –
planilhas etc. Caso contrário é pedir para ter prejuízo já
que o preço de mercado é sabido hoje em dia.
• No que tange a planejamento e cronogramas. O que
define a modalidade de trabalho é o porte e não o tipo
de obra. Ex: casas térreas, edifícios, barragens. Todos
os serviços têm ciclos e se repetem.
• “Só reduz perda quem entende de trabalho”.
RACIONALIZAÇÃO DO
TRABALHO
• Cadastro de operações
• Análise dos movimentos das operações
• Análise dos tempos consumidos
• Racionalização de trabalho – tempo –
custo
ESTUDO DE MÉTODOS
Tem início com os conceitos da administração
científica de Taylor.
Taylor:
“A persuasão (incentivo) só pode ser usada
quando se tem o controle do trabalho. A
administração não pode depender da iniciativa
operaria; os métodos de trabalho estão
contaminados pelas tradições das corporações
de ofícios”.
PRINCÍPIOS
• Seleção e Treinamento
• Controle da Disciplina
________________________________________
Técnica: análise científica do trabalho – MTM
(Medição de Tempos e Métodos)
• estudo dos movimentos – otimização
• estudo dos tempos – tempo padrão
Temos tempos médios de produção (muitas
vezes aleatórios) (PCP)
Tempos são variáveis, mas os PRAZOS
nos contratos são fixos. Para cumprir
prazos é preciso saber reduzi-los (Fortes).
A racionalização leva:
• Eliminar atividades desnecessárias ou não
essenciais
• Eliminar desperdícios de tempo, energia e
materiais
• Diminuir a fadiga e os riscos de acidentes
• Melhorar o ferramental com aumento de
eficiência
• Reduzir o custo total do serviço
A ANÁLISE DE VALORES NOS ENSINA:
• Entender as seqüências de operações ou atividades que
compõe o trabalho
• Ver se o trabalho não é mal concebido, descoordenado, ou
exaustivo.
• Observar se as atividades estão corretas e são as
necessárias
• Ver se tem tecnologia semelhante, porem melhor.
• Verificar se a mão de obra é suficiente, se há desperdício, ou
não
• Ver se a mão de obra esta bem treinada, se é capacitada.
Nível de destreza
• Observar se os materiais são adequados, se há muitas
perdas e quebras
• Ver se os materiais são padronizados e de boa qualidade
• Ver se tem ferramenta certa, e em número suficiente
• Ver se as ferramentas estão bem cuidadas, ou se são mal
tratadas
• Verificar se tem uso de máquina previsto. Se não tem, onde
pode usar
• Se tem máquina prevista, ver se o consumo de energia pode
ser reduzido
• Observar se os trabalhadores são bem ou mal pagos nesse
trabalho
• Indagar se tem incentivos por produção e/ou prêmios
• Ver se as Chefias se entendem. Se não há conflitos
• Ver se o espírito é de colaboração ou se é de revolta e
predação
• Ver o tipo de controle, e como é feito. O que pode melhorar
• Ver se pode ser feito em menos tempo. Como?
• Ver onde a qualidade pode ser melhorada
ESTUDO DOS TEMPOS
Fase Analítica
• Usar trabalhadores que representem o
padrão normal das equipes
• Medir o tempo que cada trabalhar (3 no
mínimo) leva para realizar o trabalho
• Verificar a redução da duração (tempo) à
medida em que o operário se familiariza
• Anotar a (%) de tempo de descanso e a
que intervalos o descanso é efetuado
Fase Evolutiva
• trabalho deve ser analisado e dividido em operações
elementares
• Após a análise, selecionar os movimentos desnecessários e
elimina-los
• Usar trabalhadores treinados para trabalhar sem os
movimentos desnecessários
• Medir o tempo que cada trabalhador (3 no mínimo) leva
para realizar o trabalho
• Verificar a evolução de redução do tempo a medida em que
o operário se especializa
• Anotar a % de tempo de descanso e suas reduções. Anotar
a que intervalos o descanso deve ser efetuado para que
não haja fadiga física
• Anotar as evoluções em % de reduções (prazo e/ou custo)
Nessa fase Evolutiva deve ser verificado se:
• Padrão de qualificação da mão de obra
utilizada quanto à destreza
• Verificar a adequação e o nível de qualidade
dos materiais
• Verificação do ferramental (se é adequado,
estado, etc)
• Verificar as modificações prováveis e testa-las
• Verificar o padrão participativo e incentivos
Muitos acham que a mão de obra Brasileira é super
fraca de produção, muitos se enganam, confundindo má
administração de canteiro, com mão de obra de má
qualidade produtiva. Uma característica de Engenheiros
inexperientes é o fato de atribuírem generalizadamente
seus insucessos à má qualidade dos encarregados e à
pior qualidade ainda de seus peões. Muitas vezes o
problema está nas Chefias e não nos peões. Os maus
Engenheiros de Obra, por sua vez, não são culpados, se
eles são maus Engenheiros de Obra é porque não
aprenderam e a Firma tem um mau Diretor de Obras,
que não sabe forma-los e nem orienta-los devidamente.
Equipes bem entrosadas e Sistemáticas coerentes
permitem que se consigam prazos e custos sob
controle, e portanto, Obras bem sucedidas.
“Quem entende vê qualidades,
quem não entende só vê defeitos.
Qualquer um vê defeitos e faz
críticas. Quem entende mostra o
erro e indica solução.”
(Furtado/2001)
VANTAGEM DOS INCENTIVOS ATIVOS
PROGRESSIVOS
• Incute uma participação total dos operários no andamento
• Incute o conceito de melhoria de processo nos próprios
operários
• Incute a força do trabalho coletivo, o sentido de Equipe, de
bem comum
• Cria um clima de trabalho favorável. O tão difícil espírito de
cooperação
• Faz os Trabalhadores participarem efetivamente do
cumprimento do que é programado, criando sugestões e
imaginando melhorias
• Faz o trabalhador criar um espírito de valorização do tempo
• Faz a obra aprender a pedir insumos com uma antecipação
correta e programada. A própria obra é quem faz a
programação de suprimentos
• Permite ajustes e correções permanentes
Os trabalhadores aprendem a:
• Qual a quantidade a ser feita?
• Em quanto tempo deve ser feita?
• Qual a melhor maneira de fazer?
• Onde estão os pontos críticos e os perigos
de erro?
• Como corrigir rápido o que está errado?
• Como se comunicar e se entender melhor
com os companheiros?
• Onde é que “eu” sou responsável?
Em caso de atrasos deve-se verificar:
• Duração dimensionada
• Verba, dinheiro, se é suficiente
• Projeto, se houver atraso
• Mão de obra. Se é suficiente, ou se falta
destreza
• Sabotagem, boicote contra o andamento
• Máquinas e ferramentas. Se esta faltando
• Materiais. Se está faltando algum
• Força maior. Chuva, greve, etc.
REGRAS E PARÂMETROS PARA
MELHORIAS DOS PROCESSOS
PRODUTIVOS E QUALIDADE
MELHORIA DO PRODUTO – PROCESSO
DE EXECUÇÃO
• Detalhamento do Projeto:
– Menos reentrâncias
– Mais limpo
– Fáceis de executar
MELHORIA DO PROCESSO PRODUTIVO
• Industrializar tudo o que pode na obra
• Produzir na horizontal tudo o que é
possível (chão) só montar sem muitos
ajustes no local final
• Seqüenciar os serviços e sincronizá-los
PLANEJAMENTO E CONTROLE DA
PRODUÇÃO
• Aplicar as técnicas consagradas na
engenharia na produção
• Idem do controle de produção
VISÃO DE LONGO PRAZO
• Treinamento
• Inovação
• Finalizar – baixar custos e racionalizar
processos, projetos e “AUMENTAR A
COMPETIVIDADE”
QUALIDADE NA PRODUÇÃO
1. MRP (Material, Requerimento,
Planejamento) – Planejamento de
necessidade de materiais.
2. MRPII – Planejamento da capacidade de
manufatura (manufaturing resource
planning).
OBJETIVOS DO JUST-IN-TIME
• Flexibilizar a empresa
• Produzir somente produtos necessários
• Produzir com a qualidade requerida
• Menor “lead time” na concepção de novos
produtos
• Menor “lead time” na manufatura
• Melhor atendimento ao cliente
• Menor perda (maior valor agregado ao produto)
• Maior retorno do investimento
• Reduzir estoques em processo, produtos
acabados e eventualmente estoques
• Reduzir os custos de fabricação
• Gerar espaço na fábrica
• Produzir por métodos que permitam o
envolvimento das pessoas (moral, satisfação,
desenvolvimento e autocontrole)
• Melhoramento contínuo (Kaizen da qualidade e
produtividade)
• A estratégia do Kaizen é que nenhum dia
deve se passar sem que algum tipo de
melhoramento tenha sido feito em algum
lugar da empresa.
• O gerente deve envolver-se no
melhoramento de seu próprio serviço.
• Acredita-se que se deve dedicar pelo menos
50% de seu tempo ao melhoramento.
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DO
KANBAN
• Melhoria contínua dos sistemas de
produção
• Regulagem dos itens globais com controle
visual a fim de executar as funções com
precisão
• Simplificação do trabalho administrativo
dando autonomia no chão de fábrica
• Informação transmitida de forma
organizada
COM RELAÇAO A FUNÇÃO DA
PRODUÇÃO PARA A EXISTÊNCIA
DA EMPRESA
1. Estabelecer de acordo entre as necessidades
dos clientes e a viabilidade tecnológica.
2. Quando estabelecer o planejamento da
produção, observar níveis táticos que podem
ser mudados freqüentemente em função de
tecnologia e demanda de mercado.
• Operacional – dia a dia por meses seguidos
• Estratégias- em longo prazo por 1 ou 2 anos
3. Com a estratégia de produção temos que ter um
processo produtivo que permita, grande variedade de
apartamentos e serviços corretados.
4. Fornecer um abastecimento equilibrado de materiais,
com segurança e velocidade no manuseio, e redução de
perdas (combate ao desperdício). Exemplo: areais.
5. Desenvolver fornecedores múltiplos, pois garante
melhor controle de falhas no fornecimento.
6. Limitar o custo final dos apartamentos ou salas, no
projeto do edifício.
DESENVOLVIMENTO DA
PROGRAMAÇÃO ANTECIPADA EM
FUNÇÃO DO GASTO MENSAL
Isto se consegue na obra com boa
participação na condução de obra, com
relacionamento humano, capacidade de
liderança, organização geral e habilidade
para formação de equipes de trabalho.
ORGANIZAÇÃO DA PRODUÇÃO
• Sistema de produção
• Análise da organização
• Princípios administrativos a serem usados
• Métodos e técnicas na organização da
engenharia produtiva
GERÊNCIA DO CUSTO DA
INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO
Sistema de custeio, metodologia para
desenvolvimento e sua implantação (sistema de
custo)
Sistema de custo por ordem
Padrão - ABNT, ABC e outros métodos.
Ex.: (Unidade de esforço da produção).
Razão unitária de produção, materiais e
equipamentos.
ESTUDO DE MOVIMENTO E
TEMPO
Estudo da carga de trabalho correta
(função rendimento). O objetivo é reduzir
as operações desnecessárias em tarefas.
Análise de Métodos de Resolução de
Caso, processo de projeto, análise gráfica
(hishikawa), Brainstorming (função de
conduzir a metodologia mais correta e
eficaz). Determinação do tempo padrão
(técnicas).
• Técnicas de administração da produção.
• Planejamento dos recursos produtivos.
• Técnica de produção otimizada. Just in
Time
• Estratégia competitiva, análise com a
concorrência.
ESTUDO DE TAREFAS
• Nenhuma atividade deve acontecer sem
que haja necessidade dela;
• Estoque só serve para camuflar
ineficiência do processo produtivo;
• Falta de planejamento da produção leva a
antecipação de serviços que poderiam ser
executados num momento posterior.
CUSTOS
• Desperdício de material e RH e retrabalho,
reposição de produtos defeituosos, despesas
processuais, diminuição da lucratividade mais
lucros cessantes.
• No consumidor: substituição de produtos,
elevação dos custos de manutenção, tempo
desperdiçado, atraso no cronograma.
“Controlar a qualidade é controlar fatos, não
confiar na própria experiência.”
5S
• Descarte: só é necessário, na quantidade
certa.
• Arrumação: um lugar para cada coisa –
cada coisa em seu lugar.
• Limpeza: pessoas merecem melhor o
ambiente.
• Higiene: qualidade de vida no trabalho.
• Disciplina: ordem, rotina e constante
aperfeiçoamento.
RISCOS DA NÃO QUALIDADE
• Perda de imagem, mercado, queixas
e reclamações de responsabilidade
civil.
• Cliente: segurança, insatisfação,
perda de confiança.

Mais conteúdo relacionado

Destaque

Time Management within IT Project Management
Time Management within IT Project ManagementTime Management within IT Project Management
Time Management within IT Project Managementrielaantonio
 
Communication in business life
Communication in business lifeCommunication in business life
Communication in business lifeFilip Buček
 
Special quadrilaterals proofs ans constructions
Special quadrilaterals  proofs ans constructions Special quadrilaterals  proofs ans constructions
Special quadrilaterals proofs ans constructions cristufer
 
hjkjhkjh
hjkjhkjhhjkjhkjh
hjkjhkjhMerjerz
 
Extending Ajax Events for all mankind
Extending Ajax Events for all mankindExtending Ajax Events for all mankind
Extending Ajax Events for all mankindKyle Simpson
 
BÍ QUYẾT QUẢN LÝ HIỆU QUẢ CÂU LẠC BỘ CHA MẸ VÀ VỊ THÀNH NIÊN, THANH NIÊN
BÍ QUYẾT QUẢN LÝ HIỆU QUẢ CÂU LẠC BỘ CHA MẸ VÀ VỊ THÀNH NIÊN, THANH NIÊNBÍ QUYẾT QUẢN LÝ HIỆU QUẢ CÂU LẠC BỘ CHA MẸ VÀ VỊ THÀNH NIÊN, THANH NIÊN
BÍ QUYẾT QUẢN LÝ HIỆU QUẢ CÂU LẠC BỘ CHA MẸ VÀ VỊ THÀNH NIÊN, THANH NIÊNCGFED
 
Aula 1 a obra de kant como síntese do nascente pensamento burguês
Aula 1   a obra de kant como síntese do nascente pensamento burguêsAula 1   a obra de kant como síntese do nascente pensamento burguês
Aula 1 a obra de kant como síntese do nascente pensamento burguêsLeandro Alano
 
Sales presentation market explore-english
Sales presentation   market explore-englishSales presentation   market explore-english
Sales presentation market explore-englishRachid QCHIQACH
 
How to create the life you want
How to create the life you wantHow to create the life you want
How to create the life you wantSelf-employed
 
Yellow Slice Design Profile - 2016
Yellow Slice Design Profile - 2016Yellow Slice Design Profile - 2016
Yellow Slice Design Profile - 2016Yellow Slice
 

Destaque (17)

Time Management within IT Project Management
Time Management within IT Project ManagementTime Management within IT Project Management
Time Management within IT Project Management
 
Tema 08
Tema 08Tema 08
Tema 08
 
15 mei 2013
15 mei 201315 mei 2013
15 mei 2013
 
Communication in business life
Communication in business lifeCommunication in business life
Communication in business life
 
Special quadrilaterals proofs ans constructions
Special quadrilaterals  proofs ans constructions Special quadrilaterals  proofs ans constructions
Special quadrilaterals proofs ans constructions
 
hjkjhkjh
hjkjhkjhhjkjhkjh
hjkjhkjh
 
Extending Ajax Events for all mankind
Extending Ajax Events for all mankindExtending Ajax Events for all mankind
Extending Ajax Events for all mankind
 
BÍ QUYẾT QUẢN LÝ HIỆU QUẢ CÂU LẠC BỘ CHA MẸ VÀ VỊ THÀNH NIÊN, THANH NIÊN
BÍ QUYẾT QUẢN LÝ HIỆU QUẢ CÂU LẠC BỘ CHA MẸ VÀ VỊ THÀNH NIÊN, THANH NIÊNBÍ QUYẾT QUẢN LÝ HIỆU QUẢ CÂU LẠC BỘ CHA MẸ VÀ VỊ THÀNH NIÊN, THANH NIÊN
BÍ QUYẾT QUẢN LÝ HIỆU QUẢ CÂU LẠC BỘ CHA MẸ VÀ VỊ THÀNH NIÊN, THANH NIÊN
 
Migrain tamil
Migrain tamilMigrain tamil
Migrain tamil
 
Historia del computador
Historia del computadorHistoria del computador
Historia del computador
 
Aula 1 a obra de kant como síntese do nascente pensamento burguês
Aula 1   a obra de kant como síntese do nascente pensamento burguêsAula 1   a obra de kant como síntese do nascente pensamento burguês
Aula 1 a obra de kant como síntese do nascente pensamento burguês
 
Sales presentation market explore-english
Sales presentation   market explore-englishSales presentation   market explore-english
Sales presentation market explore-english
 
Info penting
Info pentingInfo penting
Info penting
 
How to create the life you want
How to create the life you wantHow to create the life you want
How to create the life you want
 
Difference between 'wide and broad'
Difference between 'wide and broad'Difference between 'wide and broad'
Difference between 'wide and broad'
 
Unit2 review
Unit2 reviewUnit2 review
Unit2 review
 
Yellow Slice Design Profile - 2016
Yellow Slice Design Profile - 2016Yellow Slice Design Profile - 2016
Yellow Slice Design Profile - 2016
 

Semelhante a Avaliação e Gerenciamento de Empreendimentos

ADM de MKT 2015 (aulas 7 a 9) - 4 Ps de mkt
ADM de MKT 2015 (aulas 7 a 9) - 4 Ps de mktADM de MKT 2015 (aulas 7 a 9) - 4 Ps de mkt
ADM de MKT 2015 (aulas 7 a 9) - 4 Ps de mktKesia Rozzett Oliveira
 
Gestão Comercial no Setor da Ótica Ocular
Gestão Comercial no Setor da Ótica OcularGestão Comercial no Setor da Ótica Ocular
Gestão Comercial no Setor da Ótica OcularBruno Pinto
 
Viabilização de uma ideia - Modelo de Negócio
Viabilização de uma ideia - Modelo de NegócioViabilização de uma ideia - Modelo de Negócio
Viabilização de uma ideia - Modelo de NegócioHenrique Centieiro
 
Técnicas em Compras e Solicitação de Compras. Ajudando pessoas a entender est...
Técnicas em Compras e Solicitação de Compras. Ajudando pessoas a entender est...Técnicas em Compras e Solicitação de Compras. Ajudando pessoas a entender est...
Técnicas em Compras e Solicitação de Compras. Ajudando pessoas a entender est...J. Barbato
 
Escopo fixo x escopo negociavel - Para seu chefe
Escopo fixo x escopo negociavel - Para seu chefeEscopo fixo x escopo negociavel - Para seu chefe
Escopo fixo x escopo negociavel - Para seu chefedavidals
 
Caderno - Gestão de Operações
Caderno - Gestão de OperaçõesCaderno - Gestão de Operações
Caderno - Gestão de OperaçõesCadernos PPT
 
O seu preço de venda está correto?
O seu preço de venda está correto?O seu preço de venda está correto?
O seu preço de venda está correto?Amory Serviços Ltda.
 
Aula 7 gestão do relacionamento e nível de serviço
Aula 7 gestão do relacionamento e nível de serviçoAula 7 gestão do relacionamento e nível de serviço
Aula 7 gestão do relacionamento e nível de serviçoloivomar
 
Aula 7 a necessidade de foco no cliente aula 10
Aula 7 a necessidade de foco no cliente   aula 10Aula 7 a necessidade de foco no cliente   aula 10
Aula 7 a necessidade de foco no cliente aula 10José Paulo Alves Fusco
 

Semelhante a Avaliação e Gerenciamento de Empreendimentos (20)

MKT_Valor
MKT_ValorMKT_Valor
MKT_Valor
 
Curso Assistente de marketing aula 05
Curso Assistente de marketing aula 05Curso Assistente de marketing aula 05
Curso Assistente de marketing aula 05
 
ADM de MKT 2015 (aulas 7 a 9) - 4 Ps de mkt
ADM de MKT 2015 (aulas 7 a 9) - 4 Ps de mktADM de MKT 2015 (aulas 7 a 9) - 4 Ps de mkt
ADM de MKT 2015 (aulas 7 a 9) - 4 Ps de mkt
 
Gestão Comercial no Setor da Ótica Ocular
Gestão Comercial no Setor da Ótica OcularGestão Comercial no Setor da Ótica Ocular
Gestão Comercial no Setor da Ótica Ocular
 
Cartilha bdi internet
Cartilha bdi internetCartilha bdi internet
Cartilha bdi internet
 
Viabilização de uma ideia - Modelo de Negócio
Viabilização de uma ideia - Modelo de NegócioViabilização de uma ideia - Modelo de Negócio
Viabilização de uma ideia - Modelo de Negócio
 
Aulas 18-19 - Preço
Aulas 18-19 - PreçoAulas 18-19 - Preço
Aulas 18-19 - Preço
 
A voz do_cliente
A voz do_clienteA voz do_cliente
A voz do_cliente
 
Técnicas em Compras e Solicitação de Compras. Ajudando pessoas a entender est...
Técnicas em Compras e Solicitação de Compras. Ajudando pessoas a entender est...Técnicas em Compras e Solicitação de Compras. Ajudando pessoas a entender est...
Técnicas em Compras e Solicitação de Compras. Ajudando pessoas a entender est...
 
Escopo fixo x escopo negociavel - Para seu chefe
Escopo fixo x escopo negociavel - Para seu chefeEscopo fixo x escopo negociavel - Para seu chefe
Escopo fixo x escopo negociavel - Para seu chefe
 
Ficha de leitura
Ficha de leituraFicha de leitura
Ficha de leitura
 
Caderno - Gestão de Operações
Caderno - Gestão de OperaçõesCaderno - Gestão de Operações
Caderno - Gestão de Operações
 
Servuction de um Serviço
Servuction de um ServiçoServuction de um Serviço
Servuction de um Serviço
 
Intelbras 14-08-13
Intelbras   14-08-13Intelbras   14-08-13
Intelbras 14-08-13
 
O seu preço de venda está correto?
O seu preço de venda está correto?O seu preço de venda está correto?
O seu preço de venda está correto?
 
Sistema de qualidade
Sistema de qualidadeSistema de qualidade
Sistema de qualidade
 
Aula 7 gestão do relacionamento e nível de serviço
Aula 7 gestão do relacionamento e nível de serviçoAula 7 gestão do relacionamento e nível de serviço
Aula 7 gestão do relacionamento e nível de serviço
 
Como reduzir custos logísticos07
Como reduzir custos logísticos07Como reduzir custos logísticos07
Como reduzir custos logísticos07
 
Aula 7 a necessidade de foco no cliente aula 10
Aula 7 a necessidade de foco no cliente   aula 10Aula 7 a necessidade de foco no cliente   aula 10
Aula 7 a necessidade de foco no cliente aula 10
 
A gestao agil de projectos
A gestao agil de projectosA gestao agil de projectos
A gestao agil de projectos
 

Avaliação e Gerenciamento de Empreendimentos

  • 2. Todo dia quando o sol nasce na África, a gazela acorda e sabe que tem que correr, senão morrerá. Todo dia quando o sol nasce na África, o leão acorda e sabe que tem que correr mais rápido que a gazela, senão morrerá. Tanto faz se você for a gazela ou o leão, todo dia quando o sol nasce você tem que correr. Ditado africano (Prof. Vilela – IBEC)
  • 3. AVALIAÇÃO DE EMPREENDIMENTOS AVALIAR – determinar a valia ou valor de alguma coisa, um bem ou serviço. Pode se avaliar tomando como exemplo a comparação com outros de mesma natureza ou semelhantes sem que isso implique em forma correta.
  • 4. VALOR – pode ser definido como a importância que representa o interesse ou utilidade de um bem ou serviço. É um conceito subjetivo, pois um mesmo bem pode ter valor muito maior para uma pessoa do que para outra, e até para uma mesma pessoa (vantagens ou benefícios).
  • 5. PREÇO - é a importância paga por um bem ou serviço na sua comercialização. Para fazer melhor avaliações devemos conhecer algumas regras ou princípios, pois o preço é cerne fundamental da proposta. No Brasil, como sabemos, acontecem muitos casuísmos econômicos, onde fazer preço é muitas vezes um exercício de futurologia, ( Lara 1994 ). A verdade é que poucos sabem fazer preço.
  • 6. Preço = (Proposta) [(1 + % (custo indireto) ) Custo(direto)] (1 + % (lucro)) 1 – (1 + % (lucro)) (% (COFINS + PINS + ISS))
  • 7. Neste contexto, muitas vezes a definição de um empreendimento pode partir de pontos completamente obscuros e inesperados. Dependem da conveniência do mercado, da influência política e da oportunidade de órgãos de financiamento. Também temos casos dos clientes que não sabem o que querem, ficam indefinidos diante das necessidades, desejos e a possibilidade de alavancagem de recursos.
  • 8. O MOMENTO TÁTICO DE PARTICIPAR OU NÃO • É fundamental ter de preferência conhecimento pleno sobre o empreendimento. • Faz parte também conhecer o(s) cliente(s) sobre suas condições financeiras de realizar a obra e ou capacidade de pagamentos. • É interessante na decisão de se saber quando possível, quem são os concorrentes e ter informações sobre os mesmos. • Devemos analisar quantas concorrências ou solicitações de participar nos são feitas, e quantas efetivamente participamos e, destas quantas se convertem em contratos.
  • 9. No caso de incorporação de imóveis devemos observar o público alvo. No caso do incorporador significa que deve: • Levantar os custos diretos do empreendimento; • Levantar os custos indiretos; • Negociar a captação de recursos; • Adequar o caixa de empreendimento em função do capital de giro próprio; • Projetar com cuidado os custos financeiros ao longo da execução. • Isto posto serve neste caso para poder avaliar se o lucro ou remuneração é suficiente.
  • 10. • Já possuímos informação sobre o empreendimento? • Conhecemos o cliente? Já trabalhamos com ele? Qual nosso relacionamento com o seu pessoal-chave? • Qual a tradição/reputação do cliente, comercial e operacionalmente falando? • Qual a situação financeira do cliente? • Qual o valor dos investimentos? • Temos capacitação financeira, técnica e experiência suficiente para competir com sucesso? • Quais as diretrizes para ganharmos a competição? • Quais os riscos envolvidos?
  • 11. • Proposta: temos pessoal qualificado e tempo disponível? Podemos preparar uma boa proposta no tempo disponível? Quem irá coordená-la? • Devemos nos associar e/ou sub-contratar terceiros? Quem? • escopo do serviço: está claro? Bem entendido? • Haverá mais serviços no futuro? Quando? Onde? Para quem? • Os serviços em exame reforçarão a nossa capacidade técnica? Em qual segmento de mercado? Atual ou nova? • Quanto vai nos custar a participação nesta concorrência? É difícil de responder todas essas questões sem isenção.
  • 12. Vejamos algumas observações: • O projeto dever ter algumas características, embora esteja sujeito as limitações de legislação municipal: • Deve estar situado onde os prováveis adquirentes gostariam ou aceitariam morar; • Ter tamanho e padrão de conservação que o consumidor exige e pode pagar e se ajuste aos hábitos do cliente. • Para a venda das unidades deve estudar e definir o preço do imóvel, condições de pagamentos que o comprador pode suportar, divulgação e demanda de mercado.
  • 13. O USO DO MAKETING COMO EXEMPLO Se levantarmos um novo empreendimento pode acontecer: • Diminuir o número de clientes de outras construtoras/incorporadoras; • Aumentar os clientes de todas, pelo incentivo da ideia de melhorar o padrão residencial. • Considerar aqui aumento da população, fluxo imigratórios de regiões mais pobres para regiões mais ricas, desenvolvimento do país. A sofisticação das classes mais ricas, exigindo novas construções, como por exemplo, academias de ginástica, clubes, edifícios inteligentes, etc.
  • 14. ELEMENTOS DO PRODUTO O design é considerado como arma competitiva, especialmente por empresas que operam em segmentos onde os produtos têm muita semelhança. Funções: a) Servir de atrativo de compra; b) Fixar estilo (projeto arquitetônico); c) Facilitar o uso do produto (ex.: manual de uso e manutenção); d) Contribuir para a melhoria da aparência, durabilidade e qualidade; e) Gerar novos usos para o produto (ex.: comercial); f) Contribuir para a redução dos custos de fabricação.
  • 15. Imagem: É o conjunto de sensações e percepções sobre uma marca ou produto. É a opinião que o público tem a respeito de alguma coisa. A imagem de um produto ou marca é formada através de: • Experiências de pessoas; • Informações veiculadas pela empresa; • Fluxos de informações entre consumidores.
  • 16. Qualidade: • A qualidade de um produto pode ser entendida de diversas formas. Pode significar conformidade com exigências, quando reúne capacidade de satisfazer especificações. Também significa adequação ao uso, quando se presta adequadamente aos fins para os quais o produto foi concebido. A qualidade, dessa forma, está relacionada ao nível de desempenho, quando apresenta a melhor performance possível em torno dos atributos valorizados pelos consumidores. • O nível de qualidade de um produto ou serviço deve ser preocupação constante da empresa e ser comunicado ao mercado. É definido a partir do significado que representa para o consumidor e da sua sensibilidade à qualidade.
  • 17. DECISÕES DE PREÇO • Qualquer empresa tem na determinação do preço de seus produtos uma das atividades mercadológicas da maior importância e complexidade. Isto porque as decisões de preço determinam as expectativas de receitas, que resultam do produto entre preço e quantidade vendida. • Preço é o montante dinheiro exigido pelo vendedor, para a transferência de posse de um produto ou serviço ao consumidor. • Analisado do ponto de vista do consumidor, o preço representa o sacrifício do poder aquisitivo para obter determinado produto. Ou ainda, de acordo com KOTLER (1993), “preço é a soma dos valores que os consumidores trocam pelo benefício de possuir ou fazer uso de um produto ou serviço”.
  • 18. MÉTODO DE DETERMINAÇÃO DE PREÇOS As decisões de determinação de preço, em geral, baseiam-se nas seguintes orientações: a) custo, para a concorrência, para o mercado e para aspectos legais (produtos sujeitos ao estabelecimento pelo governo).
  • 19. • Método baseado no custo • Método baseado na concorrência • Método da imitação de preços • Método de preços agressivos • Método de preços promocionais • Método baseado no mercado (demanda) • Método misto
  • 20. Além destas variáveis devemos analisar a velocidade das vendas, ou seja, o que é ofertado e em que período de tempo leva para efetivar o negócio. Ex. Uma forma seria a oferta de 10 (dez) unidades e 1 (um) negócio é realizado Velocidade 10%.
  • 21. Na análise de empreendimentos devemos observar o tratamento de matemática financeira. Como exemplo: • O investimento a ser realizado; • Análise de cada alternativa adotada no fluxo de caixa; • Total de receitas; • Total de despesas; • Taxa mínima de atratividade; • Prazo; • Impostos incidentes;
  • 22. • Análise pelo método do valor atual (presente); • Método da taxa de retorno (=quanto maior / melhor é o investimento); • Estudo do parcelamento (acréscimo de juros); • Valor do terreno à vista ou por troca; • Planos de empréstimo (Prest. = Amortização + juros) – Sistema de Amortização Constante/SAC; • SAM – Sistema Americano (se paga valores constantes de juros e a amortização toda fica para a última parcela); • Sistema Francês (prestação é Fixa) • Sistema Misto (prestação é calculada pela média das prestações do SAC e do Francês); • Sistema de juros compostos sobre a prestação (a longo prazo a prestação sobe muito); • Custos da construção e da metodologia aplicada definem outro parâmetro fundamental.
  • 23. NORMAS TÉCNICAS • Normas da ABNT - NBR 5677 – Estudo de Pré- Viabilidade de Serviços e de Obras de Engenharia e Arquitetura. • Norma da ABNT – NBR 5678 – Estudo de Viabilidade de Serviços e de Obras de Engenharia e Arquitetura. Esses estudos pelas normas acima devem fazer parte integrante da análise e exequibilidade de uma obra ou parte integrante dela. Pela norma em seu item 3.2 diz: “Pesquisa, análises e elaborações suficientes para o equacionamento, seleção e justificação de alternativas devendo abordar com grande profundidade os aspectos:
  • 24. a)Técnico e normativo – dimensão, tecnologia, localização, mão-de- obra, insumos, infra-estrutura, cronogramas; b)Econômico – investimento, recursos, custo, receita, rentabilidade, cronogramas; c) Financeiro – recursos, capitais, financiamento, outros; d) Social – localização, desenvolvimento regional, situação e influência no meio, resultados previsíveis; e) Jurídico – legal; f) Ambiental; g) Empresarial - a empresa, sua caracterização e forma jurídica e sua administração; h) Político e de segurança nacional (com consulta à órgãos competentes).
  • 25. Pelas normas os estudos de pré-viabilidade e viabilidade devem conter: • Descrição do empreendimento e suas etapas e/ou alternativas de execução; • Dados e informações técnicas preliminares de forma ordenada; • Descrição da situação do empreendimento no meio em que será implantado sob os aspectos social, econômico e outros, e dos resultados esperados e consequências previsíveis; • Definições da tecnologia e/ou dos métodos construtivos a serem usados; • Definição dos insumos físicos necessários; • Pré-estimativa do investimento e identificação das fontes dos recursos necessários.
  • 26. VIABILIDADE DE CONSTRUÇÃO DADOS • documentação do terreno • análise dos órgãos públicos • projeto arquitetônico • especificações técnicas e acabamentos • prazo da obra OBTER • a viabilidade do empreendimento.
  • 27. SETORES ENVOLVIDOS: • Vendas: Valor do terreno Valor de venda dos imóveis Despesas com promoção • Financeiro: Despesas financeiras (financiamento ou recurso próprio) • Arquitetura: Estudos preliminares
  • 28. A 1ª fase de viabilidade de construção envolve três setores principais: Setor de Vendas – responsável pela procura do terreno, situação de mercado, viabilidade de vendas, limite de preço final e publicidade e propaganda. Setor Financeiro – fornece a viabilidade econômica, origem dos recursos financeiros, despesas financeiras, incertezas, entre outros... Setor Arquitetônico – fornece dados básicos para a avaliação do empreendimento, especificações da obra, detalhamentos necessários, prazos de execução...
  • 29. EXEMPLIFICANDO Seja uma edificação multifamiliar formada por 28 apartamentos com sala, 3 quartos, cozinha, área de serviço, 3 banheiros, varanda com churrasqueira totalizando uma área equivalente de construção de 4.600,00 m2. O padrão de acabamento do empreendimento é normal/alto, tendo um custo/m2 de área equivalente de construção da ordem de R$ 560,00 por m2 em 09/06. A área do terreno é igual a 1.200,00 m2. O valor do metro quadrado é de R$ 290,00 / m2. As despesas financeiras, levando em conta o prazo de construção, são de 12%. O valor de venda de cada apartamento corresponde à R$ 150.000, 00 cada unidade. As despesas com a promoção de vendas são de 6,3% do valor geral de vendas. Pede-se:
  • 30. 1 – Calcular o provável lucro do empreendimento; 2- Calcular em percentagem o lucro do empreendimento em relação às despesas da mesma; 3- Calcular o índice que representa o lucro em relação ao valor do terreno; 4- Calcular em percentagem o lucro do empreendimento em relação à receita da mesma.
  • 31. SOLUÇÃO a) RECEITAS: • Quantidade: 28 apartamentos Valor venal: R$ 150.000, 00 / apartamento Receita total = R$ 4.200.000,00
  • 32. b) DESPESAS: b.1 – Terreno: Área do terreno = 1.200,00 m2 Valor do terreno / m2 : R$ 290,00 / m2 Valor do terreno: 1.200,00m2 x R$ 290,00 / m2 = R$ 348.000,00
  • 33. b.2 – Construção: Área total equivalente de construção: 4.600,00 m2 Custo / m2 de área equivalente de construção: R$ 560,00 / m2 Custo da construção = 4.600,00 x R$ 560,00 = R$ 2.576.000,00
  • 34. b.3 – Despesas Financeiras: Valor do custo da construção = R$ 2.576.000,00 Percentual de despesas financeiras: 12% Despesas financeiras = 0,12 x R$ 2.576.000,00 = R$ 309.120,00
  • 35. b.4 – Despesas com Vendas: Valor total das vendas: R$ 4.200.00,00 Percentual de despesas com vendas: 6,3% Despesas com vendas: R$ 4.200.000,00 x 0,063 = R$ 264.600,00 TOTAL DAS DESPESAS: b.1 + b.2 + b.3 + b.4 = R$ 3.497.720,00
  • 36. RESPOSTA AOS QUESITOS Lucro do Empreendimento: Receitas – Despesas = R$ 4.200.000,00 – R$ 3.497.720,00 = R$ 702.280,00 OBS.: Não estão incluídos os impostos, pois podem variar dependendo da metodologia contábil da empresa (lucro presumido ou custo orçado).
  • 37. 2 – Percentagem do lucro em relação às despesas:
  • 38. • 3 – Índice de lucro em relação ao terreno:
  • 39. 4- Percentagem de lucro em relação à receita total:
  • 40. Não esquecer os impostos. Você pode embuti-los nos custos da construção ou calcula-los em separado sobre faturamento. Lembrar que os percentuais dos impostos podem variar, normalmente para mais, como tem acontecido nas últimas administrações públicas.
  • 42. Analisando o fluxograma concluímos: Ao iniciarmos os estudos de novos empreendimentos, primeiro devemos fazer sua viabilidade técnica e econômica. Se a resposta for não, buscaremos novos empreendimentos, caso contrário, seguiremos para outra etapa. Caracterizada a viabilidade econômica é feita a programação físico-financeira do empreendimento. Em geral o planejamento deve ser elaborado antes de a obra ser iniciada. O que geralmente não ocorre na prática das construções de hoje.
  • 43. Controle de Qualidade na Construção Civil Controle de Qualidade na Construção Civil
  • 44. AssuntosAssuntos Realidade brasileira do controle de qualidade na construção; Procedimentos de controle; Vantagens da padronização; Técnicas de gerenciamento do sistema de qualidade.
  • 45. Aspectos gerais do controle da qualidade na construção Aspectos gerais do controle da qualidade na construção Peculiaridades da Indústria da Construção X Indústria de Transformação Indústria de caráter nômade; Produtos únicos; Não há produtos seriados; Mão-de-obra pouco qualificada; Ambiente aberto (intempéries); Grau de precisão.
  • 46. Qualidade é adequação ao uso; Qualidade é conformidade aos requisitos; Qualidade são as características do produto ou serviço, que satisfaçam as necessidades do usuário e geram satisfação.
  • 47. Conceito de Qualidade:Conceito de Qualidade: CONCEITO Anos Um luxo 50 a 60 Uma despesa 60 a 70 Um argumento de venda 70 a 80 Uma fonte de lucro 80 a 90 Uma questão de sobrevivência 90 em diante
  • 48. Na industria da construção civil “adequação ao uso” é: Na industria da construção civil “adequação ao uso” é: Ter resistência estrutural adequada; Ser funcional; Possuir condições ideais de habitabilidade; Ter vida útil elevada (ser durável); Possuir baixo custo de operação e manutenção; Ter preço acessível.
  • 49. Aspectos gerais do controle da qualidade na construção Aspectos gerais do controle da qualidade na construção Processo Construtivo CR = controle de recepção CP = controle de produção Usuário Administração CP CP CR CR CR CP CP Manutenção Proprietário Planejamento Promotor Construtor Construção ProjetoProjetista Materiais Fabricante Proprietário
  • 50. Controle = conjunto de atividades técnicas planejadas de C.Q. Garantia = T.Q.C. conjunto destas atividades e seus fatores intervenientes Padrão ou Nível = definição de uma qualidade, processo e padrão distintos. Ex: fusca X mercedes, piso cimentado X granito
  • 52. Controle de Produção: Auto controle Controle independente A experiência demonstra que: 20% defeitos dos operadores 80% defeitos da empresa A experiência demonstra que: 20% defeitos dos operadores 80% defeitos da empresa
  • 53. PALNILHA DE SERVIÇO - Baldes - Régua de Alumínio - Fio de Prumo - Colher de Pedreiro - Soquete de madeira, base 30x30cm - Desempenadeira de Madeira - Desempenadeira de Aço - Pá, enxada e broxa - Marreta, ponteira - Mangueira de Nível - Vassoura de Piaçava, peneira Qtd. - Betoneira - Girica - Padiola de aço MATERIAL - Argamassa (1:3) - areia - cimento CONSUMO DE MATERIAIS UNID. CONS./m2 m3 m3 kg PRÉ- REQUISITOS 1- A elevação das alvenarias deve estar concluída, sem que as paredes sejam encunhadas; 2- As instalações elétricas, hidráulicas e de gás do piso devem estar executadas e testadas; 3- Deve-se retirar os entulhos da laje, lavá-la, ficando-a isenta de partículas soltas; 4- Nivelar os pisos dos cômodos com mangueira de nível, fixando taliscas ou utilizar aparelho de nível a laser; 5- Prever o caimento do piso de áreas molhadas (1%); 6- No box de banheiro prever a posição do ralo e executar caimento mínimo de 2.5%; PROCEDIMENTOS DE EXECUÇÃO - Em função do projeto do piso, deve-se marcar os níveis do contrapiso acabado; - Polvilhar 0.5kg de cimento/m2 com peneira; - Executar as taliscas com antecedência de 2 dias; - Utilizar uma vassoura para espalhar e misturar o cimento com a água; - Executar as mestras imediatamente antes do início do lançamento da argamassa do contrapiso; - Lançar a argamassa e espalhá-la com enxada deixando-a acima do nível das taisacas; - Compactar energicamente a argamassa do contrapiso entre as taliscas e mestras com soquete de madeira; - Nivelar com régua de alumínio a argamassa do contrapiso entre as taliscas; - Depois de nivelado o piso retirar as taliscas e mestras; - Se necessário desempenar o contrapiso com desempenadeira de aço ou de madeira. OBSERVAÇÃO: ⌧ ⌧ ⌧ !" #! ! $ % #! ! $ & '  ! &⌧ & ) ⌧ *+ , TOTAL 0.05 m3 400 SERVIÇO: Execução de Contrapiso RESPONSÁVEL: EXECUTOR: OBRA: QUANTIDADE DE SERVIÇO: FOLHA 11 OBSERVAÇÕES: FERRAMENTAS/EQUIPAMENTOS - Luva de borracha - Capacete - Uniforme - Botina EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO Qtd. ANALISADO EM: VISTO: COEFICIENTES DE PRODUÇÃO Cp = A x B C N° Trab. (A) Horas Trab. (B) Área (C) - Equipe Qtde. servente pedreiro Cp - Total de horas trabalhadas por dia: hrs - Total de dias trabalhados por semana: dias - Total de semanas trabalhadas por mês: sem. - Produção Diária m2 - Produção Semanal m2 - Produção Mensal m2
  • 54. Controle de Recepção: Recepção de projetos; Recepção de materiais; Recepção de serviços. Exemplo de controle de recebimento de materiais:Exemplo de controle de recebimento de materiais:
  • 55. REGISTRO DE INSPEÇÃO DURANTE A EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS DESCRIÇÃO DE NÃO CONFORMIDADE DURANTE A INSPEÇÃO DISPOSIÇÃO Unidade Construtiva: Obra: Apto: Cômodo: Inspecionado por: Data: SITUAÇÃO DE INSPEÇÃO EM DESACORDO APROVADO REPROVADO REINSPEÇÃO C NC ABRIR RNC ( ) RAP ( ) ASSINADO POR: DATA: ANÁLISE CRÍTICA: LIBERAÇÃO PARA PRÓXIMA ETAPA DOS SERVIÇOS: ( ) SIM ( ) NÃO
  • 56. Incidência de falhas na construção civil Incidência de falhas na construção civil Projetos = 40% a 50% Execução = 22% a 31% Materiais = 15% a 25% Uso (ocupação) = 8% a 11% “São produzidas mais falhas no escritório, que em obras” Hillemeier
  • 57. Cômodo Discriminação Sala 1 0 1 1 0 2 1 0 3 1 0 4 1 0 5 1 0 6 1 0 1 1 0 2 1 0 3 1 0 4 1 0 5 1 0 6 Paredes Se não existe quebras e se estão com acabamento Revestimento de paredes e teto Relatório c/ Sr. Luiz Piso Executado cerâmica ou outro Enquadramento janelas Se não existe quebras e se estão c/ acabamentos Tomadas Desobristuido, c/ mangueiras cortadas e acabamento ao redor Interruptores Desobristuido, c/ mangueiras cortadas e acabamento ao redor Pontos de luz Desobristuido, c/ mangueiras cortadas e acabamento ao redor Quarto 1 Paredes Se não existe quebras e se estão com acabamento Revestimento de paredes e teto Relatório c/ Sr. Luiz Piso Planeza, homogeneidade, esquadro, nível, acabamento, cantos Enquadramento janelas Se não existe quebras e se estão c/ acabamentos Tomadas Desobristuido, c/ mangueiras cortadas e acabamento ao redor Interruptores Desobristuido, c/ mangueiras cortadas e acabamento ao redor Pontos de luz Desobristuido, c/ mangueiras cortadas e acabamento ao redor Banheiro 1 Revestimento de paredes com azulejos Executado Pisos cerâmicos Executado Enquadramento janelas Se não existe quebras e se estão c/ acabamentos Tomadas Desobristuido, c/ mangueiras cortadas e acabamento ao redor Interruptores Desobristuido, c/ mangueiras cortadas e acabamento ao redor Pontos de luz Desobristuido, c/ mangueiras cortadas e acabamento ao redor Banheiro 2 Revestimento de paredes com azulejos Executado Pisos cerâmicos Executado Enquadramento janelas Se não existe quebras e se estão c/ acabamentos Tomadas Desobristuido, c/ mangueiras cortadas e acabamento ao redor Interruptores Desobristuido, c/ mangueiras cortadas e acabamento ao redor Pontos de luz Desobristuido, c/ mangueiras cortadas e acabamento ao redor Cozinha Revestimento de paredes com azulejos Executado Pisos cerâmicos Executado Enquadramento janelas Se não existe quebras e se estão c/ acabamentos Tomadas Desobristuido, c/ mangueiras cortadas e acabamento ao redor Interruptores Desobristuido, c/ mangueiras cortadas e acabamento ao redor Pontos de luz Desobristuido, c/ mangueiras cortadas e acabamento ao redor Área de seviço Revestimento de paredes com azulejos Executado Pisos cerâmicos Executado Pintura do teto Homogeneidade, acabamento, limpeza, sombras e arestas Enquadramento janelas Se não existe quebras e se estão c/ acabamentos Tomadas Desobristuido, c/ mangueiras cortadas e acabamento ao redor Interruptores Desobristuido, c/ mangueiras cortadas e acabamento ao redor Pontos de luz Desobristuido, c/ mangueiras cortadas e acabamento ao redor Sacada Revestimento de paredes Se não existe quebras e se estão com acabamento Pisos cerâmicos Executado Rodapé Executado Interruptores/Tomadas Desobristuido, c/ mangueiras cortadas e acabamento ao redor Pontos de luz Desobristuido, c/ mangueiras cortadas e acabamento ao redor Aprovado Rejeitado Check List para Inspeção de Pavimentos DATA:___/___/___ PAVTO:_______ Observação
  • 58. Controle da ExecuçãoControle da Execução Planejamento da execução - PERT-CPM - L.O.B; - Ishikawa; - Diagrama de Defeitos; - Diagrama de Ocorrência; - Diagrama de Causa – Efeito. Controle da produção durante a execução (procedimentos básicos) Projeto “as built” – como construído; Manual de uso e manutenção.
  • 59. M ÊS: Nº DIA : DA TA: INICIO TERMINIO EQUIPE OBS 1 2 3 4 5 6 7 A/C SIT. CONTR ATA NTE C ON TRA TAD O DIÁRIO DE OBRA INFORMAÇÕES / OBRA ATIVIDADES EM EXECUÇÃO PRIORIDADES/NECESSIDADES OB R A : R ESP ON SA VEL: INFORMAÇÕES ADICIONAIS/COMPLEMENTAÇÃO N º FUNCIONÁRIOS DATA ATENDIMENTO
  • 60. 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 Responsavel: Programação da Semana Período: / / até / / Obs:Revisado por : Coordenador : Item Serviço a executar Qtde. Unid. Local Profiss. Ajud. Obs. Obra:
  • 61. Lembre-se O primeiro inimigo da Qualidade é a ignorância, e o primeiro inimigo da garantia da qualidade é a burocracia. Lembre-se O primeiro inimigo da Qualidade é a ignorância, e o primeiro inimigo da garantia da qualidade é a burocracia. ”Quem entende vê qualidade, quem não entende só vê defeitos. Qualquer um vê defeitos e faz criticas. Quem entende mostra o erro e indica a solução.” (Furtado 2001) ”Quem entende vê qualidade, quem não entende só vê defeitos. Qualquer um vê defeitos e faz criticas. Quem entende mostra o erro e indica a solução.” (Furtado 2001)
  • 62. Princípios fundamentais sobre o custo do produto Princípios fundamentais sobre o custo do produto 1) Os custos são a característica mais importante de um produto; 2) Os custos não podem ser reduzidos sem que haja influência sobre a qualidade; 3) A qualidade pode ser aumentada sem aumentar os custos; 4) Os custos podem ser reduzidos através da melhoria da qualidade. O custo do produto:
  • 63. Nova composição de custoNova composição de custo Processo Tradicional: Processo Atual: Custo LucroPreço Fixado pelo mercado Atingido pela empresa Resultado Custo Lucro Preço Estabelecido pela empresa Conseguido pelo empresário
  • 64. Papel estratégico da qualidade na construção civil Papel estratégico da qualidade na construção civil PREÇO – PRAZO - QUALIDADE Qualidade: “Conjunto de propriedades de um bem ou serviço que redunde na satisfação de seus usuários, com a máxima economia de insumos, energia, proteção a saúde e integridade física dos trabalhadores, e preservação da natureza.” (E. Tomaz)
  • 65. Segundo Ishikawa: “Controlar qualidade é controlar fatos. As vezes as pessoas ignoram isto e confiam na própria experiência, ou no seu sexto sentido, ou em sentimentos umbilicais.” Quesitos Gestão Tradicional Gestão pela Qualidade Autoridade Chefe Líder / facilitador Postura Burocrática Empreendedor Responsabilidade Único responsável Trabalho em equipe Foco de ação Voltado ao superior Voltado para o cliente Tomada de decisão "Dono" da decisão Decisão por consenso Cadeia cliente / fornecedor Julga-se o alvo das atividades Procura suprir a equipe Comunicação Centraliza informações Dissemina as informações Negociação Tem sempre que ganhar algo Todos tem que ganhar Delegação Centraliza poder Delega aos subordinados Substitutos Vê os subordinados como ameaça Sabe que se não formar substitutos não ascenderá Informação Julga ter de receber todas as informações Monitora as informações relevantes
  • 66. Resumo dos custos envolvidos num sistema da qualidade Resumo dos custos envolvidos num sistema da qualidade Avaliação Falhas externasFalhas Internas Prevenção substituições, reparos demandas judiciais custos invisíveis (imagem da empresa)baixa produtividade, etc retrabalho rejeitos treinamento de equipes investimento em quipamentos estudo detalhado dos processos equipes de controle de qualidade ensaios, análises, laudos documentação
  • 67. Envolvimento e motivação das pessoas (R.H.) Envolvimento e motivação das pessoas (R.H.) - Satisfação do usuário final; - Aplicação de logística a obra, ou gestão da cadeia de suprimentos (G.C.S.). Lembre-se: A qualidade é inversamente proporcional ao número de trabalhadores. Quanto mais pessoas, mais difícil de controlar a qualidade do produto final. Lembre-se: A qualidade é inversamente proporcional ao número de trabalhadores. Quanto mais pessoas, mais difícil de controlar a qualidade do produto final.
  • 68. RacionalizaçãoRacionalização É um processo mental que governa a ação contra desperdícios temporais e materiais dos processos produtivos, aplicado ao raciocínio sistemático, lógico e resolutivo, isento do influxo emocional. Em outras palavras, pode-se entender por racionalização, um processo de produção, um conjunto de ações reformadoras que se propõe substituir as práticas rotineiras convencionais por recursos e métodos baseados em raciocínio sistemático, visando eliminar a casualidade nas decisões.
  • 69. Dificuldades p/ mudança do sistema executivo: Dificuldades p/ mudança do sistema executivo: Financeiras; Domínio da técnica (?) ; Exigência de continuidade; Forma de encarar Projeto/Execução; Falta de coeficientes de produção confiáveis (apropriação dos coeficientes); Memória da empresa (dados); Aplicação no Brasil x “países desenvolvidos”.
  • 70. Vantagens e Obstáculos p/ Industrialização da Construção Vantagens e Obstáculos p/ Industrialização da Construção Vantagens • Menor custo; • Menor prazo de execução; • Simplicidade na execução; • Eliminação de desperdícios; • Menor consumo de materiais; • Melhor planejamento; • Ganho de qualidade; • Aperfeiçoamento da mão-de-obra. Desvantagens • Dificuldade para colocar em prática as novas idéias; • Necessidade de investimentos em pesquisa e treinamento; • Exigência de volume de obras em ritmo contínuo; • Necessidade de projetos muito bem elaborados (integração); • Necessidade de capital de giro p/ programa de continuidade; • Normalização deficiente, padronização precária; • Necessidade de maior apoio administrativo e operacional.
  • 71. Industrialização = Racionalização + Mecanização + Automação.
  • 72. Controle de qualidade visa:Controle de qualidade visa: a) Evitar patologias; b) Operar dentro das novas normas; c) Enfoque de novas técnicas com novos materiais (não materiais novos com técnicas velhas); d) Contabilizar todos os custos. Exemplo: custos invisíveis = imagem; perda de mercado, custo processuais, e outros; e) Diminuição da Manutenção; f) Diminuição de acidentes (materiais humanos); g) Formação de Engenheiros “polivalentes”; h) Sistemas de controle e banco de dados informatizados; i) Projetos executivos mais detalhados; j) Planejamento e controle da produção; k) Maior industrialização de componentes (pré-moldagem); l) Desperdício tende a zero (melhor imagem para o setor); m) Aplicação da filosofia Kaizen, Pokaioke, Just-in-time, Kambam, etc.
  • 74.
  • 75.
  • 76.
  • 78. Controle tecnológico rigoroso do concreto (concreto usinado ou não)
  • 79. Uso de paredes de gesso acartonado. Uso de esquadrias padronizadas, prontas para instalação
  • 81.
  • 82.
  • 84. REGRAS BÁSICAS • Montagem da equipe; • Planejamento técnico e estratégico; • Administração de conflitos; • Esperar o inesperado; • Confiar em sua intuição; • Resolver os problemas através da negociação e da colaboração; • Controlar e avaliar os resultados.
  • 85. O QUE É GERÊNCIA? • Gerenciando o escopo; • Gerenciando o tempo; • Gerenciando o custo; • Gerenciando a qualidade; • Gerenciando as comunicações; • Gerenciando os recursos humanos; • Gerenciando os contratos e fornecimentos; • Gerenciando o risco...
  • 86. CICLO DE VIDA DO EMPREENDIMENTO
  • 87. PLANEJAMENTO TÉCNICO • Conhecer a situação; • Definir os objetivos; • Fixar estratégias; • Identificar as atividades; • Seqüenciar atividades; • Identificar os recursos; • Estabelecer tempo para cada atividade; • Fixar datas; • Revisão geral.
  • 88. PLANEJAMENTO GERENCIAL • Fazer articulação política; • Selecionar os membros-chave na equipe; • Estabelecer esquema de comunicação; • Levantar necessidades: entrosamento treinamento • Auditoria no andamento; • Tomar medidas corretivas; • Monitorar aspectos comportamentais.
  • 89. PLANO DE IMPLEMENTAÇÃO • Filosofia e política do projeto; • Objetivos e metas principais; • Autoridade real do gerente; • Interface do gerente com equipe e superiores; • Marcos referenciais do projeto; • Peculiaridades contratuais; • Estrutura organizacional; • Quais as expectativas do cliente?
  • 90. PLANO GLOBAL DO PROJETO • Resumo do projeto; • Listagem dos documentos técnicos; • Plano detalhado das construções; • Descrição do trabalho e metodologia; • Cronograma mestre; • Lista de procedimentos e normas; • Sistema de orçamento e controle; • Estrutura analítica e rede de interdependência; • Previsão de materiais e equipamentos; • Plano gerencial detalhado; • Plano de comunicação.
  • 91. CONCLUSÃO O planejamento e o ponto de partida para organizar o empreendimento.
  • 92. NA PROGRAMAÇÃO ENTRA: • Divisão dos serviços da obra; • Colocação em base de tempo – gráficos GANTT – Pert/cpm; • Requisição de materiais; • Requisição de M.O.; • Requisição de equipamentos.
  • 93. HABILIDADES PARA GERENCIAR 1. LIDERANÇA • Orientação e fixação de critérios • Participação na solução de problemas; • Participação na tomada de decisões; • Fixação das metas e objetivos; • Delegação de atividades.
  • 94. 2. EXPERIÊNCIA TÉCNICA • Conhecimento das tecnologias envolvidas; • Tecnologia administrativa e de gerência; • Avaliação de riscos; • Comunicação eficaz com a equipe técnica.
  • 95. 3. HABILIDADE COM RECURSOS HUMANOS • Montagem das equipes multidisciplinadas; • Envolvimento e estímulo do pessoal; • Tratamento de conflitos; • Comunicação verbal / escrita; • Lembrar: todos os serviços são feitos envolvendo pessoas.
  • 96. 4. HABILIDADES GERENCIAIS E ADMINISTRATIVAS • Planejamento do projeto; • Negociação de recursos; • Medição das etapas; • Estabelecimentos de procedimentos operacionais; • Estabilização de controles; • Uso de ferramentas técnicas de gerenciamento; • Planejamento da mão-de-obra.
  • 97. 5. HABILIDADE ORGANIZACIONAL • Interagir na organização; • Montar equipes de trabalho multidisciplinares; • Interação com a gerência superior;
  • 98. 6. HABILIDADES EMPRESARIAIS • Visão da gerência geral; • Cumprimento dos objetivos de lucro; • Desenvolvimento de novos negócios; • Visão externa, mercado, grupos e pessoas.
  • 99. ENFOQUES Na gerência bem sucedida: • Objetivo do projeto; • Relações com os clientes; • Organização executiva.
  • 100. MENSURAÇÃO DA PRODUTIVIDADE Para aumentá-la: • Fixar objetivos claros e adequados; • Comunicar esses objetivos com eficácia; • Envolver aqueles que efetivamente executarão o trabalho;
  • 101. Controles: • Prazo real x programado; • Custo real x o orçado; • Produção x número de funcionários; • Homem/hora x prancha de desenho; • Documentos gerados/tempo/pessoa • Nº de homens/hora por m2 de construção; • Custo/ m2 de construção;
  • 102. • Mão-de-obra aplicada x programada; • Hora máquina aplicada x programada; • Encargos sociais aplicados x programados; • Custo/unidade de serviço; • Nº de paradas não previstas/por período no projeto; • Custo de manutenção x custo de produção; • Produção de correntes de modificações no processo; • Economia introduzida através da metodologia mais apurada (MRP, Kanban, Kaisen e Pokayoke)
  • 103. FATORES QUE CAUSAM A BAIXA PRODUTIVIDADE • Falta de tempo (por mau dimensionamento ou previsão inadequada); • Falta de informação (sobre determinada tecnologia de serviço) • Falta de idéia; • Premissa errada (em projetos em execução); • Hábitos (vícios inerentes à execução do serviço, ex.: engenheiro calculista de concreto simplesmente elimina o aço estrutural);
  • 104. PROCESSO DE GERENCIAMENTO • Previsão • Programação • Coordenação • Execução • Controle
  • 105.
  • 106. • Planejamento econômico da construção: Dados: • Projeto arquitetônico completo • Projeto de cálculo estrutural completo (inclusive fundações especiais) • Projeto de instalações completas (inclusive os especiais) • Especificações técnicas e de acabamentos da obra
  • 107. Obter: • Quadros de área para fins de registro de imóveis (NB 140) • Orçamento detalhado da obra • Cronograma físico-financeiro da obra • Cronograma detalhado da obra • Relatórios para acompanhamento físico- financeiro
  • 108. Setores Envolvidos: • Arquitetura e projetos • Engenharia de Produção • Jurídico • Compras • Contabilidade • Financeiro
  • 110. 1 – Planejamento de canteiro de obras: a) estratégia de execução; b) fluxo dos recursos humanos; c) sistemas e práticas executivas; d) rotinas de compras; e) sistemática de acompanhamento; f) improvisação; g) obra final detalhada; h) canteiro não organizado.
  • 111.
  • 112. Caracterização da obra a) projetos, especificações; b) exigências contratuais; c) processos de execução; d) fatores locais e regionais; e) custos de implantação.
  • 113. Necessidades da obra a) preparo e fabricação – central de brita – concreto, carpintaria, pátio de armação de ferragem, estruturas provisórias, pré-moldadas; b) movimentação e estocagem de materiais: matérias primas, peças; a céu aberto e abrigadas; c) guarda e manutenção de veículos e equipamentos; d) alimentação e distribuição de energia e água, sistemas de esgotos; e) atendimento médico hospitalar; f) alimentação e alojamento; g) direção, administração central e setorial.
  • 114. • Diretrizes para Disposição das Instalações a) perfeito encadeamento das diferentes operações; b) acesso, entrada e saída do canteiro fáceis de controlar; c) sistema interno racional; d) plena utilização dos componentes do canteiro.
  • 115. • Objetivos do Planejamento a) custos mais baixos do trabalho; b) redução do cronograma da obra; c) melhor ambiente e condições mais adequadas de trabalho; d) custo x segurança x velocidade; e) eliminação da improvisação; f) melhor estanqueidade entre o projeto e a construção.
  • 116. 2 – Programação da Construção: a) Organização Técnico-Administrativa da obra Aspectos a considerar: - vulto (área) da obra; - natureza da obra; - localização da obra; - consideração do mercado de trabalho, aquisição de materiais, ferramentas e equipamentos.
  • 118.
  • 119. RECOMENDAÇÕES GERAIS • simultaneidade dos serviços – ritmo característico do trabalho; • operário – execução da tarefa – inclinação para o serviço, rendimento aparente e tipos de ferramentas utilizadas, meio de transporte, capacidade de transporte; • continuidade de serviço; • distribuição da execução correta; • verificação dos estoques de materiais; • disposição dos materiais de forma apropriada; • passagens e locais desimpedidos; • manutenção dos equipamentos e ferramentas.
  • 120. COORDENAÇÃO GERAL • reuniões periódicas; • racionalização dos serviços; • programa de trabalho; • acompanhamento das previsões; • combate ao desperdício; • análise de falhas e sugestões.
  • 121. FATORES VARIÁVEIS NOS COEFICIENTES DE PRODUÇÃO Mão de Obra • Critérios Individuais • Localização da obra • Volume de serviço • Características próprias • Disponibilidade de equipamentos e ferramentas • Controle de produção • Estímulos diversos
  • 122. MATERIAIS • Perdas • Processos construtivos • Programação prévia • Estocagem de materiais • Organização do canteiro • Volume de produção • Transportes internos • Sistemas de controle • Reaproveitamento
  • 123. EQUIPAMENTOS • Capacidade de produção • Características técnicas • Manutenção • Condições climáticas • Condições topográficas • Características do material a ser trabalhado • Volume dos serviços • Planejamento prévio • Mão-de-obra adequada • Controle de produtividade
  • 124. ALGUNS PARÂMETROS GERAIS A OBSERVAR NO PLANEJAMENTO DE OBRAS 1 – Elementos do Empreendimento • projeto de engenharia • aquisição ou fabricação • construção ou instalação
  • 125. 2 – Desempenho do Empreendimento custo • qualidade • Prazo 3 – Ferramentas de gerência • planejamento • controle • avaliação
  • 126. ALGUNS CONCEITOS • Metodologia (como executar uma atividade) • Seqüência dos trabalhos – precedência • Materiais e especificações técnicas • Pessoal e equipes • Ferramentas • Máquinas • Tecnologia e processos • Racionalização e simplificações
  • 127. • O engenheiro = o engenheiro tem que ensinar seu encarregado a realizar controles. Ex: HH produção – planilhas etc. Caso contrário é pedir para ter prejuízo já que o preço de mercado é sabido hoje em dia. • No que tange a planejamento e cronogramas. O que define a modalidade de trabalho é o porte e não o tipo de obra. Ex: casas térreas, edifícios, barragens. Todos os serviços têm ciclos e se repetem. • “Só reduz perda quem entende de trabalho”.
  • 128. RACIONALIZAÇÃO DO TRABALHO • Cadastro de operações • Análise dos movimentos das operações • Análise dos tempos consumidos • Racionalização de trabalho – tempo – custo
  • 129. ESTUDO DE MÉTODOS Tem início com os conceitos da administração científica de Taylor. Taylor: “A persuasão (incentivo) só pode ser usada quando se tem o controle do trabalho. A administração não pode depender da iniciativa operaria; os métodos de trabalho estão contaminados pelas tradições das corporações de ofícios”.
  • 130. PRINCÍPIOS • Seleção e Treinamento • Controle da Disciplina ________________________________________ Técnica: análise científica do trabalho – MTM (Medição de Tempos e Métodos) • estudo dos movimentos – otimização • estudo dos tempos – tempo padrão
  • 131. Temos tempos médios de produção (muitas vezes aleatórios) (PCP) Tempos são variáveis, mas os PRAZOS nos contratos são fixos. Para cumprir prazos é preciso saber reduzi-los (Fortes).
  • 132. A racionalização leva: • Eliminar atividades desnecessárias ou não essenciais • Eliminar desperdícios de tempo, energia e materiais • Diminuir a fadiga e os riscos de acidentes • Melhorar o ferramental com aumento de eficiência • Reduzir o custo total do serviço
  • 133. A ANÁLISE DE VALORES NOS ENSINA: • Entender as seqüências de operações ou atividades que compõe o trabalho • Ver se o trabalho não é mal concebido, descoordenado, ou exaustivo. • Observar se as atividades estão corretas e são as necessárias • Ver se tem tecnologia semelhante, porem melhor. • Verificar se a mão de obra é suficiente, se há desperdício, ou não • Ver se a mão de obra esta bem treinada, se é capacitada. Nível de destreza • Observar se os materiais são adequados, se há muitas perdas e quebras • Ver se os materiais são padronizados e de boa qualidade • Ver se tem ferramenta certa, e em número suficiente
  • 134. • Ver se as ferramentas estão bem cuidadas, ou se são mal tratadas • Verificar se tem uso de máquina previsto. Se não tem, onde pode usar • Se tem máquina prevista, ver se o consumo de energia pode ser reduzido • Observar se os trabalhadores são bem ou mal pagos nesse trabalho • Indagar se tem incentivos por produção e/ou prêmios • Ver se as Chefias se entendem. Se não há conflitos • Ver se o espírito é de colaboração ou se é de revolta e predação • Ver o tipo de controle, e como é feito. O que pode melhorar • Ver se pode ser feito em menos tempo. Como? • Ver onde a qualidade pode ser melhorada
  • 135. ESTUDO DOS TEMPOS Fase Analítica • Usar trabalhadores que representem o padrão normal das equipes • Medir o tempo que cada trabalhar (3 no mínimo) leva para realizar o trabalho • Verificar a redução da duração (tempo) à medida em que o operário se familiariza • Anotar a (%) de tempo de descanso e a que intervalos o descanso é efetuado
  • 136. Fase Evolutiva • trabalho deve ser analisado e dividido em operações elementares • Após a análise, selecionar os movimentos desnecessários e elimina-los • Usar trabalhadores treinados para trabalhar sem os movimentos desnecessários • Medir o tempo que cada trabalhador (3 no mínimo) leva para realizar o trabalho • Verificar a evolução de redução do tempo a medida em que o operário se especializa • Anotar a % de tempo de descanso e suas reduções. Anotar a que intervalos o descanso deve ser efetuado para que não haja fadiga física • Anotar as evoluções em % de reduções (prazo e/ou custo)
  • 137. Nessa fase Evolutiva deve ser verificado se: • Padrão de qualificação da mão de obra utilizada quanto à destreza • Verificar a adequação e o nível de qualidade dos materiais • Verificação do ferramental (se é adequado, estado, etc) • Verificar as modificações prováveis e testa-las • Verificar o padrão participativo e incentivos
  • 138. Muitos acham que a mão de obra Brasileira é super fraca de produção, muitos se enganam, confundindo má administração de canteiro, com mão de obra de má qualidade produtiva. Uma característica de Engenheiros inexperientes é o fato de atribuírem generalizadamente seus insucessos à má qualidade dos encarregados e à pior qualidade ainda de seus peões. Muitas vezes o problema está nas Chefias e não nos peões. Os maus Engenheiros de Obra, por sua vez, não são culpados, se eles são maus Engenheiros de Obra é porque não aprenderam e a Firma tem um mau Diretor de Obras, que não sabe forma-los e nem orienta-los devidamente. Equipes bem entrosadas e Sistemáticas coerentes permitem que se consigam prazos e custos sob controle, e portanto, Obras bem sucedidas.
  • 139. “Quem entende vê qualidades, quem não entende só vê defeitos. Qualquer um vê defeitos e faz críticas. Quem entende mostra o erro e indica solução.” (Furtado/2001)
  • 140. VANTAGEM DOS INCENTIVOS ATIVOS PROGRESSIVOS • Incute uma participação total dos operários no andamento • Incute o conceito de melhoria de processo nos próprios operários • Incute a força do trabalho coletivo, o sentido de Equipe, de bem comum • Cria um clima de trabalho favorável. O tão difícil espírito de cooperação • Faz os Trabalhadores participarem efetivamente do cumprimento do que é programado, criando sugestões e imaginando melhorias • Faz o trabalhador criar um espírito de valorização do tempo • Faz a obra aprender a pedir insumos com uma antecipação correta e programada. A própria obra é quem faz a programação de suprimentos • Permite ajustes e correções permanentes
  • 141. Os trabalhadores aprendem a: • Qual a quantidade a ser feita? • Em quanto tempo deve ser feita? • Qual a melhor maneira de fazer? • Onde estão os pontos críticos e os perigos de erro? • Como corrigir rápido o que está errado? • Como se comunicar e se entender melhor com os companheiros? • Onde é que “eu” sou responsável?
  • 142. Em caso de atrasos deve-se verificar: • Duração dimensionada • Verba, dinheiro, se é suficiente • Projeto, se houver atraso • Mão de obra. Se é suficiente, ou se falta destreza • Sabotagem, boicote contra o andamento • Máquinas e ferramentas. Se esta faltando • Materiais. Se está faltando algum • Força maior. Chuva, greve, etc.
  • 143. REGRAS E PARÂMETROS PARA MELHORIAS DOS PROCESSOS PRODUTIVOS E QUALIDADE
  • 144. MELHORIA DO PRODUTO – PROCESSO DE EXECUÇÃO • Detalhamento do Projeto: – Menos reentrâncias – Mais limpo – Fáceis de executar
  • 145. MELHORIA DO PROCESSO PRODUTIVO • Industrializar tudo o que pode na obra • Produzir na horizontal tudo o que é possível (chão) só montar sem muitos ajustes no local final • Seqüenciar os serviços e sincronizá-los
  • 146. PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRODUÇÃO • Aplicar as técnicas consagradas na engenharia na produção • Idem do controle de produção
  • 147. VISÃO DE LONGO PRAZO • Treinamento • Inovação • Finalizar – baixar custos e racionalizar processos, projetos e “AUMENTAR A COMPETIVIDADE”
  • 148. QUALIDADE NA PRODUÇÃO 1. MRP (Material, Requerimento, Planejamento) – Planejamento de necessidade de materiais. 2. MRPII – Planejamento da capacidade de manufatura (manufaturing resource planning).
  • 149. OBJETIVOS DO JUST-IN-TIME • Flexibilizar a empresa • Produzir somente produtos necessários • Produzir com a qualidade requerida • Menor “lead time” na concepção de novos produtos • Menor “lead time” na manufatura • Melhor atendimento ao cliente
  • 150. • Menor perda (maior valor agregado ao produto) • Maior retorno do investimento • Reduzir estoques em processo, produtos acabados e eventualmente estoques • Reduzir os custos de fabricação • Gerar espaço na fábrica • Produzir por métodos que permitam o envolvimento das pessoas (moral, satisfação, desenvolvimento e autocontrole) • Melhoramento contínuo (Kaizen da qualidade e produtividade)
  • 151. • A estratégia do Kaizen é que nenhum dia deve se passar sem que algum tipo de melhoramento tenha sido feito em algum lugar da empresa. • O gerente deve envolver-se no melhoramento de seu próprio serviço. • Acredita-se que se deve dedicar pelo menos 50% de seu tempo ao melhoramento.
  • 152. PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DO KANBAN • Melhoria contínua dos sistemas de produção • Regulagem dos itens globais com controle visual a fim de executar as funções com precisão • Simplificação do trabalho administrativo dando autonomia no chão de fábrica • Informação transmitida de forma organizada
  • 153. COM RELAÇAO A FUNÇÃO DA PRODUÇÃO PARA A EXISTÊNCIA DA EMPRESA 1. Estabelecer de acordo entre as necessidades dos clientes e a viabilidade tecnológica. 2. Quando estabelecer o planejamento da produção, observar níveis táticos que podem ser mudados freqüentemente em função de tecnologia e demanda de mercado. • Operacional – dia a dia por meses seguidos • Estratégias- em longo prazo por 1 ou 2 anos
  • 154. 3. Com a estratégia de produção temos que ter um processo produtivo que permita, grande variedade de apartamentos e serviços corretados. 4. Fornecer um abastecimento equilibrado de materiais, com segurança e velocidade no manuseio, e redução de perdas (combate ao desperdício). Exemplo: areais. 5. Desenvolver fornecedores múltiplos, pois garante melhor controle de falhas no fornecimento. 6. Limitar o custo final dos apartamentos ou salas, no projeto do edifício.
  • 155. DESENVOLVIMENTO DA PROGRAMAÇÃO ANTECIPADA EM FUNÇÃO DO GASTO MENSAL Isto se consegue na obra com boa participação na condução de obra, com relacionamento humano, capacidade de liderança, organização geral e habilidade para formação de equipes de trabalho.
  • 156. ORGANIZAÇÃO DA PRODUÇÃO • Sistema de produção • Análise da organização • Princípios administrativos a serem usados • Métodos e técnicas na organização da engenharia produtiva
  • 157. GERÊNCIA DO CUSTO DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO Sistema de custeio, metodologia para desenvolvimento e sua implantação (sistema de custo) Sistema de custo por ordem Padrão - ABNT, ABC e outros métodos. Ex.: (Unidade de esforço da produção). Razão unitária de produção, materiais e equipamentos.
  • 158. ESTUDO DE MOVIMENTO E TEMPO Estudo da carga de trabalho correta (função rendimento). O objetivo é reduzir as operações desnecessárias em tarefas. Análise de Métodos de Resolução de Caso, processo de projeto, análise gráfica (hishikawa), Brainstorming (função de conduzir a metodologia mais correta e eficaz). Determinação do tempo padrão (técnicas).
  • 159. • Técnicas de administração da produção. • Planejamento dos recursos produtivos. • Técnica de produção otimizada. Just in Time • Estratégia competitiva, análise com a concorrência.
  • 160. ESTUDO DE TAREFAS • Nenhuma atividade deve acontecer sem que haja necessidade dela; • Estoque só serve para camuflar ineficiência do processo produtivo; • Falta de planejamento da produção leva a antecipação de serviços que poderiam ser executados num momento posterior.
  • 161. CUSTOS • Desperdício de material e RH e retrabalho, reposição de produtos defeituosos, despesas processuais, diminuição da lucratividade mais lucros cessantes. • No consumidor: substituição de produtos, elevação dos custos de manutenção, tempo desperdiçado, atraso no cronograma. “Controlar a qualidade é controlar fatos, não confiar na própria experiência.”
  • 162. 5S • Descarte: só é necessário, na quantidade certa. • Arrumação: um lugar para cada coisa – cada coisa em seu lugar. • Limpeza: pessoas merecem melhor o ambiente. • Higiene: qualidade de vida no trabalho. • Disciplina: ordem, rotina e constante aperfeiçoamento.
  • 163. RISCOS DA NÃO QUALIDADE • Perda de imagem, mercado, queixas e reclamações de responsabilidade civil. • Cliente: segurança, insatisfação, perda de confiança.