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PANORAMA DO
P. Reino Dividido – REIS e CRÔNICAS
I e II Reis
Introdução
Entre todos os reis de Israel, não há ninguém
mais famoso que Salomão. Em 1 Reis 4.32-34, temos
a descrição do currículo de Salomão: sábio, escritor,
compositor, botânico, biólogo, homem de grande
fama internacional.
Salomão, um dos homens mais sábios do
mundo, se perdeu e se tornou idólatra (1Rs 11.4-8).
Que “veneno” pode ameaçar a sua vida?
• Trabalho?
• Dinheiro e bens?
• Passeios e lazer?
• Sexo?
1. Visão panorâmica do livro
1.1 Informações básicas
a. Autor: Um historiador
b. Data: 970-560 a.C.
c. Alvo: Descrever a história política do
reino dividido
d. Versículos-chave: 1Rs 13.9; 2Rs 17.13
e. Palavras-chave: (1Rs) unidade; (2Rs)
divisão
Propósito
1Reis
– Este livro éa continuação de 1 e 2 Samuel e começa
traçando a ascensão de Salomão ao trono após a morte de
Davi. A história começa com um reino unido, mas termina
em uma nação dividida em dois reinos conhecidos como Judá
e Israel. 1 e 2 Reis são combinados em um único livro na
Bíblia hebraica.
2Reis
– O Livro de 2 Reis éuma continuação do livro de 1 Reis. Ele
continua a história dos reis durante o reino dividido (Israel e
Judá). O Livro de 2 Reis termina com a derrota final e
deportação do povo de Israel e Judá para Assíria e Babilônia,
respectivamente.
1. Visão panorâmica do livro
1.2 Esboço
1Rs 1-11 O reino de
Salomão
Grandeza, templo,
sabedoria e apostasia
1Rs 12-
2Rs 17
O reino dividido Instabilidade, divisão,
guerras e disciplina
2Rs 18-25 O reino
sobrevivente
Tristeza, instabilidade,
desolação e destruição
1. Visão panorâmica do livro
Esboço de 1 Reis (2)
• I. O Reinado do Rei Salomão (1: 1-11: 43)
• A. Salomão se torna rei (1: 1-2: 46)
• B. Mais sobre Salomão e sabedoria (3: 1-28)
• C. O governo de Salomão sobre Israel (4: 1-20)
• D. Salomão e as nações (4: 21-34)
• E. Preparativos para a construção do templo (5: 1-18)
• F. Salomão constrói o templo e seu palácio (6: 1-7: 51)
• G. A arca levada ao templo (8: 1-21)
• H. A oração de Salomão (8: 22-53)
• I. A narrativa do templo terminou (8: 54-9: 9)
• J. Glória sob uma nuvem (9: 10–10: 29)
• K. Apostasia, oponentes e morte de Salomão (11: 1-43)
1. Visão panorâmica do livro
II. O reino está dividido (12: 1-14: 31)
•A. O reino arrancado (12: 1-33)
•B. O homem de Deus de Judá (13: 1-34)
•C. O fim de Jeroboão (14: 1-20)
•D. O fim de Roboão (14: 21-31)
• III. Abijam e Asa (15: 1-24)
IIII De Nadab a Acabe (15: 25-16: 34)
IV. Elias e Acabe (17: 1-22: 40)
•A. Elias e a seca (17: 1-24)
•B. Elias e os profetas de Baal (18: 1-46)
•C. Elias e o Senhor (19: 1-21)
•D. A guerra de Acabe contra a Síria (20: 1-43)
•E. Vinha de Nabote (21: 1-29)
•F. Acabe morto em batalha (22: 1-40)
1. Visão panorâmica do livro
V. Elias e Acabe (17: 1-22: 40)
•A. Elias e a seca (17: 1-24)
•B. Elias e os profetas de Baal (18: 1-46)
•C. Elias e o Senhor (19: 1-21)
•D. A guerra de Acabe contra a Síria (20: 1-43)
•E. Vinha de Nabote (21: 1-29)
•F. Acabe morto em batalha (22: 1-40)
VI. Josafá e Acazias (22: 41–53)
1. Visão panorâmica do livro
1.3 Reis em uma sentença
Deus preservou Seu povo,
disciplinando-o com o exílio, mas
manteve-se fiel às alianças que tinha
feito com Abraão e Davi.
2. Israel: reino unido e reino dividido
2.1 A divisão do reino
No ano 935 a.C. houve a cisão do povo de
Israel, dividindo as doze tribos em dois reinos
distintos. O Reino do Sul incluía as tribos de Judá
e de Benjamim, e manteve a dinastia de Davi. O
Reino do Norte incluía 10 outras tribos e foi
marcado pela instabilidade no trono.
A Confederação das
Tribos
b. Reino unido
Israel: Reino Unido e Reino Dividido
As causas da divisão
– Salomão foi um rei de obras grandiosas, gerando também
grandes despesas. Para pagamento destas despesas o povo
teve de arcar com mais impostos. Após a morte do rei o povo
se dirigiu ao sucessor Roboão pedindo a redução dos pesados
encargos colocados sobre eles. Roboão seguindo o conselho de
seus amigos jovens disse que em seu reino o jugo seria mais
pesado que o de seu pai. Após essa decisão de Roboão o povo
se negou a continuar sendo governado por ele. Levantaram
como rei de Israel, Jeroboão, ficando sob as ordens de Roboão
apenas a tribo de Judá e Benjamim (1 Rs 12). Sendo assim o
reino de Israel ficou dividido, formando Judá e Benjamim o
reino do Sul e o restante das dez tribos o reino do Norte.
Reino do
Norte
Reino do
Sul
c. Reino dividido
2. Israel: reino unido e reino dividido
2.2 Visão panorâmica dos reinos de Israel
Reino unido Reino do norte Reino do sul
Dinastias 2 (Saul e Davi) 9 1 (Judá)
Súditos 12 tribos 10 tribos 2 tribos
Monarquia Reis fiéis e reis
infiéis
Reis infiéis Reis fiéis e reis
infiéis
2. Israel: reino unido e reino dividido
2.2 Visão panorâmica dos reinos de Israel
Reino
unido
Reino do norte Reino do sul
Profetas Atuaram
junto aos
reis
Atuaram contra reis.
Alguns abandonaram
a Deus para agradar
aos reis
Atuaram
confrontando
reis
Sacer_
dotes
Serviram a
Deus no
templo
Serviram ao rei de
Israel e desprezaram
a Deus
Serviram ao
Senhor no
templo
2. Israel: reino unido e reino dividido
2.2 Visão panorâmica dos reinos de Israel
Reino
unido
Reino do norte Reino do sul
Idolatria Presente
na vida de
Salomão
Baal e Astarote são
os principais
Dependendo
do rei, o povo
praticava a
idolatria
O Reino do Norte
Na história do reino dividido o Reino do Norte, Israel, era
politicamente mais instável que o Reino do Sul, Judá. Alguns
fatores comprovam isso:
– Duração mais curta que o Reino do Sul, apenas 209 anos
– A violência sempre precedeu a sucessão real
– Todos os dezenove reis são considerados maus pelo autor de Reis,
pois são acusados de prestarem culto ao bezerro de ouro de
Jeroboão
– A duração média de um reinado era de 10 anos
– Nove famílias diferentes reivindicaram o trono de Israel
O Reino do Sul
O Reino do Sul, Judá, ainda sobreviveu por mais um século e meio,
chegando a 345 anos de existência, e abaixo estão relacionadas
suas principais características:
– A média de duração do governo de um rei foi de dezessete anos
– A família de Davi foi a única a reivindicar o trono de
Jerusalém, gerando estabilidade política
– O reinado da rainha Atalia (2 Reis 11) foi a única interrupção da
sucessão davídica no trono de Judá
– Dos dezenove reis de Judá, oito são classificados como bons
pelo autor de Reis
2. Israel: reino unido e reino dividido
2.3 Alguns reis de Judá
a. Asa
b. Josafá
c. Joás
d. Ezequias
e. Josias
2. Israel: reino unido e reino dividido
2.3 Alguns reis de Judá
Asa
– Acabou com a idolatria e a prostituição cultual
– Trouxe objetos consagrados de volta à Casa do Senhor
– Premaneceu fiel a Deus
– (1Rs 15; 2Cr 1416)
Josafá
– Seguiu os caminhos do seu pai (Asa)
– Terminou o que o pai começou a fazer
– Permaneceu fiel a Deus
– (1Rs 22; 2Cr 1720)
2. Israel: reino unido e reino dividido
2.3 Alguns reis de Judá
Joás
– Fez o que era reto perante o Senhor
– Fez reformas financeiras para que o templo pudesse ser
reparado
– Entregou os objetos consagrados ao Senhor para o rei da Síria
– (2Rs 12; 2Cr 24)
2. Israel: reino unido e reino dividido
2.3 Alguns reis de Judá
• Ezequias
– Seguiu a Deus de tal forma que depois dele nenhum rei foi
igual
– Quebrou a serpente de bronze que Moisés tinha feito no
deserto
– Permaneceu fiel ao Senhor
– (2Rs 1820; 2Cr 2932
3. Curiosidades
3.1 Um livro que cita outros livros
O autor de Reis foi um grande pesquisador. Consultou
muitos livros para escrever sua obra. Veja algumas
fontes de sua pesquisa.
Registros históricos de Salomão (1 Rs. 11:41) Registros
históricos dos reis de Israel (1 Rs. 14:19) Registros
históricos dos reis de Judá (1 Rs. 15:23)
– Estes documentos provavelmente fazem parte do acervo
produzido pelos escribas reais conforme descritos em 2
Sm. 8:16; 20:2425.
3. Curiosidades
3.2 Um livro que enfatiza a fidelidade a Deus
Na história dos reis de Judá e de Israel, uma
lição é enfatizada: não há sucesso na vida longe
da palavra de Deus e de uma caminhada de fé
com Ele (Hb 11.6).
3. Destaque
• O caráter de Deus
– Em Reis, Deus se mostra santo ao abominar toda a
forma de idolatria;
– Fiel, ao preservar a dinastia de Davi mesmo diante
do pecado de seus descendentes;
– Soberano, ao garantir que Sua vontade fosse
realizada apesar do pecado e do castigo de Israel.
3. Curiosidades
3.3 Um livro que destaca o início do ministério
dos profetas
Elias e Eliseu são os precursores do movimento
profético, que culmina nos profetas escritores.
Estes se caracterizam pela denúncia contra o
povo e o anúncio do juízo de Deus. Eliseu, ao
suceder Elias, pede: “… me toque por herança
porção dobrada de teu espírito” (2Rs 2.9).
3. Curiosidades
3.3 Um livro que destaca o início do ministério
dos profetas
Três milagres de Elias que Eliseu praticamente
repete, como que comprovando desfrutar do
mesmo espírito de seu mestre:
• multiplicou o azeite de uma viúva (1Rs 17.10-16; 2Rs 4.1-7);
• ressuscitou um menino (1Rs 17.17- 23; 2Rs 4.18-37);
• abriu o rio Jordão (2Rs 2.8; 2Rs 2.14).
4. Doutrinas
4.1 História deuteronomista
4.2 O caráter de Deus
4.3 Unidade do culto
5. Reis e o Novo Testamento
5.1 Elias no NT
a. João Batista
b. Transfiguração
c. Apocalipse
5. Reis e o Novo Testamento
5.2 Elias e João Batista
Característica Elias João Batista
Aparência rude 2Rs 1.7-8 Mt 3.4
Perseguição política 1Rs 19.2
(Jezabel)
Mt 14.8
(Herodias)
Unção no Jordão 2Rs 2.9-14
(Eliseu)
Mt 3.13-17
(Jesus)
Aplicações
Entre todos os reis de Israel, não há ninguém mais
famoso que Salomão. Em 1Rs 4.32:34, temos a
descrição do currículo de Salomão: sábio, escritor,
compositor, botânico, biólogo, homem de grande
fama internacional.
Salomão, um dos homens mais sábios do mundo,
se perdeu e se tornou idólatra (1Rs 11.48). Que
veneno pode ameaçar a sua vida? Trabalho,
dinheiro, bens, passeios, imoralidade, lazer?
Aplicações
O Livro de 1 Reis tem muitas lições para os crentes. Nesse livro
encontramos uma advertência para que tipos de amigos temos,
especialmente no que diz respeito a associações próximas e
casamento. Os reis de Israel que, como Salomão, casaram com
mulheres estrangeiras expuseram a si mesmos e às pessoas que
governavam ao mal. Como seguidores de Cristo, devemos ter muito
cuidado sobre quem escolhemos como amigos e, principalmente,
cônjuges. “Não vos enganeis: as más conversações corrompem os
bons costumes” (1Co 15.33).
Aplicações
• Deus odeia o pecado e não permitirá que continue
indefinidamente. Se pertencemos a Ele, podemos esperar Sua
disciplina quando Lhe desobedecemos. Um Pai amoroso corrige
seus filhos para o seu bem e para provar que realmente pertencem
a Ele. Deus pode, por vezes, utilizar os incrédulos para trazer
correção ao Seu povo e Ele nos dá advertência antes de proferir
julgamento.
Conclusão
Todos os reis de Israel, seja do Reino do Norte ou
do Reino do Sul, tiveram oportunidades de ser fiéis
a Deus, mas poucos foram os que as aproveitaram.
A diferença estava no interesse de cada um. Diante
de tantos reis, o padrão de Davi ainda deve ser
seguido: independente do que façamos, devemos
buscar o coração segundo o de Deus.
• Para entender essa comparação, presente em João 3,14 (E, como Moisés
levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do homem seja
levantado), é fundamental relembrar o episódio acontecido durante o
peregrinar dos hebreus pelo deserto, do Egito para a Terra Prometida
(veja Números 21). Como muitas vezes aconteceu durante a caminhada, o
povo, devido aso sofrimentos causados pela vida dura do deserto, perdeu
a paciência e reclamou de Moisés e de Deus dizendo: "Por que nos fizestes
sair do Egito para morrer neste deserto?" Deus então castigou o povo,
enviando serpentes que mordiam as pessoas. Muita gente morreu. Moisés
intercedeu junto a Deus e Ele disse a Moisés para fazer uma serpente de
bronze e colocá-la numa haste. Quem, mordido por uma serpente,
contemplasse aquela serpente de bronze erguida em uma haste vivia
(Números 21,4-9).
• Agora fica fácil de entender a comparação feita pelo evangelista João:
Jesus, como a serpente erguida no deserto, salva quem o contempla, na
cruz. Através da paixão de Cristo ganhamos a salvação, gratuitamente.
.
Por que Jesus foi comparado com a serpente
do deserto no Evangelho de João?
PANORAMA DO
P. Reino Dividido – REIS e CRÔNICAS
I e II Crônicas
Introdução
Crônicas é o último relato canônico da história da
monarquia de Israel. Além de alguns episódios nos
livros proféticos, Samuel, Reis e Crônicas completam a
revelação direta de Deus acerca dessa história.
Crônicas se baseia muito em Samuel e Reis, a
ponto de ser a liga que lhes permite serem
interpretados como livros sinóticos.
Crônicas de fato conta a mesma história que
os outros dois sinóticos, mas entende essa história
de forma diferente. Tudo muda após um grande
trauma como o exílio, e Crônicas é a primeira
mostra dessa mudança.
O que é uma “Crônica”
Crônica é uma narrativa histórica que expõe os
fatos seguindo uma ordem cronológica. A palavra
crônica deriva do grego "chronos" que significa
"tempo".
Fonte: https://www.significados.com.br/cronica/
• Crônicas foi dirigido aos exilados que
retornavam do Cativeiro,
• Para mostrando-lhes o passado de seu povo
sob a perspectiva do agir de Deus,
• com vistas a encorajá-los e também lembrá-
los de que precisavam ser fiéis à Aliança,
• a fim de que, como povo de Deus, voltassem
a experimentar a glória dos dias de Davi.
PROPÓSITO DO LIVRO
1. Visão panorâmica do livro
1.1 Informações básicas
a. Autor: Um sacerdote
b. Data: da criação a 538 a.C.
c. Versículos-chave: 1Cr 17.27; 2Cr
7.14
d. Palavras-chave: (1Cr) recordação;
(2Cr) avaliação
1. Visão panorâmica do livro
o livro de I Crônicas pode ser dividido em
duas partes:
capítulos 1 a 9
Genealogia:
De Adão
até os que
retornaram
do cativeiro
capítulos 10 a 29
os 33 anos
do reinado de
Davi sobre Judá e
Israel
1. Visão panorâmica do livro
1.2 Esboço
1Crônicas
1Cr 1-9 Genealogias
1Cr 10-12 Davi sobe ao trono
1Cr 13-24 O reinado de Davi
1Cr 29 Salomão sobe ao trono
1. Visão panorâmica do livro
1.2 Esboço
2Crônicas
2Cr 1-9 O reinado de Salomão
2Cr 12-20 Os reis de Judá
2Cr 21-24 O decreto de Ciro
1. Visão panorâmica do livro
B. O REINADO DE DAVI (10.1-29.30)
1 Crônicas - Esboço
A. AS GENEALOGIAS DE ISRAEL (1.1-
9.44)
1. A linhagem da nação
2. As tribos de Israel
3. Os que retornaram do exílio da
Babilônia
1. Davi torna-se rei sobre todo o Israel
2. Davi traz a Arca para
Jerusalém
3. As proezas militares de Davi
4. A preparação de Davi para a
construção do templo
Fonte: Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal, p. 553, CPAD
1. Visão panorâmica do livro
A. O REINO DE SALOMÃO (1.1-9.31)
1. Salomão pede sabedoria
2. Salomão constrói o Templo
3. Salomão consagra a Deus o
templo
4. A sabedoria e as riquezas de
Salomão
Fonte: Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal, p. 593, CPAD
1. Revolta das tribos do Norte
2. História da apostasia e
reforma em Judá
3. Judá é exilada na Babilônia
2 Crônicas - Esboço
B. O REINO DE JUDÁ (10.1-36.23
1. Visão panorâmica do livro
1.3 Crônicas em uma sentença
Deus revisa a história do povo,
salientando a fidelidade para
com Seu servo Davi e Sua
disciplina com o exílio.
2. Contrastes com Samuel e Reis
Samuel + Reis = Crônicas. Essa
equação está certa? Sim e não.
Embora englobem os mesmos
assuntos, os livros têm diferenças
que ajudam a ampliar nosso
conhecimento da história do povo
de Deus.
2. Contrastes com Samuel e Reis
Samuel e Reis Crônicas
Ponto de vista Do historiador Do sacerdote
Enfoque Israel unificado Judá
Registro Biográfico Genealógico
Ênfase Na idolatria Na indiferença
espiritual
Foco Antes do exílio Depois do exílio
Tabela Comparativa
CONTRASTES REIS CRÔNICAS
Enfoque Profético Sacerdotal
Abrangência Queda de Israel e Judá Queda de Judá
Ocasião do registro Antes do exílio Após o exílio
Estilo do registro Biográfico Genealógico
Preocupação Idolatria e apostasia Apatia espiritual
Objetivo Advertir à nação sobre
o exílio
Encorajar o povo
que voltou do
exílio
Fonte: Explicando as Escrituras, Antigo Testamento, V. 1, p. 94, CPIMW
3. Uma história recontada
3.1 O contexto pós-exílio
Uma das principais diferenças de
Crônicas para os outros dois livros
sinóticos (Samuel e Reis) é o contexto
do autor e dos leitores dessa história
recontada. No fim do exílio e início do
período pós-exílio, as questões a
serem respondidas eram:
3. Uma história recontada
• se Deus havia falhado ou
abandonado Israel;
• se Israel ainda era o povo de
Deus ou a aliança teria sido
revogada;
• se os deuses dos babilônicos
eram mais poderosos que o
Senhor.
3. Uma história recontada
3.2 A aliança davídica
Um dos eixos para alcançar as respostas
citadas anteriormente é o destaque
conferido à aliança com Davi (2Sm 7; 1Cr
17). Pela manutenção da aliança e
preservação da dinastia davídica, era
possível enxergar a fidelidade de Deus às
Suas palavras.
3. Uma história recontada
3.3 A valorização dos profetas
Durante o exílio, com o templo destruído e
o ofício sacerdotal em decadência, o
movimento profético se tornou
fundamental para a manutenção da fé e da
lei judaica. Diferente dos históricos
sinóticos, Crônicas não marginaliza os
profetas, como é o caso de Elias e Eliseu,
mas os apresenta como figuras referenciais
para os reis.
4. Doutrinas
Crônicas destaca o estabelecimento e
o desenvolvimento de um reino sacerdotal
na terra por meio de Davi, o escolhido, o
que culmina na esperança do filho
dinástico de Davi, o Ungido. Alguns dos
principais conceitos acerca do reino de
Deus já se encontram em Crônicas, apesar
de sua limitação temporal à comunidade
de Israel.
5. Crônicas e o Novo Testamento
A única outra genealogia da Bíblia
que abrange os ascendentes até Adão
é a de Jesus relatada no evangelho de
Lucas, capítulo 2. Na genealogia de
Jesus escrita por Lucas, há 36 nomes,
dos quais apenas dois não constam na
genealogia de Crônicas (1Crônicas,
cap. 1, 2 e 3)
Conclusão
Estudar Samuel, Reis e Crônicas é como ter
um intensivão de história na véspera da prova.
São muitos dados, muito conteúdo. Juntos
mostram como Deus elegeu Israel, foi fiel à Sua
aliança e, depois de muitas chances, disciplinou
o povo, que foi curado da idolatria pelo exílio.
O alerta geral dado por esses historiadores
é: ninguém, a não ser o Senhor, pode nos ajudar
a cumprir a nossa parte na aliança que temos
com Ele.
PANORAMA DO
Reino do Norte – Amós – Oséias
– Jonas - Naum
Introdução
Amós foi profeta durante o reino de
Jeroboão II e é conhecido com o
profeta que fala contra a injustiça
social. Mais do que qualquer convicção
pessoal ou compaixão pelos pobres,
esse profeta denunciou a injustiça de
uma nação em resposta ao chamado
do próprio Deus.
1. Visão panorâmica do livro
1.1 Informações básicas
a. Data: 760 a.C.
b. Autor: Amós
c. Local: Nasceu em Tecoa, perto de Belém, mas
seu ministério foi no Reino do Norte
d. Alvo: Povo, sacerdotes e soberano do Reino
do Norte.
e. Versículo-chave: Am 5.22
f. Palavra-chave: Juízo de Deus
1. Visão panorâmica do livro
1.2 Esboço do livro
Am 1.2-2.16
8 Profecias do julgamento
vindouro sobre as nações
Am 3.1-6.14 5 Sermões Am 3.1-6.14
Am 7.1-9.15 7 Visões Am 7.1-9.15
1. Visão panorâmica do livro
1.3 Amós em uma sentença
Amós profetiza, prega e tem
visões a respeito de quão
longe o povo de Israel estava
de Deus, e como Deus iria
discipliná-lo.
2. Amós contra o mundo
Amós declara que não era discípulo
profissional de profeta, mas pregava
porque Deus o havia chamado (Am 7.14).
Ele era boieiro e colhedor de sicômoros,
mas o que significa isso? Amós não era um
peão, mas sim um homem de negócios, no
ramo de lã de ovelhas.
Amós X Amazias
Amós Amazias
Am
7.14
Não era profissional
da religião.
Am
7.10
Sacerdote de Betel
(não de Deus),
profissional.
Am
7.15
Obedecia a Deus
sem pensar em
agradar a ninguém. Am
7.13
Servia no santuário
do rei e no templo
do reino. Onde
estava Deus nessa
história?
Amós X Amazias
Amós Amazias
Am
7.17
Dominado pela
coragem e ousadia
do Senhor e queria
agradar somente a
Deus.
Am
7.11
Totalmente
dominado pela
vontade do rei e
fazendo tudo para
agradar-lhe.
2. Amós contra o mundo
2.1 Deus contra Israel
• Misericórdia – As duas primeiras visões: do
gafanhoto (Am 7.1-3) e do fogo (Am 7.4-6).
• Justiça – A terceira visão: do prumo (Am 7.7-9).
• Iminência – A quarta visão: da cesta de frutos
(Am 8.1-3).
• Inevitável – A quinta visão: de Deus junto ao altar
(Am 9.1-10).
3. Doutrinas
3.1 A palavra de Deus
A palavra de Deus é poderosa e eficaz. Amós
destaca o chamado a ouvir a palavra de Deus
para juízo, correção e condenação (Am 3.1; 4.1;
5.1; 7.16). Ele denuncia o povo de Israel, que
decidiu ignorar a palavra revelada pelos servos e
profetas de Deus (Am 2.12; 7.12-13,16).
3. Doutrinas
3.2 A responsabilidade da aliança
Os pecados do povo estão vinculados a questões
sociais estabelecidas na lei, que visavam o
cuidado pelos pobres e necessitados (Am 8.4),
a administração da justiça social (5.11) e até
mesmo o uso de pesos justos no comércio
(Am 8.5-6).
Conclusão
Amós não era alguém pobre, mas
denunciou a injustiça contra os pobres.
Amós não morava no reino de Israel,
mas denunciou a injustiça daquela
nação. Amós não era profeta, mas
cumpriu a ordem de Deus. E nós,
como respondemos às injustiças que
enxergamos?
PANORAMA DO
Reino do Norte – Amós – Oséias
– Jonas - Naum
Introdução
Quem são os profetas menores? São livros que
eram considerados um único livro e chamado de
Os Doze, na Bíblia Hebraica. Agostinho cunhou a
expressão “profetas menores” por causa da
pouca extensão de seus escritos. Embora sejam
textos curtos (1.050 versículos), o conteúdo é
profundo, coerente e relevante.
1. Visão panorâmica do livro
1.1 Informações básicas
a. Data: 740 a.C.
b. Autor: Oseias, profeta de Israel
c. Local: Reino do Norte (Israel)
d. Alvo: Mostrar o pecado do povo de Israel
e. Versículo-chave: Os 3.1
f. Palavra-chave: Perdão
1. Visão panorâmica do livro
1.2 Esboço do livro
Pessoas Mensagem
Os 1-3
Família
de Oseias
Infidelidade, castigo e
restauração da esposa de
Oseias
Os 4-10 Povo de
Israel
O juízo do povo de Israel
Os 11-14 A restauração do povo
1. Visão panorâmica do livro
1.3 Oseias em uma sentença
Usando sua família e a traição
da esposa, o profeta mostra a
infidelidade do povo de Israel e
o amor leal do Senhor.
2. O profeta e sua profecia
2.1 Um profeta de família
A mensagem de Oseias salta das páginas
da Bíblia quando lemos seu livro. Ele é um
dos profetas mais envolvidos com sua
mensagem. A própria família foi uma
ilustração daquilo que ele pregou.
Observe.
Texto Pessoa Mensagem
Os 1.2-3
Esposa: Gômer
Assim como Gômer se
prostituiu, Israel se
afastou do Senhor
com a idolatria.
Os 1.4 Filho: Jezreel
O nome significa Deus
semeia. Uma profecia
que indicava o
juízo do cativeiro.
Texto Pessoa Mensagem
Os 1.6
Filha: Lo-
Ruama =
Desfavorecida
O nome indicava falta de
demonstração de
compaixão, que seria
refletida no sofrimento
de Israel pela disciplina
de seu pecado.
Os 1.9
Filho: Lo-Ami =
Não-Meu-Povo
A criança simbolizava a
rejeição da aliança por
parte de Israel.
2. O profeta e sua profecia
2.2 O casamento de Oseias
Oseias incorporou a mensagem de
Deus a Israel em sua família. A ordem de
Deus para que Oseias se casasse com uma
prostituta (Os 1.2) parece violar uma série
de mandamentos, como a lei que ordenava
o apedrejamento de adúlteros (Lv 20.10;
Dt 22.20-24).
2. O profeta e sua profecia
2.2 O casamento de Oseias
Alguns comentaristas dizem que o
caráter adúltero de Gômer é uma
analogia da idolatria; outros, que Deus
se referia apenas a uma tendência ao
adultério, ainda não realizada.
3. Doutrinas
3.1 Conhecimento de Deus
3.2 Julgamento e salvação
Ciclo Julgamento Salvação
1 Oseias 1.2-9 Oseias 1.10-2.1
2 Oseias 2.2-13 Oseias 2.14-3.5
3 Oseias 4.1-5.14 Oseias 5.15-6.3
4 Oseias 6.4-11.7 Oseias 11.8-11
5 Oseias 11.12-13.16 Oseias 14.1-9
Conclusão
Oseias ensina a respeito do amor
infinito de Deus. Sua mensagem nos
desafia e impulsiona a evangelizar, a
demonstrar semelhante amor às pessoas e
resgatá-las. O interesse de Deus em
recuperar o pecador, no livro de Oseias, faz
jus ao que o apóstolo Paulo diz: “o amor de
Cristo nos constrange” (2Co 5.15).
Conclusão
O profeta mostra que nada
pode apagar o amor divino e
apela a nós para que
anunciemos esse amor pela
proclamação da Palavra.
PANORAMA DO
Reino do Norte – Amós – Oséias
– Jonas - Naum
Introdução
Jonas é um dos profetas menores
mais conhecidos e pregados. Com certeza,
você já assistiu a cultos missionários nos
quais Jonas era o tema. E, de fato, esse
profeta nos ajuda a lembrar do dever de
pregar a todos, inclusive àqueles que
julgamos não merecedores da graça e da
misericórdia de Deus.
1. Visão panorâmica do livro
1.1 Informações básicas
a. Data: 765 a.C.
b. Autor: Jonas
c. Local: Nínive (Assíria)
d. Alvo: Ninivitas (arrependimento); israelitas
(soberania de Deus sobre as nações).
e. Versículo-chave: Jn 4.11
f. Palavra-chave: Misericórdia
1. Visão panorâmica do livro
1.2 Esboço do livro
Vida de Jonas Tópico Local
Desobediência Jn 1 Fuga Mar
Mediterrâneo
Disciplina Jn2 Volta
Pregação Jn 3 Arrependimento
Nínive
Desconten_
tamento
Jn 4 Reflexão
1. Visão panorâmica do livro
1.3 Jonas em uma sentença
Debaixo de disciplina e com muito
descontentamento, Jonas pregou, e
Deus teve misericórdia do povo de
Nínive, adiando o julgamento que
havia anunciado.
2. Desventuras em série
Diferente dos demais profetas menores, Jonas
consiste numa narrativa de seu ministério e não em
sua mensagem, a qual se resume a três versículos
(Jn 1.2; 3.2,4). A narrativa consiste nas desventuras
do profeta Jonas em sua resposta ao chamado de
Deus, primeiro rejeitando seu chamado, depois
aceitando-o de mau gosto.
Lembre-se de que o povo da cidade de Nínive era
hostil para com os israelitas.
2. Desventuras em série
2.1 A harmonia do livro
A história de Jonas pode ser
dividida em dois ciclos. Considerando
os quatro capítulos do livro, podemos
agrupá-los de dois em dois. Você
perceberá a harmonia criada pelo
escritor.
Jn 1.1; 3.1 Deus fala com Jonas
Jn 1.2; 3.2 A mesma ordem: Dispõe-te
Jn 1.3; 3.3 A mesma ação, mas em direção
oposta
Jn 1.1; 3.1 A profecia do julgamento
Jn 1.4-17; 3.4-10 Jonas interage com pagãos que não
conheciam a Deus
Jn 2.1; 4.1 Jonas ora
Jn 2.10; 4.2-11 Deus responde
2. Desventuras em série
2.2 Narrativa satírica
Uma das peculiaridades do livro de Jonas é
o gênero literário: narrativa satírica. Como
sabemos e reconhecemos esse gênero? Duas
são as características principais: o livro termina
com uma pergunta e tem certo tom de exagero.
Veja na tabela a seguir quantas vezes aparece a
palavra “grande”.
Jn 1.2 Grande cidade
Jn 1.4 Grande tempestade
Jn 1.10 Grande temor
Jn 1.12 Grande tempestade
Jn 1.17 Grande peixe
Jn 3.2 Grande cidade
Jn 4.2 Grande benignidade
Jn 4.11 Grande cidade
2. Desventuras em série
2.3 Milagres
Jonas também é um livro
único por causa dos muitos
milagres ali registrados. Confira.
Jn 1.4 A tempestade
Jn 1.7 A sorte cair em Jonas
Jn 1.15 O acalmar imediato da tempestade
Jn 1.17 O aparecimento do peixe
Jn 2.10 A saída de Jonas do peixe (vômito)
Jn 4.6 O aparecimento da planta
Jn 4.7 O aparecimento do verme
Jn 4.8 O vento calmoso
3. Jonas e o Novo Testamento
3.1 Sinal de Jonas
Jonas é o único profeta citado pelo próprio
Jesus como um antítipo de Sua obra. Assim como a
experiência de Jonas ao permanecer três dias no
ventre do peixe, enquanto lugar de morte, Jesus
permaneceria morto durante três dias.
O sinal de Jonas que Cristo deu aos fariseus
(Mt 12.39-41) não foi a Sua morte, mas Sua
ressurreição após o terceiro dia.
3. Jonas e o Novo Testamento
3.2 Salvação dos povos
Além dos profetas do exílio, Jonas é o único profeta
enviado a outra nação para profetizar o juízo de
Deus. O Senhor chama todas as nações ao
arrependimento, o que se consuma com Cristo,
enviado para o mundo e não apenas para Israel
(Jo 1.6-14). Jesus é anunciado pelo NT como a luz
tanto para os gentios como para o povo de Israel
(Lc 2.32).
Conclusão
A questão que Jonas deixa para nós
é: até que ponto estamos dispostos a
servir a Deus e levar o evangelho da
salvação? Você estaria disposto a
abandonar sua zona de conforto e pregar
para aquele tipo de gente que,
secretamente, você despreza?
PANORAMA DO
Reino do Norte – Amós – Oséias
– Jonas - Naum
Introdução
Alguns dizem que Naum é o livro que
o profeta Jonas queria escrever ( Jn 3.4;
4.2) acerca do juízo de Deus contra os
ninivitas. Assim como Jonas constata que o
Senhor é tardio a irar-se, Naum também
ressalta isso, mas destaca a justiça e o
poder de Deus para executar Seus juízos
(Na 1.3).
Introdução
O livro de Naum é a profecia
da destruição de Nínive,
entretanto sua mensagem não é
de terror, e sim, como o próprio
nome do profeta indica, de
consolação.
1. Visão panorâmica do livro
1.1 Informações básicas
a. Data: 710 a.C.
b. Autor: Naum
c. Local: Nínive (Assíria)
d. Alvo: Ninivitas
e. Versículo-chave: Na 1.7
f. Palavra-chave: Consolo
1. Visão panorâmica do livro
1.2 Esboço do livro
A pessoa de Deus O juízo de Deus
Na 1.1-8 – Descrição do
caráter de Deus
Na 1.9-3.19 – Descrição
do juízo de Deus
1. Visão panorâmica do livro
1.3 Naum em uma sentença
O profeta anuncia o caráter
de Deus e declara o
julgamento inevitável de
Nínive.
2. Um império contra o reino
Naum pregou aos ninivitas. Jonas já havia
pregado à mesma cidade algum tempo antes, e
aquela geração tinha se arrependido. No entanto,
a geração com a qual Naum tratou, por ter
voltado as costas a Deus, não escaparia do
castigo.
2.1 O terror do império assírio
2.2 A ira do Senhor dos Exércitos
3. Doutrinas
O principal ensinamento do livro de Naum só é
obtido quando o lemos pela ótica dos judeus.
Para Israel, o império assírio era seu opressor. Por
todo o livro, a ira de Deus contra Nínive é
acompanhada pelo cuidado ao Seu povo. Segue
um quadro comparativo da postura concomitante
de Deus diante de Israel e Nínive:
Ref. Israel Nínive
1.2 Deus é zeloso, tem
ciúmes de Seu
povo.
Deus é vingador e
cheio de ira contra
Seus inimigos.
1.7-8 Deus é fortaleza
para os que se
refugiam Nele.
Deus é destruidor e
perseguidor dos Seus
inimigos.
1.13-14 Deus liberta o
povo.
Deus extermina o
povo inimigo.
Ref. Israel Nínive
1.15 O povo de Deus
celebra a paz.
O inimigo vil foi
exterminado.
2.1-2 Deus restaura a
glória do povo.
Deus avança contra
os inimigos.
3.19 Celebram a
libertação da
maldade opressora.
Sofre de seu mal
incurável e sua
condenação
definitiva.
4. Naum e o Novo Testamento
A forma como Naum apresenta Deus,
como Aquele que combate os inimigos do
povo e o liberta (Na 1.2-8), se assemelha à
figura guerreira de Jesus Cristo no Novo
Testamento, que vence a batalha contra o
último inimigo, a morte, sujeitando todas
as coisas e libertando os crentes (1Co
15.25-28; Cl 2.14-15).
Conclusão
Naum prega contra Nínive, para
mostrar Deus àquele povo e, ao mesmo
tempo, encorajar Israel, demonstrando que
o Senhor tinha os inimigos sob controle.
Assim como Naum, também temos uma
vitória de Deus a anunciar como boas-
novas a todas as pessoas: o triunfo de
Cristo sobre a morte.
PANORAMA DO
Reino do Sul – Isaías.; Mq.; Joel;
Obadias.; Sof.; Jr.; Lam. e Habucuque

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A História dos Reis de Israel e Judá

  • 1. PANORAMA DO P. Reino Dividido – REIS e CRÔNICAS
  • 2. I e II Reis
  • 3. Introdução Entre todos os reis de Israel, não há ninguém mais famoso que Salomão. Em 1 Reis 4.32-34, temos a descrição do currículo de Salomão: sábio, escritor, compositor, botânico, biólogo, homem de grande fama internacional. Salomão, um dos homens mais sábios do mundo, se perdeu e se tornou idólatra (1Rs 11.4-8). Que “veneno” pode ameaçar a sua vida? • Trabalho? • Dinheiro e bens? • Passeios e lazer? • Sexo?
  • 4. 1. Visão panorâmica do livro 1.1 Informações básicas a. Autor: Um historiador b. Data: 970-560 a.C. c. Alvo: Descrever a história política do reino dividido d. Versículos-chave: 1Rs 13.9; 2Rs 17.13 e. Palavras-chave: (1Rs) unidade; (2Rs) divisão
  • 5. Propósito 1Reis – Este livro éa continuação de 1 e 2 Samuel e começa traçando a ascensão de Salomão ao trono após a morte de Davi. A história começa com um reino unido, mas termina em uma nação dividida em dois reinos conhecidos como Judá e Israel. 1 e 2 Reis são combinados em um único livro na Bíblia hebraica. 2Reis – O Livro de 2 Reis éuma continuação do livro de 1 Reis. Ele continua a história dos reis durante o reino dividido (Israel e Judá). O Livro de 2 Reis termina com a derrota final e deportação do povo de Israel e Judá para Assíria e Babilônia, respectivamente.
  • 6. 1. Visão panorâmica do livro 1.2 Esboço 1Rs 1-11 O reino de Salomão Grandeza, templo, sabedoria e apostasia 1Rs 12- 2Rs 17 O reino dividido Instabilidade, divisão, guerras e disciplina 2Rs 18-25 O reino sobrevivente Tristeza, instabilidade, desolação e destruição
  • 7. 1. Visão panorâmica do livro Esboço de 1 Reis (2) • I. O Reinado do Rei Salomão (1: 1-11: 43) • A. Salomão se torna rei (1: 1-2: 46) • B. Mais sobre Salomão e sabedoria (3: 1-28) • C. O governo de Salomão sobre Israel (4: 1-20) • D. Salomão e as nações (4: 21-34) • E. Preparativos para a construção do templo (5: 1-18) • F. Salomão constrói o templo e seu palácio (6: 1-7: 51) • G. A arca levada ao templo (8: 1-21) • H. A oração de Salomão (8: 22-53) • I. A narrativa do templo terminou (8: 54-9: 9) • J. Glória sob uma nuvem (9: 10–10: 29) • K. Apostasia, oponentes e morte de Salomão (11: 1-43)
  • 8. 1. Visão panorâmica do livro II. O reino está dividido (12: 1-14: 31) •A. O reino arrancado (12: 1-33) •B. O homem de Deus de Judá (13: 1-34) •C. O fim de Jeroboão (14: 1-20) •D. O fim de Roboão (14: 21-31) • III. Abijam e Asa (15: 1-24) IIII De Nadab a Acabe (15: 25-16: 34) IV. Elias e Acabe (17: 1-22: 40) •A. Elias e a seca (17: 1-24) •B. Elias e os profetas de Baal (18: 1-46) •C. Elias e o Senhor (19: 1-21) •D. A guerra de Acabe contra a Síria (20: 1-43) •E. Vinha de Nabote (21: 1-29) •F. Acabe morto em batalha (22: 1-40)
  • 9. 1. Visão panorâmica do livro V. Elias e Acabe (17: 1-22: 40) •A. Elias e a seca (17: 1-24) •B. Elias e os profetas de Baal (18: 1-46) •C. Elias e o Senhor (19: 1-21) •D. A guerra de Acabe contra a Síria (20: 1-43) •E. Vinha de Nabote (21: 1-29) •F. Acabe morto em batalha (22: 1-40) VI. Josafá e Acazias (22: 41–53)
  • 10. 1. Visão panorâmica do livro 1.3 Reis em uma sentença Deus preservou Seu povo, disciplinando-o com o exílio, mas manteve-se fiel às alianças que tinha feito com Abraão e Davi.
  • 11. 2. Israel: reino unido e reino dividido 2.1 A divisão do reino No ano 935 a.C. houve a cisão do povo de Israel, dividindo as doze tribos em dois reinos distintos. O Reino do Sul incluía as tribos de Judá e de Benjamim, e manteve a dinastia de Davi. O Reino do Norte incluía 10 outras tribos e foi marcado pela instabilidade no trono.
  • 14. Israel: Reino Unido e Reino Dividido As causas da divisão – Salomão foi um rei de obras grandiosas, gerando também grandes despesas. Para pagamento destas despesas o povo teve de arcar com mais impostos. Após a morte do rei o povo se dirigiu ao sucessor Roboão pedindo a redução dos pesados encargos colocados sobre eles. Roboão seguindo o conselho de seus amigos jovens disse que em seu reino o jugo seria mais pesado que o de seu pai. Após essa decisão de Roboão o povo se negou a continuar sendo governado por ele. Levantaram como rei de Israel, Jeroboão, ficando sob as ordens de Roboão apenas a tribo de Judá e Benjamim (1 Rs 12). Sendo assim o reino de Israel ficou dividido, formando Judá e Benjamim o reino do Sul e o restante das dez tribos o reino do Norte.
  • 16.
  • 17. 2. Israel: reino unido e reino dividido 2.2 Visão panorâmica dos reinos de Israel Reino unido Reino do norte Reino do sul Dinastias 2 (Saul e Davi) 9 1 (Judá) Súditos 12 tribos 10 tribos 2 tribos Monarquia Reis fiéis e reis infiéis Reis infiéis Reis fiéis e reis infiéis
  • 18. 2. Israel: reino unido e reino dividido 2.2 Visão panorâmica dos reinos de Israel Reino unido Reino do norte Reino do sul Profetas Atuaram junto aos reis Atuaram contra reis. Alguns abandonaram a Deus para agradar aos reis Atuaram confrontando reis Sacer_ dotes Serviram a Deus no templo Serviram ao rei de Israel e desprezaram a Deus Serviram ao Senhor no templo
  • 19. 2. Israel: reino unido e reino dividido 2.2 Visão panorâmica dos reinos de Israel Reino unido Reino do norte Reino do sul Idolatria Presente na vida de Salomão Baal e Astarote são os principais Dependendo do rei, o povo praticava a idolatria
  • 20. O Reino do Norte Na história do reino dividido o Reino do Norte, Israel, era politicamente mais instável que o Reino do Sul, Judá. Alguns fatores comprovam isso: – Duração mais curta que o Reino do Sul, apenas 209 anos – A violência sempre precedeu a sucessão real – Todos os dezenove reis são considerados maus pelo autor de Reis, pois são acusados de prestarem culto ao bezerro de ouro de Jeroboão – A duração média de um reinado era de 10 anos – Nove famílias diferentes reivindicaram o trono de Israel
  • 21. O Reino do Sul O Reino do Sul, Judá, ainda sobreviveu por mais um século e meio, chegando a 345 anos de existência, e abaixo estão relacionadas suas principais características: – A média de duração do governo de um rei foi de dezessete anos – A família de Davi foi a única a reivindicar o trono de Jerusalém, gerando estabilidade política – O reinado da rainha Atalia (2 Reis 11) foi a única interrupção da sucessão davídica no trono de Judá – Dos dezenove reis de Judá, oito são classificados como bons pelo autor de Reis
  • 22. 2. Israel: reino unido e reino dividido 2.3 Alguns reis de Judá a. Asa b. Josafá c. Joás d. Ezequias e. Josias
  • 23. 2. Israel: reino unido e reino dividido 2.3 Alguns reis de Judá Asa – Acabou com a idolatria e a prostituição cultual – Trouxe objetos consagrados de volta à Casa do Senhor – Premaneceu fiel a Deus – (1Rs 15; 2Cr 1416) Josafá – Seguiu os caminhos do seu pai (Asa) – Terminou o que o pai começou a fazer – Permaneceu fiel a Deus – (1Rs 22; 2Cr 1720)
  • 24. 2. Israel: reino unido e reino dividido 2.3 Alguns reis de Judá Joás – Fez o que era reto perante o Senhor – Fez reformas financeiras para que o templo pudesse ser reparado – Entregou os objetos consagrados ao Senhor para o rei da Síria – (2Rs 12; 2Cr 24)
  • 25. 2. Israel: reino unido e reino dividido 2.3 Alguns reis de Judá • Ezequias – Seguiu a Deus de tal forma que depois dele nenhum rei foi igual – Quebrou a serpente de bronze que Moisés tinha feito no deserto – Permaneceu fiel ao Senhor – (2Rs 1820; 2Cr 2932
  • 26. 3. Curiosidades 3.1 Um livro que cita outros livros O autor de Reis foi um grande pesquisador. Consultou muitos livros para escrever sua obra. Veja algumas fontes de sua pesquisa. Registros históricos de Salomão (1 Rs. 11:41) Registros históricos dos reis de Israel (1 Rs. 14:19) Registros históricos dos reis de Judá (1 Rs. 15:23) – Estes documentos provavelmente fazem parte do acervo produzido pelos escribas reais conforme descritos em 2 Sm. 8:16; 20:2425.
  • 27. 3. Curiosidades 3.2 Um livro que enfatiza a fidelidade a Deus Na história dos reis de Judá e de Israel, uma lição é enfatizada: não há sucesso na vida longe da palavra de Deus e de uma caminhada de fé com Ele (Hb 11.6).
  • 28. 3. Destaque • O caráter de Deus – Em Reis, Deus se mostra santo ao abominar toda a forma de idolatria; – Fiel, ao preservar a dinastia de Davi mesmo diante do pecado de seus descendentes; – Soberano, ao garantir que Sua vontade fosse realizada apesar do pecado e do castigo de Israel.
  • 29. 3. Curiosidades 3.3 Um livro que destaca o início do ministério dos profetas Elias e Eliseu são os precursores do movimento profético, que culmina nos profetas escritores. Estes se caracterizam pela denúncia contra o povo e o anúncio do juízo de Deus. Eliseu, ao suceder Elias, pede: “… me toque por herança porção dobrada de teu espírito” (2Rs 2.9).
  • 30. 3. Curiosidades 3.3 Um livro que destaca o início do ministério dos profetas Três milagres de Elias que Eliseu praticamente repete, como que comprovando desfrutar do mesmo espírito de seu mestre: • multiplicou o azeite de uma viúva (1Rs 17.10-16; 2Rs 4.1-7); • ressuscitou um menino (1Rs 17.17- 23; 2Rs 4.18-37); • abriu o rio Jordão (2Rs 2.8; 2Rs 2.14).
  • 31. 4. Doutrinas 4.1 História deuteronomista 4.2 O caráter de Deus 4.3 Unidade do culto
  • 32. 5. Reis e o Novo Testamento 5.1 Elias no NT a. João Batista b. Transfiguração c. Apocalipse
  • 33. 5. Reis e o Novo Testamento 5.2 Elias e João Batista Característica Elias João Batista Aparência rude 2Rs 1.7-8 Mt 3.4 Perseguição política 1Rs 19.2 (Jezabel) Mt 14.8 (Herodias) Unção no Jordão 2Rs 2.9-14 (Eliseu) Mt 3.13-17 (Jesus)
  • 34. Aplicações Entre todos os reis de Israel, não há ninguém mais famoso que Salomão. Em 1Rs 4.32:34, temos a descrição do currículo de Salomão: sábio, escritor, compositor, botânico, biólogo, homem de grande fama internacional. Salomão, um dos homens mais sábios do mundo, se perdeu e se tornou idólatra (1Rs 11.48). Que veneno pode ameaçar a sua vida? Trabalho, dinheiro, bens, passeios, imoralidade, lazer?
  • 35. Aplicações O Livro de 1 Reis tem muitas lições para os crentes. Nesse livro encontramos uma advertência para que tipos de amigos temos, especialmente no que diz respeito a associações próximas e casamento. Os reis de Israel que, como Salomão, casaram com mulheres estrangeiras expuseram a si mesmos e às pessoas que governavam ao mal. Como seguidores de Cristo, devemos ter muito cuidado sobre quem escolhemos como amigos e, principalmente, cônjuges. “Não vos enganeis: as más conversações corrompem os bons costumes” (1Co 15.33).
  • 36. Aplicações • Deus odeia o pecado e não permitirá que continue indefinidamente. Se pertencemos a Ele, podemos esperar Sua disciplina quando Lhe desobedecemos. Um Pai amoroso corrige seus filhos para o seu bem e para provar que realmente pertencem a Ele. Deus pode, por vezes, utilizar os incrédulos para trazer correção ao Seu povo e Ele nos dá advertência antes de proferir julgamento.
  • 37. Conclusão Todos os reis de Israel, seja do Reino do Norte ou do Reino do Sul, tiveram oportunidades de ser fiéis a Deus, mas poucos foram os que as aproveitaram. A diferença estava no interesse de cada um. Diante de tantos reis, o padrão de Davi ainda deve ser seguido: independente do que façamos, devemos buscar o coração segundo o de Deus.
  • 38. • Para entender essa comparação, presente em João 3,14 (E, como Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do homem seja levantado), é fundamental relembrar o episódio acontecido durante o peregrinar dos hebreus pelo deserto, do Egito para a Terra Prometida (veja Números 21). Como muitas vezes aconteceu durante a caminhada, o povo, devido aso sofrimentos causados pela vida dura do deserto, perdeu a paciência e reclamou de Moisés e de Deus dizendo: "Por que nos fizestes sair do Egito para morrer neste deserto?" Deus então castigou o povo, enviando serpentes que mordiam as pessoas. Muita gente morreu. Moisés intercedeu junto a Deus e Ele disse a Moisés para fazer uma serpente de bronze e colocá-la numa haste. Quem, mordido por uma serpente, contemplasse aquela serpente de bronze erguida em uma haste vivia (Números 21,4-9). • Agora fica fácil de entender a comparação feita pelo evangelista João: Jesus, como a serpente erguida no deserto, salva quem o contempla, na cruz. Através da paixão de Cristo ganhamos a salvação, gratuitamente. . Por que Jesus foi comparado com a serpente do deserto no Evangelho de João?
  • 39. PANORAMA DO P. Reino Dividido – REIS e CRÔNICAS
  • 40. I e II Crônicas
  • 41. Introdução Crônicas é o último relato canônico da história da monarquia de Israel. Além de alguns episódios nos livros proféticos, Samuel, Reis e Crônicas completam a revelação direta de Deus acerca dessa história. Crônicas se baseia muito em Samuel e Reis, a ponto de ser a liga que lhes permite serem interpretados como livros sinóticos. Crônicas de fato conta a mesma história que os outros dois sinóticos, mas entende essa história de forma diferente. Tudo muda após um grande trauma como o exílio, e Crônicas é a primeira mostra dessa mudança.
  • 42. O que é uma “Crônica” Crônica é uma narrativa histórica que expõe os fatos seguindo uma ordem cronológica. A palavra crônica deriva do grego "chronos" que significa "tempo". Fonte: https://www.significados.com.br/cronica/
  • 43. • Crônicas foi dirigido aos exilados que retornavam do Cativeiro, • Para mostrando-lhes o passado de seu povo sob a perspectiva do agir de Deus, • com vistas a encorajá-los e também lembrá- los de que precisavam ser fiéis à Aliança, • a fim de que, como povo de Deus, voltassem a experimentar a glória dos dias de Davi. PROPÓSITO DO LIVRO
  • 44. 1. Visão panorâmica do livro 1.1 Informações básicas a. Autor: Um sacerdote b. Data: da criação a 538 a.C. c. Versículos-chave: 1Cr 17.27; 2Cr 7.14 d. Palavras-chave: (1Cr) recordação; (2Cr) avaliação
  • 45. 1. Visão panorâmica do livro o livro de I Crônicas pode ser dividido em duas partes: capítulos 1 a 9 Genealogia: De Adão até os que retornaram do cativeiro capítulos 10 a 29 os 33 anos do reinado de Davi sobre Judá e Israel
  • 46. 1. Visão panorâmica do livro 1.2 Esboço 1Crônicas 1Cr 1-9 Genealogias 1Cr 10-12 Davi sobe ao trono 1Cr 13-24 O reinado de Davi 1Cr 29 Salomão sobe ao trono
  • 47. 1. Visão panorâmica do livro 1.2 Esboço 2Crônicas 2Cr 1-9 O reinado de Salomão 2Cr 12-20 Os reis de Judá 2Cr 21-24 O decreto de Ciro
  • 48. 1. Visão panorâmica do livro B. O REINADO DE DAVI (10.1-29.30) 1 Crônicas - Esboço A. AS GENEALOGIAS DE ISRAEL (1.1- 9.44) 1. A linhagem da nação 2. As tribos de Israel 3. Os que retornaram do exílio da Babilônia 1. Davi torna-se rei sobre todo o Israel 2. Davi traz a Arca para Jerusalém 3. As proezas militares de Davi 4. A preparação de Davi para a construção do templo Fonte: Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal, p. 553, CPAD
  • 49. 1. Visão panorâmica do livro A. O REINO DE SALOMÃO (1.1-9.31) 1. Salomão pede sabedoria 2. Salomão constrói o Templo 3. Salomão consagra a Deus o templo 4. A sabedoria e as riquezas de Salomão Fonte: Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal, p. 593, CPAD 1. Revolta das tribos do Norte 2. História da apostasia e reforma em Judá 3. Judá é exilada na Babilônia 2 Crônicas - Esboço B. O REINO DE JUDÁ (10.1-36.23
  • 50. 1. Visão panorâmica do livro 1.3 Crônicas em uma sentença Deus revisa a história do povo, salientando a fidelidade para com Seu servo Davi e Sua disciplina com o exílio.
  • 51. 2. Contrastes com Samuel e Reis Samuel + Reis = Crônicas. Essa equação está certa? Sim e não. Embora englobem os mesmos assuntos, os livros têm diferenças que ajudam a ampliar nosso conhecimento da história do povo de Deus.
  • 52. 2. Contrastes com Samuel e Reis Samuel e Reis Crônicas Ponto de vista Do historiador Do sacerdote Enfoque Israel unificado Judá Registro Biográfico Genealógico Ênfase Na idolatria Na indiferença espiritual Foco Antes do exílio Depois do exílio
  • 53. Tabela Comparativa CONTRASTES REIS CRÔNICAS Enfoque Profético Sacerdotal Abrangência Queda de Israel e Judá Queda de Judá Ocasião do registro Antes do exílio Após o exílio Estilo do registro Biográfico Genealógico Preocupação Idolatria e apostasia Apatia espiritual Objetivo Advertir à nação sobre o exílio Encorajar o povo que voltou do exílio Fonte: Explicando as Escrituras, Antigo Testamento, V. 1, p. 94, CPIMW
  • 54. 3. Uma história recontada 3.1 O contexto pós-exílio Uma das principais diferenças de Crônicas para os outros dois livros sinóticos (Samuel e Reis) é o contexto do autor e dos leitores dessa história recontada. No fim do exílio e início do período pós-exílio, as questões a serem respondidas eram:
  • 55. 3. Uma história recontada • se Deus havia falhado ou abandonado Israel; • se Israel ainda era o povo de Deus ou a aliança teria sido revogada; • se os deuses dos babilônicos eram mais poderosos que o Senhor.
  • 56. 3. Uma história recontada 3.2 A aliança davídica Um dos eixos para alcançar as respostas citadas anteriormente é o destaque conferido à aliança com Davi (2Sm 7; 1Cr 17). Pela manutenção da aliança e preservação da dinastia davídica, era possível enxergar a fidelidade de Deus às Suas palavras.
  • 57. 3. Uma história recontada 3.3 A valorização dos profetas Durante o exílio, com o templo destruído e o ofício sacerdotal em decadência, o movimento profético se tornou fundamental para a manutenção da fé e da lei judaica. Diferente dos históricos sinóticos, Crônicas não marginaliza os profetas, como é o caso de Elias e Eliseu, mas os apresenta como figuras referenciais para os reis.
  • 58. 4. Doutrinas Crônicas destaca o estabelecimento e o desenvolvimento de um reino sacerdotal na terra por meio de Davi, o escolhido, o que culmina na esperança do filho dinástico de Davi, o Ungido. Alguns dos principais conceitos acerca do reino de Deus já se encontram em Crônicas, apesar de sua limitação temporal à comunidade de Israel.
  • 59. 5. Crônicas e o Novo Testamento A única outra genealogia da Bíblia que abrange os ascendentes até Adão é a de Jesus relatada no evangelho de Lucas, capítulo 2. Na genealogia de Jesus escrita por Lucas, há 36 nomes, dos quais apenas dois não constam na genealogia de Crônicas (1Crônicas, cap. 1, 2 e 3)
  • 60. Conclusão Estudar Samuel, Reis e Crônicas é como ter um intensivão de história na véspera da prova. São muitos dados, muito conteúdo. Juntos mostram como Deus elegeu Israel, foi fiel à Sua aliança e, depois de muitas chances, disciplinou o povo, que foi curado da idolatria pelo exílio. O alerta geral dado por esses historiadores é: ninguém, a não ser o Senhor, pode nos ajudar a cumprir a nossa parte na aliança que temos com Ele.
  • 61. PANORAMA DO Reino do Norte – Amós – Oséias – Jonas - Naum
  • 62.
  • 63. Introdução Amós foi profeta durante o reino de Jeroboão II e é conhecido com o profeta que fala contra a injustiça social. Mais do que qualquer convicção pessoal ou compaixão pelos pobres, esse profeta denunciou a injustiça de uma nação em resposta ao chamado do próprio Deus.
  • 64. 1. Visão panorâmica do livro 1.1 Informações básicas a. Data: 760 a.C. b. Autor: Amós c. Local: Nasceu em Tecoa, perto de Belém, mas seu ministério foi no Reino do Norte d. Alvo: Povo, sacerdotes e soberano do Reino do Norte. e. Versículo-chave: Am 5.22 f. Palavra-chave: Juízo de Deus
  • 65. 1. Visão panorâmica do livro 1.2 Esboço do livro Am 1.2-2.16 8 Profecias do julgamento vindouro sobre as nações Am 3.1-6.14 5 Sermões Am 3.1-6.14 Am 7.1-9.15 7 Visões Am 7.1-9.15
  • 66. 1. Visão panorâmica do livro 1.3 Amós em uma sentença Amós profetiza, prega e tem visões a respeito de quão longe o povo de Israel estava de Deus, e como Deus iria discipliná-lo.
  • 67. 2. Amós contra o mundo Amós declara que não era discípulo profissional de profeta, mas pregava porque Deus o havia chamado (Am 7.14). Ele era boieiro e colhedor de sicômoros, mas o que significa isso? Amós não era um peão, mas sim um homem de negócios, no ramo de lã de ovelhas.
  • 68. Amós X Amazias Amós Amazias Am 7.14 Não era profissional da religião. Am 7.10 Sacerdote de Betel (não de Deus), profissional. Am 7.15 Obedecia a Deus sem pensar em agradar a ninguém. Am 7.13 Servia no santuário do rei e no templo do reino. Onde estava Deus nessa história?
  • 69. Amós X Amazias Amós Amazias Am 7.17 Dominado pela coragem e ousadia do Senhor e queria agradar somente a Deus. Am 7.11 Totalmente dominado pela vontade do rei e fazendo tudo para agradar-lhe.
  • 70. 2. Amós contra o mundo 2.1 Deus contra Israel • Misericórdia – As duas primeiras visões: do gafanhoto (Am 7.1-3) e do fogo (Am 7.4-6). • Justiça – A terceira visão: do prumo (Am 7.7-9). • Iminência – A quarta visão: da cesta de frutos (Am 8.1-3). • Inevitável – A quinta visão: de Deus junto ao altar (Am 9.1-10).
  • 71. 3. Doutrinas 3.1 A palavra de Deus A palavra de Deus é poderosa e eficaz. Amós destaca o chamado a ouvir a palavra de Deus para juízo, correção e condenação (Am 3.1; 4.1; 5.1; 7.16). Ele denuncia o povo de Israel, que decidiu ignorar a palavra revelada pelos servos e profetas de Deus (Am 2.12; 7.12-13,16).
  • 72. 3. Doutrinas 3.2 A responsabilidade da aliança Os pecados do povo estão vinculados a questões sociais estabelecidas na lei, que visavam o cuidado pelos pobres e necessitados (Am 8.4), a administração da justiça social (5.11) e até mesmo o uso de pesos justos no comércio (Am 8.5-6).
  • 73. Conclusão Amós não era alguém pobre, mas denunciou a injustiça contra os pobres. Amós não morava no reino de Israel, mas denunciou a injustiça daquela nação. Amós não era profeta, mas cumpriu a ordem de Deus. E nós, como respondemos às injustiças que enxergamos?
  • 74. PANORAMA DO Reino do Norte – Amós – Oséias – Jonas - Naum
  • 75.
  • 76. Introdução Quem são os profetas menores? São livros que eram considerados um único livro e chamado de Os Doze, na Bíblia Hebraica. Agostinho cunhou a expressão “profetas menores” por causa da pouca extensão de seus escritos. Embora sejam textos curtos (1.050 versículos), o conteúdo é profundo, coerente e relevante.
  • 77. 1. Visão panorâmica do livro 1.1 Informações básicas a. Data: 740 a.C. b. Autor: Oseias, profeta de Israel c. Local: Reino do Norte (Israel) d. Alvo: Mostrar o pecado do povo de Israel e. Versículo-chave: Os 3.1 f. Palavra-chave: Perdão
  • 78. 1. Visão panorâmica do livro 1.2 Esboço do livro Pessoas Mensagem Os 1-3 Família de Oseias Infidelidade, castigo e restauração da esposa de Oseias Os 4-10 Povo de Israel O juízo do povo de Israel Os 11-14 A restauração do povo
  • 79. 1. Visão panorâmica do livro 1.3 Oseias em uma sentença Usando sua família e a traição da esposa, o profeta mostra a infidelidade do povo de Israel e o amor leal do Senhor.
  • 80. 2. O profeta e sua profecia 2.1 Um profeta de família A mensagem de Oseias salta das páginas da Bíblia quando lemos seu livro. Ele é um dos profetas mais envolvidos com sua mensagem. A própria família foi uma ilustração daquilo que ele pregou. Observe.
  • 81. Texto Pessoa Mensagem Os 1.2-3 Esposa: Gômer Assim como Gômer se prostituiu, Israel se afastou do Senhor com a idolatria. Os 1.4 Filho: Jezreel O nome significa Deus semeia. Uma profecia que indicava o juízo do cativeiro.
  • 82. Texto Pessoa Mensagem Os 1.6 Filha: Lo- Ruama = Desfavorecida O nome indicava falta de demonstração de compaixão, que seria refletida no sofrimento de Israel pela disciplina de seu pecado. Os 1.9 Filho: Lo-Ami = Não-Meu-Povo A criança simbolizava a rejeição da aliança por parte de Israel.
  • 83. 2. O profeta e sua profecia 2.2 O casamento de Oseias Oseias incorporou a mensagem de Deus a Israel em sua família. A ordem de Deus para que Oseias se casasse com uma prostituta (Os 1.2) parece violar uma série de mandamentos, como a lei que ordenava o apedrejamento de adúlteros (Lv 20.10; Dt 22.20-24).
  • 84. 2. O profeta e sua profecia 2.2 O casamento de Oseias Alguns comentaristas dizem que o caráter adúltero de Gômer é uma analogia da idolatria; outros, que Deus se referia apenas a uma tendência ao adultério, ainda não realizada.
  • 85. 3. Doutrinas 3.1 Conhecimento de Deus 3.2 Julgamento e salvação Ciclo Julgamento Salvação 1 Oseias 1.2-9 Oseias 1.10-2.1 2 Oseias 2.2-13 Oseias 2.14-3.5 3 Oseias 4.1-5.14 Oseias 5.15-6.3 4 Oseias 6.4-11.7 Oseias 11.8-11 5 Oseias 11.12-13.16 Oseias 14.1-9
  • 86. Conclusão Oseias ensina a respeito do amor infinito de Deus. Sua mensagem nos desafia e impulsiona a evangelizar, a demonstrar semelhante amor às pessoas e resgatá-las. O interesse de Deus em recuperar o pecador, no livro de Oseias, faz jus ao que o apóstolo Paulo diz: “o amor de Cristo nos constrange” (2Co 5.15).
  • 87. Conclusão O profeta mostra que nada pode apagar o amor divino e apela a nós para que anunciemos esse amor pela proclamação da Palavra.
  • 88. PANORAMA DO Reino do Norte – Amós – Oséias – Jonas - Naum
  • 89.
  • 90. Introdução Jonas é um dos profetas menores mais conhecidos e pregados. Com certeza, você já assistiu a cultos missionários nos quais Jonas era o tema. E, de fato, esse profeta nos ajuda a lembrar do dever de pregar a todos, inclusive àqueles que julgamos não merecedores da graça e da misericórdia de Deus.
  • 91. 1. Visão panorâmica do livro 1.1 Informações básicas a. Data: 765 a.C. b. Autor: Jonas c. Local: Nínive (Assíria) d. Alvo: Ninivitas (arrependimento); israelitas (soberania de Deus sobre as nações). e. Versículo-chave: Jn 4.11 f. Palavra-chave: Misericórdia
  • 92. 1. Visão panorâmica do livro 1.2 Esboço do livro Vida de Jonas Tópico Local Desobediência Jn 1 Fuga Mar Mediterrâneo Disciplina Jn2 Volta Pregação Jn 3 Arrependimento Nínive Desconten_ tamento Jn 4 Reflexão
  • 93. 1. Visão panorâmica do livro 1.3 Jonas em uma sentença Debaixo de disciplina e com muito descontentamento, Jonas pregou, e Deus teve misericórdia do povo de Nínive, adiando o julgamento que havia anunciado.
  • 94. 2. Desventuras em série Diferente dos demais profetas menores, Jonas consiste numa narrativa de seu ministério e não em sua mensagem, a qual se resume a três versículos (Jn 1.2; 3.2,4). A narrativa consiste nas desventuras do profeta Jonas em sua resposta ao chamado de Deus, primeiro rejeitando seu chamado, depois aceitando-o de mau gosto. Lembre-se de que o povo da cidade de Nínive era hostil para com os israelitas.
  • 95. 2. Desventuras em série 2.1 A harmonia do livro A história de Jonas pode ser dividida em dois ciclos. Considerando os quatro capítulos do livro, podemos agrupá-los de dois em dois. Você perceberá a harmonia criada pelo escritor.
  • 96. Jn 1.1; 3.1 Deus fala com Jonas Jn 1.2; 3.2 A mesma ordem: Dispõe-te Jn 1.3; 3.3 A mesma ação, mas em direção oposta Jn 1.1; 3.1 A profecia do julgamento Jn 1.4-17; 3.4-10 Jonas interage com pagãos que não conheciam a Deus Jn 2.1; 4.1 Jonas ora Jn 2.10; 4.2-11 Deus responde
  • 97. 2. Desventuras em série 2.2 Narrativa satírica Uma das peculiaridades do livro de Jonas é o gênero literário: narrativa satírica. Como sabemos e reconhecemos esse gênero? Duas são as características principais: o livro termina com uma pergunta e tem certo tom de exagero. Veja na tabela a seguir quantas vezes aparece a palavra “grande”.
  • 98. Jn 1.2 Grande cidade Jn 1.4 Grande tempestade Jn 1.10 Grande temor Jn 1.12 Grande tempestade Jn 1.17 Grande peixe Jn 3.2 Grande cidade Jn 4.2 Grande benignidade Jn 4.11 Grande cidade
  • 99. 2. Desventuras em série 2.3 Milagres Jonas também é um livro único por causa dos muitos milagres ali registrados. Confira.
  • 100. Jn 1.4 A tempestade Jn 1.7 A sorte cair em Jonas Jn 1.15 O acalmar imediato da tempestade Jn 1.17 O aparecimento do peixe Jn 2.10 A saída de Jonas do peixe (vômito) Jn 4.6 O aparecimento da planta Jn 4.7 O aparecimento do verme Jn 4.8 O vento calmoso
  • 101. 3. Jonas e o Novo Testamento 3.1 Sinal de Jonas Jonas é o único profeta citado pelo próprio Jesus como um antítipo de Sua obra. Assim como a experiência de Jonas ao permanecer três dias no ventre do peixe, enquanto lugar de morte, Jesus permaneceria morto durante três dias. O sinal de Jonas que Cristo deu aos fariseus (Mt 12.39-41) não foi a Sua morte, mas Sua ressurreição após o terceiro dia.
  • 102. 3. Jonas e o Novo Testamento 3.2 Salvação dos povos Além dos profetas do exílio, Jonas é o único profeta enviado a outra nação para profetizar o juízo de Deus. O Senhor chama todas as nações ao arrependimento, o que se consuma com Cristo, enviado para o mundo e não apenas para Israel (Jo 1.6-14). Jesus é anunciado pelo NT como a luz tanto para os gentios como para o povo de Israel (Lc 2.32).
  • 103. Conclusão A questão que Jonas deixa para nós é: até que ponto estamos dispostos a servir a Deus e levar o evangelho da salvação? Você estaria disposto a abandonar sua zona de conforto e pregar para aquele tipo de gente que, secretamente, você despreza?
  • 104. PANORAMA DO Reino do Norte – Amós – Oséias – Jonas - Naum
  • 105.
  • 106. Introdução Alguns dizem que Naum é o livro que o profeta Jonas queria escrever ( Jn 3.4; 4.2) acerca do juízo de Deus contra os ninivitas. Assim como Jonas constata que o Senhor é tardio a irar-se, Naum também ressalta isso, mas destaca a justiça e o poder de Deus para executar Seus juízos (Na 1.3).
  • 107. Introdução O livro de Naum é a profecia da destruição de Nínive, entretanto sua mensagem não é de terror, e sim, como o próprio nome do profeta indica, de consolação.
  • 108. 1. Visão panorâmica do livro 1.1 Informações básicas a. Data: 710 a.C. b. Autor: Naum c. Local: Nínive (Assíria) d. Alvo: Ninivitas e. Versículo-chave: Na 1.7 f. Palavra-chave: Consolo
  • 109. 1. Visão panorâmica do livro 1.2 Esboço do livro A pessoa de Deus O juízo de Deus Na 1.1-8 – Descrição do caráter de Deus Na 1.9-3.19 – Descrição do juízo de Deus
  • 110. 1. Visão panorâmica do livro 1.3 Naum em uma sentença O profeta anuncia o caráter de Deus e declara o julgamento inevitável de Nínive.
  • 111. 2. Um império contra o reino Naum pregou aos ninivitas. Jonas já havia pregado à mesma cidade algum tempo antes, e aquela geração tinha se arrependido. No entanto, a geração com a qual Naum tratou, por ter voltado as costas a Deus, não escaparia do castigo. 2.1 O terror do império assírio 2.2 A ira do Senhor dos Exércitos
  • 112. 3. Doutrinas O principal ensinamento do livro de Naum só é obtido quando o lemos pela ótica dos judeus. Para Israel, o império assírio era seu opressor. Por todo o livro, a ira de Deus contra Nínive é acompanhada pelo cuidado ao Seu povo. Segue um quadro comparativo da postura concomitante de Deus diante de Israel e Nínive:
  • 113. Ref. Israel Nínive 1.2 Deus é zeloso, tem ciúmes de Seu povo. Deus é vingador e cheio de ira contra Seus inimigos. 1.7-8 Deus é fortaleza para os que se refugiam Nele. Deus é destruidor e perseguidor dos Seus inimigos. 1.13-14 Deus liberta o povo. Deus extermina o povo inimigo.
  • 114. Ref. Israel Nínive 1.15 O povo de Deus celebra a paz. O inimigo vil foi exterminado. 2.1-2 Deus restaura a glória do povo. Deus avança contra os inimigos. 3.19 Celebram a libertação da maldade opressora. Sofre de seu mal incurável e sua condenação definitiva.
  • 115. 4. Naum e o Novo Testamento A forma como Naum apresenta Deus, como Aquele que combate os inimigos do povo e o liberta (Na 1.2-8), se assemelha à figura guerreira de Jesus Cristo no Novo Testamento, que vence a batalha contra o último inimigo, a morte, sujeitando todas as coisas e libertando os crentes (1Co 15.25-28; Cl 2.14-15).
  • 116. Conclusão Naum prega contra Nínive, para mostrar Deus àquele povo e, ao mesmo tempo, encorajar Israel, demonstrando que o Senhor tinha os inimigos sob controle. Assim como Naum, também temos uma vitória de Deus a anunciar como boas- novas a todas as pessoas: o triunfo de Cristo sobre a morte.
  • 117. PANORAMA DO Reino do Sul – Isaías.; Mq.; Joel; Obadias.; Sof.; Jr.; Lam. e Habucuque

Notas do Editor

  1. Imagem do Atlas Histórico e Geográfico da Bíblia de Paul Lawrence, Sociedade Bíblica do Brasil, 2008, p.XX.
  2. Imagem do Atlas Bíblico de Tim Dowley, Editora Cultura Cristã, 2007, p.13.
  3. Imagem do Atlas Bíblico de Tim Dowley, Editora Cultura Cristã, 2007, p.13.
  4. Imagem do Atlas Histórico e Geográfico da Bíblia de Paul Lawrence, Sociedade Bíblica do Brasil, 2008, p.78.
  5. Imagem do Atlas Histórico e Geográfico da Bíblia de Paul Lawrence, Sociedade Bíblica do Brasil, 2008, p.78.