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UNIGRANRIO – Arquitetura e Urbanismo Estudos Sociais e do Ambiente – 3º período Professora: Glauci Coelho
Operários - Tarsila do Amaral – 1933.
Senso Comum e Poder Simbólico
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(...) o senso comum tem algo
assim como a síndrome dos
objetos invisíveis: Estão tão
obviamente diante dos nossos
olhos, que é impossível encontrá-
los. (GEERTZ, 2008, p.140)
UNIGRANRIO – Arquitetura e Urbanismo Estudos Sociais e do Ambiente – 3º período Professora: Glauci Coelho
• Conjunto de opiniões de um determinado povo, que são comumente
aceitas e transmitidas através das gerações.
• O senso comum tende a rotular indivíduos ou grupos culturais (por
vezes tende ao preconceito).
SENSO COMUM
SENSO COMUM, PODER SIMBÓLICO
Para Adolfo Sánchez Vásquez, senso comum é “o ponto-de-vista da (...)
prática sem teoria, ou com o mínimo dela”. (...) “o ponto-de-vista do senso
comum docilmente se desdobra aos ditames ou exigências de uma prática
esvaziada de ingredientes teóricos”. Em lugar destes tem-se “uma rede de
preconceitos, verdades estereotipadas e, em alguns casos, superstições de
uma concepção irracional (mágica ou religiosa) do mundo”. Para o senso
comum “a prática se basta a si mesma”. (VASQUÉZ apud TRINDADE)
UNIGRANRIO – Arquitetura e Urbanismo Estudos Sociais e do Ambiente – 3º período Professora: Glauci Coelho
• Conjunto de opiniões de um determinado povo, que são comumente
aceitas e transmitidas através das gerações.
• O senso comum tende a rotular indivíduos ou grupos culturais (por
vezes tende ao preconceito).
SENSO COMUM
Para Boaventura de Souza Santos o senso comum é “o menor denominador
comum daquilo em que um grupo ou um povo coletivamente acredita” (...).
(...) O senso comum é superficial porque desdenha das estruturas que
estão para além da consciência, mas, por isso mesmo, é exímio em captar a
profundidade horizontal das relações conscientes entre pessoas e entre
pessoas e coisas. (...) o senso comum é retórico e metafórico; não ensina,
persuade”. (VASQUÉZ apud TRINDADE)
SENSO COMUM, PODER SIMBÓLICO
UNIGRANRIO – Arquitetura e Urbanismo Estudos Sociais e do Ambiente – 3º período Professora: Glauci Coelho
• Conjunto de opiniões de um determinado povo, que são comumente
aceitas e transmitidas através das gerações.
• O senso comum tende a rotular indivíduos ou grupos culturais (por
vezes tende ao preconceito).
SENSO COMUM
(...) o senso comum se manifesta como atitude do homem comum. Seu caráter supersticioso,
preconceituoso e irracional, reflete apenas as possibilidades que uma consciência comum tem de
reagir contra o “não-sentido” das coisas. Tal atitude é positiva e não é menos digna que a atitude
científica de buscar compreender as mesmas situações e problemas visando dominá-los para melhor
agir sobre eles. (...) O senso comum ou o conjunto dos “conhecimentos” não-científicos pode ser
classificado como parte constitutiva do que chamamos de cultura popular. O modo de ver e de
fazer do senso comum, mesmo não contando com uma estrutura de difusão organizada e
institucionalizada, penetra na consciência do homem comum de maneira profunda e, além de servir
a cada homem individualmente, assume funções sociais importantes. (TRINDADE:
http://www.espacoacademico.com.br/025/25ctrindade.htm)
SENSO COMUM, PODER SIMBÓLICO
UNIGRANRIO – Arquitetura e Urbanismo Estudos Sociais e do Ambiente – 3º período Professora: Glauci Coelho
SENSO COMUM:
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O saber tem sua fonte na experiência, mas nenhum saber provém inteiramente e apenas da experiência.
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SENSO COMUM
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PODER SIMBÓLICO
(...) o poder simbólico é, com
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(BOURDIEU, 1989, pp.7-8)
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SENSO COMUM, PODER SIMBÓLICO
PODER SIMBÓLICO: Instrumentos simbólicos
1. Os “sistemas simbólicos”, como instrumentos de conhecimento e de
comunicação, só podem exercer um poder estruturante porque são estruturados. O
poder simbólico é um poder de construção da realidade (...), o sentido imediato de
mundo (...), “uma concepção homogênea de tempo, do espaço, do número, da
causa, que torna possível a concordância entre as inteligências” (DURKHEIM apud
BOUDIEU, 1989, p.9). Os símbolos são os instrumentos da integração social.
Considera o senso e o consenso na reprodução da ordem social. (BOURDIEU, 1989, pp.9-10).
UNIGRANRIO – Arquitetura e Urbanismo Estudos Sociais e do Ambiente – 3º período Professora: Glauci Coelho
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2. (...) as relações de comunicação são (...), sempre, relações de poder que
dependem, na forma e no conteúdo, do poder material ou simbólico acumulado
pelos agentes (ou pelas instituições) envolvidos nessas relações (...). É enquanto
instrumentos estruturados e estruturantes de comunicação e de conhecimento que
os “sistemas simbólicos” cumprem a sua função política de instrumentos de
imposição ou de legitimação da dominação, que contribuem para assegurar a
dominação de uma classe sobre a outra (violência simbólica). (BOURDIEU, 1989, p.11).
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Aula 2 poder simbolico e senso comum

  • 1. UNIGRANRIO – Arquitetura e Urbanismo Estudos Sociais e do Ambiente – 3º período Professora: Glauci Coelho Operários - Tarsila do Amaral – 1933. Senso Comum e Poder Simbólico
  • 2. UNIGRANRIO – Arquitetura e Urbanismo Estudos Sociais e do Ambiente – 3º período Professora: Glauci Coelho SENSO COMUM Charge: a construção do senso comum na mídia burguesa Fonte: http://jornalismob.com/2012/02/22/charge-a-construcao-do-senso-comum-na-midia- burguesa/ (...) o senso comum tem algo assim como a síndrome dos objetos invisíveis: Estão tão obviamente diante dos nossos olhos, que é impossível encontrá- los. (GEERTZ, 2008, p.140)
  • 3. UNIGRANRIO – Arquitetura e Urbanismo Estudos Sociais e do Ambiente – 3º período Professora: Glauci Coelho • Conjunto de opiniões de um determinado povo, que são comumente aceitas e transmitidas através das gerações. • O senso comum tende a rotular indivíduos ou grupos culturais (por vezes tende ao preconceito). SENSO COMUM SENSO COMUM, PODER SIMBÓLICO Para Adolfo Sánchez Vásquez, senso comum é “o ponto-de-vista da (...) prática sem teoria, ou com o mínimo dela”. (...) “o ponto-de-vista do senso comum docilmente se desdobra aos ditames ou exigências de uma prática esvaziada de ingredientes teóricos”. Em lugar destes tem-se “uma rede de preconceitos, verdades estereotipadas e, em alguns casos, superstições de uma concepção irracional (mágica ou religiosa) do mundo”. Para o senso comum “a prática se basta a si mesma”. (VASQUÉZ apud TRINDADE)
  • 4. UNIGRANRIO – Arquitetura e Urbanismo Estudos Sociais e do Ambiente – 3º período Professora: Glauci Coelho • Conjunto de opiniões de um determinado povo, que são comumente aceitas e transmitidas através das gerações. • O senso comum tende a rotular indivíduos ou grupos culturais (por vezes tende ao preconceito). SENSO COMUM Para Boaventura de Souza Santos o senso comum é “o menor denominador comum daquilo em que um grupo ou um povo coletivamente acredita” (...). (...) O senso comum é superficial porque desdenha das estruturas que estão para além da consciência, mas, por isso mesmo, é exímio em captar a profundidade horizontal das relações conscientes entre pessoas e entre pessoas e coisas. (...) o senso comum é retórico e metafórico; não ensina, persuade”. (VASQUÉZ apud TRINDADE) SENSO COMUM, PODER SIMBÓLICO
  • 5. UNIGRANRIO – Arquitetura e Urbanismo Estudos Sociais e do Ambiente – 3º período Professora: Glauci Coelho • Conjunto de opiniões de um determinado povo, que são comumente aceitas e transmitidas através das gerações. • O senso comum tende a rotular indivíduos ou grupos culturais (por vezes tende ao preconceito). SENSO COMUM (...) o senso comum se manifesta como atitude do homem comum. Seu caráter supersticioso, preconceituoso e irracional, reflete apenas as possibilidades que uma consciência comum tem de reagir contra o “não-sentido” das coisas. Tal atitude é positiva e não é menos digna que a atitude científica de buscar compreender as mesmas situações e problemas visando dominá-los para melhor agir sobre eles. (...) O senso comum ou o conjunto dos “conhecimentos” não-científicos pode ser classificado como parte constitutiva do que chamamos de cultura popular. O modo de ver e de fazer do senso comum, mesmo não contando com uma estrutura de difusão organizada e institucionalizada, penetra na consciência do homem comum de maneira profunda e, além de servir a cada homem individualmente, assume funções sociais importantes. (TRINDADE: http://www.espacoacademico.com.br/025/25ctrindade.htm) SENSO COMUM, PODER SIMBÓLICO
  • 6. UNIGRANRIO – Arquitetura e Urbanismo Estudos Sociais e do Ambiente – 3º período Professora: Glauci Coelho SENSO COMUM: EXPERIÊNCIA RAZÃO SABERES O saber tem sua fonte na experiência, mas nenhum saber provém inteiramente e apenas da experiência. Construção do conhecimento SENSO COMUM Resultante dos nossos processos de socialização SABERES SUBJETIVOS Resultante das nossas experiências SABERES PROFISSIONAIS INFORMAÇÃO DOS ÓRGÃOS DE COMUNICAÇÃO DE MASSA Saberes estruturados que circulam na sociedade moderna SABERES CRÍTICOS Saberes elaborados que requerem formação prévia SEBERES FILOSÓFICOS SABERES RELIGIOSOS Esquema elaborado pelo professor Carlos Fontes Fonte: http://afilosofia.no.sapo.pt/11.SensoComum.htm SENSO COMUM, PODER SIMBÓLICO
  • 7. UNIGRANRIO – Arquitetura e Urbanismo Estudos Sociais e do Ambiente – 3º período Professora: Glauci Coelho SENSO COMUM: cotidiano SENSO COMUM, PODER SIMBÓLICO
  • 8. UNIGRANRIO – Arquitetura e Urbanismo Estudos Sociais e do Ambiente – 3º período Professora: Glauci Coelho SENSO COMUM: cotidiano SENSO COMUM, PODER SIMBÓLICO
  • 9. UNIGRANRIO – Arquitetura e Urbanismo Estudos Sociais e do Ambiente – 3º período Professora: Glauci Coelho SENSO COMUM: cidade SENSO COMUM, PODER SIMBÓLICO
  • 10. UNIGRANRIO – Arquitetura e Urbanismo Estudos Sociais e do Ambiente – 3º período Professora: Glauci Coelho SENSO COMUM: cidade SENSO COMUM, PODER SIMBÓLICO
  • 11. UNIGRANRIO – Arquitetura e Urbanismo Estudos Sociais e do Ambiente – 3º período Professora: Glauci Coelho PODER SIMBÓLICO (...) o poder simbólico é, com efeito, esse poder invisível o qual só pode ser exercido com a cumplicidade daqueles que não querem saber que lhe estão sujeitos e mesmo que o exercem. (BOURDIEU, 1989, pp.7-8)
  • 12. UNIGRANRIO – Arquitetura e Urbanismo Estudos Sociais e do Ambiente – 3º período Professora: Glauci Coelho SENSO COMUM, PODER SIMBÓLICO PODER SIMBÓLICO: Instrumentos simbólicos 1. Os “sistemas simbólicos”, como instrumentos de conhecimento e de comunicação, só podem exercer um poder estruturante porque são estruturados. O poder simbólico é um poder de construção da realidade (...), o sentido imediato de mundo (...), “uma concepção homogênea de tempo, do espaço, do número, da causa, que torna possível a concordância entre as inteligências” (DURKHEIM apud BOUDIEU, 1989, p.9). Os símbolos são os instrumentos da integração social. Considera o senso e o consenso na reprodução da ordem social. (BOURDIEU, 1989, pp.9-10).
  • 13. UNIGRANRIO – Arquitetura e Urbanismo Estudos Sociais e do Ambiente – 3º período Professora: Glauci Coelho SENSO COMUM, PODER SIMBÓLICO PODER SIMBÓLICO: Instrumentos simbólicos 2. (...) as relações de comunicação são (...), sempre, relações de poder que dependem, na forma e no conteúdo, do poder material ou simbólico acumulado pelos agentes (ou pelas instituições) envolvidos nessas relações (...). É enquanto instrumentos estruturados e estruturantes de comunicação e de conhecimento que os “sistemas simbólicos” cumprem a sua função política de instrumentos de imposição ou de legitimação da dominação, que contribuem para assegurar a dominação de uma classe sobre a outra (violência simbólica). (BOURDIEU, 1989, p.11).
  • 14. UNIGRANRIO – Arquitetura e Urbanismo Estudos Sociais e do Ambiente – 3º período Professora: Glauci Coelho SENSO COMUM, PODER SIMBÓLICO PODER SIMBÓLICO: Instrumentos simbólicos COMO COMO COMO ESTRUTURAS ESTRUTURANTES ESTRUTURAS ESTRUTURADAS INSTRUMENTOS DE DOMINAÇÃO Instrumentos de conhecimento e de construção do mundo objetivo Meios de comunicação (língua ou cultura, vs. Discurso ou conduta) Poder Divisão do trabalho (classes sociais) Divisão do trabalho ideológico (manual/intelectual) Função de dominação (...) Significação: objetividade como concordância dos sujeitos (consenso) (...) Significação: Sentido objetivo como produto de comunicação que é a condição de comunicação Sociologia das formas simbólicas: Contribuição do poder simbólico (...) senso = consenso (...). Poder ideológico como contribuição específica da violência simbólica (ortodoxia) para a violência política (dominação). Divisão do trabalho de dominação Culturalismo Formas sociais de classificação Semiologia Corpos de especialistas em concorrência pelo monopólio da produção cultural legítima.
  • 15. UNIGRANRIO – Arquitetura e Urbanismo Estudos Sociais e do Ambiente – 3º período Professora: Glauci Coelho SENSO COMUM, PODER SIMBÓLICO PODER SIMBÓLICO – VIOLÊNCIA SIMBÓLICO: Cotidiano TERRORISMO CULTURAL http://latuffcartoons.wordpress.com/
  • 16. UNIGRANRIO – Arquitetura e Urbanismo Estudos Sociais e do Ambiente – 3º período Professora: Glauci Coelho SENSO COMUM, PODER SIMBÓLICO PODER SIMBÓLICO – VIOLÊNCIA SIMBÓLICO: cidade http://latuffcartoons.wordpress.com/
  • 17. UNIGRANRIO – Arquitetura e Urbanismo Estudos Sociais e do Ambiente – 3º período Professora: Glauci Coelho SENSO COMUM, PODER SIMBÓLICO PODER SIMBÓLICO – VIOLÊNCIA SIMBÓLICO: cidade Largo do Tanque: mais uma remoção sumária para as Olimpíadas do Rio de Janeiro http://comitepopulario.wordpress.com/tag/olimpiadas/