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Cidália Fonte – Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra
4.6 Sombras de sólidos
geométricos
Geometria Descritiva
2006/2007
Cidália Fonte – Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra
Sombras de sólidos geométricos
„ Os corpos opacos produzem sombras
quando expostos a uma fonte luminosa
„ Fonte luminosa
„ A posição da fonte luminosa pode ser qualquer
ponto do espaço
„ A fonte luminosa pode ser:
„ uma fonte de raios divergentes
„ Situada a uma distância finita
„ uma fonte de raios paralelos
„ Situada a uma distância infinita
2
Cidália Fonte – Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra
Sombras de sólidos geométricos
„ Fonte luminosa convencional
„ Situada a uma distância infinita
„ Fonte de raios paralelos
„ Direcção convencional dos raios
luminosos:
„ Paralela à diagonal de um cubo com duas
faces de nível e duas faces de frente,
orientada da esquerda para a direita, de cima
para baixo e do primeiro para o terceiro
quadrante
„ A sua projecção horizontal faz um ângulo de
45º com o eixo X com abertura para a
esquerda
„ A sua projecção frontal faz um ângulo de 45º
com o eixo X com abertura para a esquerda
X
45º
45º
Cidália Fonte – Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra
Sombras de sólidos geométricos
„ A sombra pode ser:
„ Sombra própria
„ Sombra dos sólidos sobre si
próprios (zonas não iluminadas
dos sólidos)
„ Sombra produzida
„ Zona espacial privada de luz
pelo sólido
„ Sombra projectada
„ Sombra dos sólidos sobre outros
corpos ou superfícies
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Cidália Fonte – Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra
Sombras de sólidos geométricos
„ A identificação das sombras provocadas por
sólidos é feita a partir da identificação dos
contornos aparentes, substituindo o observador
por uma fonte luminosa
„ O contorno aparente corresponde à linha que separa a parte
iluminada da parte não iluminada e designa-se por linha de
separação da sombra e luz ou linha separatriz
„ A linha separatriz
„ Limita a sombra própria do sólido
„ Limita a sombra projectada pelo sólido sobre outro
sólido ou superfície
Cidália Fonte – Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra
Sombra de um ponto
„ Sombra real de um ponto
corresponde ao traço do raio
luminoso que passa pelo ponto
no plano de projecção que
encontrar primeiro
„ Sombra virtual de um ponto
corresponde ao traço do raio
luminoso que passa pelo ponto
no plano de projecção que
encontrar em último lugar
„ Corresponde à sombra do ponto
se o primeiro plano de projecção
fosse retirado
X
P2
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Ps2
Ps1 Pv2
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Cidália Fonte – Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra
Sombra de um segmento
„ Determinar a sombra do segmento
AB
„ A sombra real do ponto A está no plano
horizontal de projecção
„ A sombra real do ponto B está no plano frontal
de projecção
„ Como as sombras reais de A e B estão em
planos de projecção diferentes é necessário
mais um ponto que determine a direcção das
sombras em ambos os planos de projecção
„ Determina-se a sombra virtual por exemplo do
ponto B (ou do ponto A), que determina sobre o
eixo X um ponto a que se chama ponto de
quebra (P)
„ É neste ponto que a sombra flecte do plano
horizontal de projecção para o plano frontal de
projecção
X As2
As1
Bv2
A2
B2
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Cidália Fonte – Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra
Sombra de um polígono
„ Determinar a sombra do
polígono ABCD
„ As sombras reais dos pontos A, B e D
estão no plano frontal de projecção
„ A sombra real do ponto C está no plano
horizontal de projecção
„ Como as sombras reais de dos pontos que
definem os segmentos BC e CD estão em
planos de projecção diferentes é
necessário determinar os pontos de quebra
sobre o eixo X
X As1
Ds1
A2
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A1 B1
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Bs1
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Cidália Fonte – Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra
Sombra de um círculo
„ Determinar a sombra do
círculo de nível
„ A sombra do círculo no plano horizontal de
projecção é circular
„ A sombra do circulo no plano frontal de
projecção é uma elipse e pode ser obtida
identificando a sombra de vários pontos do
círculo
X
Cidália Fonte – Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra
Sombra de um círculo
X
„ Determinar a sombra do
círculo de nível
„ A sombra do circulo no plano horizontal de
projecção é circular
„ A sombra do circulo no plano frontal de
projecção é uma elipse e pode ser obtida
identificando a sombra de vários pontos do
círculo
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Sombra de um círculo
X
„ Determinar a sombra do
círculo de nível
„ A sombra do circulo no plano horizontal de
projecção é circular
„ A sombra do circulo no plano frontal de
projecção é uma elipse e pode ser obtida
identificando a sombra de vários pontos do
círculo
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Sombra de um prisma
„ Determinar a sombra de um
prisma hexagonal com
bases de nível
„ As faces iluminadas são:
„ AA’B’B
„ BB’C’C
„ FF’A’A
„ A base superior (A’B’C’D’E’F’)
„ A sombra própria é constituída pela
base inferior e pelas faces não
iluminadas
„ A linha separatriz é ABCC’D’E’F’FA
„ A sombra projectada é limitada pela
sombra da linha separatriz
X
A1≡A’1
D’s1
E’s2
Cs1
As1
B1≡B’1
C1≡C’1
D1≡D’1
E1≡E’1
F1≡F’1
A1
A’1
B1 C1
D1
E1
F1
B’1 C’1 D’1
E’1
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Bs1
Fs1
F’s2
C’s1
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Sombra de um cilindro
„ Determinar a sombra de um
cilindro com bases de frente
„ A sombra própria do cilindro é
constituída pela base posterior e pela
face lateral delimitada pelas geratrizes
AA’ e EE’ e pelo arco de círculo
A’B’C’D’E’ pertencente à base anterior
„ A sombra projectada do cilindro é
limitada pela sombra da linha separatriz
„ As geratrizes do cilindro são de topo
logo não é necessário determinar
sombras virtuais de quaisquer pontos
pois:
„ as sombras de segmentos de topo no plano
horizontal de projecção fazem ângulos de 90º
com o eixo X
„ As sombras de segmentos de topo no plano
frontal de projecção fazem ângulos de 45º com
o eixo X.
X As2
Es2
D’s1
C’s1
E2≡E’2
A2 ≡A’2
E1
E’1
A1
A’1
A’s2
O’1
O1
O2≡O’2
Os2
O’s1
C’2
B’2
B’s1
D’2
D’1
D1
E’s1
≡C’1
≡B’1
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Sombra de uma pirâmide
„ Determinar a sombra de
uma pirâmide com base
de nível
„ No caso de pirâmides nem sempre é
fácil determinar quais são as faces
iluminadas
„ As faces iluminadas são
determinadas analisando qual a
sombra produzida
„ Como a sombra do vértice está no
plano frontal e a sombra de todos os
vértices da base da pirâmide estão
no plano horizontal é necessário
determinar pontos de quebra sobre
o eixo X
X
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Sombra de um cone
„ Determinar a sombra
de um cone com base
de nível
„ A linha separatriz determina-se
analisando a sombra produzida
„ Como a sombra do vértice está
no plano frontal e a sombra da
maioria dos pontos da base do
cone estão no plano horizontal é
necessário determinar pontos de
quebra sobre o eixo X
X
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Os1
Vs2
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As1
Bs1
B1
A1
A2
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Bibliografia
„ [1] Vaz, Manuel (1983/1984) Geometria Descritiva.
Textos de apoio da FCTUC
„ [2] Castro, Luís; Soares, Óscar,Geometria Descritiva B.
Texto Editora.
„ [3] Ricca, Guilherme (1992) Geometria Descritiva.
Fundação Calouste Gulbenkian.
„ [4] Ribeiro, Carlos (1991) Geometria projectiva.
Conceitos, Metodologias, Aplicações. Europress.
„ [5] Standiford, Kevin; Standiford, Debbie (2000).
Descriptive Geometry. Delmar Learning.
„ [6] Albuquerque, Luís (1969) Elementos de Geometria
Projectiva e Geometria Descritiva. Livraria Almedina.

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  • 1. 1 Cidália Fonte – Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra 4.6 Sombras de sólidos geométricos Geometria Descritiva 2006/2007 Cidália Fonte – Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra Sombras de sólidos geométricos „ Os corpos opacos produzem sombras quando expostos a uma fonte luminosa „ Fonte luminosa „ A posição da fonte luminosa pode ser qualquer ponto do espaço „ A fonte luminosa pode ser: „ uma fonte de raios divergentes „ Situada a uma distância finita „ uma fonte de raios paralelos „ Situada a uma distância infinita
  • 2. 2 Cidália Fonte – Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra Sombras de sólidos geométricos „ Fonte luminosa convencional „ Situada a uma distância infinita „ Fonte de raios paralelos „ Direcção convencional dos raios luminosos: „ Paralela à diagonal de um cubo com duas faces de nível e duas faces de frente, orientada da esquerda para a direita, de cima para baixo e do primeiro para o terceiro quadrante „ A sua projecção horizontal faz um ângulo de 45º com o eixo X com abertura para a esquerda „ A sua projecção frontal faz um ângulo de 45º com o eixo X com abertura para a esquerda X 45º 45º Cidália Fonte – Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra Sombras de sólidos geométricos „ A sombra pode ser: „ Sombra própria „ Sombra dos sólidos sobre si próprios (zonas não iluminadas dos sólidos) „ Sombra produzida „ Zona espacial privada de luz pelo sólido „ Sombra projectada „ Sombra dos sólidos sobre outros corpos ou superfícies
  • 3. 3 Cidália Fonte – Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra Sombras de sólidos geométricos „ A identificação das sombras provocadas por sólidos é feita a partir da identificação dos contornos aparentes, substituindo o observador por uma fonte luminosa „ O contorno aparente corresponde à linha que separa a parte iluminada da parte não iluminada e designa-se por linha de separação da sombra e luz ou linha separatriz „ A linha separatriz „ Limita a sombra própria do sólido „ Limita a sombra projectada pelo sólido sobre outro sólido ou superfície Cidália Fonte – Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra Sombra de um ponto „ Sombra real de um ponto corresponde ao traço do raio luminoso que passa pelo ponto no plano de projecção que encontrar primeiro „ Sombra virtual de um ponto corresponde ao traço do raio luminoso que passa pelo ponto no plano de projecção que encontrar em último lugar „ Corresponde à sombra do ponto se o primeiro plano de projecção fosse retirado X P2 P1 Ps2 Ps1 Pv2 Pv1
  • 4. 4 Cidália Fonte – Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra Sombra de um segmento „ Determinar a sombra do segmento AB „ A sombra real do ponto A está no plano horizontal de projecção „ A sombra real do ponto B está no plano frontal de projecção „ Como as sombras reais de A e B estão em planos de projecção diferentes é necessário mais um ponto que determine a direcção das sombras em ambos os planos de projecção „ Determina-se a sombra virtual por exemplo do ponto B (ou do ponto A), que determina sobre o eixo X um ponto a que se chama ponto de quebra (P) „ É neste ponto que a sombra flecte do plano horizontal de projecção para o plano frontal de projecção X As2 As1 Bv2 A2 B2 A1 B1 Bs2 Bs1 Bv1 Ps1 Cidália Fonte – Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra Sombra de um polígono „ Determinar a sombra do polígono ABCD „ As sombras reais dos pontos A, B e D estão no plano frontal de projecção „ A sombra real do ponto C está no plano horizontal de projecção „ Como as sombras reais de dos pontos que definem os segmentos BC e CD estão em planos de projecção diferentes é necessário determinar os pontos de quebra sobre o eixo X X As1 Ds1 A2 B2 A1 B1 D2 C2 D1 C1 As2 Ds2 Bs1 Bs2 Cs2 Cs1 Cv2 Cv1
  • 5. 5 Cidália Fonte – Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra Sombra de um círculo „ Determinar a sombra do círculo de nível „ A sombra do círculo no plano horizontal de projecção é circular „ A sombra do circulo no plano frontal de projecção é uma elipse e pode ser obtida identificando a sombra de vários pontos do círculo X Cidália Fonte – Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra Sombra de um círculo X „ Determinar a sombra do círculo de nível „ A sombra do circulo no plano horizontal de projecção é circular „ A sombra do circulo no plano frontal de projecção é uma elipse e pode ser obtida identificando a sombra de vários pontos do círculo
  • 6. 6 Cidália Fonte – Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra Sombra de um círculo X „ Determinar a sombra do círculo de nível „ A sombra do circulo no plano horizontal de projecção é circular „ A sombra do circulo no plano frontal de projecção é uma elipse e pode ser obtida identificando a sombra de vários pontos do círculo Cidália Fonte – Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra Sombra de um prisma „ Determinar a sombra de um prisma hexagonal com bases de nível „ As faces iluminadas são: „ AA’B’B „ BB’C’C „ FF’A’A „ A base superior (A’B’C’D’E’F’) „ A sombra própria é constituída pela base inferior e pelas faces não iluminadas „ A linha separatriz é ABCC’D’E’F’FA „ A sombra projectada é limitada pela sombra da linha separatriz X A1≡A’1 D’s1 E’s2 Cs1 As1 B1≡B’1 C1≡C’1 D1≡D’1 E1≡E’1 F1≡F’1 A1 A’1 B1 C1 D1 E1 F1 B’1 C’1 D’1 E’1 F’1 Bs1 Fs1 F’s2 C’s1 E’v1 F’v1
  • 7. 7 Cidália Fonte – Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra Sombra de um cilindro „ Determinar a sombra de um cilindro com bases de frente „ A sombra própria do cilindro é constituída pela base posterior e pela face lateral delimitada pelas geratrizes AA’ e EE’ e pelo arco de círculo A’B’C’D’E’ pertencente à base anterior „ A sombra projectada do cilindro é limitada pela sombra da linha separatriz „ As geratrizes do cilindro são de topo logo não é necessário determinar sombras virtuais de quaisquer pontos pois: „ as sombras de segmentos de topo no plano horizontal de projecção fazem ângulos de 90º com o eixo X „ As sombras de segmentos de topo no plano frontal de projecção fazem ângulos de 45º com o eixo X. X As2 Es2 D’s1 C’s1 E2≡E’2 A2 ≡A’2 E1 E’1 A1 A’1 A’s2 O’1 O1 O2≡O’2 Os2 O’s1 C’2 B’2 B’s1 D’2 D’1 D1 E’s1 ≡C’1 ≡B’1 Cidália Fonte – Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra Sombra de uma pirâmide „ Determinar a sombra de uma pirâmide com base de nível „ No caso de pirâmides nem sempre é fácil determinar quais são as faces iluminadas „ As faces iluminadas são determinadas analisando qual a sombra produzida „ Como a sombra do vértice está no plano frontal e a sombra de todos os vértices da base da pirâmide estão no plano horizontal é necessário determinar pontos de quebra sobre o eixo X X
  • 8. 8 Cidália Fonte – Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra Sombra de um cone „ Determinar a sombra de um cone com base de nível „ A linha separatriz determina-se analisando a sombra produzida „ Como a sombra do vértice está no plano frontal e a sombra da maioria dos pontos da base do cone estão no plano horizontal é necessário determinar pontos de quebra sobre o eixo X X O1 O2 V2 ≡V1 Os1 Vs2 Vv1 As1 Bs1 B1 A1 A2 B2 Cidália Fonte – Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra Bibliografia „ [1] Vaz, Manuel (1983/1984) Geometria Descritiva. Textos de apoio da FCTUC „ [2] Castro, Luís; Soares, Óscar,Geometria Descritiva B. Texto Editora. „ [3] Ricca, Guilherme (1992) Geometria Descritiva. Fundação Calouste Gulbenkian. „ [4] Ribeiro, Carlos (1991) Geometria projectiva. Conceitos, Metodologias, Aplicações. Europress. „ [5] Standiford, Kevin; Standiford, Debbie (2000). Descriptive Geometry. Delmar Learning. „ [6] Albuquerque, Luís (1969) Elementos de Geometria Projectiva e Geometria Descritiva. Livraria Almedina.