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Óptica Geométrica
Professor: Adelício
1. Conceitos básicos:
LUZ é Energia radiante que se propaga por
meio de ondas eletromagnéticas.
A luz se propaga com velocidade c constante
em um meio homogêneo
(no vácuo c = 300 000 000 m/s ou 3.10
8
m/s).
FONTES DE LUZ
 Fontes primárias: tem um mecanismo
próprio para emissão de luz.
 Fontes secundárias: recebem luz de
outra fonte e emite parte dela.
Conceitos básicos da Óptica
geométrica
 Raio de luz: São linhas que representam
graficamente a direção e o sentido de
propagação da luz.
 Feixe de luz: conjunto de raios.
 Cônico convergente cônico divergente cilíndrico
MEIOS DE PROPAGAÇÃO DA LUZ
 Meio Transparente:
 Meio Translúcido:
 Meio Opaco:
FENÔMENOS ÓPTICOS
 REFLEXÃO
REGULAR DIFUSA
 REFRAÇÃO: Ocorre quando a luz
muda o meio de propagação
 REGULAR DIFUSA
ABSORÇÃO
 A energia luminosa é convertida em
outra forma de energia
 OBS: Reflexão, Refração e Absorção
podem ocorrer simultaneamente
A COR DE UM CORPO
 A luz branca é um conjunto de cores.
 A cor do corpo é definida pela cor
refletida pelo corpo
Princípios da Óptica Geométrica:
1. Princípio da propagação retilínea da luz:
Em um meio transparente e homogêneo a luz se propaga
em linha reta
2. Princípio da independência da luz:
Quando dois(ou mais) raios luminosos se cruzam, cada um se
movimenta independente do outro.
3. Princípio da reversibilidade
A trajetória da luz não se modifica quando invertemos o sentido de
propagação.
Câmara escura de orifício
 É uma caixa com paredes opacas, com um
pequeno orifício onde pode passar a luz.
 Quando aproximamos os objetos dessa caixa
podemos ver ao fundo a formação de uma
imagem invertida do objeto.
Relações entre as distâncias e
alturas
 A relação podemos chegar através do conceito de
triângulos semelhantes e é dada como:
Sombra e Penumbra
 Sombra: região do espaço onde não há iluminação.
 Penumbra: região mal iluminada.
Anteparo
Fonte
Puntiforme
Obstáculo
Sombra
Fonte
extensa
Sombra
Penumbra
a. Eclipse Solar:
Terra
Sol
Lua
Sombra
Penumbra
Eclipse Total
Eclipse Parcial
Eclipses:
b. Eclipse Lunar:
Terra
Sol
Lua
Eclipse
Parcial
Eclipse
Total
Eclipse
Parcial
Estudo da Reflexão da Luz
Reflexão da Luz:
Elementos da Reflexão:
S
RI N
N: reta normal
i
i: ângulo de incidência
RR
RR: raio de luz refletido
pela superfície S
r
r: ângulo de reflexão
Reflexão é o fenômeno que consiste no fato de a Luz
voltar a se propagar no meio de origem, após incidir
na superfície de separação desse meio com outro.
RI: raio de luz incidente
na superfície S;
 1ª Lei da reflexão
A reta normal, os raios incidentes e refletidos são
coplanares (estão no mesmo plano).
2ª Lei da reflexão
O ângulo de incidência (i) é igual ao ângulo de
reflexão (r).
Observações:
As leis da reflexão são válidas para quaisquer
tipos de superfícies refletoras, planas ou curvas,
pois a reflexão ocorre de maneira localizada em um
único ponto.
As leis da reflexão não dependem da cor da luz,
isto é, todas as cores sofrem reflexão exatamente
da mesma forma.
RI
N
i
RR
r
Incidência Rasante:
N
i = r = 90º
Os ângulos de incidência e de reflexão variam
no intervalo que vai de 0º a 90º.
as leis da reflexão
também são obedecidas
em superfícies irregulares
(Reflexão difusa).
N
Incidência Normal:
i = r = 0º
Espelhos planos:
É o mais simples e o primeiro dos diversos
sistemas ópticos que estudaremos.
É o único sistema óptico que é sempre
ESTIGMÁTICO (as imagens são perfeitas).
São, em geral, representados graficamente da
seguinte forma:
Lado refletor
Formação de Imagens no Espelho Plano:
a) Ponto material:
P
r = i
P’
d d
i
d d
P P’
b) Corpo Extenso:
A A’
B B’
C C’
Características da imagem:
Quanto a natureza:
Quanto a posição:
Podemos dizer que a imagem formada por um
espelho plano é SIMÉTRICA ao objeto em
relação ao plano do espelho.
A Imagem conjugada por um Espelho Plano é
sempre Virtual em relação ao Objeto Real.
Quanto a forma e tamanho:
Mesma forma e tamanho do objeto.
Quanto a orientação:
Direita em relação ao objeto.
ENANTIOMORFAS:
O objeto e a imagem tem a mesma forma e
tamanho mas não se encaixam por simples
sobreposição.
Construção Fundamental:
F
O
F’
i
O
a
O’
Campo
Visual
Campo Visual:
Objeto
x
Translação de um Espelho Plano:
 x + x + D = (x + d) + (x + d)
2x + D = 2x + 2d
D = 2d
d é o deslocamento do espelho
D é o deslocamento da imagem
Observação:
Vi = 2.VE
Imagem 1
x
Objeto
x d x + d
Imagem 2
D
Rotação de um Espelho Plano:




E (depois)
RR (antes) RR (depois)
O
E (antes)
 = 2.
E1
E2
O (objeto)
E’2
i1
E’1
i2
i'1 = i’2
 Número de divisões da
circunferência (n)
4
90
360
n o
o




o
360
n
 Número (N) de
imagens formadas
1
360
N
o



Associação de espelhos planos:
Observações:
Se (360º / ) é um número par, o objeto pode estar colocado em
qualquer posição entre os espelhos.
Se (360º / ) é um número ímpar, para se obter N imagens o objeto
deve estar sobre o plano bissetor do ângulo .
Espelhos Esféricos:
Introdução:
Côncavo
Convexo
Representação
Gráfica dos espelhos
Côncavos
Representação
Gráfica dos espelhos
Convexos
Elementos de um espelho esférico:
R
f f
α
Eixo
Principal
Eixo
Secundário
R = 2.f
F V
C
Condições de nitidez de Gauss:
1ª Condição:
E.P.
V
C
α  10º
2ª Condição:
E.P.
V
C
F V
C
Raios Notáveis:
a. Espelhos Côncavos:
b. Espelhos Convexos:
F
V C
Determinação gráfica das imagens
conjugadas pelos espelhos esféricos:
 NATUREZA: (real, virtual ou imprópria)
 POSIÇÃO: (lugar em relação ao espelho)
 TAMANHO: (maior, menor ou do mesmo
tamanho do objeto)
 ORIENTAÇÃO: (direita ou invertida)
a. Espelhos Côncavos:
a.1. Objeto antes de C:
F V
C
Objeto
Imagem
Natureza: Real
Posição: Entre C e F
Tamanho: Menor
Orientação: Invertida
Imagem
Objeto
a.2. Objeto em C:
Natureza: Real
Posição: Em C
Tamanho: Igual
Orientação: Invertida
V
C F
a.3. Objeto entre C e F:
F V
C
Objeto
Imagem
Natureza: Real
Posição: Antes de C
Tamanho: Maior
Orientação: Invertida
Objeto
a.4. Objeto em F:
F V
C
Natureza: Imprópria
Objeto
a.5. Objeto entre F e V:
F V Imagem
Natureza: Virtual
Posição: Depois de V
Tamanho: Maior
Orientação: Direita
b. Espelhos Convexos:
F C
V
Objeto
Imagem
Natureza: Virtual
Posição: Entre V e F
Tamanho: Menor
Orientação: Direita
Espelhos Esféricos II:
1. Estudo Analítico:
F V
C
Objeto
Imagem
p
p’
f
R
o
i
R = 2.f
a. Convenção de Sinais:
a.1. Convenção para as ordenadas:
objeto acima do E. P.  o > 0
objeto abaixo do E. P.  o < 0
imagem acima do E.P.  i > 0
imagem abaixo do E.P.  i < 0
F V
C
E.P.
0
E.P.
Luz
a.2. Convenção para as abscissas:
0
E.P.
Luz objeto real:  p > 0
objeto virtual:  p < 0
imagem real:  p’ > 0
imagem virtual:  p’ < 0
Foco (f) e raio (R):
 espelho côncavo (REAL):
f > 0 e R > 0
 espelho convexo(VIRTUAL):
f < 0 e R < 0
b. Equação dos pontos conjugados
(Equação de Gauss):
'
p
1
p
1
f
1


c. Equação do aumento linear transversal (A):
p
f
f
p
p
o
i
A





'
A  0  imagem direita (o + e i + ou o - e i - )
A  0  imagem invertida (o + e i - ou o - e i +)
A   1  imagem maior que objeto
A   1  imagem menor que objeto
A   1  imagem com mesmo tamanho do objeto
Observações:
Refração da Luz
Meio 1 (ar)
Meio 2 (água)
Refração da Luz
Elementos da refração
i
Raio
Incidente (RI)
i
Reflexão
Parcial
r
Raio
Refratado (RR)
Índice de Refração Absoluto (n)
v
c
n 
c: vel. da luz no vácuo
(c = 3.108m/s)
v: vel. da luz no meio
Observações:
I. Como v ≤ c  n ≥ 1, com n=1 no vácuo
(no ar n  1)
II. v n (mais refringente é o meio)
v n (menos refringente é o meio)
III. Ex.: Ar quente d v n ( - refringente)
Ar frio d v n ( + refringente)
Índice de refração relativo
A
B
B
A
B
;
A
v
v
n
n
n 

4. Leis da Refração
1ªLei: RI, Normal e RR são coplanares
2ª Lei: “Lei de Snell-Descartes”
n1.seni = n2.senr
Comportamento do RR
1º caso: n1 < n2
2º caso: n1 > n2
Observação: Incidência normal
Meio 1 (ar)
Meio 2 (água)
i
Raio
Incidente (RI)
r
Raio
Refratado (RR)
n1 < n2
v1 > v2
i > r
n1
n2
Meio 1 (vidro)
Meio 2 (ar)
i
Raio
Incidente (RI)
r
Raio
Refratado (RR)
n1 > n2
v1 < v2
i < r
n1
n2
Meio 1 (ar)
Meio 2 (água)
Raio
Incidente (RI)
Raio
Refratado (RR)
i = 0º
r = 0º
Meio 2
(ar)
Meio 1
(água)
Fonte
de Luz
Ângulo Limite (L) e Reflexão Total
i1
i2
i3 i3
r1 r2=90º
A B C D
Em A, B e C: refração
e reflexão parcial
Em D: reflexão total
i2=L
Resumindo
I. Luz passa do meio + refringente para o
- refringente e:
 i ≤ L : refração e reflexão parcial
 i > L : reflexão total
II. Luz passa do meio - refringente para o
+ refringente:
 para qualquer i : refração e reflexão
parcial
Cálculo de L
Aplicando a Lei de Snell no ponto C teremos:
n1.seni2=n2.senr2
n1.senL=n2.sen90º
senL=n2/n1
maior
menor
n
n
senL 
Meio 2
(ar)
Meio 1
(água)
(Obj.)A
Dioptro Plano
Observador
(Imag.)A’
(P.O.R.)
(P.I.V.)
p’
p
nágua=nVEM
nar=nVAI
p
'
p
n
n
VEM
VA I

Meio 1
(ar)
Meio 2
(água)
Observador
(Imag.) A’
(Obj.) A p’
p
nágua=nVAI
nar=nVEM
p
'
p
n
n
VEM
VA I

Dispersão Luminosa
vermelho
alaranjado
amarelo
verde
azul
anil
violeta
velocidade
(v)
índice
(n)
v
c
n 
Quanto maior o n
maior o desvio
Lentes Esféricas:
Lentes Esféricas:
1. Tipos de Lente:
a. Bordas finas:
b. Bordas grossas:
C
vidro
ar
2. Comportamento Óptico das Lentes:
1º caso: nLENTE > nMEIO
(Ex. Lente: vidro; Meio: ar)
a. Borda Fina:
vidro
ar
C
N
N
Lente Convergente
b. Borda Grossa:
Lente Divergente
N
N
C
ar
vidro
2º caso: nLENTE < nMEIO
(Ex. Lente: ar; Meio: vidro)
a. Borda Fina:
ar
vidro
C
N
N
Lente Divergente
b. Borda Grossa:
Lente Convergente
N
N
Bordas
Finas:
Bordas
Grossas:
nLENTE >
nMEIO
Lente: Vidro
Meio: Ar
Lente
Convergente
Lente
Divergente
nLENTE <
nMEIO
Lente: Ar
Meio: Vidro
Lente
Divergente
Lente
Convergente
Resumo:
3. Representação Gráfica das Lentes:
a. Lente Convergente:
b. Lente Divergente:
4. Elementos de uma Lente:
a. Lentes Convergentes:
a.1. Centro Óptico (0) e Eixo Principal (EP).
EP
O
a.2. Foco Imagem (FI) e Foco Objeto (FO).
EP
O
EP
O
FI
f
f
FO
FI é real
Fo é real
a.3. Pto Antiprincipal Imagem (AI) e
Pto Antiprincipal Objeto (AO).
O
FI
f
O
FO
f
f
AI
f
AO
b. Lentes Divergentes:
b.1. Centro Óptico (0) e Eixo Principal (EP).
EP
O
b.2. Foco Imagem (FI) e Foco Objeto (FO):
EP
O
EP
O
FI
f
FO
f
FI é virtual
Fo é virtual
O
FI
f
b.3. Pto Antiprincipal Imagem (AI) e
Pto Antiprincipal Objeto (AO):
O
f
FO
f
AI
AO
f
Resumo:
a. Lentes Convergentes:
b. Lentes Divergentes:
Luz
O
FI
f
AI
f f
FO
f
AO
f
AI
O
FI
f
FO
f
f
AO
Luz
5. Raios Notáveis:
a. Lentes Convergentes:
AI
O
FI
FO
AO
b. Lentes Divergentes:
O
FI
AI FO AO
6. Construção Gráfica de Imagens:
a. Lentes Convergentes:
O
FI
Fo
Ao
AI
a.1. Objeto antes de AO :
Objeto
Imagem
Natureza: Real
Posição: Entre FI e AI
Tamanho: Menor
Orientação: Invertida
Objeto
O
FI
Fo
Ao
AI
a.2. Objeto em AO :
Imagem
Natureza: Real
Posição: Em AI
Tamanho: Igual
Orientação: Invertida
O
FI
Fo
Ao
AI
a.3. Objeto entre AO e FO :
Objeto
Imagem
Natureza: Real
Posição: Depois de AI
Tamanho: Maior
Orientação: Invertida
Objeto
O
FI
Fo
Ao
AI
a.4. Objeto em FO :
Natureza: Imprópria
Objeto
O
FI
Fo
Ao
AI
a.5. Objeto entre FO e O:
Imagem
Natureza: Virtual
Posição: Atrás do Objeto
Tamanho: Maior
Orientação: Direita
b. Lentes Divergentes:
O
FI
AI FO AO
Objeto
Imagem
Natureza: Virtual
Posição: Entre FI e O
Tamanho: Menor
Orientação: Direita
a. Convenção de sinais:
p (+)  objeto real.
p (-)  objeto virtual.
p’ (+)  imagem real.
p’ (-)  imagem virtual.
f (+)  lente convergente.
7. Estudo Analítico:
f (-)  lente divergente.
o(+)  objeto acima do E. P.
o(-)  objeto abaixo do E. P.
i(+)  imagem acima do E.P.
i(-)  imagem abaixo do E.P.
b. Equação dos pontos conjugados:
(Equação de Gauss)
'
1
1
1
p
p
f


c. Equação do aumento linear
transversal (A):
p
f
f
p
p
o
i
A





'
8. O Olho Humano:
O Globo Ocular é uma esfera com
cerca de 2,5cm de diâmetro e 7g de
massa que se localiza em uma
cavidade.
 1º Córnea
 2º Íris
 3º Pupila
 4º Cristalino
 5º Retina
 6º Cones e
Bastonetes
 7º Nervo Ótico
 8º Cérebro
Fisiologia Ocular:
 CÓRNEA = É a parte da
frente do olho, onde vemos
o branco do olho e a íris. A
córnea normal é
transparente e esférica.
ÍRIS = É aquela parte
circular que dá a cor do
olho.
 PUPILA = abertura central
,por onde entra a luz, seu
diâmetro varia
automaticamente com a
intensidade da luz
ambiente: no claro ela é
estreita e no escuro se
dilata.
 CRISTALINO = É uma lente gelatinosa,
elástica e convergente que focaliza a luz
que entra no olho, formando imagens na
retina.
 RETINA = É nela que se formam as
imagens das coisas que vemos. A retina é
composta de células sensíveis à luz, os
cones e os bastonetes.
 NERVO ÓTICO = Canal que leva ao
cérebro as informações transmitidas pelos
bastonetes e cones.
 ESCLERA = Camada externa do globo
ocular. É a parte branca do olho. Semi-
rígida, ela dá ao globo ocular seu formato
e protege as camadas internas mais
delicadas.
Olho Perfeito:
9. Defeitos da Visão:
9.1. Miopia:
 A imagem se localiza antes da retina;
 O míope vê mal de longe mas bem de perto;
 Para o míope, a distância para uma visão
nítida é tanto mais curta, quanto mais forte
for a miopia.
 Franze os olhos para ver com nitidez de
longe;
 Cruza-se com os seus amigos na rua
sem os reconhecer;
 Conseguir ver bem de longe, será à
custa de esforço e fadiga;
 A miopia corrige-se com uma lente
divergente (côncava), que recoloca a
imagem sobre a retina, e restitui uma
boa visão até ao infinito;
 Quanto mais forte for a miopia, mais
espessas são as lentes nos bordos e
mais pesados.
Primeiros Sinais e Correção:
 A imagem se localiza atrás da retina;
 O hipermétrope vê mal de perto e
bem de longe;
 A hipermetropia corrige-se com uma
lente convergente (convexa), que
recoloca a imagem sobre a retina.
9.2. Hipermetropia:
 Visão imperfeita, tanto de perto como de
longe;
 Não tem a percepção nítida dos contrastes
entre as linhas horizontais, verticais e
oblíquas;
 Curvatura da córnea, com uma forma mais
ovalada que redonda.
 Corrige-se com uma lente Tórica
(Cilíndricas) cujas curvas compensem as da
córnea;
 A espessura da lente não é a mesma em
toda a superfície.
9.3. Astigmatismo:
 Evolução natural da visão, que se
manifesta em todas as pessoas a partir
dos quarenta anos;
 O cristalino perde a elasticidade encurva-
se de forma insuficiente e perde a
capacidade de acomodação, donde
resulta uma crescente dificuldade em ver
bem de perto e de longe;
 Por insuficiência de acomodação, a
imagem forma-se atrás da retina.
9.4. Presbiopia:
 Os seus braços já não são
suficientemente compridos para poder
ler o jornal;
 Os seus filhos implicam consigo, ao
vê-la enfiar linha numa agulha;
 Aproxima-se mais da luz;
 Correção com lentes Bifocais.
Primeiros Sinais e Correção:
 Desalinhamento dos olhos, onde cada
olho aponta para uma direção diferente;
 Um dos olhos poderá estar olhando em
frente, enquanto o outro desvia para
dentro, para fora, para cima ou para
baixo;
 As duas formas mais comuns de
estrabismo são a esotropia, onde os
olhos são desviados para dentro, e a
exotropia, quando o são para fora;
 Correção com lentes Prismáticas.
9.5. Estrabismo:
 Alteração da visão que faz com que a
pessoa tenha dificuldades – em menor ou
maior grau – de fazer a distinção entre
cores, principalmente o verde e o
vermelho;
 Existem os que não têm a percepção de
todas as cores, enxergando apenas em
preto e branco ou tons de cinza, mas
esses casos são minoria;
 Defeito na retina, a parede do fundo do
olho. Esse defeito afeta as células
responsáveis pela percepção das cores (os
cones).
9.6. Daltonismo:
10. Ilusões de Óptica:
FIM
OBRIGADO!

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  • 2. 1. Conceitos básicos: LUZ é Energia radiante que se propaga por meio de ondas eletromagnéticas. A luz se propaga com velocidade c constante em um meio homogêneo (no vácuo c = 300 000 000 m/s ou 3.10 8 m/s).
  • 3. FONTES DE LUZ  Fontes primárias: tem um mecanismo próprio para emissão de luz.  Fontes secundárias: recebem luz de outra fonte e emite parte dela.
  • 4. Conceitos básicos da Óptica geométrica  Raio de luz: São linhas que representam graficamente a direção e o sentido de propagação da luz.  Feixe de luz: conjunto de raios.  Cônico convergente cônico divergente cilíndrico
  • 5. MEIOS DE PROPAGAÇÃO DA LUZ  Meio Transparente:  Meio Translúcido:  Meio Opaco:
  • 7.  REFRAÇÃO: Ocorre quando a luz muda o meio de propagação  REGULAR DIFUSA
  • 8. ABSORÇÃO  A energia luminosa é convertida em outra forma de energia  OBS: Reflexão, Refração e Absorção podem ocorrer simultaneamente
  • 9. A COR DE UM CORPO  A luz branca é um conjunto de cores.  A cor do corpo é definida pela cor refletida pelo corpo
  • 10.
  • 11.
  • 12.
  • 13.
  • 14. Princípios da Óptica Geométrica: 1. Princípio da propagação retilínea da luz: Em um meio transparente e homogêneo a luz se propaga em linha reta 2. Princípio da independência da luz: Quando dois(ou mais) raios luminosos se cruzam, cada um se movimenta independente do outro. 3. Princípio da reversibilidade A trajetória da luz não se modifica quando invertemos o sentido de propagação.
  • 15.
  • 16. Câmara escura de orifício  É uma caixa com paredes opacas, com um pequeno orifício onde pode passar a luz.  Quando aproximamos os objetos dessa caixa podemos ver ao fundo a formação de uma imagem invertida do objeto.
  • 17. Relações entre as distâncias e alturas  A relação podemos chegar através do conceito de triângulos semelhantes e é dada como:
  • 18. Sombra e Penumbra  Sombra: região do espaço onde não há iluminação.  Penumbra: região mal iluminada. Anteparo Fonte Puntiforme Obstáculo Sombra Fonte extensa Sombra Penumbra
  • 19.
  • 23. Reflexão da Luz: Elementos da Reflexão: S RI N N: reta normal i i: ângulo de incidência RR RR: raio de luz refletido pela superfície S r r: ângulo de reflexão Reflexão é o fenômeno que consiste no fato de a Luz voltar a se propagar no meio de origem, após incidir na superfície de separação desse meio com outro. RI: raio de luz incidente na superfície S;
  • 24.  1ª Lei da reflexão A reta normal, os raios incidentes e refletidos são coplanares (estão no mesmo plano). 2ª Lei da reflexão O ângulo de incidência (i) é igual ao ângulo de reflexão (r).
  • 25. Observações: As leis da reflexão são válidas para quaisquer tipos de superfícies refletoras, planas ou curvas, pois a reflexão ocorre de maneira localizada em um único ponto. As leis da reflexão não dependem da cor da luz, isto é, todas as cores sofrem reflexão exatamente da mesma forma. RI N i RR r
  • 26. Incidência Rasante: N i = r = 90º Os ângulos de incidência e de reflexão variam no intervalo que vai de 0º a 90º. as leis da reflexão também são obedecidas em superfícies irregulares (Reflexão difusa). N Incidência Normal: i = r = 0º
  • 27. Espelhos planos: É o mais simples e o primeiro dos diversos sistemas ópticos que estudaremos. É o único sistema óptico que é sempre ESTIGMÁTICO (as imagens são perfeitas). São, em geral, representados graficamente da seguinte forma: Lado refletor
  • 28. Formação de Imagens no Espelho Plano: a) Ponto material: P r = i P’ d d i d d P P’ b) Corpo Extenso: A A’ B B’ C C’
  • 29. Características da imagem: Quanto a natureza: Quanto a posição: Podemos dizer que a imagem formada por um espelho plano é SIMÉTRICA ao objeto em relação ao plano do espelho. A Imagem conjugada por um Espelho Plano é sempre Virtual em relação ao Objeto Real.
  • 30. Quanto a forma e tamanho: Mesma forma e tamanho do objeto. Quanto a orientação: Direita em relação ao objeto. ENANTIOMORFAS: O objeto e a imagem tem a mesma forma e tamanho mas não se encaixam por simples sobreposição.
  • 33. Objeto x Translação de um Espelho Plano:  x + x + D = (x + d) + (x + d) 2x + D = 2x + 2d D = 2d d é o deslocamento do espelho D é o deslocamento da imagem Observação: Vi = 2.VE Imagem 1 x Objeto x d x + d Imagem 2 D
  • 34. Rotação de um Espelho Plano:     E (depois) RR (antes) RR (depois) O E (antes)  = 2.
  • 35. E1 E2 O (objeto) E’2 i1 E’1 i2 i'1 = i’2  Número de divisões da circunferência (n) 4 90 360 n o o     o 360 n  Número (N) de imagens formadas 1 360 N o    Associação de espelhos planos:
  • 36. Observações: Se (360º / ) é um número par, o objeto pode estar colocado em qualquer posição entre os espelhos. Se (360º / ) é um número ímpar, para se obter N imagens o objeto deve estar sobre o plano bissetor do ângulo .
  • 39. Elementos de um espelho esférico: R f f α Eixo Principal Eixo Secundário R = 2.f F V C
  • 40. Condições de nitidez de Gauss: 1ª Condição: E.P. V C α  10º 2ª Condição: E.P. V C
  • 41. F V C Raios Notáveis: a. Espelhos Côncavos:
  • 43. Determinação gráfica das imagens conjugadas pelos espelhos esféricos:  NATUREZA: (real, virtual ou imprópria)  POSIÇÃO: (lugar em relação ao espelho)  TAMANHO: (maior, menor ou do mesmo tamanho do objeto)  ORIENTAÇÃO: (direita ou invertida)
  • 44. a. Espelhos Côncavos: a.1. Objeto antes de C: F V C Objeto Imagem Natureza: Real Posição: Entre C e F Tamanho: Menor Orientação: Invertida
  • 45. Imagem Objeto a.2. Objeto em C: Natureza: Real Posição: Em C Tamanho: Igual Orientação: Invertida V C F
  • 46. a.3. Objeto entre C e F: F V C Objeto Imagem Natureza: Real Posição: Antes de C Tamanho: Maior Orientação: Invertida
  • 47. Objeto a.4. Objeto em F: F V C Natureza: Imprópria
  • 48. Objeto a.5. Objeto entre F e V: F V Imagem Natureza: Virtual Posição: Depois de V Tamanho: Maior Orientação: Direita
  • 49. b. Espelhos Convexos: F C V Objeto Imagem Natureza: Virtual Posição: Entre V e F Tamanho: Menor Orientação: Direita
  • 50. Espelhos Esféricos II: 1. Estudo Analítico: F V C Objeto Imagem p p’ f R o i R = 2.f
  • 51. a. Convenção de Sinais: a.1. Convenção para as ordenadas: objeto acima do E. P.  o > 0 objeto abaixo do E. P.  o < 0 imagem acima do E.P.  i > 0 imagem abaixo do E.P.  i < 0 F V C E.P.
  • 52. 0 E.P. Luz a.2. Convenção para as abscissas: 0 E.P. Luz objeto real:  p > 0 objeto virtual:  p < 0 imagem real:  p’ > 0 imagem virtual:  p’ < 0 Foco (f) e raio (R):  espelho côncavo (REAL): f > 0 e R > 0  espelho convexo(VIRTUAL): f < 0 e R < 0
  • 53. b. Equação dos pontos conjugados (Equação de Gauss): ' p 1 p 1 f 1  
  • 54. c. Equação do aumento linear transversal (A): p f f p p o i A      ' A  0  imagem direita (o + e i + ou o - e i - ) A  0  imagem invertida (o + e i - ou o - e i +) A   1  imagem maior que objeto A   1  imagem menor que objeto A   1  imagem com mesmo tamanho do objeto Observações:
  • 56. Meio 1 (ar) Meio 2 (água) Refração da Luz Elementos da refração i Raio Incidente (RI) i Reflexão Parcial r Raio Refratado (RR)
  • 57. Índice de Refração Absoluto (n) v c n  c: vel. da luz no vácuo (c = 3.108m/s) v: vel. da luz no meio Observações: I. Como v ≤ c  n ≥ 1, com n=1 no vácuo (no ar n  1) II. v n (mais refringente é o meio) v n (menos refringente é o meio) III. Ex.: Ar quente d v n ( - refringente) Ar frio d v n ( + refringente)
  • 58. Índice de refração relativo A B B A B ; A v v n n n   4. Leis da Refração 1ªLei: RI, Normal e RR são coplanares 2ª Lei: “Lei de Snell-Descartes” n1.seni = n2.senr
  • 59. Comportamento do RR 1º caso: n1 < n2 2º caso: n1 > n2 Observação: Incidência normal
  • 60. Meio 1 (ar) Meio 2 (água) i Raio Incidente (RI) r Raio Refratado (RR) n1 < n2 v1 > v2 i > r n1 n2
  • 61. Meio 1 (vidro) Meio 2 (ar) i Raio Incidente (RI) r Raio Refratado (RR) n1 > n2 v1 < v2 i < r n1 n2
  • 62. Meio 1 (ar) Meio 2 (água) Raio Incidente (RI) Raio Refratado (RR) i = 0º r = 0º
  • 63. Meio 2 (ar) Meio 1 (água) Fonte de Luz Ângulo Limite (L) e Reflexão Total i1 i2 i3 i3 r1 r2=90º A B C D Em A, B e C: refração e reflexão parcial Em D: reflexão total i2=L
  • 64. Resumindo I. Luz passa do meio + refringente para o - refringente e:  i ≤ L : refração e reflexão parcial  i > L : reflexão total II. Luz passa do meio - refringente para o + refringente:  para qualquer i : refração e reflexão parcial
  • 65. Cálculo de L Aplicando a Lei de Snell no ponto C teremos: n1.seni2=n2.senr2 n1.senL=n2.sen90º senL=n2/n1 maior menor n n senL 
  • 66. Meio 2 (ar) Meio 1 (água) (Obj.)A Dioptro Plano Observador (Imag.)A’ (P.O.R.) (P.I.V.) p’ p nágua=nVEM nar=nVAI p ' p n n VEM VA I 
  • 67. Meio 1 (ar) Meio 2 (água) Observador (Imag.) A’ (Obj.) A p’ p nágua=nVAI nar=nVEM p ' p n n VEM VA I 
  • 70. Lentes Esféricas: 1. Tipos de Lente: a. Bordas finas: b. Bordas grossas:
  • 71. C vidro ar 2. Comportamento Óptico das Lentes: 1º caso: nLENTE > nMEIO (Ex. Lente: vidro; Meio: ar) a. Borda Fina: vidro ar C N N Lente Convergente b. Borda Grossa: Lente Divergente N N
  • 72. C ar vidro 2º caso: nLENTE < nMEIO (Ex. Lente: ar; Meio: vidro) a. Borda Fina: ar vidro C N N Lente Divergente b. Borda Grossa: Lente Convergente N N
  • 73. Bordas Finas: Bordas Grossas: nLENTE > nMEIO Lente: Vidro Meio: Ar Lente Convergente Lente Divergente nLENTE < nMEIO Lente: Ar Meio: Vidro Lente Divergente Lente Convergente Resumo:
  • 74. 3. Representação Gráfica das Lentes: a. Lente Convergente: b. Lente Divergente:
  • 75. 4. Elementos de uma Lente: a. Lentes Convergentes: a.1. Centro Óptico (0) e Eixo Principal (EP). EP O
  • 76. a.2. Foco Imagem (FI) e Foco Objeto (FO). EP O EP O FI f f FO FI é real Fo é real
  • 77. a.3. Pto Antiprincipal Imagem (AI) e Pto Antiprincipal Objeto (AO). O FI f O FO f f AI f AO
  • 78. b. Lentes Divergentes: b.1. Centro Óptico (0) e Eixo Principal (EP). EP O
  • 79. b.2. Foco Imagem (FI) e Foco Objeto (FO): EP O EP O FI f FO f FI é virtual Fo é virtual
  • 80. O FI f b.3. Pto Antiprincipal Imagem (AI) e Pto Antiprincipal Objeto (AO): O f FO f AI AO f
  • 81. Resumo: a. Lentes Convergentes: b. Lentes Divergentes: Luz O FI f AI f f FO f AO f AI O FI f FO f f AO Luz
  • 82. 5. Raios Notáveis: a. Lentes Convergentes: AI O FI FO AO
  • 84. 6. Construção Gráfica de Imagens: a. Lentes Convergentes: O FI Fo Ao AI a.1. Objeto antes de AO : Objeto Imagem Natureza: Real Posição: Entre FI e AI Tamanho: Menor Orientação: Invertida
  • 85. Objeto O FI Fo Ao AI a.2. Objeto em AO : Imagem Natureza: Real Posição: Em AI Tamanho: Igual Orientação: Invertida
  • 86. O FI Fo Ao AI a.3. Objeto entre AO e FO : Objeto Imagem Natureza: Real Posição: Depois de AI Tamanho: Maior Orientação: Invertida
  • 87. Objeto O FI Fo Ao AI a.4. Objeto em FO : Natureza: Imprópria
  • 88. Objeto O FI Fo Ao AI a.5. Objeto entre FO e O: Imagem Natureza: Virtual Posição: Atrás do Objeto Tamanho: Maior Orientação: Direita
  • 89. b. Lentes Divergentes: O FI AI FO AO Objeto Imagem Natureza: Virtual Posição: Entre FI e O Tamanho: Menor Orientação: Direita
  • 90. a. Convenção de sinais: p (+)  objeto real. p (-)  objeto virtual. p’ (+)  imagem real. p’ (-)  imagem virtual. f (+)  lente convergente. 7. Estudo Analítico: f (-)  lente divergente. o(+)  objeto acima do E. P. o(-)  objeto abaixo do E. P. i(+)  imagem acima do E.P. i(-)  imagem abaixo do E.P.
  • 91. b. Equação dos pontos conjugados: (Equação de Gauss) ' 1 1 1 p p f   c. Equação do aumento linear transversal (A): p f f p p o i A      '
  • 92. 8. O Olho Humano: O Globo Ocular é uma esfera com cerca de 2,5cm de diâmetro e 7g de massa que se localiza em uma cavidade.  1º Córnea  2º Íris  3º Pupila  4º Cristalino  5º Retina  6º Cones e Bastonetes  7º Nervo Ótico  8º Cérebro Fisiologia Ocular:
  • 93.
  • 94.  CÓRNEA = É a parte da frente do olho, onde vemos o branco do olho e a íris. A córnea normal é transparente e esférica. ÍRIS = É aquela parte circular que dá a cor do olho.  PUPILA = abertura central ,por onde entra a luz, seu diâmetro varia automaticamente com a intensidade da luz ambiente: no claro ela é estreita e no escuro se dilata.
  • 95.  CRISTALINO = É uma lente gelatinosa, elástica e convergente que focaliza a luz que entra no olho, formando imagens na retina.  RETINA = É nela que se formam as imagens das coisas que vemos. A retina é composta de células sensíveis à luz, os cones e os bastonetes.  NERVO ÓTICO = Canal que leva ao cérebro as informações transmitidas pelos bastonetes e cones.  ESCLERA = Camada externa do globo ocular. É a parte branca do olho. Semi- rígida, ela dá ao globo ocular seu formato e protege as camadas internas mais delicadas.
  • 97. 9. Defeitos da Visão: 9.1. Miopia:  A imagem se localiza antes da retina;  O míope vê mal de longe mas bem de perto;  Para o míope, a distância para uma visão nítida é tanto mais curta, quanto mais forte for a miopia.
  • 98.  Franze os olhos para ver com nitidez de longe;  Cruza-se com os seus amigos na rua sem os reconhecer;  Conseguir ver bem de longe, será à custa de esforço e fadiga;  A miopia corrige-se com uma lente divergente (côncava), que recoloca a imagem sobre a retina, e restitui uma boa visão até ao infinito;  Quanto mais forte for a miopia, mais espessas são as lentes nos bordos e mais pesados. Primeiros Sinais e Correção:
  • 99.  A imagem se localiza atrás da retina;  O hipermétrope vê mal de perto e bem de longe;  A hipermetropia corrige-se com uma lente convergente (convexa), que recoloca a imagem sobre a retina. 9.2. Hipermetropia:
  • 100.
  • 101.  Visão imperfeita, tanto de perto como de longe;  Não tem a percepção nítida dos contrastes entre as linhas horizontais, verticais e oblíquas;  Curvatura da córnea, com uma forma mais ovalada que redonda.  Corrige-se com uma lente Tórica (Cilíndricas) cujas curvas compensem as da córnea;  A espessura da lente não é a mesma em toda a superfície. 9.3. Astigmatismo:
  • 102.
  • 103.  Evolução natural da visão, que se manifesta em todas as pessoas a partir dos quarenta anos;  O cristalino perde a elasticidade encurva- se de forma insuficiente e perde a capacidade de acomodação, donde resulta uma crescente dificuldade em ver bem de perto e de longe;  Por insuficiência de acomodação, a imagem forma-se atrás da retina. 9.4. Presbiopia:
  • 104.  Os seus braços já não são suficientemente compridos para poder ler o jornal;  Os seus filhos implicam consigo, ao vê-la enfiar linha numa agulha;  Aproxima-se mais da luz;  Correção com lentes Bifocais. Primeiros Sinais e Correção:
  • 105.  Desalinhamento dos olhos, onde cada olho aponta para uma direção diferente;  Um dos olhos poderá estar olhando em frente, enquanto o outro desvia para dentro, para fora, para cima ou para baixo;  As duas formas mais comuns de estrabismo são a esotropia, onde os olhos são desviados para dentro, e a exotropia, quando o são para fora;  Correção com lentes Prismáticas. 9.5. Estrabismo:
  • 106.
  • 107.  Alteração da visão que faz com que a pessoa tenha dificuldades – em menor ou maior grau – de fazer a distinção entre cores, principalmente o verde e o vermelho;  Existem os que não têm a percepção de todas as cores, enxergando apenas em preto e branco ou tons de cinza, mas esses casos são minoria;  Defeito na retina, a parede do fundo do olho. Esse defeito afeta as células responsáveis pela percepção das cores (os cones). 9.6. Daltonismo:
  • 108.
  • 109. 10. Ilusões de Óptica:
  • 110.
  • 111.
  • 112.
  • 113.
  • 114.
  • 115.
  • 116.
  • 117.