Este documento fornece instruções sobre como responder atividades sobre a Roma Antiga para alunos do 6o ano. Ele explica como localizar as atividades, ler os materiais e responder às perguntas, além de fornecer um modelo para enviar as respostas por e-mail para a professora.
3. Veja como fazer para responder as atividades e enviá-las, caso você ainda esteja em dúvidas
1) 1 - Localize a atividade específica – no exemplo abaixo usamos o bloco 5 – PERÍODO
COLONIAL PORTUGUÊS – BRASIL COLONIAL – Este é o título da
atividade
4. Veja como fazer para responder as atividades e enviá-
las.
1)2 – Veja que há orientações sobre os textos a serem
lidos, vídeos a serem assistidos e páginas a serem
visitadas.
2)3 – Ao final há um questionário híbrido (com questões
discursivas, objetivas e mistas) o aluno deverá copiar
esta parte no caderno e responder, também poderá
imprimir ou digitar um documento.
5. Veja como fazer para responder as atividades e enviá-las.
1) 3.1 Para as questões discursivas ou mistas precisa ter o enunciado.
2) 3.2 para enviar as respostas o aluno pode usar o modelo abaixo
3) ATIVIDADE – PERÍODO COLONIAL PORTUGUÊS
4) TURMA: 6º ano F -
ALUNO:________________________________________________________________
5) Questão 1 - Em 1534, o governo português concluiu que a única forma de ocupação do Brasil seria
6) através da colonização. Era necessário colonizar, simultaneamente, todo o extenso território brasileiro.
Essa colonização dirigida pelo governo português se deu através da:
7) Questão 2 - “A língua deste gentio, toda pela Costa, é uma: carece de três letras - não se acha nela F,
nem L, nem R, cousa digna de espanto, porque assim não têm fé, nem lei, nem rei; e desta maneira
vivem sem justiça e desordenadamente.” (Pero de Magalhães Gandavo, séc. XVI). A partir do extrato
acima podemos afirmar tratar-se de um texto que:
8) ...
Questão 10 - Até 1530, o Brasil não desempenhou nenhum papel importante nos planos relativos à
política colonial portuguesa. Tendo em vista tal afirmação, indique quais teriam sido os principais
fatores que levaram a Metrópole portuguesa, na década de 30 do século XVI, a desenvolver planos de
colonizar o Brasil.
6. Veja como fazer para responder as atividades e enviá-
las.
Quando tiver concluído a atividade (respondido)
Mande como e-mail para progiselefinatti@gmail.com
ATIVIDADE – PERÍODO COLONIAL PORTUGUÊS – BRASIL COLONIAL – TURMA:
7º ano__ -
ALUNO:______________________________________________________________
__
Gabarito
Questão 1 Questão ...
Questão 2 Questão ...
Questão 3 Questão ...
Questão 4 Questão 19
Questão 5 Questão 20
7. 1. FUNDAÇÃO - LOCALIZAÇÃO
Localizada no centro da Península Itálica, na região do
Lácio e próximo ao rio Tibre, a cidade de Roma nasceu
sob a batuta do seu primeiro rei, Rômulo.
O Lácio, considerado o berço da Civilização Romana, era
uma pequena e bem protegida planície que juntamente
com o rio Tibre, com os seus 400 km de extensão,
favorecia o fluxo de mercadorias e transporte via fluvial.
Assim, a região proporcionava o surgimento e
desenvolvimento de sociedades ali.
O rio Tibre desemboca no mar Tirreno que por sua vez se
expandia para o mar Mediterrâneo, o que sempre
representou uma gigantesca possibilidade de vultuosas
rotas de comércio (e riqueza) com povos da África, como
os egípcios antigos, e da Ásia, como cananeus (fenícios) e
persas.
8. 2 - FUNDAÇÃO DE ROMA: NASCE A MONARQUIA
ROMANA
De antemão, verifica-se que a origem de Roma esbarra
na ausência de registros, e por isso sendo custosa a
explanação de certos detalhes sobre a origem da
civilização romana. Contudo, sabe-se que em muito se
assemelhou à formação grega.
A origem de Roma se assemelha bastante à formação da
Grécia Antiga, onde diversos povos conviveram e
formaram uma sociedade. Contudo, apesar dos gregos
não terem sido propriamente uma unidade, mas uma
grande confederação de cidades-Estados, o mesmo não
se pode falar dos romanos que fizeram de sua cidade
algo extremamente abrangente, empurrando as suas
fronteiras para o inimaginável à época.
INTERAÇÃO
O que os homens da antiguidade faziam
quando não tinham registros sobre um
evento como a fundação de uma cidade?
TEMPO: 3 MINUTOS
9. 2 FUNDAÇÃO DE ROMA: NASCE A MONARQUIA
ROMANA
Entre os diversos povos que habitavam a Península Itálica,
encontravam-se militaristas etruscos (ao norte), sabinos e
latinos (centro) e gregos (sul), sendo basicamente estes
os povos que acabaram por gerar a civilização romana.
O evento definitivo para a fundação de Roma recairia
sobre a conquista dos etruscos de uma fortaleza
localizada no Lácio, onde fundam a cidade de Roma sobre
o monte Palatino (princípio de tudo da história romana)
com o rei Rômulo.
Sobre o rei Rômulo, não se tem certeza: enquanto alguns
acreditam que ele teria sido criado por Roma (daí o nome
Rômulo), outros acreditam justamente no contrário.
O fato é que até o momento seria extremamente forçoso
escolher um dos possíveis lados, uma vez que há poucos
registros históricos confiáveis.
10. 2.1 - O mito de Rômulo e Remo
Sempre é comentado que a fundação de Roma aconteceu
pelas mãos dos irmãos gêmeos salvos e alimentados pela
loba. Contudo, trata-se apenas de mais um mito na
história.
Apesar de bem interessante e clássica a história contada
na Eneida, de Virgílio, trata-se de mero mito e a fundação
de Roma sofre de grandes lacunas, como já dito
anteriormente por vezes.
Boa parte da insistência dos romanos em aceitar a versão
religiosa vêm do fato de que história e religião se
misturavam bastante, inclusive, usando-se histórias
religiosas (hoje chamadas de mitos) para se explicar os
mais diversos assuntos do dia a dia
11. 2.2 O Rapto das sabinas
Logo após a fundação de Roma, ficou evidente o baixo
número de mulheres na cidade recém-fundada, o que era
o vital para crescimento da cidade (formação e
crescimento familiar). Com isso, o rei Rômulo teria
aprovado um plano ousado: roubar boa parte das
mulheres sabinas (os sabinos formavam um povo próximo
dos romanos).
O rei Rômulo havia proposto um casamento coletivo entre
os homens romanos e as mulheres sabinas em idade de
casamento, mas os sabinos recusaram. Os sabinos teriam
receado o crescimento de uma nova cidade no Lácio e a
eventual ameaça da própria sociedade sabina.
Rômulo, para resolver a necessidade, aprovou um plano
ousado: inventou um festival em homenagem ao poderoso
deus dos mares, Netuno (o equivalente a Poseidon na
mitologia grega). Rômulo mandou chamar todos os
vizinhos e muitos compareceram, inclusive grande parte
dos sabinos.
Durante as homenagens ao deus Netuno, os romanos
partiram para o sequestro das mulheres sabinas enquanto
outros romanos lutavam com os homens sabinos no
12. 2.2 O Rapto das sabinas
Várias tribos declararam guerra contra Roma, como os
crustumerinos e ceninenses, mas Roma derrotou todas.
Contra os sabinos, contudo, a guerra quase teria causado a
destruição de Roma.
A guerra, na verdade, teria sido decidida pelas próprias
mulheres sabinas que não desejavam ver seus irmãos, pais e
tios lutando contra os seus agora maridos, genros, sogros e
amigos.
Diz-se que as sabinas simplesmente se jogaram em protesto
no meio do combate decisivo entre romanos e sabinos para
encerrar a guerra.
As mulheres teriam criado fortes laços com os romanos, onde
se diz que foram muito bem tratadas e tiveram mais liberdade
que entre os próprios sabinos.
Diz-se, inclusive, que o próprio rei romano teria visitado uma
por uma para conhecer sua história de vida e dado a
liberdade para que cada uma com quem se casar e seu modo
de vida. Eram mulheres livres, não escravas.
Com a guerra terminada, a paz teria sido selada com a união
dos povos das duas cidades que se tornaram apenas uma.
Apesar do ressentimento, inimigos comuns e as crianças
geradas pelos inúmeros casamentos mudaram a convivência
13. 3 POLÍTICA - REINO
Roma, em sua origem, originou-se como um reino e o seu
primeiro rei teria sido Rômulo, essa lenda assinala o
processo de fusão entre os romanos e sabinos, que se
alternariam na ocupação do trono real.
De fato, o segundo rei de Roma, Numa Pompílio, é de
origem sabina e foi responsável pela organização dos
cultos religiosos da cidade.
Outras lendas explicam como os limites da cidade romana
se estenderam com a conquista de novas regiões.
Túlio Hostílio, o terceiro rei, teria dominado a cidade de
Alba Longa. Anco Márico, sucessor do trono, foi quem
construiu o porto de Óstia e a ponte Sublícia.
No século VII a.C., a cidade de Roma passou a ser
governada por reis de origem etrusca. O primeiro deles,
Tarquínio, O Antigo; foi responsável pela construção de
importantes obras públicas. Sérvio Túlio, seu sucessor,
preocupou-se em proteger a cidade com a construção de
uma muralha. Além disso, dividiu a população em quatro
grandes tribos urbanas e promoveu a distinção social do
povo romano com base em suas riquezas
INTERAÇÃO
As pessoas são separadas pela sua riqueza
ainda hoje?
TEMPO: 3 MINUTOS
14. 3 POLÍTICA
O reino de Roma já contava o Senado, embora este fosse
algo mais próximo de grupo de cidadãos mais velhos (os
anciãos) que apenas aconselhava o rei do que um órgão
com poderes de fiscalização e deliberação de leis, como
seria de fato posteriormente.
O destaque na política romana nessa época ficava por
conta da chamada Assembleia das Centúrias (ou Comício
das Cúrias), que era dividida em duas grandes partes: a
primeira era composta por grandes proprietários de terras
que continham 98 centúrias. Isto é, 98 grupos onde cada
grupo era formado por 100 pessoas; a segunda divisão
era formada por 95 centúrias destinadas aos plebeus.
Obviamente, os plebeus se encontravam em desvantagem
nesse desigual sistema político, pois quando as votações
eram realizadas já se encontravam em desvantagem
numérica.
A Assembleia das Centúrias, contudo, foi apenas umas
das assembleias nessa fase de formação de Roma e de
onde não se tem muitas fontes de informação sobre
muitos aspectos
15. 4 DA MONARQUIA PARA REPÚBLICA
O declínio desse período inicia-se com a dominação de
Roma pelos etruscos, que deu início à dinastia dos reis
etruscos, que começaram a se distanciar da elite romana,
os patrícios, e, por consequência, também do Senado, que
começou a perder os seus privilégios.
Assim, durante o reinado de Tarquínio, o soberbo, o
Senado articulou uma revolta que sufocou o monarca,
estabelecendo uma nova organização política,
desvinculada da concentração de poderes nas mãos de
um único homem: a república.
16. 4 REPÚBLICA ROMANA
Características e organização
Com a chegada da república romana, extingue-
se a figura do rei e é estabelecido um sistema
no qual o poder era dividido entre os
magistrados (entre eles, destacam-se cônsules
e tribunos da plebe), o Senado e,
posteriormente, o conselho da plebe.
Todos possuíam funções específicas, contudo,
existia uma certa concentração de poder e
maior privilégio para os senadores. Vamos
entender melhor a organização política da
república romana
17. 4 REPÚBLICA ROMANA
Os cargos magistrais
Os cargos magistrais eram cargos públicos do governo.
Esses cargos eram definidos através de assembleias, que
eram compostas apenas pela elite romana, os patrícios, e
pelo Senado.
Somente a partir das reivindicações sociais da plebe (povo
comum), foi possível que esta camada da sociedade
tivesse os seus próprios representantes e a sua própria
assembleia.
18. 4.1 REPÚBLICA ROMANA – os cargos magistrais
Consul: O cônsul era o maior cargo da magistratura
romana. Os dois cônsules eram eleitos por decisão
popular, na assembleia centuriata, e tinham um mandato
de 1 ano. O cargo tinha como responsabilidade a
administração do governo e do poder executivo. Os
cônsules também detinham poder sob o exército.
Pretores: Eram cargos que também eram eleitos durante
as assembleias centuriatas. Os Pretores exerciam o poder
judiciário, responsável pelo exercício da justiça. Uma
figura que se assemelha ao juíz dos dias de hoje.
Censores: Responsáveis pelo por realizar censos
demográficos e econômicos na cidade e pela organização
de eleições. Também eram responsáveis por conservar os
costumes morais romanos na sociedade.
Ainda havia o Edil, o Questor e os Tribunos da Plebe
19. 4.1 REPÚBLICA ROMANA
O Senado
O Senado romano era um conselho político formado
apenas por patrícios, sendo o cargo de senador vitalício.
Eles eram a autoridade máxima do governo republicano,
que, através dos magistrados, exerciam o controle sobre o
governo e a política, tanto interna quanto externa. Tinham
muitos privilégios e alto status social. Possuíam até o
poder de estabelecer um ditador provisório, caso os
cônsules desviassem dos seus interesses.
INTERAÇÃO
Você sabe o que faz um senador no Brasil
hoje em dia?
TEMPO: 3 MINUTOS
20. 4.2 AS ASSEMBLEIAS ROMANAS
As assembleias eram espaços nos quais eram debatidas e
votadas as políticas e as leis da república e eram eleitos
os magistrados.
Assembleia Centuriata: Era a assembléia mais importante.
Nela eram escolhidos os cargos de cônsules, pretores e
censores. Também nessa assembleia, eram votadas as
leis. A assembléia centuriata era composta por romanos
que compunham as centúrias, que eram uma divisão do
exército. Participavam das centúrias os romanos que se
armavam para a guerra com o sua própria riqueza e não
pelo subsídio do governo. Assim, os patrícios possuíam
mais centúrias na assembleia, ainda que os plebeus
fossem maiores em número, por conta das suas riquezas.
21. 4.2 AS ASSEMBLEIAS ROMANAS
Assembleia Curiata: Ligada a assuntos religiosos.
Assembleia tribal: Era composta por tribos, que eram uma
divisão territorial do território romano. Essas tribos
decidiam sobre a eleição dos edis e dos questores.
Conselho da plebe: Também conhecida como assembleia
da plebe, era uma assembleia composta apenas por
plebeus.. O conselho da plebe elegia os tribunos da plebe,
que eram uma oposição plebeia ao senado, mas com
muito menos influência e poder. Essa assembleia surgiu
com o fortalecimento da plebe, após as suas
reivindicações sociais durante o período da república.
Vamos adentrar agora na história da república romana.
22. 4.3 CRISE E QUEDA DA REPÚBLICA
Com a crescente miséria e pobreza dos plebeus,
cresceram as pressões populares em cima dos
governantes.
Aliado a isso, temos a disputa do poder político por conta
das novas figuras influentes na política romana. Isso levou
a um enfraquecimento do Senado e a uma instabilidade
política.
Durante os anos de 449 e 287 a.C., cinco revoltas foram
organizadas pelos plebeus e que alcançaram vários
resultados que fizeram com que as duas classes
praticamente se igualassem, tais como:
Tribunos da plebe;
Leis das XII tábuas;
Leis Licínias;
Lei Canuleia.
23. 5 - O Império Romano (27 a.C. a 476 d.C)
O império sucedeu a república, onde agora todo poder
político era centrado no imperador, e o Senado agora
apoiava seu poder.
O império se expandiu expressivamente e, até 117 d.C,
cerca de seis milhões de quilômetros quadrados estavam
sob o governo do império romano.
O império possuía aproximadamente dez milhões de
habitantes, sendo que um milhão habitava a cidade de
Roma. Um dos aspectos essenciais para o sucesso do
império era o exército, que fez com que Roma expandisse
seu poderio até o Mediterrâneo.
24. 6 - Política do Pão e Circo
À medida que os centros urbanos cresciam, os problemas
sociais também surgiram em Roma. O alto número de
escravos fez com que o desemprego aumentasse
sobremaneira na zona rural, pois muitos camponeses
perderam seus serviços. Esse grande número de
desempregados foi para as cidades romanas buscando
empregos e melhores condições de vida.
Temendo uma revolta dos desempregados, o imperador
criou então a chamada política do Pão e Circo. Esta se
baseava em oferecer alimentação e diversão aos cidadãos
romanos. Durante quase todos os dias aconteciam lutas
de gladiadores nos estádios (o mais famoso foi o Coliseu
de Roma), onde eram distribuídos alimentos. Desta
maneira, a população carente se distraía e se esquecia de
seus problemas, diminuindo as chances de revolta
25. 7 SOCIEDADE ROMANA
Assim como os gregos, os romanos também valorizavam
enormemente a propriedade privada. Ou seja, os detentores de
terras produtivas possuíam o poder, basicamente.
Além disso, o status romano costumava ir além do quanto de
dinheiro uma pessoa poderia ter. Plebeus poderiam ter
verdadeiras fortunas, mas ainda sim seriam desrespeitados ao
passo em que os patrícios, mesmo se beirando a ruína financeira
quando comparados aos seus pares ricos, costumavam gozar de
respeito por terem terras.
Outra característica da sociedade romana, que provavelmente
era a sua grande marca recai sobre o seu caráter escravista, não
por ter um grande número de escravos, mas porque a principal
divisão da sociedade monárquica romana recaía justamente
sobre quem era e quem não era livre.
Dessa forma, em Roma existia o modo de produção escravista no
qual, em vez de serem mortos, os povos dominados nas guerras
eram escravizados.
Pode parecer crueldade, mas à época representou um avanço na
sociedade e a escravidão como a conhecemos atualmente se
distingue bastante da escravidão na Idade Antiga. Roma, nessa
época, possuía um número bem reduzido de escravos
26. 7 SOCIEDADE ROMANA
Na sociedade romana existiam as classes sociais dos patrícios, clientes,
plebeus, entre outras, como se pode visualizar abaixo:
7.1 Patrícios
Os patrícios eram os descendentes dos fundadores de Roma, sendo os
grandes proprietários de terras. Possuíam amplo respeito, escravos,
privilégios e direitos civis que nenhuma outra classe em Roma possuía.
Representavam a minoria da sociedade de Roma e estavam diretamente
atrelados ao poder, sendo, inclusive, os mandachuvas durante toda a
história de Roma.
7.2 Clientes
Prestadores de serviços dos patrícios, os clientes se encontravam
“presos” à classe dos patrícios para a realização de tarefas, como a
militar. Embora livres, eram geralmente pobres e dependentes da classe
a qual serviam.
Porém, clientes que adquirissem alguma fortuna poderiam ter seus
próprios clientes e assim sucessivamente.
Esse “clientelismo romano” era importante para os patrícios porque
supostamente mostrava a importância dos mesmos diante da sociedade
romana. Na prática, esse clientelismo em muito se assemelhava ao
coronelismo tão conhecido dos brasileiros, principalmente dos queridos
nordestinos.
27. 7 SOCIEDADE ROMANA
7.3 Plebeus
Livres e sem terra, poderiam até gerar fortunas, mas sempre sem
respeito diante da sociedade. Os plebeus eram artesãos, comerciantes,
prestadores de serviços, etc., possuíam poucos direitos políticos, podiam
ter escravos e formavam a classe social mais volumosa na monarquia
romana.
Como na sociedade romana o status vinha antes do dinheiro para a
obtenção de respeito, os plebeus costumavam ser menosprezados pelos
patrícios, principalmente os comerciantes* que durante muito tempo eram
considerados indignos, ainda que importantíssimos.
*sobre o ofício de comerciante, este costumava ser mal visto em
praticamente toda a Antiguidade, só vindo a ganhar status elevado no fim
da Idade Média com a ascensão da burguesia. A ideia de “vender coisas
em troca de dinheiro” costumava dar uma fama bem pejorativa ao
comerciante.
7.4 Escravos
Os grandes miseráveis da sociedade romana. Sem direito algum, eram
geralmente escravos capturados nas guerras e viviam por subsistência,
sendo uma espécie de propriedade.
Durante o reino de Roma a população escrava era bem reduzida.
7.5 Libertos
Ex-escravos que de alguma forma adquiriram a liberdade, podendo ser a
partir da mera libertação pelos seus donos (patrícios ou plebeus) ou pela
28. 8 - Cultura Romana
A cultura romana teve bastante influência da cultura grega. Os
romanos se basearam na cultura grega em muitos aspectos
da arte, pintura e arquitetura grega. A língua falada era o latim,
que se espalhou por todo o império na Idade Média,
originando línguas como português, francês, italiano e
espanhol.
Os balneários romanos eram locais bastante frequentados por
senadores e membros da aristocracia romana. Eles usavam
estes locais para discutirem política e aumentar seus
relacionamentos pessoais.
INTERAÇÃO
Comparando com a Roma antiga, qual
sistema de governo vivemos hoje no
Brasil?
TEMPO: 3 MINUTOS
29. 9 - Características do Império Romano
Estritamente comercial;
Escravizava os povos conquistados;
O controle das províncias era responsabilidade de Roma;
Politeísta, ou seja, acreditavam em muitos deuses;
O governante tinha cargo vitalício;
A expansão territorial acontecida através de conquistas ou
golpes militares.