1. UNIGRANRIO – Arquitetura e Urbanismo Estudos Sociais e do Ambiente – 3º período Professora: Glauci Coelho
Operários - Tarsila do Amaral – 1933.
Senso Comum e Poder Simbólico
2. UNIGRANRIO – Arquitetura e Urbanismo Estudos Sociais e do Ambiente – 3º período Professora: Glauci Coelho
SENSO COMUM
Charge: a construção do senso comum na mídia burguesa
Fonte: http://jornalismob.com/2012/02/22/charge-a-construcao-do-senso-comum-na-midia-
burguesa/
(...) o senso comum tem algo
assim como a síndrome dos
objetos invisíveis: Estão tão
obviamente diante dos nossos
olhos, que é impossível encontrá-
los. (GEERTZ, 2008, p.140)
3. UNIGRANRIO – Arquitetura e Urbanismo Estudos Sociais e do Ambiente – 3º período Professora: Glauci Coelho
• Conjunto de opiniões de um determinado povo, que são comumente
aceitas e transmitidas através das gerações.
• O senso comum tende a rotular indivíduos ou grupos culturais (por
vezes tende ao preconceito).
SENSO COMUM
SENSO COMUM, PODER SIMBÓLICO
Para Adolfo Sánchez Vásquez, senso comum é “o ponto-de-vista da (...)
prática sem teoria, ou com o mínimo dela”. (...) “o ponto-de-vista do senso
comum docilmente se desdobra aos ditames ou exigências de uma prática
esvaziada de ingredientes teóricos”. Em lugar destes tem-se “uma rede de
preconceitos, verdades estereotipadas e, em alguns casos, superstições de
uma concepção irracional (mágica ou religiosa) do mundo”. Para o senso
comum “a prática se basta a si mesma”. (VASQUÉZ apud TRINDADE)
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• Conjunto de opiniões de um determinado povo, que são comumente
aceitas e transmitidas através das gerações.
• O senso comum tende a rotular indivíduos ou grupos culturais (por
vezes tende ao preconceito).
SENSO COMUM
Para Boaventura de Souza Santos o senso comum é “o menor denominador
comum daquilo em que um grupo ou um povo coletivamente acredita” (...).
(...) O senso comum é superficial porque desdenha das estruturas que
estão para além da consciência, mas, por isso mesmo, é exímio em captar a
profundidade horizontal das relações conscientes entre pessoas e entre
pessoas e coisas. (...) o senso comum é retórico e metafórico; não ensina,
persuade”. (VASQUÉZ apud TRINDADE)
SENSO COMUM, PODER SIMBÓLICO
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• Conjunto de opiniões de um determinado povo, que são comumente
aceitas e transmitidas através das gerações.
• O senso comum tende a rotular indivíduos ou grupos culturais (por
vezes tende ao preconceito).
SENSO COMUM
(...) o senso comum se manifesta como atitude do homem comum. Seu caráter supersticioso,
preconceituoso e irracional, reflete apenas as possibilidades que uma consciência comum tem de
reagir contra o “não-sentido” das coisas. Tal atitude é positiva e não é menos digna que a atitude
científica de buscar compreender as mesmas situações e problemas visando dominá-los para melhor
agir sobre eles. (...) O senso comum ou o conjunto dos “conhecimentos” não-científicos pode ser
classificado como parte constitutiva do que chamamos de cultura popular. O modo de ver e de
fazer do senso comum, mesmo não contando com uma estrutura de difusão organizada e
institucionalizada, penetra na consciência do homem comum de maneira profunda e, além de servir
a cada homem individualmente, assume funções sociais importantes. (TRINDADE:
http://www.espacoacademico.com.br/025/25ctrindade.htm)
SENSO COMUM, PODER SIMBÓLICO
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SENSO COMUM:
EXPERIÊNCIA
RAZÃO
SABERES
O saber tem sua fonte na experiência, mas nenhum saber provém inteiramente e apenas da experiência.
Construção do conhecimento
SENSO COMUM
Resultante dos
nossos
processos de
socialização
SABERES
SUBJETIVOS
Resultante das
nossas
experiências
SABERES
PROFISSIONAIS
INFORMAÇÃO
DOS ÓRGÃOS
DE
COMUNICAÇÃO
DE MASSA
Saberes
estruturados
que circulam na
sociedade
moderna
SABERES
CRÍTICOS
Saberes
elaborados que
requerem
formação prévia
SEBERES
FILOSÓFICOS
SABERES
RELIGIOSOS
Esquema elaborado pelo professor Carlos Fontes
Fonte: http://afilosofia.no.sapo.pt/11.SensoComum.htm
SENSO COMUM, PODER SIMBÓLICO
7. UNIGRANRIO – Arquitetura e Urbanismo Estudos Sociais e do Ambiente – 3º período Professora: Glauci Coelho
SENSO COMUM: cotidiano
SENSO COMUM, PODER SIMBÓLICO
8. UNIGRANRIO – Arquitetura e Urbanismo Estudos Sociais e do Ambiente – 3º período Professora: Glauci Coelho
SENSO COMUM: cotidiano
SENSO COMUM, PODER SIMBÓLICO
9. UNIGRANRIO – Arquitetura e Urbanismo Estudos Sociais e do Ambiente – 3º período Professora: Glauci Coelho
SENSO COMUM: cidade
SENSO COMUM, PODER SIMBÓLICO
10. UNIGRANRIO – Arquitetura e Urbanismo Estudos Sociais e do Ambiente – 3º período Professora: Glauci Coelho
SENSO COMUM: cidade
SENSO COMUM, PODER SIMBÓLICO
11. UNIGRANRIO – Arquitetura e Urbanismo Estudos Sociais e do Ambiente – 3º período Professora: Glauci Coelho
PODER SIMBÓLICO
(...) o poder simbólico é, com
efeito, esse poder invisível o qual
só pode ser exercido com a
cumplicidade daqueles que não
querem saber que lhe estão
sujeitos e mesmo que o exercem.
(BOURDIEU, 1989, pp.7-8)
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SENSO COMUM, PODER SIMBÓLICO
PODER SIMBÓLICO: Instrumentos simbólicos
1. Os “sistemas simbólicos”, como instrumentos de conhecimento e de
comunicação, só podem exercer um poder estruturante porque são estruturados. O
poder simbólico é um poder de construção da realidade (...), o sentido imediato de
mundo (...), “uma concepção homogênea de tempo, do espaço, do número, da
causa, que torna possível a concordância entre as inteligências” (DURKHEIM apud
BOUDIEU, 1989, p.9). Os símbolos são os instrumentos da integração social.
Considera o senso e o consenso na reprodução da ordem social. (BOURDIEU, 1989, pp.9-10).
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SENSO COMUM, PODER SIMBÓLICO
PODER SIMBÓLICO: Instrumentos simbólicos
2. (...) as relações de comunicação são (...), sempre, relações de poder que
dependem, na forma e no conteúdo, do poder material ou simbólico acumulado
pelos agentes (ou pelas instituições) envolvidos nessas relações (...). É enquanto
instrumentos estruturados e estruturantes de comunicação e de conhecimento que
os “sistemas simbólicos” cumprem a sua função política de instrumentos de
imposição ou de legitimação da dominação, que contribuem para assegurar a
dominação de uma classe sobre a outra (violência simbólica). (BOURDIEU, 1989, p.11).
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SENSO COMUM, PODER SIMBÓLICO
PODER SIMBÓLICO: Instrumentos simbólicos
COMO COMO COMO
ESTRUTURAS
ESTRUTURANTES
ESTRUTURAS
ESTRUTURADAS
INSTRUMENTOS DE
DOMINAÇÃO
Instrumentos de
conhecimento e de
construção do mundo
objetivo
Meios de comunicação
(língua ou cultura, vs.
Discurso ou conduta)
Poder
Divisão do trabalho
(classes sociais)
Divisão do trabalho
ideológico
(manual/intelectual)
Função de dominação
(...)
Significação:
objetividade como
concordância dos
sujeitos (consenso)
(...)
Significação:
Sentido objetivo como
produto de comunicação
que é a condição de
comunicação
Sociologia das formas simbólicas:
Contribuição do poder simbólico (...) senso = consenso (...).
Poder ideológico como contribuição específica da violência simbólica (ortodoxia) para a violência política (dominação).
Divisão do trabalho de dominação
Culturalismo
Formas sociais de
classificação
Semiologia
Corpos de especialistas
em concorrência pelo
monopólio da produção
cultural legítima.
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SENSO COMUM, PODER SIMBÓLICO
PODER SIMBÓLICO – VIOLÊNCIA SIMBÓLICO: Cotidiano
TERRORISMO CULTURAL
http://latuffcartoons.wordpress.com/
16. UNIGRANRIO – Arquitetura e Urbanismo Estudos Sociais e do Ambiente – 3º período Professora: Glauci Coelho
SENSO COMUM, PODER SIMBÓLICO
PODER SIMBÓLICO – VIOLÊNCIA SIMBÓLICO: cidade
http://latuffcartoons.wordpress.com/
17. UNIGRANRIO – Arquitetura e Urbanismo Estudos Sociais e do Ambiente – 3º período Professora: Glauci Coelho
SENSO COMUM, PODER SIMBÓLICO
PODER SIMBÓLICO – VIOLÊNCIA SIMBÓLICO: cidade
Largo do Tanque: mais uma remoção sumária para as Olimpíadas do Rio de Janeiro
http://comitepopulario.wordpress.com/tag/olimpiadas/